O Popular 1690

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Nova Serrana-MG, terça-feira, 25 de junho de 2019 | Ano XIV | Nº 1690 | R$2,50

Polícia Civil em Nova Serrana inicia projeto de prevenção e proteção a população idosa do município


NOVA SERRANA-MG | TERÇA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2019 | ANO XIV | Nº 1690

2 PERDIGÃO COLHE MAIS UM FRUTO DO TRABALHO DO DEPUTADO FÁBIO AVELAR Pavimentação asfáltica de ruas do bairro Irmãos Rufo é inaugurada No último dia 07/06, Perdigão inaugurou três importantes obras para a população, a pavimentação asfáltica de ruas dos bairros Irmãos Rufo e Renascer e a Unidade Básica de Saúde (UBS) Luiz Gonzaga dos Santos. Com relação à pavimentação de ruas no bairro Irmãos Rufo, a mesma somente foi possível após interferência do Deputado Fábio Avelar junto ao Governo de Minas. “Fico feliz em ter, mais uma vez, participado de mais uma grande conquista para Perdigão, na viabilização, junto à Secretaria de Estado de Governo (Segov) da liberação dos recursos para a realização da obra. Foram inúmeras reuniões, muitas delas acompanhando o Prefeito do Município”, diz o Deputado Fábio Avelar. O asfaltamento de ruas traz mais qualidade de vida para a população que reside e passa pelo local, acabando com a poeira, muitas vezes a gran-

de vilã de doenças respiratórias, e com o barro, que deixam muitas vias intransitáveis em épocas de chuva. Também promove a valorização dos imóveis e aumenta a segurança para motoristas e pedestres. “Como Deputado Es-

tadual, não tenho medido esforços para trabalhar em prol de infraestrutura urbana, entre elas, pavimentação asfáltica e/ou calçamento. Entre as ferramentas que tenho como parlamentar, estão o destino de emendas, e ou-

tros recursos, e a representação dos interesses da sociedade. Neste caso da pavimentação de ruas no bairro Irmãos Rufo, defendi os interesses da comunidade lutando pela liberação dos recursos”, explica Fábio Avelar.

Mais uma vez quase lá! O Brasil é o país do futebol, é o país do samba e da alegria, é o país onde o povo trabalhador rasga o sol todo dia, buscando o seu sustento e sua qualidade de vida. Aqui na terra tupiniquim não vivemos um conto de fadas, mas fazemos com que todos os dias nossas perspectivas, mesmo sem motivos ou indícios mais relevantes, sejam evidentemente renovadas. Nós acreditamos, transpiramos, mas, o nosso simples, genuíno e imutável esforço não cria as respostas que tanto necessitamos. Nós jogamos constantemente o jogo, mas quando necessitamos de ser concretos e vencermos a partida damos chutes na trave. No último domingo tivemos um chute na trave quando nossa seleção de futebol feminino foi eliminada para a França; batemos na trave não porque estávamos prestes a ganhar o título, mas porque mais uma vez, por erro de estratégia, por falta de profissionalismo, por carência social, deixamos novamente de sermos os melhores. E ser os melhores caros leitores, não está relacionado somente no futebol, está relacionado a tudo. Somos o maior país da América do Sul e o terceiro maior de toda a América, mas, não somos os melhores na educação, na saúde, no desenvolvimento social; não somos os melhores em segurança. Nós sempre batemos na trave. A referência que nos é dada é desperdiçada pela falta de interesse e visão social. O empreendedorismo público é limitado aos esquemas corruptos que visam a manutenção da riqueza de forma individual e não comunitária. Poderíamos ser os primeiros em tanta coisa, nos esforçamos muitas vezes como cidadãos, como pessoas, como povo brasileiro, mas esbarramos com a bola na trave no momento de definição. Essa bola na trave é a falta de comprometimento social, a falta de humanidade, a falta de cidadania, a falta de motivação para se fazer algo diferente, quando todos os esforços são voltados apenas para a sobrevivência. A qualidade de vida, que está por detrás de todas as áreas sociais e a garantia dos direitos determinados na constituição e na declaração universal dos direitos humano é procrastinada, para não dizer ignorada. Os idosos não podem envelhecer, porque os mecanismos não são eficazes para lhes garantir saúde, segurança e dignidade. Inclusive se avaliarmos bem no Brasil nada é garantido, o nascer, o crescer e o envelhecer. Os crimes e abusos contra as crianças são cada vez mais presentes, e assim a infância é roubada, pelo trabalho, pelo abuso sexual, pela violência. A maturidade é roubada por anos de trabalho pela conquista de direitos e objetivos básicos que deveriam ser conquistados com mais naturalidade. Assim um carro próprio e a casa própria não deveriam ser um sonho. Deveriam ser a consequência de um projeto social bem sucedido e acessível. A acessibilidade é questionada para os jovens estudantes que querem ser doutores, para os deficientes que querem ir e vir, para os idosos, que querem apenas fazer parte da sociedade que os ignora e maltrata como se o futuro de todos não seja o mesmo destino. Perdemos para a França no futebol por detalhes e por detalhes perdemos a mais de 500 anos a oportunidade de sermos um povo melhor, uma sociedade melhor, um país melhor, para crianças, jovens, adultos e idosos. Enquanto isso não acontece, seguimos lamentando as bolas na trave, as vezes que quase vencemos, as oportunidades perdidas de sermos os melhores, em quaisquer coisas além do futebol pelo por uma única vez.


