Revista Intento

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Cuidado!!!!

O Terror do desemprego pode te pegar!

Inscricoes abertas 2011

Desenho Industrial

Voce vai descobrir a formula do sucesso aqui! 2


Redesign

Dollar Logotipos

Designers Entrevista Excluisiva: Andrew Mayers Adhemas Batista

Veja Mais

Imagens minimalistas e a valorização dos trabalhos!

Inovações Reiventando

Clássicos do Design, Série as cadeiras

CLÁSSICOS3 DO DESIGN


Editorial Ao iniciarmos essa edição, tivemos várias idéias de abordagens de assunto, até o fechamento delas, descobrimos sites, blogs, portifólios super interessantes, não só para nos inspirar e sim para o acompanhamento do dia-a-dia, pois cada dia é um post e um mundo novo a se envolver. Tivemos ajudas de nossos amigos, que palpitaram e deram idéias ao longo da revista e principalmente aos nossos lindos professores da Universidade de Guarulhos UnG, que nos ajudaram desde o ínicio até o fechamento da edição.

Nos bastidores...

Agradecimentos Amigos - Adriel Contieri / Bruno Balco / Guilherme Rodrigues / Guilherme Cabral / Marcelo Rodrigues. Professores - Julio Brilha / Manoel Lorena / Bruno da Costa / Alzira Pires.

Simone Konsso 20 Anos, cursando 3º semestre de Desenho Industrial. Apaixonada por arte, criação e bom gosto.

Obrigada pela colaboração, e por nos fazer melhores profissionais.

Thais Deodato 19 Anos, cursando 3º semestre de Desenho Industrial. Amo Design, Fotografia e a Vida.

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Dicionรกrio Visual


Clique no site www.intento.com Ou Fique curioso! 7


Pop Up Digital

Clique no site www.intento.com Ou Fique curioso! 8


Em breve 9


Contém

Nokia Express Music A Nokia inovou no lançamento do Nokia Express Music em 2006, confira as especificações do projeto neste Case, com fotos excluvivas. A assinatura é da Gro Design.

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okia Express Music 5300, foi lançado em 2006, em um momento em que a empresa pretendia cativar jovens usuários através da música e de um bom preço. Em parceria com a GRO DESIGN. (http://www.grodesign.com). O projeto tinha que integrar Moda e Música, dois elementos de extrema importancia na hora dos jovens expressarem a sua identidade. O projeto tem como destaque uma fita emborrachada que envolve o produto onde estão presentes os quadros de tela, e botões de fácil acesso á câmera e aos recursos de musica. Desde os sktches, o projeto já contemplava a faixa vermelha, caracterisca marcante do produto. Também nesta série está o Twister 5700 de 2007, que recebeu uma base que gira 180 graus. Também possui aplicativos para as redes sociais. Para promover

os novos produtos foram lançadas campanhas que circulavam no meio urbano, como neste anuncio de traseira de onibus em Londres. É possivel perceber como os telefones já não se limitam mais apenas em promover uma comunicação entre as pessoas, mais sim interagir com os usuários, ao receber aplicativos, câmeras, acesso á redes sociais e status de produto da moda. Abaixo seguem algumas imagens das fases do projeto, e dos detalhes que o produto comtempla.

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Redesign

DÓLAR AMERICANO Saiba Mais: http://richardsmith.posterous.com/

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stá rolando uma espécie de competição entre alguns designers americanos, iniciada por Richard Smith com o The Dollar Redeign Project. Já imaginou se resolvessem mudar radicalmente o design da moeda oficial dos Estados Unidos, o dólar americano? Essa é a idéia do designer ganhador Dowling Duncan. Ele recriou o layout de cada nota e fez a sua proposta pensando mais na acessibilidade e na facilidade de destinação entre as notas. Cada uma delas tem um tamanho e uma cor diferente e revelou que as pessoas possuem a tendência a lidar com o dinheiro vertical-

mente, assim como o fazem ao entregar a nota à outra pessoa, ou ao retirá-las do terminal eletrônico. Logo, faz mais sentido. Além disso, as notas possuem tamanhos diferentes, sendo que a nota de US$1 é menor que as demais, e a de US$100 maior. Assim como as cores também facilitam a distinção entre as notas. O estúdio Dowling|Duncan acredita que o conceito apresentado é educacional não só para os que vivem na América, mas também para seus visitantes, já que cada nota contém um aspecto histórico e cultural do povo americano.

