O Popular 1671

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Nova Serrana-MG, quinta-feira, 16 de maio de 2019 | Ano XIV | Nº 1671 | R$2,50

Sob pressão Mesmo sob pressão da base do executivo, presidente interina, nega inclusão de projeto para votação de parcelamento do Fundo Previdenciário Municipal

“Minha palavra não vai voltar atrás, esse projeto não será deliberado ao plenário.”

Vereador é ameaçado

“se eu não quebrar as suas pernas lá fora eu mudo meu nome”


NOVA SERRANA-MG | QUINTA-FEIRA, 16 DE MAIO DE 2019 | ANO XIV | Nº 1671

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Conotação depreciativa Vereador Jadir Chanel (MDB) afirma que população não sabe nem quem criou a roda Na tarde desta terça-feira, dia 14 de maio foi realizado uma reunião conjunta das comissões permanentes na Câmara de Nova Serrana, e em pleno debate de uma pauta a ser inserida, uma fala infeliz de um vereador gerou uma conotação depreciativa quanto ao entendimento popular. Durante o debate sobre o projeto 058/2019, referente ao parcelamento do fundo previdenciário, foi colocado pela presidente da Câmara, Terezinha do Salão (PTB) que uma audiência pública seria marcada para debater a proposta. Por sua vez, diante das colocações da presidente, o vice líder do governo, vereador Jadir Chanel (MDB) afirmou que “a população não sabe nem quem criou a roda, esse é um projeto técnico e tem que ser discutido aqui na reunião das comissões”, disse Jadir. As falas do vereador foram gravadas por alguns presentes e foram divulgadas em um áudio que circulou em algumas redes sociais ainda na tarde de ontem. Por sua vez, durante a reunião ordinária desta terça-feira, o vereador abordou o fato. “Hoje houve uma gravação que ficou

ruim demais, ficou parecendo que ficou caçando bandido, ficou tudo chiando. Se ficasse com o áudio 100% seria mais fácil da população entender; a presidente estava quando falei sobre a questão da audiência pública. Eu me referi à questão de que é um assunto técnico então fiquei de trazer o contábil, com a complementação técnica, eu trouxe a questão que ficou mal colocada mesmo sobre a roda”. Disse Jadir. O vereador ainda completou tentando justificar a analogia da roda dizendo que “nós não temos conhecimento de centralizar a roda de raio, não temos conhecimento técnico para fazer um trabalho que não é de nossa esfera, e isso foi o que tentei colocar”. Indicou. Jadir elucidou ainda seu posicionamento, apontando que recentemente as audiências públicas realizadas na casa trouxeram aplausos e considerações para políticos que não tinham conhecimento de causa. Por sua vez a presidente informou que a partir das próximas semanas as reuniões das comissões permanentes serão todas gravadas pela Câmara de Nova Serrana.

