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EDITORIAL

Cooperar

para progredir O cooperativismo é o instrumento pelo qual a sociedade se organiza, através de ajuda mútua, para resolver diversos problemas relacionados ao seu dia a dia. Segundo a Política Nacional de Cooperativismo, as pessoas de uma sociedade cooperativista se obrigam reciprocamente a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro. No Brasil, encontramos iniciativas cooperativistas em diversos ramos de atividade econômica, como eletrificação, telefonia, indústria, saúde, consumo, transporte, turismo, educação, habitação, mineração e crédito, dentre outros. Destaca-se, em vários dos segmentos do cooperativismo, o fato de as cooperativas serem compostas por associados que desempenham, ao mesmo tempo, o papel de proprietários e de usuários dos produtos e serviços por elas oferecidos. Esta prerrogativa gera um alto grau de fidelidade e integração dos profissionais envolvidos com a entidade. E com esse viés, pretendemos seguir com nosso ofício e nos capacitarmos mediante as circunstâncias. Fazendo um giro pela revista, a edição 12ª está repleta de novidades. Nas páginas seguintes você terão algumas dicas de como sobreviver e economizar em meio à crise. Terão também a oportunidade de saber as novidades em relação à sustentabilidade no setor gráfico. Irão conhecer um pouco mais da história de sucesso da Servgráfica, que há 25 anos é referência no mercado. Vamos conhecer e contemplar também o talento do nosso conterrâneo Laércio Eugênio, que através da arte retrata com afinco o nosso sertão. Vamos conhecer também o belíssimo trabalho voluntário que Mara Figueiredo está à frente. A fraternidade ajuda e edifica a vida de vários fiéis. O diretor técnico do Sebrae RN, João Hélio, compartilha conosco um pouco de sua vida e qual o grande segredo do sucesso. Aproveitem e boa leitura! VINICIUS COSTA LIMA

Presidente SINGRAF/ABIGRAF-RN vinicius@metropolitanografica.com.br

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Laércio Eugênio - Série Flores

SUMÁRIO

Artigo

laércio eugênio, um gênio das artes plásticas e gráficas

Artes 24

Sustentabilidade nas indústrias gráficas

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Você sabe quanto você deixou de vender?

Solidariedade Um chamado de fé: assim nasceu a Fraternidade Discípulos de Maria

23 20

Boa ideia

Economize energia para enfrentar a crise

EXPEDIENTE Revista do Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Grande do Norte (SINGRAF|RN) e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF/RN) Publicação Bimestral do SINGRAF/RN e ABIGRAF/RN para o Estado do Rio Grande do Norte

|RN

DIRETORIA EXECUTIVA 2011/2015 MEMBROS EFETIVOS: Presidente Carlos Vinicius Aragão Costa Lima Vice-Presidente Francisco Fernandes da Costa 1º Secretário Gisnalde Gentil Fernandes de Souza 2º Secretário Ossian Silva Fonseca Tesoureiro Edite Bezerra da Câmara 2º Tesoureiro Eudes da Costa Lima

Revista

Suplentes: Marco Antonio Bezerra de Oliveira Michel de Montaigne Azevedo Mendes João Maria de Almeida Rozivan Castro de Oliveira Cosme Batista de Souza Josemberg Ferreira CONSELHO FISCAL: Antonio Farias de Araújo João Batista Dantas Maia Antonia Tânia Correia da Costa Suplentes: Aldo Batista Soares Maria da Penha dos Santos Wallace Santos Pereira

DIRETORIA EXECUTIVA 2014/2016 MEMBROS EFETIVOS: Presidente Carlos Vinicius Aragão Costa Lima Vice-Presidente Francisco Fernandes da Costa Vice-Presidente Maurício Fernandes de Oliveira Diretor Administrativo Ossian Silva Fonseca Diretor Administrativo Adjunto Roberto Costa Lima Diretor Financeiro Wallace Santos Pereira Diretor Financeiro Adjunto Pedro Fausto de Oliveira

Suplentes de Diretoria Fábio Pereira Bezerra Abias Dantas Neto Marcio Hoffman Baraúna Carlos Antonio Vilar de Macedo Pedro Fernandes Pimenta Junior Avila Cunha Ribeiro Yara Carvalho Salustino Bezerra CONSELHO FISCAL João Gentil de Souza Neto Eudes da Costa Lima Antonio Farias de Araújo Suplentes Dyego da Silva Dias Darlan Maia de Figueiredo Rivaldo Dantas de Souza Júnior

imprimindo as cores do rn

EDIÇÃO E REVISÃO Tácito Costa REPORTAGEM E REDAÇÃO Luana Rego DIAGRAMAÇÃO E LAYOUT Terceirize Projetos Gráficos www.terceirize.com COMERCIAL Julio Lourenço (84) 9104 5163 (84) 3204 6317 IMPRESSÃO UNIGRÁFICA TIRAGEM 1.000 exemplares

APOIO

Av. Sen. Salgado Filho, 2860 - Sala 14 - Lagoa Nova - Natal/RN - CEP: 59064-790 Fone: (84) 3204 6317 - e-mail: singrafrn@singrafrn.com.br

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ENTREVISTA

Planejar Par

dar

certo Fotos: Fred Veras

Embarcar em uma entrevista de uma hora com João Hélio Cavalcante é muito pouco tempo para o tanto de conhecimento e experiência que ele tem para compartilhar. Entre um gole e outro de café, em uma sala ampla, ele afirma que a crise que o país atravessa traz oportunidades. Aos 57 anos e há 10 à frente da Diretoria Técnica do Sebrae Rio Grande do Norte, João Hélio faz sua parte em contribuir para um Rio Grande do Norte melhor. Casado e pai de 5 filhos, seu currículo faz jus aos seus adjetos genuínos. Tendo o otimismo como pano de fundo em sua vida, João Hélio executa seu ofício com êxito. Nessa entrevista, o Diretor Técnico do Sebrae/RN nos mostra que investir no conhecimento e capacitação em todas as áreas, principalmente no setor gráfico, em que as mudanças tecnológicas estão a pleno vapor vale a pena. 6 CHROMA - Imprimindo as cores do RN Chroma RN_Ed_12.indd 6

