Revista Pré-Impressão 102

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A Pré-Impressão É um boletim informativo e de negócios do Sigep – Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Abigraf Regional Paraná.

NOSSA ESTRUTURA Curitiba Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná - SIGEP

Jornalista Responsável Ed Carlos Rocha - RP 2883/11/61v RT Press Comunicação • (41) 3024.2600

Conselho Editorial Rubens E. de Campos e Manoella Pinheiro Machado

04 | EDITORIAL 06 | EVENTOS • Malires patrocina lançamento do Ciclo de Gestores da Amcham Curitiba

Marketing / Publicidade Associação Brasileira da Indústria Gráfica - ABIGRAF Regional Paraná Manoella Pinheiro Machado

• Zanatto Soluções Gráficas completa 38 anos

Ed. Jorge Aloysio Weber - Rua Augusto Severo, 1050, Alto da Glória, Curitiba - PR Diagramação e Projeto Gráfico: CEP 80030-240 pontodesign • (41) 3336.3663 41 3253 7172 • www.sigep.org.br facebook/sigepabigrafpr

• Abigraf Nacional e Regionais debatem sobre preço do papel e participam de evento contra corrupção

E-mails: sigep@sigep.org.br abigrafpr@milenio.com.br

Londrina Escritório Seccional > Diretor: Edson Benvenho Rua Maranhão, 314 – sala 51 – Centro Londrina – PR – 86010-904 43 3321-7534 • www.sigep.org.br facebook/sigepabigrafpr E-mail: londrina@sigep.org.br Contato Revista Pré-Impressão (41) 3253.7172 www.facebook.com/sigep-abigraf-pr sigep@sigep.org.br abigrafpr@milenio.com.br www.sigep.org.br Presidente do Sigep Abílio de Oliveira Santana

Fotos

• ExpoPrint Digital, FESPA Brasil e Brasil Label acontecem em abril

• Fórum aborda impacto da corrupção na economia

22 | MERCADO •Consultor instiga empresários com palestra “Saia da Caverna •Sesi renova política comercial para 2016

Amarildo Henning • Divulgação Periodicidade Bimestral Tiragem de 1.500 exemplares

28 | ESPECIAL • Com novidades, vem aí o 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho • Vamos remodelar a Pré.Impressão, mas precisamos de sua ajuda

Impressão e acabamento: Nova Gráfica Pré-impressão: Intenções Chapas térmicas: AGFA GEVAERT DO BRASIL LTDA - Rua Silveira Neto 573 | Curitiba - PR | Fone: 41 8848.5828 | norberto.minelto@agfa.com.br

40 | MATÉRIA DE CAPA • Mulheres que fazem e fizeram história no Paraná

40 | AGENDA

Distribuição gratuita e dirigida aos associados do Sigep/Abigraf-PR.

42 | SERVIÇOS

As matérias e artigos assinados, assim como as publicidades veiculadas, são de inteira responsabilidade de seus autores e anunciantes, não expressando necessariamente a opinião da publicação.

46 | ARTIGOS • Substituindo na nossa gráfica a teoria pela prática

50 | JURÍDICO • A imunidade do papel e seus inimigos • Convenção Coletiva de Trabalho é renovada para 2016

Presidente da Abigraf-PR Jair Leite

54 | DICA CULTURAL • Museu da Fotografia Cidade de Curitiba


EDITORIAL

VOCÊ ESTÁ SE Como bem sabem nossos associados, quase toda semana temos

Acho provável que muitos não estejam fazendo nada em

eventos no Sigep/Abigraf-PR com o intuito de trazer novas

termos de aprimoramento do conhecimento. E aposto que

informações para ajudar os empresários a melhorarem suas gráficas.

a desculpa é basicamente a mesma: falta de tempo. Para

Ainda mais em tempos de crise, o conhecimento é ferramenta

quem está neste cenário, lamento informar, mas você está

indispensável para tomada de decisões que podem fazer a diferença

ficando para trás e seu negócio também. Por mais que

entre o sucesso ou o fracasso de uma empresa. Mas, além do que

tenhamos o dia corrido em nossas empresas, sempre há

oferecemos como entidade, o que mais você tem feito para aprimorar

uma forma de separar alguns minutos para se dedicar a

o seu conhecimento sobre seu negócio? Qual foi a última vez que leu

aprimorar o conhecimento. Basta ter força de vontade,

ou pesquisou sobre algum tema inerente ao setor gráfico? Há quanto

entender a necessidade disso e, principalmente, querer.

tempo não frequenta um banco escolar? E no plano pessoal, fez ou vem fazendo algum curso de desenvolvimento nesta área?

E estudar, atualmente, está mais fácil. Se não quer dedicar uma manhã, uma tarde ou uma noite todos os dias em um banco escolar, há centenas de opções de cursos para serem feitos pela internet. E boa parte até de graça. Instituições como a Fundação Getúlio Vargas, Cursos Online SP e USP (Universidade de São Paulo) têm em seus portais opções de aprendizado gratuito. Claro, são cursos mais básicos, mas já podem ser um aperitivo

em tempos de crise, o conhecimento é ferramenta indispensável para tomada de decisões que podem fazer a diferença entre o sucesso ou o fracasso de uma empresa.

Abilio de Oliveira Santana presidente do Sigep - PR pré•impressão

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EDITORIAL

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APRIMORANDO? para a entrada em programas completos.

você verá que é possível até estudar

em estudos. Use a própria internet para

A vantagem é que podem ser feitos da

sem precisar deixar de fazer seus

pesquisar sobre gerenciamento do tempo e

empresa mesmo ou em casa. Os horários

programas favoritos. O que você precisa

se surpreenderá com infinidade de ótimas

são flexíveis e é possível estudar a hora

fazer é uma troca. Faça uma reflexão

dicas. O resultado de aplicar estas dicas é

que quiser, inclusive no fim de semana.

do tempo que perde em processos que

que você vai fazer “sobrar” mais minutos

Mas aí você vai dizer: “vou deixar de ver

não geram valor nenhum ao seu negócio

no seu dia que podem ser aplicados para

meu futebol para fazer curso”? Nessa hora,

ou ao seu dia a dia, como bate papos

adquirir conhecimento. Isto vira um ciclo

lembre-se de que seu concorrente pode

desnecessários, cafezinhos intermináveis,

e logo perceberá que está se reciclando

estar fazendo esta troca.

grupos dispensáveis de WhatsApp e por

dentro do mesmo tempo que até pouco

aí afora. O tempo ganho pode ser aplicado

tempo atrás você acreditava não ter.

Mas, se bem administrado o tempo,

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janeiro/fevereiro - No 102


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EVENTOS

Malires patrocina lançamento do Ciclo de Gestores da Amcham Curitiba A Malires, gráfica e editora localizada em Curitiba – PR, esteve presente como patrocinadora no primeiro evento do ano da Amcham Curitiba (American Chamber of Commerce for Brazil), a maior Câmara Americana entre as 104 existentes em diversos países; a maior fora dos EUA, com cerca de 5 mil associados e presente em 13 cidades brasileiras. O evento foi realizado na noite do dia 28 de janeiro e contou com a participação de diversos executivos das empresas associadas

Fotos: Empresa esteve presente no primeiro evento da Amcham em 2016. Crédito: Divulgação

à instituição, tendo como objetivo dar início ao Ciclo de Gestores PME da Amcham e também

além de confraternizar com antigos

com capacidade de produção completa que

apresentar o novo gestor da regional Curitiba.

associados o início de mais um ano de

proporciona grande autonomia produtiva.

Como patrocinadora, a Malires teve a

negócios.

oportunidade de receber os novos associados

A Malires oferece diversas soluções aos

e de apresentar seus diferenciais de mercado,

clientes em impressão offset e digital,

pré•impressão

www.malires.com.br. 41 3346 6498

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EVENTOS


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EVENTOS

Zanatto Soluções Gráficas completa 38 anos Além da matriz em Curitiba, possui escritórios comerciais em São Paulo e em Porto Alegre, somando cerca de 40 funcionários. A Zanatto Soluções Gráficas reuniu funcionários, parceiros e clientes em 13 de fevereiro em um almoço para comemorar seus 38 anos de atividades. O evento aconteceu na sede da empresa e marcou também a apresentação aos convidados da recente ampliação das instalações, que agora somam 2.600 metros quadrados. A Zanatto nasceu, em 1978, em uma área de 100 metros quadrados.

Atualmente, a empresa comercializa suas soluções em todo o território nacional, desde soluções em softwares e workflow; equipamentos de pré-

impressão; consumíveis; consultoria e serviços para os diferentes segmentos de mercado da indústria gráfica, tais como: mercado comercial e promocional; editorial com livros e revistas; jornais e de embalagens. Possui 6 especialistas técnicos altamente capacitados em diferentes soluções e

Segundo o presidente, Adair Zanatto, a ampliação foi necessária face ao crescimento da empresa, maior volume de vendas e à chegada de outros parceiros no negócio. “A ampliação nos deu mais tranquilidade para as operações de logística”, conta Adair. A Zanatto Soluções Gráficas é uma das principais distribuidoras do Brasil de soluções gráficas para pré-impressão, impressão offset, impressão flexográfica e impressão digital.

pré•impressão

Fotos: Adair Zanatto brinda com convidados os 38 anos de sua empresa Crédito: Amarildo Henning

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EVENTOS

Fotos: Brinde especial de Adair Zanatto com a namorada Márcia Cristina Skavronski. Crédito: Amarildo Henning

Fotos: Funcionários, amigos e parceiros comemoram com Adair Zanatto. Crédito: Amarildo Henning

plataforma de produtos; possui logística e distribuição interna, em que prioriza as necessidades dos clientes e atende sob

série de eventos entre São Paulo e a

demanda cada oportunidade de negócio.

disso, a empresa estará presente na

Recentemente, anunciou uma nova parceria no Brasil para distribuir soluções de software, instrumentos de controle e gerenciamento de cores X-Rite no Brasil e se prepara para anunciar novas parcerias de grande porte no mercado, atendendo as novas dinâmicas de produção e consumo.

