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Nova Serrana-MG, terça-feira, 29 de maio de 2018 | Ano XIII | Nº 1467 | R$2,50

Após um mês, fazenda Canta Galo é novamente ocupada

Trinta dias após grande operação militar que culminou no cumprimento de liminar de reintegração de posse, fazenda Canta Galo está sendo reocupada por famílias que foram retiradas do terreno

Reajuste médio de 23% nas contas de luz dos consumidores de Minas já está valendo

Greve dos petroleiros pode piorar abastecimento de combustível a partir desta terça-feira


NOVA SERRANA-MG | TERÇA-FEIRA, 29 DE MAIO DE 2018 | ANO XIII | Nº 1467

2 Greve dos petroleiros pode piorar abastecimento de combustível a partir desta terça-feira O abastecimento de combustível poderá piorar nos próximos dias. Ao menos é o que prometem representantes dos petroleiros. Está marcada para começar a partir das 23h30 desta terça-feira uma greve nacional da categoria. O coordenador do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro MG), Anselmo Braga, disse ao Estado de Minas, da porta da Refinaria Gabriel Passos (Regap), na manhã desta segunda-feira, que a paralisação está definida, a princípio, para durar 72 horas. De acordo com o sindicalista, se a pauta de reivindicação não for atendida neste prazo de três dias, a paralisação será mantida por tempo indeterminado. Na pauta, diferentemente de movimentos anteriores, nenhuma reivindicação de cunho salarial ou de melhores condições de trabalho. Os petroleiros vão parar com o único objetivo de pressionar a Petrobras a rever a política de indexação dos preços dos combustíveis, hoje atrelada à gangorra do mercado internacional. “Os preços exorbitantes nas bombas refletem essa política. Além disso, temos produção suficiente para, em vez de importamos petróleo refinado, o país estar exportando”, destacou

Algo de obscuro por detrás dos fatos

Coordenador do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro MG) disse nesta segunda-feira que a greve nacional começa às 23h30 desta terça-feira o sindicalista. De acordo com ele, a política de preços aliada à importação do combustível refletiu nos reajustes constantes dos preços dos combustíveis, que, por sua vez, levaram à greve dos caminhoneiros, que hoje completa oito dias. AEROPORTOS Para Anselmo Baraga, do Sindipetro MG, não só a situação nos postos poderá se agravada com a greve dos petroleiros, mesmo se os caminhoneiros suspenderem a greve, mas aeroportos também podem cancelar maior

Galeão, no Rio de Janeiro, e Garulhos, em São Paulo, não dependem de fluxo externo, ou seja de caminhões-tanque com querosene para abastecer aeronaves. Esses dois terminais são servidos por dutos ligados diretos nas refinarias da Petrobras. O que hoje representa a certeza de manutenção do serviço nesses aeroportos poderá significar o colapso do transporte aéreo também nesses locais. Segundo Braga, os QUEROSENE Dos oito principais aeropor- dutos serão fechados. tos do país, apenas o ·Fonte: Jornal Estado de Minas número de voos e até parar o transporte por completo. Anselmo Braga destaou que haverá redução significativa de combustível para transportar. Neste segunda-feira, na porta da Regap, ele e outros sindicalistas já testavam como será o movimento a partir das 23h30 deste terça. No local, o Sindipetro MG fazia piquete para atrasar a saída por duas horas, entre 7h30 e 9h30, dos caminhõestanque.

