Revista Pré-Impressão 99

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número 99 | julho/agosto 2015

Lançada a Frente Parlamentar do Setor Gráfico e Mídia Impressa

Pág 10 | Como melhorar a comunicação no ambiente de trabalho?

Pág 14 | Abigraf Nacional é homenageada na Câmara dos Deputados, em Brasília, pelos 50 anos de atividades

Pág 40 | Vernizes gráficos visão geral



generated at BeQRious.com

04 | EDITORIAL 06 | EVENTOS • Agfa apresentou em Curitiba e Londrina soluções para automação nas gráficas

A Pré-Impressão É um boletim informativo e de negócios do Sigep – Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica – Abigraf Regional Paraná.

NOSSA ESTRUTURA Curitiba Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná - SIGEP

Jornalista Responsável

• Sicepot recebe treinamento sobre relacionamento no ambiente de trabalho

Ed Carlos Rocha - RP 2883/11/61v

• Como melhorar a comunicação no ambiente de trabalho?

RT Press Comunicação • (41) 3024.2600

• Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica define vencedores • 19 gráficas levam troféus no 11º Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica

Conselho Editorial Rubens E. de Campos e Manoella Pinheiro Machado

Marketing / Publicidade Associação Brasileira da Indústria Gráfica - ABIGRAF Regional Paraná Manoella Pinheiro Machado Ed. Jorge Aloysio Weber - Rua Augusto Severo, 1050, Alto da Glória, Curitiba - PR Diagramação e Projeto Gráfico: CEP 80030-240 pontodesign • (41) 3336.3663 41 3253 7172 • www.sigep.org.br facebook/sigepabigrafpr E-mails: sigep@sigep.org.br abigrafpr@milenio.com.br

Londrina Escritório Seccional > Diretor: Edson Benvenho Rua Maranhão, 314 – sala 51 – Centro Londrina – PR – 86010-904 43 3321-7534 • www.sigep.org.br facebook/sigepabigrafpr E-mail: londrina@sigep.org.br Contato Revista Pré-Impressão (41) 3253.7172 www.facebook.com/sigep-abigraf-pr sigep@sigep.org.br abigrafpr@milenio.com.br www.sigep.org.br Presidente do Sigep Abílio de Oliveira Santana

Presidente da Abigraf-PR Jair Leite

Fotos

• Abigraf Nacional é homenageada na Câmara dos Deputados, em Brasília, pelos 50 anos de atividades • Edson Campagnolo é reeleito na presidência da Fiep

14 | AGENDA 24 | ESPECIAL • 3º Encontro Nacional dos Sindicatos da Indústria Gráfica debate gestão das entidades

26 | MATÉRIA DE CAPA • Lançada a Frente Parlamentar do Setor Gráfico e Mídia Impressa

Amarildo Henning • Divulgação Periodicidade Bimestral Tiragem de 1.500 exemplares

28 | MERCADO •Opet apresenta oficialmente seu parque gráfico em Colombo (PR) • Curitiba recebe FESPA Brasil Fórum em novembro

Impressão: Hellograf Pré-impressão: Intenções Chapas térmicas: AGFA GEVAERT DO BRASIL LTDA - Rua Silveira Neto 573 | Curitiba - PR | Fone: 41 8848.5828 | norberto.minelto@agfa.com.br Distribuição gratuita e dirigida aos associados do Sigep/Abigraf-PR. As matérias e artigos assinados, assim como as publicidades veiculadas, são de inteira responsabilidade de seus autores e anunciantes, não expressando necessariamente a opinião da publicação.

• Zanatto traz para o Brasil blanqueta Kinyo QR14 • Palestra da Bremen aborda formação de preço de venda

34 | SERVIÇOS • Otimismo e coragem para enfrentar a crise

38 | ARTIGO • Alice no país das maravilhas

46 | JURÍDICO • Programa Especial de Parcelamento do Estado do Paraná - Lei 18.468/2015:

50 | DICA CULTURAL • Francisco e o Cântico das Criaturas


EDITORIAL

A REALIDADE QUE QUEREMOS Em que pesem as dificuldades econômicas, geralmente os setores que se sobressaem e se mantêm firmes são os mais organizados. A organização pode – e deve – vir em forma de sindicatos e associações, mas é de extrema importância também ter um pé no apoio político. Apesar de todo desgaste na imagem dos políticos por conta de envolvimento de alguns na corrupção desenfreada, é, no mínimo, ingenuidade não assumir que precisamos do apoio deles. É por isso que nós, do Sigep/Abigraf-PR, estamos participando ativamente da Frente Parlamentar do Setor Gráfico e Mídia Impressa, recémcriada, em Brasília, em uma iniciativa da Abigraf Nacional com apoio

Esta mobilização significa que estamos imbuídos em criar uma nova realidade para nós e para nossas empresas.

de todas as Abigraf’s regionais.

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A Frente tem o objetivo de tornar mais próxima a relação do setor gráfico com o poder político, melhorando as chances de sermos atendidos em nossas demandas. Por si só ela já é um grande feito, porque é fruto da mobilização da indústria gráfica. Esta mobilização significa que estamos imbuídos em criar uma nova realidade para nós e para nossas empresas. Se já somos um setor forte e de extrema importância nos cenários econômico, social e cultural do Brasil, com o apoio constituído do poder político temos condições de acelerar a busca por demandas cruciais para o fortalecimento de nossas empresas. A Frente Parlamentar tem o seu foco na atuação dos deputados federais e senadores. Já conseguimos, por exemplo, colocar em pauta na Câmara Federal a tramitação do PL 366, que trata do conflito tributário ISS x ICMS. Mas para que nossas demandas sejam atendidas, é preciso que nos organizemos também no dia a dia. Cada associado tem importância fundamental em participar das discussões no Sigep/Abigraf-PR, apresentar suas ponderações e até cobrar seu deputado federal e senador.

Jair Leite Presidente da Abigraf-PR pré•impressão

O que quero deixar claro é que temos que aproveitar todas as chances de mostrar a nossa força e de criar a nossa realidade. Neste sentido, também foi importante www.sigep.org.br


EDITORIAL

PARA O NOSSO SETOR a participação na 16ª edição do Congraf Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica, realizado no Rio de Janeiro nos dias 30 de setembro, 1 e 2 de outubro. Pudemos debater vários assuntos ligados à nossa indústria, principalmente em inovação, criatividade, estratégia e competitividade. Sempre dizemos aqui que eventos assim

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são celeiros de ideias para melhorarmos as nossas empresas. O conhecimento está disponível, basta cada um absorvê-lo e aplicá-lo. Agora temos pela frente o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, em 24 de novembro, em São Paulo. É uma confraternização, mas também

uma nova oportunidade para avaliarmos o que o setor está produzindo, traçarmos parâmetros com nossas produções e enxergarmos tendências. Tudo isso sempre para avançarmos na busca por uma realidade que faça de nosso setor sempre um campo fértil para o desenvolvimento das gráficas, seja com crise ou sem crise.

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EVENTOS

Agfa apresentou em Curitiba e Londrina soluções para automação nas gráficas A Agfa Graphics do Brasil vem apostando em soluções para aumentar a automoção nas gráficas e, com isso, ajudar as empresas a reduzirem ao máximo os custos e melhorarem a produtividade nesses tempos de crise econômica. Algumas destas soluções foram apresentadas em 28 de julho na sede do Sigep/ Abigraf-PR, em Curitiba, e em 30 de julho, no Sigep/Abigraf-PR - Seccional Londrina, em palestra de Wlamir Marafiotti, gerente comercial da Área de Produtos da Agfa. Na avaliação de Wlamir, as palestras foram uma visão da empresa sobre futuro e como esta visão pode beneficiar os empresários. “Tanto no evento realizado em Curitiba, quanto em Londrina, mostramos o que vemos de tendência em tecnologia para o setor gráfico, dando um direcionamento para os próximos investimentos nas gráficas. Ainda mais neste período de crise econômica, é importantíssimo o empresário saber para onde direcionar seu foco em busca de melhor produtividade e resultados”. Wlamir falou sobre novos equipamentos para grandes formatos de inkjets e novos CTPs com mais velocidade e automação. Também comentou sobre os vários tipos de equipamentos e tecnologias, como a família de Software Apogee, que gerencia, integra e automatiza todas as áreas de produção do cliente. pré•impressão

Foto: Segundo Wlamir Marafiotti, gerente da Agfa, palestra mostrou como empresários podem se beneficiar das tecnologias Crédito: Amarildo Henning www.sigep.org.br


EVENTOS

Para o palestrante, são soluções que vão ao encontro das necessidades atuais de todas as empresas. “Independentemente do nicho de atuação ou do porte da gráfica, com a automação você ganha tempo, pode transferir pessoas de trabalhos operacionais para área de qualidade, elimina erros e otimiza todo o fluxo de trabalho. Ou seja, passa a ter controle administrativo maior sobre o que está acontecendo na empresa, reduzindo custos e melhorando a produtividade”. Se o empresário pensa que é preciso investir muito nestas soluções, Wlamir garante que não. Segundo ele, para qualquer necessidade e tamanho de gráfica há um produto adequado. “Neste momento de crise, as empresas devem aproveitar para consolidarem na

Foto: Cerca de 30 pessoas acompanharam em Londrina as sugestões do gerente da Agfa sobre como melhorar a produtividade nas empresas. Crédito: Sigep/Abigraf-PR – Seccional Londrina

Foto: Participantes da palestra da Agfa, em Londrina Crédito: Sigep/Abigraf-PR – Seccional Londrina

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EVENTOS

questão tecnológica. Já passamos por

com base em muitas informações. E é

Dentro da companhia, essas divisões

diversas crises e, como tantas, essa atual

isso que estamos trazendo aos nossos

são denominadas Agfa Graphics, Agfa

vai acabar. E as empresas que tiverem

associados”.

