Chroma Ed. 01

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XXXXXXXXXXXXXX ANO I SET E OUT / 2012 Nº 1

imprimindo as cores do rn Editorial

Projeto Ganha as Ruas

Impressão Digital

Tecnologia Revoluciona a Tradição

Sinalização

No Caminho da Criatividade

Gráfica Fernandes

Duas Décadas Dedicadas à Impressão Embalagem

A Forma é Mais que o Conteúdo Chroma RN_correcao.indd 1

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SUMĂ RIO

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SUMÁRIO

MERCADO DE EMBALAGENS

A forma é mais que conteúdo DE ACORDO COM ESPECIALISTAS AS EMBALAGENS AUMENTAM EM 85% AS CHANCES DE VENDA DO PRODUTO. 16 EXPEDIENTE Revista do Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Grande do Norte (SINGRAF|RN) e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABRIGRAF/RN) Publicação Bimestral do SINGRAF/RN e ABIGRAF/RN para o Estado do Rio Grande do Norte

|RN

DIRETORIA EXECUTIVA 2011/2015 MEMBROS EFETIVOS: Presidente Carlos Vinicius Aragão Costa Lima Vice-Presidente Francisco Fernandes da Costa 1º Secretário Gisnalde Gentil Fernandes de Souza 2º Secretário Ossian Silva Fonseca Tesoureiro Edite Bezerra da Câmara 2º Tesoureiro Eudes da Costa Lima

Suplentes: Marco Antonio Bezerra de Oliveira Michel de Montaigne Azevedo Mendes João Maria de Almeida Rozivan Castro de Oliveira Cosme Batista de Souza Josemberg Ferreira CONSELHO FISCAL: Antonio Farias de Araújo João Batista Dantas Maia Antonia Tânia Correia da Costa Suplentes: Aldo Batista Soares Maria da Penha dos Santos Wallace Santos Pereira

DIRETORIA EXECUTIVA 2010/2013 MEMBROS EFETIVOS: Presidente Carlos Vinicius Aragão Costa Lima Vice-Presidente Francisco Fernandes da Costa Vice-Presidente Maurício Fernandes de Oliveira Diretor Administrativo Ossian Silva Fonseca Diretor Administrativo Adjunto José Roberto da Costa Lima Diretor Financeiro Wallace Santos Pereira Diretor Financeiro Adjunto Pedro Fausto de Oliveira

Suplentes de Diretoria Fábio Pereira Bezerra Abias Dantas Neto Marcio Hoffman Baraúna Carlos Antonio Vilar de Macedo Pedro Fernandes Pimenta Junior Avila Cunha Ribeiro Yara Carvalho Salustino Bezerra CONSELHO FISCAL João Gentil de Souza Neto Eudes da Costa Lima Antonio Faria de Araújo Suplentes Dyego da Silva Dias Darlan Maia de Figueiredo Rivaldo Dantas de Souza Júnior

Revista imprimindo as cores do rn

REPORTAGEM E REDAÇÃO Lissa Solano DIAGRAMAÇÃO E LAYOUT Terceirize Projetos Gráficos www.terceirize.com COMERCIAL Julio Lourenço (84) 9104 5163 IMPRESSÃO Grafica Fernandes (84) 3223 7028 TIRAGEM 1.000 exemplares

Av. Sen. Salgado Filho, 2860 - Sala 14 - Lagoa Nova - Natal/RN - CEP: 59064-790 - Fone: (84) 3204 6317 - e-mail: singrafrn@singrafrn.com.br

