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Nova Serrana-MG, Quarta-feira, 19 de outubro de 2016 | Ano XI | Nº 1104 | R$2,50 - www.opopularns.com.br

Ministro da Justiça anuncia lançamento de novo plano nacional de segurança Estudo realizado pela Câmara dos Deputados aponta corte de R$ 24 bilhões por meio da PEC 241 Mais de 90% da população brasileira viverão em cidades em 2030

Argentina dificulta a entrada de calçados brasileiros no país Exportadores de calçados brasileiros afirmam que a Argentina está dificultando a entrada de produtos nacionais em seu mercado Depois de uma trégua de dez meses, a Argentina voltou a provocar dor de cabeça nos exportadores de calçados. Isso porque, no mês passado, a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) recebeu algumas reclamações por parte de empresas associadas quanto à adoção de ações protecionistas na Argentina.

Bombeiros continuam Já começou o cadastramento escolar buscas por homem levado pela correnteza

O cadastramento será realizado nas escolas municipais e creches. Ele será válido para crianças que irão completar cinco anos de idade até o dia 30 de junho de 2017

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É preciso humanizar o jornalismo Há poucas edições este Popular veiculou um editorial falando sobre a forma como as novas gerações, gradativamente, passam a encarar a violência como algo natural, e também, a parcela de responsabilidade da mídia sobre isso. Seguindo tal linha, não há como não pensar na função social do jornalismo e na necessidade de humanização do mesmo.

Em tom de prelúdio, é preciso chamar a atenção para o que a sanha da “informação em primeiro lugar” acaba levando os profissionais da área a esquecerem: o jornalismo somente existe graças a história e vidas humanas, seus sucessos e fracassos, suas comédias e dramas e de forma alguma se pode desmerecer ou desumanizar tais aspectos.

Partindo de tal premissa, e claro, pensando não só no título proposto, mas na qualidade de um veículo de comunicação, aí vai à questão: a objetividade, frieza e indiferença das matérias jornalísticas são frutos da falta de tempo e interesse de quem consome a notícia ou a mecanização e industrialização do jornalismo?

Vá lá que o Jornal Nacional da Rede Globo há muito que caía em audiência, mas que fale o leitor: o fato do Willian Bonner, após décadas como âncora, passar a levantar para conversar com a moça da previsão do tempo seria uma tentativa apenas de salvar a audiência? Ou seria a necessidade de interatividade e humanização do jornalismo que já não funciona mais nos moldes do formalismo e da indiferença? (não que o conteúdo do referido jornal tenha melhorado após isso, que fique claro).

Nas faculdades de jornalismo país a fora o tal Lead (primeiro parágrafo de uma matéria, aonde vão todas as informações básicas) ainda é justificado pela falta de tempo ou de interesse do leitor. Será mesmo? Por qual motivo então que assistimos a falências de jornais rasos e a permanência de jornais que, no polo oposto, mantém cadernos culturais, críticas, crônicas e reportagens especiais que vão além do simples narrar dos fatos?

Para este Popular,com o mea culpa declarado em muitos dos erros apontados acima, resta ainda a vantagem de estar situado em uma cidade de pequeno-médio porte, onde o contato, identificação e o interesse da coletividade pode ser gradativamente alcançado.

Para os demais veículos de comunicação, em especial àqueles que acreditam que notícia ruim é que aumenta as receitas, fica a dica e o conselho, do contrário, os mesmos estarão fadados ao esquecimento.

Argentina dificulta a entrada de calçados brasileiros no país Depois de uma trégua de dez meses, a Argentina voltou a provocar dor de cabeça nos exportadores de calçados. Isso porque, no mês passado, a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) recebeu algumas reclamações por parte de empresas associadas quanto à adoção de ações protecionistas na Argentina.