Drupa com 6 integrantes, atendendo os

Antes da Drupa, que acontece de 31 de maio a 10 de junho, a Zanatto realizará uma

região Sul, apresentando suas soluções e lançamentos de seus parceiros. Além

clientes do Brasil. Já há muitos anos, a Zanatto é a principal revenda da Kodak no Brasil. A confiança da Kodak na empresa é tão grande que, em soluções flexográficas, por exemplo, a Zanatto é a única empresa a comercializar essa linha de produtos no país. Essa confiança, segundo Adair, é um

dos pilares do sucesso nessas quase quatro décadas. “Com nossa maneira transparente de trabalhar, baseada na construção de relações sólidas com parceiros, fornecedores, clientes e funcionários, conseguimos crescer ao longo desses 38 anos, mesmo em épocas de crise como agora”. Os bons resultados, no entanto, não tiram os pés de Adair do chão. “Tudo o que consegui foi com muito esforço e com o apoio de minha equipe de funcionários altamente especializada e também dos meus parceiros comerciais. Por isso, faço questão de comemorar com eles e manter firme o propósito de continuarmos buscando o crescimento com a mesma competência que hoje temos no mercado”. Sempre agradecido e orgulhoso de sua história, Adair homenageou o seu sócio-fundador, Douglas Alberto Dreher, a quem chama de “grande mestre e mentor”, batizando uma rua interna na empresa de Largo Douglas Alberto Dreher. “Ele confiou em mim e me ensinou tudo, por isso a justa homenagem”, disse Adair.

Sustentabilidade Fotos: Adair Zanatto fez questão de homenagear seu sócio-fundador com uma placa nas instalações da empresa. Crédito: Amarildo Henning www.sigep.org.br

A empresa também investe em sustentabilidade. Em sua sede, em Curitiba, tem um poço que capta água da chuva para usos gerais (rega de janeiro/fevereiro - No 102

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EVENTOS

jardim, lavagem de calçada e carros, etc) e só utiliza a água da Sanepar para consumo humano.

Sigep/Abigraf-PR prestigiaram evento Entre os convidados para o almoço de 38 anos da Zanatto estavam os presidentes da Abigraf-PR, Jair Leite, e do Sigep, Abilio Santana. Os dois enalteceram a importância da empresa como parceira do Sigep/Abigraf-PR. Fotos: Adair Zanatto, o presidente do Sigep, Abilio Santana, e a esposa Mara da Silva Santana. Crédito: Amarildo Henning

Fotos: O presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, prestigiou o evento. Crédito: Amarildo Henning

pré•impressão

Segundo Abilio, a Zanatto é um exemplo a ser seguido. “Chegar aos 38 anos com ampliações neste tempo de crise econômica não é para qualquer um. A Zanatto é um exemplo em planejamento estratégico. Ficamos muito orgulhosos de ver um parceiro nosso investindo e inovando”. Para Jair Leite, foi uma honra participar da festa. “Ficamos honrados pelo convite. A Zanatto é nossa parceira há muitos anos no Sigep/Abigraf-PR. Eu, particularmente, tenho entrosamento com o Adair há mais de 30 anos, pois fui um dos seus primeiros clientes. Só temos que parabenizar o Adair e sua equipe por estarem ampliando as instalações e dando exemplo de gestão”.

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Foto: Durante todo o dia, auditĂłrio ficou lotado e com o pĂşblico demonstrando muito interesse nos temas. CrĂŠdito: Amarildo Henning


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EVENTOS

ExpoPrint Digital, FESPA Brasil e Brasil Label acontecem em abril

Fotos: Evento vai reunir três grandes feiras em um só local, atraindo milhares de interessados. Crédito: Divulgação

Caravana

Marcada para 6 a 9 de abril, no Expo

formatos, decoração de interiores e

Center Norte, em São Paulo, A ExpoPrint

mais) e também a Brasil Label, feira

Digital apresenta o que há de mais

que apresenta inovações em rótulos e

O Sigep/Abigraf-PR estão organizando

moderno em impressão digital, dando

etiquetas.

uma caravana para levar os empresários

destaque

para

as

baixas

tiragens,

as impressões personalizadas e sob demanda, tendências cada vez mais presentes no nosso mercado. Softwares de gestão, web-to-print e pré-impressão, assim como soluções de acabamento, também estarão presentes.

Dentro

das

feiras

acontecem

os

gráficos à ExpoPrint Digital.

congressos gratuitos. Um é o Congresso

A caravana é patrocinada pela APS

de Comunicação Visual e Impressão

Feiras & Eventos, especializada na

Digital. Há também o Digital Textile

promoção e organização de eventos em

Conference, voltado para estamparia

diferentes áreas.

digital. Ambos com especialistas de

Informações:

renome passando conhecimento sobre

Fone: 41 3253 7172 ou,

A ExpoPrint Digital 2016 acontece

tecnologia, mercado e otimização de

email: marketing@sigep.org.br.

juntamente com a FESPA Brasil 2016

processos. A FESPA Brasil vai receber

(focada em soluções de comunicação

também - CAMBEA - Campeonato de

visual,

Envelopamento Automotivo.

pré•impressão

estamparia

digital,

grandes

Participe!

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EVENTOS

Abigraf Nacional e Regionais debatem sobre preço do papel e participam de evento contra corrupção Pela manhã, debate sobre o que fazer para superar o aumento no preço do papel. À tarde e à noitinha, palestras sobre que caminhos o Brasil precisa seguir para superar a corrupção e se manter competitivo. Assim foi o dia 10 de março para os diretores e presidentes das Abigrafs Regionais presentes na reunião da Diretoria Executiva da Abigraf Nacional, realizada em Curitiba, no Espaço Executivo – Campus da Indústria, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). A reunião foi atípica. Primeiro porque a Abigraf Nacional colocou cara a cara com os presidentes das Abigrafs Regionais o diretor executivo da Suzano Papel e Celulose, Carlos Aníbal Fernandes de Almeida Júnior, para dar explicações sobre o recente aumento de 24% no preço do papel. Segundo, porque a reunião foi

pré•impressão

Fotos: Como vice-presidente da Fiep, Abilio Santana recebeu os convidados em nome do presidente da Fiep, Edson Campagnolo. Depois, como presidente do Sigep, ajudou a conduzir a reunião. Crédito: Amarildo Henning

transferida de São Paulo para Curitiba para que todos pudessem participar do 2º Fórum Transparência e Competitividade, promovido pela Fiep com apoio do Sigep/Abigraf-PR,

e que este ano teve como tema central a “Corrupção custa caro”. O Fórum foi encerrado com a aguardada palestra do juiz federal Sérgio Moro. (Veja matéria na sequência).

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EVENTOS

é utilizar a importação como um fator regulador do preço do mercado por meio do estímulo à concorrência”, pontuou Reinaldo.

Fotos: O diretor executivo da Suzano, Carlos Anibal, deu explicações sobre o aumento no preço do papel, mas não convenceu o setor. Crédito: Amarildo Henning

O diretor da Suzano passou boa parte da manhã dando explicações sobre o preço do papel. Basicamente, Carlos Anibal disse que o aumento aconteceu para acompanhar evolução de custos na empresa e para mantê-la saudável. “Investimos muito em tecnologia, em melhorias contínuas para atender bem os nossos clientes e tivemos que reajustar os preços para nos mantermos sustentáveis ao setor gráfico”. Apesar das ponderações do presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, e de vários presidentes das Abigrafs Regionais sobre a dificuldade em repassar este aumento para os clientes, o diretor da Suzano manteve a postura de dizer que o reajuste é necessário e até deixou em aberto novos aumentos. “Na verdade, tecnicamente há espaço para outro reajuste, embora neste momento não haja nenhuma sinalização de que faremos isso este ano”.

não termos ainda mais problemas no setor, que já está desacelerado”, disse o presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato. O presidente do Conselho Diretivo da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica), Reinaldo Espinosa, apresentou um plano estratégico para tentar amenizar o impacto negativo gerado pelo aumento no preço do papel. O ponto principal é tentar reduzir o imposto de importação para alíquotas até próximas de zero em papéis de imprimir (offset, couché e cartão). “Vamos pleitear a redução junto à Câmara de Comércio Exterior. O objetivo

O presidente do Sigep, Abilio de Oliveira Santana, disse que o papel das entidades é o de estimular os associados a se reinventarem. “Temos batido nesta tecla no Sigep/Abigraf-PR de que é preciso pensar fora da caixa. As dificuldades só aumentam, mas na mesma proporção temos que pensar diferente em como criar soluções de gestão e de atendimento aos clientes. Assim, conseguiremos superar os problemas causados pelo aumento no preço do papel”.