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Quais os principais projetos que o senhor desenvolveu junto ao Sebrae/RN? Nos últimos 10 anos, desenvolvi os projetos ligados ao Comércio, Serviços, Indústria, Agronegócios, Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas, e na Coordenação dos Escritórios Regionais, que ao todo somam nove escritórios. Qual o maior desafio à frente do Sebrae? Cumprir com as metas planejadas para os diversos setores. Repensar os modelos e a nossa forma de atuação e fazer com que os resultados obtidos sejam importantes para a atividade que todos exercem. O que é preciso para o negócio dar certo? Primeiro é gostar do que faz. Se dedicar e ter uma constante busca pelo conhecimento. Ousar e acreditar. Esse é o segredo do sucesso! Educação financeira pode contribuir para o sucesso? Uma boa base social, orientação e

educação da família e do poder público e suas boas políticas são o sustento para a educação. O que é necessário para se formalizar como Empreendedor Individual? Precisa ter a documentação básica (RG, CPF, comprovante de residência) não pode ter outras empresas constituídas. Só poderá faturar até R$ 60.000,00 por ano, e ter no máximo um funcionário. Ou seja, uma atividade que possa ser enquadrada na Lei como Empreendedor Individual. Como o senhor avalia o atual momento da economia para as micro e pequenas empresas? Para quem tem até quatro empregados, os números mostram que tem sido um bom momento. Porque estão gerando mais empregos. Ao invés de demitir, eles estão empregando. Está havendo um crescimento. Para as grandes empresas não. No geral, nos últimos seis meses no estado, nós tivemos mais demissões que admissões.

Mas a micro e pequena empresa tem contribuído diretamente para que os dados não estejam tão ruins. O momento é excelente para quem quiser crescer porque a crise traz oportunidades. O empresário precisa estar antenado com as tendências de mercado, ofertar o produto que o consumidor quer e atrelar serviços. Para quem quer abrir o seu próprio negócio, quais as dicas que o senhor dá? A primeira coisa é procurar o Sebrae. E para quem já tem o seu negócio e quer crescer procurar conhecimento. O Sebrae existe para transformar e concretizar o sonho em realidade. E a nossa missão é procurar dar as melhores condições para que os pequenos empresários possam ter competitividade perante as grandes empresas. O Sebrae subsidia, investe, capacita e busca conhecimento. Nas horas de lazer, qual atividade o senhor gosta de executar? Gosto de praia. Gosto de caminhar na praia admirando a natureza. Fotografar e filmar.

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EVENTOS

SignS nordeSte 2015

aPreSenta aS novidadeS do Setor de comunicação viSual e imPreSSão digital Fortaleza sedia feira com as maiores novidades e tecnologias do setor gráfico Entre os dias 18 a 21 de agosto será sediada no Centro de Eventos de Fortaleza, Ceará, das 15h às 21h, a 4ª Feira de Equipamentos e Serviços para a Indústria de Impressão Digital, Gráfica, Sinalização e Serigrafia (Signs). O evento será realizado juntamente com a Maquintex Feiras de Máquinas, Equipamentos, Serviços e Química para a Indústria Têxtil” e a “Femicc – Feira de Máquinas para a Indústria Coureiro Calçadista. O evento tem o objetivo de facilitar o acesso dos empresários da região Nordeste aos principais produtos do mercado em lonas, adesivos, substratos e tintas para impressão digital, prestadores de serviço e publicações técnicas. O presidente do Singraf/Abrigraf-RN, Vinícius Costa Lima comenta que a feira é uma importante ferramenta para o desenvolvimento

da indústria gráfica na região. “Nosso mercado está evoluindo e pretendemos levar os empresários à feira para conhecerem as novas tecnologias disponíveis em produtos e técnicas da comunicação visual. Acreditamos no sucesso da Feira como o principal evento do setor na região. Alguns membros da comitiva apro-

veitam a oportunidade para adquirir novos equipamentos para suas empresas”, afirma. Para mais informações procurar a sede do Singraf, na Casa da Indústria (Fiern), na Avenida Salgado Filho, pelo site www.singraf.com. br ou pelos telefones 3204-6317 ou 9104-5163.

a embala nordeSte é uma daS PrinciPaiS feiraS técnicaS realizadaS na região O Centro de Convenções de Pernambuco irá sediar a 10ª Feira Internacional de Embalagens e Processos, a Embala Nordeste, que é uma feira dirigida aos usuários de embalagens e processos do Norte e Nordeste. O evento reúne a cadeia produtiva de embalagens, de matérias primas até a reciclagem, passando por processos de elaboração, identificação e rótulos, entre outros. O evento concentra profissionais qualificados do Brasil e do mundo para gerar negócios e intercambiar experiên-

cias num evento profissional e completo que tem o objetivo estratégico para impulsar vendas. A Embala Nordeste iniciou em 2006 e neste ano, em sua 10 ª Edição, registra uma grande expansão, tanto em número de expositores como de visitantes. Dado ao grande número de indústrias que estão na região, tornou-se o mais importante encontro industrial realizado no Nordeste e neste ano deverá ter vários equipamentos em pleno funcionamento.