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EDITORIAL

Um projeto que ganha as ruas

Quando assumimos, em dezembro de 2011, o comando do Singraf-RN, todos nós da diretoria executiva do órgão, cientes das nossas responsabilidades, sabíamos do grande desafio que iríamos enfrentar, mas do mesmo tamanho das dificuldades, e maior na vontade de acertar, traçamos as metas do nosso mandato, a serem conquistadas, ano após ano, tranqüilos que agarraríamos com força e determinação nosso plano de trabalho, encontraríamos nossas buscas e transformaríamos sonhos em realidade. Reestruturando o Sindicato no quesito participação do sindicalizado, já que parcela preponderante das empresas do setor se encontrava distante da entidade, fomos escalando nossas prioridades, diante das mudanças ocorridas nos últimos tempos na economia como um todo e no nosso mercado, em particular. Diante da evolução tecnológica e o conseqüente avanço de nosso parque gráfico, entendíamos já logo após a nossa posse que chegara o momento do Singraf-Rn ter um canal de comunicação com o mercado e que transmitisse também nossos conceitos, chegando a outros segmentos correlatos. Apoiados por todos da nossa diretoria, resolvemos por em prática a idéia da criação da Revista Chroma. Um sonho que hoje se torna realidade. Como toda gestação a Chroma nasce pequenina, mas confiante em belo crescimento e, passo a passo, para se transformar em mais um elo ligando nosso meio produtivo às demandas do setor. O diálogo está aberto e, de forma democrática, vamos discutir, aqui, em nossas páginas, temas de relevância relacionados à nossa instituição, ao mercado gráfico potiguar, aos setores correlatos, às classes produtoras e à sociedade brasileira como um todo. Nesta primeira edição mostramos de forma sucinta o momento em que vivem os segmentos de embalagens, sinalização e impressão digital. Apresentamos também artigo da assessoria contábil, além de abordar a política nacional de resíduos sólidos, um assunto que está em alta no momento e que exige de nós, industriais gráficos, uma atenção especial. Um ponto alto da nossa revista é mostrar, a cada edição, uma bonita história de sucesso de um de nossos empresários do setor. Mas para que a Chroma atinja seus objetivos vamos precisar continuar a contar com os nossos parceiros de outras lutas, também nesta trajetória. A Federação das Indústrias do Rio Grande Norte, na gestão presidida pelo empresário Amaro Salles que tem sido uma importante aliada não só do Singraf, como de todas as entidades sindicais e a ela vinculadas é parte decisiva desta corrente que pretende ser forte e agregar o conjunto de forças que pensa e trabalha pelo surgimento de um Estado maior e mais competitivo no cenário nacional. O Singraf-RN é uma equipe. Pensa e trabalha como equipe e esta publicação é resultado da ação que é desenvolvida por todos, que somos personagens e inspiração de cada letra aqui impressa. Boa Leitura!

VINICIUS COSTA LIMA

Presidente SINGRAF/ABIGRAF-RN

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IMPRESSÃO DIGITAL

Tecnologia revoluciona as tradições GRÁFICAS OFF-SET MODERNIZAM COM MAQUINAS DIGITAIS EM BUSCA DE LUCRATIVIDADE O avanço tecnológico provocou uma revolução no mercado gráfico. Com isso, a impressão digital vem ganhando destaque. Esta mudança no mercado gráfico é tão significativa que levou a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf ), a realizar uma pesquisa por meio do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi) em 2010. De acordo com os dados coletados nesta última pesquisa, o faturamento do setor gráfico apresentou um crescimento de 8% nos últimos três anos estudados. Enquanto as gráficas digitais tiveram um crescimento de 48% no mesmo período. Com base na pesquisa, a impressão digital registrou uma expansão de 143% nos três anos, provando a ampliação desse segmento. O estudo aponta também a tendência de crescimento bem acima da média da indústria nos próximos anos. A expectativa é que em cerca de três ou quatro anos o segmento de impressão digital venha a representar 15% do total de mercado. Atualmente a maior produção de impressão digital está relacionada ao alto volume de impressos transacionais, pois o Brasil produz mais de 20 bilhões de documentos/ano desse tipo, essencialmente em uma cor. O segundo vo-

lume está relacionado a impressões por demanda com baixo volume e especialidades, que são materiais feitos em baixa tiragem. Os livros e os manuais surgem como o terceiro volume de produção. A cada dia, os produtos estão cada vez mais sendo produzidos através da impressão digital. As vantagens desse tipo de produção são várias. Diferentemente da impressão offset, a digital permite a impressão de documentos ou imagens sem a interferência de matrizes como fotolitos, chapas, filmes, telas ou outros. Por isso, agregam a possibilidade de imprimir dados variados ou em pequenas quantidades, ganhando também agilidade no processo entre criação e impressão. Outro benefício é poder criar um modelo para aprovação do pedido como, por exemplo, a autoedição de títulos de livros. Como desvantagem, a impressão digital possuía uma limitação de formato, que hoje já não pode mais ser considerado um ponto negativo. Pois, as impressoras digitais oferecem todo o processo de acabamento de qualidade que a offset utiliza. Esta novidade é também resultado das novas parcerias entre as empresas fabricantes de equipamentos de impressão offset e os de impressão digital, como: Heidelberg e

Ricoh; ManRoland e OCÉ; Komori e Konica Minolta. Estas parcerias potencializam ainda mais o mercado gráfico, ampliando as possibilidade e soluções de produção para uma clientela cada vez mais exigente. No Rio Grande do Norte, a gráfica REPET foi uma das pioneiras neste segmento. Desde 2011, a empresa conta com uma impressora offset digital, um equipamento de alta velocidade e produção em 4x4 cores, com tecnologia americana e israelense. De acordo com o gerente da Repet, Talma Benevolo a maior vantagem da impressão digital é a agilidade e eficiência com controle de todo processo, permitindo a expansão dos serviços. “Um projeto de gráfica digital abrange um mercado muito maior que o da nossa cidade ou região”, explica. A preocupação em atuar não apenas regionalmente, reflete na necessidade de contratação de profissionais cada vez mais capacitados e treinamento da equipe para melhor utilização dos recursos tecnológicos disponíveis. Para Talma Benevolo, a experiência neste segmento o levou a considerar que estudo, planejamento e trabalho, são necessários para entrar e se manter neste mercado inovador e promissor.

