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Dilma nas pedaladas e Lula nos pedalinhos - Página 3

Nova Serrana-MG | Sab. e Dom, 05 e 06 de março de 2016 | ano XI | Nº 946 | R$2,50 - www.opopularns.com.br

Corpo de Padre Libério é exumado para processo de beatificação

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Com Mineirão ‘interditado’ para as Olimpíadas, Nova Serrana pode receber jogos do Cruzeiro PÁGINA 7

Proteste faz campanha contra cobrança de bandeiras tarifárias na conta de luz

Campanha pede devolução dos recursos arrecadados com o sistema. Caso campanha dê resultado, consumidor pode chegar a ter reembolso de R$ 106,79, na conta de luz Foto: Mariana Gonçalves /Gazeta do Oeste

AGORA UMA BOA NOTÍCIA PARA OS CATÓLICOS: Uma comitiva do Vaticano esteve presente na cidade vizinha de Leandro Ferreira, na tarde da última quarta-feira (2), para exumar os restos mortais de Padre Libério. A exumação, que foi realizada em sigilo pela igreja católica com o objetivo de não criar tumultos, faz parte do processo de beatificação que se iniciou na década de 1990. A capela onde estava sepultado o Padre Libério está fechada e o túmulo onde estavam os restos mortais do sacerdote agora está vazio. Alguns fiéis foram surpreendidos com a exumação e poucos disseram ter visto o momento em que padres e bispos do Vaticano estiveram no local.

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Diretoria da Associação dos Advogados do centro-oeste é empossada em Divinópolis PÁGINA 5


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Como fazer as perguntas certas em meio ao caos? Em 1934, Bertold Brecht escreveu um panfleto político intitulado Cinco Dificuldades no Escrever a Verdade. Vivendo sob o fascismo, ele procurava respostas para a barbárie do entre-guerras, ou então buscava aprender a formular as perguntas certas diante do caos estabelecido naquele período. No texto, ele enumera os obstáculos que devem ser superados a fim de se alcançar a verdade. Em primeiro lugar, deve-se ter a coragem de escrever a verdade. Brecht lembra que não é preciso grande coragem para queixar-se da maldade do mundo e do triunfo da crueldade em geral. Afirmações amplas, abrangentes, acabam por não levar a lugar algum. “Se todas as emissoras berram que o homem sem cultura e sem instrução tem mais valor que o instruído, então é corajoso perguntar: tem valor para quem?”, questiona o dramaturgo. Em seguida, é preciso que haja a inteligência de reconhecer a verdade. De alguma forma pode-se dizer que é fácil encontrar a verdade. Não. Diante de tantas “verdades”, não é fácil decidir qual delas merece ser dita. Aí, a tarefa é descobri-la, como ensina Brecht: “Não deixa de ser verdade que as cadeiras têm assento, ou que a chuva cai de cima para baixo. Muitos poetas escrevem verdades dessa espécie. Parecem pintores que pintam naturezas mortas nas paredes de navios que estão naufragando.” A arte de tornar a verdade manejável como uma arma é o próximo passo a ser seguido. É necessário reconhecer as causas de cada situação, para poder melhor enfrentá-las. “Como poderá alguém dizer a verdade sobre o fascismo ao qual é contrário sem querer falar do capitalismo que o produz? (…) Os que são contra o fascismo, sem tomar posição contra o capitalismo, os que lastimam a barbárie como resultado da barbárie, parecem pessoas que querem comer sua porção de vitela sem abatê-la.” As relações de propriedade dos meios de comunicação A quarta dificuldade a ser superada é alcançar a capacidade de escolher aqueles em cujas mãos a verdade se torna eficiente. Nesse ponto, a atenção se volta para o leitor. O cuidado com a recepção do texto é de máxima importância, pois a verdade tem de ser dirigida a alguém que saiba reconhecê-la. Finalmente, recomenda-se a astúcia de divulgar a verdade entre muitos. Brecht ilustra essa característica com o discurso de Marco Antônio perante o cadáver de César, na peça de Shakespeare. O bardo inglês “realça, repetidamente, que Brutus, o assassino de César, é um homem honrado, mas relata também o delito e faz a descrição desse delito. O orador se deixa vencer pelos fatos e os torna mais eloquentes do que ele mesmo”. Brecht propõe uma questão sobretudo ética. Retomando o texto: “Quem, nos dias de hoje [1934], quiser lutar contra a mentira e a ignorância e escrever a verdade tem de superar ao menos cinco dificuldades. Deve ter a coragem de escrever a verdade, embora ela se encontre escamoteada em toda parte; deve ter a inteligência de reconhecê-la, embora ela se mostre permanentemente disfarçada; deve entender da arte de manejá-la como arma; deve ter a capacidade de escolher em que mãos será eficiente; deve ter a astúcia de divulgá-la entre os escolhidos. Estas dificuldades são grandes para os escritores que vivem sob o fascismo, mas existem também para aqueles que fugiram ou se asilaram. E mesmo para aqueles que escrevem em países de liberdade burguesa.” Para Brecht, a grande verdade de nossa época (cujo conhecimento não basta, mas sem o qual não se achará outra verdade de importância) é que “nosso continente submerge na barbárie, por querer manter pela força as atuais relações de propriedade dos meios de comunicação”. Pergunta o bardo: “Qual a valia em escrever algo corajoso, revelador do estado de barbárie em que estamos afundando, se não definimos claramente por que chegamos a ele?” Fabrício Marques é jornalista, doutor em Literatura comparada e professor de Jornalismo

