O popular 1120

Nova Serrana-MG, Sexta-feira, 11 de novembro de 2016 | Ano XI | Nº 1120 | R$2,50 - www.opopularns.com.br

Comissão da Assembleia dá parecer favorável para criação do

Polo Calçadista de Nova Serrana

Projeto do Deputado Fábio Avelar (PTdoB) quer aprimorar a atividade em 12 municípios e está pronto para votação em 1º turno no Plenário classificatória da Proprietários com Grávidas com parcelas em atrasos Gincana do Saber do programa Minha suspeita de zika terão de fazer Casa Minha Vida mais exames de podem perder ultrassom os imóveis

NOVA SERRANA-MG | SEXTA-FEIRA, 11 DE NOVEMBRO DE 2016 | ANO XI | Nº 1120

Preço do leite recuará quase 20%; derivados seguirão queda

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“Bandido bom é bandido morto” Há poucos dias foi divulgado o Anuário Brasileiro de Segurança Publica de 2016 e nele, pasme o leitor, 57% dos brasileiros entrevistados afirmaram que “bandido bom é bandido morto”. Pior do que a afirmação é verificar o crescimento no número de pessoas que aderem à ideologia do “olho por olho, dente por dente” como forma de saciar a fome de justiça, uma vez que no levantamento de 2015 a porcentagem era de 50%.

Ainda destrinchando os dados do anuário, cabe dizer que em anos anteriores o mesmo somente era realizado em cidades com população superior a cem mil habitantes e 2016 foi exceção à regra. Notadamente, foram das cidades menores, que diariamente verificam o avanço da violência, que vieram à maioria das famigeradas afirmações. Somente como complemento, a maioria das respostas do tipo, algo em torno de 60%, partiram de homens, de pessoas com apenas o ensino fundamental (62%) e pessoas com idades acima de sessenta anos (61%).

Diante da presente realidade não há como não se indagar onde está a tese do brasileiro cordial, desenvolvida por um dos pilares da historiografia nacional? Se é que existiu um dia, o brasileiro pacato, simpático e cordato, conforme retrato pelo mundo afora, se transmutou em um povo amedrontado, acuado e com sede de vingança e punições extremas.

Com toda a certeza não será dificuldade para o leitor visualizar a cena de um animal selvagem acuado a canto e como última alternativa só lhe resta partir para o ataque. Eis o retrato atual do povo brasileiro. Afirmações e pensamentos bárbaros do tipo só podem brotar o medo e da ignorância típica das grandes massas. É claro que a situação não é pra menos: Quando há o crime, nem sempre a polícia o investiga; quando investiga, a solução nem sempre se apresenta; quando ela aprece, nem sempre o culpado é preso; se o for, nem sempre ele é julgado; se chegar a réu, nem sempre é condenado; e se o for, nem sempre cumprirá a totalidade da pena; cumprindo ou não, se não continuar realizando atividades criminosas dentro do próprio presídio, pelo menos saíra mais criminoso que entrou.

Ainda cabe o adento de que a lógica do “bandido bom é bandido morto” é voltada única e exclusivamente para indivíduos provenientes de alas com grandes conflitos sociais e péssima distribuição de renda. Botando no popular: preto, pobre, favelado e cracudo. Duvidamos que o leitor tenha visto alguém pedindo a morte da “patricinha” e do pai que pagaram cinquenta mil para terem acesso às respostas da prova do Enem. Ninguém ainda pediu a morte dos bandidos presos pela Operação Lava Jato. Ninguém jamais afirmou que político corrupto tem que ser morto. Tais argumentos somente reforçam o pensamento de que neste país crime mesmo é ser pobre, negro e morar na periferia.

Em suma, cabe reafirmar que o povo brasileiro hoje vive refém do medo e inseguro de desfrutar o acesso ao meio comum, sobretudo, cabe reafirmar o posicionamento deste Popular: medidas motivadas pelo ódio, pela insegurança, regadas a extremismos e a negação dos diretos do ser, não levam a nada. Há quem afirme que em países com punições mais severas não há crimes. Será mesmo? Terá o leitor parado alguma vez para pesquisar quantas pessoas do oriente médio que hoje vivem sem uma mão por terem roubado. As mãos vão, ficam o histórico de crimes que não acabam.

