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A Pré-Impressão É um boletim informativo e de negócios do Sigep – Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Abigraf Regional Paraná.
NOSSA ESTRUTURA Curitiba Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná - SIGEP
Jornalista Responsável Ed Carlos Rocha - RP 2883/11/61v RT Press Comunicação • (41) 3024.2600
Conselho Editorial Rubens E. de Campos e Manoella Pinheiro Machado
04 | EDITORIAL 06 | EVENTOS • Malires patrocina lançamento do Ciclo de Gestores da Amcham Curitiba
Marketing / Publicidade Associação Brasileira da Indústria Gráfica - ABIGRAF Regional Paraná Manoella Pinheiro Machado
• Zanatto Soluções Gráficas completa 38 anos
Ed. Jorge Aloysio Weber - Rua Augusto Severo, 1050, Alto da Glória, Curitiba - PR Diagramação e Projeto Gráfico: CEP 80030-240 pontodesign • (41) 3336.3663 41 3253 7172 • www.sigep.org.br facebook/sigepabigrafpr
• Abigraf Nacional e Regionais debatem sobre preço do papel e participam de evento contra corrupção
E-mails: sigep@sigep.org.br abigrafpr@milenio.com.br
Londrina Escritório Seccional > Diretor: Edson Benvenho Rua Maranhão, 314 – sala 51 – Centro Londrina – PR – 86010-904 43 3321-7534 • www.sigep.org.br facebook/sigepabigrafpr E-mail: londrina@sigep.org.br Contato Revista Pré-Impressão (41) 3253.7172 www.facebook.com/sigep-abigraf-pr sigep@sigep.org.br abigrafpr@milenio.com.br www.sigep.org.br Presidente do Sigep Abílio de Oliveira Santana
Fotos
• ExpoPrint Digital, FESPA Brasil e Brasil Label acontecem em abril
• Fórum aborda impacto da corrupção na economia
22 | MERCADO •Consultor instiga empresários com palestra “Saia da Caverna •Sesi renova política comercial para 2016
Amarildo Henning • Divulgação Periodicidade Bimestral Tiragem de 1.500 exemplares
28 | ESPECIAL • Com novidades, vem aí o 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho • Vamos remodelar a Pré.Impressão, mas precisamos de sua ajuda
Impressão e acabamento: Nova Gráfica Pré-impressão: Intenções Chapas térmicas: AGFA GEVAERT DO BRASIL LTDA - Rua Silveira Neto 573 | Curitiba - PR | Fone: 41 8848.5828 | norberto.minelto@agfa.com.br
40 | MATÉRIA DE CAPA • Mulheres que fazem e fizeram história no Paraná
40 | AGENDA
Distribuição gratuita e dirigida aos associados do Sigep/Abigraf-PR.
42 | SERVIÇOS
As matérias e artigos assinados, assim como as publicidades veiculadas, são de inteira responsabilidade de seus autores e anunciantes, não expressando necessariamente a opinião da publicação.
46 | ARTIGOS • Substituindo na nossa gráfica a teoria pela prática
50 | JURÍDICO • A imunidade do papel e seus inimigos • Convenção Coletiva de Trabalho é renovada para 2016
Presidente da Abigraf-PR Jair Leite
54 | DICA CULTURAL • Museu da Fotografia Cidade de Curitiba
EDITORIAL
VOCÊ ESTÁ SE Como bem sabem nossos associados, quase toda semana temos
Acho provável que muitos não estejam fazendo nada em
eventos no Sigep/Abigraf-PR com o intuito de trazer novas
termos de aprimoramento do conhecimento. E aposto que
informações para ajudar os empresários a melhorarem suas gráficas.
a desculpa é basicamente a mesma: falta de tempo. Para
Ainda mais em tempos de crise, o conhecimento é ferramenta
quem está neste cenário, lamento informar, mas você está
indispensável para tomada de decisões que podem fazer a diferença
ficando para trás e seu negócio também. Por mais que
entre o sucesso ou o fracasso de uma empresa. Mas, além do que
tenhamos o dia corrido em nossas empresas, sempre há
oferecemos como entidade, o que mais você tem feito para aprimorar
uma forma de separar alguns minutos para se dedicar a
o seu conhecimento sobre seu negócio? Qual foi a última vez que leu
aprimorar o conhecimento. Basta ter força de vontade,
ou pesquisou sobre algum tema inerente ao setor gráfico? Há quanto
entender a necessidade disso e, principalmente, querer.
tempo não frequenta um banco escolar? E no plano pessoal, fez ou vem fazendo algum curso de desenvolvimento nesta área?
E estudar, atualmente, está mais fácil. Se não quer dedicar uma manhã, uma tarde ou uma noite todos os dias em um banco escolar, há centenas de opções de cursos para serem feitos pela internet. E boa parte até de graça. Instituições como a Fundação Getúlio Vargas, Cursos Online SP e USP (Universidade de São Paulo) têm em seus portais opções de aprendizado gratuito. Claro, são cursos mais básicos, mas já podem ser um aperitivo
“
em tempos de crise, o conhecimento é ferramenta indispensável para tomada de decisões que podem fazer a diferença entre o sucesso ou o fracasso de uma empresa.
Abilio de Oliveira Santana presidente do Sigep - PR pré•impressão
“
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EDITORIAL
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APRIMORANDO? para a entrada em programas completos.
você verá que é possível até estudar
em estudos. Use a própria internet para
A vantagem é que podem ser feitos da
sem precisar deixar de fazer seus
pesquisar sobre gerenciamento do tempo e
empresa mesmo ou em casa. Os horários
programas favoritos. O que você precisa
se surpreenderá com infinidade de ótimas
são flexíveis e é possível estudar a hora
fazer é uma troca. Faça uma reflexão
dicas. O resultado de aplicar estas dicas é
que quiser, inclusive no fim de semana.
do tempo que perde em processos que
que você vai fazer “sobrar” mais minutos
Mas aí você vai dizer: “vou deixar de ver
não geram valor nenhum ao seu negócio
no seu dia que podem ser aplicados para
meu futebol para fazer curso”? Nessa hora,
ou ao seu dia a dia, como bate papos
adquirir conhecimento. Isto vira um ciclo
lembre-se de que seu concorrente pode
desnecessários, cafezinhos intermináveis,
e logo perceberá que está se reciclando
estar fazendo esta troca.
grupos dispensáveis de WhatsApp e por
dentro do mesmo tempo que até pouco
aí afora. O tempo ganho pode ser aplicado
tempo atrás você acreditava não ter.
Mas, se bem administrado o tempo,
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janeiro/fevereiro - No 102
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EVENTOS
Malires patrocina lançamento do Ciclo de Gestores da Amcham Curitiba A Malires, gráfica e editora localizada em Curitiba – PR, esteve presente como patrocinadora no primeiro evento do ano da Amcham Curitiba (American Chamber of Commerce for Brazil), a maior Câmara Americana entre as 104 existentes em diversos países; a maior fora dos EUA, com cerca de 5 mil associados e presente em 13 cidades brasileiras. O evento foi realizado na noite do dia 28 de janeiro e contou com a participação de diversos executivos das empresas associadas
Fotos: Empresa esteve presente no primeiro evento da Amcham em 2016. Crédito: Divulgação
à instituição, tendo como objetivo dar início ao Ciclo de Gestores PME da Amcham e também
além de confraternizar com antigos
com capacidade de produção completa que
apresentar o novo gestor da regional Curitiba.
associados o início de mais um ano de
proporciona grande autonomia produtiva.
Como patrocinadora, a Malires teve a
negócios.
oportunidade de receber os novos associados
A Malires oferece diversas soluções aos
e de apresentar seus diferenciais de mercado,
clientes em impressão offset e digital,
pré•impressão
www.malires.com.br. 41 3346 6498
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EVENTOS
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EVENTOS
Zanatto Soluções Gráficas completa 38 anos Além da matriz em Curitiba, possui escritórios comerciais em São Paulo e em Porto Alegre, somando cerca de 40 funcionários. A Zanatto Soluções Gráficas reuniu funcionários, parceiros e clientes em 13 de fevereiro em um almoço para comemorar seus 38 anos de atividades. O evento aconteceu na sede da empresa e marcou também a apresentação aos convidados da recente ampliação das instalações, que agora somam 2.600 metros quadrados. A Zanatto nasceu, em 1978, em uma área de 100 metros quadrados.