O lamentável e o indigesto Em nossa redação existe um quadro com os seguintes dizeres: “seja burro acima de tudo. O bom repórter é o repórter burro. O repórter burro é o que não tem vergonha de perguntar... Não temos a obrigação de saber tudo e de entender tudo”. Justamente por termos essas palavras em nossa redação, fizemos a seguinte pergunta: “Quem inventou a roda?” Em uma pergunta no meio do pleno e sábio Goolge, foi nos ensinado que a roda foi descoberta ainda antes de Cristo, nas ruínas da cidade de Ur, na região do Iraque. E após pesquisarmos chegamos a conclusão de que, duvidamos se os vereadores tinham até lerem esse editorial tal conhecimento. De fato poucos sabem quem inventou a roda, com também de fato, alguns dos políticos de nossa cidade não tem senso ou noção da tênue linha entre o lamentável e o indigesto. Para os nossos nobres políticos tenham um melhor entendimento sobre esses limites, claro preservando o nosso direito de sermos burros como jornalistas, apontamos abaixo algumas diretrizes e exemplos, afinal, todo dia se aprende, e se ontem alguns aprenderam quem inventou a roda, hoje alguns podem aprender qual o seu lugar no meio político. A linha entre o lamentável e indigesto é mais simples do que se imagina. Lamentável é o vereador afirmar que a população não deve participar de um debate pelo mesmo ser de caráter técnico, como se ele em seu esplendor de sapiência fosse um amplo conhecedor técnico de legislação tributária e até mesmo sobre a retenção projeção e um fundo previdenciário. Lamentável é querer afirmar que, os servidores, que são aqueles que têm direto interesse quanto ao fundo, não têm bagagem para levarem um debate em alto nível, afinal, nossos professores, pedagogos, enfermeiros, técnicos, servidores, são incapacitados (nesta perspectiva) de estudarem e terem um conhecimento ampliado para entendimento de causas que são dos seus interesses. Talvez a perspectiva do legislador é baseada no fato de que, pelo legislativo o hábito é de reduzir escolaridade para contratar, ou quem sabe pela perspectiva de que no executivo, em muitos casos, o cargo de direção serve apenas para pagar altos salários, para comissionados que trabalham com compromisso, recebem salário relevantes, mas exercem funções a quem do que se deve pela nomenclatura de sua cadeira. Já o indigesto, esse é visto no legislativo por pessoas que vão até a Câmara, por chamado de seus comandantes, e ali aguardam as reuniões para tumultuar, fazer barulho e fazer alarde em meio a situações que deveriam ser encabeçadas pelo diálogo e debate. Uns gritam quando os da base usam a palavra, outros se exaltam e ameaçam vereador por ir contra, ou investigar o poderio do executivo. E no contexto geral, todas as ações são indigestas para o cidadão e o desenvolvimento político de nossa cidade. Claro que a militância tem seu lugar, mas quando ela não tem comando, se perde, agride e em momentos onde deveria apenas estar presente mostrando seu interesse no processo, agridem e dão ainda mais voz para quem se posiciona contra o governo, justamente quando a casa esta fragilizada. E por falar em comando, temos que ressaltar que, surpreendente foi a postura e a condução de quem estava a frente da Câmara. Damos a mão a palmatória, por vezes demos as alfinetadas, mas hoje reconhecemos efetivamente a força da única mulher eleita para o legislativo municipal. Se a noite foi de aprendizado, a base do prefeito ouviu que palavra não volta atrás, e isso quem ensinou foi uma mulher, que colocou todo o alvoroço e interesse de uma base no seu lugar. Por fim, trazemos mais uma comparação, lamentável é ver uma Casa passar por dificuldades até de credibilidade por alguns edis, tomarem atitudes pejorativas ao desenvolvimento político de nossa cidade, e indigesto é ver quem enaltece a moral, querer se aproveitar do momento de fragilidade da instituição, para conseguir dar o pulo do gato, e assim obter de forma mais fácil, as condições de promover uma obra que é colocada como benefício popular, mas que apareceu com destaque na reta final de um jogo que se chama eleições 2020.


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Sob pres são Mesmo sob pressão da base do executivo, presidente interina, nega inclusão de projeto para votação de parcelamento do Fundo Previdenciário Municipal vou e aplaudiu na audiência pública depoimentos de ex-prefeito que não tem conhecimento sobre a construção do edital. Então uma reunião pública vai simplesmente trazer a palavra de algumas pessoas que não tem o conhecimento coerente para falar da questão debatida”. Considerou Jadir. Por sua vez a presidente considerou que “aquela audiência não gerou os resultados que deveriam porque foi feita depois da construção do edital, contudo não vou colocar esse projeto em pauta antes de ouvir o interesse da população, não vamos cometer o mesmo erro duas vezes, quero que aconteça uma audiência pública antes da aprovação do projeto 058 e isso eu vou acatar” decidiu a presidente.