De uma forma ou de outra o que o brasileiro quer e realmente precisa é que se acabe com a sensação de insegurança e impunidade. Não é preciso dizer de onde tais elementos devem partir, O Popular acredita que seus leitores já sabem.

Alunos de Nova Serrana participam de classificatória da Gincana do Saber A Câmara Municipal de Nova Serrana tem preparado há alguns meses os alunos eleitos como representantes do município para a 2ª Edição da Gincana Regional do Saber. Trata-se de um programa educacional voltado para os estudos da Constituição Federal, por meio de uma publicação que apresenta todo o conteúdo da nossa Carta Magna em uma linguagem simples e acessível a crianças e adolescentes, a “Constituição em Miúdos”.

Os alunos Vilcimar Alves de Oliveira e Isabella Cristina Santtos, ambos estudantes da Escola Municipal Dona Maria Rosa Soares, tiveram inúmeras aulas preparatórias na Câmara Municipal. Os temas da constituição foram estudados com o auxílio de servidores e também do professor/orientador Everaldo Ferreira de Lima.

As disputas da fase classificatória da Gincana estão sendo realizadas durante essa semana na cidade sede, Varginha. Nova Serrana foi sorteada para responder às questões na chave composta pelos municípios de Santa Rita de Caldas e Três Pontas.

A fase classificatória consiste em quatro rodadas de perguntas de nível fácil que são respondidas por ordem de sorteio. As duplas que respondem as questões de forma correta somam os pontos das questões e aquela que obtiver mais acertos se classifica para a fase final.

Na tarde da última terça-feira (8), foi o momento de disputa.

Os alunos chegaram ao local com grandes expectativas e muita ansiedade. As perguntas auditadas pela Faculdade Cenecista de Varginha –

FACECA destinadas aos alunos de Nova Serrana foram sobre os seguintes temas: Eleições; Sindicatos; Inadimplência e Tributos.

Apesar de todo o empenho e dedicação dos alunos, apenas duas das quatro questões foram respondidas de forma correta e Nova Serrana conseguiu 2,0 pontos. As alunas da cidade de Santa Rita conseguiram 1,5 pontos e a dupla de estudantes de Três Pontas conseguiu 3,5 pontos.

Com isso, Nova Serrana não prosseguirá na competição. Três Pontas será uma das finalistas que disputará também com Três Corações e as cidades classificadas das chaves C, D e E, no dia 25 de novembro, o título de município campeão da Gincana.

Apesar de a cidade não estar entre as finalistas, a Câmara Municipal fez questão de ressal-

tar a importância da educação na formação de jovens do município. Em nota, a assessoria da câmara afirmou que: “A experiência de participar de um evento como este é imensa, mas, mais valiosa ainda é a oportunidade de estudar a Constituição Federal e entende-la a ponto de permitir mudanças significativas nas vidas das pessoas e acumular cada vez mais conhecimento”.

O presidente da Câmara, Laércio Barbosa, também falou sobre a gincana: “Projetos como este são fundamentais como incentivo e para que os jovens entendam a importância dos estudos como degraus para uma vida melhor”, destaca o vereador Laércio Barbosa, que anuncia que Nova Serrana é candidata a sediar a próxima edição da Gincana Regional do Saber.

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3 Comissão da Assembleia dá parecer favorável para criação do

Polo Calçadista de Nova Serrana Projeto quer aprimorar a atividade em 12 municípios e está pronto para votação em 1º turno no Plenário ALMG

A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) emitiu, na quartafeira (9), parecer favorável ao Projeto de Lei (PL) 3.286/16, de autoria do deputado Fábio Avelar (PTdoB), que institui o Polo de Calçados de Nova Serrana, no CentroOeste de Minas, englobando 12 municípios: Perdigão, Araújos, São Gonçalo do Pará, Bom Despacho, Conceição do Pará, Divinópolis, Igaratinga, Leandro Ferreira, Onça do Pitangui, Pará de Minas, Pitangui e Nova Serrana. Esta última é a sede do polo.

O projeto estabelece os objetivos do polo, dentre os quais: incentivar a produção e comercialização de calçados; promover o desenvolvimento e a divulgação de tecnologias aplicáveis a este setor industrial; contribuir para a geração de empregos e para o aumento da renda, principalmente mediante ações voltadas para o setor, observando-se os princípios do desenvolvimento sustentável.

