CHAPÉU ANO lII JAN-FEV-MARÇO/2016 EDIÇÃO XIII
ENTREVISTA: STA STA: Augusto Vaz, presidente do CDL GRÁFICA FERNANDES é empreendimento de destaque DRUPA 2016 terá 11 dias de exibição SINGRAF/RN encerrra as atividades de 2015 em grande estilo HYGOR FAZ ARTE cria maravilhas com areia
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EDITORIAL
Sustentabilidade A cada dia que passa, aumenta a necessidade das empresas considerarem o impacto da atividade produtiva no meio ambiente. O mercado está mais informado e consciente da importância de consumir produtos não poluentes, pois compreende que esse cuidado afetará diretamente a qualidade de vida das futuras gerações no planeta. E isso tem aumentado a demanda pelos bens e serviços produzidos por empresas que estão atentas a sustentabilidade. E evoluíram também a posição da administração pública e a legislação sobre a relação entre organizações, processos produtivos, produtos, embalagens e meio ambiente. A empresa é co-responsável pelos resíduos. A preocupação com a preservação do meio ambiente tem aumentado também em função de uma série de exigências como cumprimento da legislação, desenvolvimento sustentável e proteção ao mercado. As questões ambientais, em muitos casos, prevalecem na hora de um consumidor tomar uma decisão de compra. Dessa forma, se faz necessário que as empresas identifiquem os resíduos gerados dentro dos seus processos de produção, classificando seu grau de risco e contaminação do meio ambiente, transportando e destinando-os de maneira adequada, e se possível, até reciclar, de forma a diminuir os resíduos gerados, eliminando desperdícios. Estabelecer uma política de gestão ambiental que garanta uma forma correta de trabalhar e proceder deixou de ser apenas uma atitude, mas já está incorporado em qualquer modelo de gestão. Temos que dá destinação correta aos resíduos gerados sem comprometer o meio ambiente e nesse sentido o Sindicato da Indústria gráfica tem incentivado e propondo melhorias a todas as indústrias do setor, inclusive sugerindo a criação de uma cooperativa dos associados, que além de tratar os resíduos sólidos do setor, dará sustentabilidade ao Sindicato. Entendemos que todos podem contribuir. CARLOS VINÍCIUS ARAGÃO COSTA LIMA Presidente SINGRAF/ABIGRAF-RN
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SUMÁRIO
Drupa 2016 PÁGINA 10
Servgráfica PÁGINA 12
Confraternização
Gráfica Fernandes
Augusto Vaz
Sustentabilidade
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PÁGINA 24
PÁGINA 5
PÁGINA 20
DIRETORIA EXECUTIVA 2016/2019 MEMBROS EFETIVOS: Presidente Carlos Vinicius Aragão Costa Lima Vice-Presidente Francisco Fernandes da Costa 1º Secretário Ossian Silva Fonseca 2º Secretário Berillo de Sousa Loiola Tesoureiro Pedro Fausto de Oliveira 2º Tesoureiro João Maria de Almeida
Suplentes: Wallace Santos Pereira Cassio Alexandre Gomes de C. Pedrosa Fábio César Dantas de Souza Rozivan Castro de Oliveira Cosme Batista de Souza Gisnaude Gentil Fernandes de Souza CONSELHO FISCAL: Antonio Farias de Araújo Maricleydson Costa da Silva Expedito Paulo de Araújo Suplentes: João Batista Dantas Maia Darlan Maia de Figueiredo Francisco Guedes Sobrinho
REPORTAGEM E REDAÇÃO: Luana Rego --------------------DIAGRAMAÇÃO E LAYOUT: Terceirize Editora --------------------COMERCIAL: Júlio Lourenço (84) 99104-5163 (84) 3204-6317 --------------------GRÁFICA: Unigráfica --------------------TIRAGEM: 1.000 exemplares
APOIO
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ENTREVISTA
Augusto Vaz Entrevista com o presidente do CDL/Natal
Há mais de ano como presidente da CDL/Natal o empresário Augusto Vaz, 38 anos, mostrou ser um líder nato e com competência guiou os associados em busca de melhorias para o comércio natalense. Entre as ações da presidência, cita-se o engajamento de Augusto no projeto Natal sem Dívidas junto ao Pro-
con Natal, o sucesso do Liquida Natal, dentre outras ações. Em entrevista à Revista Chroma, o presidente fala sobre os desafios que enfrentou em seu primeiro ano de gestão, a crise econômica que o pais enfrenta e dicas para os consumidores ficarem alerta quanto ao consumo.