Proteste faz campanha contra cobrança de bandeiras tarifárias na conta de luz Campanha pede devolução dos recursos arrecadados com o sistema Evaldo Silva - O Popular

A Proteste Associação de Consumidores está fazendo uma campanha contra a cobrança das bandeiras tarifárias nas contas e luz. Intitulada “Quem cala paga mais luz”, a campanha defende a devolução aos consumidores dos recursos arrecadados com o sistema. O sistema de bandeiras tarifárias começou a ser adotado no país em janeiro do ano passado e, desde então, a bandeira aplicada era a vermelha, que significa o maior patamar de cobrança extra nas contas de luz. Mas, com a melhoria das condições dos reservatórios das hidrelétricas, a bandeira passou a ser amarela, a partir deste mês março, o que significa um acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 quilowattshora (kWh) consumido. Em abril, a bandeira passará de amarela para verde, ou seja, não haverá custo extra para os consumidores. O que a Proteste defende é que o governo acabe de vez com o sistema de bandeiras tarifárias. “Nada impede que, na estação seca, a ban-

Caso campanha dê resultado, consumidor pode chegar a ter reembolso de R$ 106,79, na conta de luz deira volte a ser amarela ou vermelha, e a conta volte a aumentar. A redução de 6% na conta de luz é irrelevante, diante dos mais de 50% de reajuste no ano passado”, ressalta a entidade. A Proteste ajuizou ação civil pública na Justiça Federal de Brasília pedindo que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) compense em média R$ 106,79 por residência pelos prejuízos durante o período de vigência das bandeiras tarifárias. Segundo a Proteste, os brasileiros pagaram R$ 14,712 bilhões com essa cobrança. Também faz parte da campanha uma petição que será entregue ao Ministério de

Minas e Energia pelo fim das bandeiras. A Aneel informou que ainda não foi comunicada oficialmente sobre a ação da Proteste, mas explicou que o sistema de bandeiras tarifárias foi criado com o objetivo de sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. Segundo a agência, a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de apresentar um valor que já está na conta de energia, mas que geralmente passa despercebido. “As bandeiras sinalizam, mês a mês, o custo de geração da energia elétrica que será cobrada dos consu-

midores. Não existe, portanto, um novo custo, mas um sinal de preço que sinaliza para o consumidor o custo real da geração no momento em que ele está consumindo a energia, dando a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim desejar”, diz a Aneel. No site da campanha, a Proteste disponibilizou uma calculadora de consumo para simular a economia na conta alterando o tempo de uso dos eletrodomésticos. Também háum guia com dicas para reduzir o consumo de forma eficiente e orientações para os consumidores que sofrerem corte indevido de energia.