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US$100 Os primeiros 100 dias do Presidente Franklin Roosevelt.

US$50 Os 50 Estados da América

US$20 América do Século XX

US$10 A Bill Of Rights, as 10 Primeiras Emendas da Constituição

US$5 5 Maiores Tribos Indígenas Americanas

US$1 Primeiro Presidente Americano Negro

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Redesign de Logotipos

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Reinventado

“É preciso, antes de consumir, recuperar o hábito de reparar os objetos para que o mundo não vire um depósito de sucata” (Edgar Morin)

Elas estão espalhadas pelas ruas, estradas e avenidas para orientar pedestres e motoristas. Mas as placas de trânsito, famosas por organizar o fluxo dos grandes centros urbanos, estão assumindo também uma outra função nas cidades: a de elemento decorativo. Apesar de seu uso ser ainda tímido, designers e amantes da decoração resolveram transformá-las em peça de montagem de cadeiras, mesas e porta-copos. Além de estéticamente interessante, os mobiliários tem Aum “quê” sustentável!

Tim Delner´s

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Recicle seus livros!

“A intenção agora é não apenas mostrar ao público que é possível reutilizar produtos industriais, mas principalmente capacitar profissionais de diversas áreas nos princípios e ferramentas do Ecodesign. Apresentar aos participantes as oportunidades acadêmicas, sociais e de negócios que são possíveis quando pensamos em reutilização, e desta maneira, formar multiplicadores para transmitir essas idéias para outras pessoas”

O que fazer com antigos livros que não podem ser restaurados para leitura? Um balcão de recepção de uma biblioteca, é claro. A idéia super bacana e estilosa foi instalada na biblioteca de arquitetura da TU Delft uma faculdade Holandesa.

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Reinventado

Ryan Frank

É

um designer de móveis do Sul Africano nasce com estúdios em Londres e Barcelona.Nos últimos anos, Ryan tem avançado a uma das principais indústrias de renome designers de sustentabilidade para sua mobília ao ar livre.

Saiba mais: http://www.ryanfrank.net/design-services/cookie/

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Os materiais são o coração do produto e são normalmente o ponto de partida de muitos dos meus projetos. Alguns dos meus produtos são subprodutos da exploração criativa de um novo material. Os materiais são o pão ea manteiga de qualquer designer e influenciam significativamente o estilo de produtos e ethos. Recuperadas, materiais reciclados têm um apelo fantástico e personagem, uma história que está ausente em matérias-primas virgens.O uso de materiais não-virgens são evidentes em toda parte da minha gama de produtos, tais como a gama Strata, feita a partir de mobiliário de escritório valorizadas ou minha cadeira Inkuku feito inteiramente de velhos sacos de plástico. Material e Artesanato - criar um produto com materiais de alta qualidade e habilidade aumenta o valor e, portanto, a vontade do

usuário para reter o produto por um longo período. Até ciclo - uma vez que o produto, eventualmente, chegar ao fim da sua vida útil, um produto verdadeiramente verde pode passar por um ciclo uma e outra vez. Um loop infinito de reaproveitamento, onde não há nenhuma perda na qualidade do material, ou o material tem a capacidade de biodegradação, naturalmente, liberando seus nutrientes de volta para o meio ambiente. Esta filosofia requer honestidade do criador, onde os componentes de produtos e materiais são de fácil acesso e identificação para que possam ser desmontado e re-introduzida de volta ao ciclo industrial como “alimento” para os produtos mais futuro.

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Reinventado

Vik Muniz

Para quem nĂŁo conhece, o Vik Muniz ĂŠ famoso por fazer montagens com materiais inusitados que formam uma figura e tirar fotos delas, (deu pra entender?).

