O Sindicato dos Bancários de Uberaba e região em seus 78 anos de história de luta pela democracia, repudia a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, a partir de interesses duvidosos e pessoais do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Cunha age por vingança como retaliação ao fato de o PT ter declarado seu voto pela abertura do processo de cassação contra ele no Conselho de Ética. Não podemos aceitar que uma pessoa passe por cima de 54,5 milhões de votos que ele-
geram democraticamente a presidenta Dilma no ano passado. Os trabalhadores têm de se unir para defender o Estado Democrático de Direito. O processo de impeachment não tem origem em crime de responsabilidade tipificado na Constituição, nem existe qualquer acusação contra a presidenta que permita o início de um processo com tal radicalidade. Sem essa condição, um processo de impeachment atinge a Constituição e a democracia brasileira, prejudicando toda a população.
Que nesse Natal os bancários sejam movidos pela solidariedade e motivados pelo espírito que habitou naquele instante o corpo de uma criança em sua manjedoura. A melhor, a maior e a mais completa noção de fraternidade nascia batendo suave no coração de um menino. Que esse espírito renasça no Natal juntamente quando nos reunimos com os familiares
e pessoas que amamos. Um Natal companheiro e farto. E que o novo ano venha dissipando todas as nuvens pesadas que ameacem, hoje, o céu anil de nossa democracia. “Inaceitável democracia” e “horrível liberdade” para aqueles que sempre se fizeram contrários e duros combatentes a tudo aquilo que signifique partilha, divisão, inclusão, desenvol-
Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que os bancos continuam aumentando seus lucros por meio da estratégia de cortar postos de trabalho e contratar bancários pagando salários mais baixos do que ganhavam os demitidos. De janeiro a outubro de 2015 foram extintas 6.319 vagas. Em outubro foram 235 postos a menos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com-
pilados pelo MTE. E além de lucrar com as vagas a menos, os bancos ainda ganham recontratando com salários mais baixos. O Caged revela que os admitidos em outubro ganham em média 66% do que os demitidos no mesmo mês. No acumulado do ano, os ganhos dos contratados representam 56% daquilo que recebiam os dispensados. Também há discriminação de gênero. O salário das mulheres corresponde a 81% dos homens.
vimento de povos e nações. Os inimigos da cidadania e da liberdade. Esses algozes da justiça e da verdade não passarão. Que o ano novo aqueça nossas esperanças e alcance um País melhor, reencontrado e conciliado com o um futuro, de equidade e justiça social, desenvolvimentista, esperançado, humanizado e livre. Um novo ano de promessas compridas e ale-
grias realizadas. E sobretudo que nos deparemos com o inusitado: a aceitação e atendimento de nossas demandas por parte dos bancos sem que necessitemos lançar mão do último recurso que temos para convencê-los da justeza delas, ou seja, a greve. É o que deseja a diretoria do SINDICATO DOS BANCÁRIOS a todo bancário e seus familiares.
Jornal dos Bancários
O Bradesco é um dos maiores conglomerados financeiros da América Latina, com mais de 90 mil funcionários. Só no ano passado lucrou R$ 15,3 bilhões, crescimento de 26% em relação a 2013. A grandeza é tanta que acabou comprando o HSBC (6º do Brasil) só com o dinheiro em Caixa. Mas nem essa grandeza toda comove a instituição é conceder auxílio-educação aos funcionários. Dos grandes é o único sem o programa.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve indenização de R$ 48 mil contra o banco Itaú por orientar um caixa a esconder o dinheiro disponível na agência, tentando evitar, com isso, a penhora de R$ 14 milhões. O autor do processo trabalhou no banco como caixa de dezembro de 2008 a janeiro de 2014, e a determinação de esconder o dinheiro aconteceu no final de 2010, quando o Itaú foi condenado em uma ação nas agências da Grande Vitória (ES). Os bancários de Patos de Minas elegeram no mês passado a chapa única para o sindicato dos Bancários de Patos e região. A equipe liderada pelo atual presidente Ivan Caetano recebeu 97,4% dos votos válidos. O pleito contou com apoio dos diretores do Sindicato de Uberaba, Élcio Lucas e Paulo Márcio de Souza.