Atualmente, a empresa comercializa suas soluções em todo o território nacional, desde soluções em softwares e workflow; equipamentos de pré-
impressão; consumíveis; consultoria e serviços para os diferentes segmentos de mercado da indústria gráfica, tais como: mercado comercial e promocional; editorial com livros e revistas; jornais e de embalagens. Possui 6 especialistas técnicos altamente capacitados em diferentes soluções e
Segundo o presidente, Adair Zanatto, a ampliação foi necessária face ao crescimento da empresa, maior volume de vendas e à chegada de outros parceiros no negócio. “A ampliação nos deu mais tranquilidade para as operações de logística”, conta Adair. A Zanatto Soluções Gráficas é uma das principais distribuidoras do Brasil de soluções gráficas para pré-impressão, impressão offset, impressão flexográfica e impressão digital.
pré•impressão
Fotos: Adair Zanatto brinda com convidados os 38 anos de sua empresa Crédito: Amarildo Henning
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EVENTOS
Fotos: Brinde especial de Adair Zanatto com a namorada Márcia Cristina Skavronski. Crédito: Amarildo Henning
Fotos: Funcionários, amigos e parceiros comemoram com Adair Zanatto. Crédito: Amarildo Henning
plataforma de produtos; possui logística e distribuição interna, em que prioriza as necessidades dos clientes e atende sob
série de eventos entre São Paulo e a
demanda cada oportunidade de negócio.
disso, a empresa estará presente na
Recentemente, anunciou uma nova parceria no Brasil para distribuir soluções de software, instrumentos de controle e gerenciamento de cores X-Rite no Brasil e se prepara para anunciar novas parcerias de grande porte no mercado, atendendo as novas dinâmicas de produção e consumo.
Drupa com 6 integrantes, atendendo os
Antes da Drupa, que acontece de 31 de maio a 10 de junho, a Zanatto realizará uma
região Sul, apresentando suas soluções e lançamentos de seus parceiros. Além
clientes do Brasil. Já há muitos anos, a Zanatto é a principal revenda da Kodak no Brasil. A confiança da Kodak na empresa é tão grande que, em soluções flexográficas, por exemplo, a Zanatto é a única empresa a comercializar essa linha de produtos no país. Essa confiança, segundo Adair, é um
dos pilares do sucesso nessas quase quatro décadas. “Com nossa maneira transparente de trabalhar, baseada na construção de relações sólidas com parceiros, fornecedores, clientes e funcionários, conseguimos crescer ao longo desses 38 anos, mesmo em épocas de crise como agora”. Os bons resultados, no entanto, não tiram os pés de Adair do chão. “Tudo o que consegui foi com muito esforço e com o apoio de minha equipe de funcionários altamente especializada e também dos meus parceiros comerciais. Por isso, faço questão de comemorar com eles e manter firme o propósito de continuarmos buscando o crescimento com a mesma competência que hoje temos no mercado”. Sempre agradecido e orgulhoso de sua história, Adair homenageou o seu sócio-fundador, Douglas Alberto Dreher, a quem chama de “grande mestre e mentor”, batizando uma rua interna na empresa de Largo Douglas Alberto Dreher. “Ele confiou em mim e me ensinou tudo, por isso a justa homenagem”, disse Adair.
Sustentabilidade Fotos: Adair Zanatto fez questão de homenagear seu sócio-fundador com uma placa nas instalações da empresa. Crédito: Amarildo Henning www.sigep.org.br
A empresa também investe em sustentabilidade. Em sua sede, em Curitiba, tem um poço que capta água da chuva para usos gerais (rega de janeiro/fevereiro - No 102
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EVENTOS
jardim, lavagem de calçada e carros, etc) e só utiliza a água da Sanepar para consumo humano.
Sigep/Abigraf-PR prestigiaram evento Entre os convidados para o almoço de 38 anos da Zanatto estavam os presidentes da Abigraf-PR, Jair Leite, e do Sigep, Abilio Santana. Os dois enalteceram a importância da empresa como parceira do Sigep/Abigraf-PR. Fotos: Adair Zanatto, o presidente do Sigep, Abilio Santana, e a esposa Mara da Silva Santana. Crédito: Amarildo Henning
Fotos: O presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, prestigiou o evento. Crédito: Amarildo Henning
pré•impressão
Segundo Abilio, a Zanatto é um exemplo a ser seguido. “Chegar aos 38 anos com ampliações neste tempo de crise econômica não é para qualquer um. A Zanatto é um exemplo em planejamento estratégico. Ficamos muito orgulhosos de ver um parceiro nosso investindo e inovando”. Para Jair Leite, foi uma honra participar da festa. “Ficamos honrados pelo convite. A Zanatto é nossa parceira há muitos anos no Sigep/Abigraf-PR. Eu, particularmente, tenho entrosamento com o Adair há mais de 30 anos, pois fui um dos seus primeiros clientes. Só temos que parabenizar o Adair e sua equipe por estarem ampliando as instalações e dando exemplo de gestão”.
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Foto: Durante todo o dia, auditĂłrio ficou lotado e com o pĂşblico demonstrando muito interesse nos temas. CrĂŠdito: Amarildo Henning
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EVENTOS
ExpoPrint Digital, FESPA Brasil e Brasil Label acontecem em abril
Fotos: Evento vai reunir três grandes feiras em um só local, atraindo milhares de interessados. Crédito: Divulgação
Caravana
Marcada para 6 a 9 de abril, no Expo
formatos, decoração de interiores e
Center Norte, em São Paulo, A ExpoPrint
mais) e também a Brasil Label, feira
Digital apresenta o que há de mais
que apresenta inovações em rótulos e
O Sigep/Abigraf-PR estão organizando
moderno em impressão digital, dando
etiquetas.
uma caravana para levar os empresários
destaque
para
as
baixas
tiragens,
as impressões personalizadas e sob demanda, tendências cada vez mais presentes no nosso mercado. Softwares de gestão, web-to-print e pré-impressão, assim como soluções de acabamento, também estarão presentes.
Dentro
das
feiras
acontecem
os
gráficos à ExpoPrint Digital.
congressos gratuitos. Um é o Congresso
A caravana é patrocinada pela APS
de Comunicação Visual e Impressão
Feiras & Eventos, especializada na
Digital. Há também o Digital Textile
promoção e organização de eventos em
Conference, voltado para estamparia
diferentes áreas.
digital. Ambos com especialistas de
Informações:
renome passando conhecimento sobre
Fone: 41 3253 7172 ou,
A ExpoPrint Digital 2016 acontece
tecnologia, mercado e otimização de
email: marketing@sigep.org.br.
juntamente com a FESPA Brasil 2016
processos. A FESPA Brasil vai receber
(focada em soluções de comunicação
também - CAMBEA - Campeonato de
visual,
Envelopamento Automotivo.
pré•impressão
estamparia
digital,
grandes
Participe!
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EVENTOS
Abigraf Nacional e Regionais debatem sobre preço do papel e participam de evento contra corrupção Pela manhã, debate sobre o que fazer para superar o aumento no preço do papel. À tarde e à noitinha, palestras sobre que caminhos o Brasil precisa seguir para superar a corrupção e se manter competitivo. Assim foi o dia 10 de março para os diretores e presidentes das Abigrafs Regionais presentes na reunião da Diretoria Executiva da Abigraf Nacional, realizada em Curitiba, no Espaço Executivo – Campus da Indústria, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). A reunião foi atípica. Primeiro porque a Abigraf Nacional colocou cara a cara com os presidentes das Abigrafs Regionais o diretor executivo da Suzano Papel e Celulose, Carlos Aníbal Fernandes de Almeida Júnior, para dar explicações sobre o recente aumento de 24% no preço do papel. Segundo, porque a reunião foi
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Fotos: Como vice-presidente da Fiep, Abilio Santana recebeu os convidados em nome do presidente da Fiep, Edson Campagnolo. Depois, como presidente do Sigep, ajudou a conduzir a reunião. Crédito: Amarildo Henning
transferida de São Paulo para Curitiba para que todos pudessem participar do 2º Fórum Transparência e Competitividade, promovido pela Fiep com apoio do Sigep/Abigraf-PR,
e que este ano teve como tema central a “Corrupção custa caro”. O Fórum foi encerrado com a aguardada palestra do juiz federal Sérgio Moro. (Veja matéria na sequência).
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EVENTOS
é utilizar a importação como um fator regulador do preço do mercado por meio do estímulo à concorrência”, pontuou Reinaldo.
Fotos: O diretor executivo da Suzano, Carlos Anibal, deu explicações sobre o aumento no preço do papel, mas não convenceu o setor. Crédito: Amarildo Henning
O diretor da Suzano passou boa parte da manhã dando explicações sobre o preço do papel. Basicamente, Carlos Anibal disse que o aumento aconteceu para acompanhar evolução de custos na empresa e para mantê-la saudável. “Investimos muito em tecnologia, em melhorias contínuas para atender bem os nossos clientes e tivemos que reajustar os preços para nos mantermos sustentáveis ao setor gráfico”. Apesar das ponderações do presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, e de vários presidentes das Abigrafs Regionais sobre a dificuldade em repassar este aumento para os clientes, o diretor da Suzano manteve a postura de dizer que o reajuste é necessário e até deixou em aberto novos aumentos. “Na verdade, tecnicamente há espaço para outro reajuste, embora neste momento não haja nenhuma sinalização de que faremos isso este ano”.
não termos ainda mais problemas no setor, que já está desacelerado”, disse o presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato. O presidente do Conselho Diretivo da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica), Reinaldo Espinosa, apresentou um plano estratégico para tentar amenizar o impacto negativo gerado pelo aumento no preço do papel. O ponto principal é tentar reduzir o imposto de importação para alíquotas até próximas de zero em papéis de imprimir (offset, couché e cartão). “Vamos pleitear a redução junto à Câmara de Comércio Exterior. O objetivo
O presidente do Sigep, Abilio de Oliveira Santana, disse que o papel das entidades é o de estimular os associados a se reinventarem. “Temos batido nesta tecla no Sigep/Abigraf-PR de que é preciso pensar fora da caixa. As dificuldades só aumentam, mas na mesma proporção temos que pensar diferente em como criar soluções de gestão e de atendimento aos clientes. Assim, conseguiremos superar os problemas causados pelo aumento no preço do papel”.
