O Popular 1698

Page 1

Venha dançar com a gente - Estúdio de Dança Rafaella Angélica - (37) 9 9196-6670

Nova Serrana-MG, quarta-feira, 10 de julho de 2019 | Ano XIV | Nº 1698 | R$2,50

CASO DEIZZYNÁ Promotoria sinaliza de forma positiva para soltura do “avô” da adolescente morta, após depoimentos e confissão de Gilmar Café Saiba como se prevenir de doenças infecciosas comuns da estação

Apesar da ocorrência de casos durante todo o ano, nesse período, casos de meningite bacteriana são mais frequentes

Exportações de calçados caem em junho


NOVA SERRANA-MG | QUARTA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 2019 | ANO XIV | Nº 1698

2 Pais têm até sexta-feira para cadastrarem seus filhos na rede pública de ensino fundamental Termina dia 12, sexta, o prazo para cadastrar alunos no ensino fundamental da rede pública. É simples e rápido: os pais devem acessar o site http://cadastramentoescolar.educacao.mg.gov.br/ para garantirem a vaga de seu filho. Caso não tenham acesso à internet, os pais podem ir até a Secretaria de Educação que fica no centro administrativo de Nova Serrana, para realizarem o cadastro. Podem se cadastrar: • Crianças com 6 anos completos ou que completarão essa idade até 31 de março de 2020;

• Candidatos ao Curso de Jovens e Adultos (EJA) do Ensino Fundamental; • Alunos vindos de outras localidades ou transferidos de escolas particulares. Os documentos que os pais devem apresentar: • Certidão de nascimento ou carteira de identidade da criança; • Comprovante de endereço (preferencialmente conta de luz recente); • Comprovante de matrícula e frequência na escola, para alunos que completam 6 anos entre o período de 1° de abril a 30 de junho de 2020.

Mais 50 novos pequenos cidadãos recebem certificado de conclusão do curso Bombeiro Mirim Aconteceu na última sexta-feira, dia 5 de julho, no corpo de Bombeiros de Nova Serrana a solenidade de formatura do Bombeiro Mirim. Segundo apurado, cerca de 50 crianças receberam do comandante da unidade em

Nova Serrana o certificado de conclusão do curso de Bombeiro Mirim. O evento contou com participação do comandante do 3º Pelotão do Corpo de Bombeiros de Nova Serrana, Thalles Gustavo, autoridades e fami-

liares dos formandos. Em Nova Serrana, o curso de Bombeiro Mirim é realizado pelo Corpo de Bombeiros de Nova Serrana, e contou com o apoio da Secretaria de Educação. A ação tem como objetivo le-

var noções de cidadania, primeiros socorros, higiene pessoal alimentação, combate a pequenos incêndios entre outros conhecimentos para cerca de 120 crianças por ano, divididos em duas turmas.

