SHOPPING 100

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Ano: XXVII - 2018 | OUT - DEZ

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27 ANOS DE SHOPPING A INDÚSTRIA DOS CENTROS COMERCIAIS EM REVISTA

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editorial

António Sampaio de Mattos Presidente

editorial:

A par do moderno grafismo e de uma assinalável melhoria na qualidade do papel e impressão, destacamos o profundo trabalho realizado no âmbito dos conteúdos.

Parabéns “Shopping”

O

órgão de comunicação oficial da APCC, a “SHOPPING Centros Comerciais em Revista”, tem-se assumido nos últimos 27 anos como o único meio especializado, em Portugal, que tem acompanhado, em exclusivo, não apenas a actividade da indústria dos Centros Comerciais, mas também dos nossos Associados.

Ao longo deste tempo assistimos a muitos altos e baixos que têm condicionado a sua edição, produção e distribuição. Nem sempre foram conseguidas a periodicidade e a qualidade que gostaríamos, mas mantivemos a nossa aposta neste veículo de comunicação. Em finais de 2015, questionámos o formato da revista e decidimos não deixar morrer este projecto. Com um novo parceiro reformulámos totalmente a SHOPPING. A par do moderno grafismo e de uma assinalável melhoria na qualidade do papel e impressão, destacamos o profundo trabalho realizado no âmbito dos conteúdos. A SHOPPING passou então a ser uma publicação mais técnica e cada vez menos um mero magazine de acontecimentos. Tal como prevíamos, o interesse do sector por este novo projecto tem vindo a crescer paulatinamente, mas para o sucesso futuro é imprescindível o apoio publicitário dos Associados. Por acreditarmos na SHOPPING; por ser uma ferramenta única no plano da comunicação institucional; por escrever a história dos Centros Comerciais Portugueses em cada edição, congratulamo-nos com o seu percurso e que culmina neste n.º 100, com a garantia de que tudo faremos para que continue o seu caminho, tendo por objectivo a promoção do reconhecimento da nossa indústria e dos Associados da APCC. n

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Índice

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Contributos Duas décadas a promover Centros Comerciais

notícias Strada renova praça de restauração

internacional APCC no congresso da Associação Espanhola

a fechar MAPIC 2018: foco na experiência do consumidor

Portugal foi o primeiro país estrangeiro convidado no XVI Congresso Espanhol de Centros e Parques Comerciais, promovido pela Associação Espanhola de Centros e Parques Comerciales, organização congénere da APCC.

A edição 2018 do MAPIC, que decorreu entre 14 a 16 de Novembro, realizou-se sob o signo digital e com a experiência do consumidor como o principal foco dos participantes. O evento juntou, na cidade francesa de Cannes, cerca de 8500 profissionais.

em capa

Este é um momento raro. O próprio meio de comunicação é a notícia, justificado em pleno pela construção desta história de 27 anos e uma simbólica marca de 100 edições. Um legado que a Associação Portuguesa de Centros Comerciais deixa para o sector, consumado na “SHOPPING - CENTROS COMERCIAIS EM REVISTA”

HOPPING Ano: XXVII - 2018

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Propriedade Associação Portuguesa de Centros Comerciais Av. Eng.º Duarte Pacheco Amoreiras Torre 2 - Piso 9 - Sala 2 1070-102 Lisboa - Portugal Tel.: 21 319 31 88 - Fax: 21 354 34 01 E-mail: geral@apcc.pt

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A praça de restauração do Strada foi alvo de uma intervenção que visou criar uma ambiência mais confortável para os visitantes e promover um espaço onde as pessoas possam permanecer e conviver.

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Direcção António Sampaio de Mattos Direcção Executiva Pedro Teixeira

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Centros Comerciais em Revista

Bimestral • Ano XXVII - 2018 - Edição 100

Produção e Edição Mediapearl - Comunic. e Serv., Lda. Rua de Xabregas, 2, Piso 2, Sala 2.06 1900-440 Lisboa - Tel.: 21 602 47 13 mediapearl@mediapearl.pt Publicidade Lurdes Dias - Tel: 21 403 76 56 ldias@mediapearl.pt Elisabete Pais de Sousa Tel: 21 403 76 56 epaisdesousa@mediapearl.pt Ana Paula Campos - Tel: 21 868 02 77 apcampos@mediapearl.pt Estudo Gráfico Mediapearl Impressão RBM - Artes Gráficas Tiragem: 15 000 exemplares

Distribuição Gratuita Depósito Legal n.º 54-808/92 Registo na Entidade Reguladora para a Comunicação Social - ERC n.º 117131 Estatuto Editorial

A Revista “SHOPPING - Centros Comerciais em Revista”, é uma publicação Associativa, propriedade da Associação Portuguesa de Centros Comerciais - APCC, de divulgação de informação e de opinião sobre a indústria dos Centros Comerciais aos níveis nacional e internacional, que tem por objectivos a promoção e dignificação destes empreendimentos de comércio integrado designados de “Centros Comerciais”, bem como das entidades suas Proprietárias, Promotoras e Gestoras. A Revista “SHOPPING - Centros Comerciais em Revista” presta, para além da informação institucional relativa às actividades Associativas, informação sobre a actividade empresarial e operacional dos próprios Centros Comerciais em todas as suas vertentes, desde a promoção imobiliária, passando pela gestão de marketing e comercial, pela a gestão técnica de edifícios, segurança humana e electrónica, fiscalidade, arquitectura e projecto. Por outro lado, a publicação assume-se ainda

como o meio de divulgação privilegiado, de informações relevantes provenientes dos Associados, dirigidas ao mercado em geral. A Revista “SHOPPING - Centros Comerciais em Revista”, é impressa em papel e encontra-se disponível em formato digital, visando a divulgação, no estrito cumprimento dos Estatutos e do Regulamento Interno da APCC, dos conteúdos de cariz informativo e técnico deste sector de actividade económica e empresarial. A Revista “SHOPPING - Centros Comerciais em Revista”, é dirigida a todos os profissionais do sector, a prestadores de serviços e consultores, academias e entidades públicas e privadas, e aos consumidores em geral. Nota de Redacção: A redacção da “SHOPPING Centros Comerciais em Revista” segue as regras da anterior ortografia do Português Europeu.


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Tributos

Nº 1 1991 6

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Nº 10 1995

Nº 20 1997

Nº 30 2000

Nº 40 2002

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Duas décadas a promover Centros Comerciais Este é um momento raro. O próprio meio de comunicação é a notícia, justificado em pleno pela construção desta história de 27 anos e uma simbólica marca de 100 edições. Um legado que a Associação Portuguesa de Centros Comerciais deixa para o sector, consumado na “SHOPPING - CENTROS COMERCIAIS EM REVISTA”

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esde 1991, ano em que nasceu a primeira edição da Shopping, o propósito manteve-se inalterado: sistematizar informação sobre a indústria dos centros comerciais e promover o sector do retalho imobiliário e o seu papel na modernização do comércio e da sociedade em geral. Tais premissas permanecem intactas, reforçadas pelo capital de experiência acumulado ao longo destes desafiantes vinte e sete anos. A Revista Shopping é, até hoje, a única publicação de referência no sector. Nasce, naturalmente, na sequência do desenvolvimento desta área de actividade, que se tornou tão importante no tecido económico nacional e no quotidiano dos portugueses. Na altura, a APCC celebrava sete anos de actividade e os equipamentos

comerciais começavam a conquistar o País. O icónico Amoreiras Shopping, por exemplo, tinha aberto portas em 1985, sendo ainda um exemplo vivo da capacidade empreendedora dos operadores deste sector. Esta indústria ganhava força crescente e em 1989 tem lugar o I Congresso Português de Centros Comerciais. A relevância crescente do sector impunha que se criasse uma voz activa no universo informativo. Em 1991, quando abria portas o não menos icónico CascaiShopping e se preparava a segunda edição do Congresso, confirmando a sustentabilidade desta área económica, nasce a publicação “SHOPPING - CENTROS COMERCIAIS EM REVISTA”.

expansão, com inaugurações permanentes nesta indústria, muita diversificação e inovação, operadores cada vez mais profissionais e melhor organizados, juntando know-how e capacidade de investimento; um consumidor que respondia afirmativamente aos novos conceitos; um ambiente político que só começou a compreender melhor esta realidade, quando as evidências de que este sector se assumia cada vez mais e melhor como o motor da modernização do tecido comercial. Tudo isto a Revista Shopping acompanhou, com o espírito de parceria incontornável numa publicação de índole associativa, mas nunca esquecendo a vertente informativa nos seus critérios editoriais e assumindo desde a primeira hora uma postura idónea nos conteúdos e no relacionamento com o universo que representa. Quase três décadas depois, a Revista Shopping reafirma-se como a única publicação de referência no sector, como uma voz activa na defesa dos seus interesses e como um projecto de futuro. n

Foram anos de um impressionante dinamismo. Um sector em franca

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Ano: XXVII - 2018 | OUT - DEZ

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27 ANOS DE SHOPPING A INDÚSTRIA DOS CENTROS COMERCIAIS EM REVISTA

2005

Nº 60 2007

Nº 70 2006

Nº 80 2011

Nº 90 2014

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Tributos

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setor dos Centros Comerciais em Portugal é um setor relativamente recente, embora pautado por uma evolução extremamente interessante, sobretudo nas últimas três décadas. Este setor deu os primeiros passos já integrado no cerne das mutações da sociedade portuguesa, mas que, acima de tudo, vem ele próprio modificar hábitos sociais, estimular novas formas de pensar e de consumir. Atribuiu uma nova energia ao lazer e ao convívio entre pessoas fora de casa. Alterar o cenário urbano através de um comércio diferenciador face ao que existia no nosso país.