Chega de imposto Como é de costume, a reunião também abriu espaço para os presidentes das Abigrafs Regionais falarem de seus estados e de suas ações. O presidente da Abigraf-MS e presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, Julião Flaves Gaúna, apresentou o manifesto “Acorda MS – Chega de Impostos”, promovido por várias entidades do estado. O manifesto tem o objetivo de alertar a população sobre o impacto que a possível volta da CPMF traria. “Só no setor produtivo, Mato Grosso do Sul arcaria com mais de 700 milhões de reais com a volta da CPMF.

Alternativas Diante da certeza de que o aumento no preço do papel não recuará, o setor gráfico trata de criar mecanismos para superar o problema. “Pelas explicações do executivo da Suzano ficou claro que a medida não tem volta. Por isso, as entidades regionais têm que instruir seus associados a absorverem os custos sem repassar aos clientes, para www.sigep.org.br

Fotos: O presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, disse que valeu o esforço para trazer a reunião da Abigraf Nacional para o mesmo dia e local do Fórum de Competitividade da Fiep. Crédito: Amarildo Henning janeiro/fevereiro - No 102

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EVENTOS

publicações pelos principais veículos de comunicação do Brasil. Mortara também falou do Summit de Comunicação – A Força da Mídia Impressa, realizado em 2 de dezembro, em São Paulo. O evento reuniu alguns dos maiores nomes da propaganda e do marketing na atualidade

para

mostrar que não se constroem marcas apenas com mídia digital, como provam inúmeras pesquisas e a experiência de grandes marcas mundiais, incluindo o próprio Google. “Foi importante porque grandes nomes de grandes empresas defenderam a nossa causa. E levamos até uma puxada de orelha do Nizan Guanaes, que disse que nos promovemos mal e que Fotos: O presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, avaliou a reunião como produtiva, principalmente pela troca de informações entre os participantes. Crédito: Amarildo Henning

precisamos contar melhor ao mercado o que fazemos”. O presidente da ABTG, Claudio Baronni, apresentou as mudanças para a próxima edição do Prêmio Brasileiro de Excelência

Por isso, a campanha tem o objetivo de mostrar que o imposto vai prejudicar todo cidadão e toda a sociedade”, disse Julião. Informações sobre o manifesto podem ser obtidas no www.acordams.com.br.

Gráfica Fernando Pini. Entre elas, o

O 2º Vice-Presidente da Abigraf Nacional, Fabio Arruda Mortara, também presidente do Sindigraf-SP, fez um balanço da campanha Two Sides, apontando as

participarem na premiação. “O objetivo é

aumento na participação de gráficas, a presença de patrocinadores no palco para entrega dos troféus e o convite a empresas de destaque, como grandes agências, para manter a qualidade do Prêmio Fernando Pini e o interesse dos fornecedores do setor em patrocinarem o evento”.

Fotos: O presidente do Conselho Diretivo da ABTG, Reinaldo Espinosa, apresentou estratégias para tentar amenizar o impacto do aumento no preço do papel. Crédito: Amarildo Henning

Balanço positivo Para Levi Ceregato, a reunião foi produtiva. “Sempre é importante a atualização de informações sobre o nosso setor; os esclarecimentos, como o feito pelo diretor da Suzano, e a troca de ideias entre os presidentes das entidades regionais”. O presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, disse que a reunião cumpriu seus objetivos. “Foi bom ouvir as explicações da Suzano sobre o aumento no preço do papel, que, apesar de plausíveis, não nos atende. Está de parabéns a Abigraf Nacional por trazer o diretor da Suzano para conversar com os presidentes das entidades”. Jair também ponderou o caráter atípico da reunião em Curitiba. “Estava tudo marcado para São Paulo, mas conseguimos fazer um esforço junto à Fiep e trazer a reunião para Curitiba para aproveitamos esse dia de repasse de conhecimento sobre medidas

Fotos: O presidente do Sindigraf-SP, Fabio Arruda Mortara, falou sobre a Two Sides e sobre o Summit de Comunicação. Crédito: Amarildo Henning pré•impressão

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EVENTOS

anticorrupção por meio do 2º Fórum Transparência e Competitividade . Como é um problema que afeta diretamente a todos os empresários, acertamos em conseguir realizar a reunião da Abigraf Nacional no mesmo dia e local do Fórum “.

Livro A reunião da Abigraf Nacional ainda teve espaço para a apresentação do juiz federal do Trabalho, Marlos Augusto Melek, que divulgou seu livro recentemente lançado “Trabalhista! E agora?”. A publicação ensina o caminho das pedras para os empresários não ficarem reféns das leis trabalhistas. “Cansei de ver empresários serem

condenados

por

causa

de

armadilhas escondidas na legislação do trabalho. Por isso, resolvi escrever o livro com dicas para evitar as condenações. E, para facilitar o entendimento, é um livro sem juridiquês”.

Fotos: O juiz do Trabalho, Marlos Melek, apresentou seu livro para empresários fugirem das armadilhas das legislação trabalhista. Crédito: Amarildo Henning

INTENÇÕES

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EVENTOS

Fórum aborda impacto da corrupção na economia ao Brasil por ter de arcar com custos sistêmicos de propina, foram alguns dos exemplos citados pelo juiz. Moro também ressaltou que “varrer esses problemas para baixo do tapete não é a alternativa nem econômica nem moralmente aceitável. Se varrermos, daqui a dez anos vamos enfrentar uma crise pior, arcando com custos cada vez mais crescentes. Afastaremos o investidor externo, o empresário interno, além do impacto na nossa autoestima e na nossa democracia”.

Fotos: Para o juiz federal Sergio Moro, “a corrupção sistêmica no Brasil afasta investidores”. Crédito: Amarildo Henning

Sucesso de público com lotação máxima de duas mil pessoas, o 2º Fórum Transparência e Competitividade, promovido pelo Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e pelo Centro Internacional de Atores Locais para a América Latina (Cifal) Curitiba, em 10 de março, encerrou com um extenso conteúdo sobre o impacto da corrupção na competitividade e economia, e como ela

pré•impressão

deve ser combatida com eficiência pelo empresariado. O Sigep/Abigraf-PR foram um dos apoiadores do evento. A última palestra, do juiz federal Sérgio Moro, falou sobre a corrupção sistêmica existente no país, e de que forma ela gera impactos no desenvolvimento e na economia do Brasil – afastamento de investidores externos, que não vêm

O presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, avaliou a importância do evento. “Com este fórum mostramos a importância de as empresas se envolverem no combate à corrupção. Esperamos que ele seja uma luz para que as empresas percebam que existe um mercado ético pela frente e é preciso se ajustar a ele. O bom exemplo começa em nossa casa e precisamos transportá-lo para nossas empresas, para evitar que práticas corruptas voltem a ocorrer dentro do mundo corporativo. O Sistema Fiep está engajado neste movimento e promoveremos outras ações para disseminar a importância do

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palestrantes, o professor da Universidade de São Paulo (USP), Modesto Carvalhosa, defendeu a quebra de interlocução entre empresas e agentes públicos para diminuir a corrupção.

Fotos: O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, falou da importância das empresas se envolverem no combate à corrupção. Crédito: Amarildo Henning

combater práticas corruptas junto ao setor industrial paranaense.”

principais políticas de crescimento, estão as ideias erradas”.

Abertura

No painel “A gestão organizacional em face da corrupção”, a educação no ambiente empresarial foi tema recorrente entre os participantes, que abordaram algumas formas de combate aos desvios de conduta, desde a vigilância até a necessidade de melhorias pessoais, como apontou o gerente do Programa de Desenvolvimento Local do Instituto das Nações Unidas de Treinamento e Pesquisa (Unitar), Alex Mejía.

A primeira palestra, do jornalista William Waack, destacou diversos aspectos da crise política no país – o âncora do “Jornal da Globo”, professor da Universidade de São Paulo e Cientista Político formado pela Universidade de Mainz, declarou que “se sente em casa” na crise política brasileira. “Medimos uma crise pela velocidade dos fatos, é o maior indicador da gravidade, e é o que estamos vivendo”. Waack também pontuou que a corrupção não é o único fator responsável pela atual crise. “Ao desastre chegaríamos mesmo sem a roubalheira. Por trás do fracasso das

Abigraf Nacional A tarde teve sequência com o debate “O sistema anticorrupção e a responsabilidade das empresas e gestores”. Um dos

O presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, participou deste painel com um tom de otimismo. “Temos 16 milhões de empresas no Brasil e estamos falando de 20 empresas corruptas, todas na área de obras. Ou seja, temos muita força para vencer todo este processo. Não precisamos mais de leis, precisamos aplicar as punições. Se nos unirmos, esse ciclo logo vai passar, mas, para isso, não podemos ficar potencializando as coisas ruins. Está na hora de apostarmos nas coisas boas, que engrandecem este país”. Para o presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, o Fórum foi importante por mostrar o quanto as empresas perdem com a corrupção, inclusive o setor gráfico. “O setor gráfico também é muito penalizado com a corrupção. Muitas empresas honestas são alijadas do processo concorrencial do governo quando há corrupção, com isso perdem mercado por não conseguir ganhar licitações públicas. Isto traz um grande prejuízo para a sociedade, pois quando o mecanismo é viciado pela corrupção, além dos valores serem fora da realidade, os serviços e produtos nem sempre são adequados e no prazo estipulado. Muitas vezes com infindáveis aditivos”, aponta Jair. Outra forma de prejuízo, segundo o presidente da Abigraf-PR, é com a própria paralisação do país em função da corrupção. “Há meses estamos só discutindo corrupção e o país está em estado de letargia. O congresso só se movimenta para apoiar ou acusar o governo e as medidas para fazer o Brasil andar ficam em segundo plano. A crise aumenta e perdemos mais competitividade. É por isso que a corrupção custa caro a todas as pessoas e às empresas”, aponta Jair.