Chega de imposto Como é de costume, a reunião também abriu espaço para os presidentes das Abigrafs Regionais falarem de seus estados e de suas ações. O presidente da Abigraf-MS e presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna, apresentou o manifesto “Acorda MS – Chega de Impostos”, promovido por várias entidades do estado. O manifesto tem o objetivo de alertar a população sobre o impacto que a possível volta da CPMF traria. “Só no setor produtivo, Mato Grosso do Sul arcaria com mais de 700 milhões de reais com a volta da CPMF.
Alternativas Diante da certeza de que o aumento no preço do papel não recuará, o setor gráfico trata de criar mecanismos para superar o problema. “Pelas explicações do executivo da Suzano ficou claro que a medida não tem volta. Por isso, as entidades regionais têm que instruir seus associados a absorverem os custos sem repassar aos clientes, para www.sigep.org.br
Fotos: O presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, disse que valeu o esforço para trazer a reunião da Abigraf Nacional para o mesmo dia e local do Fórum de Competitividade da Fiep. Crédito: Amarildo Henning janeiro/fevereiro - No 102
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EVENTOS
publicações pelos principais veículos de comunicação do Brasil. Mortara também falou do Summit de Comunicação – A Força da Mídia Impressa, realizado em 2 de dezembro, em São Paulo. O evento reuniu alguns dos maiores nomes da propaganda e do marketing na atualidade
para
mostrar que não se constroem marcas apenas com mídia digital, como provam inúmeras pesquisas e a experiência de grandes marcas mundiais, incluindo o próprio Google. “Foi importante porque grandes nomes de grandes empresas defenderam a nossa causa. E levamos até uma puxada de orelha do Nizan Guanaes, que disse que nos promovemos mal e que Fotos: O presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, avaliou a reunião como produtiva, principalmente pela troca de informações entre os participantes. Crédito: Amarildo Henning
precisamos contar melhor ao mercado o que fazemos”. O presidente da ABTG, Claudio Baronni, apresentou as mudanças para a próxima edição do Prêmio Brasileiro de Excelência
Por isso, a campanha tem o objetivo de mostrar que o imposto vai prejudicar todo cidadão e toda a sociedade”, disse Julião. Informações sobre o manifesto podem ser obtidas no www.acordams.com.br.
Gráfica Fernando Pini. Entre elas, o
O 2º Vice-Presidente da Abigraf Nacional, Fabio Arruda Mortara, também presidente do Sindigraf-SP, fez um balanço da campanha Two Sides, apontando as
participarem na premiação. “O objetivo é
aumento na participação de gráficas, a presença de patrocinadores no palco para entrega dos troféus e o convite a empresas de destaque, como grandes agências, para manter a qualidade do Prêmio Fernando Pini e o interesse dos fornecedores do setor em patrocinarem o evento”.
Fotos: O presidente do Conselho Diretivo da ABTG, Reinaldo Espinosa, apresentou estratégias para tentar amenizar o impacto do aumento no preço do papel. Crédito: Amarildo Henning
Balanço positivo Para Levi Ceregato, a reunião foi produtiva. “Sempre é importante a atualização de informações sobre o nosso setor; os esclarecimentos, como o feito pelo diretor da Suzano, e a troca de ideias entre os presidentes das entidades regionais”. O presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, disse que a reunião cumpriu seus objetivos. “Foi bom ouvir as explicações da Suzano sobre o aumento no preço do papel, que, apesar de plausíveis, não nos atende. Está de parabéns a Abigraf Nacional por trazer o diretor da Suzano para conversar com os presidentes das entidades”. Jair também ponderou o caráter atípico da reunião em Curitiba. “Estava tudo marcado para São Paulo, mas conseguimos fazer um esforço junto à Fiep e trazer a reunião para Curitiba para aproveitamos esse dia de repasse de conhecimento sobre medidas
Fotos: O presidente do Sindigraf-SP, Fabio Arruda Mortara, falou sobre a Two Sides e sobre o Summit de Comunicação. Crédito: Amarildo Henning pré•impressão
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EVENTOS
anticorrupção por meio do 2º Fórum Transparência e Competitividade . Como é um problema que afeta diretamente a todos os empresários, acertamos em conseguir realizar a reunião da Abigraf Nacional no mesmo dia e local do Fórum “.
Livro A reunião da Abigraf Nacional ainda teve espaço para a apresentação do juiz federal do Trabalho, Marlos Augusto Melek, que divulgou seu livro recentemente lançado “Trabalhista! E agora?”. A publicação ensina o caminho das pedras para os empresários não ficarem reféns das leis trabalhistas. “Cansei de ver empresários serem
condenados
por
causa
de
armadilhas escondidas na legislação do trabalho. Por isso, resolvi escrever o livro com dicas para evitar as condenações. E, para facilitar o entendimento, é um livro sem juridiquês”.
Fotos: O juiz do Trabalho, Marlos Melek, apresentou seu livro para empresários fugirem das armadilhas das legislação trabalhista. Crédito: Amarildo Henning
INTENÇÕES
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EVENTOS
Fórum aborda impacto da corrupção na economia ao Brasil por ter de arcar com custos sistêmicos de propina, foram alguns dos exemplos citados pelo juiz. Moro também ressaltou que “varrer esses problemas para baixo do tapete não é a alternativa nem econômica nem moralmente aceitável. Se varrermos, daqui a dez anos vamos enfrentar uma crise pior, arcando com custos cada vez mais crescentes. Afastaremos o investidor externo, o empresário interno, além do impacto na nossa autoestima e na nossa democracia”.
Fotos: Para o juiz federal Sergio Moro, “a corrupção sistêmica no Brasil afasta investidores”. Crédito: Amarildo Henning
Sucesso de público com lotação máxima de duas mil pessoas, o 2º Fórum Transparência e Competitividade, promovido pelo Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e pelo Centro Internacional de Atores Locais para a América Latina (Cifal) Curitiba, em 10 de março, encerrou com um extenso conteúdo sobre o impacto da corrupção na competitividade e economia, e como ela
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deve ser combatida com eficiência pelo empresariado. O Sigep/Abigraf-PR foram um dos apoiadores do evento. A última palestra, do juiz federal Sérgio Moro, falou sobre a corrupção sistêmica existente no país, e de que forma ela gera impactos no desenvolvimento e na economia do Brasil – afastamento de investidores externos, que não vêm
O presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, avaliou a importância do evento. “Com este fórum mostramos a importância de as empresas se envolverem no combate à corrupção. Esperamos que ele seja uma luz para que as empresas percebam que existe um mercado ético pela frente e é preciso se ajustar a ele. O bom exemplo começa em nossa casa e precisamos transportá-lo para nossas empresas, para evitar que práticas corruptas voltem a ocorrer dentro do mundo corporativo. O Sistema Fiep está engajado neste movimento e promoveremos outras ações para disseminar a importância do
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palestrantes, o professor da Universidade de São Paulo (USP), Modesto Carvalhosa, defendeu a quebra de interlocução entre empresas e agentes públicos para diminuir a corrupção.
Fotos: O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, falou da importância das empresas se envolverem no combate à corrupção. Crédito: Amarildo Henning
combater práticas corruptas junto ao setor industrial paranaense.”
principais políticas de crescimento, estão as ideias erradas”.
Abertura
No painel “A gestão organizacional em face da corrupção”, a educação no ambiente empresarial foi tema recorrente entre os participantes, que abordaram algumas formas de combate aos desvios de conduta, desde a vigilância até a necessidade de melhorias pessoais, como apontou o gerente do Programa de Desenvolvimento Local do Instituto das Nações Unidas de Treinamento e Pesquisa (Unitar), Alex Mejía.