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N

ascido em 1961 em São Paulo, Fotógrafo, desenhista, pintor e gravador, cursou publicidade na FAAP – São Paulo. Todo mundo que conhece um pouco do seu trabalho, quando viu a abertura da novela Passione, deve ter pensado: “Isso é coisa do Vik”. O artista mostra mais uma vez que é pop, só que dessa vez mostrou no horário nobre da Globo! Se tiver alguma alma nesse país que não conhecia o trabalho dele, agora conhece. Foram necessárias 4,5 toneladas de lixo e 2 meses de trabalho para compor as obras que seguem a mesma linha de um trabalho já previamente desenvolvido pelo artista chamado: Pictures of Junkie. Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas,

são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criações. Comstuma utilizar Lixo, chocolate, restos de carnaval, terra, linhas, açúcar, líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, etc.

Saiba Mais: http://www.revistafotografia.com.br/vik-muniz/ http://paralelopop.com/2010/05/vik-muniz-na-abertura-da-novela-passione/

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Reinventado

Calculadoras Com Design da Mint Pass, Foram lançadas as calculadoras que sairam das telinhas dos PC’s e dos MAC OS’s, para se tornarem realidade.

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Elas funcionam com sistema operacional da Apple e da Microsoft respectivamente

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Case Comentado

Site da Ivete Sangalo O novo site de Ivete Sangalo, desenvolvido pela Setweb, foi criado para seguir a mesma linha do DVD “Ivete Sangalo no Madison Square Garden”.

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identidade visual do site segue o mesmo estilo do show com fotos, cores, formatos e animações inspirados na produção.As novidades são a página “DVD” na qual ficam as informações sobre os o show em Nova York e a nova “Central de Fãs”, espaço interativo onde fãs e fãclubes se cadastram e têm acesso a conteúdo exclusivo como promoções e brindes. O design especial nas páginas “Novidades” e “Fotos” é outro atrativo. Desenvolvido na plataforma Wordpress, o novo site de Ivete Sangalo venceu o prêmio Top Blog 2010 na categoria Celebridade pelo Júri Acadêmico e ficou em segundo lugar no Júri Popular. O projeto reflete bem o novo momento da cantora, que agora tem repercussão internacional de seu trabalho, e não mais somente o espírito Brasil-Carnaval-AxéBahia. No layout do site, em preto, fazendo alusão ao espaço do show(diga-se de passagem bem refinado), emoldurou com perfeição o estilo da cantora, a brasilidade, mas sem

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ficar muito popular. É possível perceber que se manteve nas formas e cores o espírito alegre da cantora, nas fotos, nas cores, no figurino. No quesito conteúdo, segue os padrões atuais para espaço de interatividade com os usuários, e integração através das redes sociais. O que pecou foi o logotipo infantil da página Central de Fãs. Aproveitando esse momento de repercussão internacional, o site também está disponível em inglês e espanhol. Ficha Técnica: Direção Geral: Lucas Ribeiro Gerente de Projeto: Fernando Damasceno Diretor de Arte: Rebecca Pacheco Front End: Ted K. Wordpress: Patrick Silva Flash: Epaminondas Neto / Gabriel Maximus / Tuiris Azevedo Conteúdo e Homologação: Luciana Barretto / Indira Fagundes


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Case Comentado

Cartaz Os Cartazes já não tem a mesma força que antigamente.Ou pelo menos não no Brasil. A peça ao lado, apesar de moderna, apresenta caracteriscas de vários movimentos do Design, vejamos:

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ste cartaz apresenta características do movimento Art Nouveau, pois tem linhas curvas, todos os detalhes são trabalhados de modo bem detalhado, como objeto decorativo. A paleta de cores também é característica da época, onde estão presentes os tons pastéis, tons de azul e laranja. O texto disposto de modo que nunca percorre a página: ou está no topo, ou está na base. Art Deco: Como modelo, uma personagem feminina e graciosa. Também como característica de arte aplicada, a amostra acima é um cartaz, e sendo assim uma peça gráfica, de Design. Arts and Crafts: peças produzidas sem o compromisso específico com a produção em massa, mas com o compromisso de criar um material presente no dia a dia das pessoas, produzida por elas e feita para elas. Aqui encontramos ornamentos e uma produção artística, reforçando mais uma vez a revalorização do artesão.

