S ICIPANTE T R A P S ESTADO
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O futuro do seu negócio está na Bienal A Bienal dos Negócios da Agricultura evoluiu e ganhou força. Agora o evento discutirá os assuntos da Região Centro-Oeste. Conhecer antes os novos rumos garantirá o sucesso da sua atividade. Participe!
11 e 12 de agosto - Goiânia - GO Centro de Cultura e Eventos da UFG Campus Samambaia - UFG
Informações e inscrições:
62 3941-8307
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Palavra do presidente
CAMPO A revista Campo é uma publicação da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR Goiás), produzida pela Gerência de Comunicação Integrada do Sistema FAEG/SENAR, com distribuição gratuita aos seus associados.Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Conselho editorial Bartolomeu Braz Pereira; Claudinei Rigonatto; Eurípedes Bassamurfo Editores: Francila Calica (01996/GO) e Rhudy Crysthian (02080/GO) Reportagem: Alessandra Goiaz (GO 01772 JP) e Karine Rodrigues (01585/GO)
Lavoura de plumas
Fotografia: Jana Tomazelli Techio Revisão: Cleiber Di Ribeiro (2227/GO) Diagramação: Rowan Marketing Impressão: Gráfica Talento Tiragem: 12.500 Comercial: Sandro Cardeal e Meire Almeida (62) 3096-2200 | (62) 3096-2226 | (62) 3096-2220 comercial@faeg.com.br
DIRETORIA FAEG Presidente: José Mário Schreiner Vice-presidentes: Mozart Carvalho de Assis; José Manoel Caixeta Haun. Diretores-Secretários: Bartolomeu Braz Pereira, Estrogildo Ferreira dos Anjos. Diretores-Tesoureiros: Eurípedes Bassamurfo da Costa, Nelcy Palhares. Suplentes: Wanderley Rodrigues de Siqueira, Flávio Faedo, Daniel Klüppel Carrara, Justino Felício Perius, Antônio Anselmo de Freitas, Arthur Barros Filhos, Osvaldo Moreira Guimarães. Conselho Fiscal: Rômulo Pereira da Costa, Vilmar Rodrigues da Rocha, Antônio Roque da Silva Prates Filho, César Savini Neto, Leonardo Ribeiro. Suplentes: Arno Bruno Weis, Pedro da Conceição Gontijo Santos, Margareth Alves Irineu Luciano, Wagner Marchesi, Jânio Erasmo Vicente. Delegados representantes: Alécio Maróstica, Dirceu Cortez. Suplentes: Lauro Sampaio Xavier de Oliveira, Walter Vieira de Rezende.
CONSELHO ADMINISTRATIVO SENAR Presidente: José Mário Schreiner Titulares: Daniel Klüppel Carrara, Elias D’Ângelo Borges, Osvaldo Moreira Guimarães, Tiago Freitas de Mendonça. Suplentes: Bartolomeu Braz Pereira, Silvano José da Silva, Alair Luiz dos Santos, Elias Mourão Junior, Joaquim Saêta Filho. Conselho Fiscal: Maria das Graças Borges Silva, Edmar
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s colhedeiras estão trabalhando a todo vapor nas áreas produtoras de algodão. Um sinal de que a cultura retomou um espaço que há tempos havia perdido devido ao mercado desfavorável, câmbio em baixa, custos de produção elevados e vários outros fatores que inviabilizaram a produção da pluma no País. Porém, os números da safra 2010/2011 é o resultado de uma reviravolta surpreendente. Somente Goiás aumentou sua área plantada em 87%. Os preços mundiais foram os mais altos dos últimos 140 anos. Mas o mercado começa a reagir e após o início das colheitas, os valores ficaram pressionados e a queda foi inevitável, porém, ainda se mantêm superior às safras passadas. A estimativa agora é de precaução com o custo de produção - pois os insumos estão dando sinal de alta - e atenção às demandas do mercado. Outra preocupação do cotonicultor é com a mão de obra qualificada e por esta razão, o Senar, em Goiás, desenvolve um projeto voltado para a área, com o intuito de qualificar e capacitar o trabalhador rural para atuar nas lavouras de algodão. Com técnica e qualidade, Goiás se manterá na posição de destaque na produção da fibra natural.
Duarte Vilela, Sandra Pereira Faria do Carmo. Suplentes: Henrique Marques de Almeida, Wanessa Parreira Carvalho Serafim, Antônio Borges Moreira. Conselho Consultivo: Bairon Pereira Araújo, Maria José Del Peloso, Welton José Luiz de Oliveira, Luiz Becker Karst, Sônia Maria Domingos Fernandes. Suplentes: Theldo Emrich, Carlos Magri Ferreira, Valdivino Vieira da Silva, Carlos Eduardo da Silva Lima, Glauce Mônica Vilela Souza. Superintendente: Marcelo Martins
FAEG - SENAR Rua 87 nº 662, Setor Sul CEP: 74.093-300 Goiânia - Goiás Fone: (62) 3096-2200 Fax: (62) 3096-2222 Site: www.faeg.com.br E-mail: faeg@faeg.com.br
José Mário Schreiner Presidente do Sistema FAEG/SENAR
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Para receber a Campo envie o endereço de entrega para o e-mail: revistacampo@faeg.com.br. Para falar com a redação ligue: (62) 3096-2208 - (62) 3096-2248 (62) 3096-2115.
Alexandre Cerqueira
Site: www.senargo.org.br E-mail: senar@senargo.org.br
painel central
07 Prosa Rural
Idealizador da Frente Parlamentar do Agronegócio, na Assembleia Legislativa, o dep.Valcenôr Braz (PTB) é o entrevistado deste mês da Campo
Jana Tomazelli
09 Mercado de Produto
18 18
Rodovia
Programa de reconstrução de malha viária recuperará 42 trechos de 28 rodovias estaduais
É tempo de planejar a próxima safra. Decisões devem passar pelo levantamento de informações aos investimentos empregados
10 Cartão do Produtor
Descontos em eletroeletrônicos para titular do Cartão
14 Bienal do Agronegócio
Maior evento do agronegócio do Centro-Oeste terá Goiás como palco para os principais nomes da agricultura brasileira
21 Sistema em ação
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Marcus Vinícius
Cidadania e nova linha de crédito marcam Dia Mundial do Leite
Queimadas
Área plantada com cana em Goiatuba foi totalmente destruída por chamas na última safra
22 Colheita do algodão
Área plantada da fibra aumenta em 87% e cultura se torna a grande aposta na safra 2010/2011
27 Vacinação Aftosa
Até meados de julho, produtor goiano já havia vacinado mais de 98% do rebanho
33 Delícias do Campo
Peixe marinado no vinho tinto
34 Caso de Sucesso
11 Plano Safra
Marcus Vinícius
Acerto na produção de galinha caipira
36 Cursos e Treinamentos
Senar oferece cursos voltados para o público feminino
38 Campo aberto
Desafio da cana-de-açúcar sustentável
Faeg alerta para mudanças no Plano Safra. Produtor que trabalha com mais de uma cultura poderá retirar apenas um financiamento.