A primeira palestra, do jornalista William Waack, destacou diversos aspectos da crise política no país – o âncora do “Jornal da Globo”, professor da Universidade de São Paulo e Cientista Político formado pela Universidade de Mainz, declarou que “se sente em casa” na crise política brasileira. “Medimos uma crise pela velocidade dos fatos, é o maior indicador da gravidade, e é o que estamos vivendo”. Waack também pontuou que a corrupção não é o único fator responsável pela atual crise. “Ao desastre chegaríamos mesmo sem a roubalheira. Por trás do fracasso das
Abigraf Nacional A tarde teve sequência com o debate “O sistema anticorrupção e a responsabilidade das empresas e gestores”. Um dos
O presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, participou deste painel com um tom de otimismo. “Temos 16 milhões de empresas no Brasil e estamos falando de 20 empresas corruptas, todas na área de obras. Ou seja, temos muita força para vencer todo este processo. Não precisamos mais de leis, precisamos aplicar as punições. Se nos unirmos, esse ciclo logo vai passar, mas, para isso, não podemos ficar potencializando as coisas ruins. Está na hora de apostarmos nas coisas boas, que engrandecem este país”. Para o presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, o Fórum foi importante por mostrar o quanto as empresas perdem com a corrupção, inclusive o setor gráfico. “O setor gráfico também é muito penalizado com a corrupção. Muitas empresas honestas são alijadas do processo concorrencial do governo quando há corrupção, com isso perdem mercado por não conseguir ganhar licitações públicas. Isto traz um grande prejuízo para a sociedade, pois quando o mecanismo é viciado pela corrupção, além dos valores serem fora da realidade, os serviços e produtos nem sempre são adequados e no prazo estipulado. Muitas vezes com infindáveis aditivos”, aponta Jair. Outra forma de prejuízo, segundo o presidente da Abigraf-PR, é com a própria paralisação do país em função da corrupção. “Há meses estamos só discutindo corrupção e o país está em estado de letargia. O congresso só se movimenta para apoiar ou acusar o governo e as medidas para fazer o Brasil andar ficam em segundo plano. A crise aumenta e perdemos mais competitividade. É por isso que a corrupção custa caro a todas as pessoas e às empresas”, aponta Jair.
Fotos: O jornalista William Waak entreteve a plateia com informações e análises pessoais sobre a corrupção no Brasil. Crédito: Amarildo Henning www.sigep.org.br
O presidente do Sigep, Abilio Santana, disse que o Sigep/Abigraf-PR apoiaram o Fórum janeiro/fevereiro - No 102
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EVENTOS
O 2º Fórum Transparência e Competitividade teve ainda o apoio da Unitar (United Nations Institute for Training and Research, Transparência Internacional, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Observatório Social do Brasil, ABIMCI, Instituto dos Advogados do Paraná (IAP) e da OAB Paraná.
Fotos: Os presidente da Abigraf-PR, Abigraf Nacional e Sigep, Jair Leite, Levi Ceregato e Abilio Santana: entidades do setor gráfico unidas e ativas no Fórum da Fiep. Crédito: Amarildo Henning
e participaram da organização justamente pelo caráter combativo do evento. “Veio ao encontro das medidas de transparência tomadas pelas entidades junto aos seus associados. Temos uma gestão de total transparência e focada no desenvolvimento
pré•impressão
de cada associado. Pregamos isso em nossos eventos e sempre somos parceiros de iniciativas que sigam pelo mesmo caminho. Como o Sigep é filiado à Fiep, da qual sou vice-presidente, é natural que prestássemos apoio ao Fórum”.
Fotos: O presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, apostou no otimismo: “Se nos unirmos, esse ciclo logo vai passar”. Crédito: Amarildo Henning
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MERCADO
Consultor instiga empresários com palestra “Saia da Caverna” O empresário gráfico pode até continuar
consultor Marcus Cury até “cutucou” os
primeiro sinal de crise os empresários
lamentando a crise econômica, mas em
presentes dando nome à palestra de “Saia
entrarem em desespero e diminuírem o
nenhum momento poderá dizer que não
da Caverna” – Estratégias para superar a
ritmo de investimentos, de divulgação e
teve incentivo para pensar em como
crise!
de prospecção de clientes. Isso não vai
sair dela. Várias têm sido as palestras
O nome não é por acaso. Segundo Marcus, basta a economia esfriar para muitos empresários se “entocarem em cavernas” e esquecerem de pensar em seus negócios. “É muito comum ao
no próprio Sigep/Abigraf-PR sobre como se reinventar para melhorar os negócios nestes tempos de recessão. Na última delas, realizada em 16 de fevereiro, o
resolver o problema”. Para o consultor, é justamente o contrário que precisa ser feito. “Quando o mercado esfria, é hora de aparecer mais, ficar mais próximo dos clientes, revisar o mix de
Fotos: O consultor Marcus Cury diz que é preciso sair para o mercado para aprimorar relações e chances de novos negócios. Crédito: Amarildo Henning pré•impressão
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MERCADO
Fotos: Palestras sobre como sair da crise são uma das que mais chamam atenção do público gráfico Crédito: Amarildo Henning
produtos e usar a criatividade para superar a crise e a concorrência”. Marcus orienta que o empresário reforce o seu relacionamento com os clientes. O setor gráfico, por exemplo, segundo diz,
tem grande potencial para oferecer novas soluções. “Muitos já têm capacidade instalada para oferecer um novo produto ou serviço. Basta estar perto do comprador e entender as suas demandas. Não dá para trabalhar só em cima de preço. Tem
que agregar valor aos produtos”. Situação comum nos tempos de crise é ouvir reclamação e afirmações pessimistas. Para Marcus Cury, o empresário deve fugir de quem
Fotos: Os presidentes do Sigep, Abilio Santana, e da Abigraf-PR, Jair Leite, comandaram sorteio de livros ao final do evento. Crédito: Amarildo Henning www.sigep.org.br
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MERCADO
vive se lamentando, principalmente os
“O importante é sempre tentar ver o
Curitiba. O lar é comandado por Luis Carlos
“palpiteiros”. “É preciso se distanciar de
problema de ângulos diferentes. Assim
Vieira, advogado aposentado, e sua esposa
gente que só dá palpite negativo e vive
se descobre soluções que nem precisam
Marucia Abramczuk. Luis Carlos foi por
com pensamento derrotista. O melhor a
de grandes investimentos”.
mais de 30 anos negociador do Sigep nas
fazer é se aproximar de conselheiros, com conhecimento de mercado e competência para incorporar visões estratégicas”.
Convenções Coletivas de Trabalho.
Entrega de doações A pedido do palestrante, os convidados
Neste sentido, a recomendação é para
para a palestra levaram alimentos não
o associado do Sigep/Abigraf-PR visitar
perecíveis. A entrega foi feita pela
eventos e feiras, até de outros segmentos,
equipe do Sigep / Abigraf-PR ao Lar
para ampliar a visão e a criatividade.
do Idoso da Igreja Presbiteriana de
Segundo ele, a doação chega em boa hora. “Temos subsídio da igreja, mas é sempre muito bom recebermos doações. Nós, e as 15 idosas que vivem no lar, agrademos muito a esta iniciativa, ainda vindo do Sigep, com quem tenho uma relação de muitos anos”.
Manoella Pinheiro Machado, gerente de Marketing do Sigep/Abigraf-PR, e Rubens Evangelista, Executivo das entidades, com o casal Luis Carlos Vieira e Marucia Abramczuk, do Lar do Idoso da Igreja Presbiteriana de Curitiba.
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MERCADO
Sesi renova política comercial de programas de saúde, segurança e trabalho para 2016 O Sesi (Serviço Social da Indústria) anunciou a Política Comercial Sesi SST 2016, que define o preço de venda e de renovação de contratos para os serviços Programas Integrados de SST –Saúde e Segurança do Trabalho (PPRA + PCMSO); PPRA ou PCMSO vendidos individualmente (um ou outro) e Laudos de Insalubridade, Periculosidade e LTCAT (vendidos em combos ou individualmente). A política comercial contempla aplicação de descontos, cumulativos, por nível de relacionamento da empresa com o Sesi e pelo associativismo ao sindicato patronal da categoria. Segundo o Sesi, isto estimula a fidelização de clientes e a expansão de novos serviços. Os serviços contemplados nesta política comercial são destinados ao atendimento dos seguintes grupos de clientes:
a) Empresas que possuem Classificação Nacional de Atividade Econômica do segmento industrial (CNAE Indústria) e/ou;
subsidiárias), poderão ser autorizados mediante análise prévia da Gerência de Relações com o Mercado do Sistema FIEP. Veja os descritivos dos serviços contemplados na política comercial:
orçamento complementar (quando necessário).
PPRA – Programa de Prevenção de
· Realização das avaliações quantitativas do agente físico ruído (NR 15 – anexo 1, cálculo de dose).