Todos são inocentes até que se prove o contrário Constantemente algumas séries e programas de TV viralizam e se tornam aclamados pelo público. As produções por ter um enredo, boas atuações e por prender as pessoas as poltronas, quase que impedindo os expectadores de trocarem de canal, ou de desligarem os gadegets sem conferirem o próximo episódio são cada vez mais frequentes. Braking Bad, The Walking Dead, Game Of Thrones, Vikings, Friends, 13 reasons whi, são algumas das series mais aclamadas pelo público e tem seu apelo emocional entrelaçado ao carisma dos personagens. Contudo recentemente uma série tem causado uma comoção e uma percepção ainda mais latente nos espectadores, ela se chama “Os olhos que condenam”. A série que é baseada em uma história real conta o drama de cinco adolescentes negros, com idade entre 14 e 16 anos que foram condenados injustamente por um estupro de uma mulher branca no Central Park em Nova York. O fato é que os rapazes foram condenados após uma série de erros e interesses que foram para além da questão criminal, e se tornou uma bandeira social, de um confronto étnico que anos depois teve um desfecho uma indenização paga aos homens que perderam sua inocência e liberdade. Diante da série se pode constatar, no entanto a participação de um ente social que é discreto, mas que cooperou e muito para que os adolescentes fossem condenados. Esse ente é a imprensa, que exerce seu papel e torna o fato um verdadeiro espetáculo. A apresentação da cada fato, os indícios as especulações e no final o que se tem é um apelo para que a condenação de quem quer que seja aconteça o mais rápido possível. Bom, caros leitores, não estamos de forma alguma aqui querendo fazer criticas as forças de segurança, muito menos ao Ministério Público. Esses entes tem cooperado para que a cidade e a sociedade seja mais segura e justa. Nossa critica aqui caminha para os danos que são causados quase que de forma inocente para as pessoas que são expostas antes mesmo de ser incriminadas. Nessa edição trazemos, por exemplo o entendimento da promotoria de que não mais necessariamente o senhor José Ferreira, padrasto do pai de Deizzyná, é o culpado pela morte da adolescente, mas diante de tal fato o estrago já foi feito. O homem que nem se sabe se tem plenas condições mentais, já foi incriminado pela sociedade como autor do fato, e por mais que seja imputado sobre ele a inocência, já foi dado publicidade e exposição sobre outros possíveis crimes como o de abuso sexual, o que costumeiramente não ocorre com outros criminosos que praticam ações semelhantes para que não haja justiça feita com as mãos dos populares. Nos colocando como parte do processo entendemos que faltou sim prudência da imprensa de forma geral, e isso pelo desejo de expor e mostrar a sociedade que a justiça é feita. Entendemos ainda que por mais que o homem não seja plenamente culpado existe sobre ele a acusação de outros crimes e por tais desejamos, como entes sociais que o mesmo responda e caso seja considerado culpado, que seja devidamente penalizado. O que não podemos cooperar e admitir é que por nossa ação, pela ação da imprensa sobre ele seja simplesmente imputado um crime que pode ser inocente, e ainda que socialmente ele venha a ser penalizado por práticas que não necessariamente foram cometidas por ele. Entendemos que as possibilidades ainda não estão descartadas, e por isso mais uma vez agimos com cautela sobre a possível inocência. Mas aqui também temos que compreender e solidarizar com o fato de que a culpa deve ser dada aos devidos responsáveis e a nós imprensa não cabe criar opiniões e formar assassinos para que pautas sejam preenchidas e audiência seja garantida. Por fim parabenizamos a promotoria e a polícia civil pela coragem e humildade de voltar atrás e entender que diante de todos os fatos constatados, o melhor é que o suspeito aguarde em liberdade e que os demais crimes que puderam ser cometidos por ele sejam investigados, julgados e caso seja entendimento penalizado. E ainda queremos lembrar que os olhos que condenam o agressor, são os mesmos que leem os jornais, que assistem aos telejornais, e que imputam culpa aos suspeitos, sem mesmo ter, ou termos, conhecimento ou propriedade sobre o caso, esquecendo do artigo 5º da constituição federal que determina que absolutamente “todos nascem inocentes até prova em contrário, representada pela condenação criminal com trânsito em julgado”


NOVA SERRANA-MG | QUARTA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 2019 | ANO XIV | Nº 1698

3

CASO DEIZZYNÁ Promotoria sinaliza de forma positiva para soltura do “avô” da adolescente morta, após depoimentos e confissão de Gilmar Café Após reviravolta no caso da adolescente de 13 anos, morta no bairro Novo Horizonte, o primeiro acusado do crime que mais causou comoção popular em 2019 teve sua soltura sinalizada pela promotoria de Justiça nesta terça-feira, dia 09 de julho. Segundo apurado, José Ferreira de souza, o “avô” [padrasto do pai] de Deizzyná Fabrícia, espera apenas a autorização da justiça para ser liberado para aguardar o desfecho do caso em liberdade. A informação foi obtida em primeira mão através da promotoria de justiça que sinalizou ter acatado a solicitação da defesa e já ter se pronunciado à justiça sobre o fato, sendo até o momento aguardado a decisão da juíza da Comarca de Nova Serrana, para que o suspeito seja liberado. Cabe ressaltar que até o fechamento dessa edição a decisão de soltura ainda não havia sido publicada pela justiça.