A Presidente interina da Câmara Municipal de Nova Serrana, Terezinha Célia do Carmo (PTB) negou o pedido de inserção do projeto 058/2019, de autoria do executivo municipal, para apreciação em plenário na reunião ordinária desta terça-feira, dia 14 de maio. O projeto em questão é referente ao parcelamento de uma dívida patronal do executivo municipal com o Fundo Previdenciário Municipal de Nova Serrana. A presidente apontou que somente colocará o projeto para votação em plenário após ser realizado uma audiência pública para debater com os servidores sobre o parcelamento, uma vez que o sindicato da classe se manifestou contrário a proposta do executivo. Terezinha do Salão (PTB) justificou ainda que o projeto não conta com o parecer técnico da casa, sendo assim não será colocado para apreciação antes do setor contábil da Câmara Municipal emitir seu parecer.

Prejuízos ao servidor

Entenda o caso Logo na abertura da 13ª Reunião Ordinária da Câmara de Nova Serrana, o líder do governo no legislativo, Pr. Giovani Máximo (MDB), apresentou um ofício assinado por ele e pelos vereadores Jadir Chanel (MDB), Ricardo Tobias (PSDB) e Wantuir Paraguai (PSDB), solicitando a apreciação do projeto em plenário, uma vez que o mesmo teria passado pela reunião conjunta das comissões na tarde de terça-feira. Após o ofício apresentado ser lido, a presidente interina da Câmara então afirmou que “conforme artigo 130, inciso 10, parágrafo primeiro do regimento interno. Eu recuso o pedido de entrada do projeto na pauta e apreciação em plenário. O projeto deu início hoje e está ausente de parecer contábil. Eu até fiz proposta de audiência pública inclusive o Sisnova manifestou que os servidores a princípio não estão a favor do projeto como se apresenta. É uma matéria técnica que necessita da análise da contadora que recebeu os documentos hoje durante a reunião da comissão. Então afirmo que não podemos ter pressa para analisar um projeto como esse que necessita de ter um percepção técnica”. Disse Terezinha. Por sua vez, Pr Giovani rebateu. “Quero ressaltar que o parecer jurídico dessa Casa não existe nenhuma vedação com relação ao projeto. Quero deixar claro que o oficio foi feito baseado no parecer jurídico da Casa, e com característica semelhante ao de 2017. Quero deixar claro que é direito nosso a senhora deferir para o plenário”. Afirmou Giovani. Contudo, mesmo com as colocações do vereador a presidente manteve seu posicionamento quanto a negativa do deferimento da inserção da pauta para o plenário.

“minha palavra não vai voltar atrás, esse projeto não será deliberado ao plenário.”

Base do executivo insiste Com um bom público presente, sendo boa parte dele ligado ao executivo municipal, o vereador Ricardo Tobias utilizou o seu tempo regimental para pressionar a presidente a deliberar a inserção da proposta para o plenário. Segundo Ricardo Tobias, “sobre o projeto 058, eu lavo minhas mãos. Hoje estou vendo que Nova Serrana vai ser amarrada diante da não aprovação desse projeto, isso porque o executivo precisa de uma certidão negativa para que seja

feito a benfeitoria do asfalto na parte de cima da cidade, em financiamento que foi aprovado por essa Casa. Diante dessa postura eu então lavo minhas mãos e mais uma vez te peço para deliberar para o plenário que é soberano, te peço para que seja colocado o projeto em plenário”. Ponderou Tobias. Contudo a presidente manteve sua postura e afirmou “minha palavra não vai voltar atrás, esse projeto não será deliberado ao plenário.”

Audiência pública O vice líder do governo, vereador Jadir Chanel, também direcionou suas palavras a presidência sobre a apreciação do projeto. O vereador afirmou que a realização da audiência pública não é resolutiva assim como não foi a audiência referente aos planos de saúde dos servidores municipais. Segundo apontou Jadir, “Aqui está a ata da elaboração do edital sobre o plano de saúde para os servidores, lá fala que o edital foi feito com o conselho dos servidores, o prefeito não participou da formação do edital, a plateia apro-