No Brasil tudo tem seus pormenores, tudo tem suas interrogações e tudo tem o seu lado obscuro que não é declarado publicamente. Estamos vivenciando um dos momentos de manifestação popular mais relevantes da década e em meio ao medo de que as manifestações se intensifiquem o governo federal aparentemente está aderindo as reivindicações da classe. Contudo durante os sete dias de protesto, a população aderiu e apoiou o que os caminhoneiros vêm fazendo e será que agora, após obter as reivindicações da classe os mesmos vão dar as costas para as necessidades do povo, que necessita também de uma redução tributaria sobre os combustíveis. Se pararmos para analisar vamos perceber que por detrás destas manifestações existem pessoas, existam fatores que levaram os caminhoneiros a tomarem essa postura. Se pararmos para pensar vamos perceber que por aqui, também existem uma série de fatores que são condicionantes para cada afirmativa e passo dos nossos entes políticos. Na última semana o projeto das invasões do bairro José Silva de Almeida foi aprovado e em meio a falas, afirmações e acusações em uma reunião tensa, com gente que tem interesses dos mais distintos ocupando o plenário os vereadores votaram a favor do projeto. Na reunião o presidente afirmou categoricamente, “agora vamos legalizar as invasões do planalto”, e se o mesmo é visto como o bom samaritano, bom essa afirmativa vem por parte daqueles que foram beneficiados com a aprovação. É importante inclusive ressaltar que, o clima de tensão foi gerado pela mobilização dos próprios vereadores, a pressão popular foi gerada pela própria casa, uma vez que ao fim da solenidade, visualizamos um automóvel, VW Fox, preto, como os do gabinete, pegando moradores e fazendo fretes para o bairro. Pode até ser coincidência, mas em meio a uma presidência que visa beneficiar invasores, e após ter dado entrada em um projeto 058/2018 que abrange a praticamente todas as áreas invadidas do município, a fazenda Canta Galo foi reocupada. Aqueles mesmos invasores que há um mês foram tirados pela PM, estão de volta ao terreno e agora um novo processo se instaura e pelo visto e pela analise de nossos consultores juristas, a nova ocupação leva a implantação do CIAS para o primeiro degrau novamente. Se tratando da ocupação é importante ainda lembrar que se a Câmara não é favorável a ocupação, com certeza ela também não é favorável a implantação do aterro no terreno e através de um projeto já apresentado na casa, a mesa diretora tem como objetivo revogar a legislação municipal que permite a participação de Nova Serrana no consórcio e consecutivamente a implantação do empreendimento na cidade. Algo obscuro acontece em Nova Serrana quanto as ocupação, quanto as demandas de ocupação de terra e para tornar o tema território ainda mais obscuro, vale lembrar que a presidência tem tramitando na casa um projeto que obriga a aprovação de empreendimentos imobiliários pelos vereadores. O projeto é obscuro pelo fato de que em 2017 uma pauta semelhante de autoria do vereador Juliano do Boa Vista (PSD) foi aprovada, porém com o fato de não ter sido sancionada pelo executivo o que posteriormente foi feito pelo presidente da Câmara, gerou por parte do executivo uma Adin. Com isso a pauta foi travada, e a Câmara obteve um interesse obscuro de aprovar isso a qualquer custo, talvez pelo fato do custo ser bancado por alguns empresários que tem interesse em tirar das mãos do executivo que é desafeto político, a exclusividade de aprovar ou não um empreendimento. Mais obscuro ainda é o fato do vereador que teve sua lei barrada pelo executivo não ser a favor da proposta apresentada pela mesa diretora e assim as forças que movem as coisas pelos lados de cá continuam sendo um mistério a ser entendido. Os caminhoneiros estão pleiteando sua causa, agora qual seria a causa da uma câmara que passou a ter interesse na ocupação do solo e legalização de terrenos invadidos como se fossem comprados e adquiridos pelo suor do trabalho. Qual seria o interesse do executivo de entrar com uma Adin impossibilitando que a Câmara não participe das decisões de ocupação do solo. De fato tem muita coisa obscura precisando ser revelada em nossa cidade, e queremos deixar claro a você cidadão, que nosso papel está sendo cumprido, estamos investigando apurando, trabalhando para que cada passo seja noticiado e quem sabe, através de todo esse trabalho, nós não conseguimos encontrar mais algum fato que traga luz a esses imbróglios e torne claro algum desses fatores obscuros que giram em torno da política de nossa cidade.


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Após um mês, fazenda Canta Galo é novamente ocupada

Trinta dias após grande operação militar que culminou no cumprimento de liminar de reintegração de posse, fazenda Canta Galo está sendo reocupada por famílias que foram retiradas do terreno * Thiago Monteiro thiago@opopularns.com.br

Exatamente um mês após a realização da reintegração da terra, organizada pela Polícia Militar e pelo conjunto de esforços do executivo de Nova Serrana e Pitangui, a fazenda Canta Galo está sendo reocupada pelos moradores que foram retirados do local. Segundo informações apuradas mesmo os antigos ocupantes encontrando a estrutura que havia sido construída por eles durante os seis anos que ocupara o terreno, praticante destruída em sua totalidade, eles optaram por reocupar as terras e reconstruírem os imóveis. Segundo informações colhidas, durante seis anos de ocupação do terreno foram construídos 80 imóveis de alvenaria que foram derrubados após a reintegração de terra. Informações apontam ainda que os pouco mais de 60 hectares de terras serviam para cultivo de hortaliças, legumes, mandioca, entre outros alimentos produzidos sem agrotóxicos. As informações colhidas apontam ainda que o acampamento Nova Jerusalém, como era chamado foi reocupado no último dia 24 de maio. Ainda não se sabe ao certo quantas famílias estão reocupando o terreno e participando do acampamento.