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Dilma nas pedaladas e Lula nos pedalinhos

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uando tudo parecia indicar que a discussão acerca do impeachment havia se esfriado. O PT recebeu um duro golpe. Venceram a discussão em torno das pedaladas, mas escorregam-se nos pedalinhos. A defesa de Lula se esforçou e até obteve um habeas corpus para que ele não fosse conduzido, coercitivamente, até o Ministério Público de São Paulo. No entanto, as investigações sobre a participação de Lula em esquemas fraudulentos, seguem em diversas frentes. Nesta semana, a principal delas - a operação Lava Jato - acabou sendo nutrida com depoimentos bombásticos do senador Delcídio Amaral. O senador esperou do PT um apoio que não veio. Queria ter sido tratado como Genoíno e Dirceu. Ambos foram defendidos pelos colegas. Já Delcídio, que assumiu o cargo de líder do governo, quando ninguém mais queria, fora entregue à própria sorte. A resposta foi como a de Cunha: colocou uma carta em sua manga. Assinou uma delação em troca de liberdade. Queria usá-la, inclusive, para evitar sua cassação pelo conselho de ética. Só não contava que a cláusula de confidencialidade provisória não produzisse o efeito desejado. O teor da delação vazou. Com uma opinião pública mais suscetível ao avanço das investigações, deflagrou-se mais uma etapa da Lava Jato. Lula estava incluído no rol de beneficiários de um esquema inescrupuloso. Mas ainda poderia recorrer à velha estratégia: dizer que não sabia de nada e que tudo não passava de um golpe. Porém, não esperava a grande riqueza de detalhes. Detalhes que somente poderiam ser prestados por uma pessoa que, efetivamente, participou dos principais episódios. Alguém que teria articulado nos bastidores, e muitas vezes, assumido o trabalho sujo, seja na compra de sentenças ou no silêncio das testemunhas. Foi um erro desprezar Delcídio. Como num jogo acirrado, os detalhes são o que há de mais importante numa investigação. Militantes foram orientados a ridicularizar determinadas acusações da justiça, entre elas: os pedalinhos de Lula. Eles estão no sítio de Atibaia. Foram comprados por um de seus assessores. Trazem em si o nome de seus netos. É muita ligação para pouca capacidade negação. Parece ser coisa pequena, mas Lula sabe que não é. A direção do partido orientou seus militantes a divulgar que Lula se manteve sereno durante o depoimento. Mas não! Em pelo menos um instante ele perdeu a paciência. Quando perguntado sobre os pedalinhos. Lula reagiu em tom nervoso: “Essa pergunta não está à altura da Polícia Federal”. Caro presidente... Quem sabe se uma pergunta é ou não importante para a instrução de um inquérito é a autoridade policial. O senhor não estava ali para escolher quais perguntas deveriam ser feitas, mas para se concentrar em responder aquilo que fora questionado. A polícia sabe o que é importante para a investigação. Até porque, os meros detalhes podem ligar o autor à “cena do crime”. Digo isso com a convicção que os pedalinhos são como marcas de batom na camisa.

Willian Barcelos

Corpo de Padre Libério é exumado para processo de beatificação

Ricardo Welbert / Portal G1

Agora uma boa notícia para os católicos: Uma comitiva do Vaticano esteve presente na cidade vizinha de Leandro Ferreira, na tarde da última quarta-feira (2), para exumar os restos mortais de Padre Libério. A exumação, que foi realizada em sigilo pela igreja católica com o objetivo de não criar tumultos, faz parte do processo de beatificação que se iniciou na década de 1990. A capela onde estava sepultado o Padre Libério está fechada e o túmulo onde estavam os restos mortais do sacerdote agora está vazio. Alguns fiéis foram surpreendidos com a exumação e poucos disseram ter visto o momento em que padres e bispos do Vaticano estiveram no local. Na tarde da última quinta feira (3), o bispo da diocese, José Carlos Souza e o pároco da cidade de Leandro Ferreira, Adelmo Sérgio, realizaram uma coletiva de imprensa em Divinópolis onde foram re-

passadas mais informações a imprensa. Com detalhes, o bispo José Carlos, falou sobre a exumação: “Foi uma liturgia marcante. Não foi apenas quebrar o túmulo e retirar o que tinha dentro. Houve todo um rito litúrgico. A pedra de mármore foi removida e assim que tivemos a visão do caixão teve início uma oração por aquele defunto. Incensamos os restos mortais, cantamos e retiramos o que estava lá. Foram 35 anos sepultados em um local muito úmido. Nenhum dos ossos que estavam ali ultrapassam um palmo de comprimento. Todo o conteúdo cabe em duas mãos juntas”, lembrou. No dia 12 de março (no próximo sábado), os restos mortais do padre voltarão para a cidade de Leandro Ferreira, onde serão depositados dentro da igreja Matriz São Sebastião, durante uma celebração comemorativa. CERIMÔNIA PARA POUCOS Cerca de dez pessoas acompanharam e participaram da exumação do corpo. O bispo José Carlos, o padre Adelmo,