4 | CAMPO junho/2011
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Agenda Rural JUNHO 2011 Junho 18 Campo Saúde – às 8 horas, em Silvânia.
Julho 01 Audiência Pública sobre a Reforma da Lei do Código Florestal do Estado de Goiás – em Porangatu.
20 e 21 Curso Mercado Leite – Módulo II – às 10h30, no auditório do Sistema
01 a 10 39ª Expo Aja – em Jataí.
Faeg/Senar.
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01 a 10 13ª Expoacre – em Acreúna. 22 a 03/07 39ª Exposição Agropecuária e 9º Ranking do Nelore – em
01 a 10 28ª Expo Agro – em Uruaçu.
Goianésia. 24 a 03/07 23ª Exposição Agropecuária e 7ª Ranqueada do Nelore – em
01 a 10 40ª Expo Norte, 24ª da Raça Zebuína, 8º Ranking do Nelore e 7º Ranking do Tabapuã – em Porangatu.
São Miguel do Araguaia. 25 a 03/07 32ª Exposição Agropecu-
01 a 10 35ª Exposição Agropecuária – em Pontalina.
JULHO 2011 D
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ária e Industrial e Torneio Leiteiro – em Mineiros.
02 a 10 Exposição Agropecuária – em Caiapônia.
29 a 01/07 Programa PER “Empreendedor Sindical” 2011 – 3ª etapa:
02 Campo Saúde – às 8 horas, em Luziânia.
Curso Sindicato em Ação – às 8 horas,
29 Lançamento da Bienal do Agro-
04 Lançamento do Plano Safra em Goiás – às 10 horas na sede do Sistema Faeg/Senar, em Goiânia
negócio – às 9 horas, no auditório do Sistema Faeg/Senar, em Goiânia.
04 a 10 16ª Exposição Agropecuária – em Pires do Rio.
30 Lançamento do Vazio Sanitário em Goiás – às 14 horas, auditório do Sistema Faeg/Senar, em Goiânia
05 Audiência Pública sobre a Reforma da Lei do Código Florestal do Estado de Goiás – em Itaberaí.
Como Participar: Aos interessados em participar dos eventos, recomendamos confirmar as informações com os organizadores.
abril/2011 CAMPO | 5
Jana Tomazelli
em Goiânia.
Fique Sabendo Armazém
Divulgação
Adalberto Ruchelle
Pesquisa
Cenoura com alta concentração de beta-caroteno Com característica rústica, com coloração alaranjada intensa, o que indica uma alta concentração de beta-caroteno, a cenoura BRS Planalto tem conquistado cada vez mais os produtores brasileiros, especialmente os orgânicos. Desenvolvida pela Embrapa Hortaliças e comercializada pela Embrapa Transferência de Tecnologia, o seu cultivo é indicado para o verão, mas sua tolerância ao florescimento precoce permite um maior período de plantio.
Além disso, a cultivar apresenta resistência à queima das folhas e nematóides. O preço das sementes também é uma vantagem, bem mais baixo que o de materiais híbridos. A BRS Planalto é recomendada para as principais regiões produtoras de cenoura do Brasil e pode florescer prematuramente se plantada na primavera nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Os tratos culturais são similares aos adotados para as cultivares do grupo Brasília.
Raphaele Doghi
Registro
Criada Frente Parlamentar do Agronegócio O deputado estadual Valcenôr Braz (PTB) anunciou, durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa do dia 31 de maio, a criação da Frente Parlamentar do Agronegócio. A Frente é suprapartidária e é formada por 30 parlamentares. Segundo Valcenôr Braz, um dos objetivos da nova Frente é mostrar para a sociedade a importância do agronegócio para o desenvolvimento de Goiás. Antes da sessão, o 6 | CAMPO junho/2011
presidente da Assembleia Legislativa, Jardel Sebba (foto), recebeu o presidente do Sistema Faeg/Senar, José Mário Schreiner, o secretário da Agricultura, Antônio Flávio Camilo de Lima, produtores e lideranças do setor rural em seu gabinete. Na ocasião, Schreiner mencionou a importância da criação da Frente Parlamentar do Agronegócio. “Goiás, mais uma vez dá exemplo ao País”, disse.
Proposta para Realização de Audiências Públicas para a discussão do Código Florestal do Estado de Goiás
Com o objetivo de discutir junto à sociedade goiana a reforma da Lei 12.596/95 que trata do Código Florestal de Goiás, a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás lançaram a cartilha “Proposta para realização de audiências públicas para discussão do Código Florestal do Estado de Goiás”. Ela será distribuída nas dez audiências públicas que serão realizadas nas regiões do Entorno do Distrito Federal, Central, Sudoeste, Sul, Oeste, Norte, Noroeste, Sudeste, Nordeste e Metropolitana. Estes eventos levarão à sociedade informações sobre a lei e as propostas de reforma elaboradas pelo grupo de trabalho formado pelos representantes da Semarh, da Comissão de Meio Ambiente e Agricultura e Pecuária da Assembleia, da Faeg e demais entidades voltadas à questão ambiental. A cartilha apresenta as datas das audiências, os temas para discussão e pode ser encontrada na Assembleia Legislativa e na sede do Sistema Faeg/Senar.
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coordenador da Frente Parlamentar do Agronegócio na Assembleia
Prosa rural
Jana Tomazelli
Valcenor Braz
Agronegócio na pauta da Assembleia Rhudy Crysthian | rhudy@faeg.com.br
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iente que o agronegócio é a principal atividade econômica do Estado, o deputado Valcenor Braz (PTB) liderou uma ação na Assembleia Legislativa e criou a Frente Parlamentar do Agronegócio, com o apoio de 30 dos 41 deputados da Casa. O deputado acredita que o produtor goiano precisa ampliar sua representação, pois algumas cidades dependem, praticamente, da atividade exercida no campo. De caráter suprapartidário, a Frente tem ainda o apoio de diversas entidades que representam o setor no Estado, inclusive a Faeg. Valcenor iniciou sua vida pública, em 1982, como vereador de Luziânia, região do Entorno do Distrito Federal. Desde então, ocupou diversos cargos políticos. Antes de se tornar deputado, exerceu também atividades profissionais de administrador no governo de Goiás e no Senado.
