Jornal Campanha - Sintra Pode Mais - Junho

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Jornal de Campanha Sintra Pode Mais

JUNHO 2013 Nº2

SEGURANÇA Pedro Pinto apoia a mudança do Comando da PSP de Sintra para as instalações da antiga fábrica Melka, em P. 2 Agualva-Cacém. PEDRO PINTO DÁ RESPOSTA FREGUESIA A FREGUESIA

Candidato apresenta soluções para apoiar o comércio local em Algueirão-Mem Martins e melhorar estacionamento no Cacém e São Marcos. P. 2

PASSES SOCIAIS COM PREÇOS GARANTIDOS

PEDRO PINTO QUER AEROPORTO LOW-COST PARA ATRAIR INVESTIMENTO

P. 3

Na inauguração da estação de AgualvaCacém, o Secretário de Estado dos Transportes tornou pública a garantia que fizera a Pedro Pinto, em Março, de manter o preço dos Passes Sociais. P. 7

PROJECTOS PARA MELHORAR A SAÚDE

Entrevista com Fernando Seara

“Pedro Pinto é o meu candidato para Sintra”

P. 4-5

Pedro Pinto projecta o Parque de Saúde em Algueirão-Mem Martins e apoia a transferência da Unidade de Queluz para a antiga Escola ao lado da igreja. P. 7


PENSAR SINTRA DAR CONDIÇÕES À POLÍCIA

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edro Pinto quer mais segurança em Sintra. O candidato apoia a proposta de transferência do comando da PSP para as amplas instalações da antiga fábrica Melka, onde há espaço para uma gestão eficaz na prevenção e no combate ao crime. Para além disso, pediu directamente ao Ministro da Administração Interna uma decisão célere para o reforço da frota da GNR e da PSP em 20 veículos para melhorar a segurança de proximidade às populações.

INVESTIR NO POTENCIAL DE SINTRA

FREGUESIA A FREGUESIA - PEDRO PINTO DÁ RESPOSTA Combate ao desemprego e segurança de proximidade são duas das prioridades do concelho. Nas freguesias de Algueirão-Mem Martins e de Cacém-São Marcos, Pedro Pinto propõe incentivos ao comércio local para garantir postos de trabalho e activar a economia. Mais oportunidades para os sintrenses.

PEDRO PINTO QUER AEROPORTO

PARA VOOS DE BAIXO CUSTO EM SINTRA

PELA INDÚSTRIA QUE QUALIFICA

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as últimas décadas, multiplicaram-se instalações industriais em Sintra sem cuidados ambientais ou de ordenamento. Muitas estão hoje em pleno tecido urbano, desactivadas, com áreas que potenciam a especulação imobiliária. Pedro Pinto quer ajardinar esses espaços, como fez em Lisboa, e apoia a criação de um eco-parque industrial que ofereça condições de energia e serviços aos empresários e melhores garantias ambientais ao Concelho.

LEGALIZAR É IMPERATIVO

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xistem 107 bairros clandestinos no Concelho de Sintra. Chamam-lhes AUGIS - Areas Urbanas de Génese Ilegal. Pedro Pinto tem percorrido estas zonas que se distribuem por dez Freguesias, sobretudo em Rio de Mouro, Belas e Almargem do Bispo. «É urgente praticar a legalidade urbanística em todo o Concelho. As irregularidades são antigas mas não podemos habituar-nos a elas. Feito o levantamento, falta agir com a lei», declarou Pedro Pinto.

COMO ESTÁ O MEU PROCESSO?

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edro Pinto prepara um sistema em que o munícipe possa consultar os seus processos na Câmara através de uma ferramenta on-line e de balcões do Cidadão em cada Junta de Freguesia. Aí pode esclarecer-se se há atrasos, porque motivos e como os resolver de imediato. A ideia surgiu no grupo de trabalho do Urbanismo que, a par de outros onze, prepara o programa.

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A Base Aérea de Sintra tem todas as condições para acolher a extensão do aeroporto da Portela para voos de baixo custo. Pedro Pinto reabriu o debate.

Pedro Pinto ouve os comerciantes

REVITALIZAR O COMÉRCIO EM ALGUEIRÃO-MEM MARTINS

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lgueirão-Mem Martins precisa de revitalizar o comércio local. A zona, outrora nobre da vila, começa a ter sinais de degradação. “O comércio local mantém vivas as freguesias. Os comerciantes investem e criam postos de trabalho. E todos sabemos como a falta de movimento nas ruas provoca problemas de segurança mais sérios. Temos que saber defender os pequenos comerciantes”, diz Pedro Pinto numa visita à Freguesia. A falta de Segurança e a escassez de estacionamento foram os obstáculos apontados por quem é comerciante na zona. A área de lojas é próxima da estação de Algueirão-Mem Martins e, por isso, muita gente que usa o comboio deixa ali os carros estacionados, todo o dia, em frente aos estabelecimentos comerciais, prejudicando quem precisa de estacionar para fazer compras. Por isso, os comerciantes ouvidos pelo candidato do PSD/ CDS-PP propõem a instalação de parquímetros naquelas zonas. Também a sensação de insegurança nas ruas de Algueirão-Mem Martins não tem contribuído para a dinamização do comércio. “Às 18 horas já ninguém anda nas ruas com medo”, diz o responsável pelo Oculista Central de Mem Martins. A estação de comboios de Algueirão-Mem Martins, a única que não sofreu intervenção,

