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Nova Serrana-MG, Quinta-feira, 17 de novembro de 2016 | Ano XI | Nº 1123 | R$2,50 - www.opopularns.com.br

Sete mortes no mesmo dia Segunda-feira foi marcada por dois acidentes no trecho que liga Nova Serrana a Divinópolis

Perdidos ou roubados Centenas de documentos em instituições de Nova Serrana

Efeito da crise: 37,8% vão usar o 13º salário para pagar dívidas ou impostos Em Nova Serrana centenas de documentos se encontram parados na Polícia Militar, emissoras de rádio, Ceac (Centro de Atendimento ao Cidadão) e Polícia Civil sem que seus donos os procurem ou resgatem

Piracema já começou Fique atento às regras de pesca do período

ANVISA suspende produção de amoxilina em seis laboratórios

NOVA SERRANA-MG | QUINTA, 17 DE NOVEMBRO DE 2016 | ANO XI | Nº 1123

Preço do leite recuará quase 20%; derivados seguirão queda

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Conversa de compadres Para Qualquer brasileiro que hoje tivesse a oportunidade de trocar um dedo de prosa com Michel Temer, e que também tenha uma mínima leitura da realidade, não faltariam questionamentos pertinentes para indagá-lo quanto às mudanças que este vem promovendo no país. Pois bem, esta pode até ter sido a intenção do programa televisivo que há 30 anos é o último reduto do jornalismo sério no país, O Roda Viva, contudo, como se dizem aos quatro ventos: de boas intenções o inferno está cheio.

Reformas na Previdência, nas leis trabalhistas (onde quem se f@#** é o trabalhador), Reformulação do ensino médio a despeito de profissionais da área que há décadas tentam elaborar um novo modelo, PEC 241 (ou 55 se preferir) e tantas e tantas dúvidas que hoje perturbam a tranquilidade do brasileiro.

Nenhuma, repita-se, nenhuma destas questões foram abordadas pela zaga de jornalistas que entrevistaram Michel Temer para a última edição do programa Roda Viva. Pois bem, cabe dizer primeiramente da infelicidade, ou do baralho de cartas marcadas, na escolha dos entrevistadores.

A maioria é proveniente da imprensa que recebe, inclusive com valores recém-atualizados pelo tal presidente e que apoiou o processo de impugnação de Dilma Roussef e consequentemente o desgoverno de Michel Temer. Dando nome aos bois: O Globo, Folha, Estadão e Veja.

Há seis meses Michel Temer ocupa a presidência do país. Vamos, pois a alguns dados do período: Há seis meses, o dólar estava 3,52, hoje está 3,40. Também há seis meses, o desemprego estava batendo 11% e hoje está em 12%.

São seis meses e nenhum indicador mudou de forma considerável. A única coisa que de fato mudou é que não se lê mais a palavra “crise” nas capas da mídia tradicional e financiada pelo governo. Inclusive, durante todo o programa, a palavra crise em momento algum foi citada, seja por Temer ou pelos que o entrevistavam.

Para o horror e vergonha de todo jornalismo nacional, a conversa entre lacaios e patrão descambou para a boa e velha prosa informal, descontraída e movida por efemérides e futilidades, tal qual o gosto da massa acéfala deste país. Exagera-se? Bom, julgue, pois o leitor; eis a pergunta feita por ninguém mais, ninguém menos do que Ricardo Noblat: “Temer, como você conheceu a Marcela?”

Para quem esperava um programa sério e, sobretudo ouvir da própria fonte as propostas e reformas perdeu seu tempo e o Roda Viva que há muito “balança, mas não cai” mostrou claramente que jornalismo no Brasil é perda de tempo.

Para os leitores que tiveram a felicidade de perder o programa, mas que mesmo assim queiram se sujeitar a experiência ultrajante, fica a dica: programa completo já está disponível pelo Youtube.

Efeito da crise: 37,8% vão usar o 13º salário para pagar dívidas ou impostos

banco de imagens google

Dos trabalhadores que recebem 13º salário, 52,9% pretendem gastar pelo menos parte do salário com compras de Natal, segundo pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC rasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em todas as capitais do país. Desse total, 60% é do sexo masculino.

Entre os entrevistados que recebem 13º salário, 42,1% vão usá-lo em parte para compras de Natal; 27%, não vão usá-lo na data com compras e presentes; 7,5%, vão gastar tudo em presentes e comemorações; 3,3%, vão gastar tudo em compras, e 20,1% não sabem o que fa-

rão. O levantamento mostrou ainda que 41% dos entrevistados farão bicos para aumentar a renda e comprar mais presentes ou presentes melhores no Natal.

