Revista-4

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conselho regional de odontologia | ano 2 | n. 4 | 2012

Eleição no

conselho em

novembro

Homenagens marcam comemoração do Dia do Dentista • 07

• 04 e 05

Campanha de saúde esclarece sobre riscos do câncer de boca • 06 e 07

Assembleia Legislativa fez sessão solene

Conciliação é novo foco nos processos de fiscalização • 08 e 09

Da esquerda para direita: Fernando, Ricardo, Marly, Tito, Roberto e Rafael

Família unida na profissão em Blumenau • 11

endereço para devolução: Rua Duarte Schutel, 351 • Centro • Florianópolis/SC • CEP: 88015-640

uso exclusivo dos correios tentativas de entrega ____/____/______

____/____/______

mudou-se não existe o no indicado desconhecido não procurado recusado

Impresso Fechado pode ser aberto pela ECT.

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endereço insuficiente ausente falecido informação do porteiro/síndico outros:____________________

assinatura do empregado


editorial

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Carta ao leitor Colegas, Estamos perto do final do ano de 2012. Começamos a fazer nosso balanço anual e temos muito a agradecer. Trabalhamos muito, obtivemos sucesso e alegrias. Realizamos as campanhas “A saúde começa pela boca”, em maio, e “Abra um sorriso contra o câncer de boca”, em outubro. Em ambas, usamos a televisão, as redes sociais, cartazes, folders e flyers. Promovemos 14 Encontros Regionais por todo o Estado, com excelente público, e estivemos presentes em muitas entrevistas em rádio e TV. Essas ações valorizam a profissão e proporcionam educação odontológica à população, pois mostramos que a saúde bucal é imprescindível para o bem-estar geral das pessoas e reafirmamos a importância da classe na promoção da saúde. E, ainda, possibilitamos formação científica aos colegas, com dois cursos em cada Encontro, além do treinamento “Qualidade de atendimento” destinado aos agentes e técnicos de saúde bucal (ASB e TSB). Estamos novamente em época de eleição, após 19 meses de gestão. Acreditamos que nosso trabalho frutificou. A eleição acontece em 30 de novembro, para a escolha da nova Diretoria no biênio 2013-2015. Precisamos alcançar o quórum eleitoral, ou seja, 50% mais um dos cirurgiões-dentistas em condições de votar junto ao CRO-SC. Este processo é muito caro e ficará mais ainda se houver 2o turno, o que é um desperdício de dinheiro. Faremos tudo para encerrar o processo eleitoral no 1o turno. E, por isso, peço o esforço dos colegas. A aproximação do pleito eleitoral, infelizmente, trouxe também ataques à dignidade e moral, as distorções, calúnias, furto de documentos e processos judiciais, buscando atingir a honra e a dignidade de quem esta trabalhando em todo o Estado. Durante este período de gestão, nunca atacamos ninguém e nos focamos no trabalho, visando a nossa profissão. Vamos construir uma classe e não denegrir colegas. Atualmente, também estamos lutando contra a implantação de novos cursos de Odontologia. Estes correm em regime de silêncio, junto ao Ministério da Educação (MEC) e, por isso, formalizamos um manifesto às autoridades competentes. Que a paz e o amor estejam em todas as ações de nossa vida. Muito obrigado a todos que de alguma forma tenham contribuído para o sucesso. Prof. ÉLITO ARAÚJO

expediente

Presidente do CRO-SC

composição do CRO-SC Diretoria Presidente: Profo Dr. Élito Araújo Secretário: Dalton J.B. Nercolini Tesoureiro: Bráulio Pasternak Júnior Membros Efetivos Presidente Comissão Tomada de Contas: Afonso E. Wunderllich Junior Presidente Comissão de Ética: Caren Regis Bueno de Oliveira São Thiago Membros Suplentes Ivan Renato Burigo Tania Elisabeth Roese José Luiz do Couto Ana Paula da Silva Bornhausen Membros de Comissões no CFO Comissão de Legislação: Túlio Del Conte Valcanaia Comissão Medalha de Honra ao Mérito Odontológico Nacional: Sérgio Bastos Abraham Comissão de Informática: Murilo Rosa Comissões Comissão de Tomada de Contas Presidente: Afonso E. Wunderllich Junior Tania Elisabeth Roese Ivan Renato Burigo Comissão de Ética Presidente: Caren R.B.O. São Thiago José Luiz do Couto Dalton José Bittencourt Nercolini 1a Câmara de Instrução Ética – região de Florianópolis Célio Manoel da Silva Leonardo Lauro Marques Rosana Legat Springmann Sidney Jofre Legat 2a Câmara de Instrução Ética – Região de Joinville Presidente: Afonso E. Wunderllich Junior Tania Elisabeth Roese Juliana Costenaro Sato Cesar Alberto Barg 3a Câmara de Instrução Ética – Região de Criciúma Presidente: Ivan Renato Burigo Carmen Lygia Leal Cunha Sílvia Silvestre Negro Luiz Gonzaga Mariano 4a Câmara de Instrução ética – Região de Lages Presidente: Dalton J.B. Nercolini Roberto Fiorindo Ogliari Michael Dalmolin Ivo Schutz Alcides Vieira Geraldo Costa de Oliveira 5a Câmara de Instrução Ética – Região de Chapecó Presidente: Afonso E. Wunderllich Junior Rubens de Paula Maia Filho Daltro Boniati Bianca Fiorentin Moura

Assessoria de Comunicação e Produção Editorial | All Press Comunicação Estratégica JORNALISTA RESPONSÁVEL | Déborah Almada (MTB 5899 RS) Comercialização | Márcio Cercato Textos e edição | Carla Pessotto fotos | Fernando Willadino e divulgação planejamento gráfico | Ayrton Cruz

IMPRESSÃO | Gráfica Impressul Tiragem | 10.000 exemplares Comissão Revista do CRO-SC Dalton J.B. Nercolini Bráulio Pasternak Júnior Márcio Fleck Cercato Sérgio Bastos Abraham Murilo Rosa Janete Cabral de Oliveira

