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Nova Serrana-MG, quarta-feira, 24 de outubro de 2018 | Ano XIII | Nº 1566 | R$2,50
Emprego: setembro de encher os olhos Indústria calçadista tem aquecimento no número de contratações e acompanha melhoria nacional na geração de novos postos de emprego
NOVA SERRANA-MG | QUARTA-FEIRA, 24 DE OUTUBRO DE 2018 | ANO XIII | Nº 1566
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“Não temos nada a esconder” Sendo bem justos podemos afirmar que esta gestão está lidando com muitos problemas que não foram encontrados, ou até gerados nas gestões passadas. O prefeito do novo tempo tem lidado diretamente com problemas que variam de questões que não podem ser previstas, como as tragédias naturais, que aqui chamamos de tempestades e levaram pontes, ruas, moveis e causaram transtornos relevantes, até questões de ordem financeira e moral. Nestes dois anos o prefeito do novo tempo teve que lidar com punhalada pelas costas, perda de verba e atrasos em obras, teve que lidar com as redes sociais, com uma máquina inchada, com a desarticulação de seu corpo técnico e consequentemente tomou medidas entendidas como equivocadas. A questão que devemos avaliar, porém não é somente o que o prefeito tem enfrentado, mas o porquê tem enfrentado esses problemas e o que tem feito diante das dificuldades encontradas. Dizem que nem tudo que acontece na casa é culpa do proprietário dela, porém tudo que acontece ali dentro é responsabilidade dele, então sendo assim muito do que temos vivenciado em Nova Serrana de ruim é responsabilidade do chefe do executivo, afinal aquilo que ocorre de bom não é colocado em sua conta? Uma máquina inchada foi anunciada, uma reforma foi prometida, o problema foi postergado, e a conta não fechou. Confiou-se em um governo quebrado, que agora sairá abanando as pimentas para aqueles que ficaram com o rombo, e dizer que não sabia que isso iria acontecer é um equivoco por parte da gestão. Atribuir a culpa da fatura para Pimentel é assumir um atestado de incompetência ou de arrogância, afinal, não foram poucos os discursos e avisos de que uma hora ou outra a bomba iria estoura e a máquina fatidicamente iria quebrar. Nós mesmos por muito já criticamos o fato de que se você não tem um planejamento com a verdadeira projeção de custos, não consegue mensurar efetivamente o rombo e como consequência o choque de gestão, as medidas a serem tomadas serão apenas para dar uma satisfação para uma massa que terá de aceitar mas não vai se acomodar com os pretextos expostos. Em uma gestão onde o corpo técnico foi questionado por este Popular em vários momentos, nosso temor, ou melhor, nosso receio se conclui quando se vê em meio a uma crise os técnicos de uma gestão que deveria promover o novo, caminhando tomando medidas descabidas e com foco duvidoso. Terceirizar transporte é uma ação econômica, mas quem na verdade ganha com isso, o secretário que teve o filho contratado, por uma empresa licitada em um processo duvidoso para não ser maldoso, ou o estudante universitário que tem que lidar com a cobrança e do auxilio transporte que estava em atraso? As prioridades são questionáveis e a orientação e capacitação dos secretários tanto quanto. Não adianta o prefeito afirmar que não tem nada a esconder, quando seus secretários fecham as portas do gabinete para a informação à população. E por falar em informação, obter uma fala do prefeito tem sido uma verdade labuta. Sendo coesos, o setor de comunicação responde nossos e-mails, mas neles não sabemos se a cara a bater foi a do prefeito, ou se por detrás das respostas tem algum buda que se acha o dono da cocada preta e com propriedade de um chefe de estado responde pelo prefeito. Euzebio sempre que encontra com nosso jornalista nas ruas ou em eventos afirma, não temos nada a esconder, mas por outro lado, alguns atuam como se houvesse e em uma gentil conversa com nossa equipe, em meio a questionamentos sobre a dívida antes de nos dar a resposta, nos mandou procurar o presidente da AMM para falar sobre os problemas de Nova Serrana. Fato é que no governo do novo tempo, no governo que não se tem nada a esconder, as coisas não tem caminhado tão claras quanto deveriam ser. Esperamos sinceramente que os tempos mudem e assim como aconteceu com a indústria, que vem se recuperando após o ápice da crise, que esta gestão encontre o caminho a seguir, porque se continuar assim em 2019, remediar poderá ser uma medida a ser tomada de forma tardia.