SINTRA PODE MAIS

e a degradação de algumas casas na zona circundante à estação também contribuem para dar um ar de abandono a uma zona que tem potencialidades para ser nobre e recuperar a vitalidade de outros tempos. “Defendo uma segurança de proximidade, perto das pessoas, do seu bairro, da sua rua. Equipamentos adequados, como os vinte carros para a PSP e GNR, com que já me comprometi, contribuem decisivamente para essa actuação. Vamos trabalhar nessa direcção”, garantiu Pedro Pinto. Ainda em Algueirão-Mem Martins, as condições de atendimento médico preocupam o candidato Pedro Pinto (ler pág. 7)

Estacionamento é prioridade

RESOLVER O ESTACIONAMENTO NO CACÉM E EM SÃO MARCOS

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criação de estacionamento foi uma prioridade para Pedro Pinto como Vereador das Obras na Câmara de Lisboa no mandato de Pedro Santana Lopes. Do mesmo modo, a falta de estacionamento é um dos problemas que afecta o dia-a-dia de quem vive no Cacém e em São Marcos. “Em Lisboa procurávamos, nas ruas mais estreitas espaço para os moradores poderem arrumar o carro”, afirma o candidato. Foi da sua responsabilidade o acompanhamento da construção dos parques da Calçada do Combro, de Alfama, da Praça de Londres, do alto do Parque e de Santos. Os moradores de S. Marcos vêm-se obrigados a usar o estacionamento e o acesso pedonal à estação de Massamá, num local em que há falta de segurança no acesso. “Mais iluminação neste acesso daria maior conforto a quem se desloca de comboio para trabalhar. Uma medida simples e eficaz”, simplifica Pedro Pinto. No Cacém, existe uma sensação de insegurança apesar de, nos últimos três anos, a criminalidade no Concelho ter descido (-20%). A Segurança de Proximidade, defendida pelo candidato, passa pelo reforço do policiamento nos bairros, nos comboios e nas estações. “Quero que os polícias estejam onde as pessoas estão para diminuir a insegurança que os Sintrenses sentem”, afirma Pedro Pinto.

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edro Pinto considera que Sintra é a melhor alternativa para instalar um Aeroporto para voos «Low-Cost», de apoio à Portela. O tema ganha uma maior relevância quando o Governo está prestes a divulgar o estudo sobre a localização do novo aeroporto low-cost. O estudo, que deverá ser

tornado público no final de Junho, coloca Sintra e Montijo em competição pela localização do futuro aeroporto. Tem acessos - via autoestradas e comboio - tem procura de Turismo e negócios e já tem uma pista paga que pode atrair investimento e dinamizar a economia. “Sintra é Património Mundial e Cultural e deve ser potenciada como destino Turismo. Por isso, temos que criar as infraestruturas e aumentar a capacidade hoteleira no Concelho. Não tenho dúvidas de que uma infraestrutura deste género promove o dinamismo económico e empresarial”, afirmou o candidato do PSD/CDS-PP à Câmara Municipal de

Sintra após visitar a Base Aérea Nº 1. “Existem empresas em grandes dificuldades no Concelho, nomeadamente na área da construção, que com este importante investimento assistiriam à dinamização da actividade económica”, afirmou Pedro Pinto aos jornalistas presentes. O vice-presidente do PSD defende que o Aeroporto em Sintra é contributo decisivo para o combate ao desemprego. Sobre o custo deste investimento, Pedro Pinto esclarece: “São precisas algumas adaptações mas o investimento aqui é inferior ao que teria de ser feito em qualquer aeroporto concorrente com Sintra”. Além de ter uma pista que está paga e que é de fácil acesso, através de autoestradas e linha férrea, com hotéis, indústria e comércio local, Sintra tem também outros factores importantes: procura turística e a proximidade de Lisboa, Cascais e Mafra. “Temos o segundo maior Concelho do País e temos de nos bater com todas as nossas forças contra todos os lobbies”, concluiu. Este mês, Pedro Pinto convidou um grupo de deputados do PSD e do CDS-PP da Assembleia da Républica para visitar a Base Aérea Nº 1 para que o debate sobre o aeroporto low-cost se faça a nível local e nacional. Um contributo essencial para a decisão do novo operador da ANA, para além do estudo do Governo que sai agora em Junho.