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ECONOMIA

GUSTAVO FARACHE

gustavofarache@yahoo.com.br

RECUPERAÇÃO O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade disse que a economia brasileira vai se recuperar no segundo semestre. “Os números do primeiro trimestre foram desanimadores. Mas isso é passado”, afirmou Andrade. “Enfrentamos muitas dificuldades. Mas as políticas que o governo tem adotado, como a redução dos juros e as desonerações tributárias e da folha de pagamento, fazem parte de um plano para que a indústria brasileira se recupere”, destacou ele, ao comentar os números do Produto Interno Bruto (PIB), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

EVENTO O setor gráfico brasileiro vai se encontrar no SignsNordeste – Feira de Equipamentos e Serviços para a Indústria de Impressão Digital, Sinalização e Serigrafia. O evento, voltado para os segmentos de serigrafia impressão digital e sinalização será realizado entre os dias 24 e 27 de outubro de 2012, no Centro de Convenções do Ceará, em Fortaleza. Paralelo ao evento acontecerá o I Seminário da Indústria Gráfica Cearense, que tem como objetivo principal unir forças e interesses comuns aos diferentes segmentos da indústria gráfica para consolidar e desenvolver novos mercados para a região Nordeste, proporcionando ao segmento alternativas de crescimento e desenvolvimento sustentável.

PORTE DAS INDÚSTRIAS DO RN O universo industrial formalmente constituído do Rio Grande do Norte tem tamanho estimado em 5.174 empresas e 128.252 empregados, tomando-se por referência o ano de 2010. A grande maioria das unidades produtivas, 80%, são microempresas e absorvem 17,6% dos empregados no setor. As empresas de pequeno porte correspondem a 16,6% do total, com 27,3% dos empregados. As médias são 3% das unidades produtivas e 25,9% da mão de obra, enquanto as empresas de grande porte correspondem a apenas 0,3% do total, com 29,2% do pessoal ocupado. Com o reagrupamento dos quatro portes acima em dois principais, as empresas de micro e pequeno porte correspondem a 96,6% do total e empregam 44,9% da mão de obra ao passo que as médias e grandes são 3,4% das unidades produtivas e absorvem 55,1% das pessoas ocupadas. | Fonte: (FIERN - MTE/RAIS, 2010)

NOVOS CONSUMIDORES BRASILEIROS A incorporação da classe C no mercado de consumo no Brasil não é novidade e as marcas não devem encarar esses consumidores como uma massa uniforme. De acordo com a pesquisa “O que mudou, para quem mudou? Entender, prever e atender o consumo emergente”, da GS&MD – Gouvêa de Souza, apresentada no 15º Fórum de Varejo da América Latina, o Brasil passou por crescimento semelhante ou até mais significativo na década de 1970. Passados 40 anos, uma das diferenças que existem é que, hoje, os consumidores emergentes sabem o que querem. De acordo com a pesquisa são pessoas cada vez mais exigentes com o que escolhem, mas que são conscientes na hora de gastar. Os atributos mais valorizados, segundo a pesquisa, são preço, variedade, qualidade e marca. O consumidor também se preocupa com durabilidade e segurança, além de saber referenciar marcas de predileção. O estudo indica que é preciso criar uma experiência memorável no ato da compra, focando principalmente em um atendimento mais eficiente, que cumpra o que promete. Do ponto de vista da comunicação, a linguagem tem que ser direta e objetiva, enfatizando os benefícios e vantagens do produto.

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MEIO AMBIENTE

Resíduos Sólidos O LIXO PRODUZIDO PELAS GRÁ GRÁFICAS ÁFICAS PODE REPRESENTAR UMA OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO QUE PROTEGE O MEIO AMBIENTE Karla Sousa da Motta consultora de logística

A cada dia que passa, aumenta a necessidade das empresas considerarem o impacto da atividade produtiva no meio ambiente. O mercado está mais informado e consciente da importância de consumir produtos não poluentes, pois compreende que esse cuidado afetará diretamente a qualidade de vida das futuras gerações na Terra. E isso tem aumentado a demanda pelos bens e serviços produzidos por indústrias que estão atentas à sustentabilidade ambiental. Evoluíram também a posição da administração pública e a legislação sobre a relação entre organizações, processos produtivos, produtos, embalagens e meio ambiente. A empresa é responsável pelos resíduos gerados no processo produtivo e por mais. Foi estabelecida em 2010 a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que determina que a responsabilidade da empresa pelo produto e sua embalagem não se encerra no ato da entrega ao cliente, mas inclui a logística reversa, ou seja, os fluxos de retorno e o destino que terão após a sua utilização. E essa responsabilidade deve ser comparti-