Riscos Ambientais: Elaboração do documento base, de acordo com as especificações do Modelo SESI em SST. · Realização das avaliações qualitativas dos agentes físicos, químicos e biológicos; · Realização das avaliações quantitativas do agente físico ruído (NR 15 – anexo 1 – cálculo de dose)
PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional · Elaboração do documento base, de acordo com as especificações do Modelo SESI em SST.
b) Empresas contribuintes do Sistema Indústria (FPAS 507 ou 833) e/ou;
Laudo de Insalubridade
c) Sindicatos Patronais Filiados à FIEP e/
· Elaboração do Laudo de Insalubridade, atendendo às exigências da Norma Regulamentadora (NR 15), visando à caracterização ou não das operações e atividades insalubres, de acordo com as informações do levantamento de riscos relatadas no PPRA e resultados das avaliações quantitativas de agentes químicos e físicos, após aprovação de
ou;
d) Empresas associadas aos Sindicatos Patronais filiados à FIEP. Atendimentos a empresas não industriais pertencentes a grupos predominantemente industriais (coligadas, controladas,
específico
· Realização das avaliações qualitativas dos agentes químicos, físicos, biológicos presentes no ambiente avaliado;
Laudo de Periculosidade · Elaboração do Laudo de Periculosidade, atendendo às exigências da Norma Regulamentadora (NR 16), visando à caracterização ou não das operações e atividades perigosas, de acordo com as informações do levantamento de riscos relatadas no PPRA. Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT · Elaboração do Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho –LTCAT, atendendo a legislação vigente, especificamente a Lei nº 9.032, de 29.04.95 e o Decreto 3.048 de 1999, do Ministério da Previdência Social, de acordo com as informações do levantamento de riscos relatadas no PPRA e resultados das Avaliações Quantitativas de Agentes Químicos e Físicos. · Avaliações quantitativas de agentes físicos: ruído (NR 15 – anexo 1, cálculo de dose); Interessados podem acionar o Sigep/ Abigraf-PR pelo marketing@sigep. org.br ou 41 3253 7172
MERCADO
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ESPECIAL
Com novidades, vem aí o 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho Principal premiação do Paraná do setor gráfico e uma das maiores do Brasil, vem aí o 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho, que será entregue em 24 de junho. Como nos outros anos, os cinco primeiros finalistas do prêmio terão inscrição gratuita no Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, em novembro, em São Paulo. Os demais participantes terão 20% de desconto nas inscrições ao Pini.
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ESPECIAL
O Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica
ser vitrine para o mercado. “É um prêmio
digitais ou híbridos com produção, venda
Oscar Schrappe Sobrinho tem o objetivo
consolidado e estruturado, que cumpre
e ou distribuição regulares. Não podem
de estimular a qualidade gráfica e incentivar
com maestria o seu objetivo de fomentar
ser inscritos produtos próprios. Dentro
a criatividade e as inovações tecnológicas,
a melhoria do setor gráfico paranaense”,
desse segmento há as categorias 13.1:
além de revelar os grandes talentos e
aponta o presidente do Sigep, Abilio
Embalagens, produtos destinados ao
reunir todos que fazem parte do mercado
Santana. “A cada ano o prêmio cresce
acondicionamento de qualquer produto,
gráfico
grande
em importância e atrai novas empresas,
podendo ser utilizado qualquer substrato
empresas
contribuindo para o desenvolvimento da
de impressão. Com ou sem recursos ou
inscreverem
paranaense
confraternização. gráficas
para
uma
Concorrem
paranaenses
que
qualidade e da inovação dos produtos
efeitos especiais. Outra novidade é a
seus produtos gráficos impressos dentro do
gráficos”,
categoria 13.2: Revistas, publicações
território paranaense a partir de maio/2015
presidente da Abigraf-PR.
até 31/03/2016, data de encerramento das inscrições. Produtos inscritos com data de impressão anterior à estipulada (maio/2015) não poderão concorrer, mesmo que não tenham sido inscritos nas edições anteriores deste concurso.
complementa
Jair
Leite,
Novidades Entre as novidades, este ano entra a categoria 12.2: Impressão Digital em Pequenos e Médios Formatos, em que se enquadram produtos gráficos impressos
Como acontece todos os anos, a expectativa
em sistemas digitais de grandes formatos,
é de aumento no número de produtos e de
cujo lado maior tenha no máximo 1,20m.
empresas inscritas, já que mais gráficas têm
Também entra o segmento 13 - Produtos de
percebido a importância da premiação como
Baixas Tiragens: impressos com tiragens de
chancela da qualidade dos produtos, além de
até 100 unidades, produzidas em sistemas
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periódicas
de
identificadas
qualquer tecnicamente
caráter, como
revistas, sem restrição de recursos ou efeitos especiais. Impressas sobre suportes celulósicos. A última novidade deste ano é a categoria 13.3: Livros, publicações não periódicas de qualquer caráter,
identificadas
tecnicamente
como livros, sem restrição de recursos ou efeitos especiais. Em todas as novas categorias é proibida a inscrição de produtos próprios.
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ESPECIAL
A Comissão Julgadora será formada por
categorias de fornecedores e prestadores de
profissionais
indiscutível
serviço, que obtiverem a maior pontuação
conhecimento
que
possuam
processos
em votação estadual, somente pelas gráficas,
gráficos ou em design gráfico e que não
técnico
em
nos quesitos de atendimento técnico,
tenham vínculo empregatício com empresas
atendimento comercial, confiabilidade no
gráficas. A ABTG – Associação Brasileira de
produto/equipamento e cumprimento de
Tecnologia Gráfica – é a responsável pela
prazos.
coordenação, julgamento e auditoria do
Tema central
prêmio e acompanhará todo o processo de avaliação.
Fornecedores O 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho também reconhece as melhores empresas fornecedoras patrocinadoras, fabricantes, detentoras ou representantes exclusivos e prestadores de serviço com identidade jurídica no território nacional. Serão vencedores os inscritos das
Festa junina será o tema central da premiação este ano. Mas o foco não é a festa em si, mas sim os elementos gráficos que a festa gera e que têm relação com o setor gráfico. Segundo a agência Ponto Design, o tema é rico e possui infinidade de possibilidades e conceitos, além de uma riqueza muito grande de elementos visuais que serão utilizados nos materiais. Balões, bandeiras, trajes típicos, comidas, as cores, a fogueira
serão os elementos trabalhados no evento. O balão será o elemento central, como marca, relacionado ao universo gráfico para ambientar e conceituar e, a partir dele, derivar outros elementos, como escreve a agência no briefing. “O balão leva longe nossos sonhos, ideias e pensamentos. Nos transporta ao sabor do vento, revelando paisagens e lugares desconhecidos. Sugere a vida por outro ângulo, de outra forma. Permite enxergar o mundo de um jeito diferente”. Por isso, o conceito é encontrar formas de ver o mercado e os desafios por outro ângulo, com novas perspectivas, de maneira criativa para contemplar um futuro melhor para todos que fazem parte do setor gráfico.
Cronograma Início das inscrições: 01 de março Término das inscrições: 31 de março Trabalho da coordenação do prêmio: 26 e 27 de abril Julgamento dos produtos concorrentes: 28 de abril Exposição dos produtos concorrentes: 02 e 03 de maio Festa de premiação: 24 de junho
Valores das inscrições Associados adimplentes do Sigep/Abigraf-PR: 1ª a 3ª inscrições – GRATUITAS; Demais inscrições – R$ 100,00 Não associados: R$ 200,00 por inscrição
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ESPECIAL
Vamos remodelar a Pré.Impressão, mas precisamos de sua ajuda Vamos remodelar a revista Pré.Impressão e queremos contar com a ajuda de todos os associados, afinal, é para vocês que fazemos a publicação. Nos próximos dias, enviaremos, por e-mail, uma pesquisa para identificarmos o que está bom e o
Está recebendo todas as edições da PI em seu endereço?
que precisa melhorar na revista. É um processo natural, ainda mais no mundo moderno em que a velocidade das mudanças, em todos os setores, está cada vez maior. É muito importante que responda, pois é
Você lê a Pré -Impressão?
De modo geral, o que a revista tinha que ter ou como deveria ser para que fosse absolutamente indispensável para você?
Que tipo de assuntos gostaria que fossem tratados na revista com frequência? pré•impressão
uma oportunidade para dizer o que pensa. Além disso, o resultado vai beneficiar a todos. Reproduzimos aqui as perguntas para que vá pensando nas respostas quando receber o questionário.
Além de você, a revista circula pela empresa?
Dê notas de 1 a 10 sobre a qualidade das seguintes características da revista:
Utilize seu leitor de QR code e responda essa pesquisa. Não tem o leitor? Sem problemas, acesse
www.sigep.org.br/pesquisapi e reponda nosso questionário. São apenas 7 perguntas que vão ajudar a fazer uma revista cada vez melhor para o nosso mercado.
Das colunas fixas da revista, qual ou quais acha importante continuar?‘ www.sigep.org.br
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MATÉRIA DE CAPA
Mulheres que fazem e fizeram história no Paraná
Em nossa tradicional homenagem ao Dia das Mulheres, comemorado em 8 de março, trazemos nesta edição um breve perfil de algumas mulheres – nascidas no Paraná ou não -, que fizeram e ainda fazem história no Estado em várias áreas. São artistas, empresárias, educadoras, esportistas, enfim, representantes do universo feminino que são exemplos a serem seguidos por todos. Ao citá-las, o Sigep/Abigraf-PR homenageia a todas as mulheres.
