6 minute read
CURRENCY clash
from SiGMA Issue 22
by SiGMA Group
IS THE USD STILL KING?
“We have been inundated with tales of the US Dollar’s demise and the growing appeal of de-dollarisation in favour of new currency alignments” says geopolitical strategist and former investment banker Nick Glinsman. Words by Lea Hogg.
CONFLITOS CAMBIAIS: O DÓLAR AINDA É REI?
Segundo o estrategista geopolítico e ex-banqueiro de investimentos, Nick Glinsman, no início de 2023, “fomos inundados com histórias sobre o fim do dólar americano e o crescente apelo da desdolarização em favor de novos alinhamentos de moeda”.
He explains why the US dollar is the best currency choice and is here to stay.
During a recent visit to China, Brazil’s president Luiz Inácio Lula da Silva, called for emerging markets to trade using their own currencies when there was a surge in the price of gold and a fall in the dollar’s share of the global reserve.
"We have an extraordinary relationship with China, a relationship that every day gets more acute and stronger”
- Luiz Inácio Lula da Silva, President of Brazil
Glinsman explains how a number of nations that include Brazil, Saudi Arabia and China are looking at new currency alignments focussed on commodities. They range from oil to industrial new materials and agricultural supplies. He adds that many skeptics now quote US treasury secretary Janet Yellen who admitted that using sanctions over time “could undermine the hegemony” of the US currency.
In other words, says Glinsman these will establish barter arrangements as the core of their trading. Although this may sound as an alternative for commercial engagement, it ignores the necessary support system of common law, including dispute settlement, contract enforcement and insurance.
But while visiting the New Development Bank in Shanghai, President Lula of Brazil said that he “asks himself every night’ why all countries have to base their trades on the US Dollar. “Why can’t we do trade based on our own currencies?”
Yet, says Glinsman, it can also be argued that China cannot fully operate a yuan-based currency system without relinquishing capital controls which he believes is unthinkable under the centralised control of Xi Jinping.
He adds that in March Xi Jinping declared that his objective is to lead the creation of a new world order in which the ‘rulesbased order’ promoted by the US and other Western nations should be swept aside. This would be in favour of a Chineseled world order with support from emerging market nations.
Ele explica por que o dólar americano é a melhor escolha de moeda e por que veio para ficar.
Durante uma recente visita à China, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu aos mercados emergentes que negociem usando suas próprias moedas quando houver um aumento no preço do ouro e uma queda na participação do dólar nas reservas globais.
"Temos uma relação extraordinária com a China, uma relação que a cada dia se torna melhor e mais forte" - Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente do Brasil
Glinsman explica como uma série de nações, incluindo Brasil, Arábia Saudita e China, estão olhando para novos alinhamentos de moeda com foco em commodities, que variam de petróleo a novos materiais industriais e suprimentos agrícolas. Segundo ele, muitos céticos agora citam a Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, que admitiu que o uso de sanções ao longo do tempo “poderia minar a hegemonia” da moeda americana.
Em outras palavras, segundo Glinsman, eles estabelecerão acordos de troca como o núcleo de suas negociações. Embora isso possa soar como uma alternativa para engajamento comercial, ignora-se o necessário sistema de apoio do direito consuetudinário, incluindo solução de controvérsias, execução de contratos e seguros.
Mas, ao visitar o Novo Banco de Desenvolvimento em Xangai, o presidente Lula afirmou que “se pergunta todas as noites” por que todos os países têm que basear suas transações no dólar americano. “Por que não podemos negociar com base em nossas próprias moedas?”
No entanto, Glinsman afirma que também pode ser argumentado que a China não pode operar totalmente um sistema monetário baseado no yuan (moeda chinesa) sem abrir mão dos controles de capital que acredita ser impensável sob o controle centralizado de Xi Jinping.
Ele acrescenta, ainda, que em março Xi Jinping declarou que seu objetivo é liderar a criação de uma nova ordem mundial na qual a “ordem baseada em regras” promovida pelos EUA e outras nações ocidentais deveria ser posta de lado. Tudo isso a favor de uma ordem mundial liderada pela China com o apoio de nações emergentes.
“O fortalecimento do controle central de todos os elementos da economia chinesa é prioridade máxima”, diz Glinsman. Isso implica que as interações comerciais de outras nações, como o Brasil, devem ocorrer com as regras chinesas. Em outras palavras, a China parece estar tentando dominar suas relações comerciais e de investimentos com países como o Brasil e outras nações.
