Revista
Publicação do Sindicato das Auto Moto Escolas e Centros de Formação de Condutores no Estado de São Paulo - Entidade Patronal Filiada à Fecomércio
AUTOESCOLA “Unindo forças, alcançando conquistas“ Ano 11 - Edição 69 - 2015
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+ UM ANO ~ DE REUNIOES REGIONAIS
reuniões foram realizadas em pouco mais de 2 meses
ASSOCIAÇÃO SINDICATO
O SENTIDO ÉO MESMO - PARCERIA ENTRE SINDAUTOESCOLA.SP E ASSOCIAÇÕES DE AUTOESCOLAS/CFCS NO ESTADO DE SÃO PAULO TEM SIDO DESTAQUE NOS ÚLTIMOS ANOS
BALIZA
Comunicado do Detran.SP altera procedimentos para realização da baliza nos exames práticos
EM PORTO FELIZ
CFC Nogueira abre série de reportagens que irá mostrar o que a categoria tem de melhor
MANUTENÇÃO X MODERNIDADE
Autoescolas/CFCs têm trocado seus veículos antes do prazo previsto pela legislação
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19/novembro
AUTOESCOLA
/CFC
–
Parabens por formar – condutores responsaveis que possam contribuir – para um transito mais humano –
dia da
– Equipe Sindautoescola.SP
Editorial
Simulador de Direção Veicular // //
Aldari Onofre Leite Presidente
E
is que após idas e vindas, o simulador será implantado obrigatoriamente no processo de aprendizagem para obtenção e adição de habilitação na categoria “B”. Publicada no último dia 6 de novembro, a Portaria Detran.SP nº 459/15, regulamenta em todo o Estado o uso do equipamento, a nova carga horária e estrutura curricular com parte dessa carga horária de forma obrigatória. Como qualquer implantação de algo novo num determinado processo, acaba por gerar concordância ou não a respeito da nova regra. Respeitando todos os entendimentos contrários, é inegável que o simulador oferece ao aluno um ganho inestimável, conforme comprovam estudos nacionais e internacionais, possibilitando melhor qualificação, maior fixação do conteúdo sobre a legislação aprendida durante o curso teórico e a padronização da aprendizagem. Com a utilização dessa ferramenta tecnológica e todas as variáveis que podem ser usadas nas aulas de simulador, além da alta tecnologia envolvida, o conteúdo pedagógico elaborado e aplicado nesses equipamentos, entendo que a formação do candidato será muito melhor. O mundo vem mudando rapidamente, a evolução da sociedade, o avanço da modernização em
todos os setores, as novas técnicas de ensino e aprendizagem, tudo isso deve nos fazer refletir, pois nossa categoria de formadores de condutores faz e fará parte dessas mudanças, assim, precisamos urgentemente nos preparar para conhecer, estudar e praticar essas mudanças que “batem à nossa porta”. Precisamos nos reinventar para melhor encararmos essas transformações. As aulas a serem ministradas no Simulador “estão em nossas mãos”, são de toda forma “um novo produto em nossa prateleira de serviços”. Temos que explorar o lado positivo dessa nova exigência, e além dos aspectos didáticos pedagógicos envolvidos nessas aulas, em simulador, é importante enxergamos o aspecto econômico que certamente propiciará novas receitas às Autoescolas/CFCs. O Brasil precisa mudar! As pessoas estão mais conscientes, participativas e exigentes. Exigência essa que passa pela busca de um nível melhor de segurança viária e preocupação com a mobilidade urbana. É nesse particular que o Simulador de Direção se insere, como uma ferramenta imprescindível no avanço, pelo aperfeiçoamento e modernização tecnológica a exigir para que as Autoescolas/CFCs, possam ingressar em um novo patamar de excelência e tecnologia na formação de futuros condutores de veículos automotores. sp.sindautoescola.org.br | set/out 2015
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08 Sumário
Associações de Autoescolas/CFCs vem se aproximando cada vez mais do Sindautoescola.SP, formando uma poderosa aliança em busca de objetivos em comum.
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Testamos em um carro de Autoescola o uso do kit GNV, da Comgás. A economia passa de R$ 400,00 com 71% de uso do combustível em mais de 4,4 mil quilômetros rodados
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Sumário
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BAURU E REGIÃO O advogado Ronaldo Moraes do Carmo destaca a importância de uma boa gestão nas Autoescolas/CFCs
O vice-presidente, Magnelson Carlos de Souza escreveu sobre o projeto de lei para primeira habilitação na modalidade “EAD”.
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JUVENTUDE Luis Henrique foi o diretor escolhido para escrever na coluna “Papo com os Diretores”
INTERIOR EM REVISTA I Telma Negro é de Jundiaí e defende a profissionalização do setor de Autoescolas/CFCs
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INTERIOR EM REVISTA II Márcia Terras abriu sua Autoescola/CFC este ano em Cubatão; tudo por um sonho
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FALA, PRESIDENTE Presidente do sindicato potiguar fala dos desafios para a categoria no RN
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AUTO
ESCOLA
RENOVAÇÃO DA FROTA Autoescolas/CFCs têm trocando seus veículos antes do prazo previsto na legislação
Fonte: Paulo Henrique Baldini
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O CFC Nogueira, de Porto Feliz, mostra que para formar condutores é necessário uma boa estrutura
NOTA DE PESAR
Um ícone da categoria
Faleceu no último dia 8 de outubro, aos 83 anos, o Sr. Vezio Elio Costato Macchini, diretor proprietário do CFC B Rei, localizado na capital do Estado de São Paulo. Macchini dedicou mais de 6 décadas à formação de novos condutores. sp.sindautoescola.org.br | set/out 2015
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Expediente
DIRETORIA SINDAUTOESCOLA.SP DIRETORIA EXECUTIVA PRESIDENTE Aldari Onofre Leite
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AUTOESCOLA
VICE PRESIDENTE Magnelson Carlos de Souza DIRETOR ADMINISTRATIVO Angelo Alceu Agostinetti DIRETOR ADM. ADJUNTO Valdemar O. Caires Junior
DIRETOR EXECUTIVO ALDARI ONOFRE LEITE JORNALISTA PAULO ELEUTÉRIO (MTB 11.550)
DIRETOR FINANCEIRO Carlos Donizeti Alves da Silva DIRETOR SOCIAL Delocir Valentim da Costa DIRETORIA - SUPLENTES Alfredo de Oliveira Filho Maurício Fernandez Mônaco Paulo Eduardo Onofre Leite Roberto Alarcon
REDAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Antônio Carlos Pontes Pessoa ARTE Paulo Souza Reis REVISÃO Paulo Eleutério aPublicação bimestral do Sindautoescola.SP, de circulação interna e externa com distribuição gratuita aVeiculação de 5.000 exemplares.
CONSELHO CONSULTIVO PRESIDENTE José Guedes Pereira CONSELHEIROS Moisés Martins Bicalho Edson Augusto Andreo Hélio Soares de Lima CONSELHO FISCAL - EFETIVOS Antonio Zeferino Ocaso César de Souza Rabelo Edson Marcos R. de Lima CONSELHO FISCAL - SUPLENTES
Luis Henrique P. M. de Oliveira Marcus Vinicius Guedes Nelson Ganzarolli
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SUGESTÕES DE PAUTA revista@sindautoescola.org.br PARA ANUNCIAR comercial@sindautoescola.org.br IMPRESSÃO Rosegráfica Os artigos assinados não refletem necessariamente o pensamento da Revista Autoescola. Sindicato das Auto Moto Escolas e Centros de Formação de Condutores no Estado de São Paulo (Sindautoescola.SP) aAvenida Santos Dumont, nº 403, Armênia, São Paulo/SP a(11) 5549-7114 | 3929-5779 asecretaria@sindautoescola.org.br
Fonte: Divulgação / Correio Central
PARA COMEÇAR
BALIZA
Novos procedimentos da baliza Após o insistente trabalho do Sindautoescola.SP, o Detran.SP publicou no final de outubro, um comunicado estabelecendo novos procedimentos para o exame prático, especialmente para etapa final da prova: a baliza. A partir de 21 de dezembro deste ano, a área reservada para a realização da baliza na categoria “B” deverá possuir o comprimen-
to total do veículo, acrescido de mais 40%, e largura total do veículo, acrescido de mais 40%. Além disso, a marcação deverá ser feita por, no mínimo, 6 balizadores, na frente e atrás do veículo. Para as categorias “C”, “D”, e “E”, os procedimentos serão regulamentados posteriormente, já que nesses casos, será necessário a ampliação do espaço físico em
algumas bancas examinadoras. Os novos procedimentos de tamanho e marcação descritos no comunicado DH nº 26 valerão apenas para os exames realizados na categoria “B”. Já a cronometragem para realização da manobra de baliza obedecerá os seguintes critérios: de 2 a 5 minutos para categoria “B”, 3 a 6 para categoria “C” e “D” e 5 a 9 minutos para categoria “E”.