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Emprego: setembro de encher os olhos
Indústria calçadista tem aquecimento no número de contratações e acompanha melhoria nacional na geração de novos postos de emprego
* Thiago Monteiro thiago@opopularns.com.br
Após meses tendo um crescimento tímido e até contabilizando resultados significativamente negativos o mercado sinaliza um crescimento importante com a retomada das admissões na indústria calçadista. Seguindo a tendência nacional que obteve um dos melhores meses de setembro dos últimos cinco anos com relação à criação de novos postos de emprego, a indústria de Nova Serrana contabilizou seus melhores resultados nos últimos seis meses de 2018. Os resultados obtidos na capital do calçado esportivo no mês de setembro são os melhores registrados desde fevereiro deste ano, quando a cidade perdeu o posto de maior geradora de empregos em Minas Gerais, para a capital mineira.
Terceiro melhor mês do ano
pelas contratações de janeiro e fevereiro, a cidade contabilizou em setembro, um trimestre que aponta a melhoria da indústria no município. De acordo com o Caged foram 4.439 contratações, 3.647 demissões e um saldo de 792 novos empregos gerados no trimestre. Os números de Nova Serrana consolidam a posição de maior geradora de empregos da região, e indicam a cidade de Itaúna como a segunda maior geradora do centro-oeste no trimestre, com 3.086 contratações, 2.541 demissões e um saldo de 545 novos empregos.
Centro-Oeste Se tratando da região as cinco maiores cidades fecharam o trimestre com saldo positivo, sendo Nova Serrana a primeira em geração de empregos, Itaúna a segunda, seguida por Divinópolis, Pará de Minas, Bom Despacho e Formiga. Comparada a Divinópolis, que é a maior cidade da região em população, Nova Serrana obteve 422 postos de emprego a mais no trimestre. Vale ainda destacar a cidade de Bom Despacho que mesmo obtendo menos índice populacional do que o município de Formiga gerou 110 postos de emprego a mais e ainda, sendo ela a menor cidade entre os municípios de destaque, tendo população significativamente inferior a cidade de Pará de Minas e Divinópolis, obteve resultados expressivos quando considerado quantidade de empregos gerados e índice populacional.
Em setembro o Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged) apontou que a cidade obteve um saldo de contratações de 530 novos postos de emprego, tendo gerado um total de 1.496 vagas e fechado 966 postos de emprego. Os números obtidos perdem apenas para os meses de janeiro e fevereiro, que juntos contabilizaram 2.319 novos postos de emprego. O cenário veio se mostrando em queda a partir do mês de março, quando a cidade teve um saldo positivo de Indústria Calçadista 349 novos postos. A partir dai a cidade contabilizou um mês de abril com ape- A indústria de transformação, especificamente na área nas 107 novos empregos criados, e quatro meses consecuti- calçadista obteve também o seu melhor mês quando consivos de saldos negativos, voltando a sinalizar uma melhora apenas no mês de agosto quando contabilizou um saldo de 371 novos empregos.
Trimestre positivo Contabilizando os meses de julho, agosto e setembro, a cidade obteve o segundo melhor trimestre do ano. Com exceção dos primeiro trimestre, que foi impulsionado
derado o período de junho a setembro, sendo registrados no último mês de um saldo positivo 672 postos. Contudo é importante ainda ressaltar que o setor ainda não se recuperou dos meses em queda, ainda carregando no somatório dos últimos quatro meses o déficit de - 1004 postos de emprego.
Aquecimento do país Se tratando de resultados nacionais o mês de setembro registrou alguns dos melhores resultados do país a cerca de cinco anos. Tendo o mercado aquecido e impulsionado pelo setor de serviços e indústria, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em setembro, segundo Caged, contabilizou formalmente 137.336 postos de trabalho. De acordo com o Ministério do Trabalho a última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível tinha sido em setembro de 2013, quando as admissões tinham superado as dispensas em 211.068. A criação de empregos totaliza 719.089 de janeiro a setembro e 459.217 nos últimos 12 meses. De forma geral entre os ramos de atividade, sete dois oito setores econômicos criaram empregos formais em setembro. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura de 60.961 postos, seguido pela indústria de transformação (37.449 postos) e pelo comércio (26.685 postos). A construção civil abriu 12.481 vagas, seguida pelos serviços industriais de utilidade pública (1.091 vagas), administração pública (954) e extrativa mineral (403). Ainda segundo o Caged apenas o setor da agropecuária, teve queda em todo o país, contabilizando em setembro a demissão de 2.688 trabalhadores a mais do que contratou no mês de agosto.