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junho/2011 CAMPO | 7
pROSA Rural
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Outros segmentos da sociedade têm sua representatividade na Casa. É importante que o setor rural também tenha esse respaldo político.” Campo: Quais são os benefícios que a Frente Parlamentar pode trazer para o produtor rural de Goiás? Valcenor: Nosso intuito foi criar esse fórum de discussão permanente em prol do agronegócio de Goiás, já que ele representa mais de 60% do PIB do Estado. Em alguns municípios, como Cristalina e Rio Verde, 90% do PIB provêm do agronegócio. Queremos ter um ponto de referência para o agronegócio na Assembleia. Outros segmentos da sociedade têm sua representatividade na Casa. É importante que o setor rural também tenha esse respaldo político. Campo: Já foi definido o cronograma da Frente Parlamentar? Quais serão os primeiros passos? Valcenor: Estamos de olho na aprovação do texto do novo Código Florestal Brasileiro. É importante dizer que o Brasil é um dos poucos países preocupados com a preservação do meio ambiente e tudo legislado por medidas avançadas de proteção à fauna e à flora. A maioria dos países da Europa não tem se quer um Código sério. Mas temos que trazer essas medidas para a realidade do produtor. Não podemos permitir que organismos e instituições estrangeiras venham ditar as regras que vamos seguir. Campo: O senhor acredita que a criação da Frente Parlamentar pode estreitar os interesses políticos e ambientais de Goiás com o governo federal, na liberação de novos recursos para o setor e criação de novas leis, por exemplo?
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Valcenor: Com certeza. Nosso intuito é manter esse relacionamento e buscar parcerias entre o governo estadual e federal. As demandas são muito grandes. O Banco do Brasil oferece a maioria das linhas de crédito para financiamento do agronegócio brasileiro, mas precisamos cobrar mais agilidade e acessibilidade por parte dos produtores ao banco. Temos uma grande quantidade de produtores que não consegue escoar sua produção a tempo por causa da falta de condições de tráfego nas estradas goianas. É preciso que o governo estadual invista pesado na recuperação das estradas, que servem de escoamento da produção agrícola goiana. Fato que já vem se realizando, mas precisamos entrar nessa área e acompanhar os investimentos de perto. Campo: Até agora, 30 dos 41 parlamentares da Assembleia Legislativa manifestaram seu apoio e empenho na criação dessa nova Frente. Esse caráter suprapartidário dá força à iniciativa? Valcenor: A Frente tem representantes de todos os partidos da Casa. Nosso objetivo foi buscar a espontaneidade dos deputados. Todos vieram de livre e espontânea vontade. Fizemos o convite e quem assinou é que tem interesse em defender o agronegócio. A Frente Parlamentar é uma comissão suprapartidária mesmo! Todas as legendas estão representadas. Isso é uma manifestação de apoio a este setor que gera as riquezas de Goiás.
Campo: Ultimamente têm surgido ações do governo estadual voltadas para o homem do campo. Medidas de apoio que há alguns anos não ocorriam. O governo, por meio de seus representantes, começa e enxergar a força devida que o agronegócio tem em fazer girar a economia goiana? Valcenor: Acredito que sim. É nosso papel divulgar essas ações. Além da produção de alimentos, o agronegócio é também o maior empregador do Estado. Para cada emprego gerado no campo outras seis vagas são abertas na cidade. É preciso que se continue criando condições para aumentar nossa produção e criar avanços na pesquisa de novas tecnologias para que a produção agrícola no Estado continue em expansão. Campo: Os produtores têm reclamações sobre algumas alterações do novo Plano de Safra. Um dos pontos que deixa o setor insatisfeito é o fato de o plano excluir muitos produtores das novas linhas de financiamento. A Frente Parlamentar pode atuar na melhoria desses pontos para os próximos Planos Safra? Valcenor: É uma das nossas lutas. Entendemos que não é possível que isso aconteça de um dia para o outro. É importante continuarmos a discutir com o governo federal. É interessante para o País investir no agronegócio. Alguns países da Europa subsidiam fortemente sua produção agrícola. É preciso que o Brasil também se conscientize sobre a necessidade de criar alternativas para fixar o homem no campo para dar condições para ele produzir, porque só assim teremos dias melhores na cidade.
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Mercado e Produto
Safra 2011/2012 Momento de planejar
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Todas estas preocupações na oferta geram grandes incertezas com a demanda, já que esta cresce constantemente. Ainda de acordo com o USDA, os estoques mundiais de milho se encontram nos níveis mais baixos da história. Tais estoques, que já chegaram a ser de 147 milhões de toneladas no fim da safra 2008/2009, devem chegar ao fim de 2011/2012 em torno de 111 milhões de toneladas, redução de aproximadamente 25%. O aumento no uso do milho para o etanol nos EUA e a mudança do perfil da China, que deixou de ser exportador e passou a ser importador, são as principais forças motrizes do aumento da demanda pelo cereal. No caso da soja, as compras chinesas é o destaque. O USDA aponta que na safra 2011/2012 as compras do país asiático deverá ser de 61 milhões de toneladas, ganho de 11% em relação à safra passada. Apesar de um ambiente de oferta e demanda altamente favorável, não podemos deixar de considerar Leonardo fatores políticos e econômicos na formação do preço Machado é agrícola. A forte atuação de fundos de investimento assessor técnico para a área de no mercado de commodities proporcionou forte in- cereais, fibras e fluência do mercado financeiro, processo conhecido oleaginosas da Faeg como financeirização dos produtos agrícolas.
Marcus Vinicius
om o fim da safra 2010/2011, uma nova safra começa a ser planejada. Neste momento, o processo de tomada decisão passa pelo levantamento de informações importantes para analisar os possíveis cursos de ação no que se referem à cultura que será semeada e, principalmente, qual o investimento será empregado. No que diz respeito às relações de oferta e demanda para a safra 2011/2012, são observadas complicações por parte da oferta e aquecimento da demanda. Nos EUA, o atraso no plantio, devido ao alto volume de chuva, principalmente na porção leste do cinturão produtor de milho e soja (corn belt), tem causado redução na área plantada e queda no potencial produtivo das lavouras de milho e soja. No Oeste do Texas, região produtora de algodão, o problema climático é outro. A seca deve aumentar a porcentagem de abandono de área, o que reduzirá a produção americana da pluma. A seca também atinge a China e parte da Europa, principalmente nas regiões produtoras. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que o estoque mundial final de trigo na safra 2011/2012 será de 184 milhões de toneladas, 2% menor do que na safra passada, 7% menos do que a safra 2009/2010.