LEGISLAÇÃO
18 anos de Código de Trânsito Brasileiro e pronto para entrar em vigor.
Fonte: Divulgação / FGM-GO
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) atingiu a maioridade. Há 18 anos foi aprovado o Código que entrou em vigor em janeiro de 1998. Foi criado um grupo para a revisão do código em 1966. Foram recebidas mais de cinco mil sugestões. Depois de ser aprovado no Congresso Nacional, o CTB estava revisado
O principal motivo para a criação do Código foi a redução do número de mortes no trânsito. Em comparação aos brasileiros da geração anterior à criação do Código, atualmente, a maioria dos condutores obedece às leis de trânsito. sp.sindautoescola.org.br | set/out 2015
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Capa
~ ASSOCIAÇOES DE AUTOESCOLAS/CFCS: - A importância do seu trabalho em sintonia com o Sindautoescola.SP
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Associações de Autoescolas/CFCs se aproximam cada vez mais do Sindautoescola.SP, formando uma grande parceria em busca de objetivos em comum. Reportagem reforça o prestígio dado pelo SIndicato à essas entidades.
história do Sindicato com as associações de Autoescolas/CFCs começou cedo, por volta dos anos 2000. O objetivo era ampliar o campo de atuação e assim oferecer melhor atendimento à categoria em todo o Estado. A gestão à frente do Sindicato na época criou estatuariamente os Delegados Sindicais e Adjuntos - hoje conhecidos como representantes regionais. Para esses cargos, a diretoria do Sindicato privilegiou os presidentes das associações. A partir desse vínculo, revelou-se a importância dessas entidades.
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Capa As Associações de Autoescolas/CFCs têm papel fundamental no cenário atual da categoria. Principalmente quando elas caminham lado a lado com a Entidade que representa o setor em território estadual, o Sindicato das Autoescolas/CFCs no Estado de São Paulo (Sindautoescola.SP).
do Sindautoescola.SP fazem parte de associações em suas cidades. Presidente Prudente é um exemplo. E um destaque deve ser feito a associação de Prudente, presidida por Antonio Carlos Teixeira Chaves, que é um verdadeiro exemplo de parceria: todas as Autoescolas/ CFCs vinculadas à Associação automaticamente se tornam associadas ao Sindicato. A própria asssociação é quem banca as contribuições associativas.
O Sindicato, embora seja o único órgão reconhecido no Ministério do Trabalho como representante da categoria no Estado de São Paulo, sempre buscou parcerias com as associações e as incentivou, claro, desde que devidamente organizadas e constituídas em suas localidades. Essas associações funcionam como ferramenta de interface com as respectivas Unidades de Trânsito, conhecidas como Ciretrans, pelo menos quando os assuntos são específicos da cidade. De alguns anos para cá, elas vêm crescendo, se aliando ao Sindautoescola. SP na distribuição de informações e solução de eventuais dificuldades em suas cidades, contribuindo com o melhor para a categoria.
Outra demonstração de excelente trabalho da associação é o centro educacional (CEATRAN) cedido pela prefeitura para realização de palestras e campanhas educativas para as crianças da rede municipal de ensino. Centro de Treinamento para aulas práticas da APAERP, associação de Ribeirão Preto.
A sua formação mostra que, minimamente, as Autoescolas/CFCs podem se organizar para cuidar de seus interesses, estando dessa forma, ainda mais reforçadas no momento de enviar suas reinvindicações as Unidades de Trânsito. Para se ter ideia, alguns integrantes da atual diretoria
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Em Ribeirão Preto, a Apaerp desenvolve papel semelhante: possui um extenso centro de treinamento, tanto para as aulas , quanto para os exames práticos. O espaço é mantido pelas próprias Autoescolas/CFCs. A as-
sociação é presidida por Osvaldo José da Silva. E não se pode deixar de fora a associação de Catanduva (Acefoca), que com uma atitude inovadora mantém seu centro de treinamento particular: um CFC “A” (teórico) foi credenciado dentro dos mais de 15 mil m² do estabelecimento para atender as Autoescolas/CFCs da cidade. Dulcinéia Pereira Brandão, presidente da ASAMEO (Associação das Auto Moto Escolas de Osaso) – e ex-diretora do Sindicato – destaca o bom relacionamento com a Unidade de Trânsito local. “Somos parceiros (associação e Ciretran) para, em conjunto, oferecer um atendimento de qualidade para o cidadão”, disse Dulcinéia. Para finalizar a lista de destaques, é a vez da associação de São José do Rio Preto (AAERP), comandada por José Nasser Atique Rei – mais um representante regional Sindautoescola.SP. A
Capa AAERP é uma refêrencia de organização. Nasser é constantemente elogiado pelas Autoescolas/ CFCs da cidade em razão dotrabalho aguerrido que vem realizando ao longo dos anos à frente da associação. Além das citadas nos parágrafos anteriores, deve-se destacar o compromisso com a categoria das associações de Autoescolas/ CFCs de Guarulhos, Bauru, Franca, Carapicuíba, Campinas, Praia Grande, São José dos Campos, Cotia, São Bernardo do Campo e a da Zona Leste da cidade de São Paulo. Sem dúvida pode-se notar que a categoria se fortalece cada vez mais quando as associações estão próximas do Sindicato e atuam em conjunto em busca de objetivos que no final das contas são de interesse mútuo: melhorias para o setor de Autoescolas/CFCs.
A associação como parceira do Sindicato, tem um ideal em comum com a qualidade dos serviços prestados. Essa parceria já conseguiu alcançar várias melhorias para a categoria da nossa região. – ALESSANDRO ANTONI, ASSOCIAÇÃO DE CARAPICUÍBA
“É muito saudável a relação entre a associação e o Sindicato, uma vez que é nas associações que constatamos as necessidades prementes da categoria e o Sindicatos possui a representatividade legal para atingir a resolução das mesmas.” – JOSÉ NASSER, ASSOCIAÇÃO DE S. J. DO RIO PRETO
A proximidade da associação junto ao Sindicato é extremamente importante. Duas entidades em prol da mesma causa, trabalhando juntas atrás do mesmo objetivo: buscar cada vez mais soluções, parcerias e melhorias para nossa categoria. – ROMEU KALIL, ASSOCIAÇÃO DA ZONA LESTE
Buscamos incansavelmente a modernização e melhoria da categoria em São José dos Campos, e contar com o apoio do Sindicato tem sido essencial para que os objetivos possam ser alcançados. Sempre procuramos trabalhar em conjunto e em nossa região já conseguimos um grande avanço em função dessa parceria – VALÉRIA SGARBI, ASSOCIAÇÃO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS A AABA é parceira do Sindicato e juntos queremos trabalhar sério de forma ordeira e comprometida com a formação e atualização do condutor, pois só assim poderemos evitar que outras instituições, sejam elas públicas ou privadas venham a tirar de nós um serviço que é exclusivo. Isso só é justificável se nossa categoria não cumprir o papel para o qual fomos criados, e não nos unirmos! – DENISE MENDONÇA DOS SANTOS, ASSOCIAÇÃO DE PRAIA GRANDE sp.sindautoescola.org.br | set/out 2015
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Online
SINDAUTOESCOLA.SP na internet Os números não mentem CRACHÁ ONLINE O crachá exigido pela Portaria Detran.SP nº 857/14 pode ser gerado e impresso no portal.