HealthCare e Specialty Industries. Com

Sobre a AGFA

sede em Mortsel, Bélgica, a Agfa possui 11

Londrina, Edson Benvenho, disse que as

A Agfa, uma companhia de mais de

de 100 países em todo o mundo.

palestras são sempre muito produtivas,

140 anos e líder mundial no segmento

porque trazem conhecimento para os

de

imagens,

empresários

e

comercializa

prontas e estruturadas se sairão melhor”. O diretor do Sigep/Abigraf-PR – Seccional

tomarem

as

melhores

centros de fabricação e distribui para mais

desenvolve, sistemas

fabrica

digitais

No Brasil, o Paraná é um dos principais mercados para a empresa.

e

decisões em busca de resultados. “Ainda

analógicos direcionados principalmente

mais neste momento de crise, toda e

para o mercado de pré-impressão e

qualquer decisão precisa ser tomada

impressão, healthcare e filmes industriais.

11 5188-6444 www.agfagraphics.com.br

Foto: O 2° vice-presidente do Sigep, Renê de Moura; o presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, e o diretor administrativo do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e ex-governador, Orlando Pessuti. Crédito: Amarildo Henning

pré•impressão

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EVENTOS

Sicepot recebe treinamento sobre relacionamento no ambiente de trabalho Duas tardes de muita interatividade e reflexão marcaram o treinamento Relação Interpessoal no Ambiente de Trabalho, realizado em 15 e 16 de setembro, no Sicepot (Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado do Paraná), em parceria com o Sigep/Abigraf-PR, Sinpacel (Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose) e Sesi (Serviço Social da Indústria). Ministrado pela psicóloga clínica Fernanda Pacheco, o treinamento teve o objetivo de compreender a importância do bom relacionamento interpessoal para manter um ambiente de trabalho saudável, que favoreça o sentimento de coletividade. Abordando temas como a importância de aprender a conviver, trabalhar e produzir

Foto: Treinamento teve objetivo de ajudar colaboradores a melhorarem o relacionamento interpessoal. Crédito: Divulgação

com

gerenciamento

preciso que cada um se coloque no lugar

de conflitos e comunicação e diálogo,

do outro, sendo tolerante, respeitando as

Fernanda fez questão de deixar os cerca de

diferenças e evitando julgamentos.

mais

pessoas;

20 participantes à vontade para exporem suas ideias e experiências. “Fizemos um treinamento bem prático, em que cada um pôde relatar suas experiências no dia a dia de trabalho e opinar sobre a realidade dos colegas. Assim, ficou mais fácil fazer uma reflexão do que pode ser mudado”. De acordo com Fernanda, a reflexão maior é de que o ambiente de trabalho pode – e deve – ser agradável. Para isso, diz, é pré•impressão

porque clima ruim deixa, na visão da psicóloga, o trabalho pesado, como se fosse um fardo a ser carregado. Até mesmo situações fora do expediente

Para a psicóloga, a maior dificuldade

devem ser ponderadas para não prejudicar

para o relacionamento no trabalho é a

o relacionamento na empresa. “Às vezes

comunicação, ainda mais em ambientes

a pessoa briga em casa e chega de mau

setorizados, em que um setor não conversa

humor para trabalhar. Tem que haver

direito com o outro. “É preciso sempre

diálogo para que os outros entendam o que

estar refletindo, melhorar os conceitos

está acontecendo e evitem os conflitos.

aprendidos e pensar no que faria se tivesse

Ainda mais neste momento de crise, em

no lugar do outro”.

que, com medo de perder o emprego, as

O bom relacionamento deve ser buscado

pessoas ficam mais tensas”. www.sigep.org.br



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EVENTOS

Como melhorar a comunicação no ambiente de trabalho? O que eu devo fazer para tornar a comunicação interpessoal no trabalho mais eficaz? A pergunta foi respondida pela psicóloga Beatriz Kloss no treinamento Comunicação Interpessoal no Trabalho, realizado nos dias 12 e 13 de agosto, na sede do Sigep/Abigraf-PR, em Curitiba. Cerca de 30 colaboradores participaram do evento, que teve dinâmicas para as pessoas falarem sobre seu dia a dia de trabalho e sobre as dificuldades de comunicação. A regra, de acordo com a psicóloga, é seguir o processo básico que configura uma comunicação, ou seja, é preciso se certificar de que o outro entendeu a mensagem. “Para se evitar o conflito e gerar o processo de comunicação é preciso que eu cuide da mensagem que transmito a você, para que você entenda e processe da melhor forma

possível. Só assim a comunicação estará completa”. Segundo Beatriz, o problema hoje é que cada um está mais voltado para o próprio interesse, sem se preocupar muito no que pode fazer para ajudar o outro. “Às vezes, culpamos o outro por uma comunicação com ruídos, mas nós mesmos não damos as condições e as informações necessárias para que o interlocutor possa nos ajudar”. Um dos principais desafios, na opinião da psicóloga, é definir claramente os objetivos da comunicação. Para ela, faltam organização e clareza na troca de mensagens e muitos nem sabem exatamente o objetivo de toda aquela ação. Problemas de comunicação são tão sérios que acarretam conflitos, perda de tempo,

Foto: A psicóloga Beatriz afirmou que é preciso deixar bem claro os objetivos da comunicação para que ela seja eficaz. Crédito: Amarildo Henning

dificuldade de relacionamento, estresse, e, claro, prejuízos financeiros por conta do retrabalho. Cada trabalhador deve ter a consciência do seu papel na comunicação. No entanto, de acordo com Beatriz, se este processo está desorganizado, cabe ao líder direcionar o grupo para não perder os objetivos e nem para que a individualidade se sobressaia aos interesses da empresa. As ferramentas modernas de comunicação, como chats no Facebook e Whatsapp, podem ser aliadas, mas desde que utilizadas da forma correta. “Por um lado elas são boas porque documentam a troca de mensagens, mas, por outro, podem ser truncadas e dificultar ainda mais o entendimento do que se está pedindo e do que se quer receber”.

Foto: Atividades interativas ajudaram os participantes a entenderem os processos de comunicação. Crédito: Amarildo Henning pré•impressão

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EVENTOS

Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica define vencedores Foi entregue em 7 de agosto, no Salão de Eventos da Federação das Indústrias de Pernambuco, em Recife, o 7º Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica José Cândido Cordeiro, realizado pelo Sindusgraf e Abigraf-PE, com o apoio das Abigraf’s do Nordeste. Trata-se da maior premiação gráfica da região, promovida pela Abigraf Regional Pernambuco. Foram 394 produtos gráficos inscritos, distribuídos em 41 categorias, com 36

empresas participantes de sete estados das regiões: Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. O Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica José Cândido Cordeiro chegou a 7ª edição impulsionado pelo crescimento econômico do Nordeste. Com o objetivo de promover e estimular a arte de produzir com qualidade, o Prêmio é uma ação voltada para a inserção das indústrias gráficas na revolução que

Foto: Valdézio Figueiredo, presidente da Abigraf Regional Pernambuco; Jair Leite, presidente da Abigraf-PR; Eduardo Mota, presidente do Sindusgraf/PE, e Abilio Santana, presidente do Sigep. Crédito: Divulgação

pré•impressão

Foto: Vencedores na maior premiação gráfica do Nordeste. Crédito: Divulgação

ocorre no mercado da região. A cada ano o Prêmio cresce superando as expectativas do ano anterior e, é um excelente balizador da qualidade dos produtos gráficos produzidos na região. Os presidentes do Sigep, Abilio de Oliveira, e da Abigraf-PR, Jair Leite, participaram do evento. “Foi uma festa muito bonita e bem organizada, que mostrou toda a força do setor gráfico no Nordeste”, disse Abilio. “É um prêmio bem estruturado, com peças de qualidade. Foi interessante participar também para trocar informações sobre o mercado gráfico com as empresas da região”, apontou Jair Leite.

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EVENTOS

19 gráficas levam troféus no 11º Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica Com o salão lotado e concorrentes ansiosos para a divulgação dos resultados, foram conhecidos em 31 de julho, na Fiergs, em Porto Alegre, os finalistas e os vencedores do 11º Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica. A movimentação de pessoas também foi intensa, no hall do centro de convenções da entidade, para conferir a exposição das 349 peças, de 35 empresas gráficas inscritas no concurso.

Brazil Embalagens – de origem alemã – disputou pela primeira vez o Prêmio Gaúcho e se consagrou na categoria Embalagens semirrígidas com recursos gráficos especiais. “Como nós somos uma gráfica que está presente em vários países, o desafio é manter a qualidade em todos os lugares, mesmo com culturas tão diferentes”, comentou o diretoradministrativo da empresa, Luiz Albrecht.

Pouco depois das 20 horas, o mestre de cerimônia Luis Afonso Rech chamou ao palco os apoiadores desta edição para um agradecimento: Tecnofacas Acabamentos Gráficos, ANS Impressões Gráficas, Distribuidora de Papéis Braile, Heidelberg do Brasil Sistemas Gráficos e Serviços, Konica Minolta Business Solutions do Sul e Perfil Consultoria Gráfica. Eles foram homenageados com uma placa, entregue pelo presidente da Abigraf-RS, Angelo Garbarski, e o vice-presidente da Fiergs, Cláudio Bier.

A qualidade do evento já se tornou referência para todo o país e neste ano não foi diferente. “A cerimônia é organizada e inspiradora, os produtos são bons e o espaço é apropriado”, afirmou

Em seguida, foram conhecidas as 19 gráficas ganhadoras, em 41 categorias. A cada resultado anunciado, a emoção e os aplausos tomavam conta do local. Instalada no Brasil desde fevereiro deste ano, na cidade de Cachoeirinha, a Edelmann

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o representante da Abigraf Nacional na premiação, Jair Leite, também presidente da Abigraf-PR. O presidente da Abigraf-SC, Cidnei Barozzi, elogiou a metodologia dos gaúchos: “Em Santa Catarina não temos isso. Os gaúchos encontraram uma ótima maneira de incentivar a qualidade da sua indústria”. Também foram homenageados os colaboradores da Abigraf-RS. Após a premiação foi servido um jantar para os mais de 400 participantes, convidados e imprensa, que puderam confraternizar com os colegas ao som do DJ Cleitom Ucle, da Som & Ventos.