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MERCADO

rn economico

conQuiSta o Premio nordeSte de eXcelencia grafica Pela primeira vez uma gráfica do Rio Grande do Norte recebe premiação. Na noite dessa última sexta-feira a Gráfica RN Econômico, concorrendo com todas as gráficas do Nordeste, conquistou, o prêmio Nordeste de Excelência Gráfica João Cândido Cordeiro nas categorias Livro Institucional com o Livro Ações da Indústria Potiguar FIERN 60 anos e na categoria Cardápios com o cardápio do Genot Café. Nas edições de 2013 e 2014 as gráficas WP Gráfica e Editora, Denise Presentes e RN econômico concorreram em categorias diferentes, chegando a ficar entres as finalistas. A Gráfica RN Econômico foi fundada em 1977, pelo Jornalista Marcelo Fernandes de Oliveira, atualmente é administrada pelos filhos Fernando Fernandes e Mauricio Fernandes. Participa do prêmio desde 2013 e nessa edição concorreu em 3 categorias, com 5 peças finalistas, sendo vitoriosa em duas. Para o empresário Fernando Fernandes participar desse tipo de evento, além de mostrar a qualidade do trabalho para o mercado, é também um momento de agradecimento e de parabéns para equipe, que trabalha visando o resultado para o cliente, a conquista do

FASDFA

prêmio é um resultado. O Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica está na sua 7ª edição, e tendo como objetivo principal promover e estimular a arte de produzir com Qualidade, o Prêmio é uma ação voltada para a inserção das Indústrias gráficas na revolução que ocorre no mercado da região. A cada ano o Prêmio cresce superando as expectativas do ano anterior e, é um excelente balizador da qualidade dos produtos Gráficos produzidos na região. A edição 2016 será na cidade de Fortaleza, por decisão dos Sindica-

tos Regionais. A conquista de um prêmio dessa importância é excelente para o setor. Para Vinícius Costa Lima, Presidente do Singraf/Abigraf-RN, que desde o seu primeiro ano de gestão à frente do sindicato, vem estimulando a participação das gráficas locais nesse prêmio regional “Não só a gráfica ganhadora, mas o setor gráfico do RN está de parabéns, pois é a partir de conquistas como essa que outras gráficas sentem-se estimuladas a participarem”. Afirma Vinícius.

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THOMAS GASPARY

Consultor de empresas e diretor da Printconsult Ltda. | www.printconsult.com.br

você Sabe Quanto você

deiXou de vender? A grande maioria de nossas gráficas (algumas nem isso) costuma ter relatório de vendas, ou seja, elas sabem o que venderam quanto venderam para quem venderam e quem efetuou a venda. É comum observar gerentes de vendas comparando os números desses relatórios com as metas que almejaram alcançar. O que nenhuma gráfica tem é relatório de NÃO VENDAS; elas não sabem o que deixaram de vender, o que perderam de vendas que poderiam ter concretizado. Se elas tivessem esses relatórios seria engraçado observar os gerentes agindo e torcendo para que os números caíssem, quanto menos vendas perdidas melhor. Mas, além de curioso, seria muito educativo para um gerente de vendas analisar esse tipo de relatório. Ele certamente ficaria intrigado com os números e, se for um bom gerente, iria querer agir para mudá-los, descobrindo assim várias razões porque sua equipe perde vendas. Recentemente uma pesquisa feita em uma gráfica digital de São Paulo, mostrou que vendia em média quatro trabalhos (OS abertas) com valores acima de R$ 2.000,00 por dia ou cerca de 80 por mês perfazendo R$ 320.000,00. Após um treinamento sobre habilidades básicas de vendas, a venda subiu para 24 pedidos num dia, quase seis vezes mais do que vendia antes. A gráfica teve que contratar mais um vendedor interno e as vendas se estabilizaram numa média de 480 OS por mês, após 3 meses da aplicação das Boas Práticas em vendas e de um Plano de Negócios. Foi levantada também a quantidade de pedidos NÃO FECHADA que esta gráfica deixava de vender por mês, mesmo após contato com o cliente sendo que no RELATÓRIO DE NÃO VENDAS, apareceu a espantosa quantia de 1.620 trabalhos nesta faixa de preço não vendidos nesse período. Imagine agora uma gráfica qualquer. Suponha que o relatório de vendas mostre que cada cliente compra em média, R$ 1.000,00 (vendas totais divididas pelo número de clientes que compraram). Agora pense que o gerente da loja determinou que fosse feito um levantamento de quantos

clientes contataram a gráfica, orçaram e não fecharam o pedido. Ao final de um mês, o relatório de NÃO VENDAS revelaria quantos reais a gráfica deixou de faturar. Nesta época de vacas magras é importantíssimo, que façamos a medição do que deixamos de vender e as suas razões. Há poucos dias uma pessoa ligou para uma gráfica conhecida em São Paulo e a pessoa que atendeu não sabia explicar se a gráfica conseguiria fazer determinado impresso e ainda por cima, no prazo desejado. No final da conversa a pessoa da gráfica disse: “O senhor liga mais tarde tá? Eu sou novo aqui, mas a Márcia, ela sim pode explicar tudo direitinho lhe dando todos os detalhes. Ela volta, deixa-me ver... acho que daqui a uma hora. Ao saber da história imagino como seria o relatório das “NÃO VENDAS” daquela empresa. Liguei para o diretor da mesma, o qual me afirmou que “as coisas estão difíceis, a crise está cada vez pior, é jogo duro”. Eu não tenho dúvida que os gerentes que fossem acostumados a combater a “NÃO VENDA” iriam logo descobrir como a principal causa das vendas perdidas é o despreparo da equipe de vendas. Fico espantado, quando observo que muitas vezes o dinheirão gasto em propaganda e promoção vai por água abaixo, quando o cliente em potencial se encontra com um contato daquela gráfica. Acontece um verdadeiro massacre mercadológico, com o consequente incremento nos números de vendas perdidas. Quanto será que a SUA GRÁFICA perde, pela falta de seleção e de preparo das equipes de vendas? Ninguém sabe, qualquer percentual será mera especulação, mas seria muito interessante se tivéssemos um relatório de “NÃO VENDAS”. Muita gente ia ficar de cabelo em pé, eu aposto.

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SUSTENTABILIDADE

Sustentabilidade nas indústrias gráficas DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PODE SIGNIFICAR A SOBREVIVÊNCIA DA EMPRESA, POIS PARA MUITOS A PREOCUPAÇÃO SOCIOAMBIENTAL PASSOU A SER FATOR DECISIVO A indústria gráfica tem uma produção muito diversificada, pois atende a todos os setores da economia: serviços públicos, serviços financeiros, publicitários, editoriais, prestadores de serviços e a indústria de manufatura. Folhetos, cartazes, catálogos, revistas, jornais, livros, cadernos, agendas, apostilas, rótulos, etiquetas, embalagens, displays, sacolas, notas fiscais, formulários contínuos, envelopes, são alguns exemplos de produtos gráficos. O perfil da maioria das empresas do setor é de micro e pequeno porte com gestão familiar. As características de um produto gráfico são definidas pelo material principal (suporte), o tamanho, a quantidade, as cores e os acabamentos. A partir dessas definições cabe ao planejamento e controle de produção determinar o processo de impressão de melhor custo/ benefício e as demais operações para se chegar ao resultado esperado. Verificam-se que as decisões sobre as características de um produto gráfico dependem dos clientes, são elas que determinam as quantidades de operações necessárias.