DÚVIDAS SOBRE

O AEROPORTO DE SINTRA

Um aeroporto em Sintra levanta problemas ambientais?

Os argumentos que levaram à classificação do Parque Natural Sintra Cascais prendem-se com a questão da paisagem e de alguns habitats. A presença de avifauna, critério de exclusão para a construção de um aeroporto, não se coloca em Sintra.

Um aeroporto comercial em Sintra não faz sentido porque o IC19 é um pesadelo?

O Concelho de Sintra deu um enorme salto qualitativo em termos de acessos. Para além do alargamento do IC19 (Sintra-Lisboa), assistiu-se à construção da A 16, que liga a CREL (Circular Regional Exterior de Lisboa) à A5 (Lisboa-Cascais). Por isso, quem aterrar em Sintra, chega rapidamente a Lisboa, Cascais, Oeiras e Estoril.

Há dinheiro para a construção de um aeroporto low-cost em Sintra?

Pedro Pinto não defende a construção de um novo aeroporto em Sintra. Quer adaptar a Base Aérea Militar de Sintra para receber voos comerciais. A solução Portela+1 será enquadrada no processo de privatização da ANA – Aeroportos e está dependente do interesse privado em investir. Optar por Sintra é optar pela solução mais económica porque as principais infra-estruturas já existem.

Há necessidade de um novo aeroporto na região da Grande Lisboa?

O Governo está a estudar a solução Portela+1. Uma forma de prolongar a vida do aeroporto da Portela que está a atingir a sua máxima capacidade, transferindo para um segundo aeroporto voos comerciais de companhias low-cost. O estudo técnico sobre esta opção será divulgado em Junho. Segundo informações vindas a público, Sintra e Montijo são as duas localizações ponderadas. Sintra é já um pólo turístico, com um 1,3 milhões de turistas nos seus monumentos. Teria procura das operadoras.

EDITORIAL AEROPORTO EM SINTRA, PORQUE NÃO? Existe alguma companhia low-cost que não queira aterrar no segundo maior Concelho do País? Como podemos ficar parados, perante um equipamento como o da Base Aérea de Sintra que pode ser tão útil ao desenvolvimento de Sintra? Porque não fazer uso do que temos para os objectivos que queremos alcançar? Uma base Low cost aqui significa mais turismo, mais competitividade nas oportunidades de negócio e mais investimento. Há objecções concretas ao projecto e que devemos ouvir: que Sintra causaria um excesso de trafego nos céus de Lisboa ou que os militares devem conservar os equipamentos aptos a uma resposta de Defesa Nacional. Nesse sentido, Pedro Pinto tem tido encontros com autoridades militares e civis e, para cada obstáculo, estudam alternativas. Assim se constrói a possibilidade de ter um aeroporto low-cost em Sintra na Base Aérea para um maior movimento de Turistas e de empresários. Conciliando o que é conciliável. Nada justifica a existência de uma pista de aviões vazia com ligação directa a um destino com interesse de turismo cultural, de golf, de praia, de natureza, com uma área empresarial que anseia por esta economia de transportes. Uma pista vazia perto de uma Capital europeia que tem o aeroporto congestionado. E este é o momento para o debate. O estudo sobre as possibilidades de Sintra e do Montijo sai no final do mês de Junho. O operador da ANA terá em consideração esse documento e, seguramente, os argumentos que saiam de um debate público aberto e informado. Um aeroporto low-cost de apoio à Portela tem novas possibilidades com a privatização da ANA. E agora, mais do que nunca, o País precisa de receitas. E para quem tenha dúvidas fica a nota: Pedro Pinto não quer construir um aeroporto em Sintra. Só defende que deixem os aviões aterrar aqui.

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ENTREVISTA FERNANDO SEARA

“PEDRO PINTO TEM O MEU AFECTO, A MINHA PROXIMIDADE E O MEU TEMPO DE RESPONSABILIDADE.” FERNANDO SEARA APOIA SEM RODEIOS A CANDIDATURA DE PEDRO PINTO A SINTRA E CONFESSA QUE JÁ SENTE SAUDADES DOS SINTRENSES. Jornal de Campanha (JC): Pedro Pinto é o seu candidato para Sintra?

Fernando Seara (FS): Pedro Pinto é o meu candidato para Sintra. Há doze anos concorri sob o lema “Mais Sintra”. Ganhei. Ganhamos outras duas eleições. Pedro Pinto é, hoje, a expressão e o líder da coligação Mais Sintra, que é, assim, a repetição ao nível da expressão político-partidária que me suportou desde o primeiro dia em que me candidatei a Sintra.

JC: Por que razão apoia Pedro Pinto?