Helena Kolody Helena Kolody foi uma das maiores poetisas do Brasil. Nascida em 12 de outubro de 1912, em Cruz Machado (PR), formou-se professora em 1931, na Escola Normal Secundária de Curitiba. Lecionou por 23 anos seguidos no atual Instituto de Educação do Paraná. Em 1941 publicou seu primeiro livro, “Paisagem interior”. Em 1985 recebeu o Diploma de Mérito Literário da Prefeitura de Curitiba e sua obra passou a ter grande repercussão no Paraná e no restante do país. Em 1991 entrou para a Academia Paranaense de Letras. Foi admirada por poetas como Carlos Drummond de Andrade e Paulo Leminski, sendo que, com esse último, teve uma grande relação de amizade. Faleceu em 15 de fevereiro de 2004. pré•impressão
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MATÉRIA DE CAPA
Didi Caillet
Personagem histórica do Paraná na década de 1920, a curitibana Marie Delfine Caillet, a Didi Caillet, rompeu com os rígidos padrões da época no que se refere ao papel da mulher na sociedade e ficou marcada como uma pessoa inteligente e de opinião forte. Apesar de ter sido Miss Paraná e disputado o Miss Brasil, se destacava mesmo como “Miss Inteligência” por ser fluente em quatro idiomas, poeta refinada com livros editados, como “Taú” e “Eu sou assim”. É a partir do fenômeno Didi Caillet que o Paraná começa a ser reconhecido como um estado e não só como o lugar de onde vinha a erva mate consumida no país. Ela iniciou diversas modas em Curitiba, de perfumes a cortes de cabelo, passando até pelos carros: em uma época em que era incomum mulheres dirigindo, Didi desfilava com uma “baratinha”, conversível importado da marca Nash. Faleceu em 1982.
Zilda Arns Zilda Arns nasceu no dia 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha (SC). Médica sanitarista, fez história se dedicando a salvar crianças pobres da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência doméstica. A convite da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), criou em 1983, no Paraná, a Pastoral da Criança, que acompanhou mais de 1,8 milhão de crianças menores de seis anos e mais de 1,4 milhão de famílias pobres em 4060 municípios brasileiros.Também criou a pedido da CNBB a Pastoral da Pessoa Idosa, que ainda hoje promove cuidados com mais de cem mil idosos por mês em todo o Brasil. Zilda Arns faleceu em Porto Príncipe, Haiti, em 12 de janeiro de 2010, em um terremoto. Ela estava em uma missão humanitária para introduzir a Pastoral da Criança no país.
Sônia Braga Sônia Braga nasceu em 8 de junho de 1950, em Maringá. É uma das maiores estrelas brasileiras do cinema e da TV de todos os tempos, com dezenas de filmes, novelas e séries. Fez carreira no Brasil e no exterior. Aos 17 anos, estreou na peça Jorge Dandin em Santo André. Em 1968, com 18 anos, participou da montagem brasileira de Hair, em que causou escândalo ao aparecer em cena nua. Em 1978, Braga estrelou a novela Dancin’ Days. Em 1985, alcançou reconhecimento internacional em O Beijo da Mulher Aranha. Em 1996, Braga atuou em Tieta do Agreste, filme baseado no romance homônimo escrito por Jorge Amado. Seu mais recente trabalho é o filme Aquarius, de Kleber Mendonça Filho e filmado em Portugal. Na produção, a atriz será uma escritora viúva, de meia-idade, crítica de música aposentada e mãe de três filhos, com o poder de “viajar no tempo” www.sigep.org.br
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MATÉRIA DE CAPA
Maria Christina de Andrade Vieira Maria Christina de Andrade Vieira nasceu em 8 de maio de 1951 e faleceu em 2 de junho de 2011. Foi palestrante, coach, consultora em comunicação e marketing e ativista cultural. Mulher de muitas faces e de vasto currículo acadêmico, deixou, entre os legados, o Natal do Palácio Avenida, realizado no prédio histórico do atual HSBC. Foi a primeira mulher a presidir uma Associação Comercial no Brasil, com sua gestão na Associação Comercial do Paraná (ACP). Escreveu dez livros, entre eles, Dito e Feito (Ed. Dórea Books & Arts, 1995); Herança (Ed. Senac, 1998), Cotidiano e Ética: Crônicas da Vida Empresarial (Ed. Senac, 2000).
Chloris Casagrande Justen Nascida em Curitiba, em 15 de setembro de 1923, Chloris Casagrande Justen passou a lecionar, ainda muito jovem, por diversos educandários. Foi diretora geral do Instituto de Educação por sete anos, vice-presidente do Conselho Estadual durante um decênio, pioneira na implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente no Paraná e em outros estados. Hoje é presidente da Academia Paranaense de Letras, sendo a primeira mulher a assumir a cadeira. Há 20 anos preside também o Centro Feminino Paranaense de Cultura.
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MATÉRIA DE CAPA
Ety Cristina Forte Carneiro Diretora executiva do Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba, Ety Cristina Forte Carneiro é o símbolo de solidariedade. Tem uma vida dedicada à ampliação dos direitos das crianças e adolescentes, especialmente no que se refere à saúde. Ety Cristina Forte foi condecorada em 2015 com a Ordem Nacional da Legião de Honra – Légion d’Honneur – maior comenda concedida pelo governo da França a cidadãos do mundo inteiro em reconhecimento a qualidades morais e cívicas. Com formação em Arquitetura e MBA em Marketing, Ety Cristina optou por se dedicar às atividades do Hospital Pequeno Príncipe, no qual ingressou há 17 anos como assessora de Relações Institucionais.
Lala Schneider Lala Schneider nasceu em Irati, em 23 de abril de 1926. Foi uma das principais atrizes do Brasil, com atuação em teatro, cinema e TV. Lala iniciou a carreira em 1950 na peça “O poder do amor”, no Teatro de Adultos do Serviço Social da Indústria (Sesi). Na época, trabalhava no setor administrativo do Sesi, onde ficou até se aposentar. Ela foi uma das fundadoras do Teatro de Comédia do Paraná. Conhecida como a primeira dama do teatro no Paraná, trabalhou também como diretora e professora de interpretação. Em 1994 foi homenageada com a inauguração de um teatro em Curitiba com o seu nome, o Teatro Lala Schneider. Faleceu em Curitiba em 2007.
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MATÉRIA DE CAPA
Odelair Rodrigues Odelair Rodrigues foi uma das maiores estrelas das artes cênicas no Paraná. Nasceu em Curitiba em 14 de julho de 1935 e desde cedo manifestou sua vocação para a arte. A estreia nos palcos aconteceu em 1952, pelo Corpo Cênico do Colégio Estadual do Paraná. No mesmo ano interpretou Balbina na peça Sinhá Moça Chorou, a convite do ator Ary Fontoura, com quem estabeleceu uma sólida parceria artística. Odelair também atuou no cinema, nos filmes Lance Maior - estreia do cineasta paranaense Silvio Back e Entardecer da Ilusões. Na televisão fez programas humorísticos com Ary Fontoura e as novelas Escrava Isaura, Estranha Melodia, Vida Roubada, além de um dos grandes sucessos da televisão brasileira, O Direito de Nascer. Ao longo de sua vida, teve seu talento reconhecido através de vários prêmios de melhor atriz, recebidos em 1956,1977 e 1979. Também foi agraciada com o Bicho do Paraná em 1990 e Curumins, do Canal 6.
Gisele Miró Nascida em Curitiba, em 1 de novembro de 1968, Gisele Miró fez história no tênis. Destacou-se ao obter duas medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis – 1987 e uma de ouro no individual e outra de bronze das duplas mistas ao lado de Fernando Roese. Em 1988 chegou a ser número 99° do mundo e 108° em duplas. Participou ainda dos Jogos Olímpicos de Seul em 1988.
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MATÉRIA DE CAPA
Juril Carnasciali A professora e jornalista Juril de Plácido e Silva Carnasciali foi a primeira jornalista mulher a trabalhar na redação do jornal Gazeta do Povo, onde ficou por mais de 50 anos. Formada em Economia, Juril também trabalhou na Editora Guaíra, fundada por Plácido e Silva, e como professora na extinta Escola Técnica de Comércio “De Plácido e Silva”. Juril é ainda autora do livro “De Plácido e Silva, o Iluminado”, uma biografia do seu pai publicada pela Editora Oficina de Letras, em 2000. Faleceu em 28 de junho de 2012, aos 91 anos.
Mirella Prosdócimo Exemplo para todos, Mirella Prosdócimo é especialista em inclusão. Cadeirante desde os 17 anos, depois de um acidente de carro, ela tem uma luta incansável pelo direito das pessoas com alguma deficiência, tanto que chegou ao cargo de secretária da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de Curitiba. Formada em Letras, pós-graduada em Educação Especial e Inclusão e consultora, ela tornou-se um referência na área. Foi a idealizadora da campanha “Esta vaga não é sua nem por um minuto”, que buscava conscientizar as pessoas para que não ocupem vagas de estacionamento destinadas a pessoas com deficiência.