Dos 27% que não vão gastar o 13º com compras ou presentes, 26,6% pretendem economizar. Este índice caiu em 2015 (31,2%) e 2014 (46%). O número de pessoas que quer usar o dinheiro para pagar dívidas aumentou nos últimos três anos: 21% em 2014, 24,3% em2015 e 26,4% em 2016 e quem quer pagar impostos ou tributos se manteve estável em 10% em 2014 e 2015 e subiu para 11,4% neste ano.

Quem pretende viajar caiu nos últimos três anos: 14% em 2014, 11,1% em 2015 e 8,2% em 2016. O número de pessoas que quer quitar dívidas para fazer novas com-

pras aumentou: 3% em 2014, 5,1% em 2015 e 7,8 em 2016.

Os indecisos ficaram em 5% em 2014, 15,6% em 2015 e 17,7% em 2016.

A pesquisa também mostra que 36% dos entrevistados acreditam que a própria situação financeira piorou em relação a 2015. Segundo o levantamento, 34,3% avaliam que a sua situação financeira melhorou e 29,5%, que a situação continua a mesma.

Entre aqueles que responderam que a sua situação financeira piorou, 16,5% indicaram que isso ocorreu em virtude da diminuição da própria renda e 9,8%, em razão da perda do emprego. Entre os que acham que melhorou, 25% creditaram a opinião em razão de umaumento de renda, e 9,3%, em virtude de se sentirem mais seguros no emprego.

A sensação de que as próprias finanças pioraram é maior nas classes C, D e E: 38,3% dos entrevistados dessas classes responderam que a situação piorou. Nas classes A e B, a proporção foi 29%. A sensação de que as finanças melhoraram foi maior nas classes A e B (36,8%). Nas classes C, D e E, a proporção foi 33,4%. A percepção de que a situação não mudou de 2015 para 2016 foi 34% nas classes A e B, e de 28% nas classes C, D e E. De acordo com o levantamento, 81% dos entrevistados estão otimistas com relação às finanças para 2017 e 17% estão pessimistas. Entre os otimistas, 53,4% acreditam que a economia vai melhorar e 7,8% creem que a situação econômica deverá ser pior em 2017do que era em 2016.

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Sete mortes no mesmo dia segunda-feira foi marcada por dois acidentes no trecho que liga Nova Serrana a Divinópolis

redes sociais

Chuva, estrada e feriado, uma combinação perigosa e que todos os anos faz centenas de vítimas pelas estradas de todo o país. Durante a última segunda-feira (14), véspera de feriado, foram

registrados dois acidentes no quilometro quatro da BR-494, nas proximidades da comunidade de Ripas, em Nova Serrana. Ao todo, sete pessoas morreram nos dois acidentes.

O primeiro deles ocorreu no início da tarde, envolvendo um fiat Uno e uma Mercedes que colidiram frontalmente. A Polícia Ro-

doviária Federal (PRF) não soube informar as causas do acidente, contudo informou que a grande motivadora do desastre pode ter sido a chuva e a pista extremamente molhada na hora da colisão.

De acordo com informações da PRF, o Fiat Uno, com placas de Campo Belo, seguia sentido Divinópolis e a

Mercedes, com placas de Belo Horizonte, vinha sentido Nova Serrana, quando colidiram em uma curva.

Embora usassem cintos de segurança, um homem e uma mulher morreram na hora. A PFR não precisou as identidades e nem a idade das duas vítimas.

Já para o fim da tarde e a uma distância de pratica-

mente 150 metros do local do primeiro acidente, um ônibus da empresa Oeste de Minas bateu contra outro Fiat Uno. Ao todo, cinco pessoas morreram no acidente.

De acordo com informações da PRF, dentre os ocupantes do veículo estava um bebê de aproximadamente oito meses. As outras vítimas eram um jovem de 24 anos,

um de 18, uma jovem de 27 e uma criança de dois anos.

O motorista do ônibus, de 63 anos, duas idosas, uma de 62 e outra de 81, e uma jovem de 24 anos foram socorridos com ferimentos leves e encaminhados para unidade de saúde da região.

Também chovia fortemente durante o acidente.