Rua Duarte Schutel, 351 | Centro | Florianópolis/SC | CEP: 88015-640 Fone: (48) 3222-4185 Fax: (48) 3222-2111 E-mail: crosc@crosc.org.br Site: www.crosc.org.br Facebook: www.facebook.com/crosc Twiter: @Odonto_crosc

Comissão Social e Divulgação Presidente: Carmen Rosa Saavedra Wilson Batista Rosana Legat Springmann Simone Lunardi Sponholz Leal Maria Cristina de Moura Remor Comissão Defesa no SUS Presidente: João Carlos Caetano Marynês Terezinha Reibnitz Ana Cláudia Baladelli Silva Cimardi Comissão Científica Presidente: Renata Gondo Machado Sheila Cristina Stolfo Jussara Karina Bernardon Comissão de Odontologia Hospitalar Presidente: Maury José da Luz Maciel Rodrigo Granato Jonathas Daniel Paggi Claus Comissão de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde Bucal Presidente: Karime Suely Pereira Marisa Salvador Dominguez Monique Cunha da Silva Wladmir Antônio de Souza Dal Bó Maria Helena Gracia Lehnmann Aleto Silva Vanuce Torres de Oliveira Comissão de Acadêmicos Eduardo Hilário Sá Eron Flores Tommy Luiz Rasmussen Representações do CRO-SC Conselho Municipal de Saúde de Florianópolis Adalton Vieira Regina Kátia Pacheco Gonçalves Conselho Municipal de Saúde de São José Giovani San Anna Villac Franklin Gilvanni de Castro Henriques

Câmara Técnica de Radiologia Presidente: Rodrigo Grotto Márcio Correia Adelar Virgílio Dalfovo Junior

Colegiado Graduação da UFSC Elmo Bittencourt Marianella Aguilar Ventura Fadel

Câmara Técnica de Cirurgia e Traumalogia bucomaxilo-Facial Presidente: José Nazareno Gil Frederico Duarte da Silva Marcelo Vargas Schutz

Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina

Comissão dos Auxiliares e Técnicos em Saúde Bucal Presidente: Andréia da Gama Almeida, Região de Florianópolis Flávia de Souza Fernandes Lemonie, Região de Florianópolis Juciane Costa, Região de Criciúma Soeli das Neves Tomio, Região de São Miguel D´Oeste Juliana de Souza, Região de Curitibanos Ileini Venilda Friedrich Ferreira Lopes, Região de Blumenau Jaqueline Ehmke de Oliveira, Região de Balneario Camboriu Gerusa Maria Pereira, Região de Lages Gleice Kelen de Almeida Negrini, Região de Joinville Juliana de Cassia Cavassini, Região de Concórdia Patrícia Kirschner da Cruz, Região de Caçador Santina Saldetti Salvaro Viero, Região de Araranguá Viviane Claussen Lazaretti, Região de Xanxerê Anita Woltel Hansen, Região de Pomerode

Câmara Técnica de Especialidades Presidente: Rodrigo Otávio Melim Passoni

Câmara Técnica de Odontogeriatria Presidente: José Carlos Oleiniski Fernando Demboski Pinter Denise Maria Belliard Oleiniski

É uma publicação trimestral e gratuita do Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina.

Comissão de Eventos e Ensino Presidente: Alessandra Araújo Thaise Medeiros Mafra Luciana Amorin Lizette Feuser

Câmara Técnica de Patologia Bucal Presidente: Liliane Janete Grando Elisabete Ulsenheimer Rojas Alessandra Dutra da Silva Câmara Técnica de Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais Presidente: Cláudio José Amante Sílvia Schaefer Tavares Andrea Gallon Comissão dos Auxiliares e Técnicos em Prótese Dentária Presidente: Marcelo Scarton Irom Lemos da Cunha Carlos Alberto Pereira

Comitê de Ética da Maternidade Carmela Dutra Marisa Salvador Dominguez DELEGADOS REGIONAIS Araranguá: Edson Shigueo Kikuchi Balneário Camboriú: Patrick Marlon Palhano Blumenau: Roberto Luiz Evaristo Berndt Brusque: Charles Albani Dadam Caçador: Luiz Henrique Grando Padilha Canoinhas: Edegferson Erivaldo Meister Chapecó: Celso Nunes Moura Filho Criciúma: Daniel Maccarini Concórdia: Ticiano Vieira Machado Curitibanos: Rodrigo da Costa Imbituba: Ademir Fantucci Itajaí: José Agostinho Blatt Jaraguá do Sul: José A. dos Santos Neto Joaçaba: Roberto Francisco Wesoloski Joinville: Dario Francisco Olivet Salles Lages: Alceu Luis da Silva Martins Junior Mafra: Sergio Airto Lazzari Médio Vale: Michel Horvath de Lima Rio do Sul: Francisco Frahm Perfoll São Bento do Sul: Alexandre Braulio Cordeiro São Miguel D´Oeste: Marcos Sabadin Tubarão: Ronaldo de Carvalho Cabral Filho Xanxerê: Gilberto Luiz Cherubin


A busca por um sorriso

harmonioso

Foto divulgação

Conhecimento dos princípios estéticos é critério importante para alcançar resultados

protocolo

Os padrões estéticos atuais exigem um sorriso agradável e harmônico, o que incentiva a procura por tratamentos odontológicos para a correção das imperfeições dentárias. “A estética é um conceito altamente subjetivo, já que está relacionada a fatores sociais, culturais e psicológicos que se alteram em função do tempo, dos valores de vida e da idade do indivíduo”, afirma Sheila Stolf. A análise estética consiste no exame dos aspectos relacionados à face. Os pacientes que apresentam problemas estéticos buscam por um tratamento odontológico que proporcione um equilíbrio na face, o que está relacionado com as suas necessidades emocionais. “Quando uma pessoa apresenta os olhos e o nariz bonitos, mas os dentes feios, ela deixa de sorrir, e ao sorrir demonstramos o nosso melhor sentimento”, argumenta. Segundo ela, o conceito da Odontologia Restauradora atual preconiza que, para qualquer tipo de procedimento, o profissional deve sempre optar pelo tratamento mais conservador e, dessa forma, preservar estrutura dental sadia. “Somente haverá êxito a partir de um correto diagnóstico e um adequado planejamento. Esta etapa é, provavelmente, uma das mais importantes para a obtenção da excelência”, diz.