O presidente-executivo da entidade, Heitor Klein, explica que não é nada nos moldes das Declarações Juramentadas Antecipadas de Importações (DJAIS), que tanto prejudicaram a atividade no governo de Cristina Kirchner. “A barreira que antes era declarada, agora é velada”, avalia. Segundo ele, o problema agora está na demora na liberação das licenças, que já excedem os 60 dias regulamentados pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Relatos dos distribuidores locais esclarecem que, informalmente, os funcionários encarregados do registro de pedidos de importação não estão aceitando novas solicitações e informando que para o corrente ano não serão liberadas licenças, sob a alegação de que as importações de 2016 não poderão exceder as importações do ano de 2015.

Exportadores de calçados brasileiros afirmam que a Argentina está dificultando a entrada de produtos nacionais em seu mercado PREJUÍZO - Conforme levantamento da Abicalçados, as licenças pendentes já ultrapassam US$ 2,2 milhões em calçados. “Além desses, temos outros US$ 3 milhões em licenças que não foram nem protocoladas. Como muitos dos produtos são de moda, ou seja, têm um timing para chegar às vitrines, corremos sérios riscos de que os negócios sejam perdidos. Outra grande preocupação é que essa barreira aparece no momento das festas de final de ano”, lamenta Klein, ressaltando que o prejuízo pode ser muito superior aos US$ 5,2 milhões

registrados até agora.

O executivo ressalta que a barreira aparece justamente num momento de franca recuperação das exportações de calçados brasileiros para a Argentina, sendo um sinal negativo que pode ter reflexos fortes na atividade. “A Argentina, como o nosso segundo principal mercado no exterior, tem papel importantíssimo na balança comercial, na geração de postos e empregos”, comenta o dirigente.

tendo comprado o equivalente a US$ 83 milhões entre janeiro e setembro deste ano, 51% mais do que no mesmo período do ano passado.

O receio da Abicalçados é de que, com parcas reservas internacionais, o governo argentino passe a criar barreiras para as importações de calçados brasileiros. “As autoridades brasileiras, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) já foram alertadas NÚMEROS - A Argentina é o sobre a questão e os impactos segundo principal destino do que causam na atividade”, concalçado brasileiro no exterior, cluiu Klein.

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3 Estudo realizado pela Câmara dos Deputados aponta corte de R$ 24 bi por meio da PEC 241 Cerca de R$ 24 bilhões poderão deixar de ser investidos por ano em educação, a partir da vigência da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 241/2016, de acordo com a Conof (Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira) da Câmara dos Deputados. A estimativa está em fase final de elaboração na Casa, segundo informações da Agência Brasil.

PEC 241 liderada por Michel Temer deverá resultar em prejuízo de R$ 24 bi ao ano apenas na área da Educação. O número – R$ 24 bilhões – considera os orçamentos destinados à MDE (Manutenção e Desenvolvimento do Ensino) e ao MEC (Ministério da Educação). Atualmente, a União deve investir pelo menos 18% dos impostos em educação.

Com a PEC, essa obrigatoriedade cai e o mínimo que deve ser investido passa a ser, a partir de 2018, o valor do ano anterior corrigido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

O ministro da Educação, Mendonça Filho, diz, por meio de nota, que o estudo da Câmara parte de pressupostos equivocados, porque leva em consideração a manutenção do quadro econômico atual, “que é muito ruim, mas poderá ficar ainda pior se não houver equilíbrio das contas públicas”. Os R$ 24 bilhões correspondem à diferença do mínimo constitucional para 2017, de 18% dos impostos arrecadados pela União, fixados pelo Projeto de Lei Orçamentária, e as aplicações totais previstas, observadas as regras impostas pela PEC 241/2016. Em 2017, a previsão é que o governo invista além do limite constitucional. De acordo com os cálculos da consultoria, cerca de R$ 24 bilhões representam o investimento extra, que fica descoberto com as regras da PEC. Esse investimento a mais não é obrigatório para a União e seguirá sendo opcional com a aprovação da PEC. Com a PEC 241/2016, o investimento total “vai depender de governo a governo, que poderá investir mais do que o mínimo”, explica o consultor Cláudio RiyudiTanno, responsável pela elaboração de estudo técnico que analisa os impactos do novo regime fiscal constante na PEC nas políticas educacionais. Embora educação e saúde tenham sido liberadas de um teto específico, há um teto global de gastos do governo e é esse teto que preocupa as entidades do setor.