Piracema já começou

Fique atento às regras de pesca do período

Em entrevista ao Popular, o Sargento Vinicius, comandante do destacamento da Polícia Militar Ambiental em Nova Serrana, também falou sobre o uso de equipamentos proibidos para o período

Em entrevista ao Popular, o múltiplos e chuveirinho Sargento Vinicius, comandan- (petrecho constituído de diste do destacamento da Polícia positivo para colocação de Evaldo silva - O Popular Militar Ambiental em Nova isca e vários anzóis acoplados Serrana, também falou sobre no seu entorno ou pendentes) Desde o dia 1º de novembro o uso de equipamentos proi- bem como os equipamentos já está valendo o período da bidos para o período: -”Fica de malha, como redes e piracema, época do ano em proibida a utilização de anzóis tarrafas. Em todo o período, que os peixes nadam contra a correnteza dos rios para reproduzirem. Para quem é adepto da pescaria amadora, ou ainda quem tem na pesca o meio de sustento, deve ficar atento às regras do período para não sofrer sanções.

Com o período da piracema fica proibida a realização da prática de atos de pesca, para todas as categorias, em locais como: a mil metros à montante (acima) e à jusante (abaixo) das barragens, usinas hidrelétricas, cachoeiras e corredeiras; a 500 metros à montante e à jusante da confluência e desembocadura de Policiais retiram equipamento rios, lagoas, canais e tubulailegal de pesca em rio ções; nas lagoas marginais temporárias ou permanentes e criadouros naturais, exceto para fins científicos ou de manejo devidamente autorizado pelo órgão ambiental; e amenos de 300m dos barramentos;

a pesca amadora e profissional, seja embarcada ou desembarcada, somente é permitida para espécies exóticas, alóctones ou híbridas, isso claro, para àqueles que possuem licença ou autorização do órgão ambiental competente”.

O Sargento também orientou toda a população para sanar suas dúvidas quanto ao período antes de sair para a pescaria. Durante todo o período os policiais ambientais realizarão fiscalização nos principais rios da região.

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5 Emissão de gases estufa cresce 3,5% no Brasil; desmatamento é maior responsável

Perdidos ou roubados Centenas de documentos em instituições de Nova Serrana

As emissões brutas de gases do efeito estufa no Brasil cresceram 3,5% em 2015 em relação a 2014, segundo balanço divulgado na última semana pelo Observatório do Clima rede que reúne 40 organizações da sociedade civil. De acordo com o Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa (Seeg), o país emitiu 1,927 bilhão de tonelada de CO2 no ano passado, contra 1,861 bilhão de toneladas em 2014.

O desmatamento foi, segundo o estudo, o principal responsável pelo aumento, o que contrariou a tendência de queda no lançamento de poluentes, esperada em um ano de recessão, com retração de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB).

As emissões por mudanças no uso da terra cresceram 11,3% em 2015. A transformação de áreas de mata em pasto ou plantações representa 46% das emissões brasileiras. Nesse sentido, o observatório destaca que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais apontou para um aumento de 25% na taxa de desmatamento na Amazônia em 2015 em relação ao ano anterior.

Bradesco não enviará conta de cartão com valor abaixo de R$ 800 Decisão vale a partir do mês que vem e banco já está comunicando clientes Bradesco diz que clientes poderão usar canais digitais ou pedir o serviço.

Alguns clientes do Bradesco deixarão de receber a conta do cartão de crédito impressa nos próximos meses. O banco já está comunicando os clientes com fatura no débito automático que eles deixarão de receber a conta em casa se o valor for inferior a R$ 800 no próximo mês.

Segundo o banco, a iniciativa vale apenas para os clientes com pagamento em débito automático e visa a “aumentar a segurança do cliente”. O Bradesco informou também, por meio de comunicado, que “todas as informações da fatura estão disponíveis nos canais eletrônicos”.

O banco afirmou ainda que os clientes que quiserem continuar a receber a fatura impressa poderão solicitar o serviço nos canais de atendimento do Bradesco.

Guilherme Willian- O Popular

Documentos perdidos ou roubados como, por exemplo, carteira de identidade, CPF, CNH ou folhas de talão de cheque podem virar uma verdadeira dor de cabeça caso seus titulares não tomem as devidas providências após a perda ou roubo.

