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Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
Diretoria Geral de Ensino e Instrução
Manual Básico de Bombeiro Militar Volume 01
1º Edição Revista e Atualizada Rio de Janeiro - 2014 Manual Básico de Bombeiro Militar
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Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante-geral do CBMERJ Cel BM Ronaldo Jorge Brito de Alcântara Subsecretário de Estado da Defesa Civil Cel BM José Eduardo Saraiva Amorim Chefe do Estado-Maior Geral e Subcomandante do CBMERJ Cel BM Roberto Robadey Costa Junior Subchefe do Estado-Maior Geral Administrativo Cel BM Sylvio Jorge de Souza Junior Subchefe do Estado-Maior Geral Operacional Cel BM Ricardo dos Santos Loureiro Diretor-Geral de Ensino e Instrução Cel BM Jorge Benedito de Oliveira
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Comissão de elaboração e revisão do Manual Coordenador Maj BM Euler Lucena Tavares Lima Equipe revisora Ten-Cel BM Eliane Cristine Bezerra De Lima Maj BM Euler Lucena Tavares Lima Cap BM Filipe Correia Lima Cap BM Leonardo Luis Dos Reis Cap BM Glauco Rocha Machado Cap BM Márcio Da Costa Brito Cap BM Raphael De Almeida Mariano Cap BM Rodrigo Pacheco De Melo Alcantelado Cap BM Ruan Gasiglia Do Amaral Cap BM Gabriel Ferreira Dos Santos Cap BM Felipe Bonfim Junqueira Cap BM Bruno Polycarpo Palmerim Dias Cap BM Anndrio Luiz Do Couto Cap BM Igor Campos Bacelar 1º Ten BM Natan Lima Paracampos Barroso 1º Ten BM Raphael Luiz Ferreira Palmieri 1º Ten BM Rodolfo Augusto França Campos 3º Sgt BM Priscilla Santos Vitório Tavares Lima Cb BM Rafael Silveira De Oliveira Equipe de apoio Subten BM Renilton Dias dos Santos 3º Sgt BM Alexandre Barbosa de Oliveira 3º Sgt BM Ricardo Patrocínio de Oliveira 3º Sgt BM Rodrigo da Silveira Marins Fotografia de capa do manual 1º Sgt BM Marcelo Ciro Xavier
Sumário SÍMBOLOS NACIONAIS .............................................. .................................................................11 HINOS E CANÇÕES ..................................................... .................................................................27 Capítulo 1 – Histórico da Corporação 1.1. Criação e Evolução Do CBMERJ 34 1.2. Marcos Históricos 44 1.2.1. Explosão no Paiol de Munição do Exército 44 1.2.2. Ilha do Braço Forte 45 1.2.3. Desastre Ferroviário da Mangueira 47 1.2.4. Tragédia do Edifício Astória 48 1.2.5. Enchente de 1966 – “Tragédia de Santo Amaro” 48 1.2.6. Desabamento do Viaduto Paulo de Frontin 48 1.2.7. Incêndio do Edifício Barão de Mauá 48 1.2.8. Incêndio do Edifício Andorinhas 49 1.2.9. Enchente de 1988 49 1.2.10. Naufrágio do Bateau Mouche 49 1.2.11. Tragédia do Morro do Bumba 50 1.2.12. Tragédia da Região Serrana 50 1.3. Histórico da Defesa Civil 52 2.1. – Definições, Conceitos e Abreviaturas: 55 2.2. – Meios De Comunicação 57 2.3. – Rádio Transceptor 57 2.4. – Generalidades 61 2.5. – Linguagem Característica Para Uso Na Rede Bravo. 61 2.6. – Procedimentos Para Uso Do Rádio Transceptor 63 2.7. – Prefixos Rádio Das OBM E Grupos De Operação No Sistema Rádio Digital 67 2.8. – Telefone 69 2.9. – A Comunicação Nas Fases De Socorro 72 2.10. – DGCCO – Diretoria Geral de Comando e Controle Operacional 73 2.11. – Resumo Das Comunicações Nas Operações 75 2.12. – Procedimentos De Atendimento A Imprensa (Bol 086 De 09/05/2012) 75 3.1. – Conceitos Gerais 77