juntou no pedido os dois depoimentos do Gilmar “Café”, que isentam o senhor José de responsabilidade”. Explicou o promotor. Dr. Alderico considerou que os elementos que apontavam para José Ferreira se enfraqueceram com a nova linha de investigação que levou a prisão e confissão de Gilmar Café como autor do crime. “Enfim como havíamos desde o inicio, os elementos suficientes de autoria do senhor José estavam presentes por ser vizinho, por ter relação com Deizzyná e por ter confessado por três vezes a autoria do crime, só que esses elementos de autoria se enfraqueceram diante da nova linha de investigação quando se chegou à autoria do Gilmar, e autoria dessa comprovada por duas fontes independentes que são os dois celulares subtraídos da vítima, que foram encontrados com pessoas diversas que não tinham relação entre si e que imputaram o repasse dos celulares ao Gilmar Café.” Considerou Dr. Alderico.

Defesa

Outros crimes

O promotor ainda apontou que Após reviravolta no caso “diante dos robustos elemenDeizzyná, nossa redação entos de autoria do Gilmar Café, trou em contato com o advoeu como promotor entendi por gado Antônio Reinaldo bem pelo menos por enquanto Hortêncio, que faz a defesa do De acordo com o advogado Hortêncio, seu cliente (José Ferreira)não sustentava as informamanifestar favoravelmente senhor José Ferreira de Souza, que é o “avô” da adoles- ções narradas inicialmente, chegando a criar situações estranhas no decorrer da investiga- pela soltura do senhor José”. Contudo a promotoria reforça cente morta. ção; inclusive percebeu que o cliente apresentava certo sintoma de mitomania (compulsão que ainda não está descartaEm suas considerações o advogado apontou que desde o psicológica de criar situações) ou mesmo um transtorno de personalidade, o que poderia ex- da a possibilidade de envolvimento ou cometimento início, quando aceitou o caso plicar as versões apresentadas pelo cliente em sede de Polícia Judiciária e a impressa. de outros crimes ainda relaciacreditou que seu cliente não onados a Deizzyná. “Não se tinha participação no crime e Acusação descarta plenamente a participação do senhor José quer seja isso, segundo o Advogado ficou claro quando, após analisar Em contato com a Promotoria de Justiça Criminal, na pessoa do auxiliando café, ou praticando algum fato posteriormente a todas as informações percebeu que algo estaria errado e que Promotor Dr. Alderico Carvalho, foi informado que a defesa juntou morte da Deizzyná como vilipêndio de cadáver ou até mesmo os elementos relatados pelo cliente não se alinhavam com os depoimentos do segundo suspeito preso, identificado como praticando algum abuso contra a vítima antes do crime comefatos ocorridos. Gilmar Café, e o depoimento do senhor José Ferreira de Souza, e tido pelo Gilmar Café. Essas outras linhas de investigação De acordo com o Dr. Hortêncio, seu cliente não sustentava as apresentou que o segundo preso afirmou que teria cometido o vão seguir, mas independentemente da autoria que já foi coninformações narradas inicialmente, chegando a criar situafirmada ao Gilmar Café”. Reforçou o promotor. crime sozinho. ções estranhas no decorrer da investigação; inclusive perceDiante das declarações apontadas, a promotoria entendeu por Por fim Dr Alderico Carvalho finalizou afirmando que “em beu que o cliente apresentava certo sintoma de mitomania bem se manifestar de forma positiva a liberação do suspeito, ain- resumo diante da necessidade de novas investigações com (compulsão psicológica de criar situações) ou mesmo um relação ao senhor José Ferreira, que inicialmente confessou o da que “os autos do inquérito policial ainda não foram concluídos transtorno de personalidade, o que poderia explicar as vercrime, para saber se ele abusou da menina antes ou praticou pela delegacia de polícia; de qualquer forma o advogado do Sesões apresentadas pelo cliente em sede de Polícia Judiciária e algum vilipêndio contra o cadáver após o latrocínio, é melhor nhor José, que chegou a confessar o crime por três vezes, entrou a impressa. e a prudência recomenda que ele aguarde sobre a investigacom um pedido para que o seu cliente fosse posto em liberdade e ção desses outros fatos em liberdade”. Finalizou o promotor. Conforme já até relatado pela acusação, o suspeito deverá passar por avaliação psicológica, o que foi confirmado pelo advogado de defesa. “Isso será analisado no incidente de Insanidade mental, onde vai apurar se realmente ele tem esse problema mental”. Considerou Dr. Hortêncio. Ainda de acordo com as considerações do advogado “o que nos interessa neste momento é a informação que ele não tem participação no crime. Onde a Policial Civil conseguiu chegar ao verdadeiro autor, que confessou o crime e descreveu todo o ocorreu com riqueza de detalhes e principalmente afastando qualquer participação do José Ferreira de Souza”.


