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Nova Serrana-MG, Quinta-feira, 18 de agosto de 2016 | Ano XI | Nº 1062 | R$2,50 - www.opopularns.com.br

Candidatos à prefeitura traçam estratégias para campanha Deste a última terça-feira (16), está aberto oficialmente o período de campanha eleitoral por todo o país. Sem verbas de empresas e com tempo reduzido para grandes ações, as saídas encontradas pelos candidatos vão desde as tradicionais caminhadas até o “empréstimo” de casas de apoiadores, que irão se transformar, nos próximos dias, em uma versão mais econômica dos antigos comitês.

A propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão só começa no dia 26, mas, até lá, os candidatos nas disputas pelos cargos de prefeito e vereador vão ter que usar toda criatividade para levar aos eleitores suas propostas e projetos.

Para entender as ferramentas e estratégias que serão priorizadas nestes 45 dias de campanha, a reportagem deste Popular conversou com os três candidatos à prefeitura de Nova Serrana. Em comum, eles citam apostas no corpo a corpo e também na interação com os eleitores por meio das redes sociais.

18 ª Fenova termina hoje a última terça-feira (16), foi aberta a 18ª edição da Fenova – Feira de Calçados de Nova Serrana, que reúne fabricantes do polo calçadista de Nova Serrana e lojistas nacionais e internacionais. O evento vem movimentando os estandes e corredores do Centro de Convenções há dois dias e termina hoje às 19h.

Nas vitrines dos 96 estandes, as coleções primavera-verão 2017 se apresentam e dão o tom da moda e da economia para os próximos meses.

Preço do Contrabando e Pirataria é de R$ 30 Bilhões em prejuízo a 13 setores da economia Aplicativo Pardal para Eleições de 2016 será lançado hoje

NOVA SERRANA-MG | QUINTA-FEIRA, 18 DE AGOSTO DE 2016 | ANO XI | Nº 1062

2 O vazio do “Fora Temer” “Fora Temer”, ao mesmo tempo que significa muito, não significa nada. Ao menos pela forma que parte da mídia vem explorando. Pode demonstrar não só a desaprovação pública em como o processo de impeachment vem sendo conduzido, como também a não concordância com um projeto político que vem se mostrando cada vez mais distante dos direitos sociais, com o descrédito sobre as garantias trabalhistas proporcionadas pela flexibilização da CLT e o futuro desequilíbrio na balança durante as negociações entre empregados e patrões (os quais englobarão de férias a 13º salário), ao provável desmonte da universidade pública através do corte de repasses e desvalorização de políticas de ampliação do sistema de ensino superior e seu acesso aos mais pobres, a um pretenso processo de privatização de empresas públicas (incluindo áreas estratégicas) sem precedentes, ao desincentivo da cultura e tecnologia, à não concordância de que saúde e educação não seriam propriamente deveres do Estado e direitos do cidadão, ao presumido fortalecimento de um Estado policialesco e enfraquecimento das garantias democráticas. Pode, inclusive, significar tudo isso, uma pequena parte ou tantas outras coisas não citadas.

A questão é o esvaziamento de uma importante pauta jornalística. O que vemos nos jornais – seja nos meios tradicionais ou na mídia “combativa” – é a repetição de um grito, de um cartaz, muitas vezes de dimensão individual (centrada numa única pessoa ou situação), sem explorar o que ele carrega, seu significado. Repete-se, repete-se e repete-se como um mantra que perdeu seu significado. Repete-se sem procurar saber o porquê.

Trata-se da influência da cobertura midiática na despolitização da ação popular. No intuito de dar uma informação, esvaziou-se o conteúdo. Alguém gritou “Fora Temer”: notícia. Alguém carregou um cartaz “Fora Temer”: notícia. Alguém foi retirado de um local por se manifestar “Fora Temer”: notícia. A notícia passou a ser “Fora Temer” de maneira pessoal e isolada, não as motivações que levaram as pessoas a assim se manifestarem. Depois de um tempo, virou uma alegoria.