Com relação à perda de documentos, a primeira orientação é procurar qualquer posto da

Polícia Militar e comunicar a perda ou extravio de documentos. A não realização do boletim de ocorrências pode acarretar em práticas criminosas, como estelionato, e o verdadeiro dono, sem ter comunicado aos órgãos a perda, não tem nenhuma forma de demonstrar que não é culpado caso haja um crime.

Em Nova Serrana centenas de documentos se encontram parados na Polícia Militar, emissoras de rádio, Ceac (Centro de Atendimento ao Cidadão) e Polícia Civil sem que seus donos os procurem ou resgatem.

A cidade não possui postos oficiais e/ou um sistema integrado para a destinação de documentos, de forma que estes, ao serem encontrados por terceiros, podem ser deixados nos mais variados locais, dificultando assim a localização.

O Popular realizou um levantamento junto a Polícia Militar, Polícia Civil, Ceac e Rádio 96fm e 98fm para verificar a quantidade de documentos que aguardam a recuperação pelos seus donos e o resultado foi alarmante. Para uma população que ainda não atingiu a marca de 100 mil habitantes,

a cidade possui aproximadamente 700 documentos parados nas referidas instituições.

De acordo com a PM, rádios locais e também o Ceac, os documentos não resgatados são posteriormente enviados para a Polícia Civil para serem devidamente registrados e arquivados.

Para quem perdeu ou teve os documentos roubados, a primeira orientação é procurar a Polícia Militar e realizar um Boletim de Ocorrências, posteriormente, buscar nas instituições citadas na matéria e por fim na Polícia Civil.

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Reprodução autorizada

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O Empreendimento INDÚSTRIA DE CALÇADOS MARTIN & MARTINS LTDA EPP, CNPJ nº 02.397.335/0001-10 por determinação do Conselho Estadual de Política Ambiental COPAM , torna público que solicitou, através do processo administrativo nº 36646/2015 a Licença Ambiental em caráter corretivo para atividade Fabricação de calçados em Geral ,conforme nº documento FOB 1281631/ 2016 A e FCEI de referência R336588/15, estando esta situada a rua Messias Augusto , nº 645, bairro Laranjeiras , cep. 35.519-000- Nova serrana-MG

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7 ANVISA suspende produção de amoxilina em seis laboratórios

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, na última sexta-feira (11), a fabricação do medicamento amoxicilina, com rota de síntese não aprovada, de seis diferentes laboratórios. O motivo é que o processo de síntese do insumo farmacêutico foi alterado sem a aprovação da ANVISA. O insumo farmacêutico é a matéria prima necessária para fabricar a amoxicilina. Por isso, a forma de obtenção,

também chamado de rota de síntese, é importante para garantir a qualidade e as características do medicamento final.

A ação da ANVISA é preventiva e atinge somente a fabricação para garantir que os medicamentos mantenham o mesmo padrão de qualidade de quando foram registrados na ANVISA. Os produtos que estão no mercado podem continuar sendo consumidos.

A suspensão de seis laborató-

rios ao mesmo tempo aconteceu porque as seis empresas adquirem o insumo farmacêutico do mesmo fabricante internacional.

Laboratórios com suspensão de fabricação da amoxicilina: União Química Farmacêutica Nacional S.A, Medley Farmacêutica Ltda., Cimed Indústria de Medicamentos, Cifarma Científica Farmacêutica Ltda., Prati Donaduzzi & Cia Ltda. e Ache Laboratórios Farmacêuticos S.A.

ASROM se reúne e define futuro presidente e nova cúpula

Na manhã de sexta-feira (4/11), membros da ASROM (Associação de Produtores Rurais do Oeste Mineiro), se juntaram em uma reunião, realizada no Espaço Sindinova, para decidirem o futuro presidente e a cúpula da associação para 2017.

Segundo votos dos membros da ASROM, José Eder, presidente do Sindicado dos Produ-

tores Rurais de Pitangui, será o novo presidente do órgão.

Na reunião, toda a atual administração da ASROM se fez presente com os demais representantes do setor no Oeste de Minas. Além deles, o Deputado Estadual Fabiano Tolentino compôs a mesa diretora da reunião, discursando sobre o futuro do setor e o atual momento político do estado.

Sendo assim; Alvimar Francisco, que hoje é presidente do Sindicado dos Produtores Rurais de Nova Serrana e da ASROM, entrega o cargo para José Eder, já citado pela matéria, a partir de janeiro de 2017.

Agora, cabe ao representante do órgão para o próximo ano decidir quem comporá a mesa diretora da associação para o Ano.

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