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ENTREVISTA
Qual a importância da entidade CDL para a classe lojista de Natal? Hoje a Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal revela sua importância como entidade que participa ativamente na organização do regime produtivo do comércio. É através da CDL, que temos representado este comércio que é composto por diversos segmentos. Hoje contamos com uma equipe de colaboradores e diretores voluntários que sempre estão dispostos a trabalhar em favor dos objetivos da entidade. Abraçamos também, bandeiras que favorecem a população como um todo. A CDL é sem sombras de dúvidas fundamental para que este comércio continue progredindo, crescendo e se desenvolvendo. Eu vejo essa entidade como um alicerce que dá força para que a economia dessa cidade continue se solidificando cada vez mais. Qual maior desafio que o senhor já enfrentou a frente do CDL/Natal?
Maior desafio à frente do CDL foi conseguir conciliar os órgãos públicos que atuam dentro da cidade e do estado com os interesses do comércio. Então a gente fica com uma dificuldade muito grande as vezes para fazer a máquina funcionar, com todo esse processo que existe por trás de licenciamento, de tributação dentro do nosso estado. Desconstruir algumas coisas que esses órgãos acabam fazendo meio que amarrando o crescimento da iniciativa privada e nosso papel é exatamente lutar para tentar minimizar esse impacto. Crise no país. Qual o maior impacto que o comércio sofreu? A gente faz um levantamento das principais datas comemorativas do comércio, e percebemos que praticamente todas as datas tiveram queda em relação ao ano passado. Que são elas dia das mães, dia dos pais, namorados, crianças, natal. Uma queda de 3% em comparação ao ano passado. Percebo
que mesmo diante da crise existe alguns empresários que conseguem fazer diferente e gerar resultados satisfatórios. É um momento difícil, mas que esse momento vai passar. Existe uma crise política e financeira instaurada, mas a gente sabe que é passageiro. É importante perceber que o comércio de uma forma geral ele percebeu que esse ano ele precisa de duas coisas, eficiência (fazer mais com menos) e inovação (fazer coisas diferentes). Em resumo se adequar ao momento. Em decorrência da crise, as vagas temporárias sofreram redução? Sim. Cerca de 70%. O impacto da crise está grande na sociedade. No Ano de 2014 foram abertas cerca de 6 mil vagas, e ano passado ouve uma redução de 1.800 vagas. São mais pessoas empregadas para menos vagas oferecidas. Então infelizmente o desemprego está batendo a porta da população. E na hora que a população está desemprega-
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ENTREVISTA
da é ruim para o comércio porque ela consume menos quebrando toda regra da cadeia econômica. Setor gráfico para o comércio O setor gráfico vem passando por uma remodelação e está se adequando a uma nova realidade para não perder mercado. Existe sim oportunidade, nós temos lojistas associados que rodam material, e a gente enxerga que dentro do setor a era digital ela é muito forte e ganha uma parte da população. O papel impresso está passando por vários pontos, a gente vê inclusive jornais fechando, é realmente o momento de se inovar e fazer algo diferente. Sempre há espaço para a indústria gráfica. O senhor prefere o livro ou o e-book? Eu sou mais digital. Praticamente me atualizo com jornais pelo celular porque é muito mais fácil e rápido de se atualizar. Mas ler um livro em si ainda tem um charme, o contato com o
papel ainda é interessante. As notícias acompanho muito mais na plataforma digital do que pelo meio impresso. A vantagem do meio digital é que a gente usa o tempo vago que se tem para fazer uma atualização. 2015 Um ano de queda, adequação, enxugar os custos porquê de uma forma geral a gente vai ter redução do PIB que é algo em torno dos 3% que deve ser mais ou menos a queda do comércio.
Se o consumidor desejar limpar o nome quais os procedimentos a serem tomados? A CDL administra o SPC no RN, então se a pessoa quiser fazer uma consulta para saber se o nome dela está no SPC ela vem no balcão da CDL realiza essa consulta, mas a CDL não registra e não tira o nome de ninguém do SPC, quem registra e tira o nome a loja que a pessoa está devendo. A CDL administra esse banco de dados. O melhor a ser feito é tentar uma negociação com a loja.
Perspectivas para 2016 Se fala numa reversão para o final do ano. Acredito que essa reversão pode se antecipar ou atrasar. Estamos precisamos de políticas econômicas por parte do nosso governo, principalmente governo federal e isso é que vai fazer a roda voltar a girar. Então, eu acho que o governo federal tem um grande papel em fazer esse motor funcionar normalmente.
Dica para o consumidor não se endividar Não se comprometer com parcelas altas. Ter a consciência do consumo responsável. O consumo é importante para a economia, comércio e para fazer o nosso estado crescer, mas o consumo consciente, aquele que faz adequadamente. Se possível fazer uma lista antes de ir às compras para não sair tanto do orçamento.