O projeto também especifica quais as ações esperadas por parte do poder Executivo Estadual após a criação do polo. Dentre as principais contrapartidas estão: pro-

Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária analisa proposições; os deputados Bosco (PTdoB), Dilzon Melo (PTB) e Tiago Ulisses (PV) moção e destinação de recursos específicos para o desenvolvimento de novas técnicas para o aprimoramento das fábricas locais; desenvolvimento de ações de capacitação profissional para técnicos, quanto aos aspectos gerenciais e de

comercialização; a criação de mecanismos que propiciem tratamento tributário diferenciado para fomentar a produção dos calçados; implantação de sistema de informação de mercado, interligando entidades públicas, empresas, cooperativas e as-

Projeto de Lei (PL) 3.286/16, de autoria do deputado Estadual Fábio Avelar (PTdoB)

sociações de produtores, com vistas asubsidiar o processo de tomada de decisão dos agentes envolvidos no negócio; além do fomento para a criação de linhas de crédito especiais para atividades industriais junto a instituições bancárias.

O relator da FFO, deputado Tiago Ulisses (PV), seguiu o entendimento anterior da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e opinou pela aprovação do projeto na forma do substitutivo nº 1. O novo texto suprime o artigo 5º do texto original, o qual determinava que o Executivo deveria enviar à ALMG, semestralmente, os dados estatísticos relativos ao polo, como o número de associações e o montante de recursos liberados pelas linhas de crédito oficiais. O argumento para essa supressão é de que a criação de tal obrigação para o Executivo fere o princípio da separação entre os Poderes.

O substitutivo também adapta o texto à técnica legislativa e às regras constitucionais, especificando as “diretrizes” para as ações do Estado.

Com a emissão do parecer o projeto já está pronto para ir à votação no plenário, o que deve ocorrer nas próximas semanas.

Em entrevista à reportagem deste Popular o deputado Fábio Avelar falou sobre a cidade de Nova Serrana, sobre a realidade atual do setor calçadista na região e dos benefícios que a oficialização do polo trarão: “A cidade de Nova Serrana é uma das mais importantes cidades do país em produção de calçados, ocupando o terceiro lugar nacional e o primeiro em vendas de calçados esportivos populares. Para todos da cidade e da região o termo “polo calçadista” não é estranho, contudo o Brasil ignora esse fato e o polo não é registrado, não existe oficialmente e é essa a minha proposta: criar o polo. Este já é um sonho antigo, que já foi tentado antes por outros deputados que representaram Nova Serrana e que contudo não conseguiram aprová-lo. O polo responde por mais da metade do total nacional de produção de tênis. Aqui estão reunidos cerca de um terço dos estabelecimentos produtores de calçados de Minas Gerais, em torno de 50.000 empregos diretos e indiretos para a população. A criação do Polo de calçados de Nova Serrana é de extrema importância para o fortalecimento do setor calçadista e para o crescimento da economia daregião, que conta com esse potencial em desenvolvimento.”

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4 Geec em Nova Serrana promove Natal Solidário para arrecadar doações de materiais escolares Geec em Nova Serrana promove Natal Solidário para arrecadar doações de materiais scolaresO GEEC – Grupo Educação, Ética e Cidadania promove pela primeira vez em Nova Serranauma campanha de arrecadação de doações de materiais escolares para crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. Serão montados kits de materiais, que serão entregues a crianças abrigadas em entidades de proteção e cuidado e para alunos mais pobres de escolas públicas.

“Acreditamos na educação como vetor de mudanças sociais e sabemos que, para muitos alunos, a precariedade do material a que têm acesso representa ainda mais

um entrave a seu amplo desenvolvimento. Então decidimos focar o nosso Natal Solidário nessa campanha. Os kits serão entregues como presentes de Natal e serão usados no próximo ano letivo”, explica Vanessa Ketrin de Castro, coordenadora do GEEC em Nova Serrana.

“Quem quiser fazer sua doação, pode escolher se quer doar o kit completo ou se prefere um ou mais itens.

Estamos firmando parcerias com algumas lojas no centro da cidade que estarão recebendo as doações”, afirma ainda a coordenadora Vanessa.

Cada kit será composto por 01 caderno 96 folhas, 01 lápis preto, 01 borracha, 01 apontador, 01 régua de 30

cm, 01 tesoura, 01 cola branca, 01 caixa de lápis de cor de 12 cores.