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junho/2011 CAMPO | 9
Cartão Produtor
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Marcus Vinicius
Plano Safra Governo federal acredita que Plano Safra 2011/2012 é adequado para a atual conjuntura de preço
Recursos para plantar Governo anuncia o plano anual de financiamento da safra de verão brasileira e garante mudanças importantes para o setor Karine Rodrigues | karine@faeg.com.br
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Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) inovou neste ano ao anuncir o Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 em partes. No final de maio, foram divulgadas somente as regras que regulamentam o acesso ao crédito aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A orientação do ministro Wagner Rossi é que após o início da operacionalização do Plano, em julho, o governo começará a implementação de ajustes estruturais no modelo de gestão da política agrícola. Segundo o secretário de Política Agrícola do Mapa, José Carlos Vaz, o plano será adequado para conjuntura de preços. Uma das medidas é ‘energizar’ o seguro rural direcionando um percentual dos recursos de crédito e de comercialização. O governo liberou R$ 107 bilhões para financiar a agropecuária brasileira, valor 7,2% maior que no Plano passado. Segundo Vaz, o Plano será divulgado em três etapas, a primeira foi em maio, com a maior parte das instruções normativas aprovadas pelo CMN, para que os bancos pudessem ajustar todos os processos operacionais até julho. A segunda etapa será o evento de anúncio dos recursos e da estratégia
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utilizada para atender tanto a agricultura empresarial quanto a familiar, ocorreu no dia 17 de junho, em Ribeirão Preto (SP). O terceiro momento será a apresentação de uma série de ações de simplificação do processo de crédito rural que estão nos últimos arremates pelo Banco Central, Mapa, Ministério da Fazenda e Ministério do Desenvolvimento Agrário. “No conjunto o Plano está tempestivo e vai ser adequado para conjuntura que existe de preços”, arrematou Vaz. O secretário de Política Agrícola disse que a principal recomendação do ministro Wagner Rossi lhe fez, após colocar o Plano Safra em curso é desenvolver uma política agrícola de médio e longo prazo. “Não será um exercício individual de criatividade. O que vamos estabelecer é uma metodologia de discussão com a sociedade sobre os principais pontos que essa política deve ter, quais são seus atributos, requisitos, parâmetros e fazer um trabalho de concentração até que concluímos a formulação de como será essa política”, explica ele. Depois de pronta, a nova política agrícola passará por alterações necessárias e afim de que as medidas se tornem lei.
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Marcus Vinicius
mISSÃOsafra cHINA Plano
A cultura da cana-de-açúcar será uma das beneficiadas no Plano Safra 2011/2012
Medidas Dentre as principais medidas para o Plano Safra 2011/2012, está a criação de duas linhas de crédito, com taxa de juros fixa em 6,75% ao ano. Uma linha de até R$ 1 milhão para lavouras de cana e outra de até R$ 750 mil, para a pecuária, destinada à aquisição de reprodutores e matrizes bovinas ou bubalinas. Também foi criada uma Linha Especial de Crédito (LEC) para estocagem de suco laranja; até R$ 30 milhões por agroindústria. Outra medida é direcionamento de um percentual maior de recursos para os programas de investimento. De acordo com o secretário de Política Agrícola do Mapa, José Carlos Vaz, a atenção para estes três setores ocorreu porque, até por carência de recursos, o Plano Safra tem se concentrado em cereais. Após avaliação das últimas três safras e considerando as expectativas da próxima, o governo percebeu que o conjunto dos cereais e do algodão
Incentivos do BNDES para estimular financiamento
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apresenta perspectivas de boas rendas ao produtor. O secretário explica que a medida de apoio à cana, laranja e matrizes foi uma maneira de direcionar recursos de capital de giro ou para investimento em algumas cadeias que foram menos assistidas no passado. O programa ABC passará a incorporar as linhas de crédito do Propflora e do Produsa, com redução da taxa de juros para 5,5% ao ano. Também foram fixados os preços mínimos para as culturas de verão, da sociobiodiversidade da safra 2011/2012 e para as culturas das regiões Norte e Nordeste da safra 2012. Simples Uma das propostas apresentadas para o plano agrícola 2011/2012 trará a simplificação das normas do crédito rural e a melhoria das condições de taxas e limites para os produtores. Foi fixado um limite único de R$ 650 mil, em
Para incentivar e estimular o limite de financiamento de investimentos com recursos obrigatórios, o crédito rural foi elevado de R$ 200 mil para R$ 300 mil. Os programas agrícolas financiados com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sofreram ajustes para facilitar a operacionalização das instituições financeiras e o acesso dos agricultores às linhas de crédito. Entre outras medidas, as federações e confederações de coope-
rativas agrícolas passarão a ter acesso às linhas do Procap-Agro desde que atuem nos moldes de cooperativas centrais. O Procap-Agro recebeu o reforço de R$ 350 milhões, remanejados do Prodecoop, a serem aplicados ainda na safra atual. O Moderagro, que financia a aquisição de corretivos agrícolas, teve os limites elevados de R$ 300 mil para R$ 600 mil, nos contratos individuais; e de R$ 900 mil para R$ 1.200 mil nos coletivos. Para reforçar o apoio ao médio www.sistemafaeg.com.br
João Faria
Faeg alerta para gargalos do Plano de Safra
José Carlos Vaz, secretário de Política Agrícola do Mapa, explica porque Plano foi apresentado em três etapas
apenas uma faixa, para o financiamento de custeio de todas as culturas e atividades por produtor, em substituição aos limites anteriores. De acordo com Vaz, cada produtor vai saber o valor máximo que poderá tirar como empréstimo. Com isso, o governo vai estimular uma maior diversificação da atividade agrícola. “Vamos ter mais crédito, com taxas mais baratas, para quem produz para o mercado interno”, completou Vaz.
Volume de recursos liberados para o Plano Agrícola 2008/2009 – R$ 78 bilhões 2009/2010 – R$ 100 bilhões 2010/2011 – R$ 116 bilhões * 2011/2012 – R$ 107 bilhões *Somente para agricultura empresarial Fonte: Mapa
produtor rural, a renda bruta anual para enquadramento no Programa Nacional de Fortalecimento do Médio Produtor Rural (Pronamp) passou de R$ 500 mil para R$ 700 mil. Questionado sobre o endividamento dos produtores, o secretário do Mapa, José Carlos Vaz, respondeu que o grande desafio do setor é a construção de um modelo de garantia de renda para o produtor ao longo da safra. “Se www.senargo.org.br
De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, o limite de crédito por pessoa não atende os produtores que realizam mais de uma safra por ano. Ele ressalta que a novidade limita, inclusive pecuaristas. “Essa unificação prejudica o homem do campo. O produtor de algodão e milho, por exemplo, podia pegar financiamento nas duas culturas. Agora, ele fica limitado a flexibilizar o limite nas culturas cultivadas”, alerta o presidente. Outro ponto negativo ressaltado por Schreiner é que o financiamento da safrinha também ficou prejudicado já que agora o produtor poderá obter crédito apenas uma vez por safra. Ele reclama também da falta de acesso do produtor rural às lindas de financiamento. No Plano 2010/11 dos R$ 100 bilhões disponíveis apenas R$ 76,5 bilhões foram utilizados pelo produtor. Em Goiás, no ano de 2010, foi utilizado pelos produtores R$ 2,79 bilhões, 3,43% do total utilizado no país. Deste total, R$ 294,49 milhões foram utilizados para comercialização, R$ 2 bilhões para custeio R$ 328,02 milhões para investimento. Ressaltando a dificuldade de acesso do produtor rural goiano à linhas de crédito disponibilizadas pelo governo federal, o presidente da Faeg explica que o custo total da última safra para as culturas de soja, milho safra e safrinha e algodão foi de R$ 6.935 bilhões. Destes, foram financiados apenas R$ 1.4 64 bilhão, ou seja, 21,12%. “Todo o restante da safra foi custeada com recursos do próprio produtor”. O governo também criou um programa de investimento para ampliar a produção de cana-de-açúcar, baseado principalmente na renovação dos canaviais. O limite de contratação será de R$ 1 milhão por produtor, com prazo de cinco anos para pagar. “Este ponto se refere a financiamentos de produtores que fornecem a cana para as usinas. O governo pretende aumentar os índices de fornecedores de cana no Brasil”, diz. Em Goiás, apenas 8,7% dos produtores são fornecedores de cana. A média brasileira é de 23%”, reclama.