NOVA SERRANA-MG | QUARTA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 2019 | ANO XIV | Nº 1698

4

Exportações de calçados caem em junho O último mês do semestre foi de queda nas exportações de calçados. Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que no mês seis foram embarcados 6,4 milhões de pares que geraram US$ 65,45 milhões, quedas de 25,8% em volume e de 24,5% em receita no comparativo com o resultado do mesmo mês de 2018. Com isso, no acumulado do semestre, somaram-se 58,3 milhões de pares embarcados que geraram US$ 480,7 milhões, números 5,3% superiores em volume e 1,3% menores em valores no comparativo com igual ínterim do ano passado. No semestre, os principais destinos das exportações brasileiras de calçados foram os Estados Unidos (6,4 milhões de pares e US$ 101,25 milhões, incrementos de 28,4% em volume e de 34,6% em receita no comparativo com período correspondente do ano passado), Argentina (3,47 milhões de pares e US$ 44,5 milhões, quedas de 37,2% em volume e de 41,8% em receita) e França (3,47 milhões de pares e US$ 26,16 milhões, quedas de 1,1% em volume e de 13,6% em receita). ORIGENS - No semestre, a principal origem das exportações brasileiras do setor foi o Rio Grande do Sul. No período, os fabricantes gaúchos embarcaram 14,18 milhões de pares que geraram US$ 212,44 milhões, incremento de 5,3% em volume e queda de 2,5% em receita no comparativo com período correspondente de 2018. A segunda origem do semestre foi o Ceará, de onde partiram 21,3 milhões de pares que geraram US$ 129,7 milhões, queda

internacionais daquele país – o que inibe importações – e também na fraca demanda interna”, avalia. Segundo Klein, o que tem “salvo” o resultado são os embarques para os Estados Unidos, em crescimento em função da guerra comercial instalada por Donald Trump e a China. “A guerra comercial instalada tem feito com que os importadores norteamericanos busquem fornecedores em países que não a China”, comenta Klein, ressaltando que 70% das importações estadunidenses - 1,7 bilhão dos mais de 2,3 bilhões de pares importados anualmente - de são de calçados chineses.

de 3,6% em volume e alta de 4% em receita em relação ao mesmo ínterim do ano passado. A terceira origem do período foi São Paulo. Os fabricantes paulistas embarcaram 3,83 milhões de pares por US$ 50,7 milhões, incremento de 8,6% em volume e queda de 5,8% em receita no comparativo com os seis primeiros meses de 2018. Para o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, o resultado reflete, sobretudo, a queda das exportações para a Argentina, o segundo destino do calçado brasileiro. “Nos primeiros meses de 2018 o país vizinho chegou a ultrapassar os Estados Unidos como principal destino. A deterioração das importações foi rápida e tem explicação, especialmente, na necessidade imposta pelo FMI de manutenção das reservas