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EVENTO
Drupa 2016
terá 11 dias de exibição Considerado o maior evento do universo gráfico, a Dupra já possui mais de 60 anos de existência. Para a edição 2016, o comitê do evento optou por encurtar a duração para 11 dias - de 31 de maio a 10 de junho. A decisão foi tomada pelos 20 membros do comitê em sua sessão constitutiva ocorrida no dia 2 de novembro de 2012.
Este ano o evento irá focar na “era das mudanças”, além de enfatizar um mercado voltado a oferta de soluções. A feira pretende otimizar a alocação de espaço para seus clientes e a recepção de seus visitantes. O tempo menor de exibição terá mais impacto nos dias de fim de semana, trazendo mais benefícios tanto para os expositores como para os visitantes.
EVENTO: DRUPA 2016 DE 31 DE MAIO A 10 JUNHO DE 2016 LOCAL: DÜSSELDORF, ALEMANHA
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THOMAS GASPARY
Consultor de empresas e diretor da Printconsult Ltda. | www.printconsult.com.br
Cuidado como fala, quando fala e para quem fala OUVIR É UM PROCESSO SENSORIAL E EMOCIONAL QUE EXIGE ATENÇÃO E DISCIPLINA Comunicação é um processo de duas vias. Se você não consegue ouvir e entender o que estão dizendo, não há comunicação. Para que uma comunicação seja efetiva, você precisa ouvir ativamente. Isto pode parecer óbvio, na medida em que a ação de ouvir é passiva, no entanto existe sim uma grande diferença entre escutar o que está sendo dito e ouvir ativamente e, consequentemente, compreender o significado da comunicação. Ouvir é um processo sensorial e emocional que exige atenção e disciplina. Os pontos a seguir levantados são úteis para refletir sobre o assunto e buscar um incremento nessa tão importante capacidade e talvez uma arte - a de ouvir. O mesmo é válido também para FALAR. Se o outro não ouve o que você fala, você “choveu no molhado”. Ouvir é um processo sensorial e emocional que exige atenção e disciplina. Os pontos a seguir levantados são úteis para refletir sobre o assunto e buscar um incremento nessa tão importante capacidade e talvez uma arte - a de ouvir e ser ouvido. Não há assuntos desinteressantes mas pessoas desinteressadas. Após as primeiras palavras, nossa atitude, ao invés de encontrar os pontos de interesse, frequentemente é contrária. Assumimos uma postura crítica antes mesmo de podermos avaliar de forma neutra o que se está tentando falar ou ouvir. Pode ser muito mais útil e enriquecedor observar: - quais informações, entre as que estão sendo ditas, podem ser importantes? - há algo que pode me trazer vantagens ou conhecimento? - não pode ser essa uma oportunidade de conhecer melhor o seu interlocutor? Às vezes o que não agrada é o tom de voz, a postura, a gesticulação ou mesmo a atitude de quem fala. Neste caso, é importante tomar consciência de que o que interessa é o conteúdo e a responsabilidade da compreensão. Lembremo-nos de que os grandes avanços da ciência devem-se ao incremento da acuracidade e da sensibilidade dos instrumentos de investigação, isto é, da capacidade de “ouvir” o universo investigado. Fala-se em potência de um telescópio quando na verdade referimo-nos a sua sensibilidade. Por outro lado é
absolutamente verdadeiro que grande parte da informação é veiculada por um processo, especialmente no caso da comunicação interpessoal. Gestos, expressões faciais e tom de voz, entre outros ingredientes, não somente dão o colorido, mas às vezes carregam a própria informação. Ouvir depende mais do que se passa na cabeça do ouvinte do que da qualidade do estímulo que chega aos ouvidos. O diálogo interno, sempre presente, é o grande ruído, o filtro por onde passam ou não os estímulos até que atinjam nossos centros de audição, de percepção e de compreensão. Atenção pode até significar ausência de tensão, segundo alguns pesquisadores da linguagem. O segredo da atenção está na capacidade de reduzir o diálogo interno. O vozerio antigo que vaga em nossas cabeças carregados de preconceitos, preocupações, e ressentimentos, podem ser administrados e atualizados para conceitos, ocupações e sentimentos. Olhar atentamente para quem fala é uma postura que, além de favorecer a recepção, valoriza quem fala. Algumas pessoas tem o hábito de fechar os olhos para concentrar-se melhor no que ouve, porém essa prática tem suas limitações e é certamente inadequada numa situação de proximidade física. Além disso, a mensagem não verbal pode ser extremamente importante. No nosso relacionamento diário com nossos semelhantes, temos o direito de ser tratados com respeito, dignidade, cortesia e consideração; temos o direito de ser reconhecidos como Pessoa e de exprimir nossos estados emocionais de maneira apropriada. Podemos dizer não, quando convém fazê-lo, sem nos sentirmos egoístas ou nos deixarmos manipular por medo, suborno ou culpa. É nosso direito considerar nossas próprias necessidades, tão importantes como as dos outros. Temos, ainda, o direito de errar e de tirar do erro uma experiência de aprendizado, ao invés de sermos massacrados. Vamos usar da assertividade quando esses direitos, que poderíamos receber naturalmente, nos são negados. Isso não significa desrespeitar os direitos dos outros, pois são os mesmos que os nossos.