Dezembro de 2015
Os bancários contam pelo terceiro ano seguido com a lei que garante isenção do imposto de renda para determinado valor de PLR e, a partir dele, descontos progressivos. A PLR sem IR foi uma conquista da luta da categoria bancária – ao lado de petroleiros, químicos, metalúrgicos e urbanitários –, que resultou na Lei 12.832, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em junho de 2013. Este ano, com a correção em abril da tabela do IR em 6,5%, quem recebe até R$ 6.677,55 está livre do imposto. Veja no gráfico ao lado, os valores incidentes no imposto.
Em reunião de negociação no dia 26, Contraf-CUT e sindicatos questionaram o Itaú sobre a onda de demissões e fechamento de agências do país, depois da campanha salarial. O banco afirmou que não há variação no número de demitidos em comparação ao ano passado e que não haverá demissão em massa. Os bancários pediram informações mais detalhadas e o banco ficou de apresentar na próxima reunião até 17 de dezembro. Foi apresentada e aceita também a proposta de agenda para reunião de três em três
meses para acompanhar o emprego dentro do Itaú. Sobre o Agir, o banco disse que vai atender antiga reivindicação dos sindicatos sobre o cálculo da gratificação. A partir de agora o banco vai usar a os últimos três meses como referência (julho, agosto e setembro), usando o mais vantajoso, evitando o impacto da greve. Outra decisão importante da reunião: os assistentes comerciais passarão a ser contratados como assistentes, com jornada de 6h, sendo que os que já trabalham continuarão na mesma função e jornada.
A última campanha dos bancários mostrou a importância de manter firme a luta pelo fim das metas abusivas. Em 2015 foi conquistada a cláusula 57 na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Ela funciona como um complemento à cláusula 56 – de prevenção de conflitos no ambiente de trabalho. A nova cláusula consiste num programa de desenvolvimento e organização para melhoria contínua das relações de trabalho, situação que possibilita avançar no combate às metas abusivas.
e outras 100% públicas teriam de se transformar em sociedades anônimas, com ações negociadas na bolsa. No caso do Banco do Brasil, e Petrobras, que são economia mista, elas sofreriam alterações em seus estatutos, vetando, por exemplo, a participação de pessoas ligadas ao movimento sindical nos conselhos de administração.
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo não viu “danos morais” ao banco Santander em campanhas de protestos contra demissões feita por sindicatos, durante a Taça Libertadores da América em 2011. Uma ação foi movida pelo Banco Santander contra quatro entidades sindicais. Em decisão preliminar, o tribunal havia condenado Sindicato dos Bancários de São Paulo, federação e, Contraf-CUT e Afubesp) ao pagamento de uma indenização de R$ 1,5 milhão. Na revisão da decisão, o juiz relator apontou que houve censura à atuação sindical.
Os diretores do Sindicato, Baltazar Luzia e Diego Bunazzar participaram de importante seminário em Belo Horizonte, no último dia 9: “Métodos de gestão e seus impactos na saúde dos trabalhadores”. O encontro expôs o sofrimento dos funcinoários com as modernas técnicas de obtenção de lucro, acima de qualquer valor humanitário. Importante a subsídio para o debate e ações na defesa da integridade e direitos dos bancários da região.
JORNAL DOS BANCÁRIOS EXPEDIENTE Publicação do Sindicato dos Bancários de Uberaba e região. Presidente: Reginaldo Palhares. Secretário de Imprensa: Élcio Lopes Lucas. Edição: Anízio Bragança Júnior - MG 4731JP. Rua Governador Valadares, 450. Cep: 38.010-380. Telefax: (34) 3312-1993. 1000 exemplares. Notícias do “www. contrafcut.org.br” e “www.spbancarios.com.br. Fotos: Marco Túlio Bernardes E-mail: imprensadosbancarios@ mednet.com.br e bancariosdeuberaba@uol.com.br. Sítio: www.bancariosdeuberaba.org.br.
A transformação de todas as estatais – federais, estaduais e municipais – em sociedades anônimas e a alteração nos estatutos de empresas de economia mista são algumas das determinações do Projeto de Lei 555, que está em regime de urgência e pode ser votado a qualquer momento no Senado. Pelo projeto, empresas como Caixa Federal, Correios, BNDES