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Polícia Civil em Nova Serrana inicia projeto de prevenção e proteção a população idosa do município Um levantamento feito pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos revelou que, no ano passado, o Disque 100 registrou um aumento de 13% no número de denúncias sobre violência contra idosos, em relação ao ano anterior. De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, o serviço de atendimento recebeu 37.454 notificações, sendo que a maioria das agressões foi cometida nas residências das vítimas (85,6%), por filhos (52,9%) e netos (7,8%). Os dados são ainda mais alarmantes se levamos em consideração que, conforme aponta a Organização mundial da saúde (OMS), um em cada seis idosos é vítima de algum tipo de violência em todo o mundo. Segundo o estudo, 16% das pessoas com mais de 60 anos sofreram algum tipo de abuso. Entre os casos, estão negligência e violência psicológica, física e sexual. Os dados foram coletados de 52 estudos realizados em 28 países e indicam que a violência contra idosos está aumentando. Segundo a OMS, “para os 141 milhões de pessoas idosas no mundo que sofrem com o problema, isso tem um custo individual e coletivo sério”. A organização estima que, em 2050, o número de idosos vai dobrar, chegando a 2 milhões. A grande maioria estará vivendo em países de baixa e média renda. Se a proporção de vítimas continuar como atualmente, o número de idosos afetados por abusos ou violência pode alcançar 320 milhões até lá, de acordo com o relatório.

Crimes contra idosos em Nova Serrana Em Nova Serrana a incidência de crimes contra os idosos são praticados em áreas diversas, com abusos sendo registrados de forma física, moral e financeira, conforme aponta a delegada regional de Nova Serrana, Dr. Angelita Viviane “Os idosos são fragilizados e infelizmente existem quadrilhas especializadas que se aproveitam dessa condição mais frágil do idoso e os atacam de forma veemente”. Além dos golpes contra os idosos existem ainda os crimes cometidos pelos próprios familiares que se apropriam dos bens e benefícios dos idosos. “Acontece também o crime de apropriação indébita. Os familiares pegam o cartão se apropria do cartão da senha, recebem o dinheiro da aposentadoria e não passam o dinheiro para os idosos. Muitas vezes o idoso coloca a senha em um papel junto com o cartão, repassa para o filho ou outro cuidador que pegando dinheiro não repassa e assim deixa o idoso em condição até mesmo de miséria”, indicou a delegada. A delegada apontou que o abandono de idoso é um crime que tem muita incidência e de forma geral a omissão de socorro, maus tratos, constrangimento ilegal quando o filho constrange o pai publicamente. Segundo informado “também temos que ficar atentos ao fato de filhos repassarem procurações em nome dos idosos para assumirem seus bens. Já existiram casos da filha vender tudo que os pais tinham com a mãe sem estado de lucidez”.