Tanno avalia que esse teto fará com que as despesas obrigatórias acabem tomando grande espaço e, com isso, os novos investimentos fiquem de lado. “Tem a possibilidade de aumentar [o investimento em educação], mas no cenário de compressão de despesas é difícil imaginar o crescimento em educação, que terá que ser em detrimento de outras áreas”, afirmou. Segundo Tanno, os R$ 24 bilhões descobertos calculados a partir do Projeto de Lei Orçamentária Anual são uma referência para os próximos 20 anos porque 2017 é a base para a correção das despesas em educação.

Ministro da Justiça anuncia lançamento de novo plano nacional de segurança O Ministério da Justiça pretende lançar, um novo plano nacional para combater a criminalidade e o alto índice de homicídios no país. A informação foi dada na segunda-feira (17) pelo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, no Rio de Janeiro, após a posse do novo secretário de Segurança do estado.

O plano está em elaboração em parceria com as secretarias estaduais de Segurança Pública e quatro procuradorias-gerais de Justiça. De acordo com Moraes, o plano nacional de segurança coordenado pelo Ministério da Justiça foi submetido aos secretários nacionais de Segurança e vem sendo discutido desde maio. O programa compreenderá ações para combater homicídios e o que o ministro chamou de “criminalidade organizada”, incluindo o enfrentamento ao tráfico de drogas e de armas no país.

Segundo o ministro, o plano, que deverá se apresentado ainda nesta semana, é resultado de um vasto mapeamento de crimes no último ano. Nos próximos dias, a minuta do plano será apresentada aos próprios secretários, aos procuradores de Justiça e ao Ministério Público Federal para ajustes finais, antes da assinatura de protocolos de adesão. “Vamos apresentar o plano para que possamos dar uma resposta efetiva, coordenada”, afirmou Moraes. “Não é possível que o Brasil continue a conviver com 50 mil homicídios por ano”, disse.

Bombeiros continuam buscas por homem levado pela correnteza

Ao todo as buscas já ultrapassaram 10 km, sem que nenhum vestígio de Geraldo Lopes fosse encontrado A tragédia aconteceu na noite do último sábado (15), durante a forte chuva que caiu sobre Nova Serrana. Geraldo Lopes Dias, de 30 anos, caiu com sua motocicleta dentro do ribeirão que corta a rua José do Patrocínio, no Bairro Santa Luzia, em Nova Serrana e desapareceu levado pela correnteza.

Já são quatro dias de buscas e até o momento o corpo de Kim, como era popularmen-

te conhecido não foi encontrado. As buscas realizadas pelo Corpo de Bombeiros se iniciaram momentos após Geraldo ter sido levado pela correnteza.

De acordo com o Sargento André, do Corpo de Bombeiros de Nova Serrana, as buscas já atravessaram diversos bairros da cidade: “Começamos as buscas imediatamente após recebermos a chamada. Inicialmente pelas

bordas do córrego, uma vez que o mesmo havia transbordado com as chuvas e não havia como adentrar no leito. A partir do momento que as aguas baixaram nós começamos a vasculhar o próprio leito do córrego e já percorremos do bairro Santa Luzia, passando pelo São Geraldo e proximidades do Cidade Nova até depois da comunidade de Moreiras, seguindo o curso do ribeirão

e ainda não conseguimos localizá-lo.”

A motocicleta utilizada pela vítima foi encontrada no momento em que as águas baixaram a poucos metros de distancia do local do acidente. Ao todo as buscas já ultrapassaram 10 km, sem que nenhum vestígio de Geraldo Lopes fosse encontrado. Até o fechamento desta edição o mesmo não havia sido encontrado.

NÃO PAGA PROGRAMA, FICA SEM O CELULAR E AINDA LEVA FACADA Na madrugada de sábado para domingo, a Polícia Militar (PM) esteve no Pátio do Posto Estradão para atender uma ocorrência que seria até cômica, se não fosse trágica. A vítima, um homem, de 34 anos, contou aos militares que havia solicitado o serviço de uma prostituta que ali estava e, após finalizar os serviços, percebeu que estava sem dinheiro para pagá-la.