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MÉRITO
UMA GESTÃO COM
TOQUE FEMININO De acordo com a Pesquisa Cenários 2020 do Sebrae de São Paulo, destaca o crescimento da participação das mulheres na categoria empregadores (empreendedores com empregados), que aponta a participação de 24% em 2000 podendo chegar a 42% em 2020. É a presenta da mulher ficando cada mais vez mais forte em todas as escalas da sociedade.
No grupo de empresas do setor gráfico do Rio Grande do Norte, destacamos a empresária Elma Alves da Silva Miranda, que tem participação de 50% no capital social da empresa LM Servgráfica e Copiadora Ltda, e tem a responsabilidade de gerir todos os negócios da empresa, pois é ela quem seleciona empregados, controla o setor de compras, recursos humanos e tesouraria ficando as áreas de
produção e comercial a cargo do seu sócio e marido Rivaldo Cesar e dos seus dois filhos, Thiago e Thayná. A sua participação corajosa, intensa e eficaz, tem contribuído para que a empresa se mantenha no mercado. “São muitos anos dedicação e sonhos abdicados, mas também de muita satisfação, pois dessa forma mantive a família unida, com o mesmo objetivo” comenta Elma.
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PERFIL
Com 25 anos de atuação,
GRÁFICA FERNANDES é destaque no mercado COM APENAS UMA MOCHILA NAS COSTAS, FERNANDES SE MUDOU PARA NATAL E É UM DOS EMPRESÁRIOS QUE SE DESTACA NO MERCADO Francisco Fernandes da Costa, mais conhecido como “Fernandes Serigrafia” é proprietário da Gráfica Fernandes, localizada no bairro do Alecrim; casado, pai de Felipe, Victor, Fernanda e Vinícius. Natural de Nova Floresta, Paraíba, veio para Natal em busca de oportunidades. Com apenas uma mochila nas costas,
Fernandes saiu para o mundo, vindo parar no bairro do Alecrim. Começou a carreira como balconista na Casa do Serigrafista. Foi lá que deu os primeiros passos no segmento gráfico. “No início foi muito difícil. Pensei até em desistir. Passei por muitas dificuldades, inclusive cheguei até passar fome, mas gra-
ças a Deus a cada ano que passa procuro vencer passo a passo”, explica emocionado. Uma de suas maiores dificuldades foi enfrentar o dia a dia sozinho. “A distância pesou um pouco. Mas com a ajuda de Deus consegui superar tudo. Não foi fácil, mas consegui superar aos poucos a solidão” relembra.
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PERFIL
Desde o início de sua vida em Natal, onde morou em um pensionato, Fernandes tem o Alecrim como seu ponto de referência. A gráfica, que já tem 25 anos de funcionamento, fica localizada na Rua presidente Sarmento, 1061. Tendo a serigrafia como base, montou seu próprio negócio e foi crescendo com o passar dos anos. Da Serigrafia passou para a Indústria gráfica para atender a demanda dos clientes. “Comecei com a serigrafia, mas tive a necessidade de atender com mais qualidade e rapidez; mas até hoje trabalho com a serigrafia, que foi onde tudo começou”, explica. Com o passar dos anos, viu que as vendas cresceram e resolveu alavancar nos negócios. “Quando vi que o negócio estava dando certo procurei me qualificar profissionalmente. Sempre procurei investir em conhecimento. O Singraf (Sindicato das Indústrias Gráficas) tem uma grande participação no desenvolvimento da gráfica, porque nos dar a oportunidade de participar de cursos, feiras e palestras”. Em seu segundo mandato como vice presidente do Singraf, ao lado de Vinícius Costa Lima, Fernandes planeja um ano de crescimento e perspectiva. “A crise é geral, mas não vamos desistir. Nossa equipe é unida e juntos faremos o melhor para atender os nossos clientes”. Para este ano, Fernandes pretende investir em equipamentos, máquinas e nos colaboradores. “O objetivo da gráfica é investir em capacitação e equipamentos de ponta para tender o cliente da melhor maneira possível. É preciso mudanças se não a empresa não cresce” enfatiza. Seu maior sonho é ter saúde para poder trabalhar, manter a empresa crescida e estabelecida no mercado. “Tenho sorte porque trabalho com que gosto, tenho uma família maravilhosa que me apoia em todos os momentos e tenho Deus no coração acima de tudo”, conclui.