Sheila Stolf: Diagnóstico correto e planejamento são etapas fundamentais

Decisão conjunta Os tratamentos estéticos mais comuns são o clareamento dental, os laminados cerâmicos e os compósitos. E, para que estes procedimentos possam ser confeccionados com segurança e previsibilidade, é necessário o conhecimento dos princípios estéticos. Eles consistem de leis, regras, técnicas, números, formas, referências e perspectivas que permitam compor trabalhos clínicos adequados. “Proporções intrínsecas agradáveis aos outros dentes e integração biológica e em harmonia com os tecidos gengivais, lábios e demais estruturas da face são imprescindíveis.” A definição de estética é individual para cada paciente. Mas a análise deve ser realizada em conjunto, já que não há um padrão pré-estabelecido. “Não é possível construir um protocolo previsível sem conhecer e estudar os parâmetros estéticos, uma vez que a aplicação destas regras está diretamente relacionada ao planejamento inicial do paciente.”

1. Anamnese; exame clínico; exame radiográfico. 2. Modelos de gesso: para a apreciação da forma e da textura dos dentes. 3. Documentação fotográfica: a realização de um protocolo fotográfico é imprescindível, pois permite a confecção de um planejamento mais adequado e estético. A fotografia, primeira norma a ser adotada, possibilita visualizar a face do paciente para obter uma referência e, a partir dessa, é possível delinear um plano de tratamento e fazer associações com outras especialidades. 4. Filmes: para o paciente demostrar através da face as razões pelas quais ele busca pelo tratamento e é também um documento que pode ser utilizado para fins legais. 5. Lista de dados estéticos: são os critérios mais importantes para a obtenção de restaurações bem-sucedidas.

CRO-SC apoia Projeto Gabriel Social O Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina apoia o Projeto Gabriel Social, iniciativa do estudante de odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), Felipe Damerau Ouriques. Ele pretende ajudar o garoto Gabriel, portador da síndrome de Treacher Collins. Esta síndrome é rara, tem caráter genético, e afeta a forma como os ossos da face se desenvolvem. Por causa da síndrome, Gabriel tem o rosto desfigurado, deformidades na orelha e no céu da boca, surdez relativa e dificuldade na fala. Felipe conheceu Gabriel na UFSC, onde passou a atendê-lo no Núcleo de Atendimento a Pacientes com Deformidades Faciais, uma das disciplinas de seu curso. Comovido com a história do garoto, lançou o projeto (https://www. facebook.com/ProjetoGabrielSocial), que pretende ajudar a família do garoto a arrecadar os 78 mil reais necessários para a compra de dois aparelhos BAHA — cada um ao custo de R$ 39 mil. A prótese BAHA (Bone Anchored Hearing Aid) é um micro aparelho auditivo vibratório de titânio. Implantado no osso mastoide (na cabeça, próximo ao ouvido), tem funcionamento semelhante ao do tímpano. Este aparelho é importante, pois com ele a audição de Gabriel será melhorada consideravelmente. Antes de lançar a campanha, o estudante de odontologia e um empresário da cidade ainda ajudaram Gabriel e a mãe a viajarem para Campinas, São Paulo, onde o garoto deu início a um tratamento especializado no Hospital Sobrapar, referência em tratamentos de crânio e face no país. Gabriel terá outras cirurgias pela frente. Para saber como ajudar, o público pode acessar o site http://projetogabrielsocial.blogspot.com.br/

geral

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gestão

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eleições novembro

Conselho terá em Voto, que é obrigatório, será feito pessoalmente e pelos Correios, para os profissionais do interior Em novembro, o Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina (CRO-SC) realiza eleições para a escolha dos novos conselheiros, que terão

mandato para o biênio 2013-2015. O processo eleitoral é definido por regulamentação do Conselho Federal Odontologia (CFO). “O voto é obrigatório, quem não vota está sujeito à multa”, esclarece o presidente Élito Araújo. “Além disso, o regulamento exige que tenhamos o quórum de 50% mais um dos aptos a votar. Caso isso não ocorra, teremos segundo turno 20 dias depois, o que encarece muito o processo, com os custos de gráfica, correio e pessoal envolvido. Por isso, esperamos que os profissionais inscritos participem ativamente do processo.”

O pleito é realizado de duas formas: os profissionais da Capital terão voto presencial, na sede do CRO-SC, no horário das 9 às 18 horas. Os que moram no interior irão votar pelos Correios. “Os que moram na Grande Florianópolis precisam estar atentos: a votação no Conselho é apenas para os da Capital. Os de São José, Palhoça e Biguaçu, por exemplo, vão receber o kit eleitoral, que deve ser devolvido por correspondência”, alerta Otto de Souza Cobra Filho, gerente financeiro do Conselho.

Conselho busca maior representação no CFO O CRO-SC está trabalhando para aumentar a representatividade de Santa Catarina no Conselho Federal de Odontologia (CFO). Atualmente, três comissões federais contam com a participação de catarinenses e a proposta é dobrar esse número na próxima gestão. Em 19 de outubro, o CFO realizou eleições para a escolha da nova diretoria para o triênio 2012-15. Com a participação democrática dos delegados-eleitores, representantes de todos os estados. A Chapa 1 foi eleita com 73% dos votos, sendo Murilo Rosa o representante de Santa Catarina na condição de Conselheiro Suplente.