IMPORTAÇÕES - No semestre, foram importados 15,6 milhões de pares por US$ 180,87 milhões, incremento de 2,4% em volume e queda de 1,3% em dólares no comparativo com período correspondente de 2018. Segregando apenas o mês de junho, foram importados 1,72 milhão de pares por US$ 26,74 milhões, quedas de 16,7% em volume e de 10% em receita em relação ao mês do ano passado. As principais origens das importações de calçados foram Vietnã (5,66 milhões de pares por US$ 89,2 milhões, quedas de 6,5% em volume e de 12% em dólares na relação com mesmo período de 2018), Indonésia (2,33 milhões de pares por US$ 35,87 milhões, altas de 22,6% e de 12%, respectivamente) e China (6 milhões de pares por US$ 24,34 milhões, incrementos de 4,3% e de 9,6%, respectivamente). Em partes de calçados – cabedais, solas, saltos, palmilhas etc – as importações do semestre somaram US$ 16 milhões, 44,3% menos do que no período correspondente de 2018. As principais origens foram China, Paraguai e Vietnã.


NOVA SERRANA-MG | QUARTA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 2019 | ANO XIV | Nยบ 1698

5


NOVA SERRANA-MG | QUARTA-FEIRA, 10 DE JULHO DE 2019 | ANO XIV | Nº 1698

6

Saiba como se prevenir de doenças infecciosas comuns da estação

C

om a chegada do inverno e das bai xas temperatu ras, algumas do enças como gripe, viroses, outras infecções, como as meningites bacterianas, podem aparecer. E, para evitar o contágio, é preciso ficar atento e se prevenir. Segundo especialistas a estação facilita a disseminação de vírus e bactérias. Durante os dias mais frios, as pessoas ficam mais tempo em ambientes fechados e, com isso, o ar não circula e não se renova, favorecendo assim a transmissão de diversos tipos de vírus e bactérias. Todo esse cenário facilita a propagação de quadros infecciosos. Em idosos e crianças, os cuidados devem ser ainda maiores, pois são mais suscetíveis. Por isso, é importante a prevenção. Além de resfriados, gripes e outras doenças respiratórias, a ocorrência da meningite bacteriana também é mais comum no inverno. A meningite pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus, mas nesse período mais frio a ocorrência da meningite bacteriana é mais comum, apesar da ocorrência de casos durante todo o ano. A doença é muito grave, podendo causar sequelas e até mesmo le-

Apesar da ocorrência de casos durante todo o ano, nesse período, casos de meningite bacteriana são mais frequentes var a óbito. A meningite meningocócica é uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, causada pela bactéria Neisseria meningitidis, que possui 13 sorogrupos identificados, sendo que cinco deles

são os mais comuns (A, B, C, W e Y). No Brasil, a doença meningocócica leva cerca de 20% dos pacientes a óbito, geralmente, dentro de 24 a 48 horas após o início dos sintomas. Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2018, foram

registrados 1.129 casos de doença meningocócica no Brasil, sendo que as regiões Sudeste (597 casos) e Sul (227 casos) apresentaram os maiores números de casos notificados. A vacinação é uma das melhores formas de prevenção contra a doença. Outras formas que

podem ajudar na prevenção incluem evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos. PREVENÇÃO - Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos 5 sorogrupos mais comuns no Brasil, as vacinas

contra a meningite meningocócica causada pelo tipo B e as vacinas contra os tipos A, C, W e Y. A vacina contra os tipos A, C, W e Y, por exemplo, é recomendada nos calendários das sociedades médicas a partir dos 3 meses de idade, bem como para jovens e adultos (dependendo da situação epidemiológica). A vacina para a prevenção da meningite meningocócica causada pelo tipo B é recomendada a partir dos 3 meses de idade pelas sociedades médicas. Nos postos de saúde, a vacina contra a doença causada pelo meningococo C é disponibilizada para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos. Importante ressaltar que a meningite meningocócica não é uma doença que atinge apenas crianças. Até 23% dos adolescentes e adultos jovens podem ser portadores da bactéria e podem transmitila para outras pessoas através da saliva e partículas respiratórias, sem necessariamente desenvolver a doença. É importante lembrar que a vacinação é um recurso importante para a prevenção, não só da meningite meningocócica, mas de outras doenças infecciosas, também em crianças, adolescentes e adultos.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.