Fotos: O jornalista William Waak entreteve a plateia com informações e análises pessoais sobre a corrupção no Brasil. Crédito: Amarildo Henning www.sigep.org.br

O presidente do Sigep, Abilio Santana, disse que o Sigep/Abigraf-PR apoiaram o Fórum janeiro/fevereiro - No 102


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EVENTOS

O 2º Fórum Transparência e Competitividade teve ainda o apoio da Unitar (United Nations Institute for Training and Research, Transparência Internacional, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Observatório Social do Brasil, ABIMCI, Instituto dos Advogados do Paraná (IAP) e da OAB Paraná.

Fotos: Os presidente da Abigraf-PR, Abigraf Nacional e Sigep, Jair Leite, Levi Ceregato e Abilio Santana: entidades do setor gráfico unidas e ativas no Fórum da Fiep. Crédito: Amarildo Henning

e participaram da organização justamente pelo caráter combativo do evento. “Veio ao encontro das medidas de transparência tomadas pelas entidades junto aos seus associados. Temos uma gestão de total transparência e focada no desenvolvimento

pré•impressão

de cada associado. Pregamos isso em nossos eventos e sempre somos parceiros de iniciativas que sigam pelo mesmo caminho. Como o Sigep é filiado à Fiep, da qual sou vice-presidente, é natural que prestássemos apoio ao Fórum”.

Fotos: O presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, apostou no otimismo: “Se nos unirmos, esse ciclo logo vai passar”. Crédito: Amarildo Henning

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MERCADO

Consultor instiga empresários com palestra “Saia da Caverna” O empresário gráfico pode até continuar

consultor Marcus Cury até “cutucou” os

primeiro sinal de crise os empresários

lamentando a crise econômica, mas em

presentes dando nome à palestra de “Saia

entrarem em desespero e diminuírem o

nenhum momento poderá dizer que não

da Caverna” – Estratégias para superar a

ritmo de investimentos, de divulgação e

teve incentivo para pensar em como

crise!

de prospecção de clientes. Isso não vai

sair dela. Várias têm sido as palestras

O nome não é por acaso. Segundo Marcus, basta a economia esfriar para muitos empresários se “entocarem em cavernas” e esquecerem de pensar em seus negócios. “É muito comum ao

no próprio Sigep/Abigraf-PR sobre como se reinventar para melhorar os negócios nestes tempos de recessão. Na última delas, realizada em 16 de fevereiro, o

resolver o problema”. Para o consultor, é justamente o contrário que precisa ser feito. “Quando o mercado esfria, é hora de aparecer mais, ficar mais próximo dos clientes, revisar o mix de

Fotos: O consultor Marcus Cury diz que é preciso sair para o mercado para aprimorar relações e chances de novos negócios. Crédito: Amarildo Henning pré•impressão

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MERCADO

Fotos: Palestras sobre como sair da crise são uma das que mais chamam atenção do público gráfico Crédito: Amarildo Henning

produtos e usar a criatividade para superar a crise e a concorrência”. Marcus orienta que o empresário reforce o seu relacionamento com os clientes. O setor gráfico, por exemplo, segundo diz,

tem grande potencial para oferecer novas soluções. “Muitos já têm capacidade instalada para oferecer um novo produto ou serviço. Basta estar perto do comprador e entender as suas demandas. Não dá para trabalhar só em cima de preço. Tem

que agregar valor aos produtos”. Situação comum nos tempos de crise é ouvir reclamação e afirmações pessimistas. Para Marcus Cury, o empresário deve fugir de quem

Fotos: Os presidentes do Sigep, Abilio Santana, e da Abigraf-PR, Jair Leite, comandaram sorteio de livros ao final do evento. Crédito: Amarildo Henning www.sigep.org.br

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MERCADO

vive se lamentando, principalmente os

“O importante é sempre tentar ver o

Curitiba. O lar é comandado por Luis Carlos

“palpiteiros”. “É preciso se distanciar de

problema de ângulos diferentes. Assim

Vieira, advogado aposentado, e sua esposa

gente que só dá palpite negativo e vive

se descobre soluções que nem precisam

Marucia Abramczuk. Luis Carlos foi por

com pensamento derrotista. O melhor a

de grandes investimentos”.

mais de 30 anos negociador do Sigep nas

fazer é se aproximar de conselheiros, com conhecimento de mercado e competência para incorporar visões estratégicas”.

Convenções Coletivas de Trabalho.

Entrega de doações A pedido do palestrante, os convidados

Neste sentido, a recomendação é para

para a palestra levaram alimentos não

o associado do Sigep/Abigraf-PR visitar

perecíveis. A entrega foi feita pela

eventos e feiras, até de outros segmentos,

equipe do Sigep / Abigraf-PR ao Lar

para ampliar a visão e a criatividade.

do Idoso da Igreja Presbiteriana de

Segundo ele, a doação chega em boa hora. “Temos subsídio da igreja, mas é sempre muito bom recebermos doações. Nós, e as 15 idosas que vivem no lar, agrademos muito a esta iniciativa, ainda vindo do Sigep, com quem tenho uma relação de muitos anos”.

Manoella Pinheiro Machado, gerente de Marketing do Sigep/Abigraf-PR, e Rubens Evangelista, Executivo das entidades, com o casal Luis Carlos Vieira e Marucia Abramczuk, do Lar do Idoso da Igreja Presbiteriana de Curitiba.

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MERCADO

Sesi renova política comercial de programas de saúde, segurança e trabalho para 2016 O Sesi (Serviço Social da Indústria) anunciou a Política Comercial Sesi SST 2016, que define o preço de venda e de renovação de contratos para os serviços Programas Integrados de SST –Saúde e Segurança do Trabalho (PPRA + PCMSO); PPRA ou PCMSO vendidos individualmente (um ou outro) e Laudos de Insalubridade, Periculosidade e LTCAT (vendidos em combos ou individualmente). A política comercial contempla aplicação de descontos, cumulativos, por nível de relacionamento da empresa com o Sesi e pelo associativismo ao sindicato patronal da categoria. Segundo o Sesi, isto estimula a fidelização de clientes e a expansão de novos serviços. Os serviços contemplados nesta política comercial são destinados ao atendimento dos seguintes grupos de clientes:

a) Empresas que possuem Classificação Nacional de Atividade Econômica do segmento industrial (CNAE Indústria) e/ou;

subsidiárias), poderão ser autorizados mediante análise prévia da Gerência de Relações com o Mercado do Sistema FIEP. Veja os descritivos dos serviços contemplados na política comercial:

orçamento complementar (quando necessário).

PPRA – Programa de Prevenção de

· Realização das avaliações quantitativas do agente físico ruído (NR 15 – anexo 1, cálculo de dose).

Riscos Ambientais: Elaboração do documento base, de acordo com as especificações do Modelo SESI em SST. · Realização das avaliações qualitativas dos agentes físicos, químicos e biológicos; · Realização das avaliações quantitativas do agente físico ruído (NR 15 – anexo 1 – cálculo de dose)

PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional · Elaboração do documento base, de acordo com as especificações do Modelo SESI em SST.

b) Empresas contribuintes do Sistema Indústria (FPAS 507 ou 833) e/ou;

Laudo de Insalubridade

c) Sindicatos Patronais Filiados à FIEP e/

· Elaboração do Laudo de Insalubridade, atendendo às exigências da Norma Regulamentadora (NR 15), visando à caracterização ou não das operações e atividades insalubres, de acordo com as informações do levantamento de riscos relatadas no PPRA e resultados das avaliações quantitativas de agentes químicos e físicos, após aprovação de

ou;

d) Empresas associadas aos Sindicatos Patronais filiados à FIEP. Atendimentos a empresas não industriais pertencentes a grupos predominantemente industriais (coligadas, controladas,

específico

· Realização das avaliações qualitativas dos agentes químicos, físicos, biológicos presentes no ambiente avaliado;

Laudo de Periculosidade · Elaboração do Laudo de Periculosidade, atendendo às exigências da Norma Regulamentadora (NR 16), visando à caracterização ou não das operações e atividades perigosas, de acordo com as informações do levantamento de riscos relatadas no PPRA. Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT · Elaboração do Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho –LTCAT, atendendo a legislação vigente, especificamente a Lei nº 9.032, de 29.04.95 e o Decreto 3.048 de 1999, do Ministério da Previdência Social, de acordo com as informações do levantamento de riscos relatadas no PPRA e resultados das Avaliações Quantitativas de Agentes Químicos e Físicos. · Avaliações quantitativas de agentes físicos: ruído (NR 15 – anexo 1, cálculo de dose); Interessados podem acionar o Sigep/ Abigraf-PR pelo marketing@sigep. org.br ou 41 3253 7172


MERCADO


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ESPECIAL

Com novidades, vem aí o 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho Principal premiação do Paraná do setor gráfico e uma das maiores do Brasil, vem aí o 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho, que será entregue em 24 de junho. Como nos outros anos, os cinco primeiros finalistas do prêmio terão inscrição gratuita no Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, em novembro, em São Paulo. Os demais participantes terão 20% de desconto nas inscrições ao Pini.