Foi ainda mobilizado para a ação quatro viaturas do Corpo de Bombeiros Militar, 16 Bombeiros Militares, assistentes sociais e o conselho tutelar, seis ambulâncias, três tratores retroescavadeiras, Guarda Civil Municipal de Nova Serrana, cerca de 50 funcionários do setor de obras de Nova Serrana e caminhões de várias cidades que compõe o Consórcio Intermunicipal de Aterro Sanitário (CIAS). Na ocasião da retirada das famílias um galpão foi locado pelo executivo de Nova Serrana para realojarem as famílias que não tinham condições ou um local para irem após a reintegração de posse.

Ação civil feita por parte dos invasores

Segundo apurado os invasores afirmam que reocuparam o terreno pleiteando pelo bem do Rio Pará, por terra e moradia para as mais de 100 famílias que residiam no acampamento Nova Jerusalém e apesar de encontrarem tudo praticamente destruído, as famílias, firmes na luta e resistência, vão se organizando novamente na Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, e manifestam-se determinadas a permanecer na fazenda Canta Galo. Quando retirados do terreno, o advogado da associação de moradores informou que uma ação civil pública estava sendo iniciada por parte dos moradores contra o Consorcio Intermunicipal de Aterro Sanitário (CIAS). “O interesse dos municípios é de transformar essa área produtível em um aterro sanitário, então queremos aproveitar a presenEntenda o caso - Reintegração ça da imprensa e anunciar que entramos com uma Ação Após muitas manifestações e mais de três meses de nego- Civil Pública para impedir que esse empreendimento seja ciação, o destino das famílias que até a manhã de quinta- realizado”, anunciou Dr. Paulo Cezar da Costa, advogado feira 26 de abril ocupavam a área da Fazenda Canta Galo da associação, na ocasião. foi deixar o terreno. Após a decisão liminar já deferida no segundo semestre Projeto pode impedir Nova de 2017, a Polícia Militar de Minas Gerais, iniciou na maSerrana implementar CIAS em nhã do dia 26 de abril, a reintegração de posse da Fazenda Canta Galo ao município de Nova Serrana. área no município Na ocasião um grande efetivo foi direcionado para a ação. Quanto a implementação do aterro a participação de Nova Entre os recursos foram designados mais de 170 policiais Serrana é ainda questionada uma vez que na semana da militares da Tropa de Choque, Polícia Rodoviária, Polícia reintegração de posse foi dada a entrada no Projeto de Lei do Meio Ambiente, 26 viaturas da Polícia Militar e o heli- 044/2018, que tem como finalidade revogar a lei municipal cóptero Pegasus. 2255/2014 que possibilita a participação do município no

consórcio intermunicipal para instalação do Aterro Sanitário. O projeto de autoria da Mesa Diretora da Câmara de Nova Serrana tem como base o fato de que as diretrizes para cumprimento do consórcio foram estabelecidas com apenas 11 município, contudo hoje a demanda é de 36 cidades confirmadas, podendo ainda chegar a mais de 40 municípios. Caso seja aprovada pelos vereadores a prefeitura não poderá fazer parte do empreendimento o que pode tornar toda firmação do Consórcio Inviável, uma vez que a área para a instalação do aterro sanitário está sobre concessão do município de Nova Serrana, após ser cedida pelo Governo de Minas Gerais.