A partir de 7 de dezembro, Rosa deixará a Comissão de Informática do CFO, para assumir seu novo papel. O processo eleitoral do CFO é diferente da eleição no Regional. Aqui a eleição é direta. Lá, indireta, através dos delegados eleitores, escolhidos democraticamente nos regionais. Eles elegem uma chapa que depois define a composição da diretoria e a escolha da nominata das comissões. “É nessa fase, com a escolha dos nomes das comissões, que iremos trabalhar para aumentar o número de representantes catarinenses”, afirma Élito Araújo.

saiba mais

Colaboradores do CRO-SC trabalham na organização do processo eleitoral

Catarinenses nas comissões do CFO (até 7/12/2012) w Comissão de Legislação

Túlio Del Conte Valcanaia w Comissão Medalha de Honra ao Mérito Odontológico Nacional

Sérgio Bastos Abraham w Comissão de Informática

Murilo Rosa


Para Roberto Francisco Wesoloski, delegado regional do CRO-SC em Joaçaba, não são apenas as questões da obrigatoriedade e do quórum que devem motivar a participação dos profissionais na escolha dos novos conselheiros. “Todo processo de escolha é um exercício da cidadania e da democracia”, afirma. “Com ele, temos a oportunidade de manter o que está dando certo ou realizar uma mudança.” Já Dario Francisco Olivet Salles, delegado regional em Joinville, diz que os cirurgiões-dentistas precisam entender que o CRO é uma autarquia federal, que não tem foco corporativo e atua na defesa do exercício legal da profissão e de questões que derivam disso. “Por isso é tão importante a participação de todos no processo eleitoral, para que tenhamos um Conselho forte e representativo.” Segundo ele, a entidade já desenvolve uma

estratégia junto às universidades de Santa Catarina, divulgando suas funções e trabalho entre os estudantes que estão concluindo o curso de Odontologia, ação que deve ser ampliada a partir do próximo ano. Daniel Maccarini, delegado regional em Criciúma, acredita no envolvimento dos profissionais no pleito eleitoral, principalmente como resultado do processo de descentralização e de aproximação com o interior realizado nos últimos meses. “Os cirurgiõesdentistas começam a entender mais a importância do Conselho e ficam mais interessados na entidade”, afirma. Wesoloski complementa ainda que o formato do processo eleitoral é um facilitador para a participação dos profissionais. “Vamos receber todo o material pelos Correios, já com a postagem de retorno, o que pode ser feito pela secretária ou assistente.”

2o Congresso Internacional de Auxiliares e Técnicos em Saúde Bucal (Ciatesb)

03 e 04/11 São Paulo www.ciatesb.com.br

Uma visão do sistema Estomatognático como mediador do processo de desenvolvimento humano

06/11 Florianópolis www.crosc.org.br

Inserção das práticas integrativas e complementares em saúde bucal nos currículos de

fique por dentro

Odontologia

Obrigatoriedade

O voto é obrigatório, conforme resolução do CFO, que determina ainda multa de 1/3 da anuidade (R$ 114,49) no caso do descumprimento.

20/11 Florianópolis www.crosc.org.br

Chapas

Cada chapa inscrita deve ter dez membros, divididos na mesma proporção entre efetivos e suplentes. Depois de divulgada a chapa vencedora, os membros se reúnem e definem a composição da nova diretoria.

Votação

No dia 30 de novembro, das 9 às 18 horas, na sede do CRO-SC para aqueles que moram em Florianópolis. Para os do interior, o kit eleitoral com o voto deve chegar ao Conselho, via Correios, até o horário final da votação. Caso contrário, não será computado e a multa será cobrada.

Kit eleitoral

Os profissionais do interior irão receber, no endereço registrado no Conselho, a correspondência contendo a cédula com os nomes e componentes das chapas inscritas, as instruções de preenchimento e o material de retorno, já devidamente selado e pago, que deve ser enviado ao CRO-SC também pelos Correios.

Apuração

Será realizada imediatamente após o encerramento da votação, com os resultados sendo divulgados ainda no dia 30 de novembro.

Mandato

Será de dois anos, iniciando em 17 de março de 2013 e terminando em 16 de março de 2015.

5o Congresso Internacional de Odontologia de SC (CIOSC)

21 a 24/11 Florianópolis www.cioscsc.org.br

CIOSP 2013 — I Congresso Interdisciplinar da APCD

31/01 a 03/02/2013 São Paulo www.ciops.com.br

3o Congresso Internacional da Revista Clínica

01 a 04/05/2013 Florianópolis www.editoraponto.com.br

gestão

Participação dos inscritos torna CRO-SC mais forte

agende-se

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Câncer de boca

é tema da nova campanha

A incidência de câncer na cavidade oral está entre as mais altas do país. Em 2012, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 14.170 novos casos devem ser diagnosticados, sendo que em quase a metade deles, 6.510, irá ocorrer o óbito. “Em função disso, como forma de alertar a população, escolhemos a patologia como tema da nossa campanha da Semana Estadual de Saúde Bucal”, afirma o presidente do CRO-SC, Élito Araújo. A professora Liliane J. Grando, doutora em Estomatologia e pós-doutora em Medicina Oral, destaca o papel do profissional de Odontologia no processo de prevenção, detecção precoce e tratamento. “O reconhecimento das lesões bucais precursoras do câncer de boca, o repasse de conhecimentos adquiridos

sobre o tema e o suporte ao paciente oncológico é uma obrigação profissional de todo o cirurgião-dentista”, defende. “Que outra profissão da área da saúde estaria mais preparada do que a Odontologia para saber lidar com pacientes de risco ao câncer de boca ou já portadores desta doença?”, argumenta. A Campanha de Saúde Bucal, desenvolvida em outubro pelo segundo ano consecutivo em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, teve como tema “Abra um sorriso contra o câncer de boca”. O conceito, desenvolvido pela Quadra Comunicação, foi o de ficar atento às atitudes de prevenção e sintomas, abrindo um sorriso para uma vida saudável. Como garoto-propaganda, foi escolhido a ator Carlos Machado (o Ferdinand, da novela global “Fina Estampa”), que também é dentista e que participou do projeto sem cobrar cachê. “Numa campanha tão importante como esta, com foco social, a participação de um personagem público agrega e fortalece a divulgação da mensagem”, afirma Daniel Silva, diretor-presidente da Quadra. “A es-

Tabaco • Segundo a OMS, cerca de 90% dos pacientes diagnosticados com câncer de boca são tabagistas. O cigarro representa o maior risco para o desenvolvimento dessa doença. Quanto mais frequente for o ato de fumar, maiores serão as chances de desenvolver a doença. Etilismo • O consumo regular de bebidas alcoólicas aumenta o risco de desenvolver câncer de boca e a associação com o cigarro é ainda mais danosa. Vírus HPV • Pesquisas comprovam que o vírus

está relacionado a alguns casos de câncer de boca.