FS: A liderança hoje assumida pela Coligação Mais Sintra com Pedro Pinto, como em 2001 protagonizada por mim, representa a quádrupla perspectiva que é a minha responsabilidade pessoal, a minha consciência, o partido de que faço parte e, também, o meu País. Independentemente de todas as questões, conheço há suficiente tempo Pedro Pinto para dizer do meu afecto, da minha proximidade e do meu tempo de responsabilidade. O protagonismo do Pedro Pinto é a expressão dessa quádrupla perspectiva que aqui estou a sintetizar: responsabilidade, consciência, expressão partidária e País.

JC: Considera que Pedro Pinto tem caraterísticas de autarca?

FS: Pedro Pinto tem características de autarca porque já foi autarca com responsabilidades acrescidas na Câmara de Lisboa. A questão central é essa: Pedro Pinto teve contributos importantíssimos durante a gestão autárquica do PSD em Lisboa. Assumiu em diferentes áreas na Câmara de Lisboa - que é a maior Câmara de Portugal - o protagonismo que lhe foi dado pelo Presidente Pedro Santana Lopes.

JC: Em que é que isso se reflecte?

FS: Reflecte conhecimento da vida autárquica, a perfeita delimitação do que é a gestão de um tempo de autarquias, a condução de diferentes pelouros com diferentes lógicas de proximidade a diferentes sectores da sociedade. Pedro Pinto tem a consciência da riqueza daquilo que chamo o «elemento colectivo de uma gestão municipal» e da liderança que tem de ser assumida pelo Presidente da Câmara.

dro Pinto assumiu que Sintra tem o direito a voar. Espero que concretize o direito ao voo. Um Aeroporto, mesmo de pequena dimensão, é fundamental para a estrutura de desenvolvimento de uma média cidade. Veja-se a estrutura de desenvolvimento que Barcelona e Málaga ou que algumas cidades alemãs fizeram para as cidades desenvolvidas a partir de aeroportos de pequena dimensão. Barcelona aproveitou ser um terminal de cruzeiros como elemento complementar do aeroporto. Temos de aproveitar a continuidade de crescimento dos turistas. Conseguimos que não houvesse diferenças tão abissais para o turismo em Sintra entre época alta e época baixa.

no IC-19 e duas na ligação Estoril-Sintra. Hoje para entrar em Sintra existem 16 faixas de rodagem: seis no IC-19; quatro Estoril-Sintra; quatro na A-16. Ou seja: só há atractividade se houver acessibilidades. Hoje sente-se que há a consciência das acessibilidades e da multiplicação do número de turistas. Havendo isso, há a busca de projectos hoteleiros. Em frente à Câmara havia a famosa Pensão Adelaide – uma das referências de Sintra – completamente degradada. Neste momento, está ali a nascer o Hotel Adelaide. O Bristol teve caído, destruído, sem significado. Lá temos o Hotel Bristol actrativo e com qualidade. Há hoje um conjunto de unidades hoteleiras. Pequenas. Acolhedoras.

Pedro Pinto teve contribuintos importantíssimos na Câmara de Lisboa.

JC: Como compatibiliza o desenvolvimento com o equilíbrio de Sintra que fica comprometido se for tocado. Como resolver, por exemplo, a difícil questão do parqueamento na Vila?

JC: Mas a permanência média de cada turista em Sintra é de 4 ou 5 horas em vez de 4 ou 5 dias… Como é que isto se transforma? O Aeroporto ajuda?

FS: O Aeroporto ajudaria. Mas não podemos ter ilusões. O centro é tripartido entre Lisboa, Cascais-Estoril e Sintra. E, complementarmente, Mafra. Temos é de criar mecanismos de atractividade. Os turistas antigamente estavam duas ou três horas, em média. Hoje já ficam cinco a seis horas. Duplicámos.

JC: Como?

FS: Criando um círculo virtuoso ao nível dos percursos tradicionais de Sintra, onde estão os palácios. Nos últimos anos, Sintra cresceu dois dígitos por ano entre os destinos turísticos de Portugal. Isso significa alguma coisa. O facto de as principais receitas dos palácios ficarem em Sintra, ao nível da gestão Parque de Sintra Monte da Lua, significa que há reabilitação, nova procura, mais gente a querer ver. Simultaneamente, desenvolvemos o turismo da natureza.

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“Pedro Pinto é o meu candidato para Sintra.”

«era da Beira Alta, do Alentejo ou de Trás os Montes». Tenho um amigo da Beira Alta que vive em Sintra e, de cada vez que vai à terra, diz: «Senhor Presidente, vou ao condado. Quer alguma coisa?».

JC: Aqui também sentia as coisas sob controlo. Já era o seu condado?

FS: Um bocadinho. O condado é um conceito de afecto.

JC: E de responsabilidade.

