O popular 1076

Nova Serrana-MG, Quarta-feira, 07 de setembro de 2016 | Ano XI | Nº 1076 | R$2,50 - www.opopularns.com.br

Mas afinal, o que é o 7 de Setembro?

Desfile cívico em Nova Serrana

Hoje acontece o tradicional desfile cívico de Nova Serrana. Neste ano a solenidade reunirá 32 escolas da cidade, sendo escolas das redes municipal, estadual e particular. Às 8h acontece o hasteamento da bandeira na Praça da Lagoa. Posteriormente os alunos realizaram o desfile que sairá da Praça Tito

Pinto, passando pela Rua Jesus Martins, Dom Cabral e terminando na Praça da Lagoa.

Segundo o Secretário de Cultura, Reginaldo Silva, já se tornou tradição em Nova Serrana a realização das festividades da Independência do Brasil através do Desfile Cívico:

“É de longa data que muitos estudantes e escolas participam desta atividade. As comemorações da Semana da Pátria propõem resgatar o civismo e ao mesmo tempo possibilitar uma reflexão para que haja maior participação da comunidade nas decisões políticas e ações públicas”.

AGÊNCIAS DE NOVA SERRANA

Caixa Econômica e Banco do Brasil aderem à greve nacional

NOVA SERRANA-MG | QUARTA-FEIRA, 07 DE SETEMBRO DE 2016 | ANO XI | Nº 1076

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A “bandidagem” mexeu onde não podia Há quem afirme que a ignorância humana só cresce e que o futuro da raça, a despeito de todo o progresso científico e tecnológico, será a barbárie. Pois bem, não longe desta realidade, jornalistas do país usam dos veículos de comunicação para incitar o ódio na população por meio da intolerância e a repressão figura como o carro chefe de todos os governos do país.

Como se esquecer do “adote um bandido” da jornalista do SBT (que sequer merece ter citado o nome)? Como esquecer que qualquer um de nós diz a cada novo homicídio: “enquanto estiver matando bandidos, está bom”.

Pois bem, longe de ser uma exclusividade de Nova Serrana, e sim uma das características das organizações sociais através dos séculos, a coisa só toma jeito quando atinge alguém influente ou rico, em suma, quando atinge uma peça “fundamental” do sistema em vigor. Não quisera assim, mas graças às últimas fatalidades, a segurança pública na cidade pode estar prestes a mudar.

Neste ano a cidade de Nova Serrana registrou, em um período inferior a dois meses, três situações de violência envolvendo empresários da cidade. Em uma delas, quem se deu mal foi o menor que realizava o assalto, acabou morto a tiros pelo empresário que reagiu a ação. Posteriormente, outros dois empresários foram baleados a troco de ninharias pelas ruas da cidade.

Existem dois pesos e duas medidas? A vida da “população de bem” vale mais do que a vida de um viciado em drogas? Será que somente agora a cidade começará a receber incentivos, programas e a devida atenção por parte do estado? Houve alguma moeda de troca além do sangue das vítimas e do medo da população?

Manifestações de empresários em frente ao Fórum, a participação do Sindinova em reuniões sobre segurança pública, a vinda do secretário de Segurança Pública à Nova Serrana, todos estes e diversos outros são desdobramentos diretos das fatalidades que envolveram os empresários da cidade.

Deixando de lado a questão, eis, pois o “X” da questão para o presente editorial: Esta não é a primeira e com toda a certeza não será a última vez que este Popular afirmará que a repressão somente tem lugar onde todas as outras políticas públicas já falharam. Assim, este editorial tem como tônica o apelo pelas políticas de prevenção, inserção e recuperação. Tem também como apelo o fim do discurso de ódio, intolerância e moralismo que hoje permeia o jornalismo brasileiro e que molda as formas de enxergar a realidade.