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ESPECIAL

O Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica

ser vitrine para o mercado. “É um prêmio

digitais ou híbridos com produção, venda

Oscar Schrappe Sobrinho tem o objetivo

consolidado e estruturado, que cumpre

e ou distribuição regulares. Não podem

de estimular a qualidade gráfica e incentivar

com maestria o seu objetivo de fomentar

ser inscritos produtos próprios. Dentro

a criatividade e as inovações tecnológicas,

a melhoria do setor gráfico paranaense”,

desse segmento há as categorias 13.1:

além de revelar os grandes talentos e

aponta o presidente do Sigep, Abilio

Embalagens, produtos destinados ao

reunir todos que fazem parte do mercado

Santana. “A cada ano o prêmio cresce

acondicionamento de qualquer produto,

gráfico

grande

em importância e atrai novas empresas,

podendo ser utilizado qualquer substrato

empresas

contribuindo para o desenvolvimento da

de impressão. Com ou sem recursos ou

inscreverem

paranaense

confraternização. gráficas

para

uma

Concorrem

paranaenses

que

qualidade e da inovação dos produtos

efeitos especiais. Outra novidade é a

seus produtos gráficos impressos dentro do

gráficos”,

categoria 13.2: Revistas, publicações

território paranaense a partir de maio/2015

presidente da Abigraf-PR.

até 31/03/2016, data de encerramento das inscrições. Produtos inscritos com data de impressão anterior à estipulada (maio/2015) não poderão concorrer, mesmo que não tenham sido inscritos nas edições anteriores deste concurso.

complementa

Jair

Leite,

Novidades Entre as novidades, este ano entra a categoria 12.2: Impressão Digital em Pequenos e Médios Formatos, em que se enquadram produtos gráficos impressos

Como acontece todos os anos, a expectativa

em sistemas digitais de grandes formatos,

é de aumento no número de produtos e de

cujo lado maior tenha no máximo 1,20m.

empresas inscritas, já que mais gráficas têm

Também entra o segmento 13 - Produtos de

percebido a importância da premiação como

Baixas Tiragens: impressos com tiragens de

chancela da qualidade dos produtos, além de

até 100 unidades, produzidas em sistemas

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periódicas

de

identificadas

qualquer tecnicamente

caráter, como

revistas, sem restrição de recursos ou efeitos especiais. Impressas sobre suportes celulósicos. A última novidade deste ano é a categoria 13.3: Livros, publicações não periódicas de qualquer caráter,

identificadas

tecnicamente

como livros, sem restrição de recursos ou efeitos especiais. Em todas as novas categorias é proibida a inscrição de produtos próprios.

janeiro/fevereiro - No 102

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ESPECIAL

A Comissão Julgadora será formada por

categorias de fornecedores e prestadores de

profissionais

indiscutível

serviço, que obtiverem a maior pontuação

conhecimento

que

possuam

processos

em votação estadual, somente pelas gráficas,

gráficos ou em design gráfico e que não

técnico

em

nos quesitos de atendimento técnico,

tenham vínculo empregatício com empresas

atendimento comercial, confiabilidade no

gráficas. A ABTG – Associação Brasileira de

produto/equipamento e cumprimento de

Tecnologia Gráfica – é a responsável pela

prazos.

coordenação, julgamento e auditoria do

Tema central

prêmio e acompanhará todo o processo de avaliação.

Fornecedores O 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho também reconhece as melhores empresas fornecedoras patrocinadoras, fabricantes, detentoras ou representantes exclusivos e prestadores de serviço com identidade jurídica no território nacional. Serão vencedores os inscritos das

Festa junina será o tema central da premiação este ano. Mas o foco não é a festa em si, mas sim os elementos gráficos que a festa gera e que têm relação com o setor gráfico. Segundo a agência Ponto Design, o tema é rico e possui infinidade de possibilidades e conceitos, além de uma riqueza muito grande de elementos visuais que serão utilizados nos materiais. Balões, bandeiras, trajes típicos, comidas, as cores, a fogueira

serão os elementos trabalhados no evento. O balão será o elemento central, como marca, relacionado ao universo gráfico para ambientar e conceituar e, a partir dele, derivar outros elementos, como escreve a agência no briefing. “O balão leva longe nossos sonhos, ideias e pensamentos. Nos transporta ao sabor do vento, revelando paisagens e lugares desconhecidos. Sugere a vida por outro ângulo, de outra forma. Permite enxergar o mundo de um jeito diferente”. Por isso, o conceito é encontrar formas de ver o mercado e os desafios por outro ângulo, com novas perspectivas, de maneira criativa para contemplar um futuro melhor para todos que fazem parte do setor gráfico.

Cronograma Início das inscrições: 01 de março Término das inscrições: 31 de março Trabalho da coordenação do prêmio: 26 e 27 de abril Julgamento dos produtos concorrentes: 28 de abril Exposição dos produtos concorrentes: 02 e 03 de maio Festa de premiação: 24 de junho

Valores das inscrições Associados adimplentes do Sigep/Abigraf-PR: 1ª a 3ª inscrições – GRATUITAS; Demais inscrições – R$ 100,00 Não associados: R$ 200,00 por inscrição

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ESPECIAL

Vamos remodelar a Pré.Impressão, mas precisamos de sua ajuda Vamos remodelar a revista Pré.Impressão e queremos contar com a ajuda de todos os associados, afinal, é para vocês que fazemos a publicação. Nos próximos dias, enviaremos, por e-mail, uma pesquisa para identificarmos o que está bom e o

Está recebendo todas as edições da PI em seu endereço?

que precisa melhorar na revista. É um processo natural, ainda mais no mundo moderno em que a velocidade das mudanças, em todos os setores, está cada vez maior. É muito importante que responda, pois é

Você lê a Pré -Impressão?

De modo geral, o que a revista tinha que ter ou como deveria ser para que fosse absolutamente indispensável para você?

Que tipo de assuntos gostaria que fossem tratados na revista com frequência? pré•impressão

uma oportunidade para dizer o que pensa. Além disso, o resultado vai beneficiar a todos. Reproduzimos aqui as perguntas para que vá pensando nas respostas quando receber o questionário.

Além de você, a revista circula pela empresa?

Dê notas de 1 a 10 sobre a qualidade das seguintes características da revista:

Utilize seu leitor de QR code e responda essa pesquisa. Não tem o leitor? Sem problemas, acesse

www.sigep.org.br/pesquisapi e reponda nosso questionário. São apenas 7 perguntas que vão ajudar a fazer uma revista cada vez melhor para o nosso mercado.

Das colunas fixas da revista, qual ou quais acha importante continuar?‘ www.sigep.org.br



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MATÉRIA DE CAPA

Mulheres que fazem e fizeram história no Paraná

Em nossa tradicional homenagem ao Dia das Mulheres, comemorado em 8 de março, trazemos nesta edição um breve perfil de algumas mulheres – nascidas no Paraná ou não -, que fizeram e ainda fazem história no Estado em várias áreas. São artistas, empresárias, educadoras, esportistas, enfim, representantes do universo feminino que são exemplos a serem seguidos por todos. Ao citá-las, o Sigep/Abigraf-PR homenageia a todas as mulheres.

Helena Kolody Helena Kolody foi uma das maiores poetisas do Brasil. Nascida em 12 de outubro de 1912, em Cruz Machado (PR), formou-se professora em 1931, na Escola Normal Secundária de Curitiba. Lecionou por 23 anos seguidos no atual Instituto de Educação do Paraná. Em 1941 publicou seu primeiro livro, “Paisagem interior”. Em 1985 recebeu o Diploma de Mérito Literário da Prefeitura de Curitiba e sua obra passou a ter grande repercussão no Paraná e no restante do país. Em 1991 entrou para a Academia Paranaense de Letras. Foi admirada por poetas como Carlos Drummond de Andrade e Paulo Leminski, sendo que, com esse último, teve uma grande relação de amizade. Faleceu em 15 de fevereiro de 2004. pré•impressão

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MATÉRIA DE CAPA

Didi Caillet

Personagem histórica do Paraná na década de 1920, a curitibana Marie Delfine Caillet, a Didi Caillet, rompeu com os rígidos padrões da época no que se refere ao papel da mulher na sociedade e ficou marcada como uma pessoa inteligente e de opinião forte. Apesar de ter sido Miss Paraná e disputado o Miss Brasil, se destacava mesmo como “Miss Inteligência” por ser fluente em quatro idiomas, poeta refinada com livros editados, como “Taú” e “Eu sou assim”. É a partir do fenômeno Didi Caillet que o Paraná começa a ser reconhecido como um estado e não só como o lugar de onde vinha a erva mate consumida no país. Ela iniciou diversas modas em Curitiba, de perfumes a cortes de cabelo, passando até pelos carros: em uma época em que era incomum mulheres dirigindo, Didi desfilava com uma “baratinha”, conversível importado da marca Nash. Faleceu em 1982.