Apesar dos modelos e ferramentas de sustentabilidade que permitem conhecer e aplicar os conceitos do equilíbrio econômico, ambiental e/ou social, nem sempre são implementados da forma ideal. Entende-se que isso realmente depende do contexto em que se está inserido, o tipo de gestão adotada e dos interesses envolvidos. Observa-se que algumas empresas do setor gráfico já utilizam algum modelo de sustentabilidade, mas em outras não se consegue implementar. A questão está relacionada aos componentes da estratégia adotada e com o desempenho dos processos organizacionais da empresa. Cada operação da empresa pode ser verificada no tempo utilizado para a realização da tarefa, da geração de refugos e resíduos, da necessidade de retrabalho e manutenção, e das necessidades de pessoal. Na medida em que as operações das empresas gráficas estão associadas a possíveis impactos ambientais, a principal dificuldade do setor está na destinação final dos resíduos e efluentes

industriais. É importante ressaltar que para atingir o objetivo deve-se compreender as variáveis abordadas no estudo e verificar se todas convergem para o desenvolvimento sustentável. Revisão e mudanças ocorrem constantemente nas empresas, sejam elas por aspectos de mercado, econômicos, relacionamentos, legislação, entre outros. Uma mudança para o desenvolvimento sustentável pode significar a sobrevivência da empresa, pois para muitos a preocupação socioambiental passou a ser fator decisivo em um negócio. As empresas, dos mais diferentes tamanhos, ramos de atividade e processos produtivos, estão sendo convocadas a adequar-se aos princípios da sustentabilidade, os quais dependem, principalmente, da mudança de hábitos e comportamento das pessoas. O estímulo ao diálogo e o modelo participativos aumentam as possibilidades de maior efetividade na superação desse desafio de encontrar formas mais sustentáveis de se produzir e de viver.

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HISTÓRIA DE SUCESSO

Há 25 anos

Servgráfica é referência no mercado BUSCANDO SEMPRE A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA, A SERVGRÁFICA ESTÁ ENTRE AS MAIORES EMPRESAS DO SETOR 14 CHROMA - Imprimindo as cores do RN Chroma RN_Ed_12.indd 14

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Sem minha família me apoiando e incentivando nada disso seria possível. Agradeço primeiramente a Deus, porque a fé é o meu alimento, e a minha família, principalmente a minha esposa por ter colocado a mão na massa e ter me ajudado por todo esse tempo”

Ocupado com a grande demanda da loja, Rivaldo César Lucena Soares mostra que com humildade se chega ao longe. Casado, pai de dois filhos e avô, ele têm uma grande família. Seus nove irmãos são a prova viva disso. Natural de João Pessoa, veio morar em Natal em 1979. Trabalhou por um período em uma multinacional. Em 1981 prestou concurso e passou como técnico químico da Petrobrás. Mas seu foco sempre foi o comércio. Uniu-se aos irmãos e decidiram montar o próprio negócio. Quando não estava embarcado, se dedicava a área de vendas da nova empresa. “Sempre gostei de trabalhar em comércio” explica. Algum tempo depois os irmãos decidiram deixar o negócio. Como já tinha uma clientela fiel César resolveu seguir com a gráfica. “Na época não tinha equipamentos, mas aos poucos fui me organizando e tomando gosto” conta. Ao longo dos seus 25 anos, a Servgráfica conseguiu superar as dificuldades que se apresentaram, graças ao profissionalismo de César e seus colaboradores. A empresa tem se destacado por sua responsabilidade, seja na qualidade dos seus produtos, no atendimento qualificado ou por sua pontualidade no prazo de entrega. “Sem minha família me apoiando e incentivando nada disso seria possível. Agradeço primeiramente a Deus, porque a fé é o meu alimento, e a minha família, principalmente a minha esposa por ter colocado a mão na massa e ter me ajudado por todo esse tempo”, comenta. Localizada na Avenida Deodoro da Fonseca, 755, Centro, a ServGráfica sempre privilegia o constante investimento em atualização tecnológica, tanto através do desenvolvimento de seus profissionais, participando de treinamentos, visitas, congressos e feiras no Brasil, como também através da aquisição de novos e modernos equipamentos.

Para atender a demanda a Servgráfica conta com os mais variados serviços em tamanhos diversos podendo produzir folders, catálogos, sinalização, cartões de visitas, convites, folhetos, calendários, agendas e cadernos, kits promocionais, cartazes, rótulos, e também o novo segmento e diferencial que é a área têxtil. “Contamos com maquinário de última geração, profissionais qualificados e estamos sempre nos atualizando, atentos às necessidades de cada um, o que garante o controle total em todos os processos. Nossa equipe está sempre preparada para assessorar os clientes com rapidez e grande experiência técnica, capacitação profissional e alta tecnologia, prezando pelo bom atendimento e qualidade” ressalta. A empresa conta com 42 funcionários; duas motos e dois carros. A entrega em domicílio também faz parte do quadro de serviços. “Procuro me adequar e qualificar meus funcionários. O mundo está evoluindo, a cada dia que passa as demandas só aumentam e procuro priorizar a capacitação de produção e a qualidade dos produtos oferecidos. Sempre que posso também participo das ações do Singraf/RN que dispõe de cursos e palestras para o setor gráfico”, afirma. A Servgráfica apoia projetos que visam o desenvolvimento social e educacional, através de patrocínios e doações de resíduos a comunidades carentes. “Acreditamos no desenvolvimento das pessoas. É por isso que a Servgráfica investe constantemente em tecnologia e na capacitação do seu quadro de colaboradores, visando uma forma humana e inteligente de se trabalhar”. Humildade, amor, perseverança e dedicação. Palavras de ordens utilizada por César para alcançar seus objetivos. “Nunca é tarde para se fazer o que gosta e nada é impossível para Deus” conclui. Imprimindo as cores do RN - CHROMA 15