Depois disso, a prostituta, ainda segundo ele, ficou muito nervosa, sacou uma faca de sua bolsa e lhe deu uma facada no ombro. Depois, ela pegaria o celular da vítima e fugira sem rumo. O Corpo de Bombeiros Militares também esteve presente no local, prestando os primeiros socorros à vítima que fora encaminhada à UPA. A PM já sabe quem é a autora e o seu endereço. Assim, iniciou rastreamento para encontrá-la.

EM MEIA HORA, DOIS ASSALTOS Na manhã de segunda-feira (17), a Polícia Militar esteve na Vila Operária, onde uma vítima, de 50 anos, contou que fora abordada por dois indivíduos, em uma moto preta, trajados de ‘bermudas tectel’ e moletons e com o passageiro armado.

Depois da abordagem, eles anunciaram o assalto, levando o seu celular e fugindo na motocicleta.

Meia hora depois, no Novo Horizonte, dois indivíduos, trajados com as mesmas características e, com o passageiro aparentando estar armado, segundo a solicitante, ele ficava com a mão embaixo da camisa; fizeram a mesma abordagem à uma mulher, de 32 anos, e anunciaram o assalto. Desta vez, a vítima ficara sem os seus celulares e sem seus documentos pessoais, que estavam na bolsa roubada.

DOIS MENORES ROUBAM CELULAR NA CORONEL MARTINHO Na noite da segunda-feira, dois menores abordaram uma mulher, de 28 anos, com o garupa aparentemente armado, e anunciaram o assalto. Assim, levaram o celular da vítima e fugiram sentido ao Bairro Santana. A polícia colheu informações da vítima sobre os indivíduos e o veículo usado por eles e iniciou rastreamento.

BALANÇO DO FINAL DE SEMANA Segundo dados da Polícia Militar, entre a noite de sexta-feira e segunda-feira, vários assaltos e furtos foram realizados em Nova Serrana. Ao todo, 34 celulares foram roubados; 13 carros roubados e/ou furtados; sete motocicletas; mais de R$2 mil; duas bicicletas e diversos de itens pessoais. Em contrapartida, a Polícia Militar recuperou diversos veículos e itens roubados da população e já estão sendo devolvidos aos seus donos.

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5 NS Forgeds comemora o Dia das Crianças Mais de 90% da no Parque das Mangabeiras, em BH população brasileira viverão em cidades em 2030

divulgação

Na quarta-feira (12), o Nova Serrana Forgeds, time de Futebol Americano na cidade, esteve presente no 30º Fantástico Mundo da Criança – festa de comemoração ao Dia das Crianças – no Parque Munici-

pal das Mangabeiras em Belo Horizonte.

O convite partiu do evento, para que o NS Forgeds mostrasse às crianças presentes um pouco mais sobre um dos esportes que mais crescem no Brasil. Além do Forgeds, times mineiros de Beisebol, Golf e outros esportes estiveram presentes na ocasião.

Davyd Fonseca, um dos joga-

dores e responsáveis pelo setor de comunicação do time, comentou sobre a ida dos jogadores ao parque para ensinar as crianças um pouco do esporte, novo para elas: “Ali naquela tarde podemos ver que não precisa de muito para tirar um sorriso de uma criança, é uma coisa que o dinheiro, definitivamente, não paga.

Poder fazer parte de algo mai-

or que você mesmo é algo sublime. Tenho certeza que, mesmo que se aquelas crianças esquecerem o que houve naquele dia, nós não esqueceremos”, exclamou o jogador.

Os jogadores passaram toda a tarde ensinando aos pequenos algumas regras e macetes do jogo. Além de divulgar a marca do time para os grandes que acompanhavam o evento.

Mais de 90% da população brasileira viverá em cidades no ano de 2030, segundo previsão divulgada nesta segunda-feira (17) pela encarregada nacional do Programa da Organização das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) no Brasil, Rayne Ferretti.