FS: Só há responsabilidade se houver afecto. A responsabilidade é um elemento ético. É um elemento de ser. Não é um elemento de estar. Sintra tem muito alentejano, beirão, transmontano. Sintra acolheu toda a gente. E, de há 20 anos para cá, acolhe os cidadãos dos países de língua oficial portuguesa.

JC: Fez uma política de afectos?

JC: O que o levou a fazer isso?

FS: A consciência social. Andar na rua.

JC: Como reparou?

FS: Logo em 2005 e 2006 reparei, a partir da referência que as professoras me davam, no meu contacto com elas, que alguns alunos tinham o «síndroma da sopa quente». Na Segunda-feira, quando sentiam o cheiro de que a sopa estava a ser aquecida, ficavam mais nervosos porque não tinham comido nada quente durante o fim-de-semana. Havia a híper necessidade de perguntar se o almoço demorava muito. Pertenciam àquilo que chamei a «geração bolicao». Perante esta constatação de facto, a nossa responsabilidade de cidadania não nos pode fazer cingir às necessidades de Sábado e Domingo. A percepção de que se tinha logo a seguir às férias era a mesma.

JC: Não ser de Sintra foi um handi- FS: As lideranças delimitam e assumem JC: É mais caro um bolicao do que cap para si? políticas públicas locais que estão dentro uma sopa. FS: Não foi nenhum handicap.

JC: Pedro Pinto relançou o debate JC: Será para Pedro Pinto? do aeroporto low-cost em Sintra. FS: Não será para ninguém. Sintra é feiConcorda? ta de múltiplas imigrações. Eu não era FS: Lutámos pelo Aeroporto. Vi que Pe-

FS: Hoje há uma consciência de cidadania. O parqueamento não deve ser no centro da Vila. Deve ser fora. Podemos querer mais turistas mas devemos ter a consciência de uma responsabilidade como lugar e paisagem Património da Humanidade. Quando chegámos a Sintra, a Quinta da Regaleira tinha 30 mil visitantes, este ano vai ter 300 mil.

de Sintra mas toda a gente à minha volta

SINTRA PODE MAIS

das nossas responsabilidades e da nossa percepção. Fizemos bem ao nível da Acção Social. Fomos os primeiros a abrir os refeitórios em férias. Há muita gente agora que fala disso. Mas ninguém nos vem ensinar. Fomos os primeiros.

FS: Sabemos que é mais caro. Mas significa, também, outra questão que é a falta de rectaguarda, a multiplicação de emprego, o emprego precário, todos os mecanismos da sociedade periurbana contemporânea. Temos um bocadinho

de Portugal em toda a Sintra. Sintra é feita de várias sintras e as várias sintras são a expressão de Portugal. Penso que Pedro Pinto teve essa consciência em Lisboa. Lisboa é feita de muitas lisboas. Dos bairros, em que ainda há solidariedade e das lisboas em que as pessoas só se conhecem na garagem. E a garagem não é ponto de encontro mas sim ponto de partida.

O aeroporto é fundamental para o desenvolvimento de uma cidade média.

JC: Isso prejudica Sintra?

FS: Não se trata de prejudicar. Perturba. Temos de deixar aos nossos bisnetos a mesma capacidade de visitação e a mesma atractividade de Sintra que nos deixaram a nós. Temos que ter a noção de que gerimos Sintra no tempo da massificação turística de Sintra. A coligação tem esta consciência de continuar o desenvolvimento sustentado. Vai corrigir aquilo que não fizemos bem e complementar aquilo que fizemos menos bem. Vai ter capacidade inovadora - com as experiências que tem e com os conhecimentos que o Pedro Pinto tem do mundo e de outras cidades património - de fazer melhor. Faz diferente e marca com a sua referência pessoal.

JC: Existe uma marca socialista na gestão de Sintra. Com Basílio Horta JC: O Senhor Presidente parou a pode haver o risco de voltar a essa construção sem controlo no Con- construção desordenada que exiscelho, apostou no alargamento do tia antes da sua chegada? IC-19, na construção da A-16 a par FS: Acho que conseguimos, durante doze de outras soluções rodoviárias de anos, trazer para Sintra uma autoestima grande impacto na mobilidade dos e, com isso, um conceito de cidadania e, Sintrenses. assim, um conceito de responsabilidade FS: Quando cheguei, para entrar em Sintra havia seis faixas de rodagem: quatro

e um sentido de coligação das realidades partidárias de suporte com a comunidade local. Essa marca é identificadora da

“Vou ter saudades de tudo.”

coligação Mais Sintra que assumi durante três mandatos.

JC: Em que é que Sintra Pode Mais?

FS: Pode concluir, complementar, diversificar um conjunto de linhas estratégicas que fomos desenvolvendo.

JC: É a primeira vez que se despede de um cargo deste género e ao fim de doze anos. Isto é a democracia ou é uma violência? Tem de ser assim? FS: Acho que deve ser assim.