tiver esse modelo de garantia de renda, o produtor não irá ficar com endividamento fora da capacidade de pagamento porque já terá uma previsão de orçamento para quitar a dívida. Então é uma mudança estrutural que fará com que não tenhamos mais problema no futuro”, diz. Ele explicou ainda que esse modelo também permitirá fazer avaliação dos produtores que estão endividados e para aqueles
que, com a conjugação de mecanismos, mostrem capacidade de pagamento com alongamento de dívida. “Temos que ter uma visão macro do processo. Porque no caso individual dos produtores teremos mecanismo junto aos bancos para fazer a análise caso a caso. Acredito que devemos aproveitar o bom momento do agronegócio, mas temos que mexer um pouco na estrutura”, pontua. maio/2011 CAMPO | 13
Bienal
Agronegócio em destaque O maior evento do agronegócio do Centro-Oeste terá principais nomes da agricultura brasileira para discutir os rumos do setor Karine Rodrigues | karine@faeg.com.br
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ela primeira vez, Goiânia vai sediar a Bienal dos Negócios da Agricultura - Brasil Central, evento tradicionalmente realizado em Mato Grosso. Desta vez a capital goiana será o centro das atenções e referência nas discussões sobre a produção agropecuária brasileira, cenários e perspectivas. A Bienal vai ocorrer nos dias 11 e 12 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Goiás (UFG). Renomados especialistas vão traçar um mapa dos caminhos que o agronegócio nacional poderá atravessar nos próximos anos.
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O evento é organizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Federação da Agricultura, Pecuária do Distrito Federal (Fape-DF), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Grosso do Sul (Famasul). Juntas, as quatro respondem por 18% das exportações agrícolas do País e 35% da produção nacional de grãos. O que totaliza 52 milhões de toneladas. Diferente dos seminários comuns, a Bienal terá uma programação que visa favorecer o intercâmbio de ideias, pautar discussões estratégicas de ação política e dar mais visibilidade às demandas dos produtores. O principal assunto será o futuro do agronegócio no Centro-Oeste, região considerada a mais promissora do País. A programação está estruturada em quatro painéis: Cenário Macroeconômico e a Demanda Mundial por Alimentos e Biocombustíveis; Campos do futuro: O Que Está Por Vir; Modelo de Negócio: Como Aproveitar as Aportunidades e Ambiente de Negócio: Desenvolvendo uma Região. Dentre as discussões estão temas como integração lavoura-pecuária, possibilidades de realizar três safras ao ano, novas práticas de manejo e biotecnologia. Fará parte das discussões o ambiente em que o agronegócio está inserido e assuntos como empreendedorismo, proteção social, acesso ao crédito, reforma tributária, modelo viável de crédito e ambiente jurídico. Também será debatido o modelo de produção adequado para o Brasil Central; até que ponto é necessário fortalecer a diversificação da produção nas médias e pequenas propriedades? O Brasil será País de grandes conglomerados agrícolas? São esperadas mais de mil pessoas em dois dias de evento. Especialistas vão apresentar quais os prováveis cenários econômicos que devem ser considerados na tomada de decisão dos produtores. www.sistemafaeg.com.br
José Mário Schreiner
Eduardo Riedel A Bienal vai fortalecer todos os elos do agronegócio e funcionará como vitrine do setor para sociedade Divulgação/Famasul
Alexandre Cerqueira
defende que a Bienal será uma oportunidade para atualizar as discussões relacionadas à agropecuária
Produtor de alimentos
Rui Prado
Divulgação/Famato
afirma que a Bienal possibilitará a discussão de onde estamos e onde queremos chegar
Renato Simplício diz que a participação dos governos estaduais na Bienal é fundamental
Divulgação/Famasul
O presidente da FAPE-DF, Renato Simplício, disse que o Centro-Oeste é um dos destaques da produção nacional e contribui significativamente para exportações, consolidando a região como exímio produtor de alimentos e de energia proveniente da biomassa. Ele acredita que a participação dos governadores no evento e nas discussões é fundamental, pois é necessário que eles reconheçam o valor do setor agrícola e os resultados que gera. “O evento também terá como objetivo estimular e motivar produtores, políticos e empresários a verem o agronegócio com um novo olhar”, ressaltou. Para o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, o Centro-Oeste é a região com a maior vocação para o agronegócio e a bienal é uma oportunidade para atualizar discussões do que ocorre no setor, no Brasil e no mundo. Ele ressalta que uma das expectativas é que o agronegócio seja inserido nas políticas públicas e iniciativa privada. “A inserção do agronegócio nos níveis públicos e privados é essencial para o desenvolvimento sustentável e crescimento uniforme do setor no Centro-Oeste”, acrescenta. O presidente da Famato, Rui Prado, explica que a Bienal será o maior evento do setor no Brasil e servirá para atrair atenções de governos e parceiros importantes para o desenvolvimento da agricultura na região. “O Centro-Oeste é a região que mais tem se destacado nos últimos anos na produção de grãos. Esse encontro possibilitará a discussão de onde estamos e onde queremos chegar. Buscar essa visão de futuro é muito importante”, afirma. Segundo o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, é notório a importância da agricultura não só para a região Centro-Oeste, mas para toda a economia nacional. “A realização da Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil-Central vem fortalecer os elos da cadeia do agronegócio, tanto por proporcionar a interação dos diversos atores que a compõem pela oportunidade de negócios e por ser vitrine do setor para a sociedade”, ressaltou.
Informações e inscrições: www.bienaldaagricultura.com.br ou no Sindicato Rural do seu município. Telefone: (62) 3941-8307 www.senargo.org.br
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Ação Sindical Santa helena de goiás
Balde Cheio Cerca de 45 pessoas participaram da visita técnica à unidade demonstrativa do programa Balde Cheio, na Fazenda Córrego da Ponte, em de Santa Helena de Goiás. O objetivo da visita era conhecer o projeto para instalar o programa nos municípios de Cezarina e Gouvelândia. Os presidentes dos Sindicatos Rurais de Cezarina, Sebastião Franco de Almeida e o de Gouvelândia, Luiz Gonzaga Vieira participaram do encontro, que contou com a presença do especialista técnico do Programa Balde Cheio, Carlos Eduardo de Freitas, e do coordenador do programa, Marcos Bragança.