Em Nova Serrana: Caixa Econômica e Banco do Brasil aderem à greve nacional Vinícius Silveira - O Popular

Os bancários de diversos estados brasileiros recusaram em assembleia, durante a última quinta-feira (1º) a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram entrar em greve nacional, que começou na data de ontem (6). Em Nova Serrana, até o fechamento desta edição, já haviam aderido à greve a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

A proposta da Fenaban foi apresentada no dia 29 e oferece aos bancários reajuste de 6,5% no salário e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil, além de participação nos lucros e resultados (PLR). Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro(Contraf), a proposta da entidade patronal não cobre a inflação do período, projetada em 9,57% para agosto deste ano, e representa perdas de 2,8% para a categoria.

A Contraf pede, entre outras reivindicações, reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização.

Pelo site da Fenaban, a entidade afirma que a proposta enviada aos bancários “mostra o empenho dos bancos por uma

negociação rápida e equilibrada, capaz de garantir a satisfação e o bem-estar dos empregados do setor em um momento de dificuldades e incertezas na economia brasileira.”

Já a federação dos trabalhadores diz, também em seu site, que “o lucro dos cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) no primeiro semestre de

2016 chegou a R$ 29,7 bilhões, mas houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano”.

Não há previsão para o término da greve

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Verbas para campanha saem dos bolsos dos próprios candidatos Proibição de doações de empresas nas eleições deixa 51% dos candidatos sem dinheiro Na primeira disputa eleitoral após a proibição de doações de empresas a partidos e candidatos, o dinheiro anda escasso. Há um mês da votação, 51% dos 16.349 políticos que disputam as 5.568 prefeituras do País não arrecadaram nem um centavo sequer. Entraram nas contas dos demais, somados, R$ 248 milhões, o que representa uma queda de 46% em relação ao que ocorreu em 2012, quando se comparam períodos equivalentes das campanhas.

Em Nova Serrana, os candidatos que já declaram movimentação financeira, deixaram claro, que a fonte de recursos está realmente escassa e que a única forma é “tirar a mão do bolso”.

A redução das verbas, além do fim do financiamento empresarial, está relacionada ao fato de as campanhas terem ficado mais curtas. Há menos tempo para arrecadar - e, em tese, os custos também diminuirão. A escassez de recursos se traduz em menor impacto visual. Com raras exceções, nas ruas há menos bandeiras, cartazes e santinhos.

Além dos 8.269 candidatos que declararam ter receita zero até a segunda-feira (5), outros 3.901 (24% do total) registraram arrecadação inferior a R$ 10 mil. Em Nova Serrana, por outro lado, o candidato Paulo César de Freitas, já desembolsou R$ 50.000 para bancar sua campanha. Até o momento os gastos declarados do candidato foram de R$ 18.951,00. Joel Martins também já desembolsou R$ 12.500,00. Ele recebeu duas doações de particulares, o que representa a soma de R$ 8.400,00. As despesas declaradas de Joel Martins ultrapassam os R$ 32.000,00. O candidato Euzébio Lago não declarou qualquer movimentação financeira até o fechamento desta edição.

MUDANÇA - Na falta das empresas, os próprios políticos passaram a ser a principal fonte de financiamento das campanhas. Segundo levantamento do Estadão Dados, um em cada três candidatos a prefeito ou vice teve de abrir o bolso para pagar suas despesas. Os recursos próprios somam R$ 106 milhões, o equivalente a 43% do total arrecadado.

A preponderância das autodoações é uma novidade: há quatro anos, essa modalidade respondeu por apenas 19% das verbas que circularam pelas campanhas.

Na categoria dos auto financiadores há uma enorme disparidade de riquezas: 51% do total de recursos próprios foi desembolsado por apenas 8% dos candidatos.

Assim como os recursos próprios, o dinheiro público também ganhou mais peso neste ano. Verbas do Fundo Partidário, que têm origem no Orçamento da União, respondem por 28% de tudo o que entrou nas contas dos candidatos desde o dia 16 de agosto, data em que eles foram autorizados a começar a coleta de recursos.

Na campanha de 2012, os partidos também faziam contribuições significativas, mas a origem do dinheiro era majoritariamente privada. Empresas doavam para as legendas e estas repassavam os recursos aos candidatos - assim, com o uso de intermediários, as prestações de contas não mostravam as conexões entre financiadores e financiados. Eram as chamadas doações ocultas.