Mário Costa Diretor Geral Ceetrus Portugal

Se há 30 anos, o comércio português conhecia os primeiros espaços comercias de grandes dimensões, o consumidor em si experimentava o acesso a um novo mundo de consumo, que respondia a necessidades que até então eram sentidas, mas não vivenciadas. Passou a haver acesso a cadeias de retalho internacionais, a uma oferta de lazer e cultural de grande impacto, como o caso dos cinemas, até às grandes superfícies de retalho alimentar geridas pelos grandes distribuidores. Adicionalmente, as

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revista Shopping testemunhou nas últimas três décadas a evolução de um sector com impacto marcante na economia nacional e que se destacou por grande dinamismo e inovação.

Vasco Santos Asset Manager Spain, France, Portugal - IKEA

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Para além do volume de investimento que trouxe para Portugal, o sector dos Centros comerciais desempenhou e continua a desempenhar - um papel de grande importância no tecido económico-social. A qualidade técnica necessária para a sua concepção e desenvolvimento, foi campo fértil para o crescimento de inúmeras empresas em diversas áreas - arquitectura, engenharia, marketing e comunicação... - que trabalham hoje a nivel global. O emprego gerado directa e indirectamente, possibilitou a entrada no mercado de muitos, e recuperou outros

conceções arquitetónicas dos espaços inspiravam uma nova forma de como se olhava para os territórios, motivando até debate na opinião pública, criando pontos de atratividade que transformaram a evolução do próprio tecido urbano. As lojas âncora ganham peso na estratégia, a funcionalidade dos espaços físicos também, bem como a de localização pensada em função das comunidades de consumidores – profissionalizando-se cada vez mais o eixo de gestão destes espaços comerciais. Impressionante, rápida e entusiasmante foi esta evolução em Portugal, que veio dinamizar tanto a vida dos portugueses. Hoje os formatos e conceitos dos Centros Comerciais são influenciados pelos estilos de vida, pela ligação das pessoas aos territórios onde circulam, pelo design e pelo impacto funcional, ambiental e social nas cidades. Se no passado os Centros Comerciais influenciaram as metamorfoses da sociedade, hoje são as pessoas que transformam a evolução dos espaços comerciais em verdadeiros projetos de co-construção com e para os cidadãos. n

para a área de serviços. A saudável concorrência entre os diversos projectos, possibilitou uma dinâmica positiva junto dos retalhistas que procuravam melhorar a imagem, o produto e o serviço à medida que novas aberturas se anunciavam. A qualidade dos espaços, a atenção dada às necessidades das familias ou o foco dado à sustentabilidade são igualmente uma marca e uma herança do sector. Não esqueçamos igualmente o papel que muitos Centros Comerciais têm exercido enquanto espaços comunitários, espaços de solidariedade ou até lugares de valorização do património cultural. Perante o momento de disrupção em que nos encontramos, teremos de reclamar de novo esse papel de liderança e inovação, para que seja dada continuidade a esta história de sucesso. Parabéns à Shopping. n


Um marco na nossa indústria

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ara além dos profissionais da indústria dos centros comerciais em Portugal, poucos serão os que entendem a importância deste sector de actividade económica, enquanto potenciador de desenvolvimento local e regional.

Luís Pires Head of Territory (Iberia) - Klépierre

Assegurar a operação de um empreendimento com as características de um centro comercial implica, nos seus mais diversos momentos, a criação de centenas, e em alguns casos, milhares de postos de trabalho directos e indirectos, desde a promoção e construção, até ao pleno funcionamento do centro, além de permitir o desenvolvimento do comercio de cada região onde o centro esta instalado.

A SHOPPING tem, ao longo dos seus 27 anos, testemunhado devidamente esta evolução. Parabéns! n

Assim, tem sido demonstrado que a capacidade de gestão dos operadores e o modo como o retalho integrado foi

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os seus 30 anos, a Revista Shopping acompanhou de perto o crescimento, evolução e maturidade da nossa indústria. Um bem haja por isso. Uma indústria que espelha de forma clara a evolução e sofisticação que o nosso País sofreu.

Francisco Cavaleiro de Ferreira

sendo organizado por unidades criteriosamente implantadas na malha territorial, acompanhando a evolução social e económica, tem promovido a consistência e sustentabilidade dos empregos criados, bem como a excelência deste sector, hoje claramente um dos mais modernos a nível europeu.

Compete por isso à MULTI a compreensão e interpretação desta realidade, agindo em conformidade com o que o público nos transmite com vista a projetar o negócio de forma sustentável. Estes são dois dos principais drivers de sucesso. Torna-se por isso importante dotar os centros comerciais de agilidade e capacidade de adaptação, absorvendo novas tendências e transformando-as rapidamente em valor.

O caminho está claro. A ideia do visitante que procura a compra/venda de produtos/serviços foi substituida pelo “participante ativo” de experiências. Assim, a nossa estratégia tem de passar por valorizar o seu tempo. Mas não só. Esta é também a oportunidade para os nossos parceiros encararem os shoppings como laboratórios de experiências e relacionamento entre marcas e consumidores. Agora o foco está em posicionarmo-nos num estágio único já que o mercado é extremamente competitivo e desafiante. Contamos com a Revista Shopping para nos continuar a acompanhar nesta caminhada. n

Managing Director MULTI Iberia

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Tributos

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m três décadas de crescimento da indústria dos Centros Comerciais, assistimos a diversos acontecimentos relevantes para a afirmação deste sector de actividade em Portugal. Sem nomear factos históricos ou eventos que entendo terem contribuído para o seu bom desempenho, não apenas ao nível nacional, focar-me-ia na assimilação social deste conceito.

Nuno Pereira de Sousa Presidente Mundicenter

Estávamos então em meados da década de 80 do século passado, quando a emergência da moderna indústria dos Centros Comerciais, cujo primeiro exemplo foram as Amoreiras, vem proporcionar aos portugueses abordagens integradas de comércio, lazer e serviços, até então nunca experienciadas. Fruto de um quadro socio-económico favorável, as diferentes ofertas organizadas em empreendimentos de retalho imobiliário entram definitivamente no nosso quotidiano.

Apesar do sucesso imediato destes formatos no plano sociológico, estes foram alvo de alguma incompreensão, essencialmente por se tratar de uma nova forma de organização, mas também pela assumida disrupção, não apenas urbanística. O início da era moderna dos Centros Comerciais foi conturbado, mercê de uma opinião publicada adversa e fonte de acesos e polémicos debates. Porém, o elevado profissionalismo e resiliência dos operadores e o reconhecimento da nossa indústria como criadora de valor e emprego, são a chave do sucesso atual. A Revista Shopping, que comemora a sua centésima edição, tem tido também, desde Setembro de 1991, um papel importante neste reconhecimento. n

Uma indústria que mudou o retalho em Portugal Há quase 30 anos a Sonae Sierra assumia como um dos seus principais desafios encontrar a fórmula certa para cada centro comercial. Foi neste contexto e desta ambição que nasceu, em 1991, o CascaiShopping – o primeiro centro comercial regional em Portugal.

Fernando Guedes de Oliveira

A indústria desenvolveu-se rapidamente e com muita qualidade. Soube conquistar o seu espaço, em complemento e contrastando com as lacunas que o comércio de rua apresentava na altura. O crescimento do portefólio da Sierra e as características dos projetos que criámos ilustram essa evolução e mostram o nosso contributo para a reinvenção permanente desta indústria.