Num momento tão crucial como este, em que o projeto de governo eleito pelo voto democrático está sendo trocado por outro de base completamente diferente e que não passou pelo crivo popular, substituíram-se as grandes mobilizações de massa pela ação individual alegórica. Estamos diante da pulverização da indignação popular. E é impossível não notar que isto ocorre ao mesmo tempo em que a tradicional mídia jornalística trocou a aguerrida cobertura dos acontecimentos econômicos e políticos por um atual tom de mera trivialidade. Quem acompanha o noticiário político e econômico talvez tenha percebido que a mesma indignação que impulsionou inúmeras matérias jornalísticas, artigos, análises e manchetes de destaque se dava de maneira muito mais virulenta quando os envolvidos não eram do governo interino.

Portanto, pergunto se parcela significativa de quem está gritando “Fora Temer” não está perdida por não saber o que fazer. E se, talvez, a pouca mobilização coletiva não seja fruto da intencional e planejada desinformação da mídia jornalística. Temo respondermos “sim” para as duas perguntas, o que nos asseguraria afirmar haver desvio de função e um claro desequilíbrio no que denominamos 4º Poder, infelizmente o caminho mais rápido para a sua insolvência. * Alexandre Marini é sociólogo e professor

Aplicativo Pardal para Eleições de 2016 será lançado hoje divulgação

O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na sessão administrativa de terçafeira (16), a resolução que institui, em âmbito nacional, o aplicativo Pardal para dispositivos móveis (celulares e tablets), voltado para as eleições de 2016. Os cidadãos poderão, por meio da ferramenta, informar à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público (MP) irregularidades e crimes encontrados nas campanhas eleitorais em seus municípios. O Lançamento do aplicativo está marcado para a tarde desta quinta-feira (18).

Relator da minuta de resolução, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, ressaltou a finalidade do aplicativo para o pleito deste ano. “Esse é um software desenvolvido e aperfeiçoado por vários tribu-

nais regionais eleitorais e tem como objetivo permitir que o cidadão participe do processo eleitoral, sobretudo, denunciando eventuais abusos. Isso já foi também acertado com o Ministério Público. Essas comunicações serão feitas ao Ministério Público, que as valorará e, naqueles casos em que entender pertinentes, dará seguimento, se for o caso”, disse o ministro.

O PARDAL - O aplicativo será mais uma ferramenta que a Justiça Eleitoral contará para coibir abusos e práticas irregulares durante as eleições deste ano. Por exemplo, um cidadão que observar um outdoor de candidato (sendo a propaganda por meio de outdoors proibida pela legislação eleitoral) poderá tirar uma foto da peça e enviar com rapidez, por meio

do Pardal, a evidência da irregularidade para o tribunal eleitoral e o MP em seu estado, que examinará a denúncia feita.

A solução Pardal foi desenvolvida em 2012, pelo TRE do Espírito Santo. No pleito de 2014, o aplicativo também foi utiliza-

do de forma localizada por alguns estados. Agora, será ampliado para todo o país. Alguns TREs também permitirão que as denúncias sejam feitas pela internet, através do serviço “Denúncia Online”, ou ainda por meio de Ouvidoria.

Dez deputados disputam as eleições municipais de 2016 Dos 77 deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), oito são candidatos a prefeito e dois a vice-prefeito nas eleições municipais de 2016. O número de candidatos, que disputam o pleito em seis municípios mineiros, corresponde a 12,99%

do total de parlamentares da Casa.

A seguir, a relação completa dos deputados com candidaturas registradas no Superior Tribunal Eleitoral (TSE): BELO HORIZONTE - Sargento Rodrigues (PDT) Prefeito; João Leite (PSDB) Prefeito; Vanderlei

Miranda (PMDB) Vice-prefeito, na chapa de Rodrigo Pacheco (PMDB); Paulo Lamac (Rede) Vice-prefeito, na chapa de Alexandre Kalil (PHS) UBERABA - - Antônio Lerin (PSB) Prefeito SABARÁ - Wander Borges (PSB) Prefeito

JUIZ DE FORA - Lafayette de Andrada (PSD) Prefeito; Noraldino Júnior (PSC) Prefeito BETIM - Ivair Nogueira (PMDB) Prefeito CORONEL FABRICIANO Celinho do Sinttrocel (PCdoB) Prefeito

candidatos representa 12,99% do total de parlamentares da Assembleia de Minas

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Candidatos à prefeitura traçam estratégias para campanha Deste a última terça-feira (16), está aberto oficialmente o período de campanha eleitoral por todo o país. Sem verbas de empresas e com tempo reduzido para grandes ações, as saídas encontradas

divulgação

pelos candidatos vão desde as tradicionais caminhadas até o “empréstimo” de casas de apoiadores, que irão se transformar, nos próximos dias, em uma versão mais econômica dos antigos comi-

tês.

A propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão só começa no dia 26, mas, até lá, os candidatos nas disputas pelos cargos de prefeito e vereador vão ter que usar

toda criatividade para levar aos eleitores suas propostas e projetos.

Para entender as ferramentas e estratégias que serão priorizadas nestes 45 dias de campanha, a reportagem

deste Popular conversou com os três candidatos à prefeitura de Nova Serrana. Em comum, eles citam apostas no corpo a corpo e também na interação com os eleitores por meio das redes sociais.

EUZÉBIO LAGO O candidato Euzébio Lago (PMDB), que traz em seu currículo a construção da nova sede da câmara municipal, uma obra inovadora e com projeções a longo prazo, afirmou que conduzirá sua campanha em duas frentes e com o apoio de voluntários: “No facebook, através da minha página vamos manter contato com o eleitor. Inclusive, nos gráficos é possível ver a velocidade com que estamos crescendo. É uma ótima alternativa para levar nossas propostas. Estamos usando com honestidade e inteligência [...] Já nas ruas, o contato direto com os moradores é considerado de grande importância. São oportunidades onde posso ouvi-los e agregar ainda mais as nossas propostas. Principalmente, porque a bandeira da mudança traz uma politica participativa, ouvindo os moradores e valorizando a opinião deles [...] A força da campanha do PMDB-15 são as pessoas, os voluntários, e estes, não há dinheiro que compre. As centenas de pessoas que saem de suas casas todos os dias levando a bandeira da mudança é que vão garantir a nossa vitória, e não o valor investido [...] É uma campanha limpa, sem ofender adversários e valorizando nossas ideais. Principalmente, porque a bandeira da mudança traz uma política participativa, ouvindo os moradores e valorizando a opinião deles. Há muito por fazer em Nova Serrana, e temos propostas dentro da realidade da cidade.

Nosso plano de governo não foi elaborado de maneira aleatória, e sim ouvindo as pessoas nas ruas, profissionais técnicos das respectivas áreas evolvidas e avaliando o custo beneficio de cada proposta.”

“Estamos usando a honestidade e inteligência” JOEL MARTINS Já Joel Martins (PTB), atual prefeito e que tenta a reeleição para ingressar em seus quinto mandato sem nunca ter perdido uma eleição, afirma que sua campanha será focada no corpo a corpo e nas ruas da cidade: “Quanto aos meios de divulgação, acreditamos que a mídia será essencial, mas na verdade, como simples que sou, prefiro ficar frente a frente com o eleitor [...] Eu e Kito, faremos caminhadas e vamos fazer o possível pra visitar o máximo de casas possível e fábricas, expondo nosso plano de governo. Na verdade não temos um plano de governo qualquer, mas sim propostas que vão ao encontro da necessidade da população. Propostas que temos condições de cumprir.A população está com a gente, centenas de pessoas nos procuram todos os dias abraçando a campanha, trabalharemos de forma tranquila e vamos gastar a sola da botina[...] Já reunimos com vários empresários e sindicatos que já abraçaram nossa campanha. Temos o apoio do deputado federal Jaiminho Martins e o nosso deputado estadual Fabio Avelar. Contamos com mais de cento e vinte candidatos a vereadores que tem compromisso com nova Serrana, pois aqui é nossa terra natal onde gerações futuras vão continuar e realizarei uma campanha tranquila, sem agressões, com paz no coração, pois é isso que precisamos dar exemplo para os mais novos, que será a geração de amanhã.”