Zilda Arns Zilda Arns nasceu no dia 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha (SC). Médica sanitarista, fez história se dedicando a salvar crianças pobres da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência doméstica. A convite da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), criou em 1983, no Paraná, a Pastoral da Criança, que acompanhou mais de 1,8 milhão de crianças menores de seis anos e mais de 1,4 milhão de famílias pobres em 4060 municípios brasileiros.Também criou a pedido da CNBB a Pastoral da Pessoa Idosa, que ainda hoje promove cuidados com mais de cem mil idosos por mês em todo o Brasil. Zilda Arns faleceu em Porto Príncipe, Haiti, em 12 de janeiro de 2010, em um terremoto. Ela estava em uma missão humanitária para introduzir a Pastoral da Criança no país.

Sônia Braga Sônia Braga nasceu em 8 de junho de 1950, em Maringá. É uma das maiores estrelas brasileiras do cinema e da TV de todos os tempos, com dezenas de filmes, novelas e séries. Fez carreira no Brasil e no exterior. Aos 17 anos, estreou na peça Jorge Dandin em Santo André. Em 1968, com 18 anos, participou da montagem brasileira de Hair, em que causou escândalo ao aparecer em cena nua. Em 1978, Braga estrelou a novela Dancin’ Days. Em 1985, alcançou reconhecimento internacional em O Beijo da Mulher Aranha. Em 1996, Braga atuou em Tieta do Agreste, filme baseado no romance homônimo escrito por Jorge Amado. Seu mais recente trabalho é o filme Aquarius, de Kleber Mendonça Filho e filmado em Portugal. Na produção, a atriz será uma escritora viúva, de meia-idade, crítica de música aposentada e mãe de três filhos, com o poder de “viajar no tempo” www.sigep.org.br

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MATÉRIA DE CAPA

Maria Christina de Andrade Vieira Maria Christina de Andrade Vieira nasceu em 8 de maio de 1951 e faleceu em 2 de junho de 2011. Foi palestrante, coach, consultora em comunicação e marketing e ativista cultural. Mulher de muitas faces e de vasto currículo acadêmico, deixou, entre os legados, o Natal do Palácio Avenida, realizado no prédio histórico do atual HSBC. Foi a primeira mulher a presidir uma Associação Comercial no Brasil, com sua gestão na Associação Comercial do Paraná (ACP). Escreveu dez livros, entre eles, Dito e Feito (Ed. Dórea Books & Arts, 1995); Herança (Ed. Senac, 1998), Cotidiano e Ética: Crônicas da Vida Empresarial (Ed. Senac, 2000).

Chloris Casagrande Justen Nascida em Curitiba, em 15 de setembro de 1923, Chloris Casagrande Justen passou a lecionar, ainda muito jovem, por diversos educandários. Foi diretora geral do Instituto de Educação por sete anos, vice-presidente do Conselho Estadual durante um decênio, pioneira na implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente no Paraná e em outros estados. Hoje é presidente da Academia Paranaense de Letras, sendo a primeira mulher a assumir a cadeira. Há 20 anos preside também o Centro Feminino Paranaense de Cultura.

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MATÉRIA DE CAPA

Ety Cristina Forte Carneiro Diretora executiva do Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba, Ety Cristina Forte Carneiro é o símbolo de solidariedade. Tem uma vida dedicada à ampliação dos direitos das crianças e adolescentes, especialmente no que se refere à saúde. Ety Cristina Forte foi condecorada em 2015 com a Ordem Nacional da Legião de Honra – Légion d’Honneur – maior comenda concedida pelo governo da França a cidadãos do mundo inteiro em reconhecimento a qualidades morais e cívicas. Com formação em Arquitetura e MBA em Marketing, Ety Cristina optou por se dedicar às atividades do Hospital Pequeno Príncipe, no qual ingressou há 17 anos como assessora de Relações Institucionais.

Lala Schneider Lala Schneider nasceu em Irati, em 23 de abril de 1926. Foi uma das principais atrizes do Brasil, com atuação em teatro, cinema e TV. Lala iniciou a carreira em 1950 na peça “O poder do amor”, no Teatro de Adultos do Serviço Social da Indústria (Sesi). Na época, trabalhava no setor administrativo do Sesi, onde ficou até se aposentar. Ela foi uma das fundadoras do Teatro de Comédia do Paraná. Conhecida como a primeira dama do teatro no Paraná, trabalhou também como diretora e professora de interpretação. Em 1994 foi homenageada com a inauguração de um teatro em Curitiba com o seu nome, o Teatro Lala Schneider. Faleceu em Curitiba em 2007.

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MATÉRIA DE CAPA

Odelair Rodrigues Odelair Rodrigues foi uma das maiores estrelas das artes cênicas no Paraná. Nasceu em Curitiba em 14 de julho de 1935 e desde cedo manifestou sua vocação para a arte. A estreia nos palcos aconteceu em 1952, pelo Corpo Cênico do Colégio Estadual do Paraná. No mesmo ano interpretou Balbina na peça Sinhá Moça Chorou, a convite do ator Ary Fontoura, com quem estabeleceu uma sólida parceria artística. Odelair também atuou no cinema, nos filmes Lance Maior - estreia do cineasta paranaense Silvio Back e Entardecer da Ilusões. Na televisão fez programas humorísticos com Ary Fontoura e as novelas Escrava Isaura, Estranha Melodia, Vida Roubada, além de um dos grandes sucessos da televisão brasileira, O Direito de Nascer. Ao longo de sua vida, teve seu talento reconhecido através de vários prêmios de melhor atriz, recebidos em 1956,1977 e 1979. Também foi agraciada com o Bicho do Paraná em 1990 e Curumins, do Canal 6.

Gisele Miró Nascida em Curitiba, em 1 de novembro de 1968, Gisele Miró fez história no tênis. Destacou-se ao obter duas medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis – 1987 e uma de ouro no individual e outra de bronze das duplas mistas ao lado de Fernando Roese. Em 1988 chegou a ser número 99° do mundo e 108° em duplas. Participou ainda dos Jogos Olímpicos de Seul em 1988.

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MATÉRIA DE CAPA

Juril Carnasciali A professora e jornalista Juril de Plácido e Silva Carnasciali foi a primeira jornalista mulher a trabalhar na redação do jornal Gazeta do Povo, onde ficou por mais de 50 anos. Formada em Economia, Juril também trabalhou na Editora Guaíra, fundada por Plácido e Silva, e como professora na extinta Escola Técnica de Comércio “De Plácido e Silva”. Juril é ainda autora do livro “De Plácido e Silva, o Iluminado”, uma biografia do seu pai publicada pela Editora Oficina de Letras, em 2000. Faleceu em 28 de junho de 2012, aos 91 anos.

Mirella Prosdócimo Exemplo para todos, Mirella Prosdócimo é especialista em inclusão. Cadeirante desde os 17 anos, depois de um acidente de carro, ela tem uma luta incansável pelo direito das pessoas com alguma deficiência, tanto que chegou ao cargo de secretária da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de Curitiba. Formada em Letras, pós-graduada em Educação Especial e Inclusão e consultora, ela tornou-se um referência na área. Foi a idealizadora da campanha “Esta vaga não é sua nem por um minuto”, que buscava conscientizar as pessoas para que não ocupem vagas de estacionamento destinadas a pessoas com deficiência.

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AGENDA

Fornecedor, agende seu evento com o

Sigep/Abigraf-PR Sigep/Abigraf-PR marketing@sigep.org.br | (41) 3253-7172

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O Sigep/Abigraf-PR tem uma sede estruturada para receber seus eventos. Não perca tempo, entre em contato com o nosso Departamento de Marketing.

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AGENDA

Agenda 2016 6 a 9 • Expoprint Digital 8 • Caravana de empresários paranaenses à Expoprint Digital ABRIL

19 • Pré-Drupa com a Zanatto Soluções Gráficas 26 e 27 • Coordenação e Reclassificação do 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho 28 • Julgamento dos produtos concorrentes ao 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho 02 e 03 • Exposição dos produtos concorrentes ao 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho.

MAIO

16 a 18 • PHOTOSHOP CONFERENCE 31 • Início da Drupa 10 • Fim da Drupa

JUNHO

20 a 22 • 15º InformAÇÃO – Fórum Paranaense de Tendências para a Indústria Gráfica 24 • 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho

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SERVIÇOS

Serviços Impressão

Acabamentos/corte e vinco

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SERVIÇOS

Acabamentos/corte e vinco CAPA DURA, DOBRA E COSTURA. COPYGRAF - FONE: (41) 3033.6654

Terceirize sua Impressão na Mikito - Serviços Gráficos. (41) 3376.6165

Terceirize suas dobras e acabamentos na Mikito. Venha fazer uma parceria, estamos a disposição para execução em forma de terceirização dos seguintes serviços: serviços de dobras - dobras simples, dobras tipo mala direta, dobras janelas, dobras em cruz c/ picote, dobras paralelas, dobra c/01 filete de cola e outras. Serviços de intercalação. Serviços de corte final (guilhotina). Serviços de grampo - grampo cavalo simples e grampo arquivo (omega). Serviços de furo e colocação de wire-o. (41) 3376.6165

SERVIÇOS DE ACABAMENTO - Hot stamp, verniz UV total e localizado, plastificação, laminação, corte e vinco folha inteira, capa dura e wire-o para agendas e cadernos, alceamento para revistas e apostilas e dobras paralela, janela e em cruz. - Gráfica Malires Fone: (41) 3346.6498 - www.malires.com.br