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3.2. – A Aptidão Física no Trabalho do Bombeiro-Militar 77 3.3. – Qualidades Físicas X Tarefas de Bombeiro. 78 3.3.1. – Capacidade Aeróbica 78 3.3.2. – Capacidade Anaeróbica 79 3.4. – Aclimatação Para o Bombeiro-Militar 80 3.5. – Treinamento Físico de Bombeiro-Militar 81 3.5.1. – Programa de Capacitação Física Para BM 81 3.5.2. – Benefícios Proporcionados Pelo Treinamento Físico 81 3.6. – Princípios e conceitos básicos a serem observados durante o treinamento 81 3.6.1. – Princípio da Individualidade Biológica. 81 3.6.2. – Princípio da Sobrecarga 82 3.6.3. – Princípio da Especificidade 82 3.6.4. – Princípio da Reversibilidade 82 3.6.5. – Homeostase 83 3.6.6. – Recuperação metabólica 83 3.6.7. – Interdependência Volume X Intensidade 84 3.7. – Condicionamento Aeróbico 84 3.8. – Condicionamento Neuromuscular 85 3.8.1. – Exercícios calistênicos utilizados para desenvolvimento muscular visando o TAF. 85 3.9. – Aclimatação às condições de incêndio 88 3.9.1. – Exemplo de um Programa de Aclimatação 88 3.10. – Esquema de uma Sessão de Treinamento 89 3.10.1. – Aquecimento 89 3.10.1.1. – Pré-Aquecimento 89 3.10.1.2. – Alongamentos 89 3.10.1.3. – Exercícios Localizados 89 3.10.2. – Sessão Principal ou Propriamente Dita 90
3.10.3. – Volta a Calma ou Resfriamento 90 3.11. – Dicas Importantes Sobre Treinamento Físico 90 3.12. – Mensagem Final 91 4.1. Introdução à Ordem Unida 92 4.1.1. Elementos Básicos da Ordem Unida 92 4.1.1.1. Continência 93 4.1.1.2. Apresentação individual 93 4.1.1.3. Para adentrar em um recinto 93
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4.1.1.4. Para retirar-se de um recinto 94 4.1.1.5. Sinais de Respeito 94 4.1.1.6. Passagem de Tropa 94 4.1.2. Termos Militares 94 4.2. Introdução à Ordem Unida 97 4.2.1. Posições 97 4.2.2. Passos 99 4.2.3. Passos 100 4.2.4. Posições 103 4.2.4.1. Voltas a pé firme 103 4.2.4.2. Voltas em marcha 104 4.3. Instrução individual com arma 104 4.3.1. Posições 104 4.3.2. Movimentos com arma a pé firme 105 4.3.3. Deslocamentos e voltas 116 4.4. Instrução coletiva 117 4.4.1. Posições 117 4.4.2. Deslocamentos e voltas 118 4.4.3. Continência da guarda a autoridade 120 4.5. Observações gerais 122 5.1. Classificação Geral do Armamento 124 5.2. Definição de Arma de Fogo 124 5.3. Classificação de Arma de Fogo 125 5.3.1 Classificação Quanto ao Cano 125 5.3.2 Classificação Quanto ao Sistema de Carregamento 126 5.3.3 Classificação Quanto ao Funcionamento 126 5.3.3.1 Conceitos 127 5.3.4 Classificação Quanto ao Emprego 127 5.3.5 Classificação Quanto ao Transporte 128 5.4. Fases do Funcionamento 128 5.5. Cartucho 129 5.6. Calibre 134 5.7. Ação 136 5.8. Aparelho de Pontaria 136 5.9. Armamentos Usados no CBMERJ 138 5.9.1 Revólver Calibre 38 138 5.9.1.1. Funcionamento e Condições de Serviço 139 5.9.1.2. Disparar 139 5.9.1.3. Engatilhar 139 5.9.1.4. Desengatilhar 139 5.9.1.5. Fuzil Mauser 1908 139