No mês de outubro, o Portal Sindautoescola.SP continua com a boa média de 20 mil acessos únicos. Desses, quase metade são novos usuários acessando pela primeira vez umas das principais ferramentas de comunicação do Sindicato.
RETROSPECTIVA SINDAUTOESCOLA.SP OPINE E QUESTIONE!
No mês de dezembro, os usuários do portal Sindautoescola.SP poderão relembrar os fatos marcantes ligados às Autoescolas/CFCs ocorridos em 2015.
Quem acessa o portal pode enviar dúvidas específicas a respeito do Comunicado DH nº 26, que trata dos novos procedimentos da baliza nos exames práticos.
Assine a newsletter Uma opção para garantir acesso as principais notícias ligadas as Autoescolas/CFCs têm sido a newsletter. O presidente do Sindicato, Aldari Onofre fez um grande apelo durante as reuniões regionais para que a categoria cadastrasse os e-mails e assim estarem na lista de destinatários das informações enviadas pelo Portal Sindautoescola.SP.
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Institucional
Reuniões Regionais
Mais um ano ~ de Reunioes Regionais Nos meses de setembro, outubro e novembro, a diretoria do Sindautoescola.SP realizou ao todo 12 reuniões com a categoria.
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m 3 meses, setembro, outubro e novembro, o Sindautoescola.SP realizou 12 reuniões regionais pelo Estado e reuniu um número expressivo de diretores proprietários de Autoescolas/CFCs. Além da categoria, muitos representantes (diretores, superintendentes) do Detran.SP compareceram aos encontros, o que chamou ainda mais atenção dos espectadores nos eventos. O propósito dessas reuniões – tradição há alguns anos da Entidade – é aproximar ainda mais a categoria, entre si e do Sindicato. Nos eventos, foram proporcionados grandes debates, que foram de encontro aos principais questionamentos e incertezas dos diretores de Autoescolas/CFCs que estiveram presentes. Para tanto, além de estar à disposição durante as reuniões para esclarecer às dúvidas, a diretoria do Sindicato convidou para todas as reuniões os diretores e superintendentes do Detran.SP das respectivas regiões onde foram realizados os encontros. A ideia foi estabelecer um diálogo organizado entre as Unidades de Trânsito e as Autoescolas/ CFCs que diariamente convivem entre si e assim, com perguntas e respostas francas e honestas solucionar eventuais dificuldades entre as partes. Destaque para o diretor presidente do Detran.SP, Daniel Annenberg e para o diretor de habilitação e credenciamento, Maxwell Borges Vieira, ambos presentes em algumas reuniões.
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Fotos das reuniões regionais realizadas em Campinas, em Santo André e na Capital, respectivamente
Institucional
Sicomércio 2015 O presidente do Sindautoescola.SP, Aldari Onofre Leite, representou a Entidade no Congresso Nacional do Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio (Sicomércio 2015). O evento aconteceu entre os dias 28 e 30 de outubro, no hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro.
R$ Economia a vista... Teste na Autoescola Veja, promovido pela Sindautoescola.SP em parceria com a Comgás, revela economia acima de R$ 400,00 com 71% de uso de GNV em 4.476 quilômetros rodados (página 22). O teste na Autoescola/CFC Veja Quilometragem rodada: 4.476 km (*) Combustíveis utilizados: GNV (71%) Etanol (29%) Economia:
R$ 408,00
Período:
15/06 a 22/09/2015
* Projeção da Comgás mostra que a economia teria sido de R$ 516 se o carro tivesse abastecido com uma proporção maior de GNV (90%) e apenas 10% de etanol, para a mesma quilometragem (4.476 km).
Simulador de Direção obrigatório no Estado Acesse o portal do Sindicato e leia na íntegra a Portaria Detran.SP nº 459/15 que regulamenta o Simulador de Direção de maneira obrigatória no processo de obtenção e adição de habilitação na categoria “B”. Presidente do Sindicato, Aldari Onofre Leite e o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Antonio Oliveira Santos
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Referência
Antonio Francisco Nogueira Junior | proprietário da Autoescola/CFC “A” Nogueira Valéria Cristina Savasssa Nogueira | proprietária da Autoescola/CFC “A” Nogueira
AMOR ao trabalho Com uma história que dura mais de 50 anos, a Autoescola/CFC Nogueira, de Porto Feliz, sobreviveu as mudanças na legislação e agora se moderniza e se adequa ao padrão “Novo Detran”.
O
proprietário do CFC “A” Nogueira, localizado em Porto Feliz, Antonio Francisco Nogueira Junior, é um daqueles empreendedores que sempre lutou para alcançar seus objetivos e foi por meio de muito planejamento e pé no chão que mesmo com o falecimento precoce de seu pai - idealizador e fundador de tudo teve forças para continuar. Hoje, tendo como sócia nos negócios a sua esposa, Valéria Cristina Savassa Nogueira, Júnior Nogueira – como é conhecido na cidade – tem na ponta da língua a motivação para formar novos condutores. “Sigo os conceitos e o legado herdados do meu pai, um dos pioneiros do ramo de Autoescola em Porto Feliz, além do meu amor pelo trabalho”, diz Júnior Nogueira. Valéria, por sua vez, decla-
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ra “amor à primeira vista” à profissão. “A família do meu marido já fazia parte deste ramo e eu logo me encantei, o que me levou a fazer os cursos exigidos pelo Detran para atuar no segmento”, comenta. Os dois empresários são sinônimos de competência. Prova disso, a conquista do terreno cedido pela prefeitura para a construção da pista para aulas e exames de motocicleta. A ação contou com o apoio do Prefeito da cidade, Levi Rodrigues Vieira e da Secretária de Governo, Michelle Sampaio. Durante a reportagem, Valéria disse ainda do sonho em comum com Júnior Nogueira. “Já tínhamos o CFC ‘B’, então nosso próximo objetivo passou ser credenciar um CFC ‘A’, com instalações modernas e confortáveis para todos. Graças a Deus este so-
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nho acabou de ser realizado”, conta a diretora de ensino. Após anos formando novos condutores e vivendo em um período de dificuldade para todos os setores comercias do país, Júnior Nogueira encontrou fôlego para investir em seu negócio. “Formar condutores preparados para tornar o trânsito mais seguro e investir em minha cidade é uma forma de agradecimento, pelo reconhecimento dos amigos e clientes que nos prestigiam“, conta o diretor geral. O CFC “A” do casal de empresários é de chamar a atenção de quem passa pelos arredores. Com mais de 250m², o CFC conta ainda com equipamentos de última geração e uma equipe altamente capacitada a oferecer o que a categoria tem de melhor: instruir com qualidade os candidatos à habilitação.
AE/CFC NOGUEIRA
PORTO FELIZ, SP
Meu principal objetivo é formar condutores preparados para tornar o trânsito mais seguro e investir em minha cidade é uma forma de agradecimento
– Júnior Nogueira Diretor Proprietário Júnior Nogueira e Valéria Cristina acabaram de inaugurar seu CFC “A” [Foto: Paulo Henrique Baldini]
Nacional
EM MINAS GERAIS TEVE WORKSHOP...
O presidente Aldari participou de debate durante o workshop [Foto: Divulgação / Facebook Setes]
LEGISLAÇÃO
3º WORKSHOP SETES PARA AUTOESCOLAS/CFCS Nos dias 24 e 25 de setembro, a Setes Consultoria e Treinamento – empresa parceira do Sindautoescola.SP – realizou o seu 3º Workshop voltado para Centros de Formação de Condutores. O objetivo do evento é “apresentar e debater as questões pertinentes ao segmento de Centros de Formação de Condutores e o seu impacto no trânsito, adotadas no Brasil”, conforme descrito em seu site oficial. O evento foi composto por mesas-redondas, debates, visitas aos stands, oficinas, consultorias e palestras de especialistas que atuam no setor de formação de condutores. Além do presidente Aldari Onofre Leite (foto acima), o vice, Magnelson Carlos de Souza e o presidente do conselho consultivo, José Guedes Pereira representaram a entidade no evento.