um padre de Leandro Ferreira, uma funcionária da Diocese, os dois especialistas vindos do Vaticano, um casal que os acompanhava e o prefeito de Leandro Ferreira, Robério Campos. Um dos especialistas vindos de Roma é Paulo Vilota, vice postelador e responsável na parte romana pelo processo. O outro é o sacerdote Paulo Lombardo, que foi junto a Vilota e um casal convidado para acompanhar o procedimento. Eles ficam em Divinópolis por mais 12 dias examinando as 48 entrevistas colhidas e também tratando os restos mortais do padre, separando ossos, tecidos e fragmentos de terra. Porém, nenhum deles falou com a imprensa. Essa limpeza dos ossos é feita em Divinópolis, em um local que a Diocese não informa. Ainda segundo o bispo, o sigilo desse processo se deve ao fato de ser um procedimento no qual os especialistas usam vários produtos químicos, o que poderia representar riscos a possí-

veis visitantes e também poderia prejudicar o processo de limpeza. A expectativa é de que até novembro de 2016 todos os procedimentos e relatos históricos coletados pela equipe sejam colocados em uma caixa e enviados a Roma. “É aí que o processo se encerra em nosso nível e começa a segunda fase do processo, que é a romana. Para a conclusão da fase romana, falta apenas o milagre”, acrescentou.


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5 Diretoria da Associação dos Advogados do centro-oeste é empossada em Divinópolis Assecom / AACO/MG

A subjetividade no mundo corporativo

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onforme definição na enciclopédia Wikipédia, a subjetividade é entendida como o espaço intimo, ou seja,como ele “instala” a sua opinião ao que é dito (mundo interno) com o que ele relaciona com o mundo social (externo), resultando marcas singulares na formação do individuo quanto na construção de crença e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva dos grupos e populações. Assim conceituado, a subjetividade ela também se relaciona com o mundo corporativo, e neste campo passa a ser muito conflitante, principalmente quando o empresário tem comportamento radical, imagina-se ser um ser “iluminado”, onde tudo que ele decide vai dar certo e que a opinião dos outros quando contraria a sua, é retrógada e ultrapassada. Assim ele pensa estar “anos luz” a frente dos outros, e alega falta de alinhamento de ideias. Esquece que todo alinhamento de ideias é desaconselhável, o que se deve ter é alinhamento de objetivos. Temos vistos corporações (empresas) que nascem, crescem e que estão em situação financeira difícil e outras já nem existem mais. Posso citar como exemplo a OGX, OSX todas do grupo do empresário Eike Batista. Nas entrevistas ele se mostra extremamente radical e subjetivo, sente-se um ser iluminado. Radicalismos e subjetividade, pensoeu ser um dos fatores preponderante da mortalidade de empresas no Brasil e porque não dizer no mundo. Steve Jobs, mesmo não sendo programador, quando criou a Apple, com sua subjetividade e radicalismo, fez de uma empresa de garagem a tornar-se uma das valiosas do mundo, e quase a levou a falência. Até hojeainda não vi nenhuma pesquisa que contenha este diagnósticos, empresas que faliram devido a subjetividade e radicalismo de seu gestor. Pois o que a gente lê é: empresas que faliram devido à falta de capital de giro, carga tributária, precificação incorretae etc. Empresários, alertem para a questão da subjetividade e do radicalismo na gestão. Ouçam elembrese: falar é prata e ouvir é ouro. Conjuguem o verbo sempre na primeira pessoa do plural, abandone a primeira pessoa do singular. Deixe para o concorrente à subjetividade eradicalidade e faça disso uma oportunidade.