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5.9.1.6. Munição 140 5.9.1.7. Organização-Geral 140 5.9.1.8 Funcionamento e Condições de Serviço 141 5.9.2 Metralhadora de Mão 45 – INA 143 5.9.2.1 Funcionamento e Condições de Serviço 145 5.9.2.2 Recomendações Importantes 145 5.10. Posições de Tiro 146 5.10.1 Atirador em Pé 146 5.10.2 De Joelho Baixo 146 5.10.3 Atirador Deitado 147 5.11. Manutenção 148 5.12. Incidentes de Tiro 148 5.13. Condições de segurança 149 5.13.1 A Atitude do Militar 150 5.13.2 Classificação das Condições de Segurança pelo Método de Cores 152 5.13.3 Regras de Segurança 154 6.1. Constituição Federal Natureza Jurídica da Constituição Federal 158 6.1.1. Constituição do Estado do Rio de Janeiro de 1989 160 6.2. Legislação peculiar 160 6.2.1. Estrutura Organizacional do CBMERJ (Portaria CBMERJ nº 47, de 11 de setembro de 1996) 161 6.2.2. Estrutura Geral do CBMERJ 162 6.2.3. Estrutura dos Comandos de Bombeiros de Área (Portaria CBMERJ nº 146, de 10 de julho de 2000). 166 6.2.4. Reorganização dos Comandos de Área de Bombeiros-Militar (Resolução SEDEC nº 251, de fevereiro de 2003) 167 6.2.5. Qualificações de Bombeiro-Militar das Praças (Decreto nº 716, de 20 de maio de 1976) 168 6.2.6. Estatuto dos Bombeiros Militares (Lei nº 880, de 25 de julho de 1985) 169 6.2.7. RDCBMERJ (Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro – Decreto 3.767, de 4 de dezembro de 1980). 182 6.2.8. Lei 279/76 (Lei de REMUNERAÇÃO DA PMERJ DO CBMERJ de 16 de novembro de 1979) 193 6.3. Regulamentos Específicos 201
6.3.1. Continências, Honras e Sinais de Respeito 201 6.3.2. Regulamento de Uniformes 208 6.3.3. Conselho de Disciplina 208 6.3.4. Comissão de Avaliação de Praças (Resolução SEDEC nº 197, de 13 de novembro de 1999) 210 6.3.5. Acidentes em serviço relativamente aos Bombeiros-Militares (Decreto nº 3.067, de 27 de fevereiro de 1980). 210 6.3.6. Direito Ambiental 211 6.3.7. Direito Penal Militar 215 7.1. Introdução 221 7.2. Fundamentos 221 7.2.1. Ético 221 7.2.2. Legal 221 7.2.3. Linguístico e Estético 221 7.3. Classificação dos Documentos Oficiais 222 7.3.1. Quanto à sua Precedência ou Celeridade 222 7.3.2. Quanto à sua Segurança, Natureza ou Grau de Sigilo 223 7.4. Tipo de Documentos Oficiais 223 7.4.1. Na Administração Pública Estadual 223 7.4.2. No Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) 224 7.4.2.1. Classificação dos Documentos Oficiais no CBMERJ 224 7.4.2.2. Formatação dos Documentos Oficiais no CBMERJ 225 8.1. O Perfil Do Soldado Bombeiro Militar 230 8.2. Relações Humanas e a Formação Do Bombeiro Militar 231 8.2.1. Contexto Histórico 231 8.2.2. Contribuições da Psicologia e Sociologia 231 8.2.3. Comportamento Social e Comportamento Coletivo 232 8.2.4. Comportamento das Multidões 232 8.2.5. Comportamento das Multidões 234 8.2.6. O Líder Negativo no Comportamento Coletivo 234 8.2.7. Manifestações Emocionais Típicas do Pânico 235 8.2.8. A Formação e a Importância Do Grupo 235 8.2.9. Integração do Indivíduo ao Grupo 236
8.2.10. A Importância do Trabalho em Grupo 236 8.2.11. Atitudes do Participante de um Grupo 237 8.2.12. Os Grupos Sociais 238
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Apêndice
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SÍMBOLOS NACIONAIS De acordo com a Constituição Federal são quatro os símbolos nacionais inalteráveis: a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional. O Decreto-Lei Nº 4.545, de 31 de julho de 1942, regulamentou o uso dos Símbolos Nacionais, e a Lei Nº 5.700, de 01 de setembro de 1971, modificou alguns pontos no uso anterior da Bandeira Nacional.