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Novidade para os deficientes auditivos O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou resolução no mês de outubro, no Diário Oficial da União, que torna obrigatório a disponibilização de intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) durante o processo para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para pessoas com deficiência auditiva. De acordo com a resolução nº 558, que já está em vigor, os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos estados e do Distrito Federal deverão disponibilizar às pessoas surdas intérpretes de Libras durante várias fases do processo de habilitação.
CURTINHAS
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CNH O Contran decidiu reduzir o prazo máximo para quem comete infrações gravíssimas para as quais sejam previstas multas agravadas, cujo valor (R$ 191,54) é multiplicado por 3, 5 ou 10 vezes. http://goo.gl/zzf6gr
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CINQUETINHA Condutores de veículos ciclomotores de cinquenta cilindradas, as chamadas “cinquentinhas”, não precisam mais de habilitação para circular, como exigia a Resolução nº 168/04 do Contran. http://goo.gl/o4ca3T
Interior em Revista
A importância de profissionais graduados e qualificados para a formação do condutor Em Jundiaí, Telma Negro Fernandes reforça o coro para uma devida - e necessária - qualificação dos profissionais envolvidos nos processos de habilitação. // Telma Negro Fernandes
V
ivemos em um mundo em constantes mudanças, principalmente no trânsito. Quem não sonha em tirar sua CNH e ter seu próprio veículo automotor? Com isso, o trânsito nas grandes e médias cidades tem ficado a beira de um caos. A partir da Resolução nº 358/10 do Contran, meus anseios de melhoria da profissionalização na categoria como profissional graduada na área de educação e dificuldade de aprendizagem, começaram a sair do utópico e estão vindo para o mundo real da nossa área de atuação. Aos que atuam na área há mais tempo, externo meu respeito, mas no mundo atual, a estagnação não combina com ensino de qualidade e com empresas de sucesso na área de educação. A exigência de qualificação dos profissionais que atuam na formação do condutor vem de encontro a isso, de um trânsito que exige cada vez mais uma formação do profissional com base sólida, a fim de que tenha a capacidade de instruir seus alunos de forma a ser um verdadeiro condutor e não somente obter sua CNH. Acredito que, os legisladores, com base em pesquisas, pretendem transformar as antigas Autoescolas em verdadeiras instituições de ensino. Estamos no caminho para isso. Assim, o requisito de necessitarmos realizar os cursos de atualização presencial e EAD, a exigência,
apesar de adiada por mais alguns anos, de graduação em curso superior, vem de encontro com essa mudança. Mudança essa que vem no sentido da mudança da visão que espero e acredito para nossa área de atuação. Nós, profissionais, atuamos em um meio de cons“No mundo tantes mudanças atual, a e movimento, no estagnação qual não se ennão combina caixa mais o profissional estag- com ensino de qualidade e nado, que quer permanecer no com empresas mesmo lugar. de sucesso” Talvez seja um tanto quanto fantasioso ainda, mas acredito que o círculo no qual nossas empresas atuam, há algumas décadas, tende a mudar (e para melhor!) com o passar do tempo, com a profissionalização e requalificação dos profissionais envolvidos.
UMA PROFISSIONAL DO SETOR Telma Negro Fernandes é graduada em pedagogia pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) em 2001, pós-graduada em psicopedagogia pela PUC/SP em 2005. Credenciada como diretora de ensino desde 2002, exerce a profissão há mais de 8 anos. Diretora de CFC na cidade de Jundiaí, insiste que no setor de Autoescolas/CFCs não há espaço para profissionais que não busquem um constante aperfeiçoamento e atualização profissional.
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Nacional
SiproCFC-RN é o caçula entre as entidades sindicais representantes da categoria no país [Foto: Fernando Machado]
“A evolução para os CFCs no RN” SiproCFC-RN - Sindicato das Autoescolas/CFCs do Rio Grande do Norte - foi fundado recentemente. Seu primeiro presidente, Eduardo Domingo, escreve nesta edição da Revista Autoescola. Eduardo Domingo Neto // Presidente do SiproCFC-RN //
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undado em agosto de 2015, o Sindicato dos Proprietários de Centros de Formação de Condutores do Rio Grande do Norte (Siprocfc-RN), tem como diretriz principal adequar a categoria potiguar às modificações, algumas já em curso e outras que virão, no ensino para habilitar a condução de veículos automotores.
Presidente do SiproCFC-RN, Eduardo Domingo Neto [Foto: Fernando Machado]
Entre elas, os simuladores de trânsito, nova tecnologia que implicará em uma mudança de postura
Nacional
para alunos, instrutores, diretores de ensino e gerais, bem como o próprio proprietário de CFC. E, o acompanhamento deste ritmo tecnológico será fundamental. Caso contrário, todos ficarão parados ao tempo.
JÁ TEVE SEMINÁRIO
O Rio Grande do Norte, nosso caso, é, tecnologicamente, muito avançado. Somos um dos primeiros a usar o leitor biométrico, ainda em 2005, enquanto até hoje grandes metrópoles ainda não o utilizam, e já existe projeto para aulas monitoradas – práticas e teóricas – em desenvolvimento. Ficando assim, entre os Estados com maior desenvolvimento tecnológico. E, tanta inovação ocasionará no surgimento de um posto de trabalho que ainda não integra a maioria dos Estados brasileiros: o instrutor de simulador. Por isso, o Siprocfc/RN tem buscado apoio do Sebrae, da Fecomércio, além de empresas de gerenciamento empresarial, para a capacitação dos profissionais e a excelência dos CFCs potiguares. Com o aumento da instrução e a eficiência dos Centros, em um momento seguinte, as atenções voltam-se à motivação daqueles que fundamentam os CFCs, ou seja, todos que ali trabalham diariamente, pois, a autoestima valorizada resulta em um desempenho superior. Na esteira desse fortalecimento empresarial, alunos/clientes saem satisfeitos também, em virtude de um ensino maximiza-
do. Tal cenário é de suma importância atualmente, onde, em um mundo globalizado, nosso segmento ainda possui um descrédito com a população. O que torna-se um limitador ao desenvolvimento dos CFCs.
Sindautoescola.SP marcou presença no seminário [Foto: Luísa Medeiros]
SIPROCFC-RN REALIZA “Iº SEMINÁRIO ESTADUAL”
Logo, temos que nos reinventar, mobilizando toda uma estrutura de trabalho, qualificando a mão de obra, e ampliando as relações com os Detrans Estaduais. Não adianta pensar em avanço tecnológico, de ponta, se não houver um profissionalismo semelhante.
O Siprocfc-RN promoveu, no início do mês de outubro, o Iº Seminário Estadual dos Centros de Formação de Condutores do Rio Grande do Norte, com a socialização de temas fundamentais para o segmento, em evento realizado em um hotel na zona Sul de Natal.
Dessa forma, também, a importância do Siprocfc/RN, que, em poucos meses de atuação, com a união dos empresários do segmento e o auxílio dos outros sindicatos estaduais, têm conseguido colocar pleitos e ideias ao Detran/RN. Ao mesmo tempo, o órgão mostra-se disposto a ouvir, dialogar e fortalecer esta parceria. Na prática, a categoria só terá a crescer.
“O Seminário foi realizado em um momento propício para as questões que norteiam o segmento e o processo de habilitação. Estiveram presentes uma grande parcela de proprietários de CFCs do Estado, ampliando o diálogo sobre as modificações que serão implantadas e oferecendo uma grande troca de experiências e debates em prol da categoria”, declarou Eduardo Domingo, presidente do SiproCFC-RN.
No evento foram discutidos diversos assuntos, como obrigatoriedade dos simuladores de trânsito - Resolução nº 543/15. E também incluíram orientações sobre as relações trabalhistas da categoria e palestras sobre gestão de negócios.