Várias nações, incluindo Brasil, Arábia Saudita e China, estão olhando para novos alinhamentos de moedas com foco em commodities, que variam de petróleo a novos materiais industriais e suprimentos agrícolas.
“The strengthening of the central control of all elements of the Chinese economy is top priority” said Glinsman. This implies that commercial interactions from other nations such as Brazil must take place with Chinese rules. He argues that in other words China appears to be trying to dominate
A postura do presidente Lula não pode fornecer uma estrutura ou arranjos monetários alternativos. Glinsman acredita que isso não funcionará, pois a China encontra-se apresentando uma escolha para o comércio mundial. A oferta é uma ou outra: comércio mundial sob a lei consuetudinária ou comércio sob a lei de Xi Jinping.
Glinsman afirma que “a moeda dos EUA permanecerá forte, apesar de cair algumas vezes. Além disso, Xi Jinping está empenhado em persuadir o presidente brasileiro a apoiar suas iniciativas”. Nesse ínterim, a filial brasileira do Banco Industrial e Comercial da China liquidou sua primeira its trade and investment relations with countries like Brazil and other nations.
President Lula’s stance simply cannot provide a framework or alternative currency arrangements. Glinsman believes that this will not work as China is essentially posing a choice for world commerce. The offer is either one or the other: world trade under common law or trade under Xi Jinping’s law.
“The US currency will remain strong despite falling back sometimes”. says Glinsman. He added “Xi Jinping is keen to persuade the Brazilian President to support his initiatives.” transação diretamente em renminbi (moeda chinesa) em um banco no Brasil. A informação foi confirmada pela mídia estatal chinesa.
In the meantime the Brazilian branch of the state-owned Industrial and Commercial Bank of China settled its first transaction directly in renminbi at a bank in Brazil. This was confirmed by the Chinese state media.
The growing economic relationship of Brazil and China has encouraged both countries to promote greater use of their respective currencies in bilateral trade. New agreements between the two countries show that the bilateral ties are deepening and China’s role has been enformed in Brazilian trade which grew by 10 percent year on year and has reached a record of US $150 billion. Mainland China regards Brazil as its largest and most important "comprehensive strategic partner" in Latin America. Glinsman insists though that there is no place in the bilateral trade framework proposed by President Lula for the traditional role of common law in commercial relations among the world’s nations.
At the centre of common law is a legal principle known as “stare decisis” says Glinsman. This is a Latin phrase that roughly means “to stand by things decided.” In practice, stare decisis is just a fancy way of saying that courts and judges need to follow earlier decisions and rulings, otherwise known as case law, when dealing with similar cases later. There are many benefits of a defined common law system. Glinsman says that common law promotes stability and consistency in the financial markets because everyone involved knows that the ultimate outcome will be based on previous case law rather than based on subjective and personal viewpoints.
Given that judges need only follow precedent when making decisions in common law systems, court proceedings can be much shorter, thereby saving everyone time and money.
A crescente relação econômica entre Brasil e China tem estimulado ambos os países a promoverem maior uso de suas respectivas moedas no comércio bilateral. Novos acordos entre os dois países mostram que os laços bilaterais estão se aprofundando e o papel da China, que cresceu 10% ano a ano e atingiu o recorde de US$ 150 bilhões, foi consolidado no comércio brasileiro. A China continental considera o Brasil como seu maior e mais importante "parceiro estratégico abrangente" na América Latina. Glinsman insiste, porém, que não há lugar na estrutura de comércio bilateral proposta pelo presidente Lula para o papel tradicional da lei consuetudinária nas relações comerciais entre as nações do mundo.
No centro da lei comum está um princípio jurídico conhecido como “stare decisis”, diz Glinsman. Esta é uma frase latina que significa “respeitar o que foi decidido”.
Na prática, stare decisis é apenas uma maneira elegante de dizer que tribunais e juízes precisam seguir e respeitar decisões, também conhecidas como jurisprudência, ao lidar com casos semelhantes.
Há muitos benefícios de um sistema de direito comum definido. Glinsman diz que o direito consuetudinário promove estabilidade e consistência nos mercados financeiros porque todos os envolvidos sabem que o resultado será baseado na jurisprudência anterior e não em pontos de vista subjetivos e pessoais.
Dado que os juízes precisam apenas seguir o precedente ao tomar decisões nos sistemas de direito consuetudinário, os processos judiciais podem ser muito mais curtos, economizando tempo e dinheiro para todos.