Sonae Sierra CEO

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novadores, desejados e modernos, os centros comerciais impuseram-se pela qualidade e diversidade da oferta comercial, bem como, pela conveniência e comodidade.

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É incontornável referir o Centro Colombo, inaugurado em 1997: visionário e ousado no seu conceito, dimensão, variedade de marcas e pela ampla oferta de lazer. Sem dúvida, um novo paradigma de comércio e lazer em Portugal.

Hoje, gerimos em Portugal um portefólio de 22 centros comerciais, três retail parks e três galerias comerciais, com uma Área Bruta Locável de 932 mil m2 e registámos em 2017 mais de 187 milhões de visitas. Analisar estes 27 anos, projeta-nos necessariamente o olhar para o futuro. Não sabemos em pormenor como serão os centros comerciais nos próximos 30 anos. Mas sabemos que na Sonae Sierra encaramos o futuro com confiança e que estaremos, certamente, na linha da frente a interpretar o retalho de uma forma mais abrangente, construindo e gerindo ativos imobiliários de qualidade que proporcionem experiências relevantes e que aportem valor para os investidores, para os nossos clientes e para as comunidades onde estamos inseridos. n


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o longo dos últimos 30 anos o mercado Português dos Centros Comerciais desenvolveu-se e tornou-se no formato dominante de retalho em Portugal. Um caminho percorrido desde os tempos do Centro Comercial Cruzeiro no Estoril, que abriu em 1951, passando pelas Amoreiras, em 1985, o primeiro grande Centro Comercial com um formato “moderno”. Desde este marco foram abrindo vários Centros Comercias por Portugal inteiro. Consolidou-se uma nova indústria onde os portugueses se podem orgulhar de ser lideres em termos de know-how, exportando a experiência granjeada para vários países do mundo.

Francisco Horta e Costa Managing Director CBRE Portugal

O mercado português atingiu a maturidade e, prova disso, é só registarmos três projetos em pipeline, com a curiosidade de dois deles estarem localizados na mesma zona.

A

primeira edição da Revista Shopping, datada de setembro de 1991, tinha na sua capa o então recém-inaugurado CascaiShopping. Curiosamente, foi um mês depois da abertura deste primeiro centro comercial em Portugal concebido e desenvolvido de acordo com “padrões europeus”, que a Cushman & Wakefield (na altura Healey & Baker) começou a operar em Portugal. Trata-se obviamente de uma coincidência, mas não deixa de ser ilustrativo do momento pujante e de crescente internacionalização do mercado imobiliário português em geral, e de centros comerciais em particular, que se vivia na altura.

Eric van Leuven Head of Portugal Cushman & Wakefield

Será que estamos num momento de estagnação? Os factos dizem-nos o contrário. O sector vive um momento de dinamismo com expansões previstas para os centros dominantes de Lisboa e Porto, remodelações ao longo do país, reposicionamento de ativos ou a criação de produtos únicos. A ameaça do comércio eletrónico tem contribuído para inúmeras especulações, nomeadamente, tendo como referência o que acontece noutros países europeus e nos EUA. Estarão os centros comerciais a morrer? Seguramente que não. Estarão os centros comerciais a mudar? Seguramente que sim. Acreditamos nesta indústria e estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados na estratégia de crescimento que traçámos para Portugal. n

oportunidades de expandir o negócio, e aos consumidores escolha e conforto. Hoje o setor atingiu a maturidade, e em vez de construir novos reabilitam-se e aumentam-se os existentes, sempre acrescentando valor. Tal como a APCC, a C&W teve o privilegio de participar ativamente neste ciclo de desenvolvimento – no nosso caso atuando na análise, comercialização, avaliação, gestão e alienação ou aquisição de muitos dos excelentes centros comerciais portugueses. Damos os sinceros parabéns à APCC pelas 100 edições da revista e desejamos longa vida à publicação! n

Desde a inauguração do CascaiShopping abriram mais de 100 centros por todo o país e ilhas, geralmente de alta qualidade, oferecendo aos retalhistas HOPPING 11


Tributos

O

s centros comerciais acompanham a vida dos portugueses há mais de três décadas. Surgiram como algo inovador e surpreendente na década de 80, ganharam escala e dimensão na década de 90 e alastraram-se, literalmente, a todo o país na primeira década de 2000. Mais do que acompanhar, anteciparam, os “nossos” hábitos de consumo, trouxeram as grandes cadeias internacionais, novos formatos de vendas e a integração do retalho com o entretenimento.

Pedro Lancastre Director-Geral JLL Portugal

No mercado imobiliário, também foram totalmente de vanguarda e projetaram o país internacionalmente, com vários centros comerciais reconhecidos e premiados lá fora, de tal forma que muitos foram mesmo uma referência para o desenvolvimento de projetos noutros países.

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mercado do centros comerciais em Portugal teve a sua origem nos anos 80, com o desenvolvimento de pequenas Galerias de lojas no centro das principais cidades: Apolo 70, Imaviz, Fonte Nova em Lisboa, Brasília e Dallas no Porto, farão seguramente parte das recordações de muitos!! Em Setembro de 1985 é inaugurado o primeiro Centro Comercial tal como o os conhecemos hoje em dia: o Amoreiras Shopping Center, o centro dos “alfacinhas”. E é no final da década de 80 que surgem os primeiros hipermercados, com as lojas de conveniência e serviços em frente à “linha de caixas”. A década de 90 foi profícua no desenvolvimento destes projetos que só são destronados com o boom dos Shoppings dos anos seguintes, com o Cascaishopping a dar o “tiro de partida” àquela que foi a época de ouro do retalho em Portugal.

Paulo Silva Head of Country da Savills Portugal

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Não alheia a este desenvolvimento, está seguramente uma legislação que tardou em flexibilizar os antigos contratos de arrendamento no centro das nossas

Não há dúvida de que somos um país de centros comerciais e, nesta fase de maturidade do setor a que hoje chegámos, vamos continuar a sê-lo. A indústria sabe inovar e o parque de shoppings está a adaptar-se às novas tendências de consumo e, mais do que isso, aos novos consumidores. A função de destino de compras e conveniência está lá, mas o “click” é dado pela experiência que proporciona cada centro: cultural, de socialização, gastronómica, de lazer e até de consumo, numa proposta que está atenta à inovação tecnológica e à integração com o comércio online. É para aqui que estão a caminhar os nossos shoppings e esse é o caminho que vai manter uma indústria de grande sucesso no topo. n

cidades e impediu o desenvolvimento do comercio de rua. Em Lisboa, o incêndio que destruiu parte do Chiado em 1988 ajudou também a afastar, por muitos anos, a população das suas zonas tradicionais de comércio. O que é facto indiscutível é que a qualidade dos Centros Comerciais desenvolvidos nestes últimos 30 anos em Portugal, para os quais muito contribuíram empresas portuguesas como a SONAE, Multidevelopment, Ceetrus, Mundicenter, catapultou o mercado de investimento nacional, proporcionando projetos de qualidade arquitetónica únicos, com modelos de gestão sofisticados, que continuam a alimentar o apetite dos principais e sofisticados investidores mundiais. Não menos importante é a exportação do “know how” na promoção e gestão de centros comerciais por parte de alguns dos nossos principais operadores, que reveste uma unicidade no contexto da nossa exportação de produtos e serviços imobiliários. n


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Notícias

Save the date! VI CONGRESSO da APCC chega em Maio

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rá ter lugar em Lisboa entre os dias 28 e 29 de Maio de 2019, o VI CONGRESSO PORTUGUÊS DE CENTROS COMERCIAIS. Trata-se do evento mais importante desta indústria nos últimos anos e irá ter como mote os temas da mudança e do futuro. Em breve será iniciada a divulgação deste evento organizado pela APCC. n

MSCI Awards reconhecem Investimento e gestão da Sonae Sierra

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Sonae Sierra foi distinguida nos prémios MSCI European Property Investment Awards, na categoria “Best Performing Specialist Fund for Portugal”. Este reconhecimento teve por base o desempenho no mercado nacional com base no benchmark do sector do retalho imobiliário elaborado pela MSCI, que teve em conta os últimos três anos até Dezembro de 2017, sublinhou a companhia em comunicado. No período analisado, o portefólio global da Sonae Sierra em Portugal teve um retorno anual de 16,1%, o que corresponde a um desempenho superior à média do sector, calculada em 14,8%. A estratégia da empresa passa por «oferecer aos investidores dividendos e valorização do capital acima da média» e por, no capítulo da gestão, «maximizar o número de visitantes e as vendas dos lojistas, maximizando também as taxas de ocupação por forma a potenciar as rendas obtidas e o valor do activo», destacou a empresa. n