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Bauhaus: apesar da produção da Bauhaus ter um aspecto mais geométrico, usando poucas figuras orgânicas que dê um ar mais humanizado em suas produções, sua essência é o modo de fazer, a sequencia de idealizar e colocar em prática, se colocando em cada processo. É perceptível no cartaz acima a delicadeza, o cuidado, o modo manual como foi feito. Nessa amostra não encontraremos elementos do movimento Werkdundf, estilo que prega linhas mais simples, sem detalhes exagerados para ornamentos, todo o material desse movimento é voltado para a produção industrial, em série e em massa. Os adeptos deste movimento justamente seguem um caminho contrário ao praticado no Art Nouveau.


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Case Comentado

Relógio dominó O Design se tornou algo muito popular. O que gerou muitas dúvidas e muitas confusões.Embora esteja presente em nosso dia-a-dia, em tudo que nos cerca, ele pode ser a solução dos nossos problemas, ou se tornar um problema ainda maior.Nessa coluna vamos abordar como projetos podem influenciar nossas vidas positiva, ou negativamente.

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ecentemente a Carbon Design Group desenvolveu o Carbon’s Domino Clock™ e conseguiu transformar um objeto simples para marcar as horas em algo complexo. São super bem-vindas ideias criativas que transformam objetos simples do dia a dia em algo mais divertido, mais bonito, mas sem dúvida complicar a vida dos usuários não faz parte do ideal de nenhum projeto, mas sim descomplicá-los. Não é á toa que estudamos os movimentos históricos na História do Design. Pois em Werkbundf está a máxima de que menos é mais. Fico a imaginar uma criança, com toda a sua dificuldade de aprender a interpretar as primeiras horas de um relógio ou um idoso que ao terminar de processar as informações que o produto passa já estará atrasado, sem contar nas confusões durante o início da vida útil do produto.

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Tudo bem que todo projeto tem briefing, planejamento, estudo de similares, públicos alvo, Entre outras requisições, porém mesmo que este projeto seja destinado á pessoas jovens, antenadas, dentre outras características, este objeto em suas casas irá interagir com os demais moradores com diversas faixas etárias, com diferentes níveis de processamento das informações conforme ocorre em todos os usuários. Se a intenção foi reinventar a roda, ficou comprovado que em certos ícones não se deve mexer, afinal se um dos atributos do Carbon’s Domino Clock™ é ser composto por módulos que acendem e apagam, como os clássicos Rádio Relógios da Philips, CCE e Sony da década de 60/70 também dispõe desse recurso, com o diferencial de que seus módulos formam a família numérica Digital 7 de fácil reconhecimento, e nos é útil até os dias de hoje.


Fonte Digital 7

Amostra da fonte Digital 7, Constru铆da sobre um grid super rigoroso e que ao ser aplicado no projeto de rel贸gio, acende e apaga cada um dos seus m贸dulos independentes, compondo a hora atual.

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Aa lado, os dias que já passaram vão sumindo ou simplismente ficando menos nítidos.

Fica a Dica Aqui temos diversos exemplos de calendários com organizações diferenciadas, com alto trabalho criativo para elaborar algo diferenciado, para organizar os 7 dias da semana de modo criativo e de súbito entendimento.

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Aqui, estĂĄ uma amostra inusitada e divertidĂ­ssima. Todos os dias, basta estourar uma bolha de plĂĄstico!

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Design do Dia-a-dia Todos os dias do calendário é um saco de lixo novo.