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FEIRAS

empresários mossoroenses participam da feira

embala nordeste 2015 MOSSOROENSES CONHECEM UMA COOPERATIVA DE EMPRESÁRIOS PERNAMBUCANOS, QUE EM PARCERIA ESTÃO VENDENDO E COMPRANDO EM BLOCO Com o objetivo de fazer negócios e mostrar as novas tecnologias para um mercado de grandes oportunidades, empresários do setor gráfico da região oeste participaram da Feira Embala Nordeste, realizada nos dias 04 e 05 de agosto, no Centro de Convenções de Pernambuco. Na oportunidade, os empresários potiguares conheceram uma cooperativa de empresários pernambucanos, que em parceria estão vendendo e comprando em bloco. O grupo de empresário de Recife é comandado pelo empresário gráfico e Presidente do Sindicado das Indústrias Gráficas de Pernambuco, Sr. Eduardo Mota, que recebeu o grupo de Mossoró e fez uma explanação de como está funcionando a ideia de co-

operativismo, as vantagens e os devidos cuidados que podem ser tomados. O grupo de empresários mossoroenses tiveram o incentivo do Singraf/ RN e apoio do SEBRAE para a realização dessa ação, que faz parte de um movimento capitaneado pelo empresário gráfico Berilo de Souza Loia, proprietário da Gráfica Creatoris Mater, denominado “Gráficas em Movimento” que tem como objetivo principal despertar os empresários da cidade para o fortalecimento, crescimento e associativismo. Uma nova ação já está sendo planejada para o dia 20 de agosto, quando o mesmo grupo visitará a Feira Signs Nordeste, que tem o objetivo de facilitar o acesso dos empresários da região Nordeste aos principais produtos do

mercado em lonas, adesivos, substratos e tintas para impressão digital, prestadores de serviço e publicações técnicas. A Signs será realizada na cidade de Fortaleza/CE durante os dias 18 a 21 de agosto que contará com o apoio do SEBRAE e do SINGRAF. O Presidente do Singraf/RN, Vinícius Costa Lima respalda ações dessa natureza para que se concretizem e fortaleça ainda mais o mercado gráfico da região oeste, que nos últimos anos tem perdido espaço para as gráficas de Natal e Fortaleza. ” São atitudes como essas que fazem a diferença. Lembro que há 10 anos Natal sofreu essa mesma depressão, reagiu, e atualmente atende em quase 100% a demanda local. Parabéns para os companheiros de Mossoró” explica.

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TECNOLOGIA

imPreSSão digital

incorpora novos conceitos NO PROCESSO DE IMPRESSÃO DIGITAL, ALÉM DAS MUDANÇAS DE EQUIPAMENTOS, INCORPORAM-SE NOVOS CONCEITOS ANTERIORMENTE RESTRITOS ÀS ÁREAS DE MARKETING E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO A convergência tecnológica criou na indústria gráfica um processo composto, com computadores e sofisticados softwares que substituíram muitas das atividades manuais. Surge daí a impressão digital, com novos equipamentos e conceitos, exigindo a integração de profissionais ligados à indústria gráfica, tecnologia da informação e gestão de marketing. As mudanças na indústria gráfica atualmente são profundas e não se restringem apenas a eliminação ou inclusão de etapas do processo ou no desenvolvimento de novos equipamentos. Assim, procura-se destacar que essas mudanças devem ser consideradas de forma mais ampla, pois envolvem novos conceitos e profissionais mais qualificados, que dominem conhecimentos que antes não estavam ligados a esta atividade. O próprio negócio gráfico assume novos contornos, mais aperfeiçoado e próximo do cliente. Não se trata mais de entregar o trabalho impresso, mas de acompanhar de perto os resultados. No processo de impressão digital, além das mudanças de equipamentos, incorporamse novos conceitos anteriormente restritos às áreas de marketing e tecnologia da informação. Estes conceitos agora são parte integrante do processo de impressão digital e é através deles que novas maneiras de relacionamento com o mercado viabilizarão

o surgimento de novos negócios. Mesmo considerando que no atual estágio de desenvolvimento do processo digital ele ainda não seja uma ameaça para o processo offset ou outros processos convencionais, é prudente atentar para o futuro próximo. Muito mais que equipamentos, a indústria gráfica digital vai exigir novos profissionais, com formação interdisciplinar, novas estratégias de negócios e atualização permanente, tanto em softwares de sustentação da tecnologia da informação, quanto dos sistemas de telecomunicações. A impressão digital não muda apenas a forma como a tinta é transferida para o suporte, ela vai muito além; incorpora novos conceitos, principalmente os de uso comum na linguagem da tecnologia da informação e do marketing, criando dessa forma ferramentas inteligentes. A mudança mais significativa nesses conceitos está no âmbito das novas estratégias de negócios que ela requer para efetivamente alcançar objetivos diferenciados. Como a impressão digital ainda não concorre e nem substitui o processo convencional nas grandes tiragens, as estratégias de produção utilizando este processo precisam ser adotadas considerando estes aspectos, portanto de forma diversa e muito mais planejada. De modo geral, é preciso atentar para as mudanças na gestão da

gráfica e na gestão dos clientes, já que não haverá mais lotes de tiragens longas e econômicas; o foco agora é em tiragens pequenas, específicas e muito direcionadas, emocionando e fidelizando o cliente. A indústria gráfica passa de um mero prestador de serviços para um colaborador e parceiro de alta confiabilidade do cliente. Não se trata mais de vender apenas um impresso gráfico; trata-se de auxiliar o cliente a encontrar a solução mais adequada para o seu ‘problema’, e isto requer muito mais que uma relação de compra e venda, requer uma cumplicidade mercadológica, onde o sucesso de um dependerá o sucesso do outro e vice-versa. Cabe lembrar que a indústria gráfica convencional nunca teve uma distribuição nacional de cursos para a formação de seus profissionais; na maioria das gráficas espalhadas pelo país, os profissionais foram sempre treinados internamente pelo empresário gráfico e pelo fornecedor de equipamentos, o que sempre provocou uma acirrada disputa por profissionais competentes. Levará ainda algum tempo para que as corporações e seus departamentos de marketing passem a utilizar estes novos conceitos efetivamente, mas ao despertar para este novo método, provocarão uma grande transformação no meio publicitário, principalmente no relacionamento com os clientes.