lhada entre todas as firmas da cadeia produtiva: fornecedores de matériasprimas, indústrias, distribuidores, atacadistas, varejistas e transportadores. O princípio essencial da PNRS é “O reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania” (Inciso VII do Artigo 6°da Lei 12305/2010). Os objetivos dessa política são “não gerar”, “reduzir”, “reciclar”, “tratar” e “dispor adequadamente” (Inciso II do Artigo 7°da Lei 12305/2010), devendo ser considerados pelas indústrias desde a elaboração dos projetos de produtos e do processo produtivo. As principais ferramentas da PNRS são: adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais; redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos; gestão integrada de resíduos; tratamento e disposição final de resíduos sólidos e incentivo à indústria da reciclagem. Essa Política gera a mudança do conceito de resíduo sólido, que deixa de ser considerado rejeito e passa a ser visto como material, substância, objeto ou bem descartado, resultante de

atividades humanas em sociedade, que pode ser reutilizado ou reciclado e que detém valor econômico. Essa nova perspectiva aponta para oportunidades de negócio na indústria gráfica, a partir da reutilização dos seus resíduos. Esse segmento industrial no Rio Grande do Norte vive um momento de alto investimento em máquinas, equipamentos e mão de obra, devendo atentar também para a preservação do meio ambiente. Apenas no segmento de offset existem aproximadamente 200 gráficas no estado, gerando resíduos em cada etapa de impressão, que podem ser reprocessados e em breve precisarão sê-lo por força da lei. Efluentes, embalagens, filmes usados, resíduos de tintas, aparas de papel, tubetes e outros resíduos são gerados diariamente na manufatura, podendo ser utilizados como insumos de novos processos produtivos na indústria de reciclagem. A implantação da PNRS deverá ocorrer conforme um cronograma estabelecido pelo Governo Federal, que prioriza atividades com maior impacto ambiental. Mas, no médio prazo, todas as empresas precisarão se adequar a ela, e aquelas que se unirem setorialmente terão maior capacidade de se adaptar à nova realidade, que chega para ficar.

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EMPRESAS E EMPRESÁRIOS DE SUCESSO

Duas décadas dedicada à impressão A EMPRESA QUE COMEÇOU COM UMA PEQUENA SERIGRAFIA, HOJE POSSUI EQUIPAMENTOS DE PONTA ESTRUTURADOS EM UM ESPAÇO DE 1000 METROS QUADRADOS

FERNANDES INVESTE EM NOVAS MÁQUINAS E CAPACITAÇÃO DA EQUIPE

Uma trajetória de sucesso. É assim que Francisco Fernandes da Costa define a história da Gráfica Fernandes, atuante no mercado há mais de 20 anos. Tudo começou quando o empresário trabalhou na Casa do Serigrafista, que ainda funciona no mesmo endereço que em sua época. Lá ele aprendeu quase tudo sobre serigrafia, conhecendo os elementos da atividade que se tornaria além de sua paixão, a sua profissão. Por não ter contato com as maquinas, faltava à ele a prática, que conquistou em outros empregos mais tarde.Com mais experiência em impressão gráfica, Fernandes foi em busca do seu próprio

negócio, surgindo assim a Fernandes Serigrafia. “A gráfica Fernandes começou na verdade apenas como uma serigrafia no quintal de casa. Com o tempo fui conquistando uma boa clientela, investi na ideia e hoje estamos com nosso espaço sólido no mercado gráfico”, contou o empresário. Fernandes lembra que um dos momentos que marcaram a história da Gráfica foi a produção do cartaz do tipo “lambe-lambe”, típico material gráfico para colar em muros. “Se existe um segredo para o sucesso,eu diria que é a dedicação e a busca por novidades que te façam oferecer o melhor. Com o Lambe-lambe, que era um dos tipos de cartaz mais solicitados na época, conquistei a satisfação dos clientes oferecendo a eles um material diferenciado que correspondesse os suas expectativas. Sei que esta iniciativa teve importância fundamental para conseguirmos colocar nosso negócio para frente”, comentou. Com a conquista do mercado, a serigrafia se tornou gráfica ao receber sua primeira máquina Offset, adquirindo rapidez e produção em maior escala. Para Fernandes, durante essa trajetória de 20 anos de gráfica, houve períodos difíceis, mas nunca parou de investir. “O investimento deve ser