Foto: Empresas vencedoras no 11º Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica Crédito: Divulgação

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EVENTOS

Abigraf Nacional é homenageada na Câmara dos Deputados, em Brasília, pelos 50 anos de atividades No dia 4 de agosto, em sessão solene na

solene da Câmara dos Deputados, Levi

Câmara dos Deputados, em Brasília, a

Ceregato falou dos objetivos da Abigraf

Associação Brasileira da Indústria Gráfica

Nacional na defesa do setor gráfico e

disse ainda que confia na retomada do

(Abigraf Nacional) foi homenageada em

das lutas por melhores condições para

crescimento do país. “Excelentíssimos

comemoração aos seus 50 anos.

o

parlamentares,

A Abigraf Nacional foi fundada em 18

Aproveitou para citar os projetos de lei

É inevitável olharmos para a presente

de julho de 1965 e representa um setor

que tramitam há anos no Congresso,

conjuntura de crise enfrentada pelo Brasil.

constituído por cerca de 20 mil indústrias,

como o PL 366, que trata do conflito

O momento é difícil, mas nosso país tem

geradoras de 216 mil empregos diretos. A

tributário do ICMS e ISS, e o PL 7867,

imenso potencial econômico, demográfico,

entidade congrega 22 regionais, em todo

que proíbe a impressão no exterior das

recursos naturais e população corajosa e

o País, além de duas seccionais no interior

obras compradas pelo Governo Federal

com grande poder de superação. Vamos

no âmbito do Programa Nacional do Livro

virar o jogo, retomar o crescimento do PIB

Didático (PNLD) e daquelas contempladas

e construir uma base sólida de prosperidade

pela Lei Rouanet. Ceregato ainda falou de

com justiça social”

paulista. Em 2014, o faturamento do setor foi de R$ 44,8 bilhões. Em seu pronunciamento na sessão

pré•impressão

desenvolvimento

das

empresas.

outras demandas do setor. O

presidente

da

Abigraf

senhoras

e

Nacional

senhores.

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EVENTOS

Edson Campagnolo é reeleito na presidência da Fiep Com uma das maiores taxas de aprovação nos quase 71 anos de história da entidade, a chapa “Fiep Unida e + Forte” foi eleita, em 5 de agosto, para comandar a Federação das Indústrias do Paraná nos próximos quatro anos. A eleição do grupo, único inscrito no pleito, foi confirmada

após votação realizada na sede da Fiep, em Curitiba.

Foram registrados ainda quatro votos em branco e três nulos.

A chapa, encabeçada pelo atual presidente Edson Campagnolo e composta por representantes de 52 instituições sindicais, recebeu os votos de 86 dos 93 sindicatos filiados que compareceram à eleição.

O presidente do Sigep, Abílio de Oliveira Santana, faz parte da chapa como vicepresidente. Assim, o Sigep/Abigraf-PR, que tinha na diretoria anterior da Fiep o ex-presidente da Abigraf-PR, Sidney Paciornik, continua tendo representação na entidade maior da indústria paranaense. “Fiquei honrado com o convite porque mostra reconhecimento à minha carreira empreendedora e consolida a força que o Sigep tem na economia paranaense. Vamos trabalhar forte para levar ao Sigep/Abigraf-PR os benefícios que a Fiep oferece”.

Foto: Edson Campagnolo ressaltou no discurso de posse as dificuldades que o setor industrial enfrenta com a crise. Crédito: Divulgação

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Para Campagnolo, o consenso em torno da chapa é reflexo do trabalho realizado nos últimos quatro anos, somada à necessidade de união de todo o setor produtivo para superar a crise atravessada pelo país atualmente. “O fato de este grupo estar sendo reconduzido à direção da Fiep mostra que a avaliação do trabalho é altamente positiva”, disse. “E, mais do que

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EVENTOS

nunca, os empresários industriais devem estar unidos em uma grande frente para que sejam adotadas medidas que criem um ambiente favorável ao empreendedorismo no Paraná e no Brasil, o que justifica o nome de nossa chapa, Fiep Unida e + Forte”, completou.

Dificuldades Durante a posse, realizada em 18 de setembro, no Campus da Indústria, em Curitiba, Campagnolo ressaltou principalmente as dificuldades enfrentadas pelo setor industrial, que são fruto de políticas que desestimulam o empreendedorismo e de uma sede arrecadatória que tira a competitividade das empresas em troca do sustento de uma estrutura pública inchada. “O tamanho do Estado não pode ser esse porque a produção não aguenta sustentá-lo”, afirmou Campagnolo. “Temos muita gente se servindo do país, com benesses pagas por quem trabalha, pelo empreendedor e pelo trabalhador. Se continuarmos assim estaremos seguindo para um caminho sem volta”, completou.

Para o presidente da Fiep, essa situação só mudará se houver engajamento de toda a sociedade. “Isso só vai mudar com a gente. Não vemos resposta, é muita enrolação, é muita maldade. Mas o que me anima é a sensação de que podemos fazer mais. Nós podemos transformar esse país. Precisamos de um sentimento de brasilidade para que a gente avance e retome a credibilidade no país”, declarou.

Também prestigiaram a posse o presidente da Abigraf-PR, Jair Leite; Sidney Paciornik, conselho fiscal do Sigep/Abigraf-PR; o vice-presidente do Sigep/Abigraf-PR, José Toaldo Filho; o 2 vice-presidente do Sigep, Renê de Moura, o diretor financeiro da Abigraf-PR, César Lise; e o diretor da Quimagraf, Nelson Pessuti.

Presenças Estiveram na posse o senador Álvaro Dias; o secretário chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, que representou o governador Beto Richa; o prefeito Gustavo Fruet; o presidente da seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OABPR), Juliano Breda, e o presidente da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), Antonio Carlos da Silva, que na solenidade representou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.

Foto: Abilio Santana, presidente do Sigep e empossado como vice-presidente da Fiep, recebeu os cumprimentos do senador Álvaro Dias. Crédito: Divulgação

Foto: Empresários de toda parte do Paraná lotaram o salão para acompanhar a posse. Crédito: Divulgação www.sigep.org.br

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EVENTOS

Foto: Edson Campagnolo foi cumprimentado pelos presidentes da Abigraf-PR, Jair Leite, e do Sigep, Abilio de Oliveira Santana. Crédito: Divulgação

Foto: Abilio Santana e a esposa Mara Santana, e Sidney Paciornik e a esposa Tatiana Uhle Bochicchio Crédito: Divulgação

Foto: O diretor financeiro da Abigraf, Césa Lise, Mara Santana, Abilio Santana e o vice-presidente do Sigep/Abigraf-PR, José Toaldo Filho. Crédito: Divulgação

Foto: Jair Leite, o prefeito Gustavo Fruet, e Abilio Santana. Crédito: Divulgação

pré•impressão

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EVENTOS

CHAPA FIEP UNIDA E + FORTE Conheça a composição da diretoria da Fiep para o quadriênio 2015-2019: Presidente

Edson Luiz Campagnolo Vice-presidentes Abílio de Oliveira Santana Ary Sudan Carlos Walter Martins Pedro Claudio Petrycoski Edson José de Vasconcelos Helio Bampi João Alberto Soares de Andrade José Eugênio Souza de Bueno Gizzi Marco Antonio Gallassini da Silva Miguel Rubens Tranin Nelson Roberto Hübner Osmar Ceolin Alves Paulo Roberto Pupo Roni Junior Marini Sebastião Ferreira Martins Junior

Secretários 1º Secretário: Claudio Grochowicz 2º Secretário: Biratã Higino Almeida Giacomoni 3º Secretário: Luciana Bechara Zukovski Wichert

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Tesoureiros 1º Tesoureiro: Nelson Furman 2º Tesoureiro: José Georgevan Gomes de Araújo 3º Tesoureiro: Itamar Carlos Ferreira

Diretores Suplentes Waldomiro Wanderley Luersen Estanislau Fillus Daniel Wosniak Juliano Langowski Salete Gauginski Samuel Leiner Allan Gomes Guimarães Ater Carlos Cristófoli Darcy Miara Junior Eliseu Avelino Zanella Eugenio Rossato Fabio Castelo Branco Gradowski Fabricio Antonio Moreira Neto Irineu Munhoz Jair José de Souza Joana do Nascimento Pennacchi José Canisso

Mauro Pereira Schwartsburd Sergio Biazze Valcideir Garcia Ferreira Vilson Felipe Borgmann Wilson Bill Conselho Fiscal Efetivos Nilo Cini Junior Marcelo Ivan Melek Edson Marcelo Recco Suplentes Antonio Di Rienzo Roberto Flavio da Silva Pecoits Antonio Claudio Vieira Delegados Representantes junto ao Conselho da Confederação Nacional da Indústria Efetivos Edson Luiz Campagnolo Virgílio Moreira Filho

Suplentes Rodrigo Rafael de Medeiros Martins José Carlos de Godoi

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AGENDA

Fornecedor, agende seu evento com o

Sigep/Abigraf-PR Sigep/Abigraf-PR marketing@sigep.org.br | (41) 3253-7172

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O Sigep/Abigraf-PR tem uma sede estruturada para receber seus eventos. Não perca tempo, entre em contato com o nosso Departamento de Marketing.

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AGENDA

Agenda Cursos 2015

14 e 15 de outubro - Qualidade - Responsabilidade Individual e Coletiva - Sinpacel 10 e 11 de novembro - Comprometimento com Foco em Resultados - Sigep 9 de dezembro - Avaliação de Resultados - Sicepot 12 de novembro – Fespa Brasil Fórum - Curitiba 24 de novembro – Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini

27 de novembro – Confraternização de Final de Ano

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ESPECIAL

3º Encontro Nacional dos Sindicatos da Indústria Gráfica debate gestão das entidades O 3º Encontro Nacional dos Sindicatos

Fabio Arruda Mortara, presidente do

da Indústria Gráfica, que aconteceu em

Sindigraf-SP, que reafirmou que, embora

20 de agosto, na capital federal, reuniu 53

as discussões propostas corroborassem

lideranças de entidades representativas

a gravidade da conjuntura, elas também

da indústria gráfica em 22 estados. A

deixavam clara a existência de ótimas

exemplo das edições anteriores, o evento

perspectivas, inclusive para as pequenas

foi promovido pelo Sindicato das Indústrias

e microempresas, para voltar a crescer e

Gráficas no Estado de São Paulo (Sindigraf-

vislumbrar o desenvolvimento.