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|RN

ACONTECE POR JÚLIO LOURENÇO juliolourenco@singrafrn.com.br

Singraf realiza PaleStra de vendaS em moSSorÓ

incentivo ao cooPerativiSmo

Dando seqüência ao ciclo de palestras, o SINGRAF-RN, com o apoio do Sebrae, realizou no dia 20 de julho passado, na cidade de Mossoró/RN, para os empresários do setor gráfico da região oeste, a palestra - VENDA EFICIENTE - PREPARANDO A SUA EMPRESA PARA A NOVA REALIDADE DA INDÚSTRIA GRÁFICA - com o Consultor da ABTG - Associação Brasileira da Indústria Gráfica, Sr. Marcos Biaggio - Coach de Negócios e Vendas, especialista em Marketing com pós graduação e MBA , e há 23 anos em empresas Nacional e Multinacionais tais como a EMBELEZER, GRÁFICAS, TAM, PETROBRAS,entre outras.

A diretoria do Singraf/Rn, com o apoio do Sebrae, levou um grupo de empresários gráficos da cidade de Mossoró/RN para conhecer o projeto de cooperativismo que está em andamento na cidade do Recife/ PE, que tem a frente o empresário e Presidente do Sindusgraf/PE, Sr Eduardo Motta. As gráficas que aderiram a projeto efetuaram a compra de uma impressora offset cores, para poderem competir em qualidade e preço com as gráficas de maior porte. A idéia é que os industriais gráficos de Mossoró conheçam o projeto e dêem início a um, semelhante, com o objetivo de resgatar o mercado local, que atualmente é invadido por gráficas de outras cidades e regiões.

Telefone:

84 4009 1672

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BOA IDEIA

economize energia Para

enfrentar

a criSe

PARA EVITAR DESPERDÍCIOS, QUE AGRAVAM A CRISE DA ENERGIA ELÉTRICA NO PAÍS, É POSSÍVEL MUDAR HÁBITOS A FIM DE PROMOVER A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NOS PROCESSOS PRODUTIVOS

Economizar energia na empresa pode ser uma forma de associar a preservação do meio ambiente ao lucro. As empresas que estão investindo em responsabilidade social, controlando impactos da produção ao meio ambiente, e desenvolvendo técnicas de economia de bens não renováveis, estão descobrindo que esta atitude também favorece a redução dos custos nas empresas. Com a redução dos custos, as empresas podem se tornar mais competitivas, baixam os preços dos produtos, conquistam novos clientes, e adquirem respeito. Mesmo as pequenas empresas ou lojas comerciais, podem lucrar com a responsabilidade social. Atualmente, o país enfrenta a maior crise hídrica dos últimos tempos, com isso a população necessita mudar seus hábitos de consumo, não só para eco-

nomia de água, mas de energia também, pois a maior parte da energia elétrica do Brasil vem das hidroelétricas. No Brasil, mais de 90% da energia é produzida nas hidroelétricas, que dependem de água em níveis adequados em seus reservatórios para gerar energia. Infelizmente, este ano, a ausência de chuvas foi das maiores das últimas décadas, prejudicando a oferta de energia. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta dos preços da energia elétrica do Brasil já alcança 38,12% este ano, e nos últimos 12 meses o aumento foi de 59,12%. Segundo dados, os consumidores (entre indústrias, residências e comércios) desperdiçam 22 milhões de kw por ano e as concessionárias de energia

– com problemas técnicos e de distribuição – são responsáveis pela perda de 18 milhões de kw. Existem alguns vilões que podem mascarar esses resultados, como por exemplo, muitos equipamentos ligados ao mesmo tempo podem gerar um falso pico de consumo se eles não estiverem sendo utilizados naquele momento, como iluminação durante o dia e ar condicionado durante a noite. A empresa pode não só economizar, como também optar por formas alternativas de energia, como a eólica ou a solar. Para evitar desperdícios que intensificam a crise elétrica no Brasil, é possível sim modificar algumas práticas a fim de promover a eficiência nos processos produtivos. Confira dicas que podem te auxiliar a economizar energia na sua empresa:

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Opte por aparelhos que consumam menos energia. Antes de comprar, veja a classificação do selo de eficiência energética. Os mais eficientes consomem menos e ganham a classificação A;

O ar-refrigerado pode representar até 40% do valor da conta de energia. Por isso, medidas de economia são fundamentais. Não deixe ligado em ambientes vazios; mantenha janelas e portas fechadas quando estiver funcionando; ajuste a temperatura quando estiver muito resfriado e instale em locais protegidos do sol e com boa circulação;

Se a energia está caindo quando mais de um aparelho fica ligado, é sinal de instalações com problemas – que podem resultar em consumo até 2,5% maior. Está mais do que na hora de rever a fiação;

Invista na circulação do ar, pois uma circulação de ar mais eficiente pode fazer com que se necessite gastar menos com refrigeração. Não pense somente nas entradas de ar, mas também nas saídas, o ar precisa circular;

como

economizar?