O que diz a prefeitura Diante da reocupação dos invasores do acampamento Nova Jerusalém, o prefeito de Nova Serrana e o prefeito de Pitangui e presidente do Cias Marcilio Valadares iriam se reunir na tarde desta segunda-feira, dia 28 de maio para discutirem as medidas a serem tomadas sobre o assunto. Em contato exclusivo com o Jornal O Popular, o prefeito de Nova Serrana Euzebio Lago afirmou que em conversas preliminares com o presidente do consórcio, foi cobrado a responsabilidade quanto a manutenção do terreno uma vez que a área estaria sobre a supervisão do CIAS. Euzebio ainda afirmou que uma série de situações seriam conversadas, inclusive sobre os fatores que viabilizaram a invasão uma vez que havia vigilantes por parte do CIAS resguardando o lugar e que relatos ainda não confirmados apontam que os ocupantes poderiam ter usado de violência para retomarem o terreno. “Ainda hoje estarei com o prefeito Marcilio para falarmos do assunto, já cobrei a ele sobre a responsabilidade do CIAS que tem que assumir sua parte quanto ao terreno, mas precisamos de avaliar com cautela pois existem relatos até de agressão física quanto a nova ocupação, sendo assim vamos nos reunir e assim que obtivermos mais informação repassaremos a vocês mais detalhes e um posicionamento mais conciso”, disse Euzebio Lago. Este Popular segue acompanhando o caso, aguardando por mais informações por parte do executivo quanto ao desenrolar dessa nova invasão na Fazenda Canta Galo.


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Carreira & Negócios Sejam bem vindos a era do compartilhamento

* Lucas Couto - Empreendedor, acadêmico em engenharia civil, coordenador do movimento Livres e defensor da liberdade e da redução da máquina pública.

A origem da crise dos caminhoneiros

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ara quem pensa que a crise dos caminhões surgiu devido à alta dos combustíveis, se engana. A raiz do problema dos caminhoneiros e das empresas de logística começou bem antes, e também tem dedo do governo. Em 2009, o então presidente Lula, criou uma linha de crédito chamado PSI, e o BNDES financiava 100% dos caminhões com juros de 7% ao ano. Na época em que o governo estimulou a compra de caminhões, a inflação do país estava próximo a 6% ao ano, o que significa que os juros reais que o BNDES cobrava, era de 1% ao ano, uma isca perfeita para os desavisados. Com isso, caminhoneiros renovaram suas frotas e até mesmo pessoas que estavam fora do mercado, decidiram se aventurar nesse mar que aparentemente havia muito peixe. O resultado disso não poderia ser outro, a frota de caminhões no país cresceu algo próximo a 4,9% entre 2008 e 2014. Porém, enquanto o governo fazia o custo do dinheiro parecer artificialmente barato à base de canetada, a economia brasileira estava desacelerando. No mesmo período entre 2008 e 2014, o Pib brasileiro aumentou apenas 2,4% ao ano, devido a agricultura e as indústrias sofreram com a crise. O aumento da frota de caminhões foi bem superior ao desenvolvimento do país. Com isso, o país passou a ter mais caminhões e empresas realizando o serviço de frete do que demanda por esse serviço e como em todo mercado onde o governo tenta estimular criando crédito barato, uma bolha de caminhões surgiu no país. Como passou a ter um excesso de oferta de fretes, o preço desse serviço passou a diminuir, seguindo os princípios básicos da economia. Quanto existe mais oferta do que demanda, o preço tende a diminuir. A insatisfação se alastrou entre os caminhoneiros e empresas que se arriscaram no mercado de fretes. Com a inflação diminuindo, a dívida do financiamento de caminhões ainda ativa e o excesso de pessoas e empresas oferecendo o mesmo serviço, caminhoneiros e empresas viram seus lucros diminuírem consideravelmente. A intervenção do estado para controlar a economia, sempre resultará em bolhas e crises, seja controlando preços ou impostos. Após essa série de erro, caminhoneiros desesperados, querem concertar um erro gerado pela intervenção do estado na economia, com mais intervenção. A diminuição do preço do diesel à base de canetada é uma forma de expansão fiscal, onde o governo diminui impostos sem diminuir gastos da máquina pública, isso gera aumento em impostos futuros e acarreta também em inflação. Outra pauta dos caminhoneiros é a imposição do “frete mínimo”, onde o governo irá decretar o valor mínimo a ser cobrado por todos os caminhoneiros no país. Isso vai gerar um aumento considerável no valor do frete, que irá resultar em alta nos bens de consumo. Ao invés de colocar mais poder de decisão nas mãos de políticos, e controlar a economia com canetadas, é preciso reduzir o tamanho do estado, através de uma redução da carga tributária acompanhado de uma redução de custo da máquina pública. E para solucionar os problemas dos combustíveis, é necessário privatizar imediatamente a Petrobras e permitir um ambiente propício para que empresas entrem no mercado para disputar quem oferece o menor preço e melhor qualidade de combustível. Mas isso é assunto para um próximo texto.