jam coniventes ou omissos a crimes praticados contra aqueles que têm a idade mais avançada e são fragilizados. Dessa forma a delegada considera que “temos que conscientizar a população. O idoso tem que ter o direito de viver de forma digna e nós, temos que ter consciência de dar essa proteção. Nós como sociedade também seremos idosos em um futuro não tão distante o processo natural da vida é o envelhecimento isso é inevitável. Se não protegermos os idosos hoje não estamos nos protegendo futuramente das condutas discriminatórias que atingem a sociedade humana”. Considerou Drª Angelita. Uma das principais ferramentas de proteção ao idoso é o Estatuto do Idoso que prega o apalpe da família da comunidade sociedade do poder público que assegura o dispôs a prioridade aos seus direitos que vão desde a saúde ao direito penal é o instrumento que impõe sanções punitivas aos que desrespeitam essa norma. Assim como explica a delegada “temos o estatuto do idoso, a Lei 10741 que estabelece que a partir de 60 anos a pessoa é considerada e protegida como idoso. A lei torna crime ações como maus tratos, abandono, e todo tipo de abuso contra o idoso, sendo que em caso de homicídio doloso contra idoso a Lei estabelece até mesmo aumento de pena”. Explicou. Outra regulação que garante o direito do idoso a declaração universal dos Direitos Humanos, onde no artigo 25, estabelece que “todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle”.

Projeto de Combate à violência contra idosos

Diante dos dados e do fato eminente de que, todos vão passar por situação semelhante, em Nova Serrana um projeto de conscientização e aplicação de valorização a vida na terceira idade vem sendo desenvolvido pela Delegacia de Polícia Civil. A ação que segundo a deletada “tem como objetivo tutelar a dignidade do idoso, sendo que nós como mecanismo de segurança pública e membros da sociedade queremos proteger a Conscientização e direitos dignidade humana do idoso. A polícia quer impedir quaisquer O combate à violência contra o idoso caminha tanto na atos de forma comissiva ou omissiva, contra os idosos”. Afirmou conscientização do idoso como da sociedade para que não se- Drª Angelita.

No projeto, conforme esclarece Drª Angelita, a polícia civil irá buscar parceiros e montar juntamente com a prefeitura uma casa da cidadania. Não queremos que os idosos tenham impedimentos ao acesso a bancos, meios de transportes, espaços e serviços públicos. Então essa campanha tem o sentido de buscar é conscientizar a sociedade sobre o tema é fazer com que nós tenhamos uma reflexão sobre a questão do direito dos idosos, ou seja mudanças de comportamento ego em relação àqueles que merecem nosso respeito e são dignos de nossas reverências”. Esclareceu. Também foi também pontuado que “existe o objetivo de realizar palestra na cidade a partir do mês de julho, por meio de ações conjuntas da Polícia Civil e parceiros”, e posteriormente objetivo é que a Polícia Civil “tenha e possa contar com profissionais como assistente social e psicólogo para que seja feito os acompanhamentos dos idosos até a chegada ao Centro de Referencia e Assistência Social (Cras). Assim podemos usar o direito Civil e penal para inibir as práticas e já fazer a ponte acompanhando o andamento do caso até chegar ao cras. Por fim estão previstas visitas e intervenções junto as vítimas de abuso, e conforme salientou a delegada “a população pode fazer suas denuncias, vir a delegacia para expor possíveis abusos, podem ainda utilizar o disque 100 ou o Disque Denuncia Unificado pelo 181, ou ainda podem procurar diretamente ministério público e defensoria pública pois vamos visitar e apurar os possíveis crimes contra os idosos”. Finalizou a delegada Regional de Nova Serrana, Drª Angelita Viviane.