Verifique se as tomadas estão aquecendo. Além de perdas de energia, o fenômeno pode indicar riscos de choque elétrico e incêndio;

Desligar é desligar – não é deixar equipamentos em modo stand by. Ao sair para almoçar, por exemplo, encerre as atividades do computador e só o reinicie assim que retornar. Ao final do expediente, tire os equipamentos da tomada;

Evite deixar aparelhos eletrônicos em stand-by. Apesar de desligados, esse modo pode representar um gasto mensal de até 12%;

Aproveite ao máximo a luz solar, deixando janelas e portas abertas. Posicione as mesas de trabalho e de leitura próximas às janelas. Se for necessário, abra janelas, quebre paredes ou promova outras atitudes para usar a iluminação natural;

A iluminação costuma representar de 10% a 15% do gasto total de eletricidade. Motivo mais que suficiente para escolher lâmpadas e luminárias econômicas;

Dê preferência pelas cores claras para pintar paredes internas e tetos do local de trabalho. Esse tipo de tom reflete a luz que incide sobre ele, a potencializa e espalha por todo ambiente; Troque as lâmpadas incandescentes por fluorescentes ou, de preferência, pelas de LED. Enquanto uma LED dura cerca de 50 mil horas, as incandescentes e fluorescentes duram 1,2 mil e 8 mil, respectivamente. Além disso, a primeira consome de 6 a 8 watts, enquanto as outras chegam a 60 e 15, respectivamente;

Evite cores escuras no ambiente: elas exigem mais iluminação e, geralmente, mais refrigeração. Ou seja, elevam as despesas com lâmpadas e ar-condicionado;

No final do expediente, tire os aparelhos da tomada;

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Faça a manutenção de seus equipamentos. Um equipamento de ar-condicionado desregulado pode consumir até 20% a mais. Por isso, faça a limpeza periódica dos filtros e da abertura de ar. Ao usar os aparelhos, mantenha sempre portas e janelas fechadas;

Desligue o monitor do computador ou coloque a máquina em modo de economia de energia, quando não estiver no ambiente;

Apague as luzes ao sair das salas. Se possível, instale sensores de presença, principalmente em ambientes onde as pessoas ficam pouco tempo, como halls e banheiros. Isso permite que as luzes sejam apagadas quando não houver movimento no ambiente;

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SOLIDARIEDADE

um chamado de fé: assim nasceu a fraternidade

diScíPuloS de maria COMO GRANDE EXEMPLO DE SER HUMANO, MARIA É A PROTAGONISTA DA FRATERNIDADE Pessoas espiritualizadas são sensíveis à voz de Deus. Elas entendem seu chamado e a seguem. Mas para isso, é preciso estar em sintonia com a fé, um princípio que faz parte da vida de muitos. E foi assim que aconteceu com a fundadora da Fraternidade Discípulos de Maria, Mara Figueiredo, que ouviu e obedeceu ao chamado da Virgem Maria. Pedagoga, casada, e fiel à mãe de Jesus, Mara passou a ter uma missão de fazer a obra de Deus, que é a evangelização dentro da Igreja Católica, com o objetivo de tornar a Virgem Maria, mãe de Deus, mais conhecida e amada entre todos. Autora de seis livros de ensino religioso, Mara encontrou neste meio uma forma de propagar ainda mais a vida e obra da mãe de Jesus. “Por herança do meu pai que lia muito, e também era ligado à gráfica, vi muitos livros ser impressos e a partir disso tomei gosto pela leitura”, explica. Ao todo são seis livros que a Comunidade possui. São livros de estudo para que as pessoas possam conhecer o sentido da vida de Maria. A Fraternidade dispõe de alguns serviços para os fiéis, como cursos preparatórios, livros devocionais, materiais didáticos, programas em rádio e televisão, grupos de oração, retiros e missas. “As missões temporárias têm como objetivo levar os fiéis de um determinado local ao curso preparatório para consagração pelo método Montfortino e/ou formação ou retiros espirituais, com formação aprovada pela Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus” afirma. Desde 2004, a Fraternidade Discípulos da Mãe de Deus, anuncia a escravidão de amor, o escapulário do Carmo e a Adoção Espiritual do clero. Evangelizando no amor, Mara dedica-se exclusivamente à obra. “Preparar o reino de Maria, Virgem Santíssima, para receber Jesus na sua volta gloriosa é a verdadeira missão da Fraternidade” comenta. A Santíssima Trindade está permeada no coração de Mara. Como devota de Nossa Senhora, dedica-se à obra de corpo e alma para aqueles que buscam a fé. “Maria é o modelo da minha vida. Ela que me sustenta. É uma mãe maravilhosa. Devo minha vida à Deus, Ele é o meu criador, e Jesus é o próprio Deus, Aquele que veio para nos salvar” conclui. Imprimindo as cores do RN - CHROMA 23 Chroma RN_Ed_12.indd 23

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ARTES

um gênio daS arteS PláSticaS e gráficaS DO RIO GRANDE DO NORTE PARA O MUNDO, LAÉRCIO EXPRIME EM SUAS ARTES O VERDADEIRO AMOR Sensibilidade é algo que todo artista carrega em sua bagagem. As cores, formas, traços, movimentos, expressões, pensamentos, desejos e sonhos fazem parte de cada pincelada. Expressar o que se sente através de um desenho é algo fantástico e mágico. Retratar a vida através da pintura, é um ofício que poucos dominam. A arte em si, é tudo aquilo que causa emoção, e isso Laércio consegue traduzir profundamente em suas telas.

“Um pequeno detalhe faz a grande diferença”. É com esse conceito que o artista Laércio Eugênio Cavalcante permeia a sua vida. Através desse sentido figurado, consegue realizar um encantamento gratuito após um trabalho finalizado. Um desenho pode ter várias perspectivas distintas. O significado depende do ponto de vista de cada leitura. Com esse enredo, Laércio procura valorizar ainda mais as cores e os traços oferecendo

mais vida para o trabalho elaborado. “Gosto de ver o cliente satisfeito” afirma. Nasceu no dia 13 de setembro de 1959 no sítio Mata Seca, Município de Frutuoso Gomes, Rio Grande do Norte. Aos 7 anos passou a morar em Mossoró. Filho de Manoel Correia Cavalcante e Maria Paulina da Silva, Laércio sempre teve o apoio dos pais para seguir seu grande sonho, o de ser artista.