Willian Mesquita

Willian Mesquita Gontijo – 3226-1333 Co-autora – dra. Elenice Morais

Foi realizada na noite da última quarta-feira (2), no Centro de Eventos Yellow Hall, em Divinópolis, a posse solene da primeira Diretoria da Associação dos Advogados do Centro-Oeste de Minas – AACO/ MG. O evento reuniu advogados e autoridades do cenário jurídico, político e social mineiro e nacional. O Presidente da Associação dos Advogados do Centro-Oeste de Minas – AACO/MG, Sérgio Martins, que administrará a entidade nos próximos três anos, em seu discurso de posse, realçou a importância do associativismo e da necessidade de união da classe para o fortalecimento da justiça. Na solenidade, o desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), Sérgio Antônio de Resende, recebeu o título de Associado honorário da AACO/MG. Resende foi juiz em Divinópolis e professor em diversas faculdades da região. Também foi homenageado com o título de Associado Decano, o advogado e professor Carlos Antônio Ferreira, o associado da AACO com inscrição na OAB mais antiga ainda em atuação que também já atual em diversas faculdades no curso de direito. Em seu discurso, o presidente da associação Sérgio Martins, falou sobre o momento histórico que os presentes estavam

Presidente da entidade conclama juristas pelo fortalecimento da categoria

a celebrar: “Hoje é um dia em que centenas de advogados associados dirão sim pela liberdade de escolha, pelo associativismo e pela coletividade e não para a hipocrisia da vaidade e do individualismo. Está nascendo definitivamente hoje, aqui no Centro-Oeste de Minas, uma associação de advogados guerreiros e corajosos com o propósito de unir a classe a sua subseção da OAB, bem como as subseções da ordem do Centro-Oeste junto a nossa Seccional OAB/MG, pois só assim seremos uma força real, sólida, apartidária e transparente, capaz de mudar a história jurisdicional deste Estado deste país”, discursou. PROMESSA - ”Tomaram posse representantes da advocacia do Centro-Oeste Mineiro, aos quais prometo, solenemente, emprestar a minha voz, a minha honestidade, o meu caráter, a minha experiência

de vida, o meu trabalho e, principalmente, a minha coragem, representando a AACO/MG nestes próximos três desafiadores anos. Fui escolhido por Deus e pelos colegas para representar, administrar e defender um projeto audacioso, corajoso, trabalhoso, mas, acima de tudo, prazeroso. Procurarei sempre soluções e benefícios para a nossa classe de advogados e para a nossa sociedade civil.Deste absoluto desastre institucional vivido, hoje, pelo país, tiraremos as forças e as lições necessárias para construirmos uma sociedade fraterna, com justiça social, que seja um orgulho para toda a humanidade”, proferiu Sérgio. A ASSOCIAÇÃO - Fundada em janeiro de 2016, a Associação dos Advogados do CentroOeste de Minas – AACO/MG surge para unir as subseções das OABs e, junto da Seccional

OAB/MG, representar as aspirações da classe advocatícia e da sociedade civil nos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. A AACO/MG é constituída de profissionais devidamente inscritos na OAB – Ordem dos Advogados do Brasil e busca estimular a aproximação dos advogados do Centro-Oeste de Minas. Com quase dois meses de existência a associação já possui cerca de 200 membros, representando, inicialmente, em torno de 20 cidades do centro-oeste mineiro. Além de Divinópolis, onde está sua sede, possui associado em Formiga, Arcos, Oliveira, Itaúna, Cláudio, Bom Despacho, Itaguara, Nova Serrana, Santo Antônio do Monte, Perdigão, Piumhi, Carmo do Cajuru, Carmópolis, dentre outras. A capital mineira também está representada na associação, com vários advogados associados.

OAB realiza palestras sobre o Dia Internacional da Mulher A 144ª Subseção da OAB, através da Comissão Mulher Advogada, promove, nos dias 7 e 9 de março (próxima segunda e quarta-feira), às 19h, palestras em alusão ao Dia Internacional da mulher. As palestras serão realizadas no salão do Júri no Fórum da Comarca de Nova Serrana. O tema da palestra de terçafeira (07) é “Dano Processual Com Participação E Cooperação das Partes no CPC 2015”, que Será ministrada pela

Advogada Dra. Natália Rabelo, Mestranda em Proteção dos Direitos Fundamentais na Universidade de Itaúna- UIT\MG e Pesquisadora em Direito processual sob a orientação de Ada Pellegrine Grinover. Já o tema da palestra do dia 09 de março será “Violência Doméstica, Aspectos Práticos e Processuais”. Com a palavra, a Delegada de Polícia Civil, Dra. Elenita Batista Lopes, tendo atuado nas cidades de