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contínuo em todas as áreas, não só financeiro. Por isso, o investimento em mão de obra, tecnologia e capacitação de equipe passou a ser uma constante no nosso dia-a-dia, pois entendemos que a qualidade dos serviços ou produtos está na qualidade do relacionamento das pessoas que o fazem. Participamos sempre de feiras e palestras que são oferecidas pelo Sindicato da categoria. Com isso, posso dizer que a cada ano subimos um degrau”, analisa o diretor da gráfica. O reconhecimento do trabalho a frente da Gráfica Fernandes também conferiu destaque a Fernandes dentro do setor, levando-o ao cargo de vice-presidente do Singraf-RN e Abigraf-RN, bem como, representante do Sindicato junto a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN). “Ser gráfico para mim é sinônimo de desafio. Não há uma rotina, todo dia aparecem novidades. Este é o meu grande prazer em trabalhar com isso”, reflete. A atividade gráfica além de uma rotina se tornou uma paixão para o empresário. Ele considera o mercado muito amplo, possibilitando ampliação e expansão, com lucro estável. “Não conheço uma gráfica que tenha encontrado dificuldades financeiras a ponto de fechar o negócio por falta de cliente. Se analisarmos, todos os setores precisam de material gráfico, seja para educação, para publicidade, ou os mais diversos produtos de sinalização. Por isso, para manter seu negócio, como fazemos há duas décadas, é necessário apenas querer atender a necessidade e vontade dos clientes, seja ele o mais exigente ou não”, concluiu.

AMPLIAÇÃO O investimento da gráfica Fernandes resultou na ampliação da sede que hoje funciona em um espaço de 1000m2 e está localizada na rua Presidente Sarmento, bairro Alecrim, possuindo os melhores e mais modernos equipamentos. Dentre o seu maquinário, a Gráfica Fernandes adquiriu recentemente um impressora SM74 da Heidelberg formato 2, modelo 2012. Também possui uma GT0 formato 4 possibilitando autonomia no mercado promocional, inclusive atender a demanda de encartes para supermercados, que exige alta capacidade de produção e rapidez na entrega. O futuro investimento será um Suprasetter (CTP), conferindo mais qualidade e agilidade na impressão.

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XXXXXXXXXXXXXX SEBRAE

Programa ALI leva inovação e solução SEBRAE DISPONIBILIZA AGENTES PARA CONSULTORIA EM INOVAÇÃO, TECNOLOGIA E GESTÃO VOLTADOS PARA PEQUENOS EMPRESÁRIOS O Rio Grande do Norte foi pioneiro na região Nordeste a implantar o projeto Agentes Locais de Inovação (ALI) em 2009. O programa visa promover a inovação na empresa de pequeno porte, fazendo com que o empresário perceba a inovação como o uma ferramenta de gestão para sua empresa, seja ela, do setor da Industria, do Comercio, do Serviço ou do Agronegócio. Esta é uma iniciativa desenvolvida pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio grande do Norte – Sebrae/RN que vem beneficiando também o setor gráfico de todo o estado. O primeiro ciclo do projeto (2010 / 2011) foi desenvolvido com 1500 empresas do Setor do Comercio do bairro do Alecrim, em Natal, atendendo às empresas do setor de varejo. Com um resultado de sucesso, o programa iniciou o seu segundo ciclo, que prevê ações até o final de 2013. Esta fase é totalmente voltada para o segmento da indústria e serviços associados. Atualmente, 22 agentes realizam atendimentos aos empreendimentos instalados em dez municípios, que integram a região metropolitana de Natal. O mesmo trabalho também é desenvolvido por mais 10 agentes nas regiões de Mossoró e Vale do Açu. A meta deste ciclo é atender 1600 indústrias instaladas nessas duas regiões com consulto-

rias em inovação, tecnologia e gestão. Segundo o Gerente da Unidade de Inovação & Tecnologia do Sebrae, Bosco Freire, o ALI fomenta a Inovação nas Pequenas Empresas atendidas, além de incentivar uma cultura organizacional pautada numa gestão mais eficiente e na melhoria do processo produtivo. “Temos a intenção de ampliar o programa para os gráficos. A partir das ações realizadas durante o Programa podemos através de parceria com o setor gráfico criarmos uma série de atividades direcionadas ao setorial”, afirma. Ainda de acordo com Bosco Fei-

re, atualmente 110 empresas do setor gráfico participam do Programa ALI. Qualquer segmento do Setor Industrial pode ser beneficiário do Projeto. Mas, ele ressalta que cada empresa recebe um direcionamento personalizado ao seu grau de inovação, buscando soluções que atendam a necessidade do cliente. O empreendedor que não foi visitado pelos agentes pode procurar a SEDE do Sebrae em Natal ou os Escritórios Regionais do Oeste (Mossoró) e Vale do Açu (Assu) e solicitar a adesão ao programa. Ou informações pelo 0800 570 0800.