JC: Do que vai ter saudades?

FS: Vou ter saudades de tudo. Mas, fundamentalmente vou ter saudades… das pessoas. Já começo a ter saudades delas. Vim para Sintra mas não fui Presidente. Estive Presidente.

JC: Deixa Sintra numa boa situação financeira?

FS: Deixo Sintra numa boa situação financeira. Deixo Sintra descansado para quem entrar. Porventura não terei esse alívio em Lisboa.

JC: Quando ganhou as eleições em Dezembro de 2001 foi uma surpresa ou já estava à espera?

FS: A minha vitória foi aquilo que em Ciência Política se chama um equívoco eleitoral porque candidatei-me para perder e ganhei.

JC: E agora em Lisboa?

FS: Em Lisboa, vou assumir a realidade que acho que Pedro Pinto deve assumir em Sintra. A responsabilidade, a consciência, o partido, o País.

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UM HOMEM DE ACÇÃO

SINTRA PARA AS PESSOAS CARTÃO DO CIDADÃO

IDOSOS

PROTEGER reformas

O

Nome: Pedro Augusto Cunha Pinto Idade: 56 anos Naturalidade: Maquela do Zombo, Angola Habilitações Literárias: Frequência do 5º ano de Licenciatura de Gestão no ISCTE, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa Profissão: Gestor, Consultor de Empresas CARGOS QUE DESEMPENHA: Deputado da X Legislatura eleito pelo Distrito de Lisboa Vice-Presidente do PSD

candidato do PSD-CDS-PP à Câmara Municipal de Sintra visitou a Universidade da Terceira Idade de Sintra (ACTIS/UTI), onde encontrou idosos que vivem a reforma de forma activa. Pedro Pinto aproveitou para reforçar o apoio que lhes é devido. “Numa sociedade em crise, os desempregados e os idosos são os grupos mais desprotegidos”, disse o candidato. “O Estado tem um dever moral com os pensionistas com reformas mais baixas”, concluiu.

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EM ALGUEIRÃO-MEM MARTINS

empresas PEDRO PINTO PEDE QUE SEGUREM EMPREGOS

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edro Pinto tem pedido aos empresários que, dentro do possível, mantenham os postos de trabalho e a fidelidade a Sintra. “Nos dias que correm, é importante que os empresários compreendam o papel social que desempenham”, referiu o candidato. A Sociprime emprega mais de 340 trabalhadores em Sintra e é considerada um caso de sucesso no Concelho. “Recebi a garantia de que não haverá despedimentos na empresa e garanti um diálogo

directo com os empresários”, disse o candidato do PSD-CDS/PP após a visita à Sociprime. Pedro Pinto defende a criação de um gabinete de apoio aos investidores, directamente dependente do Presidente de Câmara, para agilizar o diálogo entre a autarquia e os empresários. “Só acredito na redistribuição da riqueza que é produzida e são as empresas que criam riqueza e postos de trabalho”, concluiu Pedro Pinto.

PEDRO PINTO QUER MUDAR A UNIDADE DE SAÚDE DE ALGUEIRÃO-MEM MARTINS PARA O TERRENO DA CÂMARA NA FÁBRICA DA MESSA

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criação de um Parque de Saúde nas amplas instalações da antiga Fábrica Messa, em Algueirão-Mem Martins está a ser projectada por Pedro Pinto. O actual Centro de Saúde, que funciona num prédio de habitação de cinco andares não tem condições para os doentes. Deve ser

aMBIENTE EDUCAçÃO Administração Pública MELHORAr MONTELEVAR sim ao Plano de Energia exige-se mais rapidez

N

ão pode chover dentro de uma sala de aula!”, desabafou Pedro Pinto depois de se reunir com a direcção da Escola E.B. 2,3 Dr. Rui Grácio, em Montelevar. Esta escola, que tem 800 alunos, nunca teve obras de reparação profundas e consta da lista de instituições de ensino que mantém telhados em fibro- amianto. Qualquer reparação na escola depende, neste momento, da libertação de verbas da Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo. Para o candidato do PSD, a solução passa pela transferência da escola para o domínio da Câmara, o que iria permitir uma intervenção de proximidade mais célere. A Camara não pode ignorar problemas no Concelho mesmo que estejam atribuidos ao governo.

SINTRA PODE MAIS

A “

credito que a eficácia energética não representa mais custos mas ganhos futuros”, referiu o candidato Pedro Pinto após visitar a Agência Municipal de Energia de Sintra. Trata-se, na opinião de Pedro Pinto, de “uma agência cujo trabalho de qualidade vai muito para além do Concelho nas suas pequenas instalações de Colares”. No final, o candidato deixou o compromisso: “Pretendo guiar-me, se for eleito, pelo importante Plano de Eficácia Energética que esta agência elaborou”. A AMES é uma Associação sem fins lucrativos, criada com o apoio da União Europeia e da Câmara Municipal de Sintra com o fim de apoiar a autarquia na definição da melhor política energética para o Concelho.