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ARTE
De Apodi para o mundo:
Hygor Faz Arte cria maravilhas com areia DETERMINAÇÃO E FOCO. ASSIM É A ROTINA DE HYGOR FAZ ARTE Com apenas 29 anos, o potiguar Josimar Duarte Ferreira, mais conhecido como Hygor Faz Arte presenteia o mundo com sua bela arte. Com uma garrafa de 290 ml e talento de sobra, utiliza a imaginação e confecciona várias paisagens com areia colorida. Natural de Apodi, a paixão pela arte surgiu logo cedo; a veia artística herdou da família, mas precisamente pelos seus irmãos. Fora do sertão e, graças ao talento dos parentes, se tornou um dos principais nomes do artesana-
to local, dando formas e desenhos nas garrafas de vidro. Casado e pai de Hygor Cauã, a família sempre incentivou seu trabalho. “Sempre observei meus irmãos. Achava aquilo e um máximo. Eles foram fundamentais para meu crescimento. Sempre achei essa técnica muito bonita, e só sabe fazer quem tem o dom”, explica. Filho de Damiana Ferreira e Josenias Duarte, Hygor encontrou inspiração em seus irmãos artesãos que ao todo são 13. Desde cedo, a
arte surgiu em sua vida. Aos 14 deu os primeiros passos no mundo artístico; aos 20 começou a se profissionalizar. “Faço da arte um hobby e ao mesmo tempo meu sustento”, diz. Hygor encontra inspiração na praia. A maioria das suas garrafas é de paisagens do litoral. Apesar de ter nascido no sertão, a praia sempre mexeu com seu imaginário e hoje faz parte do seu portfólio. “Gosto de ficar em paz na praia e me sentir vivo. Gosto da natureza. Gosto da praia. A praia me fascina”.
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ARTE
Residente do bairro de Ponta Negra, a praia na sua concepção, é uma das suas maiores fontes de inspiração. Tendo como cartão postal o Morro do Careca, leva em média 15 minutos para produção uma garrafa de 290 ml de areia colorida. Cada produção é única e utiliza o litoral na maioria das demandas. Sempre que pode participa de feiras, eventos e palestras para divulgar e lapidar sua arte. Viaja pelo país e encanta o público com o que de melhor sabe fazer. “Procuro me qualificar para atender melhor aos meus clientes. Sempre é bom aprender e colocar em prática os ensinamentos”. Amante das cores e do litoral, Hygor revela que a cor preferida é o preto. “As cores para mim é tudo. Têm dias que a gente está no vermelho, têm momentos que estamos no verde... mas o preto é a minha grande paixão”, enfatiza. Tendo a arte como seu porto seguro, na maioria das vezes, os momentos de trabalho se tornam diversão. “Me deleito na arte. Amo o que faço. A arte é meu antiestresse”, comenta. Com uma família de artistas, Hygor não podia seguir uma carreira diferente. Foi na arte que se encontrou e encanta a todos que o cercam. “Arte pra mim é inspiração. Concentro-me em alguma paisagem e crio de acordo com o que vem na mente”, finaliza. Para conhecer de perto o trabalho de Hygor Faz Arte, basta ir à Shopping do artesato Potiguar, box 48 1º, Avenida Roberto Freire. O artesão também atende sob encomenda pelos telefones (084) 98104-0186 ou (084) 99864-0031
Criação A arte de criar imagens com areia é revelada pela singularidade de um saber que resiste ao tempo onde se reproduz, e se recria pelas mãos habilidosas de Hygor, que faz uma arte ímpar com seus instrumentos de trabalho. O processo de criação inicia-se com o artista separando a areia em suas várias cores, para colocá-las dentro das garrafas. Em seguida, com a palheta, passa a dar forma à imagem. O instrumento possui uma das pontas fina como uma agulha, permitindo o traço de detalhes que revelam a criatividade do artista e a singularidade do processo de criação das imagens. Hygor coloca várias camadas de areia dentro do copo e, com a ajuda de um arame de cobre pontiagudo, faz com que o tom desejado deslize entre os outros. Com precisão absoluta, as finas camadas de areia são colocadas e dão formas a belas paisagens.
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em ação
SINGRAF BUSCA PARCERIA COM EDITORA DA UFRN A diretora da Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Conceição Fraga, discutiu com parceiros
do IEL, Senai e Singraf sobre a criação de uma escola de artes gráficas. Esperamos que esse sonho se concretize!
Singraf defende uso da lei complementar 123 em defesa do setor
Singraf/RN cria grupo de trabalho empresarial dos segmentos de sinalização e impressão digital
O secretário de Administração do Rio Grande do Norte, Marcelo Marcony, se reuniu com o superintendente de Relações Institucionais da Fiern, Helder Maranhão, em defesa do setor gráfico. Durante o encontro, foram apresentados os pleitos sobre compras governamentais, cumprimento da Lei da Micro Empresa, como também justificado a necessidade do certficado de Capacitação Técnica nas licitações do governo. Os pleitos foram bem recebidos.