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DEFICIT COMERCIAL DO SETOR

Abigraf teme pela sobretaxa dos papeis importados ABIGRAF TEME QUE A INCLUSÃO DE SEIS TIPOS DE PAPEL DE IMPRIMIR NA LISTA DE PRODUTOS QUE TERÃO TAXAS DE IMPORTAÇÃO ELEVADAS PODE AGRAVAR A VULNERABILIDADE EXTERNA DA INDÚSTRIA GRÁFICA BRASILEIRA O presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF Nacional), Fabio Arruda Mortara, manifestou nesta terça-feira, 11 de setembro, sua preocupação com a decisão do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), que propôs a elevação do imposto para cem produtos que compõe a pauta de importações brasileira. O dirigente alertou que o setor de impressão poderá sofrer com os custos mais elevados de seis tipos de papéis que integram a lista, caso a indústria nacional não dê conta de suprir a demanda por estes produtos. “Nosso temor é de que a medida represente mais um golpe na competitividade externa da indústria brasileira”, disse Mortara durante reunião com diretores da entidade. De acordo com a lista de cem produtos que podem ser impactados pela elevação das alíquotas, caso a resolução do governo

brasileiro seja validada pelos demais países membros do Mercosul nos próximos dias, as NCMs 4805.91.00, 4810.13.90, 4810.19.89, 4810.19.90, 4810.29.90 e 4810.92.90, passarão a sofrer sobretaxa de 25% para entrar no País, aumento significativo se levado em conta o patamar anterior, de 14%. “Na condição de entidade representativa da indústria gráfica nacional, que emprega 220.000 trabalhadores em mais de 20.000 empresas, a ABIGRAF Nacional entende que tal mudança poderá trazer impactos significativos para diversos segmentos do setor”, disse. Segundo o dirigente, a utilização de insumos produzidos no exterior tem funcionado como um mecanismo eficiente para que as empresas nacionais mantenham sua competitividade. Desde o anúncio da medida, na última terça-feira, 4 de setembro, a ABIGRAF Nacional tem recebido alertas de empresários e profissionais do ramo grá-

fico sobre os possíveis efeitos negativos da decisão. No caso da NCM 4810.13.90, ou papel couché, por exemplo, já se observou alguns aumentos de preços, desde o início do ano. Para se ter uma ideia da importância do insumo importado para a indústria gráfica brasileira, em 2011, mais de 81 mil toneladas do papel couché utilizado no Brasil tiveram origem no exterior. Caso se confirme, a redução na competitividade externa do setor poderá aumentar, ainda mais, o volume de impressos importados pelo País. “Nunca é demais lembrar que as importações do setor, nos primeiros sete meses do ano, atingiram os US$ 302 milhões, valor este 8% superior ao observado no mesmo período do ano passado. Tememos que, no médio prazo, o resultado não seja outro além do crescimento nas demissões pelo setor”, reforça Mortara. Fonte: ABIGRAF Nacional | Assessoria de Imprensa

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ACONTECE

SINGRAF ADERE AO NAGI

CAPACITAÇÃO O Singraf-RN e Abigraf-RN realizaram o curso de Planejamento Estratégico para os empresários gráficos das regiões seridó e oeste, respectivamente nos municípios de Parelhas e Mossoró. A capacitação faz parte de uma ação desenvolvida em parceria entre o sindicato e o Serviço de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (Sebrae/RN). Além da qualificação profissional e técnica voltados aos gestores, o Singraf-RN busca formatar um grupo de mobilização do setor gráfico no Estado.

ELEIÇÕES NAS GRÁFICAS Devido a intensa demanda no período eleitoral, o Singraf-RN e Abigraf-RN, com o apoio do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ofereceram a palestra “Eleições 2012 - Dicas para o Setor Gráfico”. O objetivo era apresentar para os gráficos, os cuidados que deveriam ter em relação às propagandas em material impresso, definindo quais os tipos permitidos e os que são vetados pela Justiça. Na ocasião, também foi feito o esclarecimento sobre a prestação de contas das campanhas, preparando estes profissionais para corresponder com as Leis eleitorais.

DIRETORIA DO SINGRAF/RN BENEFICIA ASSOCIADOS De acordo com o Sistema de Gestão da Secretaria da Tributação Estadual, desde o dia 01 de janeiro de 2012, até o fechamento desta edição foram liberadas 13.533 Autorizações para Impressão de documentos Fiscais-eletrônica (AIDF-e). A atual diretoria do Singraf/ RN atendendo a inúmeras solicitações, ao assumir expediu a Resolução Administrativa 001/2012 anistiando os débitos proveniente desta cobrança, bem como, isentou os associados desta obrigação. Fazendo uma projeção até 31 de dezembro deste ano, seriam 19.295 AIDFs. Este montante representaria o valor de R$ 120.014,90, que o Singraf/RN deixará de arrecadar. A cobrança da autorização se baseava na Assembleia Geral Extraordinária da categoria, que para cada AIDF-e, o empresário gráfico pagava ao Sindicato o valor equivalente a 1% do salário mínimo vigente, atualmente representa R$ 6,22, para cada AIDF liberada.

A convite da presidência da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), o Singraf-RN aderiu ao Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação do Estado (Nagi), que tem o objetivo principal de promover a capacitação e poder de inovação dos seus gestores . Para isso, o Sindicato vai facilitar a capacitação de seus gerentes e diretores em cursos de Gestão da Inovação promovidos pela Rede de Núcleos de Inovação (RNI) e Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e executar o Plano Anual de Inovação das empresas associadas.