Cocalzinho
Sindicato Rural do Cocalzinho
Bela vista
Aniversário Sindicato Rural O primeiro aniversário do Sindicato Rural de Cocalzinho foi comemorado no dia 28 de maio, com apresentações culturais, duplas de músicas regionais e com uma palestra sobre associativismo, funções do sistema sindical e os programas especiais desenvolvidos pelo Sistema Faeg/Senar, ministrada pelo gerente Sindical da Faeg, Antelmo Teixeira. Participaram cerca de 250 pessoas entre produtores e familiares. A comemoração foi encerrada com um almoço.
Santa Rita do Araguaia
Festa da produção De 8 a 10 de julho, o Sindicato Rural de Santa Rita do Araguaia promove a 9ª Feira Agropecuária (Feiragro). Recheada de atrações, como a tradicional cavalgada que inicia oficialmente o evento, a exposição vai ocorrer no Parque de Exposições Agropecuária Manoel Rocha.
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Alerta aos Sindicatos Rurais O Sindicato Rural de Bela Vista de Goiás foi assaltado no início de junho logo após o encerramento da exposição agropecuária do município. O presidente do Sindicato Rural, Wanderley de Siqueira, contou que os assaltantes chegaram em um carro tipo pick up, renderam os funcionários e um policial que visitava o local e levaram o cofre da entidade, que continha R$ 20 mil oriundos dos recursos arrecadados com a feira. A polícia foi chamada após a ocorrência e encontrou o cofre vazio próximo ao município de Trindade. O presidente da entidade alerta os dirigentes dos Sindicatos Rurais sobre o ocorrido e pede a todos que fizeram ou farão exposições que não deixem os recursos captados na festa na sede das entidades, pois o perigo é real.
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Caçu
Bezerros trigêmeos
Arquivo Pessoal
O produtor Eder Jofre Rodrigues, proprietário da Fazenda Olhos D’Água, situada no município de Cachoeira Alta, se surpreendeu com uma vaca da raça girolando que pariu trigêmeos, um bezerro e duas bezerras. Os animais nasceram no dia 11 de maio na propriedade. Uma das bezerras morreu, mas os outros animais estão bem.
Formosa
Exposição agropecuária Caiapônia O Sindicato Rural de Formosa promove de 21 de julho à 1º de agosto, a 61ª Expoagro, 40ª Regional e 21º Rodeio profissional de Formosa. A festa, segundo os organizadores, é considerada a maior da região Nordeste de Goiás e tem previsão de público de 250 mil pessoas. A programação da Expoagro é extensa, com leilões, parque de diversões, provas funcionais, estandes de automóveis e de equipamentos agrícolas, exposição de peças de artesanatos, palestras técnicas e ainda contará com a com a participação de criadores de diversas raças bovinas. (Colaborou: Cida Spolti)
Rio Verde
Nota de Falecimento O setor agropecuário perdeu um grande parceiro. No dia 3 de junho, o ex-prefeito de Rio Verde, Paulo Roberto Cunha, faleceu aos 68 anos, vítima de parada cardiorrespiratória. Ele estava internado no Instituto de Neurologia de Goiânia desde o dia 28 de maio. Em sua carreira, Paulo Roberto foi também deputado federal e fundador da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo). O político deixou a mulher, Maria das Graças, três filhas e seis netos.
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Negociação do leite O preço do leite foi pauta de duas reuniões sendo uma em Caiapônia (18 de maio) e a outra em Bom Jardim de Goiás (16 de junho). Em ambas foram discutidos os valores que os pecuaristas de leite irão cobrar pelo produto. No primeiro encontro, que contou com a participação dos representantes dos Sindicatos Rurais de Caiapônia, Piranhas, Bom Jardim de Goiás, Doverlândia e Arenópolis e de representantes dos laticínios Vida, Centro-Oeste e Maroca, ficou definido que os produtores venderiam o produto a R$ 0,64 por litro resfriado e R$ 0,57 o litro no latão. No segundo encontro, o valor foi renegociado e o produto passou a valer R$ 0,62 por litro resfriado e R$ 0,55 o litro no latão. (Colaborou: Rosângela Domingos)
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Jana Tomazelli
Rodovia
Solução para os buracos Máquinas trabalhando: A cena que os produtores rurais aguardavam há anos
Governo estadual lança programas de reconstrução e conservação da malha viária goiana. Obras vão se estender até o próximo ano Fernando Dantas (Especial para a Campo) | revistacampo@faeg.com.br
H
á 25 anos produzindo soja e milho na região de Montividiu (GO), a 288 quilômetros de Goiânia (GO), o agricultor Mário Maria Mateus Van Den Broek faz parte de uma extensa lista de produtores que tiveram perdas e prejuízos por causa das condições das estradas que cortam o Estado de Goiás. Mário viu parte da produção se perder nas estradas e o preço dos fretes crescer devido às dificuldades de transporte de carga nas rodovias, além do perigo de acidentes por circular em locais que a atenção deve ser mais do que redobrada. Na Fazenda Tropical – propriedade de Mário que tem 1,5 mil hectares -, os investimentos foram feitos na busca por aumentar a produtividade. Porém, como ele diz, o governo pouco tem feito a parte dele. “Nunca houve um descaso tão grande com as estradas como nos últimos anos. Buracos por todo lado, perda de grãos nas rodovias, quebra de caminhões, sem falar dos acidentes que ocorrem
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periodicamente. Quem sofre muito com isso são os pais de alunos da zona rural, como funcionários da minha fazenda, que dependem do transporte escolar para que seus filhos possam estudar. Eles ficam apreensivos com receio de que algo possa acontecer no caminho até a escola”, ressalta Mário. Outro produtor que sabe bem o que é ter prejuízo com as condições das estradas é João Van Ass, proprietário da Fazenda Dois J-1, localizada também na região de Montividiu. João depende das estradas para transportar as sacas de soja e milho para um centro de estocagem, seja em Montividiu ou outro município. Ele calcula que o prejuízo com a perda de grãos nas rodovias, por causa dos problemas de estrutura, chega a 10% do total produzido na fazenda, que é de 150 mil sacas por ano. “A falta de estradas em boas condições afeta a qualidade do produto, que demora para ser escoado, e traz ônus para toda uma cadeia produtiva”, garante João.
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Jana Tomazelli
Marconi Perillo durante lançamento do programa Rodovida. Em destaque, mapa dos trechos goianos que serão reformados
De onde virá o dinheiro para o Fundo de Transportes 20% da receita própria do Detran – corresponde a 33% do total arrecadado 100% do que é destinado ao Estado de Goiás pelo Cide; 100% dos recursos obtidos com a exploração da faixa de domínio das rodovias; Parte do ICMS de combustível – incremento da receita.
Para atender às necessidades dos produtores goianos e não ver toda a produtividade e a riqueza ficarem perdidas em buracos, já que o Estado é destaque no setor agrícola, o governo de Goiás resolveu mapear as condições das estradas e traçar planos e programas de melhoria da malha viária. Levantamento minucioso da Agência Goiana de Transporte e Obras Públicas (Agetop) revelou, por exemplo, que 26% das rodovias estão em péssimas condições e 58% são ruins para tráfego.