O encontro teve a participação de representantes da Feneauto e da Confederação Iberoamericana de Autoescolas (CICEFOV), assim como outras entidades sindicais da categoria, (SP, RS, PE, AL e PB). O Diretor do Detran/RN e a Chefe da Controladoria do órgão também estiveram presentes. sp.sindautoescola.org.br | set/out 2015
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Parcerias
GNV:
Alternativa econômica para Autoescolas Teste na Autoescola Veja, promovido pelo Sindautoescola.SP em parceria com a Comgás, revela economia acima de R$ 400 com 71% de uso de GNV em 4.476 quilômetros rodados.
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asta uma rápida passada nos postos de combustíveis para uma dura constatação: os preços da gasolina e do etanol ficaram bem mais caros no início de outubro, reflexo do reajuste de 6% do preço da gasolina nas refinarias. Na segunda quadrissemana de outubro houve uma alta de 3,12% no preço da gasolina e de 9,87% no do etanol, de acordo com pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), considerando o período de 30 dias concluídos no dia 15 desse mês. Com a escalada inflacionária dos combustíveis líquidos, o Gás Natural Veicular (GNV) passa a ser uma alternativa ainda mais atraente. Principalmente para quem roda com intensidade. É o caso de veículos de frotas, táxis e autoescolas. A razão é simples: o GNV proporciona um rendimento superior. Com ele, um carro roda em média 12,5 km/m³. Já com gasolina a conta cai para 10 km/litro e com etanol, 7km/litro. A economia foi constatada pelo proprietário da autoescola Veja, situada na Casa Verde, bairro da zona norte da cidade de São
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Paulo. “Se você possui um veículo que roda mais de 20.000 km ao ano, a conversão pode ser interessante pela redução de custo em combustível”, recomenda. “Acho ideal para um veículo que trabalha com 15 aulas diariamente”, afirma o empresário. A Autoescola Veja participou de um projeto-piloto desenvolvido em conjunto pelo Sindicato das Auto Moto Escolas e Centros de Formação de Condutores do Estado de São Paulo (Sindautoescola.SP) em parceria com a Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) – a maior distribuidora de gás natural do Brasil.
“Nossa parceria com a Comgás tem como premissa analisar o desempenho do GNV em centros de veículos de autoescolas e centros de formação de condutores”, diz o diretor-presidente do Sindautoescola.SP, Aldari Onofre Leite. “Ajudamos na escolha de uma associada que pudesse participar do teste de maneira isenta e desde então acompanhamos o processo. Nossa expectativa é apresentar para os associados um estudo confiável da economia gerada pelo GNV a partir de um teste de campo.” O teste teve início na segunda quinzena de junho de 2015 com
SETE COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O GNV
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ECONOMIA O GNV é comercializado em metros cúbicos enquanto o etanol e a gasolina são precificados em litros. Por isso, o que conta não é o preço da bomba, mas o rendimento. E o GNV proporciona um rendimento superior. Na comparação com o preço por quilômetro rodado, a economia do GNV fica historicamente acima dos 40%.
set/out 2015 | sp.sindautoescola.org.br
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INVESTIMENTO O custo de uma conversão pode variar. Pode sair a partir de R$ 3.500,00 – valor que pode ser financiado em algumas instaladoras. O investimento é amortizado pela economia mensal. Ao rodar aproximadamente 2,5 mil km/mês, pode recuperar o valor em menos de um ano e usufruir integralmente da economia nos anos seguintes.
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PERFORMANCE Com Kit GNV Geração 5, totalmente eletrônico, a performance do carro praticamente não é alterada – a perda de potência é de apenas 3%, algo imperceptível até para um piloto profissional. Não há prejuízos para o motor.
Parcerias um Gol City (Volkswagen), que em pouco mais de três meses rodou 4.476 km. Para abastecer, o carro usou 71% de GNV e 29% de etanol. A economia foi de R$ 408,00 na comparação com a quantia que seria desembolsada se somente o etanol enchesse o tanque. Essa economia poderia ser ainda maior, de R$ 516,00, caso o abastecimento fosse com 90% de GNV, de acordo com projeção da Comgás a partir de tabela de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgada na segunda semana de outubro. “A economia no teste girou entre 40% e 46%. É importante ressaltar que a economia é mais alta quando o abastecimento tem uma proporção superior de GNV. Recomendamos, em média, abastecer com 85% a 90% de GNV”, afirma o gerente de Marketing Industrial e Transporte da Comgás, Ricardo Vallejo. Outro ponto positivo destacado pelo proprietário da autoescola Veja é a performance. “Vivemos um novo momento em relação às conversões dos veículos ao GNV”, diz Fernando Jorge. “São kits modernos, de qualidade e grande durabilidade, facilitando a troca desses equipamentos de um veículo para outro. Tanto que não ficou evidente a perda de potência, o que antes acontecia com ultrapassados kits de conversão”, completa. O testemunho é reiterado pelo instrutor Adilson Fernandes, funcionário da autoescola que também rodou com o Gol City. “Não deu para sentir a diferença.” De fato, o kit de quinta geração vem derrubando mitos. “Com a tecnologia do kit de conversão
Geração 5 e os novos sistemas de abastecimento, o GNV evoluiu muito. Quem apenas pensa em lembranças de 10 anos atrás ou em impressões de amigos com os primeiros kits para motores carburados, pode desperdiçar a chance de utilizar o combustível mais econômico de todos, seguro e com menor emissão de poluentes”, reforça Ricardo Vallejo, da Comgás. Amplamente adotado nos EUA e na Europa e disponível no Brasil desde 2007, com consolidação no mercado paulista em 2011, o kit de quinta geração eliminou problemas observados em sistemas anteriores. Com ele, não há necessidade de manutenção adicional ou de troca de velas e mangueiras em tempo inferior ao previsto no manual do veículo. “Essa tecnologia contém sensores e módulos eletrônicos e sua operação permite um funcionamento mais ajustado da estratégia original do carro, reduzindo as manutenções para o mesmo período ou quilometragem exigida pelo fabricante”, explica Vallejo. Outra vantagem é ambiental. Os veículos movidos a gás natural veicular reduzem a emissão de poluentes. O GNV emite em média 15% a menos de CO2 em relação ao etanol e 20% a menos na comparação com a gasolina, de acordo com teste homologado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). “O GNV pode agregar valor à empresa, considerando o momento de promoção da sustentabilidade e a cultura socioambiental. Quem sabe a Assembleia Legislativa de São Paulo possa aprovar um projeto que isente ou reduza a carga tributária para veículos de aprendizado”, sugere Fernando Jorge.
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MANUTENÇÃO O Kit GNV Geração 5 eliminou problemas como o ressecamento de mangueiras ou a necessidade de troca constante de velas. A partida do veículo é realizada pelo combustível original. Após o motor atingir a temperatura ideal, o gás entra em operação. A manutenção segue o estabelecido no manual do veículo, sem necessidade de manutenção adicional.
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CONVERSÃO É fundamental fazer a conversão em uma oficina certificada pelo Inmetro. Existe um selo criado em 2007 para certificar que as instaladoras de GNV atendam aos critérios de segurança, qualidade e padronização necessários para a instalação do sistema. A certificação é realizada pelo Centro de Tecnologias do Gás, consórcio entre o Senai e a Petrobras.
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SEGURANÇA O combustível é muito seguro. Menos inflamável que a gasolina ou o etanol, o GNV é mais leve que o ar e se dissipa rapidamente em caso de vazamento. O Kit GNV Geração 5 segue padrões internacionais de qualidade e segurança. Prova disso, o cilindro de GNV é projetado com o mesmo material e normas de um cilindro de oxigênio hospitalar.
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REDE DE POSTOS A Comgás tem uma de rede de aproximadamente 300 postos com a opção do GNV em sua área de concessão (Grande São Paulo, Campinas e região, Vale do Paraíba e Baixada Santista). Somente no município de São Paulo são 150 postos. Existe um aplicativo para celular (IOS e Android) que permite encontrar o posto mais próximo de GNV, bem como calcular a economia em relação a outros combustíveis.