Calendário Trash Yurko Gutsulyak

A idéia era criar um calendário como único modo que o processo de sua apresentação se torne um evento de destaque. Juntamente com isso, era importante para expor theidea de “energia”, como é determinado pelo nome e logotipo da empresa. “ Todos os produtos de design gráfico em última análise, acabam no lixo. E muitas mais idéias permanecem apenas idéias. Acreditamos que a idéia do projeto em cada projeto deve ter o poder de agir e ser eficaz durante a sua curta vida. Apenas este projeto maneira realmente importa. Só quando nós criamos idéias que são capazes de mudar o mundo, interessa a nossa vida. Então, não me arrependo de um dia, como não desperdiçá-la. “

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O calendário é composto por 12 rolos e é dividido em 4 jogos trimestral, com 3 meses e rolos. A data é impressa em cada saco de modo que você pode ver que quando o saco é colocado na lixeira. O projeto deve nos cercam todos os tempos e em todos os lugares. E se o design é baseado em uma idéia boa, ela realmente funciona e tem o poder de influenciar as pessoas e suas atividades. Projeto define modernidade

Cada página é de um mês e ele se parece com um pente feito de fosforo que correspondem ao dia. Os fósforos são reais e a construção do calendário é absolutamente segura.

Um calendário reutilizável. Cada dia do ano é um pequeno fosforo destacável utilizável.

Veja mais: http://www.behance.net/ Yurko

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Tendência

Minimalismo Para comunicar uma ideia, não é preciso milhares de filtros de Photoshop e muito menos efeitos de fogo e luz. Bom projeto é aquele que consegue agregar no menor elemento possível o maior conceito possível. A capacidade de sintetizar valoriza o trabalho.

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Clássicos do Design

As Cadeiras A série Clássicos do Design nesta edição, fala um pouco da história de um dos objetos sempre presentes em nosso dia a dia: as cadeiras.

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A lei do domínio público permite que no segmento industrial os direitos - antes propriedade intelectual exclusivamente do autor - possam ser copiados livremente após 25 anos de registro feito no INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial, de acordo com a lei brasileira. O fato é que, se concebida fora do Brasil e não possuir registro aqui, uma peça pode ser copiada e o ato não é caracterizado como crime. Este é o motivo pelo qual vemos grandes clássicos como “The Egg” de Arne Jacobsen, “Diamond Chair “ de Harry Bertoia ou “ Phanton Chair “de VernerPhanton às pencas por aí. A polêmica vem de vários aspectos, mas os principais giram em torno da falta de informação das pessoas em torno deste assunto, do oportunismo comercial que faz com que apareçam milhões de cópias de baixa qualidade e a impossibilidade de se definir enfim, se um objeto como os que foram citados acima podem se encaixar nos limitados parâmetros industriais, uma vez que para muitos, peças como essas são mais que objetos: são obras de arte.No caso das obras de arte, está em vigor a Lei que diz que a peça só passa a ser de domínio público após 70 anos da morte do autor e no Brasil, o direito autoral proveniente de outro país é aceito normalmente pelo órgão correspondente ao do seu país de origem.

Entenda: * Original - Peça feita pelas mãos do designer ou com acompanhamento próximo dele. * Cópia - Reprodução do desenho original. * Réplica- Igualzinha à original no desenho e nas especificações, mas sem o acesso ao memorial descritivo. * Licenciado - Produto feito sob licença do detentor do direito autoral. * Reedição - Edição comemorativa feita sob licença

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randes personalidades da historia da arte e do design são responsáveis por ditar moda no mundo dos objetos de desejo. As peças consideradas “clássicas” se tornaram ícones porque foram revolucionárias. Apesar de que hoje em dia, muita gente não sabe bem como diferenciar grandes clássicos do design - importados ou

formou-se arquiteto em 1927 na Academia Real de Artes de Copenhagen,onde também lecionou a partir de 1956. Em 1925 ganhou uma medalha de prata em evento de design em Paris e mais tarde, em 1929 ganhou concorrência com a Casa do Futuro se tornando um líder expoente do Modernismo. Arne dirigiu seu estúdio de arquitetura

produzidos no Brasil - da cópia pirata. Cada dia que passa, os copiadores estão se aperfeiçoando na fabricação dos itens, e objetos muito exclusivos já passam a não ser tanto assim... Arne Jacobsen nasceu em 1902 e foi um dos grandes nomes da arquitetura moderna dinamarquesa.Destacou-se como arquiteto, decorador, designer de mobiliário, têxtil e cerâmico. Inicialmente recebeu formação de pedreiro mas

entre 1930 até sua morte em 1971. Seus trabalhos carregam influências do funcionalismo e buscam um minimalismo proveniente da natureza. Sempre atento às novas correntes como o DeStijl e o trabalho de Le Corbusier ,chegou a freqüentar palestras na Bauhaus. De 1950 a 1952, Arne Jacobsen trabalhou com o também designer Verner Panton, que contribuiu para o design da legendária cadeira “The Ant” no final de