NOVOS SINDICALIZADOS O Sindicato comemorou no primeiro semestre a adesão de novos filiados. Foram nove empresas sindicalizadas nos municípios de Natal, Mossoró, Caicó e São José de Mipibu. Entraram para o Singraf as gráficas Gege (Caicó), Grafsett, Imprima e Mossoró Gráfica (Mossoró), Pinte Borde (São José de Mipibu), Braz Digital, Polyprint, Agráfica Ltda (Natal) e G&N (Assú). No total, a associação conta atualmente com 93 filiados e a meta é chegar a 100 até o final deste ano.

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MERCADO DE EMBALAGENS

A forma é mais que conteúdo DE OLHO NAS PRATELEIRAS, OS CLIENTES COMPRAM PRODUTOS ESTIMULADOS PELA EMBALAGEM Ao passear pelas gôndolas do supermercado, algo poderá levar o cliente a comprar um determinado produto que não esteja na sua lista de compras: a embalagem. O que antes não passava de um recipiente necessário, hoje é considerado o maior veículo de venda. A importância dessa parte do produto é tão grande que de acordo com especialistas, depois que o consumidor é atraído, a chance de comprar o produto é de 85%. As empresas brasileiras tem investido bastante nesse setor. Em agosto deste ano, a Printbill realizou sua convenção semestral de vendas na sede da Abigraf, em São Paulo (SP). Na ocasião ela anunciou o registro do crescimento de 15,8% no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado obtido pela empresa de Birigui (SP) e que atua no segmento de embalagens, segue o sentido contrário do mercado, que segundo dados da Associação, registrou queda de 0,6% no primeiro semestre de 2012. No Rio Grande do Norte a tendência do segmento de embalagens tam-

bém registra crescimento substancial. De acordo com o estudo realizado pela Abigraf Regional, em parceria com o SEBRAE/RN, o segmento de embalagens saiu de 1,5% em 2003 para 5,7% em 2011 em participação dos produtos mais produzidos. Segundo o presidente da Abigraf-RN e Singraf-RN, Vinicius Costa Lima, esse crescimento deve-se às novas tendências do setor, que agrega valor ao produto a partir de embalagens criativas, que aliada à qualidade do produto tornam aspectos importantes na sua aquisição. No país, segundo dados da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), no ano de 2011 as exportações diretas do setor de embalagem tiveram um faturamento de US$ 470,8 milhões. Este valor representa um crescimento de 13,23% em relação ao ano anterior, com forte desempenho da indústria de plásticos, correspondente a 40% do total exportado, seguida das embalagens metálicas (28,14%). Já as embalagens de papel, cartão e papelão ficaram no terceiro lugar, correspondendo a 21,46% do

total exportado, seguida por embalagens de vidro (6,11%) e madeira (4,28%). O país não só exportou como tem importado bastante. Elas movimentaram US$ 819,7 milhões, esse valor representa o crescimento de 3% na comparação com o ano de 2010. O setor de plásticos também lidera o mercado interno, correspondendo a 54,61% do total importado, seguido por embalagens de papel/papelão/cartão (16,18 %) e metálicas (15,35%). CRITIVIDADE E INOVAÇÃO As empresas estão se especializando cada vez mais em embalagens para aprimorar as ideias e conseguir impulsionar as vendas com este serviço. Exemplo disso, é a iniciativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), juntamente com a Abre, em desenvolver projetos de novas embalagens para os empreendimentos. Em todo o Brasil, foram atendidos, aproximadamente, 500 projetos, com quase três mil embalagens desenvolvidas. Em alguns casos o aumento nas vendas correspondeu a cerca de 500%.

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ITAÉCIO VIEIRA DE MELO

CONTABILIDADE

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O controle de custos é fundamental para a definição de um preço competitivo Estamos em plena era de mudanças, tudo muda muito rápido em todas as áreas da vida, principalmente na área profissional. O novo milênio requisita profissionais cada vez mais capacitados. No caso particular do profissional de contabilidade, o mercado exige que ele esteja atento com o que acontece na economia, com as novas legislações, principalmente a IFRS que é a contabilidade com regras internacionais, entender o negócio de seus clientes e, mais importante, ser um pêndulo de informação para auxiliar na gestão as empresas. A contabilidade deixou de ser apenas um departamento que controla os papéis, os débitos e créditos. O contador é o responsável pelo levantamento de dados que interessam aos usuários, não somente da contabilidade, mais também das instituições bancarias, ao fisco como forma de controle tributário, e gerencial como forma de dimensionar o negocio existente, ou seja, como grande auxiliar das tomadas de decisões dentro das organizações. No caso do setor gráfico do Rio Grande do Norte, as empresas prendem-se a fato de