Ainda sobre o projeto 058/2019, o vereador Willian Barcelos considerou que a aprovação poderá sim gerar prejuízos ao servidor municipal, isso porque a taxa de juros das parcelas é abaixo do percentual que tem gerado lucro com o investimento do valor que hoje é aplicado pelo gestor do fundo municipal. Segundo Barcelos ele questionou o responsável pelo fundo durante a reunião das comissões e a resposta aponta que o parcelamento como foi enviado, gerará um rendimento inferior para o fundo. “A pregunta que fiz hoje ao Thiago é quanto está no fundo, ele falou que são aproximadamente R$ 42 milhões. Ele confirmou que esse valor está sendo aplicado a 3 % ao mês, ai o projeto vem com juros de 0,5% por mês, então fica a pergunta, o servidor não está sendo prejudicado? Claro que está. Isso é direito do povo, é muito fácil tirar direito dos outros”. Disse Barcelos. Defendendo a elaboração do projeto Jadir Chanel reforçou que, como o juros é pago com dinheiro do contribuinte o percentual de juros também é pago pelo contribuinte então no entendimento dele a taxa de juros mais alta será paga pela população, e isso para ele não é correto.

Inserção de outros projetos

Após todo o debate o líder do governo pediu a inserção de outras pautas. “Diante do que fizemos o pedido e foi indeferido, gostaria de fazer um outro pedido. Hoje que fizemos uma reunião das comissões conjuntas e foram aprovados três projetos que falam de suplementação adicional e não tem nenhum problema se fossemos votar eles. É o projeto 47, 50 e 60. São três proposições que não tem objeção jurídica, gostaria que os projetos fossem inseridos e o pedido é para que seja dado celeridade ao processo”. Considerou o pastor. Por sua vez a presidente ponderou. “Não estou aqui para que nenhum projeto seja impedido de ser votado. Eu disse na reunião que se o projeto 058 tivesse toda a documentação ele seria votado hoje. Perguntei os servidores da casa e questionei sobre todos os projetos e não quero nenhum parado nessa casa enquanto eu estou como presidente interina. Estes serão votados, porque tem todos os pareceres técnicos e jurídicos, por isso vamos inserir eles na pauta” finalizou a presidente. Após a inserção todos os três projetos foram aprovados por unanimidade.


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4 Em busca de mais saúde para municípios do Centro-Oeste deputado Fábio Avelar se reúne com secretário de saúde

No último dia 23/04 o Deputado Fábio Avelar esteve reunido com o Secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva, acompanhando o Vereador de Martinho Campos, Divino Silva, e a Secretária de Saúde de Igaratinga, Elisângela Campos. Segundo o deputado, “como havia recebido demandas dos dois municípios em meu gabinete, agendei a reunião com o Secretário de Estado para atender a todos no mesmo dia. Assim, ganhamos tempo e agilidade”, explica Avelar.

Com relação à Martinho Campos, os assuntos tratados foram demandas como atendimento médico no distrito de Ibitira e a disponibilização de fitas de medir glicemia e medicamentos de alto custo para o município. “De acordo com o vereador de Martinho Campos, a população vem solicitando tais serviços. Fomos até o Secretário para mobilizar o mesmo da necessidade de atendimento de tais pedidos. Saúde deve ser prioridade para qualquer governo”, afirma o Deputado Fábio Avelar. Sobre Igaratinga, manutenção

e ampliação dos serviços de atenção básica, redes de atenção da média e alta complexidade, aprimoramento da assistência farmacêutica e fomento à vigilância em saúde (Igaratinga) foram as pautas discutidas com o Secretário de Saúde. “Ao levar as demandas do município ao Governo de Minas, cumpro mais uma das minhas funções parlamentares, que é ser o representante e interlocutor da sociedade. É imprescindível mostrarmos as carências e solicitações da população”, conclui o Deputado Fábio Avelar,

acrescentando que “agora é continuar cobrando as soluções e investimentos solicitados e levar mais saúde aos cidadãos”. Ao final da reunião, o Secretário de Estado, Carlos Silva, ficou com os ofícios que lhe foram entregues, ou seja, os documentos com todas as solicitações expostas na ocasião. O mesmo mostrou-se atento e empenhado em trabalhar para atender a todas as demandas discutidas, tanto de Martinho Campos, quanto de Igaratinga.