Após esse diagnóstico das condições das estradas, o passo seguinte foi a criação do Fundo de Transportes que irá garantir recursos anuais de R$ 300 milhões a serem aplicados na manutenção, conservação e melhoria das rodovias estaduais. Aprovado em abril deste ano na Assembleia Legislativa, o projeto destina verbas que serão aplicadas na recuperação de 42 trechos de 28 rodovias pavimentadas consideradas em piores condições, com extensão de pouco mais de 2 mil quilômetros.
Reconstrução e conservação A aplicabilidade dos recursos na execução das obras de melhoria será possível por meio de dois programas destinados a reconstrução e a conservação das estradas, lançados em maio, em solenidade realizada em Goiânia, que reuniu autoridades, representantes dos setores agrícola e industrial, além de produtores de todo o Estado. O primeiro recebe, exatamente, o nome de Programa de Reconstrução de Rodovias Estaduais. Com início previsto para esse ano, as obras consistem na retirada do pavimento antigo e na construção de uma nova capa asfáltica, com a sinalização horizontal (faixas) e vertical (placas). Depois da conclusão
da primeira etapa, a Agetop prevê o início da segunda fase, que ocorrerá em 2012. Para esse caso estão selecionados 55 trechos em 41 rodovias estaduais, em um total de 2 mil quilômetros. Somados os dois grupos iniciais do Programa de Reconstrução de Rodovias Estaduais, a Agetop reconstruirá, em dois anos, quase 42% da malha viária pavimentada. Essa renovação, enfatiza o presidente da Agetop, Jaime Rincón, facilitará e vai melhorar o escoamento da produção agropecuária e movimentação de cargas responsáveis pelo abastecimento de produtos diversos. junho/2011 CAMPO | 19
rODOVIA
Etapa da manutenções O programa de conservação rodoviária, que foi intitulado Rodovida, visa a manutenção das estradas, por meio de atividades conservação rotineira e periódica, de obras emergenciais, reparos e execução de pontes e bueiros, sinalização e adequação de rodovias não pavimentadas. A manutenção integrada atuará na malha pavimentada e não pavimentada, com cerca de 10 mil quilômetros cada. Será direcionado ainda para outros tipos de serviços rodoviários como sinalização, na implantação, renovação e reparos de placas e sinalização horizontal, com a pintura de faixas no pavimento. Nas rodovias pavimentadas, o Programa Rodovida atuará com serviços na faixa de domínio, com roçagem manual e mecânica, limpeza e pintura de elementos de drenagem de pontes e bueiros tubulares e celulares, na reconstrução de taludes de aterro e de corte e na execução de elementos de canalização de água e de combate a erosões. Na pista de rolamento serão executados serviços de tapa-buracos, remendos profundos, selagem de trincas e recomposição de elementos de drenagem superficial e a manuten-
ção preventiva com selagem asfáltica, entre outras ações. Serão executados ainda serviços de reconformação de plataforma, abertura e limpeza de valetas laterais e limpeza de bueiros, eliminação de pontos críticos, suavização de taludes e aterros de pequena altura e de execução de valetas. Será feita ainda a conservação e reconstrução de pontes de concreto e de madeira. Para o governador de Goiás, Marconi Perillo, os investimentos em infraestrutura na malha viária vão tornar o Estado mais competitivo e possibilitará a geração de empregos e riquezas. “Empresas que estavam receosas em se instalar em Goiás agora poderão investir sem risco. Ao mesmo tempo, o produtor terá melhores estradas para escoar sua produção”, reforça. Já o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, destaca que as melhorias e ganhos em produtividade só serão possíveis com estrutura de qualidade. “Goiás, com os investimentos na recuperação das rodovias, via crescer e se tornar referência no País”, conclui.
Rodovias que serão reconstruídas em 2011
Fonte: Programa de Reconstrução de Rodovias Estaduais - 2011
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Sistema EM Ação
Solidariedade marca Dia Mundial do Leite
Representantes da cadeia produtiva leiteira em Goiás brindam ao Dia Mundial do Leite
Comemoração teve doações de produtos lácteos e anúncio de nova linha de crédito para pecuaristas Francila Calica | francila@faeg.com.br
E
m solenidade em comemoração ao Dia Mundial do Leite, no dia 1º de junho, no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, o setor produtivo leiteiro do Estado doou as entidades filantrópicas e à Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), 68 mil litros de leite. A ação faz parte de uma campanha capitaneada por produtores rurais, indústria de processamento e entidades representantes do setor para a valorização e incentivo ao consumo. Ao receber a doação entregue pelos presidentes da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Goiás (Sindileite), Ananias Justino e da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado de Goiás (OCB-GO), Haroldo Max, o governador de Goiás Marconi Perillo anunciou investimentos na base do setor produtivo leiteiro. A Agência de Fomento de Goiás (Goiás Fomento) disponibilizará uma linha de crédito específica e com condições diferenciadas aos produtores de leite que pretendem investir em tanques de resfriamento, ordenha mecânica e demais instalações. O governador também sinalizou que poderá retomar a campanha de marketing “Beba Mais Leite” nos moldes do que foi realizado há cinco anos no Estado. Ele ressaltou ainda as questões da tributação sobre o leite e a guerra fiscal que existe entre os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás quando se trata de ICMS. Marconi Perillo garantiu também que buscará alternativas de arrecadação fiscal que não prejudiquem os produtores e que aumentar o ICMS sobre o leite goiano é uma medida que somente será tomada em último caso.