Radiação solar • A exposição ao sol sem proteção representa um risco para o câncer de lábios. Higiene e hábitos alimentares • Pacientes

também apresentam higiene bucal deficiente e dieta pobre em proteínas, vitaminas e minerais e rica em gorduras.

Fonte: Inca.

colha do Carlos Machado deve-se ao fato de ser um ator conhecido, com participação em novelas e peças de teatro e, principalmente, por ser um dentista. O indivíduo que concilia as duas profissões, sendo uma referência em Ortodontia. Dessa forma, passamos muita credibilidade na mensagem, pois quem está ali, falando com as pessoas, entende realmente do assunto.” Machado complementa que a presença de personalidades públicas como os artistas “facilita a assimilação pelo público, por sermos formadores de opinião, e as pessoas precisam de mais informação sobre esse tema”. Comerciais veiculados em todo o Estado e a distribuição de material informativo foram algumas ações realizadas. Cartazes e flyers destacando as principais causas e as formas de prevenção foram entregues em postos de saúde e clínicas odontológicas em toda Santa Catarina, e e-mail marketing foi enviado aos profissionais inscritos. “A intenção, em razão da importância do tema, é replicar a mesma ideia para CROs de outros estados”, diz Araújo.

sintomas

Cirurgião-dentista tem papel importante na prevenção, detecção precoce e cura da doença

fatores de risco

saúde

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Os principais sinais que devem ser observados são: w Lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias. w Manchas e/ou placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, palato (céu da boca), mucosa jugal (bochecha). w Nódulos (caroços) no pescoço. w Rouquidão persistente.

Nos casos mais avançados, há ainda: w Dificuldade de mastigação e de engolir. w Dificuldade na fala. w Sensação de que há algo preso na garganta. Fonte: Inca.


saiba mais

O câncer de boca é uma doença relacionada a hábitos nocivos à saúde como o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. “Os danos sobre a mucosa bucal e tecidos de sustentação de dentes são inquestionáveis e os efeitos negativos da ação conjunta e concomitante destes dois hábitos se multiplicam, agravando sobremaneira a saúde do indivíduo”, explica a professora doutora Liliane Grando. No entanto, ela também destaca outras questões. “Fatores genéticos, familiares, devem sempre ser considerados e podem justificar o número crescente de casos de câncer de boca em pacientes jovens, não fumantes e não alcoolistas”, diz. Segundo ela, o diagnóstico precoce é um dos fatores preponderantes para a cura da doença e deve seguir alguns princípios. “A realização de uma boa anamnese, buscando identificar os fatores de risco, o histórico familiar, a presença de co-morbidades, o histórico de saúde geral e os medicamentos em uso, além da correta interpretação dos exames são princípios que devem ser seguidos com todos os pacientes”, diz. Esse passo deve ser acompanhado de um exame clínico de toda a cavidade bucal, incluindo a palpação das glândulas salivares maiores e dos linfonodos cérvico-faciais. “É preciso ainda fazer uso do bom senso clínico, analisando a relação causa-efeito de todas as doenças que acometem a cavidade bucal, estejam elas relacionadas com o elemento dental ou não”, complementa.

Novos casos de câncer (todos os tipos): 518.510, sendo 257.870 em homens e 260.640 em mulheres.

Novos casos de câncer de boca: 14.170, sendo 9.990 em

homens e 4.180 em mulheres.

Número de mortes de câncer de boca: 6.510, sendo

5.136 em homens e 1.394 em mulheres. Na região Sul, excetuando os tumores de pele não melanoma, o câncer bucal é o sexto mais frequente entre os homens e o 15o nas mulheres. Fonte: Inca.

Solenidade e homenagens marcam Dia do Cirurgião-Dentista No dia 25 de outubro foi comemorado o Dia do Cirurgião-Dentista. Como forma de valorizar a profissão, o CRO-SC promoveu a Campanha de Saúde Bucal nesse mês. Também foi realizada uma solenidade na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, com homenagens aprovadas pela Comissão de Honra ao Mérito do Conselho, e entrega de certificados aos Remidos, que completaram 70 anos. Assim como no ano passado, o evento contou com a presença de profissionais, autoridades, conselheiros e delegados regionais. Ao discursar durante a sessão solene, o presidente do CRO-SC,

homenageados

Cigarro e bebida aumentam riscos

saúde

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Élito Araújo, fez um breve relato das conquistas da entidade no último ano, com destaque para as campanhas de orientação e prevenção e os eventos de atualização profissional. “Estamos todos de parabéns, pois o Conselho deixou de ser um órgão meramente punitivo para tornar-se a casa da Odontologia catarinense”, disse. A sessão solene, presidida pela deputada Luciane Carminatti, foi requerida pelo deputado estadual Dado Cherem, e contou com a presença de professores, dirigentes de entidades parceiras, deputados e profissionais de diversos municípios catarinenses.