Por fim, as contribuições das pessoas físicas empataram com as dos partidos nas últimas duas semanas, chegando também a 28% do total. Mas a esperada democratização do financiamento eleitoral, com a pulverização das doações, ainda é um objetivo distante: apenas 19.428 eleitores fizeram contribuições até a semana passada - na média, pouco mais de um doador por candidato a prefeito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

3 Além do legislar e fiscalizar Advogado especialista em Poder Legislativo esclarece sobre as funções do vereador Promessas aqui, propostas acolá. O que não falta em período de campanha eleitoral são candidatos repletos de boas intenções. Você já se deparou com candidatos a vereador prometendo melhorias de ruas e execução de obras? Se já, saiba que não passam de mentiras.

Não cabe ao parlamentar a execução e, sim, a fiscalização. Os vereadores exercem, em nome do povo, o Poder Legislativo no âmbito municipal. O que eles podem fazer é elaborar projetos de interesse público com o objetivo de melhoria das condições do município.

Vinícius Silveira - O Popular

Legislar e fiscalizar. Essa é a resposta da maioria das pessoas quando perguntadas sobre as funções dos vereadores. Mas o parlamentar de nível municipal tem outras obrigações que vão além do ato de criar leis e fiscalizar seu cumprimento. Em tempos de campanha a população é bombardeada por muitos candidatos com promessas impossíveis de serem realizadas.

Ao assumir uma cadeira no Legislativo, o vereador não pode valer-se do cargo para realizar suas vontades ou beneficiar de forma particular algum eleitor. Sua função é trabalhar para o interesse público.

O advogado especialista em Poder Legislativo, Alessandro Virgolino Firmino Campos Lemos, esclareceu à reportagem do Popular quais são as reais funções do vereador, como ele pode desempenhála de forma eficiente e como a população pode ajudar no seu trabalho.”A atividade do vereador é muito mais ampla do que fiscalizar e legislar” afirma.

Legislar No próprio ato de criar Leis, o vereador tem limitações.

Compete ao parlamentar dar início ao projeto de lei desde que ele tenha competência para criar aquela determinada lei. Um exemplo disso são as leis que geram ônus ao executivo. Alessandro explica: “Assim ele está infringindo a separação dos poderes.

Outra limitação no que tange a criação de leis se refere aos projetos do Executivo.

Nesse caso o vereador só pode aprovar, rejeitar ou sugerir emendas”.

Fiscalizar Quanto ao ato de fiscalizar, existem meios legais pelos quais os vereadores podem fazê-lo. Além disso, ao avaliar um projeto de Lei o vereador pode propor emendas que facilite seu trabalho de fiscalização posteriormente.

Alessandro dá um exemplo de Projetos de Lei para repasse de verbas públicas. Além de fiscalizar as finanças da

O advogado especialista em Poder Legislativo, Alessandro V. F. Campos Lemos, esclareceu à reportagem do Popular quais são as reais funções do vereador, como ele pode desempenhá-la de forma eficiente e como a população pode ajudar no seu trabalho instituição beneficiada o parlamentar pode propor no projeto a obrigatoriedade da prestação de contas, a finalidade dos recursos e se a forma como está sendo gasto é a mais eficiente: “Não é só fiscalizar se o dinheiro está indo pro bolso de alguém, é saber se o dinheiro está sendo aplicado de uma forma eficiente, racional e que atenda aos anseios dos cidadãos”,ressalta.

Outra forma legal de fiscalizar as contas públicas e os atos do Executivo é através das comissões especiais. Segundo Alessandro, em Nova Serrana existem três comissões permanentes: Finanças, Legislação e Justiça; Educação, Saúde, Saneamento e Direitos Humanos e a Administração Pública, Meio ambiente e Política Urbana, que se reúnem semanalmente.

Além destas: “Também há as comissões especiais que têm duração específica com a função de investigar e fiscalizar algum problema em andamento. Importante destacar

que apesar de ser responsável pelas questões de sua cidade, a ação do vereador pode ultrapassar os limites geográficos do município.