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4 Não há como explicar o inexplicável! Não posso sob nenhum argumento desconsiderar o trágico episódio de suicídio que ganhou as páginas de jornais, rodas de amigos, grupos de debate e de não-debate em nossa cidade. Pois ainda que tenha pensado em falar de imediato sobre o assunto, dada a repercussão da notícia, nada mais prudente que evitar o calor do momento. Inclusive porque o vídeo publicado teve a clara intenção de creditar, exclusivamente, à minha pessoa e aos meus atos parlamentares, tamanha tragédia. Poderia encontrar justificativas, tentar minimizar, atacar para defender-me, etc. Mas nada disso traria uma vida de volta. Além do mais, de cabeça quente, e sob a influência de pessoas nem sempre bem-intencionadas, o resultado finalístico poderia ser idêntico ao que vitimou Flávio. Procurei na ciência, na religião, nos amigos e dentro de mim mesmo encontrar a verdade. Pois o fato de não sentir toda essa culpa acabava por tornar meus dias um tanto quanto infelizes. O fato é que os amigos traziam força, buscavam enaltecer o meu caráter, diziam aprovar as minhas ações e que não acreditavam que uma simples fotografia disposta por alguns segundos no telão de um recinto fechado, e com platéia arregimentada pela própria equipe do governo, fosse capaz de desencadear algo assim. De fato, assimilei as ideias, mas ainda não queria acreditar em tudo que diziam. Pelo simples fato que eram meus amigos, e, portanto, poderiam estar dizendo tudo aquilo para acalmar meu espírito, evitando infortúnios mais lamentáveis. Daí pensei: onde estariam os amigos de Flávio? Aqueles que tanto crucificam o professor. Buscaram acalentá-lo no momento de fraqueza? Buscaram tirar os maus pensamentos de sua cabeça? Ou procuraram atirar mais lenha na fogueira? Poderiam ter dito: “foi apenas uma foto, o casal estava de costas, não foram citados nomes de ninguém, exceto do prefeito. O jurídico disse que não houve nenhum crime. Olha o que os vereadores passaram. Amanhã será um novo dia e ninguém se lembrará mais disso. A gente dá o troco mais na frente, etc.”. Tive a oportunidade que Flávio talvez não teve. De contar com amigos fiéis. Alguns mais apegados às coisas divinas, disseram: acalme-se, “nenhuma folha seca cai de uma árvore se não for da vontade de Deus”. Procurei na Bíblia tal versículo, mas não o encontrei. Daí descobri que apesar de ter escutado repetidamente esta frase a vida toda, como se fosse algo bíblico,

nada mais era que uma passagem do Alcorão, contida na 6ª Surata, versículo 59, de Maomé, que diz: “Ele possui as chaves do incognoscível, coisa que ninguém, além d’Ele, possui; Ele sabe o que há na terra e no mar; e não cai uma folha (da árvore) sem que Ele disso tenha ciência; não há um só grão, no seio da terra, ou nada verde, ou seco, que não esteja registrado no Livro lúcido”. Apesar de não estar na Bíblia, pelo menos na forma em que está escrita, certamente corresponde a um princípio bíblico, presente em Lucas (12:7), que afirma: “Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados”. Eis a soberania de Deus sobre todas as coisas, inclusive as mais simples. De posse de ensinamentos religiosos e discursos incentivadores de pessoas próximas, faltava encontrar na ciência qualquer justificativa que viesse a diminuir minha angústia. Para a ciência o suicídio nem sempre deve ser entendido como algo voluntário ou que reflete uma espécie de fraqueza. Estudos publicados pela revista Molecular Psychiatry revelaram que a metade dos casos nos Estados Unidos ocorrem por razões hereditárias, isto é, uma herança que passa de pai para filho. Contudo, especialistas entrevistados pela Folha de São Paulo disseram que a relação entre esse aspecto hereditário e a decisão de pôr fim à própria vida é indireta, não podendo ser exclusivamente atribuída a uma suposta “maldição do DNA”. Segundo o psiquiatra Carlos Cais a questão é multifatorial, ou seja, “é como a queda de um avião: em geral, ele cai por uma sequência de problemas. Essa coisa de dizer que o sujeito perdeu o emprego e por isso se matou ou se matou porque estava com depressão, nunca conta a história toda”. Para a pesquisadora Maila de Castro Neves, do Departamento de Saúde Mental da UFMG, “por mais sedutor que seja encontrar culpados, eles não existem. Pois cerca de 90% dos casos de suicídio estão ligados a alguma espécie de transtorno mental, “e é por essa via que os pesquisadores tentam elucidar a associação entre o ato e determinadas predisposições genéticas”. Concluiu. O certo é que as experiências, boas ou más, e às vezes trágicas, sempre nos levam à reflexão. Espero que a verdade seja um dia desvendada, e enquanto ela não chega, peço perdão ao Flávio e seus familiares diretos, pois talvez tenha sido a gota d’água que faltava em um copo que estava prestes a transbordar.