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aro leitor, você é do tipo de pessoa que compartilha coisas? Que acredita na relação ganha- ganha? Ou é do tipo que prefere ganhar sozinho? Estamos vivenciando uma mudança de era. A era digital está ficando para trás, dando início a era da participação e do compartilhamento. Antes, nosso grande dilema era entender o que a tecnologia poderia fazer pelas pessoas. Hoje em dia mudamos de perspectiva, o que as pessoas podem fazer com a tecnologia? Saímos da era da informação e adentramos na era do compartilhamento. Seria o fim das limitações? Das separações delimitadas por fronteiras, departamentos, raças, sexo, crenças, religião? Não acredito que totalmente isso, mas vejo que estamos caminhando rumo a esse cenário, a fase das ideias globais, da união de povos em prol de um mundo melhor e sustentável. O mundo esta repensando sua forma de usar os recursos disponíveis, uma vez que sabemos que o mesmo não é mais autossuficiente. É preciso repensar os modelos de negócios, a competitividade, o estilo de vida, a continuidade do planeta e enxergar as novas possibilidades que estão surgindo no mercado, enfim, os pilares de um novo padrão de vida baseado em conceitos socioambientais. Devido à correria do dia a dia, em que o bem mais escasso das pessoas é o tempo cronológico, mesmo assim ainda existem pessoas que encontram tempo para compartilhar. A tecnologia favoreceu e favorece muito esse processo de compartilhamento. Nesse novo cenário, resolveremos o dilema da colaboração, cooperação versus a competição, o individualismo e passaremos a gerar mais riquezas a partir do conhecimento da sociedade, do envolvimento e participação das pessoas. Exemplos do atual cenário que estamos vivendo são os inúmeros coworkings (local de trabalho compartilhado com outras pessoas para fins variados) existentes, as diversas formas de transporte coletivos, uber pool (app), blá blá car (app), transporte público e outros, hospedagens compartilhadas, pessoas que alugam quartos de suas casas ou até a casa toda para outras pessoas se hospedarem e dividirem os custos como é o caso do Airbnb (app ou site especializado em aluguel de quartos, casas ou apartamentos compartilhados) e dos hostels. Acabou o tempo em que pra um ganhar os outros tem que perder. Estamos no momento de darmos as mãos, é hora da gente se unir, alongarmos nossos braços e juntos fazer acontecer essa transformação que o mundo tanto necessidade. A economia de compartilhamento não está mudando apenas as leis de oferta e procura, mas também nossa relação com os bens materiais e principalmente nossas relações pessoais. Com essas pequenas ações de compartilhamento podemos reduzir significativamente a emissão de gás carbônico na atmosfera, podemos melhorar a qualidade de vida, podemos ter uma vida financeira mais equilibrada, podemos produzir mais resultados com menos esforços. É de fato a tecnologia nos conectando em uma escala global, mudando nossos valores outrora esquecidos pelo individualismo e nos mostrando o caminho de dias melhores. Agora é nossa vez, vamos fazer a nossa parte.

Dênio Benfica

Pela diminuição da carga tributaria praticada nos combustíveis Não tem como meus caros leitores, de fato, 2018 é o ano mais importante de nossa recente democracia. A cada acontecimento que atravessa nosso País isso tem ficado mais nítido. A paralisação dos caminhoneiros que esta sendo realizada expõe a nossa fragilidade a dependência das estradas principal meio de transporte. É comum observar autores culpando o ex-presidente Juscelino Kubistchek, por essa dependência ao afirmar que ele abandonou as ferrovias, para dar espaço às estradas. Pois bem, não concordo com esse pensamento, isso por que, depois de JK, passaram outros governantes e os mesmos, são corresponsáveis quanto à falta de investimento em nossa malha ferroviária, por exemplo. Quanto à paralização que ainda ocorre no exato momento que estou escrevendo esse texto, o que tenho para dizer é que, trata-se de um movimento legitimo, e importante para chamar atenção dos nossos Governantes. O que não pode acontecer e algumas pessoas, má intencionadas estão tentando desvirtuar o sentido da paralisação e levantando, inclusive bandeiras partidárias. Evidente que as paralisações é obvio refletem também a insatisfação com nossos Governantes, contudo, a principal pauta é a redução no preço do óleo diesel, bem como, outros pedidos todos relacionados a classe dos caminhoneiros. Neste domingo (27), o presidente Michel Temer anunciou a redução de R$ 0,46 no litro do diesel por 60 dias, o estabelecimento de uma tabela mínima dos fretes e a isenção da cobrança de pedágio para eixo suspenso de caminhões vazios, em rodovias federais, estaduais e municipais. O que deveria estar sendo discutido e pelo visto não esta, é a discussão a longo prazo sobre a a diminuição de impostos que tributam sobre os combustíveis, não é possível que tenhamos de arcar com uma carga tributaria tão alta, nesse ponto eu incluo os tributos como Cide, PIS/Cofins e ICMS. Os combustíveis são apenas mais um exemplo do mau formulado sistema tributário de nosso País, que prefere taxar produtos e serviços e coloca o mais pobre para a conta maior, estas questões precisam ser pautas nesse pleito de 2018 na corrida presidencial.