Exemplo: no exercício do seu trabalho de legislar e fiscalizar os vereadores podem enviar ofícios para todos os órgãos solicitando informações, comparecimento de autoridades municipais, estaduais e federais”, ressalta o advogado.

Descumprimento de leis Um dos problemas que atingem o Legislativo em todo o país é o descumprimento de Leis. Alessandro explica que em leis de interesse público que atingem toda a população, o vereador dispõe do recurso legal de recorrer ao Ministério Público para que a lei seja cumprida.

Já leis que não atinjam a coletividade, como por exemplo, leis para limpeza de lotes sujos, o vereador deve solicitar o cumprimento da

lei junto a Prefeitura do Município. Só em caso de omissão do poder Executivo é que o Judiciário deve ser acionado.

“Não existe uma regra geral.

Isso é de acordo com o conteúdo de cada lei”, esclarece o advogado.

Alessandro acredita que os agentes políticos de forma geral não estão usando de todo campo de atuação para o interesse público. Isso se deve não necessariamente à falta de vontade política, mas ao desconhecimento dos caminhos legais para sua ação.

A população também pode ajudar o vereador a desempenhar sua função de forma mais eficaz. Para isso Alessandro aponta as informações como caminho. “O representante do povo é um reflexo imediato do povo”,diz. Segundo ele quanto mais informação a população tiver, mais ela vai pressionar os seus representantes a entenderem melhor o seu trabalho. “O vereador vai ter que esclarecer uma pessoa que por si só já é esclarecida”, finaliza.

Orientação aos eleitores Ao fim da entrevista, Alessandro fez questão de repassar os questionamentos e deixar orientações aos eleitores: “É importante que a população e os eleitores em geral, entendam que a função de um vereador não é necessariamente ajudar seus eleitores de forma individual, pois legalmente isso é impossível.

O vereador está limitado constitucionalmente a atuar em prol dos eleitores apenas de forma coletiva, então, quaisquer promessas de favorecimento individual estão impedidas constitucionalmente, legalmente, de serem cumpridas através da Câmara Municipal. Este tipo de prática, promessa de favores, acredito que seja um dos principais problemas a serem superados para então o Poder Legislativo, ser composto por vereadores que representam a altura o município de Nova Serrana. Ao meu sentir o eleitor que se submete a tais práticas, também é conivente com a corrupção a qual devemos combate-la.”

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Mas afinal, o que é o 7 de Setembro?

ilustração

Aprendido nas escolas desde muito cedo, o 7 de Setembro de 1822, marca o dia da Independência do Brasil. É assim, mas não tão bem assim: em alguns estados (naquela época chamados de províncias) a independência demorou até um ano para se efetivar, sendo palco de batalhas para a emancipação brasileira, houve polêmicas a respeito de qual data seria a oficial e pouco ou nada mudou na política e no cotidiano das pessoas após o grito de D. Pedro.

O processo, para ser mais bem entendido, deve-se recuar um pouco mais longe, alguns anos antes da tal data, quando a família real portuguesa se muda para um dos seus territórios no além mar, o Brasil,

no ano de 1808. E o que era antes uma colônia, que só mantinha relações com Portugal, passa a ter livre acesso para vender e comprar produtos de outras nações com a abertura dos portos. Tal política levou ao fortalecimento dos comerciantes locais e da elite portuguesa migrada para o Brasil que fixava, a cada dia, seus interesses nessas terras.

Assim a independência brasileira pode ser compreendida principalmente por esse viés econômico que se recusa aos ditames emitidos de Portugal.

Além disso, há uma mudança na percepção de ordem política: a própria possibilidade de ser ouvido pelo então príncipe regente, D. João, começa a mudar a mente da população “brasileira”.

Brasileira entre aspas porque outro aspecto importante a levar em conta é que mesmo após a independência não havia um sentimento de unida-

de nacional por parte da população. As pessoas se sentiam mais ligadas ao seu lugar de origem e sua província do que propriamente ligadas ao Brasil. Desta forma era-se mais pernambucano, paulista ou mineiro do que brasileiro, pois este até então não existia como estado.