Ela lembrou que o Brasil está localizado no continente mais urbanizado do mundo, a América Latina, e se configura atualmente como o país mais urbanizado da região. Dados do último censo, realizado em 2010, indicam que 84,4% da população brasileira é urbana. A previsão é que, em 2030, esse índice chegue a 91,1% e que, em 2050, toda a América Latina seja 86% urbana.

A encarregada da ONU disse que a urbanização, muitas vezes, é vista como uma oportunidade e uma espécie de motor para o desenvolvimento, mas que os desafios relacionados ao tema persistem. Na América Latina, especificamente, ela citou problemas de ordem econômica e ambiental, expansão desordenada, segregação socioeconômica e questões relacionadas à saúde, segurança e efeitos da mudança climática.

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6 Cadastramento escolar para próximo ano começou na segunda Começou na última segunda-feira (17), o cadastramento escolar para Educação Infantil para o ano de 2017. O cadastro permite a Prefeitura calcular a demanda escolar nas creches e escolas para encaminhar os alunos a uma unidade mais próxima de sua casa.

O cadastramento será realizado nas escolas municipais e creches. Ele será válido para crianças que irão completar cinco anos de idade até o dia 30 de junho de 2017. Ressalta-se que o cadastro para crianças nascidas entre 01/07/2013 a 30/06/2016 será realizado exclusivamente nas creches do município, que ficam localizadas nos bairros Frei Paulo, São Geraldo, Planalto e Concesso Elias.

As escolas municipais ficarão responsáveis pelas crianças entre quatro e cinco anos, oriundas da rede particular ou que estão fora da escola. Os documentos necessários para o cadastro são: Certidão de Nascimento da criança (original e cópia); Conta de luz (original e cópia); Cartão do Bolsa Família e o Cartão SUS da criança.

A Secretaria de Educação informa ainda que as crianças que estão já matriculadas não precisam se cadastrar novamente já que a vaga está garantida. O cadastro vai acontecer até o dia 31 de Outubro, de 2017, de segunda a sexta de 7h às 17h30. Mais informações podem ser obtidas na Secretária de Educação pelotelefone (37) 3226-9049.

O cadastramento será realizado nas escolas municipais e creches. Ele será válido para crianças que irão completar cinco anos de idade até o dia 30 de junho de 2017 VENDO A LANCHONETE

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Entidades de combate à corrupção querem evitar anistia a caixa 2 eleitoral A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o Projeto de Lei 4850/16, que propõe dez medidas de combate à corrupção, discutiu em audiência pública as sanções para quem pratica caixa 2 nas campanhas eleitorais.

A principal preocupação das entidades que propõem as medidas, lideradas pelo Ministério Público Federal, é que um grupo de parlamentares consiga, por meio de manobras, anistiar a prática de caixa 2 ocorrida no passado. Durante o debate, o relator da comissão, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), disse que não há chance de isso acontecer, classificou qualquer tentativa nes-

se sentido de “gambiarra legislativa” e defendeu que o caixa 2 seja tratado claramente na tipificação penal.

“Essa audiência é para repor as coisas no devido lugar. Esse é um tema complexo e problemático, que vai ser tratado com a luz acesa, com objetividade e com direito ao contraditório.”

Embora o caixa 2 já seja tipificado como crime, as instituições que fazem campanha pelas medidas de combate à corrupção defendem que os partidos políticos também sejam penalizados pela prática e que ela seja incluída na Lei das Eleições como uma variação da lavagem de dinheiro, aumentando a punição também na

legislação eleitoral.

O projeto em tramitação na Câmara foi inspirado no documento Dez Medidas contra a Corrupção, elaboradas pelo MPF e apoiadas por entidades da sociedade civil e mais de 2 milhões de assinaturas de cidadãos.

Além do combate ao caixa 2, o texto prevê medidas como criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos, aumento de penas dos casos de corrupção e seu enquadramento como crime hediondo no caso de altos valores, reforma no sistema de prescrição penal, e celeridade em ações de improbidade administrativa, entre outras.

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