“Ainda não existem no Estado de São Paulo programas de redução da carga tributária para veículos movidos a GNV, como, por exemplo, no Rio de Janeiro”, observa o diretor-presidente do Sindautoescola.SP, Aldari Onofre Leite. “Essa medida motivaria um número maior de empresários da nossa atividade a adotar o GNV, contribuindo para aumentar a competitividade do GNV e, consequentemente, reduzir a emissão de poluentes na cidade.”
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Colunista
O Brasil está preparado para o EAD no processo de formação de condutores? // //
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nicialmente não há como negar que o Ensino a Distância (EAD) trata-se do avanço da modernidade, prática reconhecida internacionalmente, fundamentada em auto instrução, com custos mais baixos para o aluno, material de apoio impresso vendida a custos mais populares, enfim, vantagens múltiplas. Entretanto, o mundo acadêmico a reconhece, fundamentada em certas exigências de natureza cultural, pessoal e de formação. A natureza cultural é a que mais tem sido discutida e exigida, trata aqui de uma avaliação sobre o perfil do individuo “latino americano” de formação média e que não possui a característica da perseverança em um modelo de educação individualizado, destacando a necessidade de profunda consciência e autodisciplina, de horários fixos para aprendizagem isolada, da ausência de comunicação entre pessoas para integrar aprendizado e outros quesitos. O processo EAD somente se concretiza quando os professores dessa modalidade ensinam e cobram conhecimentos, como ocorre em sala de aula. Há necessidade dos encontros presencias e o curso/metodologia exige extrema dedicação do aluno. Alunos pouco disciplinados ou pouco comprometidos ou que necessitem alguém cobrando
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Magnelson Carlos de Souza e Professor Eduardo Cortez Balreira
“Somos favoráveis a todo e qualquer avanço tecnológico que possa aprimorar o processo de formação de condutores, entretanto, contrários a qualquer iniciativa que não conduz a soluções...” sua assiduidade o tempo todo, não agregarão os conhecimentos capazes de promover cultura ou mudança comportamental como é o caso do Trânsito. A modalidade não evita o vinculo entre professor x aluno, é fundamental a interação por meio de e-mails, chats, discussões virtuais e sessões presenciais, assim é também necessário uma alta dosagem de comprometimento dos educadores que apoiam este formato. Não basta gravar uma aula e jogá-la na internet, apoiada em apostilas vendidas em bancas. Poderíamos aqui encetar a discussão acadêmica sobre os preceitos do Código de Transito Brasileiro - CTB, das portarias e resoluções federais que norteiam a formação do novo condutor, que, pela precariedade de carga horária não consegue elaborar no cidadão, um processo sedimentado de cidadania, de cultura em transito. Nesse processo educacional, enquanto não integrados, sadiamente, a um processo maior, que integre o sistema formal de ensino, em todos os seus níveis, enquanto bancarmos, de forma única a formação do condutor,
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não passaremos de meros capacitadores, oportunizando um conhecimento básico, mínimo, incapaz de formar cultura em transito, cidadania e respeito aos atores do trânsito. Nesta discussão acadêmica, que me parece, de fundamental importância, neste momento, pular etapas e falar em novos formatos de educação, é no mínimo, colaborar para a grave realidade de mortalidade e sinistralidade que encontramos no cotidiano brasileiro. É muito frágil, as considerações apontadas para justificar um apoio à proposta de EAD em utilização para a formação do novo condutor. Exemplificando: sem uma plataforma tecnológica adequada é impossível prever-se índices de presença em aulas à distância, dai determinar a frequência prevista em Lei é impossível. A fragilidade de um processo não condignamente processado ou ofertado faculta apenas a transmissão de aulas convencionais, sem pólos de apoio presenciais, sem controle da evolução do aprendizado, permitindo ao “aluno” ler apostilas e submeter-se a uma avaliação descompromissa-
Colunista da com o processo educacional. Com muito cuidado e seriedade tratou a Resolução 168 – CONTRAN em seu anexo III quando libera o uso desta nova ferramenta no uso da recapacitação do condutor, e agora nos estudos e debates da atualização desta Resolução o assunto vem a tona e com uma nova proposta de levar o EAD para uma parte do curso teórico técnico de primeira habilitação. Quanto ao EAD ser vista como meio complementar de ensino não se fala mais nessa teoria quando se faz referência a cursos formadores. o que é preciso enfatizar que, como meio fim em si mesmo, não funcionara sem toda a estrutura complementar necessária, ja referida no texto. São vários os Projetos de Lei que tramitam no Congresso
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Nacional que versam sobre este tema, em nosso modesto entender, deveriam sim, propor uma integração entre as forças publicas que tratam do transito, entre o Ministério das Cidades e o Ministério da Educação, para a formatação de um grupo tarefa capaz de estudar com a devida competência e seriedade a implantação do tema “Educação de Trânsito” nos currículos do ensino fundamental e médio como preconiza o CTB e depois cuidar desta nova ferramenta educacional, estabelecendo todos os paradigmas que a fazem ser “formadora” do cidadão consciente do mundo que o cerca, suas responsabilidades e compromissos consigo mesmo e com os outros. A aprovação de uma proposta, de forma incipiente, sem todo o projeto pedagógico necessário,
sem a devida especificação dos recursos humanos, sem a definição da operacionalidade dos pólos complementares presencialmente, sem uma avaliação correta de custos operacionais envolvidos, sem a análise competente do custo benefício, seria, no mínimo, de pouca responsabilidade social e educacional. Desta forma, somos favoráveis a todo e qualquer avanço tecnológico que possa aprimorar o processo de formação de condutores, entretanto, contrários a qualquer iniciativa ou Projeto de Lei, que não conduz a soluções, mas sim, a prováveis interesses de grupos que vislumbram novos negócios, desprovidos da preocupação da qualidade necessária, do compromisso com a formação e consolidação de uma cultura em transito, objetivo final do Código de Transito Brasileiro.
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Papo com os Diretores
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EVEMOS APRESENTAR UM MODELO DE CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES, NOSSO ‘MINI POUPATEMPO’ - LUIS HENRIQUE P. M. DE OLIVEIRA
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EVEMOS APRESENTAR MODELO DE CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES, NOSSO ‘MINI POUPATEMPO’
- EDSON M. R. DE LIMA ASSOCIE-SE AO SINDAUTOESCOLA.SP Nesta edição, os diretores Estamos trabalhando para fortalecer cada vez mais nosso setor. Buscamos a Luis Henrique, proprietário detodo CFC momento na Capitaloemelhor Edson para as Autoescolas/CFCs que representamos. Marcos, proprietário de CFC Dê também a sua foram contribuição; faça parte do nosso quadro de associados. na cidade de Taubaté os escolhidos para Acesse sp.sindautoescola.org.br/associese e saiba como. a coluna “Papo com os diretores”
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Pra não esquecer
Equipe nova nas bancas
O prazo final para apresentação do certificado de conclusão dos cursos de atualização, previsto na Resolução 358/10 do Contran, será até 31 de março de 2016, data limite para entrega da documentação para renovação do credenciamento, conforme notícia publicada no portal Sindautoescola.SP no mês de agosto. A lista completa com as empresas credenciadas a ministrarem os cursos de atualização pode ser consultada no portal. http://goo.gl/ackKjs
No mês de novembro, novos examinadores assumiram as bancas de exames de direção veicular na cidade de São Paulo.
Temos colete! CFC
Autoescolas/CFCs podem adquirir colete na loja do Sindicato ou solicitar de maneira online no portal.
A última Convenção Coletivas foi publicada O último acordo coletivo de 2015 que estava carente de assinatura foi publicado no Portal do Sindicato. A convenção coletiva da base de Guarulhos está dísponivel para visualização e download. sp.sindautoescola.org.br | set/out 2015
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Papo com os Diretores
Plano plurianual do Governo.