Assim, diferentemente de outros países, a nossa independência não foi marcada por revoluções nacionalista, sociais e nem por um caráter unificador. Talvez seja daí que saiu a falta de patriotismo (não necessariamente defendendo esse sentimento) do povo brasileiro se comparado a outros países como, por exemplo, os Estados Unidos, onde o 4 julho (data de sua independência) é comemorado de forma extremosa por toda a população.

Mesmo após a independência levou um tempo para o nome pegar: o Brasil era chamado

de império brasílico, ou brasiliense enquanto que brasileiro era quem trabalhava no corte do Pau Brasil, assim como quem trabalha na retirada do látex é seringueiro.

Deixando de lado os exemplos estrangeiros e os significados de alguns nomes, voltemos ao 7 de Setembro. Após a proclamação, e é isso que não é ensinado nas escolas, nem todos os estados adoraram a federação. Na Bahia houve uma guerra que durou mais de um ano contra a independência brasileira, isso mesmo, os baianos queriam continuar ligados política e economicamente a coroa de Portugal. E não foi só lá, a capital do Maranhão e o estado do Pará também passaram por situações semelhantes.

Quanto à data, esta entrou para o calendário oficial como data cívica apenas em 1825 e com muitos debates, relegando ao esquecimento outra

data tão importante quanto.

No dia 3 de junho de 1822 D. Pedro convoca uma assembléia nacional para que fosse elaborada uma constituição para o Brasil. Isso significa que, juridicamente, e com a participação do povo, o Brasil estava se separando de sua metrópole e se tornando independente. Três meses após,em viagem a São Paulo, D. Pedro recebe uma carta enviada pelas cortes portuguesas que tentavam reforçar os pactos coloniais, e aí é dado o grito, as margens do rio Ipiranga.

Assim, não querendo exaltar uma data e desmerecer a outra, o 7 de setembro entrou para história como o dia que um homem sozinho resolveu desmembrar um território do outro e o dia 3 de junho em que representantes do povo se reuniram para discutir a criação e soberania de um estado foi jogado as fímbrias do

esquecimento. Mas a questão não é discutir qual data seria melhor e sim, quantas das crianças que desfilam hoje em nossas ruas sabem disso? Ou mesmo, quantos brasileiros adultos sabem desses e de muitos outros fatos não colocados aqui, ligados ao surgimento de seu estado? Então, qual o sentido da comemoração? Não seria melhor que as pessoas enxergassem melhor a data para que a comemoração fosse menos artificial e deslocada da realidade? Agora, se o leitor está sem nada para fazer nesse feriado, e se este artigo tenha servido ao menos para despertar-lhe a curiosidade, aí vai uma dica: procure o relato do pintor paraibano Pedro Américo sobre de como e porque ele pintou o quadro O Brado do Ipiranga da forma como está.

Mas por favor, não se assustem.

Desfile cívico em Nova Serrana

Hoje acontece o tradicional desfile cívico de Nova Serrana.

Neste ano a solenidade reunirá 32 escolas da cidade, sendo escolas das redes municipal, estadual e particular. Às 8h

acontece o hasteamento da bandeira na Praça da Lagoa.

Posteriormente os alunos realizaram o desfile que sairá da Praça Tito Pinto, passando pela Rua Jesus Martins, Dom Cabral

e terminando na Praça da Lagoa.

Segundo o Secretário de Cultura, Reginaldo Silva, já se tornou tradição em Nova Serrana a realização das festividades

da Independência do Brasil através do Desfile Cívico: “É de longa data que muitos estudantes e escolas participam desta atividade. As comemorações da Semana da Pátria pro-

põem resgatar o civismo e ao mesmo tempo possibilitar uma reflexão para que haja maior participação da comunidade nas decisões políticas e ações públicas”.

Ainda de acordo com o secretário, neste ano a secretaria deixou a temática do evento para livre escolha das escolas envolvidas. O que promete surpresas para o evento.

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6 Nathalia Machado é TOP10 no Brasileiro de Mountain Bike Atleta conseguiu o 10º lugar no Campeonato Brasileiro disputado no Rio de Janeiro sob um sol de 39°c divulgação

No último domingo, dia 28 de agosto, a atleta novaserranense de mountain bike, Nathalia Machado esteve em São Fidélis, no estado do Rio de Janeiro, para a disputa da prova mais importante do ano na categoria Elite / XCM – Maratona, o Campeonato Brasileiro de Mountain Bike.