O Sindicato das Indústrias Gráficas do RN (Singraf/ RN) está incentivando a criação de um grupo de trabalho empresarial dos segmentos de sinalização e impressão digital quem tem como objetivo discutir ações para fortalecer o setor. Duas reuniões ja foram realizadas e contaram com a presença da diretora regional do IEL, Maria Angelica e Guido Salvi, e empresários de Natal, Mossoró e Caicó. Seguindo as propostas do grupo, as ações serão voltadas para formação e capacitação de mão de obra, capacitação de gestão empresarial e qualidade do produto com a criação de um selo de qualidade.
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SUSTENTABILIDADE
Empresa tailandesa cria porta-copos sustentável
QUE VIRA PLANTA SOLUÇÃO PARA AJUDAR O MEIO AMBIENTE COM UM ITEM QUE FAZ PARTE DO NOSSO COTIDIANO Que a construção de um mundo mais sustentável depende da atitude de cada um de nós, isso todos sabemos. A grande questão é: como construir um mundo melhor quando, em meio à correria do dia a dia, mal temos tempo de cuidar de nós mesmos. Pensando nesse “dilema dos tempos modernos”, a agência tailandesa CJ Worx desenvolveu um interessante produto em campanha criada para a PTT, empresa de produção de energia da Tailândia. A ideia foi criar um porta-copos que, literal-
mente, vai virar planta no futuro. Produzido a partir de uma espécie de papel-semente, o utensilio utiliza a água que acaba que escorrendo dos copos gelados que comporta para “regar” a semente com que foi produzido. Quando o broto da planta começa a surgir, ela está apta a ser posta no meio ambiente para crescer. Em linhas gerais, funcionaria como uma solução para ajudar o meio ambiente com um item que faz parte do nosso cotidiano sem precisar quebrar a rotina alucinante de trabalhos e tarefas.
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TENDÊNCIA
PRODUÇÃO PERSONALIZADA faz mercado da sublimação digital crescer 30% ao ano, diz especialista da Epson Sublimação digital e moda formam uma dupla imbatível no segmento têxtil em todo o mundo, com crescimento médio de 30% ao ano. Graças à possibilidade de variedades de combinações e produções personalizadas essa tecnologia permitiu o desenvolvimento da tendência fast fashion, muito vista em grandes lojas de departamento, pois viabiliza a criação de peças exclusivas e a renovação de coleções. “A sublimação está presente em todos os segmentos da moda, desde o popular até a alta costura”, afirma Sean Máximo, gerente de produtos large format printers da Epson. Acompanhe a entrevista exclusiva em que o especialista fala sobre as possibilidades de utilização da sublimação digital na moda e no mercado nacional. Qual é a perspectiva para esse mercado no Brasil nos próximos anos? A indústria têxtil no Brasil possui ainda um longo caminho a ser percorrido. A sublimação é uma tecnologia recente e ainda existe muito espaço para um crescimento acelerado. Por ser um mercado dinâmico, as empresas que estiverem preparadas e possuírem tecnologia suficiente para atender a demanda do mercado poderão colher muitos frutos no futuro. “Empresas que estiverem preparadas e possuírem tecnologia para atender a demanda do mercado poderão colher muitos frutos no futuro” Existe algum tipo de resistência por parte da indústria têxtil em utilizar essa tecnologia?
No passado havia uma resistência ao uso da tecnologia devido aos tipos de tecido que podem ser impressos via processo de sublimação. Eles devem conter uma porção mínima de 50% de poliéster, o que dificultava a entrada da sublimação no mercado têxtil. Porém, essa barreira foi rompida. Novos materiais foram desenvolvidos com diferentes toques e levezas, proporcionando uma ampla variedade de tecidos a serem impressos, desde itens promocionais até os de altíssimo valor agregado. Quais são as vantagens da sublimação digital sobre outras técnicas? A flexibilidade no processo, não exigindo quantidades mínimas de produção, e a personalização, que permite produzir diferentes estampas em um
único equipamento sem a necessidade de chapas, telas e cilindros. Apenas a impressora, o papel e a criatividade. Além do algodão e das fibras sintéticas, quais tecidos podem se valer da tecnologia? Existe uma variedade enorme de tecidos como: anarruga stretch, cambraia, cetim, chamoix, crepe, gabadine, jacquard, alguns tipos de linho, microfibra, nylon, poliamidas, oxford e voil. Como trabalhar o tempo para melhorar a produtividade? Mensurar o tempo é possível, mas esse fator está diretamente ligado a expectativa de qualidade, consumo de tinta, tipo de tecido, em que o próprio operador do equipamento irá definir em seu trabalho.
