Uma estátua de carne ou uma figura de cera... Mesmo no auge do patriarcalismo a mulher, secretamente, fugiu à esse papel. Afinal, o espírito dos povos sempre foi parido e criado no seio materno. Como abster-se da influência e do pensamento feminino? Distante dos tempos de barbárie, disfarçados pela modernidade contemporânea, o consumismo, em momentos infelizes, insiste em colocar um selo de preço na mulher e utilizar a sua imagem para vender carros,
comportamentos, cervejas e...ponto. Insiste em limitar, mas para o pensamento não existem limites, nem gênero. Somos mais que estátuas de carne e figuras de cera, latentes na alma feminina, estão todos os anseios da humanidade. Ansiamos por paz, igualdade, educação, conhecimento... A natureza feminina vive e não está à venda, é pensante e caminha livre pelos tempos, através da humanidade.
Silvia Garcia de Castro