A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações do sentimento patriótico dos brasileiros. A Bandeira Nacional pode ser apresentada: • Hasteada em mastro ou adriças, nos edifícios públicos ou particulares, templos, campos de esporte, escritórios, salas de aulas, auditórios, embarcações, ruas e praças, e em qualquer lugar em que lhe seja assegurado o devido respeito; • Distendida e sem mastro, conduzida por aeronaves ou balões, aplicada sobre parede ou presa a um cabo horizontal ligando edifícios, árvores, postes ou mastros; • Reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e aeronaves; • Compondo, com outras bandeiras, panóplias, escudos ou peças semelhantes; • Conduzida em formaturas, desfiles, ou mesmo individualmente; • Distendida sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento.
Da Bandeira do Brasil A Bandeira Nacional é formada por um retângulo verde, tendo no seu interior um losango amarelo que por sua vez possui uma esfera azul celeste ao centro. Esta esfera é cortada em seu interior por uma zona branca, no sentido oblíquo e descendente da esquerda para a direita, com os dizeres “Ordem e Progresso”. A esfera ainda possui uma estrela acima e vinte e seis estrelas abaixo da zona branca, a estrela acima da zona branca é Spica – Alfa de Virgem, e representa o Estado do Pará. O Distrito Federal é representado pela Sigma de Oitante, localizada ao sul da bandeira, solitária abaixo do Cruzeiro do Sul. As cores nacionais são o verde, que representa nossas florestas (riquezas vegetais), o amarelo, que representa o ouro (riquezas minerais) e o azul que representa o céu do Brasil.
A Bandeira Nacional estará permanentemente no topo de um mastro especial plantado na Praça dos Três Poderes de Brasília, no Distrito Federal, como símbolo perene da Pátria e sob a guarda do povo brasileiro. Hasteia-se diariamente a Bandeira Nacional entre outros locais, nos edifícios-sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal; nas Prefeituras e Câmaras Municipais. Hasteia-se, obrigatoriamente, a Bandeira Nacional, nos dias de festa ou de luto nacionais, em todas as repartições públicas, nos estabelecimentos de ensino e sindicato. Nas escolas públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento solene da Bandeira Nacional, durante o ano letivo pelo menos uma vez por semana. A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite. Normalmente faz-se
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o hasteamento às oito horas e o arriamento às dezoito horas. No dia dezenove de novembro, Dia da Bandeira, o hasteamento é realizado às doze horas, com solenidades especiais. Durante a noite a Bandeira deve estar devidamente iluminada.
A Bandeira Nacional, quando não estiver em uso, deve ser guardada em local digno.
Quando várias bandeiras são hasteadas ou armadas simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o topo e a última a dele descer.
Nas repartições públicas e organizações militares, quando a Bandeira é hasteada em mastro colocado no solo, sua largura não deve ser maior que um quinto nem menor que um sétimo da altura do respectivo mastro.
Quando em funeral, a Bandeira fica a meio-mastro ou a meia adriça. Nesse caso, no hasteamento ou arriamento, deve ser levada inicialmente até o topo. Quando conduzida em marcha, indica-se o luto por um laço de crepe atado junto à lança.
A Bandeira Nacional nunca se abate em continência.
Hasteia-se a Bandeira Nacional em funeral nas seguintes situações, desde que não coincidam com os dias de festa nacional: • Em todo o País, quando o Presidente da República decretar luto oficial; • Nos edifícios-sede dos poderes legislativos federais, estaduais ou municipais, quando determinado pelos respectivos presidentes, por motivo de falecimento de um de seus membros; • No Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Federais de Recursos e nos Tribunais de Justiça Estaduais, quando determinado pelos respectivos presidentes, pelo falecimento de um de seus ministros ou desembargadores; • Nos edifícios-sede dos Governos dos Estados, Territórios, Distrito Federal e Municípios por motivo do falecimento do Governador ou Presidente, quando determinado luto oficial pela autoridade que o substituir; • Nas sedes de Missões Diplomáticas, segundo as normas e usos do país em que estão situadas. • A Bandeira Nacional, em todas as apresentações no território nacional, ocupa lugar de honra, compreendido como uma posição: • Central ou a mais próxima do centro e à direita deste, quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, panóplias, escudos ou peças semelhantes; • Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em formaturas ou desfiles; • À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho.