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SERVIÇOS

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Vende-se Plotter Epson Stylus Pro 7880 - Utiliza 8 cartuchos de 220 ml (Light Light Black, Vivid Light Magenta, Light Cyan, Light Black, Photo Black, Cyan, Vivid Magenta e Yellow) - (Acompanha os cartuchos que já estavam na impressora) - Largura do papel: até 61 cm (24”) - Espessura do papel: até 1,5 mm - Possui algumas peças que precisam ser trocadas para melhor desempenho: Cabeça de impressão, conjunto de Damper, captador e Wiper. Impressora em ótimo estado! Impressora Flexografia FEVA FLEX / Modelo Quality 4 cores - Ano 2012 / Código da Flexografia: 718 / Largura de impressão: 1.400mm/ 02 Anilox cerâmico PRAXAIR com gravação NOVALINE 100l e BCM de 8,5 / 02 Anilox cerâmico PRAXAIR com gravação NOVALINE 140l e BCM de 6,5 / 04 Anilox cerâmico APEX com gravação GTT “S” para policromia / 04 mandris 133, 806 para camisas partindo do passo de impressão de 45 cm / 04 camisas ROSSINI Evergreen com passo 45 cm / 01 cavalete NICROM para montagem das camisas no mandril Microonduladeira modelo MF - 260 F com 1.400mm de largura / Ano 2009 / nº série 007 / Fabricação de microondulado Face Simples Ondas “E” e “F” / OBS: Microonduladeira completa com fábrica de cola, caldeira e facão Obs Para os cilindros corrugadores Onda “E” acrescer no valor R$ 58.000,00. Acopladora Radial - Ano 2009 / nº série 1851 / Formato máximo: 1.250x1.000mm / Formato mínimo: 400x200mm / Produção hora: Aproximadamente 2.500 folhas

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Corte e vinco FEVA SUPER VINCO 1000FM - Ano 2009 / nº série 882/09 / Formato máximo: 1000x700mm / Acompanha 2 ramas e chapa padrão ( para financiamento através do cartão BNDES, 48 parcelas de aproximadamente R$ 2.040,00.

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Máquina Hot Stamping, marca Wutzl, modelo PJ30, ano de fabricação 2006, semi-nova.

R$ 27.830,00

Mesa vibratória, marca Polar, modelo RA-2, ano de fabricação 2011, semi-nova, quase sem uso.

R$ 56.876,54

Máquina de solda pequena, marca Aratec modelo S-5, ano de fabricação 1994, máquina antiga

R$ 8.750,00

Impressora MIMAKI, modelo UJF-3042HG, área máxima de impressão 300 x 420 mm. Tecnologia: 4 cabeças Ricoh GEN4. Resolução máxima de impressão: 1200 x 1440 dpi. Imprime substratos com até 15cm de altura.

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46

ARTIGO

Substituindo na nossa gráfica a teoria pela prática *Thomaz Caspary

Durante todo o ano de 2015 publiquei artigos sobre diversos assuntos de gestão, custos e produtividade em revistas, no Facebook, LinkedIn e naturalmente no meu Site. Dei cursos e palestras sobre estes temas distribuindo farto material didático. “Muito bem professor”, me diziam os alunos em geral empresários. Comentários diversos

aprovavam

as

diretrizes

emanadas em artigos e palestras. E o que aconteceu? Acredito que ficou na teoria. Nada, ou muito pouco, foi aproveitado em termos de aplicação prática. Quando falamos em ação, estamos falando em realizar algo novo, por isso vamos procurar nos ater apenas aos resultados. Não importa se estamos falando de uma micro ou pequena gráfica, ou até mesmo de uma empresa de grande porte. Será que muitas vezes, algum resultado

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esperado não foi atropelado pela falta de estruturação de toda a empresa, ou melhor, dizendo, será que etapas não foram puladas? Primeiro, temos que começar, verificando se nossa gráfica tem realizado avanço no que diz respeito em aliar a divulgação dos serviços da empresa com uma tecnologia que proporcione facilidade no atendimento solucionando os principais problemas do cliente. Só que quero aqui falar da tecnologia que precisa ter como primeiro ingrediente a comunicação abrangente no contexto organizacional. Afinal, não podemos nos esquecer de que antes da tecnologia, vem a informação e só temos informação através da comunicação. Para isso, é fundamental que nos atentemos a dois importantes aspectos, que são o custo e o investimento. Não podemos esquecer que a melhor divulgação de

um produto ou serviço, se dá pelo seu colaborador, pois ele é o seu primeiro cliente, a pessoa que terá contato direto com o cliente ou mesmo consumidor final. Por que não investir em oportunidade de carreira e reconhecimento no lugar se só cobrar resultados sem alimentar seu funcionário com informações? Em

nossos

trabalhos

dentro

das

empresas, temos observado que os donos das gráficas tem consciência do conceito de Gestão de Pessoas, mesmo ainda priorizando ações voltadas para o atendimento rotineiro focado em atividades operacionais. Diante disso, percebemos a existência de uma lacuna entre teoria e prática quanto a Gestão de Pessoas nas gráficas brasileiras. Face ao dinamismo do mercado, a capacitação de funcionários torna-se mais

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evidente e fator diferencial nas empresas no que diz respeito à competitividade. Será que as nossas gráficas estão preparadas para captar, selecionar e manter funcionários competentes? Afinal, é uma relação de mão dupla e da mesma forma que para ser uma empresa excelente é preciso profissionais excelentes, esses quando o são também querem uma empresa assim para trabalhar. Partindo do discurso de que os donos do negócio são as responsáveis pelo desempenho de suas empresas, os gestores devem se atentar para as mudanças ocorridas nos processos de Gestão de Pessoas, conforme a teoria menciona, de forma a anteverem os problemas, proporcionando aos funcionários o suporte necessário para a execução de suas atividades, para a satisfação e o bem-estar no ambiente de trabalho.

A inteligência competitiva As observações que fizemos em algumas gráficas mostram que o fator fundamental para o sucesso de qualquer operação é o

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atendimento das necessidades do usuário (interno e externo) de forma clara e sucinta. Em programas bem sucedidos, o interesse costuma partir do tomador de decisão. Este ainda deve fazer com que a empresa atue com base ao conhecimento gerado. Sem apoio do gestor da empresa, as chances de sucesso do programa de inteligência ser realmente efetivo são poucas. Abaixo podemos propor três premissas essenciais para a aplicação da inteligência competitiva que represente importância para o tomador de decisão: • Prover treinamento, • Mostrar experiências de outras empresas e possíveis ganhos da aplicação • Definir o Líder para supervisionar este trabalho prático. O Líder deve ser uma pessoa experiente e conhecida na gráfica, diretamente subordinada ao gestor, com influência, credibilidade e transito livre entre os

departamentos. Cabe a este profissional ser a interface entre o dono da empresa. Para que as informações coletadas tenham qualidade e o processo seja eficiente, alguns pontos devem ser bem definidos pelo dono da empresa, preferencialmente com a ajuda de um Coach ou consultor conhecedor deste tipo de atividade. A maioria das gráficas não tem conhecimento dessas técnicas para aplicação prática, normalmente a custo muito reduzido, pois o investimento é quase sempre pessoal. Muitas vezes, já presenciei gráficas, investindo em softwares complexos, sem necessidade, novas tecnologias, se esquecendo do principal: “o ser humano”. Algumas dificuldades foram encontradas para implantação prática desta técnica: • Resistência às mudanças por parte do dono da empresa.

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ARTIGO

•Não acreditar funcione.

que

o

sistema

•Dar prioridade aos problemas imediatos. (Urgente X Importante) • Insegurança pessoal. A tecnologia somente dá resultado, quando aliada à comunicação verbal. E como as empresas se esquecem dela! A automatização das informações, já se tornou tão rotineira que mal nos atenta ao fato de que o ser humano precisa se comunicar; se expressar. Um gerente, por exemplo, pode se expressar com um Bom dia diferenciado. Este Bom dia vem acompanhado de simpatia, e até mesmo de um pequeno diálogo que realize perguntas ao outro, relacionadas à sua vida fora da empresa. O que é mais interessante, é que posso garantir a você caro dono da empresa, que com apenas um Bom dia desses

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tenho uma boa notícia a dar: “sua gráfica realizou hoje um grande investimento!” O investimento de saber lidar com o outro, e o que é mais importante, você fez isso através dos seus próprios líderes. Eu quis dar a você este exemplo, pois fica muito fácil colocarmos os paradigmas na frente das facilidades, partindo do pressuposto, que é costume criarmos entraves nas visões tão mecanizadas que já temos em nosso dia a dia. Por isso, utilizar o ditado: “Nem sempre o que parece, é”, se torna muito pertinente em diversas situações. Não adianta termos a tecnologia mais sofisticada, sem uma gestão eficaz onde prepondere o respeito às potencialidades e necessidades de cada indivíduo. Esse respeito começa pela simplicidade de saber ouvir, e pelo diferencial competitivo que só aparece quanto aprendemos a interpretar as necessidades internas, como

primícias para atingirmos o cliente final. Por isso, lembre-se da teoria, sempre aliada à prática. Em medicina, costumase dizer de que “a clínica é soberana” da mesma forma que na gráfica também a prática terá um peso significativo, havendo embasamento teórico. Quando lhe falarem de custo e investimento, lembre-se que não há custo para reconhecer e valorizar; ao mesmo tempo em que seu funcionário precisa do investimento que lhe agregue conhecimento e desenvolvimento de habilidades, ou mesmo que lhe dê oportunidades. Está aí a chave para sair da crise nestes próximos anos.