Dores do Indaiá, Martinho Campos, Luz e, atualmente, em Nova Serrana. Para Jaqueline Barbosa,Presidente da Comissão de Marketing e Eventos da 144ª Subseção da OAB/MG, a importância das palestras é sobre a nova ordem processual civil entrando em vigor no dia 18 de março: “Isso atinge tudo que depende do processo como um todo. Seja na área civil, previdenciária, trabalhista, penal, etc... As mu-

danças têm efeitos enormes, e as Palestrantes falarão desses efeitos entre outras coisas”, afirmou. Jaqueline, que também é advogada em Nova Serrana, em nome da 144ª Subseção da OAB, juntamente com o Dr. Johnathan Eriksen, Presidente da 144ª Subseção da OAB/ MG e a Dra. Jane Chirley, Presidente da Comissão Mulher Advogada, parabeniza a todas as mulheres nesta data especial.


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7 Com Mineirão ‘interditado’ para as Olimpíadas, Nova Serrana pode receber jogos do Cruzeiro Sem casa para o segundo semestre, já que o Mineirão estará sob os comandos do comitê olímpico e realizando jogos do evento, o time azul busca novos caminhos para mandar seus jogos. O Independência já é uma carta fora do baralho, até por mandar jogos de Atlético e América, também na Série A, e a difícil logística para mandar seus jogos no Mané Garrincha (Brasília) faz com que o Cruzeiro estude a possibilidades dos estádios interioranos. Assim, o Marketing do Cruzeiro faz uma grande jogada fora de campo, com o número de sócios-torcedores crescendo desde 2013, o Cruzeiro estuda as possibilidades de ouvir os sócios para saber onde mandar seus jogos. E, Nova Serrana, com a Arena do Calçado, é uma das alternativas. Em Minas Gerais, prefeituras de Uberlândia, Nova Serrana e Sete Lagoas oferecem incentivos para a Raposa mandar suas partidas em estádios locais. O Ipatingão, de Ipatinga, que também recebeu clubes de Belo Horizonte em outras ocasiões, precisaria passar por uma reforma e assim deixa o caminho aberto para as três cidades já citadas acima. Os incentivos são possíveis ‘abonos’ ao clube celeste, como a logística toda por conta da cidade, fazendo com que a única preocupação do time seja somente o futebol. Assim, alguns veículos de comunicação já fazem enquetes para saber qual a preferência dos torcedores para ver os jogos. Entre os mais próximos de BH, Nova Serrana e Sete Lagoas dividem os votos. Até pela maior capacidade (quase 20 mil pagantes) a Arena do Jacaré, local do folclórico 6x1 lidera as enquetes, seguido do Estádio de Nova Serrana, que tem três jogos do time no seu currículo e onde foi palco da estreia de De Arrascaeta e local de uma virada épica sobre o Uberaba, em 2012. O Parque do Sabiá (Uberlândia), um gigante dos estádios mineiros também está na briga para mandar os jogos do Cruzeiro, porém, a distância de BH – Uberlândia pode ser uma impedidora. Sendo assim, Nova Serrana tem reais chances de receber o Cruzeiro, pelo menos por uma vez no segundo semestre de 2016. Cabe a nós torcer pelo trabalho da Secretaria de Esportes e que a Prefeitura consiga trazer esses jogos para a cidade, que é o sonho de muita gente que não tem condição de ir até BH para ver um jogo do seu time. E que o preço do ingresso seja uma prova que o futebol ainda é um esporte do povo.

Guilherme William

Palmeiras vence no sufoco Os palmeirenses devem levantar as mãos para agradecer a vitória sobre o Rosario Central, na última quinta-feira, na arena, pela Taça Libertadores. Agradecer principalmente a Fernando Prass, que pegou pênalti cobrado por Marco Ruben, aos 15 minutos do segundo tempo, e a Rafael Marques, que teve fôlego e presença para uma arrancada redentora, arrematada por Allione, já nos acréscimos. Os 2 a 0não refletem os que os times fizeram em campo. Os argentinos jogaram mais. Mas quem disse que futebol é lógico?


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