Na cidade já há quase dois anos o GEEC (Grupo Educação Ética e Cidadania) vem realizando um trabalho com jovens entre 18 e 21 anos, na qualidade de aprendizes, onde os mesmos recebem qualificação profissional, além de formação ética e vivências de socialização.

O GEEC foi criado no ano de 2003, na cidade vizinha de Divinópolis, por um grupo de voluntários e amigos que tinham como principal objetivo a promoção do ser humano. Hoje o grupo é responsável por diversos institutos e mantém projetos em diversas áreas, atendendo desde crianças até idosos.

LOCAIS PARA DOAÇÃO Em Nova Serrana as doações podem ser deixadas nas lojas abaixo: Status Variedades (Rua Antônio Martins, 575 - Centro - 3226-2124.)

R&G Homem-Mulher (Rua Pará de Minas, 929, Centro) Grupo Amar(Rua Rui Barbosa, 182 - bairro Marisa)

Preço do leite recuará quase 20%; derivados seguirão queda

Guilherme William - O Popular

Anualmente, no inverno, o preço do leite sobe pela redução da oferta, c a u s ad o p e l o s m a i o re s c u st o s d e p ro d u t o s d o alimento em pasto para o gado leiteiro. Em 2016, esse aumento chegou a 47%. Contudo, outubro chegou, as temperaturas subiram e essas quedas p o d e rã o s e r v i s ta s n a s

prateleiras nas próximas semanas.

Graças ao fim das baixas temperaturas, o preço dos alimentos caiu e fizeram o custo final do leite para o produtor também cair e, consequentemente, a queda chegará ao consumidor final.

Assim, a redução, que deve acontecer já nas próximas semanas, deve atrair os clientes que deixaram de consumir o produto e derivados por conta do preço. Nos supermer-

cados, o Leite Longa V ida, q u e e ra encontrado por quase R$ 2,69 nos últimos meses, poderá ser encontrado por, em média, R$ 1,99.

Com a queda, os fabricantes de derivados podem esperar um aumento nas vendas, já que, depois do aumento, no inverno, viram suas vendas ca í rem cerca de 40%. Agora, os fo r n e c ed o r es re d u z i ra m os preços do litro do leite, no atacado, em até 15%.

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5 Protesto extrajudicial de certidões de dívida ativa é constitucional O protesto extrajudicial, em cartório, da dívida ativa tributária é constitucional, segundo o Supremo Tribunal Federal. O Plenário da corte finalizou, na última quarta-feira (9), o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 5.135, movida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que questionou o parágrafo único do artigo 1º de Lei 9.492/1997.

A norma, acrescentada pelo artigo 25 da Lei 12.767/2012, incluiu, no rol dos títulos sujeitos a protesto, as Certidões de Dívida Ativa (CDA) da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e das respectivas autarquias e fundações públicas. Por maioria — 7 votos pela improcedência da ação contra três favoráveis —, o Supremo entendeu que a utilização do protesto pela Fazenda Pública para promover a cobrança extrajudicial é constitucional e legítima.

A tese fixada foi a seguinte: “O protesto das certidões de dívida ativa constitui mecanismo constitucional e legítimo por não restringir de forma desproporcional quaisquer direitos fundamentais garantidos aos contribuintes e, assim, não constituir sanção política”.

O debate na corte tratava da suposta coação sobre o devedor com a prática. O relator da ADI, ministro Luís Roberto Barroso, votou pela improcedência da ação, sendo seguido pelos ministros Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux e Dias Toffoli, Celso de Mello e Cármen Lúcia.

Já os ministros Luiz Edson Fachin, Marco Aurélio e Ricardo Lewadowski votaram pela inconstitucionalidade do protesto extrajudicial. De acordo com os divergentes, a prática é uma trata de sanção ilegítima, uma espécie de coação política de devedores.

O ministro Gilmar Mendes não participou da sessão desta quartafeira por estar cumprindo agenda oficial, segundo a Assessoria de Imprensa do Supremo.

O julgamento foi retomando nesta quarta-feira (9/11) com o voto de Lewandowski. Para ele, o protesto de CDAs representa sanção política, além de violar o devido processo legal e o direito de ampla defesa do contribuinte. Segundo o ministro, o protesto é um ato unilateral da administração, sem qualquer participação do contribuinte e tem como único objetivo constranger o devedor.