w Diploma de Honra ao Mérito Odontológico Catarinense — categoria Destaques da Região: Professor Doutor Ariel Cesar Mezadri Doutor Murilo Rosa Acadêmico Professor Doutor Telmo Tavares w Medalha, Roseta e Diploma de Honra ao Mérito Odontológico Catarinense: Contribuição Profissional nos campos da ciência, sendo na pesquisa, no ensino ou nos serviços à Odontologia catarinense: Prof. Dr. Cléo Nunes

Souza w Contribuição Honorífica no plano do desempenho social e político à Odontologia Catarinense: Prof. Dr. Genovêncio Mattos Neto w Contribuição Benemérita na área de doação material e/ou obras w

de

odontológicas, assim como serviços relevantes, altamente significativas à sociedade: Profª Drª. Liliane Janete Grando Instituição da Odontologia: A Assembleia Legislativa, representada

pelo Deputado Dado Cheren indicou este ano a ABO-SC Regional de Concórdia para receber a homenagem

INSCRIÇÕES REMIDAS w Dr. Dilson Correa Reis w Dr. Nivaldo José Nicodemos Nuernberg w Dr. Mac Arthur Carlos Teixeira Dutra w Dr. Iara Odila Nocetti Ammon w Dr. Manoel Américo Barros Filho w Dr. Josué Flamia Neto w Dr. Manoel Mecias da Silva w Dr. Carlos Cezar Vaz

Prof. Dr. Élito discursa durante solenidade na Assembleia Legislativa


gestão

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Avanços nos processos de

conciliação

Integração entre Setor de Fiscalização, Projur e Comissão de Ética tem como foco a formalização de termos de ajustamento de conduta Desde a posse da atual diretoria, um novo conceito permeia a questão da fiscalização no CRO-SC, passando da simples punição para uma postura que privilegia a orientação. Agora, a concepção avança ainda mais, com a implantação de novo procedimento de trabalho: a negociação para formalizar termos de ajustamento de conduta (TAC) antes de instaurar processos éticos. “É uma forma mais rápida para encontrar soluções, reduzindo ainda o número de ações nos casos em que há infrações”, afirma Murilo Rosa, supervisor de Fiscalização do Conselho. Desde setembro, cinco TACs foram assinados, número considerado muito bom. Além disso, as comissões de Ética e de Fiscalização passaram a ser interligadas, como forma de agilizar ainda mais o atendimento das denúncias e o andamento do trabalho. Agora, as infrações éticas confirmadas nas ações de rotina da fiscalização ou por meio de denúncias feitas ao CRO são encaminhadas diretamente à Procuradoria Jurídica (Projur), que ouve as partes envolvidas e faz o termo de ajustamento de conduta. Anteriormente, os casos eram enviados da Fiscalização para o Projur, que por sua vez repassava para a Comissão de Ética instaurar o processo. “Se o profissional preferir, por algum motivo, não assinar o TAC, é instaurado o processo ético. Ele tem amplo direito de defesa, mas também adotamos o regime de urgência urgentíssima nestes casos, para que o julgamento pela Comissão de Ética seja rápido”, explica Rosa.

Foto osvaldir da silva

Murilo Rosa: número de fiscais triplicou desde março de 2011

Delegacias de Joinville e Chapecó têm fiscais próprios Como autarquia federal, a principal função do CRO é fiscalizar o exercício legal da profissão, zelando pelo serviço prestado à população e defendendo os profissionais inscritos. Dentro dessa premissa, a atual Diretoria elegeu como uma das prioridades investir no processo de fiscalização, sendo que o número de fiscais triplicou desde março de 2011, passando de dois para os seis atuais que realizam a tarefa. Dois novos fiscais passam a atuar nas Delegacias Regionais de Joinville e Chapecó, atendendo os municípios vizinhos, dentro do processo de descentralização em curso. “É a primeira vez que temos fiscais no interior”, comemora Murilo Rosa, supervisor da Fiscali-

zação. “Essa é uma reivindicação antiga e que também atende o novo conceito de trabalho integrado que implantamos”, argumenta. Em Chapecó, a Delegacia Regional também passa a contar com um carro próprio. “Essas ações, com fiscais no interior e carro em Chapecó, que esperamos ampliar para outras delegacias, vão agilizar o atendimento das demandas e, consequentemente, o trabalho”, diz Rosa. São realizadas, em média, 40 visitas diárias a consultórios, clínicas odontológicas e laboratórios de prótese, ação que deve ser intensificada ainda mais nos próximos meses com o reforço de pessoal e equipamentos de trabalho.


Fiscalização acirrada reduz exercício ilegal da profissão Nos últimos anos, está acontecendo uma mudança de perfil nos casos de exercício ilegal da profissão. Segundo Alexandre Monguilhott, advogado da Procuradoria Jurídica (Projur) do CRO-SC, o problema é dividido em dois grandes grupos: no primeiro, estão pessoas acima de 60 anos, de conhecimento empírico, conhecidos como “práticos” e, no segundo, profissionais da área técnica que passam a executar tarefas restritas aos cirurgiões-dentistas. “Os ‘práticos’ estão em processo de extinção, até mesmo pela questão da idade”, afirma ele. “Os mais graves são o do segundo caso, pois normalmente são acobertados por profissionais registrados.” Como consequência do trabalho de fiscalização realizado pelo Conselho e também por órgãos públicos como a Vigilância Sanitária, a incidência está diminuindo. Há cerca de dez anos, cerca de 300 pessoas exerciam ilegalmente a profissão em Santa Catarina, número que hoje não ultrapassa cem, segundo Monguilhott. “Há também uma questão de mercado, pois os profissionais da classe fiscalizam isso e fazem denúncias sobre a concorrência ilegal, o que é muito importante.” Depois de constatada a ilegalidade, a Projur do CRO-SC encaminha o caso para o Ministério Público da cidade onde o fato está ocorrendo, pois o julgamento cabe ao Poder Judiciário, já que o exercício ilegal das profissões de dentista, médico ou farmacêutico é crime, segundo o artigo 282 do Código Penal, que prevê penas de seis meses a dois anos de reclusão. No entanto, conforme um novo entendimento do Direito, os crimes menores, nos quais não há reincidência, as penas aplicadas atualmente são o pagamento de multa e a prestação de serviços comunitários.