PASSES GARANTIDOS FALTA LIGAR COMBOIOS A AUTOCARROS

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MEMBRO DAS COMISSÕES: Economia e Obras Públicas Orçamento e Finanças e Administração Pública Acompanhamento das medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal CARGOS EXERCIDOS: Presidente da JSD Deputado ao Parlamento Europeu Deputado à Assembleia da República desde 1979 até à VIII Legislatura Presidente da Comissão Parlamentar de Educação Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa Vereador da CML (Obras, Espaços Verdes, Comércio, Turismo e Espaço Público) Presidente da Associação de Turismo de Lisboa Vogal da Associação Parque Junqueira Administrador do Metro, SA Administrador do MARL, SA Vice-Presidente da Fundação Francisco Sá Carneiro

PEDRO PINTO PROJECTA PARQUE DA SAÚDE

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administração local tem que dar respostas em tempo útil e não pode ter processos pendentes durante anos. A sede do Mem Martins Sport Clube foi ampliada há quase trinta anos e ainda não está legalizada, prejudicando o Clube e os seus associados. Também o Aeródromo da Tojeira, em São João das Lampas, não tem uma resposta sobre o licenciamento há mais de trinta anos e pode ser um pólo de desenvolvimento turístico se for devidamente apoiado. “Os parceiros locais devem ser valorizados e o mínimo que devem esperar dos serviços camarários é uma resposta rápida”, disse Pedro Pinto. O candidato do PSD/CDS-PP comprometeu-se a combater os atrasos, permitindo o controlo online dos processos na autarquia.

transferido para este amplo terreno camarário onde podem funcionar, também, a sede da Junta de Freguesia, a Loja do Cidadão e um espaço verde para a população. Os terrenos da antiga Fábrica Messa são da Câmara e têm espaço para criar ali um verdadeiro Centro de Serviços ao Cidadão, agregando a Saúde ao Apoio ao Munícipe. “É obrigação da autarquia ajudar a encontrar soluções e, como os terrenos são camarários, podemos fazer aqui uma troca com o poder central”, afirma Pedro Pinto. “Defendo a construção de um Parque da Saúde, aproveitando a proximidade com o Serviço de Urgência Básica de Sin-

tra que já funciona nas instalações da antiga Fábrica”, defende Pedro Pinto. “A Unidade de Algueirão-Mem Martins serve mais de 50 mil utentes num edifício acanhado e não adaptado. Esta solução dará mais eficiência e dignidade aos cuidados de saúde da população”, conclui o candidato da coligação PSD/CDS-PP. Pedro Pinto realçou o trabalho extraordinário levado a cabo pela equipa do Centro de Saúde, em condições tão difíceis, e que pode ser potenciado num espaço mais apto para a circulação e atendimento de doentes. A ideia recebeu todo o apoio de Victor Cardoso, responsável do Ministério da Saúde para Sintra.

CENTRO DE SAÚDE DE QUELUZ

TRANSFERIR PARA A ANTIGA ESCOLA

A

transferência imediata da Unidade como uma das bandeiras da minha candidade Saúde dos Lusíadas, em Queluz, tura a Sintra”, reforça o candidato da coligapara a antiga Escola Básica n.º2 de ção PSD/CDS-PP. “Mesmo quando os probleQueluz, cujos terrenos são da Câmara Munici- mas são da competência do poder central, os pal de Sintra é tamautarcas não podem bém defendida por deixar de fazer tudo o que está ao seu alcanPedro Pinto. Esta unidade de saúde ce para encontrar soluestá instalada, há É o número de Sintrenses sem médico ções de melhor servimais de 40 anos, de família. Uma realidade que ço à sua população. O num edifício habi- o candidato Pedro Pinto quer inverter, projecto do novo Centacional sem con- dando mais qualidade de trabalho tro de Saúde de Queluz dições de trabalho aos profissionais do Concelho. está, neste momento, a e de atendimento. ser estudado pela Câ“Elegi a requalificação dos Centros de Saúde mara de Municipal de Sintra.