Já ouviu falar nisso? “Tenho 35 anos, formado em propaganda e marketing, paulistano e filho de um humilde proprietário de autoescola. Venho de uma família que a décadas sobrevive nas mudanças repentinas do Detran”. // Luis Henrique P. M. de Oliveira
À
s vezes fico rindo, com a frase do Sr. Angelo, também diretor do Sindicato. “Dono de Autoescola é igual cebola, sempre chorando, mas nunca larga”. Por que será? A maioria é artista, meu caro jovem.
para que existimos? Existimos para orientar, auxiliar, prestar serviços para o cidadão e suprir as necessidades tanto da sociedade como do Governo. Somos seus aliados, cooperamos com a economia, geramos empregos e arrecadamos impostos.
trar o que fazemos de melhor, que sempre foi atender e desmistificar cada problema dos cidadãos. Nós estamos preparados para isso, somos profissionais. Temos mais a ensinar sobre o trânsito do que simplesmente protocolar papéis e cumprir exigências.
Quem não é flexível e paciente não consegue persistir nesse segmento, que muitas vezes é “rir para não chorar”. Posso citar os casos do simulador e e-CNHsp que, por vezes, nos chateiam e prejudicam nossos clientes. Apontar culpados nunca foi meu forte. Sou forte para enfrentar desafios, contornar situações, sempre confiante e de cabeça erguida. Nossa profissão não está no fim, ainda temos muito a evoluir e cooperar com o “Novo Detran”.
A dificuldade está em saber onde nos encaixaremos num futuro próximo. Qual o nosso plano plurianual (plano de negócios)? Será o diagnóstico do Detran.SP em todas as Autoescolas do Estado? Precisamos estabelecer critérios firmes para enfrentar este cenário. Veja a proposta do Governo com seu “Plano Plurianual de 2016 a 2019: Um novo Detran para São Paulo”. O programa busca avançar na implementação de melhorias dos serviços relacionados à habilitação de condutores, documentação e serviços para veículos. Baseado nesse projeto, o nosso está adequado? Ou estamos sem planos, na sombra do próprio Governo que elegemos e mantemos?
Nossa categoria merece respeito. Criamos uma história na ausência do Governo, e agora que acordou, está nos tirando dos planos. Ensinamos o Brasil a dirigir, e não somos os únicos responsáveis pelos altos índices de acidentes. Levaríamos anos em discussões para mostrar que outros fatores envolvidos no trânsito não são suficientes para dar continuidade no trabalho que as Autoescolas fazem, que é (apenas) de educação de trânsito e orientação ao condutor. Estamos nos adaptando, precisamos da confiança das autoridades, e sermos inclusos nesse plano com transparência, ética e com ações planejadas, organizadas para que possamos incluir todas as alterações no equilíbrio financeiro do negócio e o principal: RESPEITO AO CIDADÃO, pois é o que mais sofre com as alterações desmedidas e incalculadas.
O Governo se posicionou. E nós? Estamos em estado de alerta. Acredito que sem um propósito, uma missão estabelecida, valores e princípios em comum, não iremos iremos passar das novas barreiras impostas pela sociedade e o Novo Detran. E assim, certamente perderemos a essência de tudo que conquistamos até hoje. Aliás,
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Devemos apresentar urgentemente nosso modelo de Centro de Formação de Condutores, nosso “mini poupatempo”. Vamos mos-
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Papo com os Diretores
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Opinião
O CFC na era da globalização Ronaldo Moraes do Carmo é advogado e gestor empresarial na região de Bauru. Para ele, uma gestão adequada do CFC é o principal pilar para a profissionalização do setor de Autoescolas/CFCs.
A
globalização é um fenômeno que atinge todos os segmentos de mercado, os Centros de Formação de Condutores não estão fora dessa regra. Os empresários desse setor, tal qual qualquer profissional moderno, que desejam manter-se no mercado, precisam preocupar-se, dentre outras coisas, com um rigoroso controle de seus custos, pois o aumento de todos os insumos inerentes a obtenção da permissão de dirigir ou da CNH é uma verdade inconteste. A par disso tudo, as leis do mercado também imprimem uma competição entre os CFCs que, via de regra, resultam em uma disputa direta pelo preço final do produto, ao invés da análise de outros elementos agregadores de valor desse produto, como os
Ronaldo Moraes do Carmo // Bauru/SP //
índices de aprovação do CFC nos exames práticos, o uso de veículos com direção hidráulica ou elétrica, ar condicionado, modelos de carros novos, etc. Se levarmos em conta, para a composição do custo de uma aula, apenas o custo médio anual de um instrutor (salários, férias, 13.º salário e encargos – empresa não optante pelo simples) e o consumo médio de combustível (categoria “A”: 0,5 litros de gasolina por aula; categorias “B” e “C”: 2,5 litros de etanol por aula e categorias “D” e “E”: 2,0 litros de diesel por aula - álcool para carros e gasolina para motos) chegaremos a um custo por aula (confira na tabela). Reforça-se que tais valores são imprecisos, pois são subordinados a diversas condições distintas, como por exemplo o valor dos combustíveis em regiões
ANÁLISE DE CUSTOS Aulas
Combustível
Salário
Custo Total
Categ. “A”
R$ 1,55
R$ 16,71
R$ 18,71
Categ. “B”
R$ 4,73
R$ 16,71
R$ 21,44
Categ. “C”, “D” e “E” R$ 5,55
R$ 16,71
R$ 22,25
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distintas, a opção da empresa pelo sistema “simples”, a eventual periculosidade ligada aos instrutores da categoria “A”, o desgaste dos veículos e suas depreciações, etc. Outro problema sério a ser levado em consideração é o fato de que os interessados tem solicitado parcelamentos de preço cada vez mais longos (hoje atingindo a casa das 10 parcelas), o que diminui em muito a liquidez dos CFCs frente às despesas por ele arcadas no processo de habilitação. Tudo isso, sem ignorarmos que, infelizmente, a inadimplência no segmento tem atingido montantes expressivos. Nesse sentido, a profissionalização do gestor de CFC é uma realidade a ser levada em consideração com muita seriedade, pois questões, por exemplo, como o percurso percorrido pelos instrutores com seus alunos merece séria atenção porque ao final de um dia o uso inadvertido do veículo de aprendizagem pode gerar o acumulo exacerbado de frenagens e engates de marchas que podia haver sido minimizado com um estudo mais acurado.
Em busca de novos parceiros
A
Parcerias
cessibilidade, tecnologia, cursos, educação, soluções financeiras. Essas são algumas das áreas onde atuam as empresas parceiras do Sindautoescola.SP. Ao todo já são 18. No dia 29 o Presidente do Sindicato, Aldari Onofre Leite, acompanhado de seu Vice, Magnelson Carlos de Souza, do Diretor Financeiro, Carlos Donizeti Alves da Silva e do Diretor Paulo Eduardo Onofre Leite, receberam representantes da Original Veículos, concessionária Volkswagem. O objetivo da reunião não poderia ser outro: firmar uma parceria que possa oferecer condições especiais e diferenciadas na compra de veículos da marca para Autoescolas/CFCs representadas pelo Sindautoescola.SP. A reunião durou pouco mais de 2 horas e o que pôde ser observado que as duas partes demonstraram grande interesse em formalizar a parceria.
ORIGINAL VEÍCULOS
“As Autoescolas/CFCs do Estado de São Paulo precisam de uma empresa que fale a mesma língua da categoria, que crie uma relação onde os dois lados possam ganhar. Sem dúvida, a Original Veículos deu um ótimo primeiro passo procurando o Sindautoescola.SP para uma possível parceria”, disse o Presidente Aldari.
2307-9535
www.cevat.com.br
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Curso de Requalificação
não é demais!
Instrutores da Grande São Paulo e da região de Campinas participaram do curso no mês de outubro.
E
m outubro, o curso de requalificação para instrutores de moto não mudou seus endereços. Pelo terceiro mês consecutivo, foi realizado na Unidade Armênia do Detran.SP (Departamento Estadual de Trânsito), reunindo instrutores de toda a Grande São Paulo e no CETH (Centro Educacional de Treinamento Honda), em Indaiatuba, com instrutores da região de Campinas.
possível ao lado do seu aluno. Em casos como esse, a imprensa nos ataca (Autoescolas e instrutores) e não dá para generalizar a atitude de apenas alguns instrutores“, disse o presidente. Em Indaiatuba, o diretor-financeiro do Sindicato, Carlos Donizeti, representou o Sindicato na abertura das turmas. Até a publicação desta edição, ainda não havia sido definido as próximas datas do curso de requalificação. No entanto, todas as informações podem ser consultadas no portal do sindicato (sp.sindautoescola.org.br).