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Designer Outlet Algarve fecha primeiro ano com 2 milhões de visitas

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Designer Outlet Algarve encerrou o primeiro ano de actividade com o registo de dois milhões de visitantes, número que supera as expectativas iniciais e que resulta, segundo a administração, das iniciativas que aliam lazer a descontos e do exclusivo mix de lojas proposto para a região. De acordo com Miguel Guerreiro, Director-Geral

do Centro Comercial, «o balanço do primeiro ano é francamente positivo e vem confirmar que o Algarve tem muita vida durante todo o ano. Já somos um espaço que valoriza a região e que se vai renovando todos os dias, seja através da abertura de novas lojas ou iniciativas culturais e campanhas permanentes». n

IKEA Portugal cresce 14% Portugal foi um dos mercados em destaque no universo do Grupo Ingka, após um crescimento de 14 pontos percentuais, por comparação com a média internacional da companhia, calculada em 4,7% para o ano financeiro de 2018. O nosso país representou vendas de 457 milhões de euros,

revelou a detentora da marca Ikea, cuja facturação global ascendeu a 34,8 mil milhões de euros. Recorde-se que o grupo está presente em 30 países, com um total de 367 lojas, e gere 46 centros comerciais em 15 destinos. n

Solidariedade Mar Shopping Matosinhos O MAR Shopping Matosinhos, sob a insígnia AMAR, marca da política de responsabilidade social, tem vindo a apoiar diversas iniciativas de solidariedade, no âmbito das comemorações do seu 10º aniversário. Entre as quais, destaque para a entrega de 31.200 euros à Associação Rumo à Vida, a qual apoia pessoas com

problemas de deficiência física ou mental profunda, e também para o apoio ao projecto “Já Cheira a Esturro”, o qual pretende despertar sensações e apelar à memória de pessoas portadoras de Alzheimer, através da integração de actividades culinárias nas suas rotinas. n


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Notícias

Palácio Do Gelo Shopping celebra Natal com sorteios e muitas actividades Na mesma ocasião assinalou-se também o momento em que todo o Palácio do Gelo se iluminou com a nova decoração alusiva a esta época com mais de 80 quilómetros de cabos e ligações elétricas que correspondem a mais de um milhão de leds. O espaço está preenchido com dezenas de renas, chupa-chupas pendentes do tecto e árvores de Natal, entre outros motivos. Até ao Dia de Reis, o calendário de iniciativas oferece ateliês, espectáculos de música e de patinagem, fotografias com o Pai Natal e um sorteio com prémios, entre os quais um Renault Twingo, um smartphone Huawei P20 Pro e um televisor Samsung 55’’. n

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magia do Natal chegou no dia 17 de novembro ao Palácio do Gelo, em Viseu, e foi através de um “truque mágico” que o Pai Natal

apareceu às centenas de crianças que aguardavam ansiosamente a sua chegada.

Ceetrus mostra peças de arte feitas a partir de 650kg de plástico nos Forum MONTIJO E SINTRA

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Ceetrus Portugal marcou presença na terceira edição da WebSummit através da mostra artística “Plastic Age”, uma iniciativa que teve por objectivo alertar para o impacto do plástico no meio ambiente. Para o efeito, reuniu artistas que transformaram em arte mais de 650 quilos de plástico recolhidos nos centros comerciais Forum Sintra e Forum Montijo e pelos serviços das Câmaras Municipais de Sintra (SMAS) e Montijo (Amarsul). O projeto integrou duas obras: “O Adamastor”, uma criação artística que ganhou forma pelas mãos de João Parrinha do coletivo Skeleton Sea com inspiração das ondas surfadas pelo surfista de renome internacional Hugo Vau e “Over Plastic Sea” da autoria de Kruella D’Enfer. Esta é a 13º iniciativa no âmbito do projecto “Arte em Toda a Parte”, desen16

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volvido pela Ceetrus Portugal, desde 2013 e que visa democratizar o acesso à Arte e Cultura ao promover diversas formas de exposição artística nos centros comerciais geridos pela empresa.

As obras ficarão depois em exposição no Forum Sintra e no Forum Montijo. “O Adamastor” estará no Forum Sintra e a “Over Plastic Sea” poderá ser vista no Forum Montijo. n



Notícias

Strada renova praça de restauração

A praça de restauração do Strada foi alvo de uma intervenção que visou criar uma ambiência mais confortável para os visitantes e promover um espaço onde as pessoas possam permanecer e conviver. Paralelamente à modernização interior, foi também criada uma zona de esplanada que funciona como elo de comunicação entre o próprio edifício e a cidade.

U

m dos principais objectivos das alterações efectuadas na praça de restauração do Strada era reduzir a “sazonalidade” daquela zona, criando um espaço capaz de convidar os visitantes a uma utilização ao longo de todo o dia e não apenas nos horários das refeições, como explica Paulo Pereira, director do outlet: «O objectivo da intervenção foi precisamente trazer maior conforto para os nossos clientes e disponibilizar um espaço onde as pessoas se sintam bem e possam ficar por mais tempo, mesmo fora dos tradicionais horários de refeição. Na realidade isso tem vindo a acontecer e verificamos que existe agora uma utilização muito mais espalhada ao longo de todo o dia». Em termos de design, a remodelação teve a assinatura da arquitecta Joana 18

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Astolfi, que recorreu a linhas modernas e sofisticadas para reinventar o conceito e as ambiências, destacando-se os detalhes decorativos em madeira que contribuem para criar um espaço mais acolhedor. Terminadas as obras, a área de restauração conta agora com cerca de 850 lugares sentados e uma zona de esplanada exterior coberta, a principal novidade de toda esta intervenção. Segundo Paulo Pereira, «para além do conforto que traz para os clientes e da diversificação de ambientes, a esplanada permite também que o próprio edifício comunique com a sua envolvente externa, ou seja, com a própria cidade de Lisboa e toda a movimentação a que diariamente assistimos em redor do Strada. Esse aspecto contribui para reforçar a ideia de centralidade que está na génese do conceito e que constitui um elemento

diferenciador face aos restantes outlets», explica. Para além das reformulações estéticas, o food court do Strada recebeu também novas insígnias de restauração que vão permitir apresentar um mix mais completo e atraente, nomeadamente a Portugália Balcão, o Café 3, a Poke House ou o Cachorro à Portuguesa. Adicionalmente, algumas das marcas já existentes aproveitaram também a ocasião para remodelarem e modernizarem os seus espaços, contribuindo para um novo layout mais atraente e contemporâneo. Com este investimento, o Strada segue as tendências mais recentes a que assistimos no sector dos centros comerciais, nomeadamente a transformação das praças de restauração em zonas de convívio e lazer, algo que tem constituído um ponto importante na lógica operacional dos centros comerciais, concretamente para promover a retenção de clientes. Recorde-se que o Strada é um espaço comercial que conjuga as premissas mais tradicionais de um centro comercial com as vantagens do conceito outlet, aliando ainda a conveniência de uma localização central, apenas a 10 minutos do centro da cidade de Lisboa. n


Saldanha Residence celebrou 20 anos O Saldanha Residence celebrou duas décadas de existência no dia 12 de Novembro. Este conceito de proximidade, localizado numa das principais artérias da cidade de Lisboa, destaca-se precisamente pela centralidade, sendo uma das principais referências comerciais da cidade. Nos últimos anos, o Centro tem vindo a implementar diversas alterações visuais e funcionais, no sentido de corresponder às expectativas dos visitantes e de promover a integração com a envolvente urbana que o caracteriza.

F

oi já há duas décadas que o Saldanha Residence abriu portas ao público. Este conceito puramente urbano, actualmente tão em voga no dia-a-dia das principais cidades europeias, onde o comércio de proximidade em localizações premium tem vindo a conquistar terreno, mantém intacto o perfil de modernidade que permitiu a sua afirmação como um dos mais icónicos espaços comerciais da capital. O Centro reúne um total de 60 lojas de várias marcas de prestígio nacional e internacional, apresentando um mix

inclui tanto a componente habitacional como empresarial. Nesse âmbito, destaque para a renovação operada na praça de restauração, que foi ampliada e se apresenta agora mais moderna e funcional. O processo arrancou em 2017 e resultou numa mudança integral de imagem e conceito, acompanhada pela entrada de novos operadores de restauração que permitem ao Saldanha Residence apresentar hoje uma oferta mais diversificada e um mix global optimizado.

essencialmente centrado em serviços, moda e decoração, além de um ginásio e uma praça de restauração com 450 lugares sentados.