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AGENDA
Fornecedor, agende seu evento com o
Sigep/Abigraf-PR Sigep/Abigraf-PR marketing@sigep.org.br | (41) 3253-7172
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O Sigep/Abigraf-PR tem uma sede estruturada para receber seus eventos. Não perca tempo, entre em contato com o nosso Departamento de Marketing.
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AGENDA
Agenda 2016 6 a 9 • Expoprint Digital 8 • Caravana de empresários paranaenses à Expoprint Digital ABRIL
19 • Pré-Drupa com a Zanatto Soluções Gráficas 26 e 27 • Coordenação e Reclassificação do 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho 28 • Julgamento dos produtos concorrentes ao 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho 02 e 03 • Exposição dos produtos concorrentes ao 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho.
MAIO
16 a 18 • PHOTOSHOP CONFERENCE 31 • Início da Drupa 10 • Fim da Drupa
JUNHO
20 a 22 • 15º InformAÇÃO – Fórum Paranaense de Tendências para a Indústria Gráfica 24 • 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho
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SERVIÇOS
Serviços Impressão
Acabamentos/corte e vinco
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Acabamentos/corte e vinco CAPA DURA, DOBRA E COSTURA. COPYGRAF - FONE: (41) 3033.6654
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Corte e vinco FEVA SUPER VINCO 1000FM - Ano 2009 / nº série 882/09 / Formato máximo: 1000x700mm / Acompanha 2 ramas e chapa padrão ( para financiamento através do cartão BNDES, 48 parcelas de aproximadamente R$ 2.040,00.
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Máquina Hot Stamping, marca Wutzl, modelo PJ30, ano de fabricação 2006, semi-nova.
R$ 27.830,00
Mesa vibratória, marca Polar, modelo RA-2, ano de fabricação 2011, semi-nova, quase sem uso.
R$ 56.876,54
Máquina de solda pequena, marca Aratec modelo S-5, ano de fabricação 1994, máquina antiga
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ARTIGO
Substituindo na nossa gráfica a teoria pela prática *Thomaz Caspary
Durante todo o ano de 2015 publiquei artigos sobre diversos assuntos de gestão, custos e produtividade em revistas, no Facebook, LinkedIn e naturalmente no meu Site. Dei cursos e palestras sobre estes temas distribuindo farto material didático. “Muito bem professor”, me diziam os alunos em geral empresários. Comentários diversos
aprovavam
as
diretrizes
emanadas em artigos e palestras. E o que aconteceu? Acredito que ficou na teoria. Nada, ou muito pouco, foi aproveitado em termos de aplicação prática. Quando falamos em ação, estamos falando em realizar algo novo, por isso vamos procurar nos ater apenas aos resultados. Não importa se estamos falando de uma micro ou pequena gráfica, ou até mesmo de uma empresa de grande porte. Será que muitas vezes, algum resultado
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esperado não foi atropelado pela falta de estruturação de toda a empresa, ou melhor, dizendo, será que etapas não foram puladas? Primeiro, temos que começar, verificando se nossa gráfica tem realizado avanço no que diz respeito em aliar a divulgação dos serviços da empresa com uma tecnologia que proporcione facilidade no atendimento solucionando os principais problemas do cliente. Só que quero aqui falar da tecnologia que precisa ter como primeiro ingrediente a comunicação abrangente no contexto organizacional. Afinal, não podemos nos esquecer de que antes da tecnologia, vem a informação e só temos informação através da comunicação. Para isso, é fundamental que nos atentemos a dois importantes aspectos, que são o custo e o investimento. Não podemos esquecer que a melhor divulgação de
um produto ou serviço, se dá pelo seu colaborador, pois ele é o seu primeiro cliente, a pessoa que terá contato direto com o cliente ou mesmo consumidor final. Por que não investir em oportunidade de carreira e reconhecimento no lugar se só cobrar resultados sem alimentar seu funcionário com informações? Em
nossos
trabalhos
dentro
das
empresas, temos observado que os donos das gráficas tem consciência do conceito de Gestão de Pessoas, mesmo ainda priorizando ações voltadas para o atendimento rotineiro focado em atividades operacionais. Diante disso, percebemos a existência de uma lacuna entre teoria e prática quanto a Gestão de Pessoas nas gráficas brasileiras. Face ao dinamismo do mercado, a capacitação de funcionários torna-se mais
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evidente e fator diferencial nas empresas no que diz respeito à competitividade. Será que as nossas gráficas estão preparadas para captar, selecionar e manter funcionários competentes? Afinal, é uma relação de mão dupla e da mesma forma que para ser uma empresa excelente é preciso profissionais excelentes, esses quando o são também querem uma empresa assim para trabalhar. Partindo do discurso de que os donos do negócio são as responsáveis pelo desempenho de suas empresas, os gestores devem se atentar para as mudanças ocorridas nos processos de Gestão de Pessoas, conforme a teoria menciona, de forma a anteverem os problemas, proporcionando aos funcionários o suporte necessário para a execução de suas atividades, para a satisfação e o bem-estar no ambiente de trabalho.
A inteligência competitiva As observações que fizemos em algumas gráficas mostram que o fator fundamental para o sucesso de qualquer operação é o
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atendimento das necessidades do usuário (interno e externo) de forma clara e sucinta. Em programas bem sucedidos, o interesse costuma partir do tomador de decisão. Este ainda deve fazer com que a empresa atue com base ao conhecimento gerado. Sem apoio do gestor da empresa, as chances de sucesso do programa de inteligência ser realmente efetivo são poucas. Abaixo podemos propor três premissas essenciais para a aplicação da inteligência competitiva que represente importância para o tomador de decisão: • Prover treinamento, • Mostrar experiências de outras empresas e possíveis ganhos da aplicação • Definir o Líder para supervisionar este trabalho prático. O Líder deve ser uma pessoa experiente e conhecida na gráfica, diretamente subordinada ao gestor, com influência, credibilidade e transito livre entre os
departamentos. Cabe a este profissional ser a interface entre o dono da empresa. Para que as informações coletadas tenham qualidade e o processo seja eficiente, alguns pontos devem ser bem definidos pelo dono da empresa, preferencialmente com a ajuda de um Coach ou consultor conhecedor deste tipo de atividade. A maioria das gráficas não tem conhecimento dessas técnicas para aplicação prática, normalmente a custo muito reduzido, pois o investimento é quase sempre pessoal. Muitas vezes, já presenciei gráficas, investindo em softwares complexos, sem necessidade, novas tecnologias, se esquecendo do principal: “o ser humano”. Algumas dificuldades foram encontradas para implantação prática desta técnica: • Resistência às mudanças por parte do dono da empresa.
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ARTIGO
•Não acreditar funcione.
que
o
sistema
•Dar prioridade aos problemas imediatos. (Urgente X Importante) • Insegurança pessoal. A tecnologia somente dá resultado, quando aliada à comunicação verbal. E como as empresas se esquecem dela! A automatização das informações, já se tornou tão rotineira que mal nos atenta ao fato de que o ser humano precisa se comunicar; se expressar. Um gerente, por exemplo, pode se expressar com um Bom dia diferenciado. Este Bom dia vem acompanhado de simpatia, e até mesmo de um pequeno diálogo que realize perguntas ao outro, relacionadas à sua vida fora da empresa. O que é mais interessante, é que posso garantir a você caro dono da empresa, que com apenas um Bom dia desses
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tenho uma boa notícia a dar: “sua gráfica realizou hoje um grande investimento!” O investimento de saber lidar com o outro, e o que é mais importante, você fez isso através dos seus próprios líderes. Eu quis dar a você este exemplo, pois fica muito fácil colocarmos os paradigmas na frente das facilidades, partindo do pressuposto, que é costume criarmos entraves nas visões tão mecanizadas que já temos em nosso dia a dia. Por isso, utilizar o ditado: “Nem sempre o que parece, é”, se torna muito pertinente em diversas situações. Não adianta termos a tecnologia mais sofisticada, sem uma gestão eficaz onde prepondere o respeito às potencialidades e necessidades de cada indivíduo. Esse respeito começa pela simplicidade de saber ouvir, e pelo diferencial competitivo que só aparece quanto aprendemos a interpretar as necessidades internas, como
primícias para atingirmos o cliente final. Por isso, lembre-se da teoria, sempre aliada à prática. Em medicina, costumase dizer de que “a clínica é soberana” da mesma forma que na gráfica também a prática terá um peso significativo, havendo embasamento teórico. Quando lhe falarem de custo e investimento, lembre-se que não há custo para reconhecer e valorizar; ao mesmo tempo em que seu funcionário precisa do investimento que lhe agregue conhecimento e desenvolvimento de habilidades, ou mesmo que lhe dê oportunidades. Está aí a chave para sair da crise nestes próximos anos.