Alienação que custa caro

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ão é raro ouvirmos de amigos, parentes e de desconhecidos que eles não “querem saber de política”, que não votam, ou melhor, votam em branco ou nulo, por estarem descrentes com o que acontece no meio. Pois bem, o cenário de um povo alienado, que não se interessa pelo que lhe atinge diretamente é um cenário devastador, pois, quando se abdica do direito de buscar conhecer “a política” e escolher melhor seus representantes, o preço a se pagar pode ser caríssimo. Entendo perfeitamente o raciocínio destes que se dizem querer ficar “alienados”, contudo, não concordo com esse posicionamento, pois, política partidária é que rege a vida de todos indistintamente, seja pobre ou rico. Essa alienação produz um efeito nefasto, haja vista que estes que preferem lançar mão de seus direitos, deixam para outros escolherem por eles. Ora, se você não vota, vota nulo ou branco, você está deixando que outro decida por você! O escolhido pelo outro governará para você também, tomará medidas que poderão melhorar ou piorar sua vida! A escolha de um candidato, o direito sagrado de escolher seu representante no Poder Executivo e Legislativo deve ser uma escolha pensada, refletida e pesquisada a fundo! Não se pode aceitar que a alienação afaste de nós o senso de responsabilidade, a responsabilidade de quem de certa forma regerá sua vida pelos próximo quatro ou oito anos (caso dos senadores). Essa alienação precisa também ser afastada no ato de saber escolher o representante, não se pode escolher o mesmo por amizade, por ele ser bonzinho, caridoso ou que lhe tenha prestado favores. A escolha deve ser centrada no perfil de alguém honesto, íntegro, capacitado intelectualmente, que apresente projetos bem delineados e que acima de tudo tenha uma vida pregressa impecável. Por óbvio, mesmo usando desses requisitos na escolha podemos errar, mas com certeza a chance será bem menor de decepção com a escolha. Infelizmente esse grau de alienação dos brasileiros com a política partidária, ainda é muito grande, bem verdade que ele vem diminuindo, porém na minha visão a passos bem lentos. Estamos vivendo nos últimos dias grandes “turbulências” no poder legislativo municipal, acontecimentos ruins para a imagem da cidade e para o próprio poder legislativo. Creio que muito do que estamos vivendo, seja fruto da alienação de parte dos eleitores de nossa amada cidade, pois, muitos talvez tenham escolhido seu representante sem o devido cuidado e muitos não escolheram e deixaram que outros escolhessem por eles. Como exposto, o preço a se pagar pela alienação político partidária é muito alto, reflete diretamente na vida de todos nós! Indistintamente todos pagarão o preço pela alienação com relação à política partidária. Alienar se é um direito, contudo, é preciso estar ciente de que poderá se pagar um preço elevado pela alienação, um preço que muitas vezes será sofrido! Que tenhamos a coragem de afastar de nós essa alienação maligna!