que a concorrência é acirrada e, em muitos casos, esquecem que para se manterem competitivas, não basta apenas operar na sua área de atuação. Nesse sentido, se faz necessário o controle dos custos e sua distribuição nos diversos itens produzidos, pois devido essa dificuldade em perceber a importância da adoção de um sistema, agem de forma empírica, acreditando que a margem de lucro está satisfatória, no entanto, não sabem de fato sua margem líquida de ganho.Para isso é necessário uma contabilidade altamente alinhada com o setor financeiro. Por fim, a grande preocupação dos gestores é a melhoria contínua dos seus produtos e serviços com vistas a aumentar a satisfação dos clientes, mas de nada adianta essa preocupação com o ambiente externo à empresa, se não houver o controle interno, em relação aos custos operacionais e, consequentemente, a redução de desperdícios. As empresas que desejam ter um diferencial competitivo nos dias de hoje, onde os produtos e serviços são muito similares em termos de preço e qualidade, um ponto importante é o aprimoramento do controle de custos, por meio de métodos contábeis e gerenciais.

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SINALIZAÇÃO

No caminho da criatividade O Mercado de sinalização surgiu por meio da pintura feita à mão, evoluindo para serigrafia e atualmente utilizando processos informatizados através de equipamentos industriais. Apesar de todos os três procedimentos continuarem sendo utilizados nos dias de hoje, a impressão digital e a tecnologia de novas máquinas tem contribuído para inovações neste mercado. A sinalização gráfica é um mercado que tem uma vasta aplicação. Os banners, outdoors e cartazes já não são os produtos principais, dando espaço para outras tendências. Dentre elas está a adesivação, técnica que se aplica em vitrines, escadas, balcões, geladeiras, pisos, carros, caminhões, aviões, etc. Outra tendência é a personalização: fotografias e imagens em diferentes tipos de materiais, como o couro, tecido, madeira, entre outros, que tem se tornado uma verdadeira “mania” no mercado de decoração. Na área de comunicação visual e gigantografia o que há de novo é o quanto a tecnologia tem avançado em termos de velocidade, qualidade e variedades. A indústria gráfica trabalha os produtos de sinalização estáticos, que lideram este mercado mesmo com a evolução tecnológica de painéis, como os mais modernos utilizando lâmpadas de LED. Com isso, grandes empresas mundiais têm investido neste segmento oferecendo máquinas super modernas para conferir

mais qualidade e rapidez ao produto. Experiente no mercado gráfico, a HP anunciou este ano duas novas impressoras da linha Designjet para aplicações de sinalização interna e externa: a L28500, de 104 polegadas de largura e a L26500, de 61 polegadas. Esta primeira de um desempenho de até 70% mais rápidez que a L25500, que saiu de linha. Segundo a fabricante, ambos os sistemas operam com as novas tintas HP 792 Latex Designjet. Investido ainda mais nesse setor, a empresa anunciou também o lançamento do HP Latex University, um conjunto de materiais de treinamento e oficinas de aplicações conduzidas por especialistas em sinalização. A Epson, também apostando em impressão, anunciou que a sua estratégia para este ano é investir pesado nos segmentos de sinalização, embalagem, etc. O planejamento tem com base nos princípios de economia, ecologia e ampla variedade de produtos como uma nova geração das impressoras que será lançada. As novidades não param por ai. A SA International (SAi), empresa de soluções para os segmentos de sinalização e impressão digital em grandes formatos, vai lançar o Pixel Blaster, um software, com base PDF. Ele foi concebido para reduzir congestionamentos, otimizar fluxos de trabalho e aumentar a rentabilidade, utilizando uma abordagem modular e guiando passo a passo do processo de produção.

Com tanta inovação, as empresas focadas na produção de sinalização que investem em equipamentos de última geração, estão oferecendo uma grande diversidade de soluções. É comum ver outdoors inovadores, quebrando as linhas retangulares do espaço e criando ilusões de volume mais precisos. Esta tecnologia revoluciona a forma de produzir sinalização. Para o Diretor da Arte Digitall, em Natal, Francisco de Souza Segundo Júnior, o mercado potiguar deveria se organizar para suportar estas novas demandas e tecnologias. “Temos algumas carências, mas o que mais nos incomoda é a falta de fornecedores locais de matéria prima para o desenvolvimento de projetos mais arrojados e inovadores”, critica. Contudo, o investimento e dedicação nesse setor tem possibilitado a concorrência com demais empresas brasileiras. O Diretor da empresa potiguar, Qualidade Digital, Marcelo Vasconcelos, concorda que mesmo estando distante dos grandes centros econômicos do país, o Rio Grande do Norte tem conseguido manter uma boa qualidade nos serviços prestados, gerando lucros e impulsionado a economia. “Aqui, como em todo o pais, sofremos com a mão de obra pouco qualificada. Dessa forma, muitos empresários acabam entrando neste mercado sem experiência, mas conseguem se destacar pela criatividade e investimento em tecnologias”, aponta Vasconcelos.

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