Luciano Augusto

Para refletir: “ Aprenda com pessoas de outros países, por Fábio Uehara” Cartório Nova Serrana Endereço: Rua Vereador Jesus Martins, 45, sala 201, Centro, Nova Serrana, MG - 35519-000 Horário de atendimento: De segunda à sexta, das 09:00 às 17:00

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE DEVEDOR FIDUCIANTE COMARCA DE NOVA SERRANA - EDITAL DE INTIMAÇÃO O/A Oficial do Cartório Nova Serrana, com base no parágrafo 4º, do art. 26, da Lei nº 9.514/1997, vem intimar o(a) devedor(a) fiduciante, KAROLINA VERIDIANE ALVES MACHADO, CPF/CNPJ nº 13576694617, que está(ão) em lugar(es) ignorado(s), incerto(s) ou inacessível(eis), para se dirigir(em), preferencialmente, ao endereço do(a) credor(a) fiduciário(a) CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF, ou ao endereço do Cartório Nova Serrana, Rua Vereador Jesus Martins, 45, sala 201, Centro, Nova Serrana, MG - 35519-000, de segunda a sexta-feira, de 09:00 às 17:00 horas, e satisfazer, no prazo de quinze dias, contados a partir da última publicação deste edital, que será publicado em três dias consecutivos, o encargo no valor de R$ 1.567,26, em 23/03/2018, sujeito à atualização monetária, juros de mora e despesas de cobrança até a data do efetivo pagamento, somando-se também os encargos que vencerem no prazo desta intimação, relativo ao contrato nº 855553594513-5 e garantido por alienação(ões) fiduciária(s) registrada(s) na(s) matrícula(s) nº(s) 63199, do Livro 2 – Registro Geral, do Cartório Nova Serrana . Na hipótese de o pagamento ser efetuado diretamente ao credor, o recibo deverá ser apresentado ao Cartório Nova Serrana. Caso o pagamento não seja realizado diretamente a(o) credor(a), o pagamento perante a Serventia deverá ser por meio de cheque administrativo ou visado, com a cláusula “não à ordem”, nominal ao credor fiduciário ou a seu cessionário. O não cumprimento da referida obrigação, no prazo de 15 (quinze) dias, garante o direito de consolidação da propriedade do imóvel em favor do credor fiduciário CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF, nos termos do art. 26, §7º da Lei 9.514/1997. E, para que chegue ao conhecimento do(a) devedor(a), expediu-se este edital.

Nova Serrana, 24 de Maio de 2018

Marco Paulo Guimarães Amaral Oficial de Registro


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5 Reajuste médio de 23% nas contas de luz para consumidores de Minas já está valendo O reajuste médio de 23% nas contas de luz para consumidores da Cemig entrou em vigor nesta segunda-feira (28). Para o consumidor residencial, o reajuste será de 18%. Já indústrias e grandes empresas terão acréscimo de 35%, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Cemig atende 8,3 milhões de unidades consumidoras localizadas em 774 municípios de Minas Gerais. Segundo a Aneel, a revisão tarifária periódica reposiciona as tarifas cobradas dos consumidores após analisar os custos eficientes e os investimentos prudentes para a prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica, em intervalo médio de quatro anos. No caso da Cemig as revisões ocorrem a cada 5 anos.

IMAGEM DO DIA


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