“Temos como meta realizar as propostas firmando sempre o compromisso com toda população de Nova Serrana” PAULO CÉSAR O candidato Paulo César de Freitas (PSDB), que já foi prefeito em Nova Serrana por três mandatos e ainda tem na bagagem mais dois mandatos como deputado estadual, preferiu não comentar claramente como conduzirá sua campanha. Em suas respostas, o candidato focou mais em propostas e em seu histórico de atuação: “Eu e a minha vice Aparecida Benfica temos uma vida dedicada a Nova Serrana, temos realizações e propostas de governo que nos credenciam a disputar a eleição, ao contrário dos outros candidatos. Andamos na cidade de cabeça erguida, nossa campanha não é direcionada a esse ou aquele setor. Nossa proposta de governo atende às necessidades de toda a população, de toda a cidade e foi concebida a partir de pesquisas e sugestões dos moradores, como a implantação da maternidade, o aumento do contingente militar da Batalhão, o IPTU social, a construção do mercado municipal, a delegacia da mulher, o Olho Vivo, entre outras [...] Não se trata de focar mais nesse ou naquele meio. Uma campanha eleitoral é uma coisa real, os problemas das pessoas são reais, as demandas são reais e as propostas também devem ser reais [...] Como já disse antes, nossa campanha tem o apoio da grande maioria da população e isso é o que conta numa campanha. Esse apoio é o reconhecimento do nosso trabalho. Fui prefeito 3 vezes, deputado estadual por 2 mandatos. Temos o apoio de grandes lideranças políticas estaduais e nacionais.”

“Temos o apoio de grandes lideranças políticas estaduais e nacionais”

NOVA LEGISLAÇÃO A nova legislação restringe os gastos de campanha e traz mudanças concretas que serão sentidas no cotidiano dos eleitores. Para se ter uma ideia, outdoors, placas e cavaletes estão proibidos. Também por acordo entre o Ministério Público de Nova Serrana e os dirigentes dos partidos locais, mais uma vez a cidade ficará livre de propagandas por meio de carros de som pelas ruas. Os candidatos a prefeito também comentaram a respeito das mudanças, confira abaixo:

EUZÉBIO LAGO: “Acredito que as mudanças sejam realmente positivas. Medidas para evitar a corrupção, através do veto a doações de pessoas jurídicas a candidatos e controle através de limitação de gastos, são exemplos claros disso. Inclusive, com a redução dos recursos de campanha, é a mobilização dos movimentos sociais, a vontade da população, que irão prevalecer. O foco deixa

de ser os gastos exorbitantes que muitos candidatos faziam e passa a ser de fato o ser humano, as pessoas, os grupos sociais. Candidatos que antes estavam acostumados a gastar muito dinheiro e distribuir grandes quantidades de material, agora terão que suar mais a camisa, retomando o velho corpo a corpo com o eleitor, o olho no olho.”

JOEL MARTINS: “Muito positivo, pois estamos vivendo época de economia, contenção de gastos. Agora é aperfeiçoar a forma de fazer a campanha, é estar corpo a corpo com o eleitor. Parabéns aos legisladores que votaram a proibição doações de empresas nas campanhas, foi um grande ganho pra todo o Brasil. A exemplo da nossa satisfação é que nossa coligação junto com o Ministério Público, propusemos que não usássemos carro de som na campanha, graças a Deus tivemos êxito no acordo e não

terá carro de som durante a campanha, evitando assim a poluição sonora”.

PAULO CÉSAR: “Toda iniciativa que visa baratear os custos de campanha é positiva. De uma maneira geral, o eleitor está mais politizado hoje do que antes. Isso é bom. Não há espaço mais para candidatos sem propostas, sem história, sem currículo. Não há espaço mais para promessas mirabolantes, inexequíveis, tapinha nas costas em ano eleitoral. As verdadeiras mudanças estão no campo das ideias e renovar não significa um político novo, mas ideias novas. Administrar Nova Serrana é uma tarefa difícil, não é coisa para candidatos aventureiros, muito menos para populistas. Vamos ganhar essa eleição porque o povo sabe que somos capazes de reconstruir e resgatar o orgulho de viver numa cidade onde prevaleça a paz, o trabalho e a esperança de dias melhores.”

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4 Minas é o estado com o maior número de vagas para candidatos

18 ª Fenova termina hoje Sindinova completa 25 anos e expectativa da feira é gerar milhões em vendas

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou na terça-feira (16) o número de vagas disponíveis ao cargo de vereador e prefeito para as eleições municipais de 2016. Para prefeito, o número corresponde ao total de municípios que participarão desse pleito, que é de 5.568. Já para vereador, em todo o país serão 57. 931 vagas. Esses dados foram informados ao TSE pelos cartórios eleitorais de todo o Brasil.

