“Identificação de impregnações de LC.” Luis Alberto Perez Alves Técnico em Óptica – Contatólogo Autor dos livros digitais de LC www.perezalves.com.br perezalves@uol.com.br
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IMPREGNAÇÕES Endógenas:
1. 2. 3.
1. 2. 3. 4.
Proteínas; Cálcio; Gorduras.
Exógenas: Ferrugem; Maquiagem; Pigmentos; Corpos Estranhos.
Contaminações e Abrasões Contaminações: 1. Fungos; 2. Bactérias. Abrasões: 1. Picote de borda; 2. Rasgos; 3. Furos; 4. Arranhões.
Como Identificar Impregnações
Lupas; Microscópios; Microscópio de Projeção.
AMPLICON: Microscópio de tela com 10x de aumento ou 50x em projeção externa.
A principal fonte de impregnação endógena é a lagrima
Substâncias Impregnantes 1. 2. 3. 4.
Lipídios; Cálcio; Pigmentos; Proteínas.
Classificação do FDA para Materiais Hidrofílicos Grupo1: Polímeros não iônicos de baixo conteúdo aquoso. Grupo2: Polímeros não iônicos de alto conteúdo aquoso.
Grupo3: Polímeros iônicos de baixo conteúdo aquoso. Grupo4: Polímeros iônicos de alto conteúdo aquoso.
Proteinas
Proteínas se desdobram parcialmente em presença de calor ou agitação mecânica (desnaturação). Em sua estrutura globosa (terciária) ela torna-se rígida e branca.
Impregnação Mais Freqüente Proteína: Lisozima. Seu mecanismo de aderência é por atração elétrica.
Quando a proteína esta desnaturada sua carga positiva aumenta para 18.
Classificação de Depósitos Protéicos
Tipo1: Visivelmente limpa, detectável apenas por analise química; Tipo2: Visivelmente limpa, detectável por iluminação especial e ampliação de 7 vezes; Tipo3: Depósitos opacos visíveis a olho nu.
Depósito de proteína Tipo3 AMPLICON
A Aderência de Proteínas é Facilitada por:
Baixa freqüência de piscar; Baixo volume de lagrimas; Baixo BUT; Conjuntivite crônica alérgica; Depósitos lipídicos.
Remoção das Proteínas As proteínas são eliminadas das lentes por enzimas de origem iônica, que tem ação proteolítica sobre as proteínas. As enzimas usadas no Brasil são três: 1. Pancreatina; 2. Papaína; 3. Subtilisinia. As enzimas quebram as ligações da proteína, liberando-a da lente
Óxidos (ferrugem)
Partículas contendo sais de metálicos estranhos; Presentes no ar ou na água; Pequenas manchas de cor laranja a vermelho ferrugem.
Impregnação por ferrugem é muito comum atualmente.
Lipídios
Mais comuns em LC RGP com siloxano; Removido facilmente com surfactante de ação lipofilica.
Lipídios
Surfactante . Agentes tenso-ativos com propriedade de solubilizar substâncias oleosas (ação lipofilica); . Afinidade por lipídios e água.
LC
Cabeça hidrofílica
Cauda lipofilica
Surfactante
Lipídios
Cálculos de cálcio
Sais de cálcio combinados com proteínas e lipídios (depósitos mistos); Prevenção: Fervura com EDTA, Citrato, Ácido glutônico e seus sais, etc.
Cálcio
Mercúrio
Composto mercurial; Thimerosal; Encontrado em alguns colírios como preservativo e soluções desinfetantes para LC; Impregnação rara atualmente. Mercúrio
Pigmentos
As cores podem variar do amarelo ao café e raramente vermelho ou azul. Causas: Melanina; Nicotina; Cosméticos; Pigmentos de estojos; Ambiente; Colírios.
Pigmentos
Conseqüência dos Depósitos nas Lentes As Lentes
Mudança de coloração e textura; Diminuição da transparência; Perda de hidratação; Perda de permeabilidade; Pigmentos Diminuição da vida útil; Perda das lentes.
Conseqüência dos Depósitos nas Lentes Aos olhos:
Diminuição do tempo de uso; Olhos irritados; Diminuição da qualidade de visão; Desconforto e irritabilidade; Quadros alérgicos, mecânicos e químicos; Infecções microbianas.
Sintomas Provocados pelos Depósitos Subjetivos:
Sensação de olhos secos; Diminuição de conforto; Sensação de corpo estranho; Visão embaçada; Fotofobia.
Sintomas Provocados pelos Depósitos Objetivos:
Distúrbios no lacrimejar; Marcas na córnea; BUT reduzido; Lente desidratada; Visão reduzida; Edema de córnea; Hiperemia conjuntival.
Contaminações
Bactérias
As contaminações mais temidas são as bactérianas, pela toxidade, capacidade de invasão e rapidez.
Estojo
Fácil identificação; Roscas de fácil encaixe; Cuba funda; Matéria prima:Polipropileno atóxico; Corantes neutros; Vedação eficiente.
Higiene
Mãos limpas; Estojo limpo; Soluções adequadas e renovadas diariamente; Lavar LC antes de guardar; Enxaguar antes de colocar; Trocar estojo regularmente; Desproteinizar quando recomendado; Descartar LC corretamente.
MECANISMOS DE DEFESA DO OLHO
Temperatura; Ação mecânica das pálpebras; Irrigação por meio do sistema de drenagem lacrimal; Superfície epitelial intacta; Lisozima, lactoferina e imunoglobulinas especificas.
Contaminaçþes
FUNGO Encontrado em todo meio ambiente, como por exemplo nas cortinas dos banheiros, pisos e estojos de LC.
Contaminação por Acanthamoeba
ACANTHAMOEBA Encontrada em água e soro.
Contaminações
PSEUDOMONA AERUGINOSA É oportunista, contamina água destilada e soro.
Contamina莽玫es
STREPTOCOCCUS Normais nas vias respirat贸rias superiores.
Ceratite por STREPTOCOCCUS com hip贸pio.
Contaminações
SERRATA Oportunista e resistente
Ceratite por SERRATA
Para Evitar as Contaminações
Orientar o cliente quanto ao sistema de uso, descarte e manutenção das lentes; Quando houver impregnações mostrá-las nitidamente para que ele seja fiel ao sistema de uso.
Higiene
Mãos limpas e enxutas;
Estojos
Soluções renovadas diariamente; Estojo limpo (trocar a cada três meses).
Para Evitar as Contaminações
Lavar as lentes antes de guardar; Enxaguar antes de colocar; Desproteinizar.
Desinfetantes e limpadores Características necessárias: 1- Ser eficaz contra todas as bactérias; 2- Não aderir as lentes; 3- Não prejudicar as lentes; 4- Não irritar os olhos; 5- Ser prática.
Sucesso no uso de LC
O contatólogo deve ser um agente de soluções visuais. Esclarecimento sobre uso e orientações especificas levam ao sucesso.
“Avaliação de Impregnações de substâncias endógenas e exógenas em LC.” Luis Alberto Perez Alves www.perezalves.com.br perezalves@uol.com.br 011-3085.7298 011-7644.4746
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