SP) e dedicou-se a temas capazes de

Na pauta da indústria gráfica

aprimorar a gestão das entidades sindicais na defesa de seus filiados e na melhoria do ambiente de negócios.

O evento foi aberto com a palestra “A

Em meio à acentuada crise política e

importância da ação parlamentar para

econômica que o país atravessa, o temário

o desenvolvimento de um setor”, com

do encontro privilegiou o debate sobre

Roberto Nogueira, seguida pelo tema

políticas públicas como força alavancadora

“Sebrae e sindicatos: importância da

do aumento da competitividade (ver abaixo).

integração para o desenvolvimento das

A abertura do evento coube ao anfitrião,

micro e pequenas empresas”, ministrada

pré•impressão

Foto: Fábio Mortara, anfitrião do encontro, fez a abertura com tom de otimismo para o setor gráfico. Crédito: Divulgação

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ESPECIAL

por Analuiza de Andrade Lopes, gerente

as micro e pequenas empresas; iniciativas

questões como as negociações da

adjunta da Unidade de Atendimento Setorial

para o aperfeiçoamento e sistematização

convenção coletiva de trabalho”.

Indústria do Sebrae Nacional.

do

No segundo bloco, foram quatro palestras:

Bogéa, secretário de Racionalização e

“Política

e

Simplificação da Secretaria das Micro e

competitividade”, por João Emílio Padovani

Pequena Empresas da Presidência da

Gonçalves, gerente de política industrial da

República.

industrial:

produtividade

marco

regulatório”,

por

Mauro

Confederação Nacional da Indústria (CNI);

O presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, destacou a força do evento. “Estiveram presentes presidentes de sindicatos de todo o Brasil, o que fortaleceu as discussões de vários temas relevantes.

“Cenário macroeconômico e seus reflexos na

O presidente do Sigep, Abilio de Oliveira,

Pudemos

indústria”, por Flávio Castelo Branco, gerente

disse que foi muito produtivo o encontro.

lançar a Frente Parlamentar de Apoio ao

executivo da Unidade Política Econômica

“Várias palestras com temas de grande

Setor Gráfico e Mídia Impressa e debater

da CNI; “Conflito tributário – ISS X ICMS na

interesse para os empresários gráficos.

sobre convenção coletiva. É um evento

indústria gráfica”, por Marcelo Viana Salomão;

Importante também pela troca de ideia

consolidado e esperamos que o Sindigraf

e “Tratamento diferenciado e simplificado para

com dirigentes de outros sindicatos sobre

continue realizando novas edições”.

www.sigep.org.br

também

aproveitar

para

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MATÉRIA DE CAPA

Lançada a Frente Parlamentar do Setor Gráfico e Mídia Impressa Em evento promovido pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional), foi lançada em 20 de agosto, em Brasília, a Frente Parlamentar do Setor Gráfico e da Mídia Impressa. O objetivo é buscar soluções em favor do fortalecimento e do aumento da competitividade da indústria gráfica brasileira, deixando-a em igualdade de condições para concorrer com os grandes players do mercado mundial. Segundo o presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, a criação da Frente Parlamentar do Setor Gráfico e Mídia Impressa é um fato histórico nos 50 anos da Abigraf Nacional. “Trata-se de um resultado concreto da mobilização política da nossa entidade, movida pela força das cerca de 20 mil empresas que empregam mais de 213 mil trabalhadores. Para todo esse conglomerado industrial, grande parte dele constituído por micro e pequenas empresas, a Frente Parlamentar reacende a esperança de que se resolvam antigas questões que afetam e afligem nosso setor”. De acordo com Ceregato, a representatividade da indústria gráfica na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, por meio de uma frente parlamentar, é um exemplo de boas práticas na política. “Empresários do setor gráfico, deputados e senadores, num exercício pleno de democracia participativa, mostram ao Brasil que podemos confiar em nossas instituições pré•impressão

e que a política é, sim, o caminho para a solução dos problemas nas sociedades civilizadas”. Para o presidente da Abigraf-PR, Jair Leite, que também é diretor de Relações Políticas da Abigraf Nacional e um dos coordenadores da Frente Parlamentar, a Frente nasceu forte e encorpada para não ser apenas mais uma entre tantas existentes no Congresso Nacional. “Existem mais de 50 frentes parlamentares no Congresso e apenas umas quatro realmente atuantes. Começamos com apoio de vários deputados federais e senadores e estamos confiantes que possamos motivar os congressistas a apoiarem nossas causas e votar as matérias de nossos interesses, abrangendo, como o próprio nome diz, causas do setor gráfico e também causas específicas da mídia impressa”. Segundo Jair, daqui para a frente o papel dos componentes da Frente Parlamentar é cobrar os congressistas para fazerem

avançar o atendimento às demandas do setor gráfico. Jair também explica que estão previstas várias ações, como a realização de Fórum Nacional da Frente Parlamentar do Setor Gráfico e Mídia Impressa, ainda sem data, com temas como “As bandeiras da indústria gráfica, o desenvolvimento da Educação e o incentivo à Cultura”. O presidente do Sigep, Abílio de Oliveira Santana, afirma que a Frente Parlamentar nasce mostrando a força do setor gráfico. “Foi uma grande mobilização da Abigraf Nacional e de todas as regionais para dar força a este movimento, que também foi acolhido por vários deputados federais e senadores, numa prova de que nosso setor tem peso e merece atenção em suas demandas”. A Frente Parlamentar do Setor Gráfico e da Mídia Impressa, que conta com a liderança do deputado federal Baleia Rossi, nasce com cinco bandeiras bem definidas.

Foto: Diretoria da Abigraf Nacional no lançamento da Frente Parlamentar: expectativa de atendimento às demandas do setor gráfico Crédito: Divulgação www.sigep.org.br


MATÉRIA DE CAPA

Confira os projetos de lei que estarão no foco dessa Frente Conflito de normas tributárias (PLP 366/2013) – De autoria do senador Romero Jucá, já foi aprovado no Senado e tramita na Câmara. Tem o objetivo de corrigir a legislação complementar que hoje dá margem à dupla tributação de produtos gráficos, que acabam onerados tanto por ICMS quanto por ISSQN. Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e Similares (PL 7867/2014) – De autoria do deputado federal Vicentinho, prevê que os livros didáticos destinados ao PNLD, assim como aqueles beneficiados por incentivos fiscais, como os da Lei Rouanet, sejam necessariamente impressos por gráficas nacionais, fazendo com que o dinheiro público neles investidos permaneçam no País, contribuindo para gerar localmente mais empregos, tributos e riquezas. Alíquota Zero de PIS/Cofins para Impressão de Livros no Brasil (PL 2396/2015) – De autoria do deputado Walter Ihoshi, visa corrigir uma distorção histórica,

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que faz com que a impressão seja a única etapa não favorecida pela imunidade tributária que beneficia a impressão de livros, revistas e periódicos. Com isso, as gráficas nacionais têm seus preços agravados em 9,25% de PIS/Cofins, frente aos concorrentes internacionais, cujos produtos chegam às prateleiras totalmente isentos dessas contribuições.

Desoneração de Material Escolar: Isenção de IPI e Alíquota Zero de PIS/Cofins (PL 6705/2009) – De autoria do senador Agripino Maia, beneficia diretamente o consumidor final e também diferentes segmentos da indústria. No setor gráfico, os produtos beneficiados são caderno, agenda e classificadores.

Cartão Aquisição de Material Escolar (PLS 122/2013) – De autoria da senadora Lúcia Vânia, prevê a transferência diretamente para as famílias beneficiadas dos recursos destinados à compra de material escolar de crianças e adolescente entre 4 e 17 anos. O objetivo é devolver à família seu poder de escolha, preservar as crianças da discriminação por usarem materiais sabidamente doados nos kits e fomentar as papelarias e pequenos comércios regionais com a reentrada no mercado de uma força de calculados 40 milhões de consumidores.

O lançamento da Frente Parlamentar do Setor Gráfico e Mídia Impressa reuniu mais de 20 parlamentares da Câmara Federal e do Senado. Compuseram a mesa e fizeram uso da palavra também os deputados Mauro Pereira e Walter Ihoshi; o diretor de relações políticas da Abigraf Nacional, Jair Leite; o presidente do Conselho da Abigraf Nacional e presidente da Regional Mato Grosso do Sul, Julião Flaves Gaúna; e o presidente da regional de Brasília da Abigraf, João Batista Alves dos Santos.

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MERCADO

Opet apresenta oficialmente seu parque gráfico em Colombo (PR) O presidente do Grupo Educacional Opet,

Gráfica, reuniu a prefeita de Colombo, Izabete

está instalada em um terreno de 40 mil

Professor José Antonio Karam, apresentou

Pavin, secretários municipais, vereadores,

metros quadrados. O barracão industrial,

oficialmente em 12 de agosto o novo

empresários locais e o ex-presidente do

de 3.500 metros quadrados, guarda

parque gráfico da Editora Opet em Colombo

Sigep/Abigraf-PR, Sidney Paciornik.

máquinas de última geração importadas

(município da Região Metropolitana de Curitiba). O evento, um café da manhã seguido de uma visita às instalações da

Construída na Colônia Faria, em uma área que abriga indústrias tradicionais como a Eternit e a Barion, a Gráfica Opet

do Japão e da Alemanha utilizadas para a produção dos materiais didáticos das Soluções Educacionais Opet. Atualmente,

Foto: O presidente do Grupo Opet, professor José Antonio Karam, no novo parque gráfico. Crédito: Divulgação pré•impressão

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MERCADO

os materiais Opet são utilizados por cerca

Opet instalada na Colônia Faria, que se

um pacote de investimentos de R$ 30

de 120 mil estudantes de escolas públicas e

tornou uma área industrial importante para

milhões que prevê, ainda, a construção

privadas em várias partes do país.

o município. Nosso objetivo, de trazer boas

de prédios no Campus Rebouças

empresas, vem sendo alcançado graças

(Curitiba) do Colégio/Faculdades Opet,

a parcerias como a que desenvolvemos

e a implantação de equipamentos e

e, também, graças ao trabalho de nossa

laboratórios para os novos cursos de

equipe de secretários.”