FONTE: http://serigrafiasign.com.br/blog/producao-personalizada-faz-mercado-da-sublimacao-digital-crescer-30-ao-ano-diz-especialista-da-epson/
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CURIOSIDADES
Pantone elege Rosa Quartz e Serenity
AS CORES DO ANO DE 2016 A COMBINAÇÃO DO ROSA E SERENITY, TEM COMO OBJETIVO PRINCIPAL DEMOSTRAR EQUILÍBRIO TRAZENDO SUAVIDADE E PAZ PARA OS ADEPTOS De acordo com o Instituto Pantone, empresa mundialmente conhecida pelo sistema de cores no segmento das gráficas, elegeu duas cores para compor o ano de 2016, que são Rosa Quartz (Pantone 13-1520) e Serenity (Pantone 15-3919). Mais conhecida como “Rosa e azul bebê”, as cores deste ano, “demonstram um equilíbrio inerente entre um rosa quente acolhedor e um azul mais suave, refletindo uma coneção e bem estar bem como uma senso de ordem e paz”, afirma a Pantone. O Rosa Quartz é um “tom delicado que transmite compai-
xão e compostura”, como explica o instituto. O Serenity é arejado e relembra “o céu azul”, dando a sensação de uma pausa no tempo e “relaxamento mesmo em tempos conturbados”. A combinação do Rosa e Serenity, tem como objetivo principal demostrar equilíbrio trazendo suavidade e paz para os adeptos. No ano passado, a cor eleita pela Pantone como a cor de 2015 foi Marsala, um vinho marrom avermelhado e naturalmente robusto. Para quem quiser arrasa durante o ano de 2016, basta apostar nessas duas cores que não tem erro.
Curiosidade Quando surgiu, a Pantone fabricava cartões de cores para a indústria de cosméticos, mas uma inovação fez com que a empresa revolucionasse o mercado das cores e se tornasse mundialmente conhecida. O sistema numérico, que ficou conhecido como escala Pantone, permitiu identificar cada cor sem esbarrar na subjetividade de criadores, fabricantes, revendedores e consumidores.
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OPORTUNIDADE
PAPÉIS DE PAREDE EM ALTA BOA OPORTUNIDADE PARA MERCADO DE IMPRESSÃO Impulsionadas pela baixa compra de imóveis novos e usados, a reforma residencial e a busca por artigos de decoração estão ganhando espaço na agenda do brasileiro. Para se ter uma ideia, no ano passado, mais de R$ 6 bilhões foram gastos por brasileiros com itens para decoração e reforma do lar, de acordo com a pesquisa Pyxis Consumo do Ibope Inteligência. Entre os itens que fizeram parte do checklist de reforma dos brasileiros está um velho conhecido: o papel de parede, basicamente por ser uma opção
rápida de ser aplicada, democrática (graças a variedade de estilos), versátil em termos de preço e mais limpa do que uma pintura. Quem entende do assunto diz que a tendência do papel de parede na decoração veio para ficar e isso pode ser uma oportunidade para o mercado de impressão. Para o presidente da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), Levi Ceregato, mesmo que “embrionário” o mercado tem grande potencial de crescimento, com oportunidades para quem deseja produzir papel de parede. Isso deve aumentar a competição entre
fabricantes, pois quem já é especializado vai buscar novos processos seja para baratear a produção ou aumentar a qualidade do item. Eis aí uma oportunidade para o mercado brasileiro. Já que tão importante quanto investir em qualidade é oferecer um leque variado de opções. Ainda hoje, com a crescente procura ao produto, muitos profissionais têm recorrido a papeis de parede importados. É o caso da designer de interiores Daniela Cianciaruso. “As marcas internacionais dispõem de maior variedade de estampas, texturas e acabamentos”, compara.
Espaço para inovação O engenheiro João Marcos Dalla Rosa, da Real Estúdio, instalada em Blumenau (SC), começou a desenvolver papeis de parede para atender proprietários de lojas de artigos para casa. Inicialmente, o engenheiro criou uma versão adesiva de seus tecidos para ser
utilizada como papel de parede comum. Na época, ele produzia etiquetas e bordados, lençóis e fornecia tecidos estampados para uma camisaria. Dalla Rosa explica que hoje o produto está diferente: utilizando uma máquina de estamparia digi-
tal com pequenas adaptações e sem consultoria externa, a empresa desenvolveu um papel de parede 100% algodão que pode ser impresso ao gosto do cliente. A expectativa é que o produto responda por 35% do faturamento da Real Estúdio.