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1951 provocando estranhamento ao ser lançada com apenas três pernas e sem braços. Pela primeira vez encosto e assento eram feitos em uma peça única de laminado. Em 1955 a concluiu a “Série 7” – bela, sucinta, confortável e empilhável - tem o seu desenho reconhecido em qualquer parte do mundo. Foi usada para esconder a nudez de Christine Keeler, na foto de Lewis Morley ajudando a transformá-la numa das cadeiras de maior sucesso comercial de todos os tempos vendendo em torno de 5 milhões de exemplares. Na área arquitetônica, projetou muitas casas particulares; Bellavista resort perto

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de Copenhaguen, o St. Catherine’s College, Oxford (1964) e entre suas obras primas o Hotel Royal SAS em 1958, com arquitetura racionalista de traços retos e fortes em contraste com seu interior de formas orgânicas. Para esta obra não apenas desenhou o mobiliário como também toda a linha de tecidos, maçanetas, talheres, cristais, torneiras, entre outras peças. Foi então que surgiram os ícones “The Egg” e “The Swan” - cadeiras de poucos exemplares feitos exclusivamente para o lobby do hotel e que se encontram lá até hoje. Mais tarde, com o sucesso das cadeiras,


a empresa dinamarquesa Fritz Hansen, que desenvolveu com Jacobsen a tecnologia de produção, passou a fabricar os móveis em série com a autorização do autor. A cadeira é considerada em seu país de origem uma obra de arte e tem uma fundação (Arne Jacobsen Foundation of Denmark), que cuida dos direitos autorais, sem nenhum registro de proteção industrial no Brasil.

seus 50 anos e 999 cadeiras foram reeditadas em caráter especial pela empresa Fritz Hansen. Como todo grande arquiteto, trabalhou com tudo o que envolvia estética - da casa ás peças de cozinha. Sua inspiração na natureza conseguiu criar um estilo limpo, funcional e elegante trazendo para o mundo incríveis idéias para inspirar muitas

Aqui, somente uma empresa é registrada como representante da marca. Recentemente, a cadeira Ovo comemorou

gerações.

Visite o hot site das Golden Eggs e se encante novamente: (www.fritzhansen.com/fh/microsites/goldenegg)

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Fotografia. Ung - Universidade de Guarulhos


Designers

Andrew Mayers Desde pequeno Andrew Myers foi influenciado pelo estilo de vida e cultura européias. Nasceu em Braunshweig, Alemanha e cresceu na Ciudad Real, Espanha, onde teve maior contato com a cultura moderna e arquitetura clássica. Aos 20 anos, sem qualquer conhecimento artístico prévio, Myers se candidatou para estudar na Art Institute of Southern California (hoje conhecida como Laguna College of Art and Design), sendo aceito prontamente

apenas pelo seu dom natural em artes. A série Screw Art, que traz retratos com parafusos, revela o quão talentoso Andrew Myers é nos seus mínimos detalhes. São entre 8 a 10 mil furos preenchidos um a um à mão, sem qualquer ajuda de software de computador para guiá-lo. “Para mim, considero tudo isso como uma escultura tradicional, em que todos os parafusos estão em diferentes níveis” diz Myers.