Engenharia da instituição.

caminho essencial para que o país deixe de ser

Durante o evento, o vereador Waldirlei

Vantagens estratégicas - A implantação

tão afetado por crises. “Há mais de quarenta

Bueno de Oliveira, presidente da Câmara

da nova gráfica em Colombo foi possível

anos, essa tem sido a missão e a razão de

Municipal

o

graças à percepção, pela direção do

ser da Opet. Chegamos a Colombo com o

Professor José Antônio Karam com um

Grupo Opet, de vantagens estratégicas

apoio estratégico da prefeita Izabete Pavin,

voto de congratulações do legislativo

da região como as representadas pela

que desenvolve um trabalho importante para

municipal pelo início das operações da

infraestrutura local e pela proximidade

a atração responsável de empresas e para a

gráfica.

em relação aos acessos a Curitiba e

Durante a apresentação, o Professor Karam fez uma retrospectiva do trabalho da Opet e falou sobre o desafio de investir no país no Brasil hoje. Segundo ele, a educação é um

geração de empregos. Vamos trabalhar cada vez mais e investir aqui e em outras regiões.”

de

Colombo,

agraciou

Produção - O gerente da Gráfica Opet, Roosevelt

Raikoski,

explica

que

a

A superintendente educacional do Grupo Opet,

perspectiva é dobrar a produção de

Adriana Karam Koleski, e a superintendente

volumes até o final de 2016, passando de

da Editora Opet, Cristina Swiatovski, falaram

800 mil para 1,6 milhão de unidades por

sobre a importância do novo parque gráfico

ano. Atualmente, a produção emprega

para os planos da empresa, que preveem

45 pessoas, das quais 80% vivem em

a expansão do sistema de ensino Opet e a

Colombo. Com o crescimento do volume

abertura de polos educacionais em várias

de impressos, a tendência é de aumento no

regiões.

número de postos de trabalho na empresa.

A prefeita de Colombo, Izabete Pavin,

O investimento total para a construção

destacou a seriedade e o valor do trabalho

do barracão e compra das máquinas foi

da Opet. “Para nós, é uma honra ter a Gráfica

de R$ 18 milhões. Esse valor faz parte de

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ao estado de São Paulo. Foi possível, também, graças à política industrial do município de Colombo. Em junho de 2013, a prefeita Izabete Pavin e a direção do Grupo Opet assinaram um protocolo de intenções para a construção do empreendimento, que já está em pleno funcionamento.

41 3017-0111 www.opet.com.br

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MERCADO

Curitiba recebe FESPA Brasil Fórum em novembro A cidade de Curitiba (PR) irá receber

Grandes Formatos, Comunicação Visual e

vez do Recife (PE) receber a iniciativa;

o FESPA Brasil Fórum, iniciativa que

Sublimação”.

Blumenau (SC) também está entre as

percorre o Brasil promovendo debates e impulsionando o conhecimento. O evento em terras paranaenses acontece no Sigep/ Abigraf-PR no dia 12 de novembro, das 8h às 19h, e é composto por duas partes: a parte da manhã aborda gestão e tendências e a parte da tarde foca na tecnologia. O conteúdo tem como objetivo atingir toda a estrutura da empresa, passando pelos profissionais

responsáveis

por

Hamilton irá tratar dos mercados de impressão digital de grandes formatos, comunicação visual e sublimação, que vêm ganhando importância no universo gráfico e estão presentes dentro da FESPA Brasil. Saber como se preparar adequadamente, organizar melhor a empresa e criar

Sindigraf-DF. Ao final, dentro da FESPA Brasil 2016, de 6 a 9 de abril, ocorre o 1º Encontro Nacional, que fará um balanço de tudo que foi abordado.

palestra.

de reinvestimento da FESPA, chamado

Na parte da tarde, será ministrado o

transmitindo assim um panorama completo

programa de tecnologia com Alexandre

e único sobre o mercado.

Keese, um dos maiores especialistas em Photoshop da América Latina, Adobe Certified Expert e diretor do Grupo PhotoPro.

FESPA Print Census, pesquisa global

de “Profit for Purpose”, ou seja, “Lucro com Propósito”. O reinvestimento é voltado para projetos que visam educar e desenvolver as técnicas do profissional de impressão, em um grande encontro de toda a comunidade, que poderá trocar ideias sobre mercado, tendências,

realizada em parceria com a conceituada

Alexandre Keese irá abordar tópicos

empresa de pesquisa InfoTrends. O estudo

como gerenciamento de cores, calibração,

foi desenvolvido para entender melhor

tratamento de imagens e fechamento

o mercado e identificar tendências para

de arquivos para impressão, garantindo

que os investimentos FESPA possam ser

que o time operacional tenha maior

melhor direcionados. O Brasil teve uma

conhecimento, otimizando assim processos

participação expressiva nessa pesquisa,

que permitam o aumento da produção bem

realizada durante a FESPA Brasil 2015,

como conquistar parâmetros maiores de

sendo reconhecido como um mercado

qualidade.

maduro e antenado com as mudanças no

FESPA Brasil Fórum

universo de impressão digital.

em Brasília, dia 24 de novembro, no

A iniciativa acontece graças ao programa

estratégica, vendas até o operacional,

diretor da APS Feiras, apresentando o

dia 17 de novembro; a última etapa será

vantagens competitivas são a base da

gestão

O programa começa com Alexandre Keese,

cidades escolhidas e terá o evento no

produtos e muito mais. Com realização da APS Feiras e FESPA, o FESPA Brasil Fórum tem como Patrocinadores

Ouro

as

empresas

Mimaki, Roland e FIX Impressoras; os Patrocinadores Prata são OKI, New Time e Havir.

O FESPA Brasil Fórum passa ainda por

Todas as informações sobre o fórum em:

Mercado, Gestão e Tecnologia

outras cidades: em 6 de outubro o evento

www.fespabrasil.com.br/pt/forum-fespa-

Logo após, Hamilton Terni Costa assume

acontece no Senai Barueri (SP); dia 20

brasil. Inscrições podem ser feitas no link:

o comando abordando o tema “A Gestão

de outubro o evento acontece no Senai

www.fespabrasil.com.br/pt/forum-fespa-

Inovadora

Rio de Janeiro (RJ); em 27 de outubro é a

brasil/inscricao.

pré•impressão

na

Impressão

Digital

de

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MERCADO

Zanatto traz para o Brasil blanqueta Kinyo QR14 A Zanatto Soluções Gráficas anunciou o lançamento no Brasil da nova geração de blanquetas Kinyo QR14. Tradicional parceira da empresa norte-americana no Brasil, a qual possui mais de 90 anos de mercado, a Zanatto colaborou diretamente no desenvolvimento desse novo modelo, ideal para gráficas que procuram conquistar alta produtividade e fidelidade na reprodução de retículas estocásticas. Também é indicada a gráficas que trabalham em segmentos em que fidelidade de cor é primordial, como impressos de luxo, livros de arte, e impressos promocionais diferenciados.

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Um diferencial importante é sua camada compressível, que garante maior durabilidade devido à alta resistência à impactos, ou seja, é possível rodar muito mais impressos com menor desgaste e necessidade de troca da blanqueta e melhorando assim o custo benefícios de nosso clientes. Outra característica é sua superfície de borracha retificada e polida, que possibilita maior fidelidade na reprodução das imagens, sendo elas com retícula estocástica, híbrida ou elíptica.

Sobre a Zanatto Soluções Gráficas Revendedora de soluções Kodak para todas as aplicações gráficas, a Zanatto prima, há 36 anos, por qualidade e suporte total a seus clientes. Possui matriz em Curitiba (PR) e escritórios em São Paulo e Porto Alegre (RS).

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MERCADO

Palestra da Bremen aborda formação de preço de venda Por mais básico que possa parecer entre os controles de uma empresa, a formação do preço de venda nem sempre é feita da maneira exata. E erros neste processo podem custar caro, conforme mostrou o consultor técnico da Bremen Sistemas, João Carlos da Silva, na palestra. “Formação correta do preço de venda”, ministrada em 18 de agosto na sede do Sigep/Abigraf-PR, em Curitiba. De acordo com o consultor, nas análises feitas em muitas gráficas, é fácil constatar que os empresários negligenciam os componentes que devem ser levados em conta para ter um preço ideal de venda do produto ou serviço. “Não computam, por exemplo, depreciação de equipamentos e uma série de outros custos indiretos. Isso gera erro no cálculo, o que pode acarretar em um preço acima ou abaixo da média de mercado. Ambas situações podem levar a prejuízos, porque preço inferior não cobre os custos e preço superior atrapalha as vendas”.

Foto: Tema da palestra deixou plateia atenta. Crédito: Amarildo Henning

A formação inadequada dos preços leva muitas gráficas a um problema comum: até faturam bem, mas estão sempre no vermelho. “Nestas situações é preciso uma gestão delicada dos números, para se achar o ponto de equilíbrio e definir as margens de contribuição de cada item comercializado. Assim, pode-se chegar a conclusão de que um pequeno ajuste no preço para mais ou para menos é suficiente para atingir melhor rentabilidade”, diz o consultor. João explica que esta análise gera alguns casos interessantes. Entre os clientes dele, diz que depois de implantado um sistema de formação do preço de venda já houve situação da empresa passar a vender menos, mas com melhor rentabilidade. Em outro caso, afirma, a empresa mudou o foco e transformou um nicho que estava pouco explorado em seu principal negócio.