Em seu voto, proferido na semana passada, Barroso salientou que essa modalidade de cobrança é menos invasiva que a ação judicial de execução fiscal, que permite a penhora de bens e o bloqueio de recursos nas contas de contribuintes inadimplentes. Na sessão desta quarta-feira, ele argumentou que o protesto não impede o funcionamento de uma empresa, e que a possibilidade de a Fazenda Pública efetuar a cobrança judicial não representa um impedimento à cobrança extrajudicial.

O relator destacou que a redução do número de cobranças judiciais deve fazer parte do esforço de desjudicialização das execuções fiscais, pois, segundo levantamento do Conselho Nacional de Justiça, cerca de 40% das ações em tramitação no país são dessa categoria.

Especialistas afirmam que o principal empecilho à execução fiscal é encontrar bens dos devedores. Quando a cobrança passa pelo Judiciário, o juiz pode determinar o bloqueio de contas e bens, mas é raro que a estratégia tenha sucesso. A vantagem do protesto, diz a AGU, é que é uma forma menos invasiva de cobrança, mas de muito mais sucesso.

Grávidas com suspeita de zika terão de fazer mais exames de ultrassom

Mudança , recomendada pela OMS, será adotada a partir do fim deste mês Gestantes com suspeita de zika atendidas na rede pública de saúde passarão a fazer dois exames de ultrassom durante o pré-natal em vez de um. A mudança, que atende a uma recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), passa a valer no fim deste mês.

Além da ampliação do número de exames, o novo protocolo deverá trazer uma série de orientações para médicos e profissionais de saúde para o tratamento de gestantes com suspeita ou portadoras de chikungunya, doença também transmitida pelo Aedes aegypti que, a exemplo da zika, traz o risco de ser transmitida durante a gestação para o bebê.

Ao contrário do vírus da zika, o maior risco de transmissão da chikungunya da mãe para o bebê ocorre nos três meses finais de gestação. O contágio pode fazer com que a criança nasça com problemas graves de saúde, provocados princi-

palmente pela ação do vírus no sistema nervoso.

O diretor de Vigilância em Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, disse em entrevista que não há nenhuma orientação para que a gestante com chikungunya faça o parto cesáreo. “As avaliações deverão ser caso a caso. Não há uma indicação clínica específica para isso”, disse. Ele observou, no entanto, que haverá recomendação para que se verifique a necessidade de se adequar a rede para um eventual aumento da demanda por UTIs para os bebês.

Hage afirmou que o governo deverá reforçar os preparativos da rede pública para enfrentar um eventual aumento de casos de chikungunya no País entre a população em geral. A expansão da doença preocupa por três razões. Primeiramente, ela é conhecida em outros países por provocar epidemias explosivas. Além do

grande número de casos, a doença pode tornar-se crônica, exigindo da rede pública não apenas atendimento no setor de urgência, mas na rede especializada, sobretudo com direcionamento ao alívio da dor e de problemas nas articulações. Há, ainda, um número expressivo de mortes relacionadas à doença. “A taxa de mortalidade é de 0,4 caso a cada 100 mil habitantes”, disse Hage - indicador semelhante ao da dengue.

O problema, no entanto, é que há um grande número de pessoas suscetíveis ao vírus no Brasil. “Não sabemos o motivo, mas a chikungunya, quando chegou ao País ficou concentrada em dois Estados, somente agora ela se expandiu”, afirmou à reportagem o infectologista da Universidade Federal de Pernambuco Carlos Brito.

parece despertar. O número de casos relatados neste ano é dez vezes maior do que o identificado em 2015. Até agora, foram registrados 236.287 pacientes com a doença, enquanto no ano passado haviam sido identificados 23.431 casos. A epidemia está concentrada no Nordeste e a tendência, na avaliação de especialistas, é de que o comportamento se replique em outras regiões, caso medidas de controle do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, não sejam adotadas de forma eficiente.

O manual de esclarecimento, afirmou Hage, deverá conter informações sobre como diferenciar os três tipos de infecção provocada pelo mosquito - dengue, chikungunya e zika , a forma de atendimento, os medicamentos que podem ser adotados e aqueles que devem ser evitados. “A ideia é fazer NÚMEROS - Agora, no entan- um protocolo integrado, com to, o vírus já está presente em abordagem para os três tipos todos os Estados e a doença de infecção”, disse.