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Adhemas Batista

É

um dos grandes nomes do web design, principalmente quando o assunto são cores. O brasileiro, que desde 2006 mora nos EUA, se firmou no mercado da web e participou de grandes projetos, sempre dando um toque alegre e irreverente nos seus trabalhos. Também atuando como ilustrador, é dele um dos wallpapers do Windows 7, o que significa que muitas pessoas já tiveram contato com o seu trabalho. Confira nessa entrevista concedida ao Blog da Ondaweb o início de sua carreira, as tendências do web design e seus principais projetos! Como você começou a trabalhar com web design e ilustração, e como foi se firmar nesse mercado? Comecei a trabalhar com web em 1996 à convite do meu irmão, Adilson Batista.Todo mundo estava começando nesta época na internet. Ele sabia do meu interesse por desenhos/ilustração e me encorajou a trabalhar com computador. Sempre fui muito grato pelo incentivo que ele me proporcionou. Trabalhei em estúdios e agências de web,

sempre aprendendo tudo por conta, sem frequentar faculdade, até mesmo porque naquela época não tinha nenhum curso relacionado a interatividade, apesar dos cursos de design tradicional. Procurando e pesquisando, apesar de não falar inglês na época, consegui me desenvolver bem com as ferramentas/softwares. Ilustração é algo que sempre esteve no meu DNA. Desde muito pequeno gostava de ilustrar no papel, desenhar quadrinhos olhando para revistas do Super-Homen e X-men, gostava também de comprar chicletes “Ploc” que vinham com figurinhas com desenhos e eu tentava copiá-los. Mas com o computador isso foi ficando para trás. Fazia algumas coisas, mas não muito, quando em 2003 eu comecei a utilizar com mais frequência o Adobe Illustrator, e praticamente em todo layout que eu fazia tentava emplacar uma ilustração. Foi então que em 2004 eu participei do projeto de Havaianas, e meus caminhos mudaram. Hoje eu trabalho com todas as mídias, mas sempre buscando um estilo mais ilustrativo, orgânico e colorido.

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De onde vem a inspiração para seus trabalhos? É preciso estar atualizado. Internet é o melhor recurso que temos. Livros e revistas ajudam bastante também, mas é preciso acompanhar os acontecimentos, notícias, cinema, tudo influência o seu trabalho, e a inspiração vêm com uma mente treinada. Você não acorda, olha para as plantas e têm uma idéia. Eu trabalho muito, e a mente fica exercitada. Quando chega um “briefing”, já estou preparado para fazer o trabalho. Quais processos você sempre segue na hora de dar início a um projeto? Ler o briefing é importante. Não é vergonhoso não entender o pedido do cliente, deve-se saber com certeza o que ele pede, desta forma evitam-se dores de cabeça. E com o briefing claro na cabeça, entendendo o que o cliente faz e o seu produto, já é meio caminho para ter uma idéia do que fazer. Então procuro abrir minhas ferramentas (Photoshop e Illustrator) e começar a “brincar” enquanto penso no que fazer. O que você procura passar com o seu trabalho? Meu trabalho é um meio de vida como qualquer outro, mas eu sou apaixonado pelo que faço e procuro transmitir alegria e energia com minhas artes. Gosto de cores fortes e fluidas, as cidades já são muito cinzas, estressantes, violentas. Procuro ser positivo, e trazer um pouco mais de cor para nossa vida.

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A sua marca são as cores, e elas são o foco de seus projetos. Por que trabalhá-las? Que diferencial elas trazem? Eu acredito que acima de tudo que eu faço (Direção de Arte, Design, Ilustração, Tipografia etc..), eu trabalho com cores. Sempre tive facilidade para combinar cores, criar paletas contrastantes e alegres. Desde então, pensando como uma coisa palpável, eu achei mais fácil dizer que “Vendia Cores” ao invés de vender os serviços. Desta forma, não importa o que o cliente precisa, e sim se ele gosta do meu estilo e quer usar no seu produto/marca. Foi então que surgiu, no meu segundo portfolio, o slogan “I’m Selling Colors” (Estou Vendendo Cores). Já tinha intenção de internacionalizar, então resolvi usar em inglês. É pensando nisso que seus clientes te procuram ou é um conceito que você oferece a eles posteriormente? Hoje, quando me procuram, já sabem do meu trabalho em 95% dos casos, já conhecem o estilo e tudo fica mais fácil. O slogan é algo que ajuda a fazer o meu marketing pessoal, posicionamento, me promover, mas não necessariamente denomina o trabalho que vou entregar. Eu fiz uma entrevista para o Chile recentemente, e começaram a matéria assim: “El Artista que vende colores”. Com certeza, na maior parte dos casos, os trabalhos são sempre coloridos, é um direcionamento natural. Em 2006 você se mudou para os Estados Unidos. O que essa mudança trouxe para sua carreira?