Thomaz Caspary é consultor de empresas, Coach e diretor da Printconsult Ltda. email: tcaspary@uol.com.br
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ARTIGO
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JURÍDICO
A imunidade do papel e seus inimigos Há muito já se observou que, no Brasil, diante da dificuldade de se punir o abuso, pune-se o uso. Ao invés de se sancionar o indivíduo infrator de determinada norma, oneram-se todos com exigências as mais disparatadas possíveis. Há, entre nós, uma verdadeira paixão regulatória. É o paraíso do burocrata e o inferno do cidadão cumpridor das normas. No âmbito tributário, a manifestação dessa tendência dá-se pela multiplicação ao infinito de obrigações acessórias: registros, livros, controles, formulários etc. Não por acaso, o Banco Mundial, no estudo denominado Doing Business, que é publicado anualmente, tem apontado o Brasil como o campeão mundial em matéria de deveres impostos ao contribuinte, com uma média de 2600 horas (o segundo lugar fica com uma média de 1025 horas) que cada empresa precisa para cumprir as exigências estabelecidas pela legislação. E os principais responsáveis por essa situação são os Estados da Federação, que, por meio de sua legislação interna (regulamentos de ICMS, decretos diversos, portarias etc) e também dos atos comuns
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editados no âmbito do Conselho de Política Fazendária – CONFAZ, descarregam sobre os contribuintes um número assombroso de regras, caracterizadas não apenas pela sua quantidade, mas também pela sua complexidade e, muitas vezes, ininteligibilidade. Não se estranhe pois que a análise e interpretação de toda essa massa seja um campo exotérico reservado apenas para os iniciados. Esse estado de coisas já foi denominado, por um tributarista, como carnaval jurídico tributário. Essa loucura reguladora atinge inclusive os casos em que não há tributo devido, por força de imunidades, não incidências e isenções. É bem o que se dá na imunidade constitucional dos livros, jornais, periódicos e do papel destinado à sua impressão (art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal), que busca garantir e proteger princípios estruturantes de nosso ordenamento: a liberdade de expressão, o direito à informação, a educação e a cultura. Essa imunidade, que impede a incidência do imposto sobre produtos industrializados – IPI e do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços
– ICMS, não é um benefício voltado à indústria do papel, às gráficas e às editoras, mas primordialmente ao leitor. Todavia, a União Federal e os Estados declararamlhe guerra e têm criado obstáculos ao seu gozo, especialmente nas operações que envolvem o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos. A pretexto de controlar a destinação efetiva desse papel, a União instituiu o Registro Especial para Estabelecimentos que Realizem Operações com Papel Destinado à Impressão de Livros, Jornais e Periódicos, e a Declaração Especial de Informações Fiscais relativa ao Controle de Papel Imune - DIF Papel Imune. Os Estados, por sua vez, disciplinaram o Registro e Controle das Operações com Papel Imune Nacional – RECOPI Nacional. O Registro Especial perante a Receita Federal do Brasil foi estabelecido pela Lei 11.945/09, estando a ele obrigados os fabricantes, distribuidores, importadores, empresas jornalísticas ou editoras e gráficas que realizarem operações com papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos. Além desse registro, existe a obrigação de apresentar a DIF
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JURÍDICO
Papel Imune, cujo descumprimento sujeita o infrator às seguintes penalidades: 5% (cinco por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais) e não superior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), do valor das operações com papel imune omitidas ou apresentadas de forma inexata ou incompleta; e de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) para micro e pequenas empresas e de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para as demais, se as informações não forem apresentadas no prazo estabelecido. Note-se que essas multas já foram bem maiores no passado. Já o RECOPI Nacional, criado pelo convênio ICMS 48/13, estabelece, entre outras tantas exigências: credenciamento prévio dos estabelecimentos contribuinte a serem beneficiados pela imunidade, com especificação de quantidades e tipos de papéis; declaração prévia de cada operação envolvendo papel imune, com geração de número de registro de controle da operação, que deverá constar no documento fiscal, de acordo com as quantidades e tipos previamente credenciados (se houver
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diferença nas quantidades e tipos, será feito um registro precário, mediante alteração do credenciamento, e sujeito a convalidação). Os tipos de papéis destinados a impressão são discriminados pelo ato COTEPE 21/13. E nada disso impossibilita os Estados de estipularem outras obrigações, controles, licenças e autorizações prévias, como efetivamente fazem. O que se vê então é uma duplicação absurda de obrigações tendentes à mesma finalidade: controlar o destino do papel imune. O mais racional seria substituir todo esse arcabouço regulatório por um único sistema de controle, que poderia ser o já realizado pela Receita Federal do Brasil. Bastaria então, por meio de um convênio, o compartilhamento dessas informações entre todos os entes interessados. Mas não é essa a mentalidade dos administradores tributários. Resta, assim, questionar e discutir até mesmo
judicialmente a imposição de obrigações desproporcionais, que geram custos que podem superar até mesmo superar o ganho com a imunidade. Por fim, é forçoso aqui reconhecer que houve e há desvios na utilização do papel imune. Mas, como assinalado inicialmente, é preciso punir os infratores, sem sobrecarregar os cumpridores das regras.
Leonardo de Paola advogado, sócio da DPZL advogados, doutor em direito 41 3223 4059 www.dpzl.com.br
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JURÍDICO
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Convenção Coletiva de Trabalho é renovada para 2016
dos
de 5,5% (uma retroativa à janeiro de 2016
as empresas, ocasionando quebradeira e
Trabalhadores na Indústria Gráfica) e Stig-
aplicada sobre o salário de janeiro de 2015)
demissões”.
Londrina renovaram a Convenção Coletiva
e a outra em julho de 2016 (aplicada sobre
De acordo com Abílio, a negociação com o
de Trabalho, que vale para o período de
os salários já reajustados em janeiro de
sindicato dos trabalhadores continuará ao
1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro
2016). O piso salarial a partir de janeiro de
longo do ano para implantação do banco de
de 2016. O acordo abrange todo o Paraná,
2016 fica em R$ 1.067,66.
horas via termo aditivo. “O banco de horas
O
Sigep,
o
Stig-PR
(Sindicato
com exceção dos municípios das regiões de
existe em todos os setores justamente
Cascavel e Maringá, que são representados
Para o presidente do Sigep, Abilio de
para diminuir demissões. Vamos negociar
por entidades sindicais específicas.
Oliveira Santana, o acordo ficou dentro
e mostrar que buscamos medidas que
da realidade do momento econômico
possam beneficiar os funcionários, pois
Entre os pontos acordados, o principal foi
nacional. “Chegamos ao acordo porque os
nem um empresário quer ver no seu
o reajuste salarial dos trabalhadores, de
trabalhadores entenderam a realidade da
quadro colaboradores insatisfeitos e sem
11,30%, que será pago em duas parcelas
economia brasileira, que tem sido dura com
comprometimento com o trabalho”.
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JURテ好ICO
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DICA CULTURAL
Museu da Fotografia Cidade de Curitiba Inaugurado em 1998, o Museu da Fotografia foi o primeiro do gênero no Brasil e o segundo da América Latina. Em seu acervo estão aproximadamente mil e quinhentas imagens, assinadas por grandes nomes da fotografia brasileira como Sebastião Salgado, Claudia Andujar, João Urban, Luiz Braga, Bóris Kossoy, Walter Firmo, German Lorca, Vilma
estiver acompanhado por mediadores
fotografia brasileira contemporânea. O Museu da Fotografia mantém um calendário anual de exposições com obras do acervo, além de abrigar mostras
temas durante as visitas. É esse o trabalho do grupo de Ação Educativa da Fundação Cultural de Curitiba.
de fotógrafos brasileiros e estrangeiros. Sede de grandes eventos internacionais,
Agende uma visita mediada:
o
VISITAS MEDIADAS
Museu
já
recebeu
exposições
memoráveis e também disponibiliza suas coleções para a participação em eventos
Slomp, Marcelo Buainain, Miguel Rio
nacionais e internacionais de fotografia,
Branco, entre outros, que formam uma
por meio de parceria com as principais
das mais representativas coleções da
instituições mundiais da área, ocupando assim papel fomentador de extrema importância para a fotografia brasileira.
Desvendar
a
Agendamento: (41) 3321-3275 Data: 3ª a 6ª feira Horário: 9h às 12h e 14h às 18h educativasolar@fcc.curitiba.pr.gov.br Endereço:
Rua
Presidente
Carlos
Cavalcanti, 533, Solar do Barão - Centro Contato: (41) 3321-3260
AÇÃO EDUCATIVA
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que transmitam informações sobre esses
museudafotografia@fcc.curitiba.pr.gov.br
importância
de construções no centro
Horário de funcionamento:
histórico
ou
Salas do Acervo e Exposições: 9h às 12h
saber detalhes de uma obra
e 14h às 18h (3ª a 6ª feira) e 12h às 18h
de arte no museu pode
(sábado e domingo), Galeria do Museu: 9h
ficar mais fácil se você
às 12h e 14h às 18h (3ª a 6ª feira).
de
Curitiba
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