MINAS GERAIS - O estado de Minas Gerais, por exemplo, está em primeiro lugar em oferta de vagas, com 853 para prefeitos e 8.481 para vereados. Até o fechamento desta edição, Minas Gerais já possuía 1.199 candidatos a prefeito e 34.307 candidatos para vereador. As médias são de 1,25 candidatos para cada prefeitura do estado e de 3,63 candidatos para lotarem as câmaras municipais.

SÃO PAULO - Em segundo lugar está o estado de São Paulo com 645 vagas para prefeitos e 6.985 para vereadores. Ao todo o estado possui 1.627 candidatos a prefeito e 58.791 candidatos a vereador. As médias são de 2,52 candidatos por prefeitura e 8,41 candidatos para cada cargo de vereador.

VAGAS - O número de vagas para vereador é determinado pela quantidade de habitantes, em conjunto com a Lei Orgânica de cada município. Para exemplificar, em um suposto município com 125 mil habitantes a lei permite até 19 vereadores, mas a Lei Orgânica desse município pode autorizar apenas 18, por não ter recursos financeiros para suportar mais.

O artigo 29 da Constituição Federal, juntamente com a Emenda nº 58, de 2009, define no inciso IV apenas um número máximo de vereadores conforme o número de habitantes do município. Mas o que estabelece de fato a quantidade de vereadores é a Lei Orgânica de cada município, a lei máxima que o rege, que respeita o que diz a Constituição Federal.

O presidente da FIEMG Regional Centro-Oeste, Afonso Gonzaga, prestou homenagem aos 25 anos do Sindinova

Antonio Azevedo / sindinova

Na última terça-feira (16), foi aberta a 18ª edição da Fenova – Feira de Calçados de Nova Serrana, que reúne fabricantes do polo calçadista de Nova Serrana e lojistas nacionais e internacionais. O evento vem movimentando os estandes e corredores do Centro de Convenções há dois dias e termina hoje às 19h. Nas vitrines dos 96 estandes, as coleções primavera-verão 2017 se apresentam e dão o tom da moda e da economia para os próximos meses.

A cerimônia de abertura do evento também foi marcada

pela presença e pronunciamentos de autoridades de grande importância para o setor calçadista. O presidente do Conselho Deliberativo da Abicalçados, Rosney da Silva, agradeceu o apoio que a entidade tem recebido do Sindinova para a realização de ações de nível nacional, como a conquista da prorrogação da lei antidumping. “Lutamos por conquistas fundamentais para a competitividade do setor calçadista, em particular para os empresários de Nova Serrana. Temos aqui um trabalho colaborativo, de ajuda mútua, que serve de exemplo para todo o país”, declarou.

O prefeito de Nova Serrana, Joel Martins, destacou em seu discurso a resiliência do empresariado local. “Nova Ser-

rana é uma cidade diferente de qualquer outra região. Aprendemos muito com os polos mais antigos, mas os empresários de Nova Serrana sabem sair na frente e enfrentar todas as crises”, afirma.

O presidente do Sindinova, Pedro Gomes, ressaltou o empenho da entidade em realizar o evento, que se destaca nacionalmente por representar a qualidade dos produtos do Polo. “O esforço do Sindinova em realizar a Fenova se deve à participação de nossos associados nas atividades do sindicato. Graças a eles, bem como aos nossos parceiros FIEMG, SEBRAE e Prefeitura de Nova Serrana, temos um evento reconhecido como o maior do estado para o setor”, afirmou o presidente.

Gomes destacou, ainda, a comemoração de 25 anos da entidade. “Nestes 25 anos de existência, a 18ª Fenova é um presente para o Sindinova e para todos os fabricantes do polo calçadista de Nova Serrana”. O presidente da FIEMG Regional Centro-Oeste, Afonso Gonzaga, presenteou o Sindinova com uma placa comemorativa e, em seu discurso, parabenizou a entidade pelas conquistas. “O Sindinova tem prestado um enorme serviço, não apenas para Nova Serrana, mas todo estado de Minas, contribuindo significativamente para o crescimento econômico e social da indústria mineira”, reforçou.