FONTE: http://serigrafiasign.com.br/blog/papeis-de-parede-em-alta-boa-oportunidade-para-mercado-de-serigrafia/
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INTEGRAÇÃO
Confraternização do setor grafico em dezembro de 2015 Repetindo o sucesso de público dos anos anteriores o Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio Grande do Norte realiza a sua confraternização de final de ano. É um momento de reunir o setor para comemorar, prestar conta do ano que encerra, fazer novos planos e comemorar juntos as conquistas. É um momento de alegria e festa, que com a parceria dos fornecedores é feito sorteio de brindes. O palco da festa foi novamente do SESI Clube que disponibilizou toda estrutura de piscinas, brinquedos para as crianças de todas as idades. Este evento contou com a contribuição da Natal Distribuidora de Papeis, Egraf Serviços Gráficos, Lograf, Somagraf, ABC Distribuidora de Papéis, Michelletou Viagens e Turismo e Potisign. O registo fotográfico na íntegra pode ser visto na página do sindicato www.singrafrn.com.br.
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ROBERTO AMORIM
Assessor Jurídico do Singraf/RN
e-Social: A Solução é o Planejamento
O eSocial se trata de uma ferramenta idealizada pelo Governo Federal, que incorpora em um único sistema, o registro eletrônico das informações trabalhistas, previdenciárias e tributárias, que atualmente ainda são transmitidas por meio de vários sistemas isolados e que muitas vezes não se comunicam de forma adequada. A pretensão do Governo é criar um único canal de informações para que o empregador possa registrar todos os eventos decorrentes das relações de trabalho e, consequentemente, apurar os impostos, contribuições e o FGTS devidos. A proposta do Governo Federal é que todos os empregadores - independentemente do seu por econômico - , inclusive pessoas físicas, estarão obrigados a se adequar e implementar os dados trabalhistas, previdenciários e tributários ao eSocial, de acordo com cronograma pré-estabelecido, se comprometendo o Governo de implementar uma solução personalizada, de modo que a Resolução nº 001 de 26/06/2015 do Comitê Diretivo do eSocial, disciplinou a implementação do eSocial para os empregadores com faturamento no ano de 2014 acima de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões reais), que deverão ocorrer a partir da competência de setembro de 2016. Enquanto que os demais obrigados ao eSocial deverão implementar a partir da competência janeiro de 2017. Atualmente, os empregadores possuem inúmeras obrigações que devem informar periodicamente para diversos órgãos federais, através de GFIP, RAIS, CAGED, DIRF, livro de registro de empregados e folha de pagamento. Assim, o objetivo do eSocial é centralizar todas estas informações em um único envio através do eSocial. Além disso, o Governo Federal pretende exigir das empresas não somente as informações relacionadas aos seus empregados, como também de trabalhadores que não tem vínculo empregatício direto, mas laboram na organização de forma permanente, como um diretor não empregado; no caso de uma cooperativa, o cooperado, ou seja, deverá a organização informar também o pagamento feito a estes trabalhadores, visto
que fazem parte da folha das organizações segundo a legislação previdenciária. A maior preocupação do empresariado em geral, diz respeito à falta de clareza das informações prestadas pelo poder público, o que dificulta a tentativa de adequação das empresas ao eSocial, bem como quando o assunto são os custos para a sua implantação. Afim de amenizar essa preocupação, podemos esclarecer que o eSocial foi constituído para se comunicar com o sistema de folha das empresas. A título de exemplo, uma admissão que é realizada em folha de pagamento pode, automaticamente, gerar um evento no eSocial, assim como a remuneração, dentre outros eventos. Portanto, o dispêndio para a implantação irá variar de acordo com o patamar que a empresa se encontra atualmente, isto é, se os seus processos internos estão adequados e a organização já possui um sistema de folha de pagamento completo e integrado, o custo será muito inferior ao da empresa que hoje tem informações desorganizadas. Para se adequar ao eSocial, as empresas deverão verificar, inicialmente, se as suas bases cadastrais estão organizadas – informações dos empregados, CPF, PIS, NIT –, o que facilitará o seu “ingresso” no sistema. A propósito, não obstante os prazos acima definidos, é importante que as organizações não comecem a se preocupar com o assunto somente quando da implantação, pois a partir do momento em que identificarem qual é o seu cenário atual e quais são as ações necessárias para adequação, é necessário traçar um plano de ação específico para adaptação ao eSocial. Assim, diante da complexidade do sistema, o que se percebe é que as empresas que deixarem para a última hora a adequação ao eSocial, enfrentarão problemas não só para ingressar no sistema, mas também para efetuar o recolhimento das contribuições, do FGTS e demais obrigações relacionadas a essas atividades. Para que se dê efetivamente início à adequação, sugere-se que as empresas consultem o Manual do eSocial no site do Governo Federal (http://www.esocial.gov.br/).
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