Rildo Oliveira

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EDITAL DE INTIMAÇÃO DE DEVEDOR FIDUCIANTE COMARCA DE NOVA SERRANA - EDITAL DE INTIMAÇÃO O/A Oficial do Cartório Nova Serrana, com base no parágrafo 4º, do art. 26, da Lei nº 9.514/1997, vem intimar o(a) devedor(a) fiduciante, ITAMAR APARECIDO FURTADO, CPF/CNPJ nº 88262790634, GISLANE APARECIDA FURTADO, CPF/CNPJ nº 07267992625, HTM-COMERCIO E REPRESENTACAO DE COMPONENTES PARA CALCADOS LTDA, CPF/CNPJ nº 03408094000120, ITAMAR APARECIDO FURTADO, CPF/CNPJ nº 88262790634, JOSE MAURO FERNANDES, CPF/CNPJ nº 28676920672, que está(ão) em lugar(es) ignorado(s), incerto(s) ou inacessível(eis), para se dirigir(em), preferencialmente, ao endereço do(a) credor(a) fiduciário(a) CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF, ou ao endereço do Cartório Nova Serrana, Rua Vereador Jesus Martins, 45, sala 201, Centro, Nova Serrana, MG - 35519-000, no horário de atendimento, e satisfazer, no prazo de quinze dias, contados a partir da última publicação deste edital, que será publicado em três dias, o encargo no valor de R$ 197.679,82, em 17/03/2019, sujeito à atualização monetária, juros de mora e despesas de cobrança até a data do efetivo pagamento, somando-se também os encargos que vencerem no prazo desta intimação, relativo ao contrato nº 734225700300005663 e garantido por alienação(ões) fiduciária(s) registrada(s) na(s) matrícula(s) nº(s) 3161, 43415, do Livro 2 – Registro Geral, do Cartório Nova Serrana . Na hipótese de o pagamento ser efetuado diretamente ao credor, o recibo deverá ser apresentado ao Cartório Nova Serrana. Caso o pagamento não seja realizado diretamente a(o) credor(a), o pagamento perante a Serventia deverá ser por meio de cheque administrativo ou visado, com a cláusula “não à ordem”, nominal ao credor fiduciário ou a seu cessionário. O não cumprimento da referida obrigação, no prazo de 15 (quinze) dias, garante o direito de consolidação da propriedade do imóvel em favor do credor fiduciário CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF, nos termos do art. 26, §7º da Lei 9.514/1997. E, para que chegue ao conhecimento do(a) devedor(a), expediu-se este edital.

Nova Serrana, 08 de Maio de 2019

Marco Paulo Guimarães Amaral Oficial de Registro


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Cansados das falcatruas

A

política na terra do sa pato, experiencia dias de tensão e desassossego, com episódios lastimosos, protagonizados por personagens relevantes, envoltos em escândalos e denúncias contundentes; o fatídico episódio na Casa Legislativa, materializa de forma explícita, o desrespeito e o descaso dispensados pelos nobres edis à essas gentes que lhes confiaram seus votos. Fico a imaginar a constrangedora cena, ser visitado pelo Gaeco - Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado - do Ministério Público, acompanhado da Polícia Civil, matutinamente; certo é que não são benquistos, nem esperados na mesa do café da manhã; vereadores em polvorosa, atônitos com o imprevisto, vêem-se no embaraço, atormentados por “fantasmas reais”, chegando a jogar dinheiro, o nosso obviamente, pela janela. Entristece o coração Serranense ver a casa do povo, historicamente dignificada por personagens singulares, tendo em suas fileiras, Jaime Martins, Antonino de Freitas, dentre tantos notáveis que a honraram, ser vilipendiada e relegada à condição de “casa mal-assombrada”. A prodigiosa caminhada da Nossa Serrana, vive um momento sombrio, e não obstante ao episódio da casa do povo, testemunhamos o executivo incessantemente buscando o impedimento dos trabalhos da CPI dos contratos públicos, contrapondo os anseios de tantos, que utopicamente desejam que na política do cercado, prevaleçam a correção e a transparência. Vejo com perplexidade, o negligenciamento de informações, numa clara demonstração de desinteresse na elucidação das interrogações acerca do dispêndio na área da saúde; mesmo a despeito de melhorias no atendimento, é injustificável que os munícipes não possam ter plena ciência da destinação dos recursos. Numa cena grotesca, veiculada via mídias sociais, protagonizada por alguns integrantes da comissão interventora do Hospital São José, por ocasião da entrega da documentação solicitada pela CPI, fica evidenciada a malquerença para com os trabalhos da comissão parlamentar, e a forma jocosa ironizando custos e tempo dispensados para sua feitura, que seriam facilmente absorvidos caso houvesse o mínimo de solicitude, denota profundo desrespeito, não só para com os membros da CPI, mas sobretudo aos cidadãos dessa terra calçadista, ávidos por transparência em todos os setores da administração pública. Vale ressaltar que uma das incumbências da vereança é a fiscalização do erário, sua destinação e correta aplicação, e os edis o são, por conseguinte, fiscais do orçamento; portanto, parafraseando o chefe do executivo, podemos afirmar que ao instaurarem a CPI, “não estão fazendo mais que a obrigação”. Porém, como a reavivar o anseio por respostas, vemos em curso, um movimento iniciado timidamente, mas que aos poucos, encorpa e ressoa o pensar dos “cansados das falcatruas”, o mexer o doce. É uma expressão idiomática dita comumente na região Centro Oeste do nosso Brasil, significando a necessidade de agir, de ação, objetivando uma benesse, individual ou coletiva; e é imperativo que o doce continue a ser mexido, para que venha à tona, todos os desmandos que por ventura tenham sido cometidos, seja no legislativo ou no executivo. Em meio à tantas incertezas, restam, a esperança de que esses episódios sejam pedagógicos, e a evidência de que o Ministério Público terá ainda muito por fazer aqui na terra do sapato. A escola desfila seu belo samba-enredo, a fantasia encanta, mas a veracidade da letra a ecoar e entristecer essas gentes “se trocou não mudou nada, jogo de cartas marcadas, é só perder” é o claro sintoma de que será preciso ir além do discurso afiado, propagando honestidade e transparência, para reconquistar a confiabilidade do eleitorado calçadista. Abençoada semana Graça e Paz