A 18ª Fenova será encerrada hoje, às 19 horas, no Centro de Convenções de Nova Serrana.

Tribunal Superior Eleitoral registra 324 mil candidatos às eleições de outubro Maioria dos candidatos tem entre 40 e 49 anos e possuem ensino médio completo Na quarta-feira (17), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou o número parcial de candidaturas recebidas de pessoas que pretendem concorrer às eleições de outubro, quando serão disputados os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. De acordo com o balanço atualizado, foram registrados até o momento 324.078 registros para os três cargos. O nú-

mero final deverá ser divulgado a qualquer momento.

Desde a última terça-feira (16) cabe aos juízes eleitorais julgarem os pedidos de candidatura, que poderão ser indeferidos se os candidatos não cumprirem os requisitos legais, entre eles, estar elegível pela Lei da Ficha Limpa. A norma impede que pessoas condenadas por órgãos colegiados possam dis-

putar eleições pelo prazo de oito anos.

Em todo o país foram registradas 301.645 candidaturas para vereador e 11.238 para prefeito. Segundo estatísticas do TSE O Brasil disponibiliza 43.162 vagas para vereador e 4.110 cadeiras de prefeito, as médias são de 6,99 e 2,73 candidatos por vaga, respectivamente.

Idade e escolaridade Dos 324.078 candidatos, para os cargos de prefeito, vereador e vice, que disputaram as eleições em 2016, a maior parte tem entre 40 e 49 anos e possuem como grau de instrução o ensino médio completo. Os dados também são proporcionais ao eleitorado brasileiro que, grosso modo, também possuem a mesma faixa etária e nível de escolaridade.

9.057 candidatos afirmam que apenas “leem e escrevem” e apenas 70.476 possuem ensino superior completo. O número de candidatos que possuem ensino médio incompleto é de 109.088. Ainda restam120.867 candidatos com ensino médio completo e 14.584 com superior incompleto.

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5 Ministério lança guias para aumentar número de homens atendidos pelo SUS Quase um terço dos homens brasileiros não tem o hábito de frequentar serviços de saúde para acompanhar seu estado de saúde e buscar auxílio na prevenção de doenças e na qualidade de vida. Pesquisa divulgada na quinta-feira (11) pelo Ministério da Saúde mostra que as barreiras socioculturais interferem na prevenção à saúde e que, em muitos casos, os homens pensam que não ficam doentes ou têm medo de descobrir alguma alteração no organismo.

O levantamento foi feito por telefone em 2015 com mais de 6 mil homens cujas parceiras fizeram parto no Sistema Único de Saúde (SUS). O estudo mostrou que, apesar de o pré-natal da parceira ser o momento em que o homem está mais próximo dos serviços de saúde, as consultas e os exames ainda são pouco aproveitado pelos profissionais. A maioria dos homens (80%) disse que acompanha a parceira nas consultas, mas 56% afirmaram que o atendimento teve foco apenas nas orientações à gestante.

A partir dos resultados do estudo, o ministério lançou nesta quinta-feira o Guia do Pré-Natal do Parceiro para Profissionais de Saúde e o Guia da Saúde do Homem para Agente Comunitário de Saúde. A primeira proposta consiste em aproveitar o momento em que o homem está mais próximo do sistema de saúde, acompanhando a parceira no pré-natal, para que ele adote hábitos saudáveis e faça exames preventivos. O segundo tenta sensibilizar agentes para levar os homens às unidades básicas de saúde e trabalhar a prevenção. “É uma instrução que estamos dando às nossas equipes para tentar fazer com que os homens, que são arredios para esse questão de prevenção à saúde, possam ser captados pelo nosso sistema”, disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros. “Há uma diferença extremamente significativa [na expectativa de vida de homens e mulheres] e é preciso que façamos um esforço para diminuí-la”, acrescentou.

Entre os participantes, 80% tinham entre 20 e 39 anos, 67,3% afirmaram ter renda entre um e dois salários mínimos, quase metade (49%) relatou ser casado e apenas 36,9% completaram o ensino médio.