Proprietários com parcelas em atrasos do programa Minha Casa Minha Vida podem perder os imóveis Os proprietários de imóveis do programa do Governo Federal, Minha Casa Minha Vida, faixa 1, que estão com parcelas atrasadas podem perder suas casas. Em recente entrevista ao G1, a secretária de Habitação do Ministério das Cidades, Maria Henriqueta, afirmou que os donos de casas que estejam inadimplentes ou que tenham cometido irregularidades (como alugar a unidade ou vendê-la) poderão perder o imóvel.

De acordo com a secretária, os contratos do Minha Casa Minha Vida já preveem a retomada dos imóveis do programa quando há falta de pagamento ou na situação em que o beneficiário aluga ou vende a moradia. Maria Henriqueta afirmou ainda que quem está inadimplente também pode perder a casa. “Se alugou, é porque não precisa. Vamos re-

integrar posse desse imóvel e chamar o próximo da fila”, informa.

De acordo com dados do Ministério das Cidades, em outubro deste ano, em Minas Gerais, há 72.172 contratos ativos, sendo que 22.390 estão inadimplentes. Ainda segundo informações do Ministério, o número de inadimplência sobe a cada ano. Em setembro de 2014, a inadimplência, acima de 90 dias, no Faixa 1 do Fundo Arrendamento Residencial (FAR) – era 22,5%. O número subiu para 25,9%, no mesmo período em 2015. Em setembro deste ano, o índice de inadimplência no programa era de 32,3%.

Durante a entrevista ao G1, a secretária de habitação garantiu que, para evitar os despejos, o governo prepara uma campanha para que esses beneficiários regularizem sua

situação e refinanciem as prestações atrasadas. Segundo Maria Henriqueta, sem a regularização, os moradores podem até perder o benefício e ter que deixar o imóvel. Maria Henriqueta afirmou ainda que o Ministério das Cidades não tem uma estimativa de quantas pessoas estão, atualmente, cometendo irregularidades com imóveis do Minha Casa Minha Vida, mas disse que a pasta criará um projeto piloto no Paranoá Parque, no Distrito Federal, para identificar possíveis irregularidades.

OBRAS RETOMADAS - Das 67 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida que estavam paralisadas, 16 mil já foram retomadas, diz Maria Henriqueta.

Segundo ela, nas próximas semanas, deverão ser retomados os trabalhos em outras 8 mil.A secretária também disse que o

governo teve um gasto extra de R$ 300 milhões com as unidades em razão da depredação nas obras paralisadas.

“Temos obras que estamos refazendo quase a obra toda. A pessoa invadiu e, quando ela

invade e sai, o que ela não consegue levar ela arrebenta”, afirmou.

Segundo Maria Henriqueta, a previsão do governo é retomar todas as 67 mil obras paradas até o fim do primeiro trimes-

tre de 2017. “O ritmo de retomada é o possível para manter o pagamento em dia.

Todos os nossos pagamentos estão em dia, não tem uma medição sem pagamento”, disse.

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7 Diet x Light: entenda a diferença

Os dois produtos são bem diferentes e destinados a dietas completamente opostas

O

s supermercados estão repletos de alimentos com os termos “diet” e “light” no rótulo, mas a diferença entre ambos nem sempre é clara. Qual o que tem menos açúcar? E o que tem menos calorias? Os dois são a mesma coisa?

Segundo o site Tua Saúde, os dois produtos são bem diferentes. Os produtos dietéticos são aqueles direcionados a di-

etas diferenciadas, como a dos diabéticos, com restrição de nutrientes que não podem ser consumidos. Comumente o termo diet é usado no caso de alimentos sem adição de açúcar. Não necessariamente os produtos dietéticos possuem poucas calorias. Apesar de serem adoçados com adoçantes ou edulcorantes, a maioria dos produtos diets tantas calorias quanto os pro-

dutos normais, pois, para manter o sabor e a textura, ingredientes como gorduras são adicionados à fórmula.

Já o termo light é destinado aos produtos cujas calorias são reduzidas, ou contém a diminuição de pelo menos 25% de algum nutriente (sódio, gordura, açúcar, etc) quando comparado ao produto normal. Estes produtos são destinados a quem quer emagrecer.

Reprodução autorizada

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