Vereador é ameaçado “se eu não quebrar as suas pernas lá fora eu mudo meu nome”

Mauro Soares

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clima não anda nada tranquilo na Câmara Municipal de Nova Serrana, e isso pode ser percebido na reunião ordinária desta terça-feira dia 14 de maio. Após seis vereadores serem afastados de seus respectivos cargos por investigação promovida pelo Gaeco e o Ministério Público de Nova Serrana, mais uma vez a polícia foi a câmara de Nova Serrana, contudo dessa vez para atender um chamado e registrar uma ocorrência de ameaça contra um vereador. A ameaça aconteceu após o vereador Willian Barcelos (PTB) iniciar seu pronunciamento oficial durante a 13ª reunião ordinária. O legislador apresentava ponderações referentes ao atendimento na UPA de Nova Serrana, quando foi interrompido pelos gritos de um popular conhecido como Dinho das Calhas, identificado pela assessoria de Barcelos como Oliveira Eudes Oliveira. Ao interromper o pronunciamento do vereador, Barcelos se dirigiu ao popular do plenário e afirmou “o Dinho, calma que ainda medimos as calhas ainda não”. Imediatamente após o vereador ter pronunciado essas palavras o popular se levantou saiu de seu lugar e se dirigiu até a grade que separa a população dos edis gritando palavras dirigidas ao vereador e batendo no peito. Barcelos então direcionou a presidente e afirmou, “Terezinha, deixa o Dinho fazer campanha que quem sabe ele consegue mais do que 78 votos como teve da outra vez”. Batendo no peito Dinho começou a gritar “investiga a minha empresa aqui não tem roubo não seu safado, aqui é homem, você não é

homem?”. Willian então afirmou “você me respeita que te passo a preso, me respeita, você não está mexendo com moleque não, te dou voz de prisão seu safado, vem bater aqui para você ver”. Com o princípio de tumulto iniciado, um assessor do vereador Jadir Chanel e o segurança da casa interviram retirando o popular do plenário, sendo retirado do plenário, o popular ainda gritou, “se eu não quebrar as suas pernas lá fora eu mudo meu nome”. A sessão foi interrompida por cinco minutos e a Polícia Militar foi acionada, contudo o popular envolvido já havia deixado o legislativo. Segundo assessoria do vereador, foi registrada uma queixa de ameaça contra, o suspeito, e ainda, cabe ressaltar que a PM escoltou o vereador até a sua residência.

Durante a 13ª reunião ordináriada Câmara Municipal o vereador professor willian Barcelos sofreu ameaças de um cidadão que se encontrava na plateia

O legislador apresentava ponderações referentes ao atendimento na UPA de Nova Serrana, quando foi interrompido pelos gritos de um popular conhecido como Dinho das Calhas, identificado pela assessoria de Barcelos como Oliveira Eudes Oliveira


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