Thomaz Caspary é consultor de empresas, Coach e diretor da Printconsult Ltda. email: tcaspary@uol.com.br

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ARTIGO


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JURÍDICO

A imunidade do papel e seus inimigos Há muito já se observou que, no Brasil, diante da dificuldade de se punir o abuso, pune-se o uso. Ao invés de se sancionar o indivíduo infrator de determinada norma, oneram-se todos com exigências as mais disparatadas possíveis. Há, entre nós, uma verdadeira paixão regulatória. É o paraíso do burocrata e o inferno do cidadão cumpridor das normas. No âmbito tributário, a manifestação dessa tendência dá-se pela multiplicação ao infinito de obrigações acessórias: registros, livros, controles, formulários etc. Não por acaso, o Banco Mundial, no estudo denominado Doing Business, que é publicado anualmente, tem apontado o Brasil como o campeão mundial em matéria de deveres impostos ao contribuinte, com uma média de 2600 horas (o segundo lugar fica com uma média de 1025 horas) que cada empresa precisa para cumprir as exigências estabelecidas pela legislação. E os principais responsáveis por essa situação são os Estados da Federação, que, por meio de sua legislação interna (regulamentos de ICMS, decretos diversos, portarias etc) e também dos atos comuns

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editados no âmbito do Conselho de Política Fazendária – CONFAZ, descarregam sobre os contribuintes um número assombroso de regras, caracterizadas não apenas pela sua quantidade, mas também pela sua complexidade e, muitas vezes, ininteligibilidade. Não se estranhe pois que a análise e interpretação de toda essa massa seja um campo exotérico reservado apenas para os iniciados. Esse estado de coisas já foi denominado, por um tributarista, como carnaval jurídico tributário. Essa loucura reguladora atinge inclusive os casos em que não há tributo devido, por força de imunidades, não incidências e isenções. É bem o que se dá na imunidade constitucional dos livros, jornais, periódicos e do papel destinado à sua impressão (art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal), que busca garantir e proteger princípios estruturantes de nosso ordenamento: a liberdade de expressão, o direito à informação, a educação e a cultura. Essa imunidade, que impede a incidência do imposto sobre produtos industrializados – IPI e do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços

– ICMS, não é um benefício voltado à indústria do papel, às gráficas e às editoras, mas primordialmente ao leitor. Todavia, a União Federal e os Estados declararamlhe guerra e têm criado obstáculos ao seu gozo, especialmente nas operações que envolvem o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos. A pretexto de controlar a destinação efetiva desse papel, a União instituiu o Registro Especial para Estabelecimentos que Realizem Operações com Papel Destinado à Impressão de Livros, Jornais e Periódicos, e a Declaração Especial de Informações Fiscais relativa ao Controle de Papel Imune - DIF Papel Imune. Os Estados, por sua vez, disciplinaram o Registro e Controle das Operações com Papel Imune Nacional – RECOPI Nacional. O Registro Especial perante a Receita Federal do Brasil foi estabelecido pela Lei 11.945/09, estando a ele obrigados os fabricantes, distribuidores, importadores, empresas jornalísticas ou editoras e gráficas que realizarem operações com papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos. Além desse registro, existe a obrigação de apresentar a DIF

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JURÍDICO

Papel Imune, cujo descumprimento sujeita o infrator às seguintes penalidades: 5% (cinco por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais) e não superior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), do valor das operações com papel imune omitidas ou apresentadas de forma inexata ou incompleta; e de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) para micro e pequenas empresas e de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para as demais, se as informações não forem apresentadas no prazo estabelecido. Note-se que essas multas já foram bem maiores no passado. Já o RECOPI Nacional, criado pelo convênio ICMS 48/13, estabelece, entre outras tantas exigências: credenciamento prévio dos estabelecimentos contribuinte a serem beneficiados pela imunidade, com especificação de quantidades e tipos de papéis; declaração prévia de cada operação envolvendo papel imune, com geração de número de registro de controle da operação, que deverá constar no documento fiscal, de acordo com as quantidades e tipos previamente credenciados (se houver

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diferença nas quantidades e tipos, será feito um registro precário, mediante alteração do credenciamento, e sujeito a convalidação). Os tipos de papéis destinados a impressão são discriminados pelo ato COTEPE 21/13. E nada disso impossibilita os Estados de estipularem outras obrigações, controles, licenças e autorizações prévias, como efetivamente fazem. O que se vê então é uma duplicação absurda de obrigações tendentes à mesma finalidade: controlar o destino do papel imune. O mais racional seria substituir todo esse arcabouço regulatório por um único sistema de controle, que poderia ser o já realizado pela Receita Federal do Brasil. Bastaria então, por meio de um convênio, o compartilhamento dessas informações entre todos os entes interessados. Mas não é essa a mentalidade dos administradores tributários. Resta, assim, questionar e discutir até mesmo

judicialmente a imposição de obrigações desproporcionais, que geram custos que podem superar até mesmo superar o ganho com a imunidade. Por fim, é forçoso aqui reconhecer que houve e há desvios na utilização do papel imune. Mas, como assinalado inicialmente, é preciso punir os infratores, sem sobrecarregar os cumpridores das regras.

Leonardo de Paola advogado, sócio da DPZL advogados, doutor em direito 41 3223 4059 www.dpzl.com.br

janeiro/fevereiro - No 102

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JURÍDICO

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Convenção Coletiva de Trabalho é renovada para 2016

dos

de 5,5% (uma retroativa à janeiro de 2016

as empresas, ocasionando quebradeira e

Trabalhadores na Indústria Gráfica) e Stig-

aplicada sobre o salário de janeiro de 2015)

demissões”.

Londrina renovaram a Convenção Coletiva

e a outra em julho de 2016 (aplicada sobre

De acordo com Abílio, a negociação com o

de Trabalho, que vale para o período de

os salários já reajustados em janeiro de

sindicato dos trabalhadores continuará ao

1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro

2016). O piso salarial a partir de janeiro de

longo do ano para implantação do banco de

de 2016. O acordo abrange todo o Paraná,

2016 fica em R$ 1.067,66.

horas via termo aditivo. “O banco de horas

O

Sigep,

o

Stig-PR

(Sindicato

com exceção dos municípios das regiões de

existe em todos os setores justamente

Cascavel e Maringá, que são representados

Para o presidente do Sigep, Abilio de

para diminuir demissões. Vamos negociar

por entidades sindicais específicas.

Oliveira Santana, o acordo ficou dentro

e mostrar que buscamos medidas que

da realidade do momento econômico

possam beneficiar os funcionários, pois

Entre os pontos acordados, o principal foi

nacional. “Chegamos ao acordo porque os

nem um empresário quer ver no seu

o reajuste salarial dos trabalhadores, de

trabalhadores entenderam a realidade da

quadro colaboradores insatisfeitos e sem

11,30%, que será pago em duas parcelas

economia brasileira, que tem sido dura com

comprometimento com o trabalho”.

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JURテ好ICO


54

DICA CULTURAL

Museu da Fotografia Cidade de Curitiba Inaugurado em 1998, o Museu da Fotografia foi o primeiro do gênero no Brasil e o segundo da América Latina. Em seu acervo estão aproximadamente mil e quinhentas imagens, assinadas por grandes nomes da fotografia brasileira como Sebastião Salgado, Claudia Andujar, João Urban, Luiz Braga, Bóris Kossoy, Walter Firmo, German Lorca, Vilma

estiver acompanhado por mediadores

fotografia brasileira contemporânea. O Museu da Fotografia mantém um calendário anual de exposições com obras do acervo, além de abrigar mostras

temas durante as visitas. É esse o trabalho do grupo de Ação Educativa da Fundação Cultural de Curitiba.

de fotógrafos brasileiros e estrangeiros. Sede de grandes eventos internacionais,

Agende uma visita mediada:

o

VISITAS MEDIADAS

Museu

recebeu

exposições

memoráveis e também disponibiliza suas coleções para a participação em eventos

Slomp, Marcelo Buainain, Miguel Rio

nacionais e internacionais de fotografia,

Branco, entre outros, que formam uma

por meio de parceria com as principais

das mais representativas coleções da

instituições mundiais da área, ocupando assim papel fomentador de extrema importância para a fotografia brasileira.

Desvendar

a

Agendamento: (41) 3321-3275 Data: 3ª a 6ª feira Horário: 9h às 12h e 14h às 18h educativasolar@fcc.curitiba.pr.gov.br Endereço:

Rua

Presidente

Carlos

Cavalcanti, 533, Solar do Barão - Centro Contato: (41) 3321-3260

AÇÃO EDUCATIVA

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que transmitam informações sobre esses

museudafotografia@fcc.curitiba.pr.gov.br

importância

de construções no centro

Horário de funcionamento:

histórico

ou

Salas do Acervo e Exposições: 9h às 12h

saber detalhes de uma obra

e 14h às 18h (3ª a 6ª feira) e 12h às 18h

de arte no museu pode

(sábado e domingo), Galeria do Museu: 9h

ficar mais fácil se você

às 12h e 14h às 18h (3ª a 6ª feira).

de

Curitiba

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