Foto: O gerente comercial da Bremen, Cleiton Ribeito, e Leandro Santana, da Hellograf. Crédito: Amarildo Henning pré•impressão

Em tempos de crise econômica, o consultor orienta que ter controle sobre a formação do preço de venda é crucial para qualquer tamanho de empresa. “As vendas caíram e a concorrência é grande. Ter o preço bem ajustado pode fazer toda

diferença para um negócio continuar firme no mercado, independentemente, se a gráfica é pequena, média ou grande”.

Foto: De acordo com consultor, muitas empresas negligenciam os componentes para a formação correta dos preços. Crédito: Amarildo Henning

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MERCADO


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ARTIGO

Alice no país das maravilhas Por Fabio Arruda Mortara

O livro que ampliou a importância e universalizou a literatura de fantasia, Alice no País das Maravilhas, completou em julho de 2015, 150 anos de publicação. Escrita pelo controvertido reverendo Charles Lutwidge Dodgson, nome verdadeiro de Lewis Carroll, professor de matemática na universidade inglesa de Oxford, a obra, traduzida para cerca de 80 idiomas e com mais de 100 edições, uma delas ilustrada por Salvador Dali, em 1969, também testemunha o caráter perene e sustentável da comunicação impressa. Explico: no acervo da Rosenbach of the Free Library of Philadelphia, prédio construído em 1860, localizado na cidade da Declaração da Independência dos Estados Unidos, consta um exemplar da primeira edição de Alice no País das Maravilhas. Preservadíssimo, o livro é prova da longevidade do material impresso. Afinal, durar 150 anos não é para qualquer um! O brilhante Umberto Eco, escritor, filósofo, semiólogo e linguista italiano, questiona, por exemplo, a possibilidade de se guardar por tanto tempo um arquivo eletrônico. No museu de Filadélfia, Alice tem excelente companhia de outros personagens imortalizados pela genialidade de seus criadores e a ação da indústria gráfica de disseminação em escala econômica e preservação de obras literárias. Lá estão raridades como a primeira edição de Robinson Crusoe, de Daniel Defoe, o

pré•impressão

manuscrito de Ulisses, de James Joyce, e notas escritas por Bram Stoker para seu romance Drácula. A tinta sobre o papel desafia o tempo! Os 150 anos da primeira edição da obra de Lewis Carroll referenda todos os conceitos da campanha Two Sides, surgida na Inglaterra e já presente nos Estados Unidos, Canadá, África do Sul, Austrália e no Brasil. Aqui, o movimento conta com 42 entidades signatárias, que congregam cerca de 80 mil empresas, geradoras de 615 mil empregos diretos e faturamento anual de US$ 40 bilhões. Trata-se de um trabalho voltado ao esclarecimento das virtudes e importância da comunicação impressa e da educação, informação e preservação ambiental. Estamos realizando a campanha em nosso país desde abril de 2014. Objetivo é demonstrar que cem por cento do papel produzido no Brasil para a impressão provêm de florestas plantadas, que sequestram milhões de toneladas de carbono da atmosfera, e que a indústria gráfica e toda a sua cadeia produtiva são sustentáveis, criam milhares de empregos, pagam impostos e agregam valor à sociedade, por meio dos livros, cadernos, jornais, revistas, embalagens e tantos impressos que

fazem parte do cotidiano das pessoas. O setor não é contra quaisquer outros tipos de mídia. Defende todos os meios — incluindo a internet e os livros eletrônicos — capazes de informar, transmitir informações e inserir cada vez mais pessoas na chamada sociedade do conhecimento. Porém, não pode aceitar passivamente a divulgação de informações equivocadas sobre o impresso, sob falsos argumentos ecológicos, e vaticínios sobre sua extinção. Nesse contexto, os 150 anos de Alice comprovam as virtudes da comunicação gráfica. A obra, embora seja literatura de fantasia, é tão universalista que chegou a ser premonitória quanto ao Brasil: do mesmo modo que a personagem protagonista precisou diminuir de tamanho para entrar no mundo surrealista de Lewis Carroll, muitos de nossos homens e mulheres ocupantes de cargos públicos apequenamse para ingressar no “país das maravilhas” da política nacional. Mas, essa é outra história... *Fabio Arruda Mortara é presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (SINDIGRAF-SP), coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem (Copagrem) da Fiesp, presidente da Confederação Latino-americana da Indústria Gráfica e country manager da Two Sides Brasil.

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40

ARTIGO

Vernizes gráficos visão geral A indústria de vernizes gráficos, em nível mundial,

• Vernizes oxidativos

vem, desde meados dos anos 80, consolidandoSão

crescente participação e importância nas

iniciais ou muito próximas de tintas

características finais de diferenciação de

de impressão. Sua aplicação ocorre

• Vernizes à base de solventes

através de uma unidade de impressão

Tradicionais e ainda com larga utilização,

offset originalmente desenvolvida para

os vernizes à base de solventes ocupam

impressão de tintas offset convencionais, Dessa forma, um maior conhecimento técnico

um lugar de destaque em processos com

permitindo inclusive sua aplicação em

por parte da indústria de tintas de impressão

alimentação a bobina e tintas líquidas,

chapados secos ou áreas de reserva

vem ocorrendo, criando um portfólio maior de

como flexografia e rotogravura, vastamente

utilizando chapas e solução de fontes

produtos que apostam no desenvolvimento

utilizados em impressões de filmes plásticos,

convencionais.

metalizados, laminados e também suportes

Essa classe de vernizes, apesar de

celulósicos. Foram bastante empregados

ainda ser empregada em diversas

em

gráficas, atingiu seu ápice de utilização

envernizadeiras e coaters, principalmente

no final dos anos 70. Posteriormente,

em gráficas de embalagens até meados dos

incorporando matérias-primas vegetais,

anos 80.

Os vernizes mais utilizados podem ser

de baixo impacto ambiental, apresentam

Sua rápida velocidade de secagem – apesar

identificados segundo suas estruturas de

limitação técnica, sobretudo em função

da grande maioria das versões apresentar

formulação e separados em quatro grandes

da secagem inicial e final, bastante

interferência

classes.

lentas, incompatíveis com sistemas de

tonalidades impressas – sempre foi um

proteção ou barreiras físico-químicas.

dessa matéria-prima, que além de ampliar a disponibilização de itens customizados e personalizados, traz a necessidade de esclarecer aos usuários e especificadores como cada tipo deste se comportam em uma produção gráfica.

pré•impressão

de

formulações

performance.

se como uma indústria independente e com

impressos e de suas especificações técnicas de

originários

impressão e acabamento em linhas de alta

aplicações

de

off-line,

através

“amarelamento”

de

das

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ARTIGO

ponto positivo e de vantagem técnica em relação aos vernizes oxidativos, mesmo diante de sua baixa produtividade e do alto índice de emissão de VOC.

• Vernizes à base de água

componente da solução de fonte, passou a apresentar um forte apelo ambiental nas salas de impressão de todo o mundo. Atualmente, as áreas de pesquisa e desenvolvimento dos fabricantes de vernizes desenvolvem esforços contínuos no sentido

Porém, com requisitos também mais exigentes no tocante aos cuidados processuais, manipulação e segurança dos equipamentos de aplicação e cura. Parte da mistificação que envolveu os vernizes UV no início veio da nãoobservação de certos cuidados e da

Adequações e desenvolvimentos de novas

de ofertarem formulações que utilizem

composições acrílicas em meios aquosos

matérias-primas de fontes renováveis,

ocorridos a partir dos anos 60 possibilitaram

ampliando a substituição de componentes

uma nova oferta de resinas e emulsões.

mais agressivos por alternativas mais

Somada a isso, a ampliação da oferta

adequadas ecologicamente, tanto sob o

de aditivos permitiu que a polaridade da

ponto de vista de meio ambiente, quanto

água fosse melhor compatibilizada como

ao contato humano no momento de sua

solvente principal nessas formulações

utilização.

As considerações de consumo de

acrílicas quando aplicada a úmido sobre

• Vernizes com cura por radiação UV

energia,

impressoras para o que se habituou a se

A tecnologia de cura por radiação

primas, mas exclusivamente o processo

chamar de envernizamento em linha com

ultravioleta em vernizes gráficos sofreu

gráfico de conversão.

vernizes à base de água. Hoje, essa prática

grande incremento no Brasil a partir dos

Nessa abordagem, os sistemas de

está consolidada em todos os sistemas

anos 80, consolidando-se na década

secagem de vernizes UV são os

de impressão em suportes celulósicos e

seguinte, superando a imagem incorreta de

equipamentos campeões em consumo

mesmo não absorventes.

que se tratava de um sistema de cura mais

de energia, em face da necessidade de

agressivo ao meio ambiente e ao homem.

geração de altos índices de radiação na

impacto ambiental, eliminando totalmente o

Na verdade, a possibilidade de utilizar um

faixa espectral ultravioletas necessários

uso de solventes derivados do petróleo em

sistema isento de solventes e com teor

à sua cura.

suas formulações, ressaltam-se aspectos de

de sólidos de praticamente 100%, além

Em menor intensidade, os vernizes

“não amarelamento” e menor odor residual

da

aquosos

do impresso. A água, até então lembrada

um ganho qualitativo e de produtividade

fontes geradoras de calor, que para

pelos especialistas gráficos somente como

sem precedentes para a indústria gráfica.

otimizar a secagem desses produtos

tintas offset óleo resinosas. Dessa forma, abriu-se a perspectiva na indústria de

Além do expressivo ganho quanto ao menor

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secagem

instantânea,

apresentou

complexidade

dos

equipamentos

requeridos por essa tecnologia em comparação às outras classes de vernizes, tanto no que se refere ao manuseio quanto ao controle durante a aplicação.