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Considera-se direita de um dispositivo de bandeiras a direita de uma pessoa colocada junto a ela e voltada para a rua, para a platéia ou, de modo geral, para o público que observa o dispositivo.
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Quando distendida e sem mastro, coloca-se a Bandeira de modo que o lado maior fique na horizontal e a estrela isolada em cima, não podendo ser ocultada, mesmo parcialmente por pessoas sentadas em suas imediações.
Do Hino Nacional Será o Hino Nacional executado: • Em continência à Bandeira Nacional e ao Presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, quando incorporados; e nos demais casos expressamente determinados pelos regulamentos de continência ou cerimoniais de cortesia internacional; • Na ocasião do hasteamento da Bandeira Nacional; • A execução será instrumental ou vocal de acordo com o cerimonial previsto em cada caso; • Será facultativa a execução do Hino Nacional na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas a que se associe sentido patriótico, no início ou encerramento das transmissões diárias das emissoras de rádio e televisão, bem assim para exprimir o regozijo público em ocasiões festivas; • Nas cerimônias que se tenha de executar o Hino Nacional Estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.
Das Armas Nacionais É obrigatório o uso das Armas Nacionais entre outros locais: • Nos edifícios-sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal; • Nas Prefeituras e Câmaras Municipais; • Nos quartéis das forças federais de terra, mar e ar e das Polícias Militares, e seus armamentos, bem assim
SÍMBOLOS REGIONAIS Da Bandeira do Estado do Rio de Janeiro A Bandeira do Estado do Rio de Janeiro consta de um retângulo dividida em 4 partes iguais, pelos eixos horizontais e verticais. Suas cores são azul celeste e branca alternadas. O retângulo superior, junto ao mastro, é branco e o inferior azul. Do lado oposto, o retângulo superior é azul e o inferior branco. Suas dimensões serão de 20 módulos no sentido do comprimento horizontal e 14 módulos no sentido de largura vertical.
Armas Nacionais
Todas as repartições públicas estaduais e municipais, bem como os estabelecimentos autárquicos, quando em funcionamento e nas comemorações cívicas, manterão hasteada a Bandeira do Estado, à esquerda da Bandeira Nacional, e de acordo com a Legislação Federal.
nas fortalezas e nos navios de guerra; • Na frontaria ou no salão principal das escolas públicas; • Nos papéis de expediente, nos convites e nas publicações oficiais de nível federal.
Do Selo Nacional
Bandeira do Estado do RJ
Brasão de Armas do Estado do Rio de Janeiro Criado pela Lei nº 5.138, de 07 de fevereiro de 1963, que também criou e normatizou a atual Bandeira do Estado do Rio de Janeiro. Será de uso obrigatório em todos os documentos oficiais.
Selo Nacional
O Selo Nacional será usado para autenticar os atos de governo e bem assim os diplomas e certificados pelos estabelecimentos de ensino oficiais ou reconhecidos.
Bandeira do Estado do RJ
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SĂmbolos Institucionais
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Símbolo do CBMERJ
Armas Nacionais
BREVÊS DE CURSOS
INSÍGNIAS DAS QBMP
O símbolo do CBMERJ foi padronizado pela Portaria CBMERJ nº 452, de 05 de abril de 2006. Possui a seguinte descrição: estrela singela superposta ao escudo brocado orlado de prata, tendo ao fundo o tradicional archote com dois machados e enlaçada em seus cabos uma mangueira, cujas extremidades se vêem esguichos que se projetam simétrica e obliquamente ao longo e eqüidistantes das lâminas dos machados. O símbolo do CBMERJ poderá ser aplicado inserido e centralizado em duas circunferências concêntricas com contornos em linhas pretas. A circunferência menor terá fundo cinza claro e o espaço limitado entre esta e a circunferência maior terá fundo vermelho, onde estará inscrito, de forma concêntrica, os dizeres “CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – 1856”, em letra tipo bastão, na fonte arial, na cor branca, acompanhando e ocupando todo o entorno da referida área. Outros tamanhos poderão ser criados, conforme as necessidades, resguardando-se as proporções determinadas pelos módulos de reprodução.