100 MIL

preço dos passes sociais não vai aumentar. Esta foi a garantia que Pedro Pinto recebeu do governo em Março e que o Secretário de Estado dos Transportes defendeu publicamente na inauguração da Estação de Agualva-Cacém, no início de Maio. A Mobilidade é um tema que preocupa o candidato do PSD/CDS-PP que, após as primeiras notícias de que os passes sociais iam acabar em Sintra, pediu de imediato uma reunião com o Secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro. Nessa reunião, Pedro Pinto obteve a garantia de que, mesmo que a VIMECA saísse do acordo dos passes sociais, o Governo iria trabalhar em alternativas para manter o custo do passe ao cidadão, sem aumentar os preços. Foi esta ideia que Sérgio Monteiro reforçou na inauguração da Estação de Agualva-Cacém no passado dia 6 de Maio, admitindo até baixar o preço nos dias de menor procura. Na inauguração da Estação, Pedro Pinto defende ainda o reforço da integração entre os transportes rodoviários e ferroviários. “A solução deve passar por um título de transporte público integrado que possa reforçar a ligação entre comboio e autocarro e venha ao encontro das expectativas das populações”, afirmou o candidato do PSD/CDS-PP. Desta forma, terá que haver uma melhor interligação entre os horários dos comboios e dos autocarros para que os utentes não percam tempo precioso a fazer os transbordos. Aliada à Mobilidade está também a questão da Segurança. “Defendo uma Segurança de Proximidade com mais polícias junto das populações, sobretudo nas estações de comboios”, defendeu Pedro Pinto.

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REGRESSO À VIDA NA ESTEFÂNIA

Os comerciantes da Av. Heliodoro Salgado vão contrariar o fraco movimento dos últimos anos com um programa de animação durante todo o Verão.

Luís Represas em concerto de Solidariedade

A

DR

O Pavilhão da União Mucifalense recebe no dia 2 de Junho, às 17h00, um concerto de Solidariedade para recolha de alimentos. Contará com as actuações de Luís Represas, Maria João e Mário Laginha e do grupo Os Corvos. Para entrar basta levar um alimento (massas, arroz, enlatados).

Pedro Pinto apoia o movimento de reanimação da antiga Rua Direita, em Sintra.

fazer múltiplos contactos com os outros estabelecimentos, as autoridades autárquicas e as instituições vizinhas por forma a envolver o maior número de interessados neste projecto inovador. Tencionam convidar grupos de teatro, músicos, bandas e artistas para um programa extraordinário de eventos a realizar na Rua Direita. Uma curta investigação demons-

tra o esplendor comercial que esta artéria tinha há algumas décadas. Planeiam concursos de montras, exposições de pintura, pequenas exibições teatrais e concertos de rua. Nos dias de festa, os restaurantes podem reforçar a sua oferta, as autoridades podem fornecer som, plantas, pequenos estrados e segurança. Prepara-se assim o regresso à Rua Direita!

Nova edição do concurso de fotografia “Captar Sintra – A Biodiversidade das estações”

Para participar na edição do concurso de fotografia basta enviar três imagens que retratem o universo natural da Serra de Sintra, até 5 de Junho. Mais informações: Parques de Sintra – Monte da Lua.

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ideia partiu de quatro senhoras comerciantes desta avenida de Sintra. Olga, Inês, Teresa e Ana, para contrariar a tendência do fraco movimento da sua rua, decidiram aproveitar o que ela tem de melhor: a localização central e o facto de ser pedonal. Com energia e imaginação, vão lançar um programa de actividades que trará, certamente, mais clientes à porta das suas lojas. Pedro Pinto recebeu a ideia com entusiasmo e deu todo o apoio à delegação de comerciantes que se dirigiu à sua sede para expor o projecto. O candidato vê na defesa do comércio tradicional uma forma de desenvolvimento sustentado da economia local e, também, um meio indispensável para tornar os vários centros do Concelho de Sintra mais seguros. As quatro comerciantes tencionam começar o programa das festas no dia de São João, a 24 de Junho, planeando depois uma série de eventos cíclicos que fidelizem os clientes a este circuito comercial antigo. Estão a

ACONTECE

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PEDRO PINTO APOIA

Passeios de Charrete regressam ao Parque da Pena

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Os passeios de charrete em horários fixos estão de regresso ao Parque da Pena. Todas as terças, quintas e sextas-feiras, entre as 10h00 e as 16h30, os visitantes podem passear entre os Lagos do Parque da Pena e o Chalet da Condessa d’Edla. Uma iniciativa que reforça a qualidade na oferta turística do nosso Concelho!

“Aldeia Medieval da Criança” em São Marcos

CONTACTOS

Direcção da Campanha de Pedro Pinto à Câmara Municipal de Sintra, Distribuição Gratuita Sede de Campanha Rua Câmara Pestana, 15 1º Andar 2710-720 SINTRA

T. 219 242 556 TLM. 927 473 184

sintrapodemais.pedropinto@gmail.com Facebook.com/pedrocunhapinto

Sabia que no Dia da Criança pode fazer um programa diferente com os seus filhos? A “Aldeia Medieval da Criança”, no Centro Carlos Paredes, em São Marcos, terá actividades para os mais pequenos: tiro com arco, escalada, slide, karts a pedais, escultura de balões, pinturas faciais.


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