Na sequência desta intervenção, em 2019 o Piso 1 será também alvo de uma remodelação profunda, com o objectivo de criar maior coerência visual em todo o centro comercial. A ideia é solidificar uma imagem integrada, actual e diferenciadora, merecendo realce o cuidado na escolha dos materiais decorativos e o projecto de iluminação, conferindo ao Centro uma maior sustentabilidade ambiental.

Com uma área total de 7.400 metros quadrados e disponibilizando ainda 360 lugares de estacionamento subterrâneo, o Saldanha Residence, que desde 2009 é gerido pela JLL, tem vindo, nos últimos anos, a promover a requalificação do espaço para reforçar o seu posicionamento enquanto ponto de encontro por excelência da sua envolvente, a qual

Para assinalar a passagem dos 20 anos, o programa de celebrações incluiu diversas actividades e animações, entre as quais workshops de beleza, provas de vinhos, oferta das tradicionais castanhas típicas da época e muita música ao estilo dos anos 90, relembrando as tendências mais em voga na data de inauguração. n HOPPING 19


Arquitetura

Lock Corporate Spaces cresce na execução de espaços para lojas novas superfícies comerciais e sobretudo a renovação e modernização do conceito de outras já existentes, dá-nos confiança para apostarmos cada vez mais neste setor, no qual acreditamos estar bem posicionados para responder a todos os desafios que nos lancem”, garante.

Seguiu desde sempre uma estratégia de diversificação, mas abraça com especial entusiasmo a criação de interiores para lojas. O nível de exigência e profissionalismo deste mercado são desafios aos quais gosta de responder com garantias de qualidade

N

asceu há pouco mais de três anos, mas foi o tempo suficiente para se afirmar como uma referência no mercado da arquitetura e construção de interiores. A Lock Corporate Spaces apostou, desde cedo, na diversificação e tem obra feita em praticamente todos os segmentos, com forte presença nas áreas de escritórios e lojas, mas também na restauração, ginásios, habitação premium, reabilitação urbana e hotelaria. 20

HOPPING

Na sua estratégia de crescimento, o setor de retail é assumido como uma excelente oportunidade à qual a empresa está atenta, até porque o seu conhecimento e experiência neste domínio são decisivos para acrescentar valor. “O mercado de retail está em crescimento”, assegura Pedro Toscano, presidente do Conselho de Administração da Lock Corporate Spaces. “A introdução de novas marcas no País, o aparecimento de

“Temos nos nossos quadros profissionais que ao longo dos últimos 15 anos assumiram a execução de obras para diversas cadeias de lojistas nacionais e internacionais e, apesar do nosso curto tempo de existência, o histórico de obras realizadas para marcas de referência é já assinalável”. As duas primeiras lojas da Jo Malone e Bobbi Brown em Portugal, ambas do grupo Estée Lauder, e três novos espaços para a Mac Cosmetics, são testemunhas do seu dinamismo neste segmento, que conta ainda com projetos e obras realizadas para diversos restaurantes, entre os quais o Yakuza, do grupo Olivier, o Dr. Wine, os Eggcellent do CascaiShopping e Parque Nascente, e o restaurante 31 da Armada, em Lisboa. Experiência ao serviço do retalho Num mercado de retalho que é altamente profissionalizado no que respeita à arquitetura e construção dos seus espaços e muito disputado pelas empresas que atuam neste setor “o aspeto mais importante é o lojista ter a garantia de que a empresa que lhe executa a obra tem a experiência necessária para que o projeto se desenvolva sem imprevistos”, defende Pedro Toscano. O know-how e a experiência são, por isso, fatores determinantes para estar à altura das expectativas dos clientes, mas a identificação de tendências e a total compreensão dos requisitos e necessidades dos retalhistas são também elementares quando se trata de agregar valor aos espaços de retalho. “Como em qualquer outro mercado, a atividade de arquitetura e obra no segmento de retail


Yakuza by Olivier

reúne um conjunto de especificidades e valências técnicas que têm de ser obrigatoriamente conduzidas por quem tem competência e experiência”. Como tal, Pedro Toscano assegura estarem totalmente “alinhados com o nível de exigência no que se refere à qualidade de execução, prazos, gestão de procedimentos e conciliação de fornecedores especializados”, quer em centros comerciais quer em lojas de rua.

Jo Malone

O nível de profissionalismo e rigor com que é trabalhado o setor de retail é algo que agrada particularmente à Lock, já que torna mais eficiente todo o processo e contribui para o sucesso do resultado final. “Nenhuma obra é executada sem um projeto de arquitetura, um caderno de encargos e um mapa de medições e acabamentos”, explica Pedro Toscano, pois os “os lojistas têm perfeita consciência da necessidade de terem um processo que identifique claramente tudo o que vai acontecer”.

Yakuza by Olivier

A necessidade de rapidez na execução da obra é outro aspeto fundamental a ter em conta e “obriga a uma dinâmica e coordenação das várias equipas envolvidas extremamente exigente”. Se por um lado, a data de abertura das lojas é definida antes de iniciar a obra, por outro, os centros comerciais têm normas muito específicas e exigentes. “Geralmente os trabalhos decorrem à noite e reúnem várias equipas de instaladores e fornecedores, pelo que é preciso ter capacidade e experiência para gerir a obra de forma eficiente e organizada para que se cumpram os prazos e a qualidade desejada, respeitando as regras existentes no que respeita a ruido, limpeza, tapumes e horários de cargas e descargas”, esclarece Pedro Toscano. Diferenciação é fator-chave na conquista de clientes Constituída em 2015, a Lock Corporate Spaces é hoje uma empresa que cobre todas as áreas do mercado imobiliário na vertente de arquitetura e construção, com especial enfoque nos interiores, mas com capacidade para assumir outro tipo de obras como a reabilitação de edifícios. “Foi a decisão certa no momento certo”, diz Pedro Toscano, que acredita existir “espaço no mercado para empresas que apostem num serviço diferenciador em todos os procedimentos necessários à cadeia de valor do nosso negócio”. Desde a sua fundação - por iniciativa de Pedro Toscano, com currículo no setor imobiliário, Miguel Moreno, da área da banca e seguros, e de arquiteta Cristina Conduto - a empresa definiu uma estratégia que,

“As lojas são cada vez mais espaços de experiência, onde o impacto visual, as sensações, o conforto, a tecnologia e a sustentabilidade são valorizados pelos consumidores. Os lojistas têm consciência disso e nós damos garantias de uma excelente execução”.

afirma Pedro Toscano, “nos permitiu, num curto espaço de tempo, merecer a confiança de diversos clientes nacionais e internacionais”. A confirmá-lo está o histórico de obras que têm realizado e a conquista dos vários “projetos que temos em carteira e em pipeline”, antecipando um futuro que manterá a curva de crescimento. “O momento do mercado é muito positivo e, acima de tudo, iremos continuar a aplicar profissionalismo, qualidade, rigor e ética em cada trabalho que desenvolvemos. Só assim conseguiremos a satisfação plena dos nossos clientes”. n Conteúdo Patrocinado

HOPPING 21


internacional

APCC no congresso da Associação Espanhola Portugal foi o primeiro país estrangeiro convidado no XVI Congresso Espanhol de Centros e Parques Comerciais, promovido pela Asociación Española de Centros y Parques Comerciales, organização congénere da APCC.

O

evento teve lugar na cidade andaluza de Granada no decurso da primeira semana de Outubro, entre os dias 3 e 5, e contou, para além do ciclo de conferências, com uma forte componente expositiva, onde pontuaram a grande maioria dos operadores da indústria do retalho imobiliário a operar em Espanha, bem como fornecedores de serviços e retalhistas. Mais de mil congressistas marcaram presença no evento subordinado ao tema “Centros Comerciales 4.0”, uma referência não apenas à vertente inovadora e moderna que caracteriza este sector, mas também à complementaridade entre o mundo físico e digital que irá determinar o futuro do retalho e de praticamente todas as actividades humanas. Tendo em conta a presença de um país convidado, a conferência contou com um painel focado na indústria dos Centros Comerciais em Portugal, organizada com o apoio da APCC. Com o tema “Why Portugal?”, o painel foi apresentado por Pedro Teixeira, Secretário-geral da APCC, tendo contado com Francisco Cavaleiro de Ferreira, Iberia Managing Director da MULTI CORPORATION, como moderador; Alexandre Fernandes, Head of Investments and Asset Management da SONAE SIERRA; Bill Judge, Director da RPE - Retail Partners Europe; Eric van Leuven, Executive Partner Head em Portugal da CUSHMAN & WAKEFIELD

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HOPPING


e Rui Vacas, Asset Manager Director da CEETRUS Portugal. A par desta iniciativa a APCC esteve presente na feira com um stand, espaço onde coube à nossa Associação a honra de representar o nosso país neste importante evento organizado pela Asociacion Española de Centros y Parques Comerciales. À Junta Directiva e a todos os Associados da nossa congénere, aqui dirigimos uma vez mais o nosso agradecimento. n

HOPPING 23


tecnologia

Rational Innovation: soluções eficientes na promoção e gestão do produto A Rational Innovation é uma empresa que se dedica à distribuição, comercialização e implementação de sistemas de informação de produto, que desenvolve o seu trabalho criando a solução completa e sustentável para que o cliente consiga tirar rendimentos do investimento efetuado. A empresa comercia soluções de etiquetas eletrónicas, sistemas digitais para promoção de produto e painéis eletrónicos de tecnologia led para publicidade.