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Simples e ao mesmo tempo grandioso, desde criança demonstrou possuir talento e vigor para as artes. Sua vida foi um pouco difícil, começou a trabalhar para ajudar os seus pais como catador de lixo e, mais tarde, vendia cocada e castanha nas ruas. Dos 16 aos 17 anos passou a trabalhar como eletricista. Casado, Laércio desempenha seu melhor papel na vida real, o de pai de família. Fabrício Lariza, Luana, Laércio, João Eugênio, Bernardo e Maria Clara, são testemunhas vivas de que o super-herói deles é feito de carne e osso e cheio de criatividade. Proprietário também da Gráfica Pontes, Laércio já editou alguns livros. Seu foco principal é a imagem. A liberdade de expressão, movimentos dos quadros, a inquietação em si é o seu escape para a criação. “A uma diferença em produzir quadro e charge. O quadro me dá liberdade, já a história em quadri-

nho preciso de um aparato de informações”, explica. Aprendeu a desenhar e pintar sozinho. O impressionismo é latente em suas obras. Atualmente é chargista e ilustrador do Jornal Gazeta do Oeste. Foi reconhecido como um grande artista e essa condecoração veio como prêmios e exposições em várias cidades do Brasil, inclusive, pretende expor futuramente em Mossoró, uma série de 50 flores em tela. Vivendo da arte, Laércio busca em suas pinturas levar a sutileza da vida de forma colorida. “Cada quadro que produzo é único. Nas artes gráficas procuro ser mais crítico, e na pintura traduzo o meu lado romântico” comenta. Literalmente um grande artista. Sua sensibilidade para os detalhes fez, e continua a fazer a diferença por onde percorre. Laércio com sua humildade conquistou o mundo através de seu ofício. Imprimindo as cores do RN - CHROMA 25

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ROBERTO FERNANDO DE AMORIM JÚNIOR

Assessor Jurídico do Singraf

base de cálculo do adicional de insalubridade das indústrias gráficas do rn A normatização trabalhista foi constituída no intuito de regulamentar as relações de trabalho, disciplinando deveres e protegendo direitos das partes envolvidas, ou seja, empregado e empregador. Com base nisso, objetivando proteger a saúde do empregado que labora em situações particulares que possam trazer riscos a sua saúde, a Constituição Federal, no artigo 7º, inciso XXIII, e a CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas – nos artigos 189 à 192, constituiu o adicional de insalubridade, o qual somente é devido ao empregado que fizer jus, durante o período que se enquadrar na situação legalmente prevista, não podendo se falar em incorporação ao salário. A fim de esclarecer de maneira objetiva o conceito adicional insalubridade, podemos definir como insalubre, àquela condição danosa a saúde do trabalhador e que irá debilitá-lo, mas não necessariamente de maneira instantânea, podendo influenciar em sua vida ao longo do tempo, como ruídos que podem causar surdez, gases que afetam os pulmões quando inalados e bactérias que podem transmitir doenças futuras ao cidadão que fique em contato constante no seu local de trabalho. Dessa forma, pode-se compreender que o adicional de insalubridade é devido a todo empregado exposto a agentes nocivos que debilitam e prejudicam a saúde do cidadão ao longo da vida. Todavia, para que o valor do adicional seja pago ao trabalhador, é necessário que sua atividade laboral esteja prevista na Norma Regulamentadora nº 15 localizada em Portaria específica do MTE - Ministério do Trabalho e Emprego. Ou seja, o Estado determina previamente em Portaria quais as atividades são consideradas insalubres para se justificar um pagamento de adicional ao salário do trabalhador, inclusive especificando os percentuais pagos nos casos do supracitado adicional, estes variam entre 10%, 20% e 40%. A grande discussão exsurge em qual base salarial deveria ser calculado os percentuais acima expostos, pois o Art. 192 do Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943 disciplinava que o adicional de insalubridade deveria ser pago com base no salário mínimo da região. Contudo, a Constituição da República Brasileira, promulgada em 05 de outubro de 1988, disciplinou em seu Art. 7º. IV expressão vedação a vinculação do salário mínimo para qualquer fim, sendo posteriormente

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confirmada pelo Supremo Tribunal Federal a impossibilidade de vinculação, nos termos de sua Súmula Vinculante nº 04. Com o objetivo de tentar regulamentar o conflito legislativo, o Tribunal Superior do Trabalho editou a Resolução n° 148/2008 dando nova redação a Súmula de nº 228, fixando que, a partir de então, o adicional de insalubridade deveria ser calculado sob o salário básico. A Confederação Nacional da Indústria – CNI, atenta quanto ao impacto financeira que seria causado aos seus representados, propôs uma reclamação com pedido de liminar ao Supremo Tribunal Federal, onde conseguiu, liminarmente, suspender a aplicação da Súmula n° 228/TST na parte em que permite a utilização do salário básico para calcular o adicional de insalubridade, pois no julgamento que deu origem à mencionada Súmula Vinculante n° 4, aquela Corte entendeu que o adicional de insalubridade deveria continuar sendo calculado com base no salário mínimo, enquanto não superada a inconstitucionalidade por meio de lei ou convenção coletiva. O Sindicato das Indústrias Gráficas do RN, com o objetivo de evitar maiores discussões acerca da base de cálculo para o referido adicional, ainda visando impedir possível acúmulo de passivos trabalhistas em desfavor das empresas representadas, pactuou com o sindicato dos empregados no setor gráfico, que a base de cálculo do adicional de insalubridade não seria calculado nem pelo salário mínimo, muito menos pelo salário base, mas sim pelo piso salarial da respectiva função desenvolvida. Deste modo, é de se dizer que o colaborador exposto a ambiente insalubre especificamente no setor da indústria gráfica, ainda que receba salário básico superior ao piso salarial previstos nas normas coletivas, terá seu adicional de insalubridade calculado sob o valor do piso salarial definido para sua respectiva função. Portanto, resta claro que a questão do adicional de insalubridade para todos os demais setores e Estados ainda possui indefinição por parte do judiciário, mas para o setor gráfico do Estado do RN, a matéria restou pacificada e definida em razão da negociação coletiva firmada entre o SINGRAF/ RN e o sindicato dos representantes dos trabalhadores, inexistindo discussões jurídicas e indefinições neste particular.

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