Willian Barcelos

Homem sofre ferimentos sérios por acidente com fogos de artifício No sábado, dia 22 de junho, em Nova Serrana, um homem ficou seriamente ferido em um acidente com fogos de artifício por volta das 17h. No acidente o homem teve ferimentos sérios em um dos braços e após ser atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Serrana teve que ser transferido para o Hospital Nossa Senhora da Conceição em Pará de Minas. Ainda segundo informado a vítima, foi um homem, de 54 anos, que no momento do socorro e transferência estava consciente, com ferimentos consideráveis no braço direito, provocados por fogos de artifício.

Nossa senhora em nome de Jesus rogai por nós


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5 Adolescente de 15 anos tenta matar rapaz a tiros por ciúmes Segundo a PM o suspeito de autora do crime é um adolescente de 15 anos que foi apreendido e encaminhado a delegacia, o motivo do atentado seria ciúmes Em Nova Serrana um rapaz 18 anos, foi atingido com disparos de uma arma de fogo em uma tentativa de homicídio na madrugada de domingo, dia 23 de junho. De acordo com a Polícia Militar (PM), os disparos aconteceram por volta das 01h da madrugada, e o crime teria sido cometido por um adolescente, de 15 anos, tendo como motivo ciúmes. Conforme o boletim de ocorrências, o

atentado aconteceu durante uma festa no bairro Novo Horizonte, quando o adolescente devido a vítima ter se aproximado de sua companheira atentou contra a vida da vítima. De acordo com a PM o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foi acionado e realizou o atendimento de primeiros socorros encaminhando a vítima até a à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Serrana.

A vítima foi atingida na cabeça e no tórax, e após receber os primeiros cuidados em Nova Serrana foi transferido pelo SAMU para a sala vermelha do hospital São João de Deus, em Divinópolis. Diante das informações angariada no local do crime a PM conseguiu rastrear o menor, realizou a apreensão e o encaminhou à Delegacia de Polícia Civil.

Mais de 130 quilos de maconha de Nova Serrana são apreendidos na BR-262 A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou neste sábado dia 22 de junho, duas apreensões que contabilizam mais de 130 quilos maconha na cidade de Florestal, próximo a grande Belo Horizonte, segundo informado nos dois casos a droga partia de Nova Serrana para o Espirito Santo. A primeira apreensão aconteceu na praça de pedágio, onde a PRF abordou o veículo, e além do nervosismo do motorista foi notado que as laterais da caçamba da caminhonete tinham rebites novos. Diante da suspeição o condutor foi questionado e confessou que recebeu a quantia de R$ 2 mil para transportar a droga que saiu de Nova Serrana e a levaria para a cidade de Viana no estado do Espirito Santo. A segunda apreensão ocorreu quando a PRF abordou uma Pajero por estar com

as lanternas traseiras queimadas. Durante a abordagem o condutor apresentou nervosismo e com uso do cão farejador foi sinalizou a presença de drogas no automóvel. Segundo a PRF os tabletes de maconha

prensada estavam num fundo falso do veículo. Em ambos os casos os condutores foram presos, porém não foi informado a idade dos motoristas. O caso agora segue sendo investigado pela Polícia Civil.