E

m Portugal a Rational Innovation representa duas grandes marcas mundiais, nomeadamente a americana Altierre e a japonesa Opticon estando cada uma das marcas indicadas para targets diferentes. Uma está mais vocacionada para a grande distribuição e áreas acima dos 2500m2 e a outra mais para a indústria e mercados mais específicos. A empresa, sediada Viana do Castelo e com escritórios operacionais em Paços de Ferreira, disponibiliza também produtos desenvolvidos internamente que complementam todas estas soluções e as tornam mais eficientes. O portfólio é composto por Etiquetas eletrónicas LCD e Etiquetas eletrónicas e-paper. Atualmente o grande desafio é a adoção das etiquetas eletrónicas, na qual o mercado Português está ainda a dar os primeiros passos, existindo a perceção errada de investimento sem retorno. As etiquetas da Rational Innovation proporcionam uma alteração de preços mais rápida e em tempo real. Além de dar a possibilidade de alterar 10.000 artigos em apenas 10 minutos, permite ainda poder reagir em função das necessidades, evitando o erro das impressões constantes de papel. Além disso, o cliente pode ter vários tipos de formato desenhado para situações diferentes, preço normal, promoções e destaque especial. Pode comunicar por NFC e suporta vários tipos de códigos de barra tais como EAN,

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HOPPING

QRCODE, não havendo limite para o tipo de informação que o cliente pretende ver presente na etiqueta. Mas as vantagens das etiquetas eletrónicas não se ficam por aqui, havendo também ganhos de eficiência e de produtividade. A implementação de etiquetas eletrónicas faz com que os funcionários não percam tempo na colocação das etiquetas no linear, e que a transição de artigos ou a colocação de um novo artigo na prateleira seja tão simples como ler o código da etiqueta e o código do artigo. A nível organizacional é um “game changer” porque dá a possibilidade de uma gestão centralizada com a certeza que os preços estão certos no destino. Investimento: Venda, aluguer e renting Contrariamente ao que se pode pensar, o investimento não é medido em área ou superfície, mas sim em quantidade de etiquetas/artigos existentes na loja, bem como nas etiquetas escolhidas. Para uma média de 5.000 etiquetas, o investimento estaria na ordem dos 40 a 50 mil euros com um retorno de 3 meses a 1 ano, dependendo da exploração e da forma como o gestor usa a tecnologia da Rational Innovation. O tempo de retorno do investimento depende dos clientes havendo aqueles que, nos três meses de verão, pagaram a solução aumentando 10 cêntimos em cada artigo ou, outros que, com uma gestão mais bem gerida, pagaram a solução ao fim de um ano.

Mas a venda não é o único modelo de negócio que a Rational Innovation tem. De facto, a nossa empresa aposta em diversas soluções que passam também pelo aluguer e pelo sistema de renting. Soluções de etiquetas eletrónicas Como os sistemas de integração são desenvolvidos pela Rational Innovation, a empresa tem a vantagem de adaptar-se aos seus clientes. Existem clientes que têm topologias estruturais específicas e necessitam de soluções específicas. A vantagem da Rational Innovation perante a concorrência é que é responsável pela Península Ibérica, está perto dos seus clientes e desenvolvem para o seu cliente, sempre ao custo original da solução sem aumentar um cêntimo. As etiquetas eletrónicas podem conter qualquer informação que o cliente ache pertinente estar presente para informar o consumidor ou funcionário. Pode constar desde descrições, preços, stocks, códigos de barras (qr-code, ean, gs1, code39), cálculos, imagens, entre outras situações necessárias. As etiquetas eletrónicas integram com os sistemas já existentes nas empresas. A Rational Innovation assegura que estes sistemas não sofrem alterações. A empresa desenvolveu interfaces específicos para softwares como PHC, Primavera, Sage, inclusive para outros construtores de software menos conhecidos. Os clientes actualizam toda a informação no seu sistema sem terem que replicar a informação. Em Portugal a Rational Innovation tem 12 lojas com as suas soluções. A sua primeira solução foi instalada em Julho de 2017. Embora Portugal ainda esteja a dar os primeiros passos nesta tenologia, conta entre os seus clientes com a Repsol, Garcias Cash, FNAC, J. Subtil & Filhos, Intermarché, Minimercado dos Canais, entre outros. n CONTEÚDO PATROCINADO


Etiquetas electrรณnicas


internacional

ICSC Retail Innovation Forum

A disrupção como factor de sucesso centros comerciais e dos conceitos de retalho. Mas o sector não pode apenas seguir as tendências que lhe são impostas e deve, ao invés, ser capaz de conduzir a própria mudança. Esse foi o mote para a intervenção de Ibrahim Ibrahim, Director da Portland Design. Na sua visão, já não estamos somente numa fase de story-telling mas passámos para um momento de Story-Doing. As rápidas mudanças no sector, sublinhou, são verdadeiramente estruturais e não apenas cíclicas.

No âmbito da conferência europeia sobre marketing, o ICSC organizou paralelamente o Forum de Inovação, evento que tem por objectivo analisar tendências de futuro no sector dos centros comerciais, juntando para o efeito profissionais de renome com provas dadas ao nível da inovação e da capacidade de disrupção que se exige numa era que procura casar físico e digital, proporcionando experiências memoráveis ao consumidor.

O

Fórum teve por base três grandes linhas de análise, nomeadamente o papel da inovação na definição dos contornos futuros do sector, a capacidade de disrupção que o mesmo possa ter de modo a surpreender o consumidor e a capacidade de responder a os padrões culturais das novas gerações, as quais exigem verdadeiras experiências integradas de shopping. Os diferentes painéis mostraram que a inovação terá de ser um elemento transversal, seguramente assumido ao nível tecnológico mas igualmente nas vertentes operacionais e de marketing. 26

HOPPING

Por outro lado, o papel dos próprios retalhistas torna-se igualmente decisivo, não esquecendo também que vivemos num mundo cada vez mais digital e que o sector tem de integrar tal realidade na gestão e operação. Liderar a mudança No que diz respeito ao “novo consumidor”, a palestra desenvolvida por Ken Hughes, especialista em comportamento de compra, foi elucidativa, ao assinalar que os padrões culturais as novas gerações (Geração Z e Millenials) continuam a catalisar a mudança. Compreender a sua jornada de compra e os sistemas de valores que assumem torna-se crítico para o sucesso dos

Seguiu-se um painel apresentado por Axel Haug e Niklas Baldauf, centrado na revitalização de activos mais antigos, processo que requer Arte, Ciência e trabalho árduo, concluíram os oradores. Já Ralph Ardill, especialista em rebranding, concentrou a palestra nos aspectos específicos da inovação em marketing e na forma como esta área pode impactar a relação do sector com toda a sua envolvente, desde o consumidor aos Media, desde os investidores aos decisores políticos. Disruptivo, questionou se o negócio desta indústria ainda será exclusivamente a actividade de shopping, realçando o papel mais abrangente na sociedade que tem vindo a assumir e a necessidade de o comunicar com eficácia, numa mensagem global mais positiva. Digital vs físico O Forum prosseguiu com um painel conjunto composto por profissionais da área do retalho, abordando a relação entre digital e físico e as possibilidades de revolucionar a experiência de consumo. A perspectiva multicanal continua na ordem do dia, tanto que actualmente não são apenas os retalhistas a integrar o digital. Na realidade, muitos operadores digitais estão agora a procurar localizações físicas, o que demonstra a oportunidade que