Eu tive que dar um passo atrás para hoje dar dois à frente mudando para os Estados Unidos. Pois eu não tinha domínio da língua e tive que reaprender muitas coisas. Inclusive, eu aceitei um cargo no início que era menor do que tinha no Brasil. Foi um choque inicial, mas a mudança trouxe muitos benefícios: a consolidação como artista internacional e a oportunidade de trabalhar em vários projetos diretamente com as agências matrizes. Culturalmente e pessoalmente, evolui bastante e isso acrescenta muito no meu trabalho. Qual foi o principal fator que estimulou essa mudança de país? Foi uma época em que eu ainda estava muito envolvido com o mercado interativo, muito mais do que hoje, pois hoje eu trabalho bastante também com impresso, e os olhos do mercado interativo dos Estados Unidos estavam nos talentos brasileiros. Muita gente veio para cá, eu tive seis propostas, então fica muito difícil recusar. Além disso, eu sempre tive muita curiosidade e foi fácil aceitar a mudança. Quais são os trabalhos que você destaca na sua carreira? Havaianas sempre vou destacar pela mudança que trouxe na minha vida, de pensamento, estilo de trabalho e tudo mais. Destaco Coca-Cola Remix, que foi uma galeria feita com artistas do mundo todo onde minha peça foi destaque este ano da Computer Arts de Londres como um dos acontecimentos da Década. Outra coisa importante é o papel de parede do Windows 7 da Microsoft, apesar de ser apenas um “papel de parede”, é algo que me deixa

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muito feliz pelo fato de estar presente em todos os computadores que usam Windows 7. Outro dia estava andando em uma loja qualquer aqui, e estava passando nas telas dos computadores uma apresentação do Windows 7, mostrando minha arte. Me deixa muito feliz ver o resultado do trabalho. Quais as tendências que você observa no web design de hoje, tanto aí nos EUA quanto no Brasil? Particularmente, eu não gosto da palavra “web design”, prefiro design interativo, pois engloba muito mais possibilidades. É uma tendência a interação entre os mundos digital com o tradicional, impresso com digital, peças que tem pedaços impressos com uma tela no meio e algo para o consumidor interagir, seja computador, “smart phone”

ou até mesmo “iPads” (algo que vêm com bastante força). O design é cada vez mais de interação, tanto digital quanto tradicional. Hoje é necessário sempre pensar como o cliente vai clicar, arrastar, mover e “brincar” com a marca, e o trabalho do designer é fazer com que todas interações sejam as mais agradáveis visualmente. Você começou cedo nessa área. Que mudanças você percebe nos seus métodos de criação? Mudanças em todos aspectos: tecnológicas, processos, remuneração, tudo. De quando eu comecei até hoje, há mais opções, mais recursos, mas também é mais segmentado. Eu tive que aprender código pois só contratavam quem fazia os designs e programava, com um grande plus para

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quem animava em Flash. Hoje é tudo mais dividido, cada um tem sua função, têm cara e corpo de um mercado consolidado que cresce a passos largos. E para os criativos, eu acredito que ficou mais divertido e mais fácil a tarefa, pois só precisa se preocupar com as funções criativas, deixando de lado algumas coisas mais interessantes para apaixonados por matemática e letrinhas pequenas na tela. O que você diria para aqueles que estão começando no ramo do web design? Procure aprender de todas a funções um pouco, assim você executa melhor a sua. Quando você entende como funciona o Cliente, Atendimento, Tecnologia/Engenharia, Mídia, tudo fica mais fácil na hora de fazer o seu design e os caminhos se encurtam. Além disso, mais especificamente, fique antenado ao que está na moda, nas tendências, mas tente desenvolver algo único, seu, atemporal, pois será sua identidade acima das ondas.

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Veja Mais: www.w.adhemas.com


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