conforme

indicado,

não

computam o consumo nos processos de obtenção das respectivas matérias-

também

dependem

de

janeiro/fevereiro - No 98

41


ARTIGO

42

utilizam normalmente fontes com radiação

neste ponto seria muito simples e

ambiental e passamos a observar a

infravermelha. Os vernizes à base de

racional identificarmos os vernizes

aderência das classes de vernizes frente as

solventes, dada as suas características de

oxidativos como a classe de vernizes

exigências do processo gráfico com relação

maior volatilidade em temperatura ambiente,

ecologicamente mais adequada e de

à velocidade de impressão, diferenciação

consomem proporcionalmente menos energia

menor impacto ambiental. Ocorre que

de efeitos, compatibilidade com o trabalho

em suas estações de secagem, do que os

a atividade humana em todos os seus

em linha e tempo total de processamento.

sistemas aquosos.

múltiplos aspectos apresenta forte

Pela

perspectiva de privilegiar ganhos de

os vernizes oxidativos inverteram sua

produtividade, ou seja, produzir a maior

posição por apresentarem inadequação

quantidade possível no menor espaço

tecnológica muito acentuada, em função

de tempo, com forte ponderação de

de suas características de secagem não-

custo/benefício.

instantâneas e totalmente incompatíveis

menos dependentes de consumo de energia

Esta correlação deve ser feita sobre

com as linhas de impressão atuais. Os

para a efetivação de seu processo de secagem.

as classes de vernizes atualmente

vernizes à base de solventes mantêm

disponíveis. Nesse sentido, incluímos

uma posição intermediária, mas perdem

dois novos quesitos de avaliação

constantemente

comparativas, não ambientais, mas

vernizes aquosos e de cura por radiação

que ponderam aspectos relacionados

UV. Esses últimos lideram praticamente

à qualidade técnica, produtividade e

empatados a melhor adequação tecnológica

apresentação visual do impresso, já que

atual, em alguns casos com aplicações

nossa indústria deve sempre destacar

específicas de cada classe, porém no

esses pontos em suas tomadas de

aspecto geral em praticamente igualdade

decisões sobre escolha de processos.

de condições. Essa constatação pode ser referendada

assemelhando-se com baixa incidência nesse

• Adequação tecnológica atual

aspecto, com os oxidativos praticamente

Para uma avaliação relacionada à

de impressoras no âmbito mundial, via de

sendo inócuos.

adequação tecnológica atual, deixamos

regra, quando incorporam aplicações de

de lado por instantes a questão

vernizes em linha, o fazem com uma ou

Os sistemas óleo resinosos típicos dos vernizes oxidativos dependem de um processo de óxido-polimerização e, consequentemente, da ação do oxigênio para a obtenção de sua plena secagem, tornando-os, comparativamente, os

Fazendo uma pequena análise vemos que sob o ponto de vista do impacto ao operador em seu ambiente de trabalho e considerando o

binômio

insalubridade/periculosidade,

em conjunto com as melhores normas de procedimentos de segurança, como uso de EPIs recomendáveis e condições ideais de processo gráfico, vemos que os vernizes à base de solventes tem maior interferência negativa. E os vernizes à base de água e UV

Caso

finalizássemos

pré•impressão

nossa

abordagem

primeira

vez

percebemos

participação

para

que

os

quando observamos nas últimas duas décadas que os principais lançamentos

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ARTIGO

mesmo essas duas tecnologias aplicadas

conta aspectos visuais e sensitivos. Por isto,

Outro ponto fundamental é que a tinta de

simultaneamente em seus equipamentos.

é extremamente importante que os aspectos

impressão deve estar totalmente seca

Com essa definição tecnológica de tomada

técnicos sejam considerados para se obter

para total a boa conversa com a gráfica e o

de decisão percebida e consolidada em

um bom resultado final.

fornecedor de pós impressão elimina quase

nosso mercado, outro parâmetro pode ser

Um item fundamental para escolha do

incluído como um quesito de avaliação, com relação à complexidade do controle do processo gráfico de aplicação. A questão do impacto ambiental no tocante ao uso de vernizes gráficos está inserida na conjuntura da indústria gráfica, a qual apresenta forte potencial de baixo impacto, dependendo das práticas utilizadas em cada

verniz é a gramatura do papel. Ou talvez o

todos os problemas técnicos no processo de produção de um projeto gráfico e permite que todos troquem ideias, principalmente

raciocínio seja inverso: escolha o papel de

se o projeto for totalmente novo. Caso

acordo com o verniz.

ocorra alguma dúvida sobre como se dará

Para os vernizes com secagem por

o comportamento de determinado verniz, o

polimerização, tanto total como localizado

ideal é realizar um teste antes de continuar

(reserva) o papel deve ser revestido (couché) com gramatura mínima de 90 g/m2, porém o

o processo de produção e aderência do verniz. O couché fosco possui na maioria dos casos, uma secagem mais lenta. É

empresa no seu contexto operacional.

ideal é a partir de 115g/m2.

Apesar

exigências

No caso de verniz textura, gliter e perolado

não comprometer a qualidade no final do

atuais nos direcionarem para o uso de

a gramatura deve ser acima de 150 g/m2.

processo.

determinadas classes de vernizes e logo

Lembre-se que estes vernizes, cuja camada

para suas características de origem das

é espessa, deve ser aplicado somente

para não interferir na aderência do verniz.

matérias-primas com maior ou menor

localizado pois não suporta desgaste de

Se for utilizado é recomendada a retirada do

consumo de energia, fica patente que os

vinco ou dobra.

excesso antes da aplicação.

Neste caso o papel também deve ser

No momento da criação, várias informações

revestido. Papéis porosos são absorventes

devem ser mensuradas, não só as óbvias

e diminuem significativamente o efeito

como os textos e imagens, mas também

da

tecnologia

e

sistemas aquosos utilizados nos vernizes à base de água apresentam o melhor apelo e condições crescentes de adequação à questão ecológica, apesar de ainda

importante respeitar este tempo para

A utilização de pó secante deve ser evitada

as que serão sensitivas, como as cores, a

não atenderem tecnicamente todas as

produzido pelo verniz.

exigências cobertas recentemente pelos

Atenção redobrada com o verniz fluorescente,

sistemas UV.

pois não deve ser aplicado sobre laminação

Porém no momento da escolha de um

porque não possui aderência sobre este tipo

interessante o uso de recursos que agregam

recurso de acabamento para valorizar

de material. A gramatura mínima é de 230 g/

valor e diferenciam o material dos demais,

o projeto, como os vernizes, leva-se em

m2, sendo ideal a utilização de cartão.

como os vernizes.

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textura e o brilho do papel, por exemplo. Para aproveitar esta interação que o projeto gráfico possui com quem o manipula, é

janeiro/fevereiro - No 98

43


44

ARTIGO

Falando especificamente sobre os tipos de vernizes teríamos:

Verniz Overprint UV

Verniz Perolizado Possui

grãos

de

pérola

na

sua

formulação produzindo efeito levemente

Verniz Termo Crômico Existem também os vernizes sensíveis a variação de temperatura, os termo crômicos. A temperatura é predefinida entre 29 e 45 graus, e torna as peças gráficas interativas e divertidas.

O mais popular dos vernizes, utilizado em larga escala nos mais diferentes tipos de projeto, podendo ser com brilho ou fosco. Pode ser aplicado sobre laminação e suporta desgaste por vinco ou dobra.

fosco aveludado, com brilho apenas nas

Outra característica interessante de

Verniz Aromático

O verniz UV deve secar por polimerização, ou seja, exposição à luz ultravioleta e pode ser aplicado tanto na área total do impresso como localizada, conhecido como reserva. Neste último caso a aplicação pode ser por meio de tela de silk screen (serigrafia) ou clichê de polímero.

alguns vernizes é a textura. Nesta

O cheiro é uma sensação muito subjetiva

categoria estão os vernizes que dão a

e pode levar as mais diversas lembranças.

O acabamento do verniz UV é muito intenso (high gloss e high fosco) e dependendo da espessura da aplicação é possível ter relevo como resultado, aumentando os resultados sensitivos ao toque.

em materiais promocionais e editoriais.

Verniz Overprint Aquoso Igualmente popular aplicado sobre a impressão produzindo acabamentos brilhantes, foscos e semibrilho. Podendo ser aplicados exclusivamente para proteção das tintas ou para acabamento.

Verniz com Glitter Este tipo de verniz possui grãos de sílica e glitter em sua composição, sendo sensível ao toque e ao olhar, devido ao brilho com efeito purpurina. Pode ser utilizado em produtos com enfoque infantil e feminino.

pré•impressão

partículas de pérola.

Verniz Texturizado

sensação de rugosidade, couro (gofrado), pele animal, pedra, areia, pelo, casca de laranja, gotas e tantos outros exemplos que vão surgindo com as inovações que o mercado exige. Podem ser utilizados

Verniz Perolado Na mesma linha dos efeitos especiais dos texturizados, os vernizes perolados permitem agregar sofisticação ao impresso. Disponível nas cores prata e dourado.

Verniz Fluorescente Alguns vernizes são sensíveis a luz,

Para isso existem vernizes que produzem cheiros dos mais diversos, desde os mais comuns como morango, chocolate e talco até os mais exóticos como vento, flores frescas e carro novo. É interessante ver e sentir os vários tipos de vernizes para ter certeza no momento da escolha, levando em consideração os objetivos que a peça gráfica almeja. Por isso, entre em contato com empresas que fornecem este tipo de serviço e solicite catálogos ou amostras. Não esqueça ambém de verificar os valores destas

como é o caso dos fluorescentes. A

aplicações para ter noção exata do que é

aplicação deve ser sempre localizada e

possível ser utilizado no seu projeto.

os elementos que recebem este recurso, aparecem com uma cor fluorescente ativados pela luz.

Verniz Fosforescente Aplicação localizada, formulado com adição de pigmentos fosforescentes.