Trabalho preventivo Além de tratar das questões relacionadas ao exercício da profissão, que envolve ainda questões como publicidade irregular, entre outras, a Procuradoria Jurídica é responsável ainda pelas execuções fiscais (no caso de profissionais inadimplentes) e pela defesa dos direitos do Conselho. “Nosso trabalho tem uma função preventiva muito importante, pois subsidiamos a Diretoria com pareceres sobre a legalidade de ações, evitando processos futuros”, argumenta Monguilhott. Segundo ele, atualmente são 24 processos em tramitação, número considerado pequeno. “Isso é resultado justamente desse trabalho preventivo.”

Manifesto contra criação de novos cursos de graduação O CRO-SC lançou um manifesto público contra a criação de novos cursos de Odontologia no Estado. O argumento é o de “que a melhoria da qualidade nos serviços não se confunde com o aumento da oferta de vagas na faculdade e, sim, com o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a valorização profissional e o fortalecimento do vínculo deste com a população, justamente os fatores mais afetados pela massificação da profissão”, diz o documento. Atualmente, Santa Catarina possui nove cursos de graduação, com capacidade para formar 600 novos profissionais ao ano. Esse número, somado aos 9.583 dentistas em atividade, cria uma oferta muito superior à demanda existente. A proporção, no Estado, é de um cirurgião-dentista

para cada grupo de 652 habitantes, enquanto que a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) recomenda a proporção de um para 1,5 mil pessoas, ou seja, o território catarinense conta com quase o triplo do recomendado. Em cidades como Florianópolis e Balneário Camboriú, por exemplo, a relação é ainda maior, 1x236 e 1x246, respectivamente. O manifesto destaca ainda que o excesso de oferta cria distorções no serviço de saúde. “Precisamos de profissionais com boa formação, permitindo trazer qualidade à saúde bucal da população, tanto no serviço público como no particular. Quantidade excessiva de profissionais vilipendia a profissão e causa uma alarmante queda na qualidade dos serviços prestados à população.”

É grande a participação de profissionais da área nos Encontros Regionais

Encontros Regionais fortalecem descentralização Entre abril e outubro, o CRO-SC realizou 14 Encontros Regionais, eventos incluídos no calendário anual com o objetivo de aproximar a classe e oferecer qualificação científica aos profissionais. Os eventos, em razão do grande número de participantes e da qualidade dos cursos oferecidos, foram considerados um sucesso. “Com os Encontros, fortalecemos o processo de descentralização do Conselho”, afirma Bráulio Pasternak Júnior, conselheiro e tesoureiro. Segundo Luiz Henrique Grando Padilha, delegado regional em Caçador, “os eventos tiveram altíssima qualidade, favorecendo não somente os cirurgiões-dentistas, mas também os assistentes e técnicos em saúde bucal”. Ele destaca ainda a repercussão

positiva na mídia local, o que fortalece a relação inter-profissional, pois demonstra à população as ações que estão sendo realizadas pela classe. Membro da Comissão de Ética, José Luiz Couto, concorda. “As entrevistas em programas de rádio e TV proporcionam educação odontológica à população e valorizam o profissional”. Professor doutor em Periodontia, Couto foi um dos palestrantes durante os Encontros, abordando “A importância da comunicação no tratamento da doença periodontal”, com o foco principal “de mostrar aos colegas que a capacidade de comunicação para com o paciente pode ser um complemento importante à boa capacidade técnica, essencial para o trabalho dos cirurgiões-dentistas”.

gestão

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registros cancelados

10 PERÍODO DE 15/06/2012 a 25/09/2012 Caducidade* Adriana Coradini; CD-11415 Alan Camilo Possamai Della; CD-11467 Ana Carolina Canello Modesti; CD-11422 Bruna Milioli Esmeraldino; CD-11515 Bruno Levy Barbosa Teixeira; CD-11524 Camila Guimarães de Oliveira; CD-11373 Camila Machado de Souza Fortkamp; CD-11559 Carolina Donner Abreu de Oliveira Assumpção; CD-11401 Cláudio Joaquim Gonçalves Rogério; CD-11501 Cledir Antunes Pires; CD-11539 Dandara Medeiros Teixeira; CD-11499 Eduardo Belfort Campos; CD-11374 Ericson Fabrizio Carbonar Lovatel; CD-11361 Felipe Sotilli Fontana; CD-11531 Fernando Gomes Corrêa; CD-11439 Fillipe Vieira Nunes; CD-11528 Gilbert Alex Pereira; CD-11359 Guilherme Corbetta Costa; CD-11461 Helena Bussolo Cardoso; CD-11476 Henrique Vieira Constantino; CD-11677 Iarandu Bianchini; CD-11416 Janaina Damiani Fracasso; CD-11715 Jordana Maria Rigo; CD-11514 Laura Martini Peruchi; CD-11354 Luiz Carlos Nunes Martins; CD-11477 Melina Grimm; CD-11593 Nelson Alborghetti; CD-11437 Paola de Cássia Spessato; CD-11356 Rafael Baldissera; CD-11355 Rafael Nogarete Scarduelli; CD-11478 Renata Nuernberg; CD-11434 Roberto Rocha de Souza; CD-11540 Thaís Fernandes Vandresen; CD-11430 Yara Luiza de Oliveira Ribeiro; CD-11521 Jéssica Bastos da Cruz; TPD-912 Lenir Neres; TPD-906 Pedro Felipe de Packer; TPD-915 * Obs.: Os cancelados por caducidade podem estar com processo de inscrição principal em tramitação.