Com o percurso de 78 quilômetros, sendo que maioria dele de subidas, a Atleta de Nova Serrana, que estreava na categoria chegou ao

décimo lugar com o tempo de cinco horas e onze minutos.

Segundo Nathalia, seu desempenho foi além do esperado e muito gratificante, já que, já na sua estreia, um décimo lugar é uma vitória: -”Pra mim, foi o melhor resultado de todos os tempos desde que comecei a correr, pois essa categoria é muito forte e, já no meu primeiro ano na categoria, eu consegui andar muito bem. Fiquei muito feliz”, comemorou.

Além do tempo, das colegas de corrida, a atleta teve mais dois adversários fortíssimos na prova: as subidas e o sol escaldante.

Durante a prova, a temperatura chegou a bater a casa dos 43°c, pedalando morro acima numa elevação de até 755 metros de subida: ”Nossa, foi muito complicado. Mas, sempre passava um bom filme na cabeça, nem pensei em desistir, de tão feliz e focada que eu estava”, comentou.

Esse campeonato é o mais importante do calendário anual para quem pertence à categoria Elite/XMC – Maratona. Ao todo, 16 atletas completaram a prova, que contou com as melhores do Brasil e, de agora em diante, uma das melhores da categoria é nova-serranense.

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Mulher assume vaga de vereadora com apenas um voto Na última segunda-feira ticamente, a primeira su(29), ao chegar em casa plente ao cargo. “O voto depois do trabalho como que eu recebi eu nem sei de vendedora, Alyne de Oliveiquem foi. Eu tive problemas ra Zolin, de 25 anos, recepessoais durante a campabeu uma notícia que a deinha, estava fora da cidade xou surpresa. A jovem, que no dia da eleição e justifitrabalha em uma ótica em quei meu voto. Pensei que Jundiaí (SP), foi chamada tinha sido de um amigo, pela Justiça Eleitoral para mas ele disse que não foi. assumir nesta segunda-feiAté hoje não sei”, revelou. ra, 5, uma cadeira de Em sua rede social, Alyne vereadora em Dracena (SP), já recebe apoio de divera cerca de 600 km de onde sas pessoas. A nova mora atualmente. O inusivereadora pediu demissão tado nessa história toda é na ótica e transferiu o curque Alyne recebeu apenas so de educação física para um voto na eleição de Em sua rede social, Alyne, nova uma faculdade de 2012. E não foi o dela.

Dracena.

Ela vai receber veradora de Dracena, já rece“Foi um grande susto. Fibe apoio de diversas pessoas um salário de R$ 4.473,68. quei muito surpresa. Mas Entre os 109 candidatos agora está tudo bem e meu (Foto: Reprodução Facebook) que disputaram a última marido está me apoiando”, eleição em Dracena, Alyne disse a jovem ao jornal Fo- Rodrigo Castilho, vereador do foi a candidata menos votalha de S. Paulo. Alyne morou PSD, teve o mandato cassado da. em Dracena durante quatro pelo Tribunal Regional Eleito- “Eu amo Dracena. Sou de anos antes de se mudar para ral (TRE) por infidelidade par- Presidente Epitácio [cidade Jundiaí. Em 2012, ela tidária. Ele saiu do PSD e se vizinha], mas morei quatro candidatou-se a vereadora, filiou ao PSDB fora do prazo anos lá e queria voltar. Quemas, desistiu da campanha permitido. O parlamentar re- ro mostrar que esse único eleitoral e mudou de cidade. correu da decisão. voto valeu a pena, estudar No dia da votação a jovem Já que Alyne é a única como anda a cidade, o que não estava em Dracena. candidata que ainda é filiada pode ser feito nesses quaAlyne irá assumir a vaga na ao PSD, partido que elegeu tro meses. Não vou ficar paCâmara Municipal porque Castilho, ela torna-se, automa- rada.”

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