(41) 3661-1850 - (47) 3632-9150 www.realfix.com.br

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46

JURÍDICO

Programa Especial de Parcelamento do Estado do Paraná - Lei 18.468/2015: Principais Regras

ABRANGIDOS

ocorridos após 31/12/14, desde que

As duas modalidades previstas na Lei nº

lançados até 30/04/15, conjuntamente

1. INTRODUÇÃO

18.468, representadas pelas siglas “PPI”

com fatos geradores anteriores). Alcança,

Em abril de 2015, foi publicada a Lei

e “PPD” diferenciam-se, essencialmente,

também, créditos tributários em que sejam

Paranaense nº 18.468/2015, que instituiu

pelos tipos de débitos abrangidos. Mas

exigidas as penalidades previstas no § 1° do

o PPI - Programa de Parcelamento

cada modalidade é regida por um capítulo

art. 55 da Lei n. 11.580/96.

Incentivado

Programa

próprio da Lei nº 18.468 e por um decreto

2.2. PPD - Programa Incentivado de

Incentivado de Parcelamento de Débitos,

específico, regramentos que, embora

Parcelamento de Débitos (Decreto

prevendo descontos de multa e juros para

muito semelhantes, distinguem-se em

nº 1931/2015)

pagamento à vista ou parcelamento de

alguns pontos (destacaremos algumas das

O PPD alcança os demais débitos

débitos tributários e não tributários. No

diferenças em tópico específico).

tributários (exceto o ICMS) e débitos não

mês de julho, a lei foi regulamentada pelos

2.1.

tributários de qualquer natureza. São

Decretos nº 1931 e nº 1932, que tratam,

Incentivado (Decreto nº 1932/2015)

eles: (a) Débitos tributários decorrentes

respectivamente, do PPD e PPI.

O PPI alcança débitos de ICMS inscritos ou

de fatos geradores ocorridos até 31/12/14

não em dívida ativa, ainda que ajuizados,

(IPVA, ITCMD, taxas de qualquer espécie e

com fatos geradores até 31/12/14 (ou

origem); (b) débitos não tributários vencidos

e

o

PPD

-

2. MODALIDADES E DÉBITOS

PPI - Programa de Parcelamento

TRIBUTÁRIO (PPD E PPI)

pré•impressão

NÃO TRIBUTÁRIO (PPI)

Multa (moratória/ punitiva)

Juros

Encargos moratórios

Parcela única

75%

60%

75%

Até 120 parcelas

50%

40%

50% www.sigep.org.br


JURÍDICO

TRIBUTÁRIO (PPD E PPI)

NÃO TRIBUTÁRIO (PPI)

Multa (moratória/ punitiva)

Juros

Encargos moratórios

Parcela única

75%

60%

75%

Até 120 parcelas

50%

40%

50%

até 31 de dezembro de 2014; (c) valores

VISTA E PARCELAMENTO

parcelas: a partir de duas parcelas até

informados pelo devedor, relacionados a

Os benefícios variam conforme a natureza

120, os redutores são aplicados de modo

obrigações vencidas até 31/12/14; (d) saldo

do débito (tributário ou não tributário) e

linear independentemente do número de

de parcelamento rescindido e saldo de

forma de pagamento (único ou parcelado).

prestações.

parcelamento em andamento.

Em resumo:

4.VALOR DAS PARCELAS:

Note-se que os benefícios não sofrem

ATUALIZAÇÃO E PARCELA

alteração em razão da quantidade de

MÍNIMA

3.BENEFÍCIOS NO PAGAMENTO À

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janeiro/fevereiro - No 98

47


JURÍDICO

48

As parcelas mensais são apuradas com

o novo parcelamento abrangerá apenas

Mas a maior polêmica que se apresenta,

juros equivalentes à taxa Selic, acumulada

os valores pendentes de recolhimento,

aqui, é a restrição (ilegal, a nosso ver)

mensalmente até o último dia do mês

prevalecendo, com relação aos valores já

posta pelo D1932, ao exigir que a parte

anterior ao do pagamento e de 1% no mês

recolhidos, eventuais benesses cobertas

reconhecidamente devida pelo contribuinte

do pagamento.

pelo parcelamento antigo.

seja paga em parcela única. Esta limitação

Quanto ao valor mínimo de parcela, a lei

Para os que possuem parcelamentos

não consta na lei, que utiliza a expressão

apenas o prevê para modalidade PPD: R$

especiais ativos, é interessante avaliar a

genérica “pagamento”, abrangendo tanto

100,00 para pessoas físicas e R$ 500,00

conveniência da migração caso a caso. Os

a possibilidade de parcelamento como de

para pessoas jurídicas. No entanto, o

descontos da nova lei não chegam a ser tão

pagamento à vista.

Decreto 1932, regulamentador do PPI,

atraentes como em legislações do passado

prevê a parcela mínima de R$ 500,00 (art.

(a Lei nº 17.082/12, por exemplo, previa

7.DEPÓSITOS JUDICIAIS

3º, § 2º), seja pessoa física ou jurídica.

desconto de até 95% das multas e 80%

O aproveitamento de valores depositados

dos juros); por outro lado, não há neste

judicialmente para fins de pagamento,

5.PARCELAMENTOS

parcelamento exigências mais gravosas

parcial ou total, dos créditos tributários

ANTERIORES

ao contribuinte, como a regularidade no

incluídos no programa está previsto no

recolhimento do ICMS corrente (como se

art. 16 da Lei 18.468 e no D1931, ambos

deu também na Lei nº 17.082).

relativos ao PPD. Assim, em princípio, a

A

inclusão

de

débitos

parcelados

anteriormente no programa da Lei nº 18.468 apenas está prevista na modalidade

possibilidade de utilização dos depósitos

PPD, mas o Decreto 1932, regulamentador

6. PAGAMENTO DE PARTE

judiciais para fins de inclusão no programa

do PPI, também previu esta possibilidade,

INCONTROVERSA

de parcelamento não seria aplicável no PPI.

ao tratar da rescisão de parcelamento

Ao tratar do PPI, no art. 4º, a lei prevê a

No que se refere aos descontos aplicáveis

anterior (em curso) para adesão ao

possibilidade de o devedor pagar a parte do

à porção do crédito liquidada mediante

novo parcelamento. Assim, tem-se que

crédito tributário lançado que reconhecer

depósito judicial, embora a lei não o diga

em ambas as modalidades é possível a

devida, mantendo a discussão sobre o

expressamente, parece lógico supor que

inclusão de débitos que já tenham sido

restante. A possibilidade só alcança, em

os descontos devem ser os aplicáveis ao

objeto de parcelamento anterior (ativo ou

princípio, o PPI, pois nem a lei nem o

pagamento em parcela única. Havendo

rescindido).

decreto trataram do assunto quanto ao

saldo a pagar, aplicam-se a ele os benefícios

No que se refere aos benefícios aplicáveis,

PPD.

previstos para o pagamento parcelado.

pré•impressão

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JURÍDICO

8. HIPÓTESES DE RESCISÃO

parcelamento, o vencimento da primeira

única: apresentar à PGE protocolo de

As hipóteses de revogação do parcelamento

parcela ocorre no último dia útil do mês de

desistência das ações judiciais e dos

são as mesmas para ambas as modalidades:

adesão.

embargos à execução fiscal.

(a) a falta de pagamento da primeira parcela

Há, ainda, outros prazos previstos nos

no prazo fixado; (b) o inadimplemento de

decretos:

três parcelas, consecutivas ou não, de valor correspondente a três parcelas, ou do saldo residual, por prazo superior a sessenta dias; (c) inobservância ou descumprimento de qualquer das exigências estabelecidas no Programa; de qualquer das exigências estabelecidas nesta lei.

Nayara Tataren Sepulcri

- 21/09/15: informação ao fisco, pelo contribuinte, da parte incontroversa para fins de pagamento na forma do art. 4º da

Advogada integrante de DPZL - De Paola, Zonari Letchacoski & Panasolo Sociedade de Advogados, mestre e doutoranda em

lei c/c art. 6º do D1932. - 23/10/15: pagamento de honorários junto

direito tributário, professora da UNIVEL

à PGE, bem como das custas processuais junto às Varas da Fazenda Pública de

Sociedade de Advogados,

execução fiscal; - dia 25 de cada mês: vencimento das

9. PRAZOS

parcelas subsequentes à primeira;

O prazo para adesão ao programa se

-

encerra no dia 30/09/15, data em que deve

parcelamento ou pagamento em parcela

ser formalizada a opção na internet (até

única: apresentar à PGE autorização de

as 18 horas) e, em caso de pagamento em

levantamento dos depósitos judiciais;

parcela única, o último dia para quitação

-

da correspondente guia. Em se tratando de

parcelamento ou pagamento em parcela

60

60

dias

dias

após

após

De Paola, Zonari Letchacoski & Panasolo

a

a

celebração

celebração

do

do

41 3223 4059 www.dpzl.com.br


50

DICA CULTURAL

Francisco e o Cântico das Criaturas “Francisco e o Cântico das Criaturas” é o tema da exposição do artista plástico Francisco Daniel Moreira no Museu de Arte Sacra. As obras são inspiradas no cântico composto por São Francisco para agradecer a Deus a beleza da criação. Com frequência, São Francisco se referia ao sol, lua, águas, animais e plantas como irmãos e irmãs da humanidade. A exposição contempla em imagens essa relação amorosa e mística do santo com a natureza.

pré•impressão

Francisco Daniel é cearense e reside atualmente em Curitiba. É formado pela Academia de Belas Artes de Florença (Itália) e mestre em Artes Visuais e Linguagens de Multimídias pela mesma universidade. Participou de exposições individuais e coletivas pelo Brasil e alguns países da Europa. Serviço: “Francisco e o Cântico das Criaturas”, exposição de Francisco Daniel Moreira

Local: Museu de Arte Sacra – Largo da Ordem

Data: Até 8 de novembro de 2015.

Serviço Wifredo Lam – O Espírito da Criação Período expositivo: 2 de junho até 13 de setembro de 2015 Sala 01 Terça a domingo, das 10h às 18h

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NOTAS


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