A perspectiva multicanal continua na ordem do dia, tanto que actualmente não são apenas os retalhistas a integrar o digital. Na realidade, muitos operadores digitais estão agora a procurar localizações físicas

o casamento entre os dois momentos da jornada de compra representa para o sector. Não obstante, algumas horas mais tarde teria lugar uma intervenção que sublinhava a Era de “digital-first” que vivemos. Cate Trotter transportou a audiência para este mundo virtual no qual o retalho se eleva acima da loja, dando exemplos de como a loja física pode ser um suporte para um cenário digital cada vez mais abrangente e incontornável. Naturalmente, a tecnologia desempenha aqui um papel fundamental, razão que justificou o painel específico protagonizado por Karen Harris, da intuDigital, e Mary Wallace, da IBM iX. Inteligência Artificial, Automação ou Voice & Data Analytics são soluções que estão

a moldar o futuro do sector. Quando efectivamente implementadas, estas tecnologias permitem optimizar custos operacionais ao mesmo tempo que se melhora a experiência do consumidor. O desenvolvimento tecnológico é, portanto, o novo “normal” do sector, algo que as especialistas explicaram numa óptica de vantagem e oportunidade. Paralelamente às palestras principais, o Forum recebeu ainda interessantes intervenções complementares que abordaram questões mais concretas, como por exemplo a inovação digital e a utilização das ferramentas disponíveis, as considerações de localização nesta nova fase, a inovação no sector de transportes e o seu impacto nos centros comerciais ou o papel do lazer na criação de experiências. n HOPPING 27


internacional

Alegro Conquista Ouro nos Solal Awards O ICSC (International Council of Shopping Centers) anunciou os vencedores dos prémios Solal, os quais reconhecem anualmente as melhores práticas de marketing no sector dos centros comerciais. No total, estiveram a concurso 216 candidaturas provenientes de 22 países.

O

Alegro de Alfragide foi um dos contemplados com galardão de ouro, sendo distinguido na categoria “Emerging Technology” através do projecto de encomenda de refeições denominado “Multibrand Self-Service Kiosks &App”. O Centro Comercial gerido pela Ceetrus conquistou um galardão de Ouro nos Solal Marketing Awards 2018. O Alegro foi distinguido na categoria “Emerging Technology”, seguramente uma das mais relevantes a concurso, através do projecto de encomenda de refeições denominado Multibrand Self-Service Kiosks &App. 28

HOPPING

De facto, a distinção numa categoria de índole tecnológica é um ponto a destacar, dada a importância crescente desta vertente na operação dos centros comerciais, aliás bem demonstrada no evento complementar específico sobre Inovação organizado em paralelo pelo ICSC (ver peça à parte). «A conquista deixa-nos muito orgulhosos, pois reafirma que estamos no bom caminho para a criação de espaços inteligentes, sustentáveis, dinâmicos e inovadores, pilares fundamentais para a marca Alegro. Este projecto de Kiosks Digitais vem demonstrar precisamente como a inovação se tornou num factor

impulsionador nesta era de transformação da nossa actividade», sublinhou, na ocasião, Filomena Conceição, Directora de Marketing da Ceetrus Portugal. A campanha desenvolvida pelo Alegro resultou de uma parceria com a Levoo, uma start up de origem nacional, e consistiu na implementação de quiosques de self service para gestão de pedidos de refeições. Estes equipamentos permitem aos clientes efectuarem os seus pedidos na área de restauração através de uma interface digital interactiva que evita filas de espera e que dispõe de um sistema de alerta via sms, activado quando a encomenda estiver pronta. Esta é a segunda vez que o Centro Comercial obtém uma distinção nos prestigiados prémios, pois em 2016 já havia sido contemplado com um “óscar” de prata na categoria de Responsabilidade Social. n


Vencedores Solal Awards ç Brand Awareness & (Re) Positioning Gold

• Die Yourself (H2O – Espanha) • Hug from RC (Rodovre Centrum – Dinamarca)

Silver

• You are the Star of Fashion ( Gordion Turquia) • Posnania’s 1 B-Day (Posnania – Polónia) • Bad Santa (Rødovre Centrum – Dinamarca) • W.Smile ( Waasland Shopping Center – Bélgica)

ç Emerging Technology Gold

• Alegro Multibrand Self-Service Kiosks & App (Alegro Alfragide – Portugal) • Carpool Karaoke (Rødovre Centrum – Dinamarca) Silver • Digital Mall by ECE (ECE Projektmanagement – Alemanha)

ç Silver and Special Distinction for Innovation

• Wanted: Dedicated Followers of Fashion (Hammerson – Reino Unido)

ç Business-to-Business Silver

• MEGA Marketing Day (IKEA Centres – Rússia) • Retail Property Forum “Open House” (IKEA Centres – Rússsia)

ç Corporate Social Responsibility Gold

• El Ele Cafe (by Izmır Optimum Shopping Center – Turquia)

ç Customer Services Gold

• Alley of Wonders – Retailtainment in The Heart of Refurbishment (Atrium Promenada Shopping Mall – Polónia)

• Kanyon My Way (Kanyon - Turquia) Silver • Wish & Have (Forum Bornova – Turquia)

ç Footfall Activation Gold

• Let’s Light Up Manu (Manufaktura – Polónia)

Silver

• Feel Festive by Giving (IKEA Centres – Rússia) • MEGA Drift Show 2017 (Mega Novosibirsk – Rússia) • Final Four Fanzone (Marmara Forum – Turquia)

ç Grand Opening/Expansion/ Refurbishment Gold

• Release Party (Rodovre Centrum – Dinamarca) Silver • Grand Opening ( MEGA Yekaterinburg – Rússia)

ç Sales Activation Gold

• Candy Fashion (Wijnegem Shopping Center – Bélgica)

Silver

• Mining for Low Prices! Czorny Piontek, Czorny Weekend: Black Friday our Way! (Galeria Katowicka – Polónia) • Basket Burger (Marmara Forum – Turquia)

Paulo Alves assume cargo no ICSC Paulo Alves, Director de Marketing da Multi Portugal, acaba de assumir um importante cargo no ICSC, o organismo internacional de referência para o sector dos centros comerciais. Com longos anos de experiência nesta área de actividade, Paulo Alves irá assumir as funções de vice-presidente do Comité Europeu de Marketing do ICSC, grupo que tem por finalidade fomentar a partilha de know-how entre os membros europeus, gerando um conhecimento alargado sobre as melhores práticas de marketing e criando projectos de benchmarking e orientação estratégica para os profissionais do sector.

Silver

• Sustainable Agriculture At Akmerkez Rooftop: Living Organism On The Cityline (Akmerkez – Turquia) • Charity Campaign “Share&Care” (Spice – Letónia) HOPPING 29


entretenimento

O melhor de tudo é experimentar Os eventos em centros comerciais que incluem experiências de realidade virtual são uma tendência ideal para atrair visitantes e diferenciar-se da concorrência.

A

maioria das pessoas ainda não teve a oportunidade de experimentar uns óculos de realidade virtual. Ter um evento deste tipo que proporciona ao visitante a descoberta deste novo mundo gratuitamente faz com que seja criado um vínculo especial com o centro comercial.

jogo que podem inclusivamente ser desenvolvidos à medida.

Por isso, desenvolvemos uma série de jogos de realidade virtual que nos permitem fazer experiências muito diferentes e que podem ser realizadas no meio dos centros comerciais: jogos de curta duração, entre dois a seis minutos, que garantem uma rotação muito grande dos participantes; experiências para um único jogador ou multi-jogador (até seis jogadores, dependendo do espaço disponível); jogos em que os elementos físicos e virtuais coincidem (se tocar numa parede no mundo virtual, sente que também está no mundo real), com o qual as sensações aumentam, e vários temas de

O jogo que lançámos, com a licença exclusiva dos Smurfs, pode já ser testado num centro em Madrid e na Alemanha. É um dos nossos melhores trabalhos e tem uma elevada imersão, sem tonturas e num ambiente que combina espaços físicos e virtuais. Permite entrar no castelo de Gargamel e ajudar a resgatar os Smurfs que ficaram presos em diferentes jaulas. É uma aventura virtual onde abrimos portas, usamos chaves, movimentamo-nos através de um espaço guiado por uma lanterna virtual, temos de superar obstáculos e até misturar poções mágicas.

Para inovar e ir mais além, já estamos prontos para lançar no próximo ano as primeiras salas de escape de realidade virtual para os centros comerciais nacionais

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HOPPING

Alguns dos desenvolvimentos mais bem sucedidos que lançámos no mercado são, por exemplo, o Comboio Mágico do Natal, o Nickelodeon com as Tartarugas Ninjas, e os Smurfs,a grande novidade deste Natal.