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PLATINAS E DIVISAS DAS PATENTES ÂÂOFICIAIS GENERAIS
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ÂÂOFICIAIS SUPERIORES
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ÂÂOFICIAIS INTERMEDIÁRIOS
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ÂÂOFICIAIS SUBALTERNOS
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ÂÂPRAÇA ESPECIAL
ÂÂPRAÇA
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Hinos e Canções Hino Nacional
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Letra: Joaquim Osório Duque estrada
Deitado eternamente em berço esplendido
Música: Francisco Manuel da Silva
Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, Ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Do que a terra mais garrida
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; “Nossos bosques têm mais vida”, “Nossa vida” no teu seio “mais amores”.
Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, Ó Liberdade,
Ó Pátria amada,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Idolatrada, Salve! Salve!
Ó Pátria amada, Idolatrada,
Brasil, de amor eterno seja símbolo
Salve! Salve!
O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro desta flâmula - Paz no futuro e glória no passado
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
A imagem do cruzeiro resplandece.
Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso,
Terra adorada
E o teu futuro espelha essa grandeza!
Entre outras mil, És tu, Brasil,
Terra adorada,
Ó Pátria amada!
Entre outras mil,
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
És tu, Brasil,
Pátria amada,
Ó Pátria amada!
Brasil!
Dos filhos deste solo és mãe gentil Pátria amada Brasil!
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Hino à Bandeira Nacional Letra: Olavo Bilac Música: Francisco Braga Salve, lindo pendão da esperança! Salve, símbolo augusto da paz! Tua nobre presença à lembrança A grandeza da Pátria nos traz. Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito varonil Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil! Em teu seio formoso retratas Este céu de puríssimo azul A verdura sem-par destas matas E o esplendor do Cruzeiro do Sul... Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito varonil Querido símbolo da terra. Da amada terra do Brasil! Contemplando o teu vulto sagrado. Compreendemos o nosso dever, E o Brasil, por teus filhos amado Poderoso e feliz há de ser! Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito varonil Querido símbolo da terra. Da amada terra do Brasil! Sobre a imensa nação brasileira, Nos momentos de festa ou de dor, Paira sempre sagrada bandeira, Pavilhão da Justiça e do Amor!
Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito varonil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil! Hino da Independência Letra: Evaristo da Veiga Música: D. Pedro I
Brava gente, etc... Mal soou na serra, ao longe, Nosso grito juvenil Nos imensos ombros logo A cabeça ergue o Brasil. Brava gente, etc...
Já podeis, da Pátria filhos, Ver contente a mãe gentil; Já raiou a liberdade No horizonte do Brasil.
Parabéns, Ó brasileiro, Já com o garbo juvenil, Do universo entre os brasões Resplandece o do Brasil.
Brava gente brasileira! Longe vá temor servil! - Ou ficar a Pátria livre, - Ou morrer pelo Brasil.
Brava gente, etc...
Os grilhões que nos forjava Da perfídia astuto ardil... Houve mãos mais poderosas... Zombou deles o Brasil... Brava gente, etc... O real herdeiro augusto, Conhecendo o engano vil, Em despeito dos tiranos, Quis ficar no seu Brasil. Brava gente, etc... Revoavam sombras tristes, Da cruel gerra civil; Mas fugiram apressadas, Vendo o anjo do Brasil.
Parabéns! Já somos livres! Já pujante o senhoril Brilha o sol do novo mundo, O estandarte do Brasil. Brava gente, etc... Filhos, clama, caros filhos, É depois de afrontas mil Que a vingar a negra injúria Vem chamar-nos o Brasil. Brava gente, etc... Não temais ímpias falanges, Que apresentam face hostil; Vossos peitos, Vossos braços São muralhas do Brasil. Brava gente, etc...
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