HOMENS MORREM MAIS CEDO - De acordo com a pesquisa, uma das respostas mais comuns entre os homens (55%) é que não buscaram os serviços de saúde porque nunca precisaram. A falta de cuidado, segundo a pasta, esconde uma crescente consequência: eles morrem mais cedo que as mulheres e de doenças que poderiam ser prevenidas, como acidentes vasculares, infartos, câncer e doenças do aparelho digestivo.

Isso resulta na menor expectativa de vida entre homens (71 anos) e mulheres (78). As causas que mais matam os homens são as externas (acidentes de trânsito, violência), seguidas de doenças do aparelho circulatório, neoplasias e aparelho digestivo.

EXAMES E VACINAS - Os números revelam ainda que 84,6% dos pais não realizaram nenhum exame durante o pré-natal da parceira. Os exames mais pedidos para os que chegaram a usar o serviço foram tipagem sanguínea, sorologia para HIV e hemograma.

O percentual de homens que informaram não ter usado o cartão de vacinas também é alto (64%), enquanto 61% relataram ter recebido orientações sobre planejamento familiar nos serviços de saúde.

Escreve às quinta-feiras sobre: política, direito, justiça e social.

CLIMA DE TRANQUILIDADE

OBSTRUÇÃO Á JUSTIÇA

Pra quem está acostumado a acompanhar as reuniões da Câmara Municipal de Vereadores deve está estranhando a calmaria entre os parlamentares na reunião ordinária desta semana. A reunião foi curta e sem qualquer votação de projeto de lei. O Poder Executivo, aproveitando o período eleitoral, deu entrada em dois projetos de lei, nº 043 e 044, ambos de 2016, que trata de permuta e desafetação de áreas públicas para construções das Escolas das Comunidades do Barretos e Gamas. Os referidos projetos serão encaminhados para as Comissões Permanentes que discutirá o mérito do projeto e emissão de parecer para votação em plenário.

O ministro do STF, Teori Zavacki, determinou a abertura de inquérito para investigar a presidente afastada, Dilma Roussef e o ex-presidente Lula, ambos do PT, por suposta tentativa de obstruir a justiça. O episódio tornou público após escuta telefônica entre Dilma e Lula. A noticia foi divulgada logo no dia em que Dilma fez a leitura de uma carta aos brasileiros, prometendo, caso retorne à presidência, propor um plebiscito para realizar eleições gerais. Essa era a última tacada de Dilma para tentar enfraquecer a votação final do processo de Impeachment que acontecerá no próximo dia 25 deste mês.

FORTALECIMENTO NAS CAPITAIS O PMDB tenta aproveitar o impulso da chegada ao poder com o presidente interino, Michel Temer, para ampliar sua força nas maiores cidades do país nas eleições deste ano. Por isso, aumentará em um terço o número de candidatos a prefeito em capitais, em comparação com a disputa de 2012.

DEFESA EM CAUSA PRÓPRIA Já o PT é o partido que disputará eleição em mais capitais, mas com outro objetivo. A legenda lançou nomes, mesmo com poucas chances de vitória, para garantir espaço no horário eleitoral e defender suas bandeiras, como forma de amenizar o desgaste sofrido nos últimos anos com os escândalos do Mensalão e da operação Lava Jato.

ESPAÇO REDUZIDO O PSDB, que é uma das três maiores agremiações partidárias do país, é o único que reduzirá significadamente suas campanhas em capitais.

Após o resultado obtido na última eleição presidencial, o partido pretendia aproveitar o sentimento antipetista para ampliar suas fronteiras na eleição municipal. Porém, na maioria dos estados, o partido não conseguiu atrair nomes fortes para a disputa a prefeito, preferindo fazer acordo com siglas menores e compondo chapa para vice.

VIOLÊNCIA CONTRA MULHER A Lei nº 11.340 (Lei Maria da Penha), sancionada no dia 07 de agosto de 2006, completa dez anos de vigência. A lei foi criada com o objetivo de coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. A norma moldou um conjunto de soluções que ajudam as mulheres a reconhecerem a situação de violência, denunciar e exigir a punição dos agressores.

Entretanto, faltam avançar nas ações governamentais para que as infraestruturas de delegacias possam atender a mulheres vítimas de agressão, de modo que a realidade fique à altura da lei.