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Achei muito interessante um trecho do livro “O jeito Harvard de ser feliz” em que o autor faz referência a “história do bolo de chocolate” que era mais ou menos assim: um menino chegou em casa na companhia dos amigos e a mãe havia preparado um delicioso bolo de chocolate, ela ofereceu para todos e o menino recusou, mencionando seu rigoroso regime de treinamento para o campeonato de squash. Então ele ficou só observando os colegas comerem. Horas mais tarde o menino foi até a geladeira para olhar o bolo que ainda parecia delicioso, fechou a porta rapidamente e foi dormir. Só que o menino não conseguia pensar em mais nada a não ser no bolo e no meio da noite, enquanto todos estavam dormindo ele foi até a cozinha, abriu a porta da geladeira e devorou tudo o que restou do bolo até sua última migalha. Esta cena lhe é familiar? Qualquer pessoa que já tenha tentado manter uma rigorosa dieta já passou por esse lapso de força de vontade. Nós nos negamos o prazer repetidas vezes até que de repente não aguentamos mais e as comportas se rompem. Cinco dias comendo só cenoura e alface são seguidos por um rodízio de pizza ou um banquete para cinco pessoas. Depender da força de vontade para evitar completamente a comida é quase uma garantia de recaída, por isto as pessoas que adotam dietas radicais tem mais chances de recuperar o peso do que pessoas que comem de maneira saudável, mas sem restrições. Quanto mais tentamos “nos manter fortes”, mais inevitável é a queda – em geral direto num enorme pote de sorvete. A questão é que, independente de se tratar de uma dieta rigorosa, de uma decisão de ano novo o motivo pela qual tantos de nós temos dificuldade de manter a mudança é que contamos com a nossa força de vontade para fazer isto. Achamos que podemos ir de zero a 80 em um instante, alterando ou destruindo hábitos profundamente arraigados só pela força de vontade. Para o autor do livro, Shaw Achor, a razão pela qual a força de vontade é tão ineficaz em manter a mudança é que, quanto mais a usamos, mais ela se desgasta. Por este motivo é que voltamos aos nossos antigos hábitos com tanta facilidade, pois é o caminho mais fácil e mais conhecido. Esta atração invisível exercida pelo caminho da menor resistência, pelas coisas que são fáceis, práticas e habituais podem determinar mais fatores da nossa vida do que percebemos, criando uma barreira intransponível à mudança e ao crescimento positivo. E, como somos um mero “apanhado de hábitos”, quanto mais vezes sucumbimos a esse caminho, mais difícil fica de mudar de direção. Responda com sinceridade, quantas vezes você começou algo e parou por achar difícil? Tá vendo? Certo está o autor. Você quer ajuda para criar hábitos mais saudáveis? Procure um nutricionista.
Cláudia Kaderli, nutricionista CRN 17717
Deputado Fábio Avelar é relator na comissão de desenvolvimento econômico Encontra-se em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais o Projeto de Lei 2.285/15, que visa proibir a fabricação, comercialização e utilização da chamada “linha Chilena”. A matéria já teve parecer positivo nas comissões de Constituição e Justiça e Segurança Pública e agora segue para apreciação da Comissão de Desenvolvimento Econômico. O Deputado Fábio Avelar foi designado relator da matéria na Comissão de Desenvolvimento Econômico. “A linha chilena realmente é um problema, ainda mais nos períodos mais propícios ao uso das chamada “pipas”. Trata-se de relevante matéria, considerando que já temos uma legislação que, de certa forma, trata sobre o assunto, mas precisamos aprimorar e contribuir com Minas Gerais para que consigamos uma melhor e efetiva atuação do Estado”, afirma ele. Ainda de acordo com o Deputado Fábio Avelar, é preciso estar atentos à questão. “Devemos sim, estar atentos ao assunto, já que trata-se de uma matéria que coloca em risco várias vidas. Esse projeto vem ampliar a proibição de utilização da linha chilena, já existente na nossa legislação, além de trazer a proibição da comercialização da mesma. É uma matéria de suma importância que demanda a devida atenção. Acredito que nos próximos dias a gente já esteja finalizando nosso parecer para que a matéria seja colocada em pauta e análise do Legislativo o mais breve possível”.
Projeto de Lei 2.285/15, que visa proibir a fabricação, comercialização e utilização da chamada “linha chilena”, está em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)
Luís da farmácia agora é avante! INFORME PUBLICITÁRIO
Força de vontade cansa
O Deputado Fábio Avelar dá início à reorganização e mobilização de lideranças políticas e começa uma série de filiações partidárias. Nessa semana, foi a vez do ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Nova Serrana, Luís da Farmácia, se filiar à legenda. Seja bem-vindo à grande Família Avante! Juntos, somos mais fortes e faremos muito mais por Nova Serrana!
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