Na Capital, o curso foi realizado mais uma vez na Unidade Armênia do Detran.SP, dessa vez, com instrutores de toda a Grande São Paulo
O presidente do Sindicato, Aldari Onofre Leite (foto), esteve na abertura do curso na Capital e fez um alerta aos instrutores presentes. “Após as reportagens publicadas recentemente na mídia dando conta de instrutores fora do veículo durante a aula prática, procurem ficar o maior tempo
Foi gratificante participar do curso. As técnicas de pilotagem que foram passadas aperfeiçoaram nossos conhecimentos e ampliaram ainda mais nossa experiência em cima das motos. E quem mais se beneficia com isso são os candidatos à habilitação, que poderão compartilhar de tudo que nós, instrutores, pudemos absorver participando do curso. – ELAINE REGINA DA CRUZ, PARTICIPOU DO CURSO EM INDAIATUBA 3
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Interior em Revista
Do sonho à realidade Experiente em outros segmentos, Marcia Terras deu vida ao sonho de seu filho e este se tornou proprietária de Autoescola/CFC. // Márcia Terras
N
osso filho Victor, era instrutor veicular em Cubatão. Empreendedor, sonhava com condições dignas de trabalho. Embora gostasse de sua profissão, encontrava-se desmotivado e sabia que tinha potencial para alçar novos vôos. Em conversas corriqueiras, verbalizou o desejo de ser proprietário de CFC. Seu pai imediatamente acolheu o sonho, tornando-se parceiro, colaborando para sua realização. Eu havia tido uma vida profissional voltada ao ensino e a formação. Resolvemos fazer cursos, procurar informações diversas voltadas à CFC, trânsito, estatísticas, formação de condutores e instrutores, enfim, o sonho do nosso filho, não era mais o sonho de um só, envolvia toda a nossa família. Tínhamos então um sonho de toda a família! Aquele “garoto”, o mais novo, que poderia ter sido desacreditado, tornou-se empresário, e nos envolveu nesta empreitada. Durante um longo período nos deparamos com inúmeras dificuldades. Encontrar o local ideal, transformá-lo e adaptá-lo de acordo com o que sonhamos e nos era exigido, cumprir todos os passos burocráticos para a regulamentação de nosso negócio, foram alguns dos obstáculos a ultrapassar. Encaramos este novo desafio num momento político e econômico completamente turbulento. Mesmo assim, nunca desanimamos e sempre juntos conseguimos vencer as primeiras barreiras abrindo nosso CFC em 29 de setembro de 2015, prontos para novos aprendizados, novas oportunidades e querendo fazer a diferença. A abertura de nossa escola nos deu embasamento sobre o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), re-
soluções, portarias e todo o amparo legal que “teria” a finalidade de padronizar condutas, no entanto, com grandes contradições. Algumas delas atingindo os Centros de Formação de Condutores, que como o próprio nome propõe, tem cunho pedagógico, onde é exigido do Di“Um sonho retor de Ensino que se sonha acompanhamensó, é só um to didático com sonho que a utilização de se sonha só, instrumentos de mas... um avaliação que lesonho que se vem a resultados sonha junto pedagogicamené realidade” te positivos. (Raul Seixas) Essa realidade motiva a mim e a minha família a procurar formas de fazer a diferença e buscar mais justiça para este segmento em que decidimos entrar. O desejo de mudança foi o que criou o sonho do nosso filho Victor, e isso se mostrou muito mais complexo do que simplesmente “abrir uma Autoescola/CFC” para nossa família.
Márcia Terras, ao centro, com seus familiares
DEFINITIVAMENTE UM
CFC DE FAMÍLIA! Márcia Terras é proprietária do CFC Família, em Cubatão, na Baixada Santista. Acumula também o cargo de diretora geral. Para Márcia, a frase do cantor Raul Seixas resume a história de sua família. A diretora defende a profissionalização do setor. “A categoria precisa se profissionalizar para lutar por seus direitos e cumprir os deveres. Quando ‘ouço’ que existe diretor geral que recebe salário de R$ 500,00, mas que ‘nem precisa comparecer ao CFC’, penso que que é necessário, além de formação, desejo de mudança.“, diz Márcia. “Fazer a diferença também não se torna tarefa fácil em um país onde a impunidade, o desrespeito, a falta de cumprimento de promessas, pouco conhecimento dos direitos e, principalmente, dos deveres. Falar em legislação até parece piada!“, conclui.
sp.sindautoescola.org.br | set/out 2015
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Institucional
Renovação da frota cada vez mais frequente As novas tecnologias e designs, associados ao marketing, faz com que as Autoescolas/CFCs troquem seus veículos antes mesmo do prazo previsto pela legislação.
B
uscando novas tecnologias, design mais arrojado seguido de conforto e mais segurança para os candidatos à habilitação, as Autoescolas/CFCs têm trocado com maior frequência a sua frota de veículos usados nas aulas práticas. O objetivo é buscar modernidade e propiciar um
marketing positivo para sua empresa – claro, visando aumentar sua clientela.
pesados e até mesmo de uso menos intenso, além do alto custo de aquisição.
Pela legislação atual, Resolução Contran 358/10, a vida útil de um veículo para categoria B é de 8 anos, para a categoria A são 5 anos e as demais (C, D e E) tem prazo de 15 anos. As categorias C, D e E possuem vida útil maior por se tratarem de veículos
Porém, pode-se observar nos últimos anos que as Autoescolas/CFCs vêm reA legislação novando sua frota em um permite a prazo médio de 4 anos, troca do isso em razão do que foi carro de 8 citado no primeiro parágrafo e também em razão em 8 anos. do custo benefício, ou seja, No entanto, a partir do terceiro ano de poucas uso, por ser da categoria Autoescolas esperam esse aprendizagem, considerado pelas montadoras um período para veículo de “uso severo”, trocarem em geral com seu prazo de seus veículos. garantia expirado, o fator manutenção é levado em conta nesse momento.
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ESCOLA
set/out 2015 | sp.sindautoescola.org.br
Essa renovação de frota cada vez mais frequente tem o objetivo de oferecer maior qualidade às aulas práticas dos candidatos em processo de habilitação e demonstra ainda, uma evolução dos diretores-proprietários de Autoescolas/CFCs, investindo cada vez mais em suas empresas e assim, retratando aos candidatos à habilitação aquilo que será vivenciado após estarem devidamente habilitados.
ESSE É O NOSSO ÚLTIMO ENCONTRO DE 2015. ANO QUE VEM VOLTAMOS (EM janeiro) com mais novidades e muita informação do seu interesse.
ATÉ 2016, E NOSSOS SINCEROS VOTOS DE FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO. QUE o próximo ano POSSA TRAZER TUDO QUE ESTE NÃO NOS TROUXE. UM ABRAÇO! - revista autoescola
CONTRATE
o Simulador de Direção Veicular
BENEFÍCIOS A ProSimulador tem o compromisso, estabelecido em contrato, de manter os equipamentos sempre atualizados e adequados às exigências da legislação, e ainda, caso o uso na formação de condutores deixe de ser obrigatório, e não haja mais interesse em ministrar aulas de forma facultativa, é assegurado a suspensão do contrato e retirada do simulador sem multa ou qualquer ônus para o CFC.
Entrega e instalação; Atualização do software; Manutenção completa, preventiva e corretiva; Atualização do equipamento (trocas e reposição de peças); Sistema completo de agendamento e gestão das aulas; Suporte telefônico e presencial; Treinamento dos instrutores, diretores geral e de ensino.
APROVEITE NOSSOS BENEFÍCIOS
Saia na frente, não deixe para a última hora.
NOSSO CONTRATO O ASSEGURA DE TODOS OS NOSSOS COMPROMISSOS!
Fale com o consultor da sua região! (11) 2169-6702 ou 0800 721 6768 comercial@prosimulador.com.br