HOMENAGEM - Doutor Rômulo dos Santos Duarte, Diretor do Foro e juiz da Vara Cível da Comarca de Nova Serrana, recebendo homenagem das mãos do presidente da OAB de Nova Serrana, Dr. Johnathan Eriksen Rodrigues Vitor, em comemoração a “Semana do Advogado”.

OPERAÇÃO ACRÔNIMO A Polícia Federal, com autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deflagrou nesta semana a 6ª fase da Operação Acrônimo, que investiga esquema de tráfico de influência para liberação de empréstimos do BNDS. Esta fase da operação teve como objetivo a obra de construção do aeroporto de Catarina em São Roque, que foi financiada com recursos do BNDS.

CORRUPÇÃO Segundo a investigação, os recursos teriam sido liberados após pagamento de contribuição de campanha pela empreiteira JHFS para Fernando Pimentel (PT), governador de Minas Gerais. A operação é fruto do acordo de delação premiada feita pelo empresário Benedito Oliveira Neto, o Bené, apontado como operador do governador Pimentel.

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6 Preço do Contrabando e Pirataria é de R$ 30 Bilhões em prejuízo a 13 setores da economia Estudos do FNCP e do ETCO apontam que o comércio ilegal geram prejuízos a segurança pública, a saúde dos brasileiros, ao mercado de trabalho, a indústria, ao varejo e a arrecadação de tributos.

Pesquisa do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP) e do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) indicam que o contrabando, a pirataria e a falsificação geraram prejuízos de pelo menos R$ 30 bilhões para ao menos 13 setores da economia em 2013. Entre elas estão

as indústrias de cigarro, perfumes, televisão por assinatura, óculos e produtos de limpeza.

O presidente do ETCO, Evandro Guimarães, comentou que a economia informal e ilegal no Brasil movimentam R$ 782 bilhões, conforme estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o que corresponderia ao quarto maior Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina. Na avaliação dele, o próximo presidente eleito precisa reafirmar o compromisso com a defesa da legalidade e de programas para combater es-

ses problemas.

Além disso, Evandro quer propor uma data simbólica para conscientizar o consumidor da importância de se combater o contrabando e a pirataria: “Vamos propor que o dia 3 de março se torne o Dia Nacional de Combate ao Contrabando”, sugeriu.

O presidente do FNCP, Edson Luiz V ismona, sugeriu que para mudar esse cenário é necessário que os órgãos públicos integrem as ações para atuar em conjunto para combater a ilegalidade e, se preciso for,

espelhar países que lutam contra esse mal: - “Nos estados Unidos 23 agências trabalham de forma coordenada para combater esse problema. A troca de informações é fundamental”, avaliou.

Vismona também alertou que o Brasil precisa tomar a frente na articulação com países como Paraguai e Bolívia para combater a entrada de produtos contrabandeados no país.

“Só do Paraguai, a estimativa é de que R$ 20 bilhões em contrabando são transportados para Brasil”, comentou.

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7 Preço da carne deverá ficar mais caro nas próximas semanas

Guilherme William - O Popular

Depois do mês de julho com aumentos nos preços do leite, feijão, arroz, agora é a vez das carnes que devem subir até o final do ano. A razão é o aumento do custo do milho e da soja, principais elementos da ração animal, que devem levar produtores a repassar o custo para o varejo. De acordo com a Associação Brasileira de Pro-

teína Animal (ABPA), a alta do preço nos açougues, nos próximos quatro meses, será de pelo menos 10% para as carnes bovina, suína e de frango.

O fenômeno El Niño também prejudicou a bovinocultura. A falta de chuva dos últimos três anos diminuiu a oferta de pastos para os criadores de gado, que foram obrigados a manter mais animais em confinamento, sendo alimentados com rações e elevando os custos de produção.

Wallisson Fonseca, analista de

Agronegócio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), comenta sobre a alta: “O preço do milho em julho, em relação ao mesmo período no ano passado, subiu 70%. No Triângulo, por exemplo, a alta já é maior”, avaliou.

Assim, a situação nos supermercados e açougues fica diferente. E acrescentando a tudo isso um ingrediente a mais, as festas do final de ano, como Natal e Réveillon ajudam a nivelar os preços mais altos.

NOVA SERRANA-MG | QUINTA-FEIRA, 18 DE AGOSTO DE 2016 | ANO XI | Nยบ 1062

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