O Comboio Mágico do Natal é um passeio interativo pela aldeia do Pai Natal e pela fábrica dos brinquedos. Permite a participação de várias pessoas e cria uma grande rotatividade de utilizadores. Os participantes sentam-se num comboio real, sem terem de sair do lugar e transportam-se para este mundo mágico. Outra experiência muito atrativa foi desenvolvida para o Nickelodeon com as Tartarugas Ninjas. Desta vez, é um circuito de equilíbrio que realizamos em cima de um arranha-céus de Nova Iorque. Apenas dois minutos são suficientes para os participantes sentirem que se mudaram para a cidade dos arranha-céus.

Como exemplo de uma experiência multi-jogador que permite até seis participantes de cada vez, temos um “shooter” no qual temos de evitar uma invasão de zombies. Em seis minutos, é possível experimentar e ser o protagonista na primeira pessoa deste incrível videojogo, que se desenrola num espaço de cerca de 60m2. As promoções associadas ao consumo também têm o seu futuro na realidade virtual. Já temos vários mecanismos imersivos que nos permitem ter uma promoção diferente e um dos mais divertidos é baseado no tiro ao arco, onde podemos obter prémios consoante os nossos sucessos e sorte. Dependendo da temática, podemos encontrar um ambiente de Natal e acertar nos presentes pendurados numa árvore decorada ou em nuvens, onde ajudamos o Cupido a acertar em balões com forma de coração. A Sala de Escape VR é uma tendência cada vez mais acentuada em Espanha. Já estão em centros comerciais e também em eventos específicos. As experiências deste tipo em centros comerciais foram um sucesso desde o início quando se desenvolveu há alguns anos com a Marvel (o laboratório de Tony Stark - Ironman e o quarto de Peter Parker - Homem-Aranha) até à última experiência apresentada a tempo do Halloween, passando pelo Ben10 em Setembro passado. Para inovar e ir mais além, já estamos prontos para lançar no próximo ano as primeiras salas de escape de realidade virtual para os centros comerciais nacionais. Conceitos de lazer que combinam realidade virtual e salas de escape para criar eventos muito atrativos e diferentes. Mas o melhor de tudo é tentar! Atreva-se! n CONTEÚDO PATROCINADO

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JUSTICE LEAGUE and all related characters and elements © & ™ DC Comics and Warner Bros. Entertainment Inc. WB SHIELD: TM & © WBEI. (s18)


INDICADORES

Índices APCC

Terceiro trimestre mantém tendência positiva

O

comportamento do sector de centros comerciais continua a reflectir as melhorias económicas do país, mantendo-se a tendência de crescimento verificada quer no número de visitas quer nas vendas. Tendo por base os Índices APCC (Associação Portuguesa de Centros Comerciais), verificamos que, em comparação com igual período do ano anterior, o tráfego cresceu 2,6 por centro no terceiro trimestre de 2018, ao mesmo tempo que as vendas evoluíam a ritmos semelhantes, nomeadamente 2,2 pontos percentuais. Ambos os parâmetros mantêm uma linha de continuidade face ao trimestre anterior, sendo de esperar que o quarto trimestre, em função da época natalícia, venha a reflectir um crescimento significativo de ambos os indicadores. O comportamento positivo verificado nos primeiros seis meses do ano – evolução de 4,1% nas visitas e de 5,1% nas vendas – assim o perspectivam e antecipam um fecho de contas anuais em 2018 com sinais francamente positivos. n

Índice de Tráfego APCC BASE 2010=100 Variações Homólogas (%)

Índice de vendas APCC BASE 2010=100 Variações Homólogas (%)

2014/2013 1.º Trimestre

2.º Trimestre

2014/2013

3.º Trimestre

4.º Trimestre

-0,5% -0,6% -0,5% -2,3% -0,6% -1,4% -1,0%

1.º Trimestre

2.º Trimestre

2,0%

4,6%

0,2%

2.º Trimestre

4,0%

4.º Trimestre

1.º Trimestre

2.º Trimestre

5,0%

3,3%

1,3%

4.º Trimestre

-1,6% -2,2% -1,6% -0,2% -1,9% -1,1%

1.º Trimestre

2.º Trimestre

3,1%

-0,6%

0,2%

2,5% 1,4%

1,4%

2017/2016

2.º Trimestre

3.º Trimestre

4.º Trimestre

1.º Trimestre

2.º Trimestre

-3.1%

3,6%

3,6%

-1,0%

2,6%

14,1%

1,3%

3.º Trimestre 4.º Trimestre

9,8%

8,4%

7,4% 8,6%

0,7%

1,4%

2018/2017

HOPPING

3.º Trimestre 4.º Trimestre

1,2%

1.º Trimestre

1.º Trimestre

2.º Trimestre

3.º Trimestre

5,7%

2,5%

2,6%

4,1%

4,2% 4,1%

4,0%

2017/2016

32

3,9%

2016/2015

3.º Trimestre

0,2%

3.º Trimestre 4.º Trimestre

4,1%

2016/2015 2.º Trimestre

3,3% 4,5%

2015/2014

3.º Trimestre

-1,9% 0,6% 0,3% -0,8% 0,5% -0,2%

1.º Trimestre

5,9%

3,4%

2015/2014 1.º Trimestre

3.º Trimestre 4.º Trimestre

2018/2017 4.º Trimestre

1.º Trimestre

2.º Trimestre

8,2%

2,4% 5,1%

3.º Trimestre 4.º Trimestre

2,2%


Índice de Tráfego BASE 2010=100 Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Jan-2010 a Set-2018 Set

Out

Nov

Dez

130,0

2010

125,0

2015

120,0

2016

115,0

2017

110,0 105,0 100,0 95,0

2018

90,0 85,0 80,0 75,0

2.º Trimestre

1.º Trimestre

3.º Trimestre

Índice de Vendas BASE 2010=100 Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

4.º Trimestre

Jan-2010 a Set-2018 Out Dez Set Nov

180,0 170,0

2010

160,0

2015 2016

150,0

2017

140,0 130,0 120,0

2018

110,0 100,0 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0

1.º Trimestre

2.º Trimestre

3.º Trimestre

4.º Trimestre

*As variações dos indicadores (Índices por m2/ABL), estão sujeitas ao efeito de alterações ABL face a períodos homólogos

HOPPING 33


Mapic

MAPIC 2018: foco na experiência do consumidor Prémios MAPIC 2018

A edição 2018 do MAPIC, que decorreu entre 14 a 16 de Novembro, realizou-se sob o signo digital e com a experiência do consumidor como o principal foco dos participantes. O evento juntou, na cidade francesa de Cannes, cerca de 8500 profissionais, entre os quais dois mil retalhistas, provenientes de 80 países.

Durante o evento foram anunciados os vencedores dos Prémios MAPIC 2018. Aqui ficam as cetegorias a concurso e os respectivos vencedores:

A

Expansão global Uniqlo - Japão

convergência entre os espaços físicos e a actividade digital, e em particular a forma como através da conjugação de ambos os canais será possível melhorar a experiência do consumidor, foram os temas centrais ao longo dos três dias de reunião. O sector pretende transformar os tradicionais espaços comerciais em pólos urbanos multivalentes, juntando lazer, desporto, gastronomia, tecnologia, serviços, entre outros benefícios e experiências proporcionadas aos clientes. É neste cenário de diversificação que a componente digital pode fazer a diferença. A integração de todas as valências acima descritas, nomeadamente a sua comunicação, ganha enorme potencial através dos canais digitais. Esta ideia esteve bem presente ao longo de todo o evento, sendo claro que aquilo que em tempos foi olhado com desconfiança pe34

HOPPING

los operadores é hoje encarado como uma oportunidade. Os canais físico e digital, ao invés de antagónicos, são na realidade ferramentas complementares que suportam a actividade comercial. O reconhecimento desta nova dinâmica parece estar já bem assente junto do sector retalhista e dos promotores imobiliários, que centram atenções na forma como podem melhorar a experiência do consumidor, recorrendo ao manancial comunicativo disponibilizado pelas soluções de conectividade actuais. O desafio é portanto integrar tecnologia que responda aos anseios das novas gerações, aproveitando o potencial de cada recurso e delineando estratégias integradas que promovam a conversão, quer online quer offline. n

Inovação em centros comerciais Transaction Connect - França Retalhista do ano Groupe Galeries Lafayette - França

Conceito de retalho Marc O’Polo Strandcasino - Alemanha Design de loja Franprix Darwin - França Conceito de lazer Open House, Central Embassy - Tailândia Loja Pop Up Samsung Galaxy Studio – Estados Unidos Novo centro comercial Suzhou Center Mall - China BEST REDEVELOPED SHOPPING CENTRE Westfield Century City – Estados Unidos Outlet The Village - França Projecto urbano Grand Hôtel Dieu - França Centro Comercial futurístico American Dream – Estados Unidos


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