O poder de pedir desculpas sem ter culpa! Ainda num clima de comoção muito grande gerado por um vídeo postado nas redes sociais, sinto um aperto no coração ao ver, nas redes sociais, uma tragédia se tornar bandeira para a ignorância e suas consequências. Uma pessoa no mais profundo desespero e completamente dominada por uma depressão clara e visível, é extremamente comovente em qualquer lugar do mundo. Mas, as tragédias nos fazem refletir sobre o mundo em que vivemos. E foi nesse mundo, que procurei entender algum significado no ato daquele cidadão transtornado, que tirou a própria vida. Adolf Hitler, na Alemanha nazista, Stalin, na União Soviética, Mussolini, na Itália, nunca mataram ninguém, mas os efeitos de seus atos exterminaram milhões de vidas inocentes. Nos dias de hoje o Estado Islâmico se apropriou de um bárbaro extremismo e fez milhares de execuções influenciando pessoas a cometerem crimes com requintes de crueldades. Acho que em Nova Serrana não chegaremos a tanto, mas nas devidas proporções, me assustei muito com algumas manifestações nas redes sociais contra o vereador Willian Barcelos, que de acordo com o protagonista do referido vídeo seria o culpado da sua fraqueza. O que escrevo neste artigo, nada mais é do que minhas reflexões sobre o fato. Não quero usar a frieza das palavras, mas o que elas podem registrar para uma avaliação dos leitores. O vereador Willian Barcelos é um jovem parlamentar no exercício de um mandato legitimado pelos eleitores de Nova Serrana. Dentro do quadro de representantes públicos já esteve em discussões polêmicas, na defesa de projetos importantes, se posicionou a favor e contra à emendas que tramitaram na casa legislativa. Recentemente a população ficou constrangida ao ver seis vereadores afastados por suspeitas de enganos, erros e até crimes apurados pelo Ministério Público. O interessante é que nada foi dito ou falado sobre o vereador Willian Barcelos. O que dizer então deste vereador? Podemos dizer que ele vem cumprindo sua função de legislar corretamente, de fundamentar seus projetos e questionamentos em documentos ou verdades em plenário. Assistimos suas colocações e mais: poucas vezes tivemos um representante tão qualificado na Câmara Municipal para fiscalizar e denunciar equívocos e desmandos do poder executivo. O jovem vereador propôs a criação de uma CPI, que com certeza está mexendo com os nervos de muitos políticos de Nova Serrana e estas acusações até hoje não obtiveram, sequer, uma explicação plausível para justificar atos e ações suspeitas da prefeitura. Sendo assim, como a divulgação da foto de um casamento, tornada pública pelos próprios noivos nas redes sociais, poderia causar tanta humilhação ao pai da noiva? Como explicar, que a referida foto exibida em recinto fechado da câmara municipal foi parar em grupos de whatsapp? Como podemos julgar um representante público, que cumprindo sua mais elementar função, nos trouxe o conhecimento de “estranhos” atos da atual gestão? Sendo algo tão sério, não seria correto conhecer os fatos, avaliar as circunstâncias e não as versões postadas por pessoas sem qualquer autoridade para julgar? Caros leitores, eu mesmo ao comentar minha visão (extremamente pessoal) recebi ameaças de idiotas mascarados pelo suposto anonimato. Por isso, penso que as consequências da debilidade virtual podem causar efeitos bem mais sérios e com toda a certeza, acabar de fato com famílias isentas de culpa. Nova Serrana é uma cidade orgulhosa de seus moradores, orgulhosa de sua vocação de modernidade e modos de agir. Não precisamos fazer, contra ninguém, o que fizeram no passado para justificar a ignorância coletiva. Fazer o que foi feito contra o vereador nas redes sociais é o mesmo que ditadores sanguinários fizeram no passado, sem matar ninguém, mas fomentando o ódio. Quero registrar os meus sinceros sentimentos à família do falecido com a consciência do sofrimento imposto a eles. Aos “inquisidores” do vereador os meus veementes pêsames pela mentalidade pequena e desleal que demonstraram. Infelizmente, não será a última vez que acompanharemos algo tão comovente, mas que possamos, juntos, provocar efeitos menos devastadores, menos políticos e mais humanos em nossa cidade.

Léo Junqueira


NOVA SERRANA-MG | TERร A-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2019 | ANO XIV | Nยบ 1690

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