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conjunturais econômicas, gerando crises e retração do mercado interno. Após um processo de recuperação exemplar, que envolveu desde funcionários veteranos da Caio, até sindicato, juízes, promotores, advogados e empresários, o negócio foi retomado com a Induscar, que pertence ao Grupo Ruas, e que recebeu autorização da Justiça para assumir a massa falida da Caio, em janeiro de 2001.

O conglomerado é formado por mais outras seis empresas: CPA (Centro de Processamento de Alumínio); Fiberbus (fabricante de peças em fibras); GR3 (Centro de Distribuição de Alumínio); Inbrasp (fabricante de peças de plásticos automotivas, com três fábricas, duas em Botucatu/SP e uma em Betim/ MG); Tecglass (fabricante de vidros temperados) e mais recente a Busscar, tradicional marca na produção de ônibus rodoviários no Brasil.

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PORTFÓLIO

Ao longo de sua história, a Caio se tornou referência no segmento de ônibus urbano, com um portfólio diversificado. Atualmente, a lista de produtos conta com modelos urbanos do tipo padrón e articulados, mídis, micros e minis. Além destes, também fazem parte do portfólio da marca os veículos especiais para atender à demanda de grandes centros urbanos, tais como ônibus híFábrica da Caio na Rua Guaiaúna, no bairro da Penha, em São Paulo

Jardineira, primeiro modelo produzido pela Caio em 1946

Estrutura metálica substitui as de madeira nos ônibus em meados da década de 50

bridos e os 100% elétricos, além dos modelos utilizados em sistema trólebus, que completam o mix de produtos.

Breve resumo de 75 anos de história da Caio

Dezembro de 1945: O contrato de oficialização de abertura da encarroçadora Caio – Companhia Americana Industrial de Ônibus é assinado por dois entusiastas e empreendedores que, em janeiro de 1946, iniciam as operações da empresa com a produção do primeiro ônibus: a Jardineira.

Na década de 50, a Caio foi a pioneira na produção de ônibus movido por tração elétrica (trólebus), micro-ônibus e ônibus articulado. Em 1957, a empresa revolucionou a construção de carrocerias, substituindo a madeira por estrutura inteiramente metálica. Mais tarde, houve substituição das chapas de aço comum por galvanizadas, depois por duralumínio.

Em 1964, a Caio se tornara a maior fabricante de carrocerias de ônibus do Brasil, tendo fabricado mais de 10 mil unidades desde sua fundação e já com capacidade produtiva de 150 unidades mensais. Produzia carrocerias urbanas, rodoviárias e de turismo, com motor traseiro, além de modelos do tipo lotação.

Na década de 70, a Caio incorporou na estrutura das carrocerias o uso de peças de fibra de vidro. O material fez uma Ônibus Papa-filas de 1954

Ônibus Caio Amélia, de 1982

Ônibus Caio Apache VIP, geração 1

nova revolução na produção de ônibus. A fibra de vidro e o plástico tornaram os veículos mais leves; o piso também sofreu várias mudanças no decorrer dos anos: de assoalho de madeira pesada para compensado e mais tarde, alumínio. Todo o processo de pintura era feito à mão, as colunas de ônibus eram estampadas, o piso de chapa lavrada era rebitado e a lateral não era colada.

Nos anos 80, os chassis eram mais adequados para ônibus, não necessitando mais adaptações e improvisações para montar as carrocerias. Já nos anos 90, a Caio participou dos programas federais de modernização dos trólebus e das carrocerias urbanas, que deram origem ao projeto padron, com iniciativas que definiriam as normas técnicas básicas e de dimensionais, que passariam a ser atendidas pelo transporte urbano de passageiros.

Em 25 janeiro de 2001, a Caio é assumida pela Induscar, que pertence ao Grupo Ruas, formando assim um novo conglomerado, o Grupo Caio Induscar, com outras empresas. No primeiro trimestre de 2001, seu primeiro lançamento após a reestruturação foi o Apache Vip, ônibus urbano para chassis com motor dianteiro, que se tornou um dos carros-chefe da marca, hoje em sua quarta geração. Ônibus Caio Apache VIP, geração 2

Ônibus Caio Apache VIP, geração 3

Ônibus Caio Apache VIP, geração 4

Cofap supera marca de 1,5 mil tipos de amortecedores disponíveis no País

Líder no segmento, empresa atende mais de 98% da frota circulante no Brasil e possui 65% de participação no mercado

ACofap, líder no segmento de País, e detém 65% de participa- O catálogo de produtos Cofap amortecedores e itens de sus- ção no mercado. possui peças para veículos de pensão do mercado de repo- A empresa, que integra o passeio, comerciais (caminhões sição nacional, anunciou que grupo Marelli Cofap Afterma- e ônibus), motocicletas e até imsuperou, em dezembro passa- rket, oferece amortecedores plementos agrícolas e industriais, do, a marca de 1,5 mil códigos para os veículos das princi- incluindo amortecedores de susativos de amortecedores au- pais montadores presentes no pensão, de direção, de cabine, de tomotivos no Brasil. O núme- País, com características simi- bancos e molas a gás para tampas ro foi de exatos 1.529 códigos, lares de qualidade e desem- de porta-malas, entre outros. A o que confirma a liderança da penho. Os produtos da marca empresa também oferece outros empresa na categoria. A Cofap, são certificados pelo Inmetro, itens de suspensão no mercado de acordo com o comunica- atendendo a regulamentação de reposição, como kit de reparo do, produz componentes que brasileira, o que garante mais de amortecedores, bandejas, bieatendem 98% dos veículos que segurança aos reparadores e letas, juntas homocinéticas, bucompõem a frota circulante do demais usuários. chas e coxins, entre outros.

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