Encerramento Carmella Corazza Kloth; CD-12455 Jair Bridi; CD-1100 AA — Consultório Odontológico S/S Ltda.; EPAO-680 Bordignon & Benetti Ltda. Me; EPAO-1195 Clínica Odontológica Bornhausen Ltda.; EPAO-1073 Clínica Odontológica Bornhausen Ltda. Me; EPAO-1116 Clínica Odontológica Santa Bárbara Ltda.; EPAO-606 Edvar Riudi Ishimine Odontologia; EPAO-610 Edvar Riudi Ishimine Odontologia; EPAO-650 Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; EPAO-893 Odontocoop Blumenau — Cooperativa de Trabalho Odontológico; EPAO-551 Dentária Manchester Ltda. Epp.; EPO-2

Falecimento Cleusa Maria Werner Ferlin; CD-2384

Falta de responsável técnico Clínica Sorriso S/S Ltda.; EPAO-1067 Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; EPAO-892 Odonto Empresa Convênios Dentários Ltda.; EPAO-741

Número de inscrição inválido Eduarda Juliana Henn Godinho; CD-12347 Andreia Silva de Jesus; ASB-2782

Transferência Ademar Silveira Machado; CD-2798 Adriano Correia de Borba; CD-12500 Aline Machado Lemos; CD-8875 Ana Maria Gomes Totti; CD-11709 Anderson Neckel Batalha; CD-10889 Andreia Ribeiro; CD-9857 Bianca Kremer Pizzetti; CD-10226 Camila Costa Beber; CD-10864 Daiana Conceição Broll; CD-10651 Daiane Caroline Rodrigues Silva; CD-11280 Deise Mara Pinzetta; CD-10753 Elke Noda Marques Bernardino; CD-5861 Emanuele Paim; CD-12202 Émerson Leandro Zaluski; CD-11943 Emília Ramos de Alcântara; CD-11914 Fernanda Magnabosco Depine; CD-12062 Gabriela da Luz Facchini; CD-10376 Graciana Burigo Soares; CD-7725 Graziela Brum da Silva; CD-8932 Homero Bajo; CD-12418 Ísis Carvalho Encarnação; CD-11315 Jonatan Rathke; CD-10893 José Luiz Monteiro Neto; CD-8377 Júnio Santos Almeida e Silva; CD-9962 Jurandir Barbosa Mehret Júnior; CD-12205 Karina Maria Sztoltz Tancara; CD-12002 Karoline Borges de Melo; CD-10968 Kathryn Klemz Schlichting; CD-6136 Larissa Tais Soligo; CD-12037 Liziane Borges Reis; CD-11915 Maíra Fincatto; CD-11790 Marcelo Carlos Bortoluzzi; CD-10004 Pâmela Cândida Aires Ribas de Andrade; CD-10646 Patrícia Lacerda Damas da Silva; CD-6613 Patrícia Mara de Oliveira Lima; CD-10876 Rafael Antunes Delfes; CD-7641 Renier Giovani Bampi; CD-11085 Roberto Engler Rizzi de Araújo; CD-7833 Silvana Zanello Zawadneak; CD-12476 Thiago Bastian; CD-10777 Ticiana Santos Pereira Valim; CD-5245 Valdecir Rosseti; CD-5993 Vanessa Rodrigues Fernandes; CD-12158 Viviane Dairlene Enge; CD-7089 Regiane Cardoso dos Reis Besegatto; ASB-2672 Gean Carlos Mohr; APD-187


Foto divulgação

espaço do inscrito

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União familiar e na profissão Dr. Tito Rafael Viek

Da esquerda Nestes quase 50 anos de carreira, para direita, participei intensamente de cursos Fernando, Meu interesse pela Odontologia, de qualificação e congressos, 65 ao O envolvimento Ricardo, Marly, que é renovado diariamente há 48 todo, pois é fundamental acomTito, Roberto com a Odontologia anos, começou muito cedo, quanpanhar os avanços de técnicas, e Rafael superou a questão do ainda cursava o científico, anprocedimentos e equipamentos. tigo nome que se dá hoje ao enQuando me formei, as novidades profissional e se estendeu sino médio, em Blumenau, cidanão apareciam tão rapidamente para a vida pessoal: de em que nasci e moro até hoje. como hoje e, quem não está atutenho o privilégio de ter A facilidade com disciplinas relaalizado, anda para trás. Pior: não esposa e filhos como cionadas à área médica — biologia, consegue oferecer a solução mais química — levou a essa acertada esadequada à demanda do paciente, colegas.” colha profissional, que sempre me fez pois não sabe o que está disponível muito feliz. A graduação aconteceu em na área. Entre esses cursos, destaque 1964, na Universidade Federal de Santa Caespecial para a Especialização em Implantarina (UFSC), com minha atividade profissional todontia, concluída em 2004, na UFSC. Sempre sempre voltada à clínica geral e reabilitação oral. foram os professores os exemplos da minha conduta, Desde então, o envolvimento com a Odontologia suque me ajudaram a ter conhecimentos para poder beperou a questão profissional e se estendeu para a vida neficiar cada vez mais os meus pacientes. pessoal: tenho o privilégio de ter esposa e filhos como Em julho deste ano, durante evento realizado pelo colegas. Minha esposa Marly, que é técnica em prótese CRO-SC em Blumenau, recebi o título de Remido do dentária, responde pela gestão do laboratório de próteConselho, por ter completado 70 anos. Além da homese que mantemos em nosso consultório para o atendinagem, realizada com a presença de companheiros da mento mais personalizado de nossos pacientes. E quatro Odontologia, amigos e familiares, me alegrou muito o filhos já são profissionais: Ricardo Viek (especialista em fato de que, enquanto muitas pessoas deixam a profisPrótese Dentária), Roberto Viek (especialista em Ortosão com aposentadorias precoces, estou em plena atidontia), Rafael Eduardo Viek (especialista em Periodonvidade, com saúde física e mental, me mantendo atutia) e Fernando Rothbarth Viek (especialista em Implanante e produtivo. todontia). Felipe Rothbarth Viek, o caçula, está cursanDr. Tito Rafael Viek • especialista em Implantodontia • CRO-SC 294 do a 6a fase do curso, também na UFSC.



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