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Atenção às importações O presidente do Sistema Faeg/Senar, José Mário Schreiner alertou os presentes sobre a quantidade de leite em pó que tem sido importada da Argentina provocando um grande desequilíbrio na cadeia leiteira nacional. Somente no primeiro trimestre deste ano as importações vindo do país vizinho triplicaram. “Isso desequilibra a cadeia e desestimula a produção. O produtor brasileiro para de produzir e o impacto disso na cadeia nacional é danoso”, disse. Ele explicou que 10% da população mundial têm sua principal renda proveniente da atividade leiteira. Somente em Goiás são 60 mil produtores envolvidos na cadeia. É uma atividade que emprega, no Estado, mais de 220 mil pessoas. Hoje, Goiás é o quarto produtor nacional de leite com uma produção anual de três milhões de litros. Doações O presidente do Sindileite, Ananias Justino explicou que para que a doação fosse possível, cada elo da cadeia láctea goiana contribuiu de acordo com sua atividade. A Centroleite e seus produtores rurais cooperados doaram 24 mil litros de leite in natura e os outros 20 mil litros foram cedidos pelos laticínios Manacá, Marajoara, Compleite e LBR. A empresa Tetrapak doou as embalagens e as indústrias Bela Vista, Italac, Marajoara, Manacá fizeram o envase do produto. Três toneladas de leite em pó foram doadas pela Nestlé, Itambé e Brasil Foods. Justino explicou que os 68 mil litros doados foram divididos entre a OVG e mais seis entidades filantrópicas de Goiânia. junho/2011 CAMPO | 21
Colheita de Algodão
Algodão recupe Área plantada de algodão aumenta em 87% e consolida
Área plantada com algodão em Goiatuba
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ra o seu espaço J Renê / MC Photofilmes
a cultura como a grande aposta da safra 2010/2011
A
falta de algodão no mercado mundial em 2010 resultou em um aumento na produção brasileira da pluma como há muitos anos não se via. Terceiro maior produtor do Brasil, Goiás, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foi o que apresentou o maior acréscimo no cultivo na atual safra. A área plantada saltou de 56,7 mil hectares para 106,16 mil hectares, um crescimento de 87%. A produção esperada é de 423,52 mil toneladas de algodão em caroço, com uma produtividade média de 265,96 arrobas por hectare. Alessandra Goiaz | alessandra@faeg.com.br
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Colheita de Algodão
Preços em queda Apesar dos altos preços registrados nos últimos meses, com o início da colheita da safra de algodão, a oferta está pressionando os preços para baixo, o que é potencializado com a redução na demanda por parte das indústrias têxteis. No mês de junho, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o indicador acumulou baixa
Segudo Marcelo, os preços praticados são o dobro do que era registrado nas últimas quatro safras
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de 9,07% no Brasil. A colheita da nova safra no Centro-Oeste tem avançado e, aos poucos, novos lotes da temporada 2010/2011 começam a entrar de forma efetiva no mercado. Segundo o assessor técnico para a área de cereais, fibras e oleaginosas da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Leonardo Machado, diante deste quadro, o recuo nos valores no mercado interno foi maior que o recuo no mercado internacional. “Sendo assim, o cenário é de queda, que deve permanecer até o fim da colheita brasileira”, diz. Porém, conforme o assessor técnico, não é esperado que os patamares voltem a ser como antes do pico. “Mesmo com a queda, os preços pagos ao produtor ainda estão superiores às médias dos anos anteriores”, acrescenta. Atualmente, os preços pagos pela pluma de Goiás giram em torno de R$ 60 a R$ 65 por arroba. Para o presidente da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), Marcelo Swart, apesar dos valores terem reduzidos nos últimos meses, os preços ainda praticados são o dobro do que era registrado nos últimos quatro anos. “Esta é uma grande recompensa para aquele produtor que nunca desistiu da cultura e que, mesmo nos períodos difíceis, acreditava na potencialidade do algodão”, acrescenta. Swart diz também que o cenário positivo para o cotonicultor nacional estimula o produtor a não somente investir em novas tecnologias, como também a planejar melhor e com
Casa do Algodão
No Brasil, a realidade é a mesma. Segundo a Conab, no levantamento realizado em junho, o país plantou 1,391 milhão de hectares, superior em 66,4% à área cultivada na safra 2009/2010. O maior incremento de área foi constatado na região Centro-Oeste, que participa com 64% no total da área plantada. A estimativa para a produtividade nacional também é positiva, segundo o órgão. Espera-se que o índice de produtividade média do algodão em caroço deverá alcançar 3.774 quilos por hectare, contra 3.634 quilos por hectare obtida na safra passada, o que representa um incremento médio de 3,9%. Além do fator clima, contribui para o aumento de produtividade o pacote tecnológico aplicado pelos agricultores das diversas regiões do País. Quanto à produção brasileira de pluma, o acréscimo deverá ser na ordem de 71,8%. Na safra 2009/2010, a produção totalizou 1,194 milhão de toneladas. Para esta safra, a produção nacional deverá alcançar 2,051 milhões de toneladas. Em valores absolutos, serão ofertados para o mercado mais 857,6 mil toneladas de pluma.
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orgânicos mais tranqüilidade a próxima safra. “São investimentos que refletirão diretamente na qualidade do produto goiano”, ressalta. O produtor aumentou de 2,5 mil hectares para 4 mil hectares na atual safra. Porém, apesar do clima favorável, o assessor técnico, Leonardo Machado, lembra que os produtores devem se precaver com o custo de produção da próxima safra, uma vez que o mercado de insumos tem demonstrado aumento de
preços dos fertilizantes. Ele comenta também que a proteção contra risco de preço na negociação do algodão é muito complicada, já que não há mercado futuro no País para a cultura. “Porém, a proteção pode ocorrer quando o produtor tem em mãos o seu custo de produção e avalia a melhor rentabilidade de seu negócio. Sendo assim, ele tem subsídio para tomar a melhor decisão”, explica.
Com o desenvolvimento crescente da cotonicultura no País, o produtor tem demandado cada vez tecnologias que reduzam o seu custo de produção. Por esta razão, os estudos voltados às novas variedades e manejo de produção tem sido um dos focos na área de pesquisa. A Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário de Goiás – Fundação Goiás e a Embrapa Algodão, por meio de seus pesquisadores, desenvolve ao longo do ano pesquisas nas áreas de algodão safrinha em espaçamento adensado, sistemas de produção, melhoramento genético, entre outros. Produtividade, precocidade, resistência a doenças e pragas, tolerância a herbicidas e qualidade da fibra são algumas das características pesquisas nas variedades pesquisadas nas áreas experimentais da Fundação Goiás. Segundo o pesquisador e coordenador do Programa de Melhoramento Genético do Algodoeiro da Embrapa, Camilo Morello, é importante oferecer aos produtores opções de variedades que possuam características de fibra compatíveis aos interesses deles. “Buscamos dar ênfase às características de grande relevância na produção atual, bem como buscar inovações que contribuam para uma maior competitividade no futuro”, disse. Para o presidente da Fundação Goiás, Ronaldo Limberte, as pesquisas desenvolvidas durante o ano tem como objetivo atender as demandas do produtor. “As pesquisas têm dado respostas bastante positivas e contribuirá para que o algodão goiano se torne mais rentável, com maior índice de qualidade e mais competitivo no mercado”. Uma dessas variedades pesquisadas e que conquistou o seu espaço no mercado foi a BRS 293, lançada no ano passado. Ela tem sido bastante utilizada na produção de adensado, mesmo que não tenha sido desenvolvida para esta modalidade. Agora, o que se espera é que nas próximas safras novas variedades também sejam lançadas no mercado.
J Renê/MC Photofilmes
Pesquisas desenvolvem o setor
Ronaldo Limberte ressalta a importância das pesquisas para o desenvolvimento da cultura no Estado
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Colheita de Algodão
Qualificação e Capacitação Cursos de qualificação e capacitação no setor cotonicultor serão realizados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em Goiás. O projeto de capacitação de mão de obra para a produção de algodão, que será colocado em prática já para a próxima safra, tem como meta capacitar no prazo de dois anos 100% dos trabalhadores da área. Segundo o coordenador do projeto, Cláudio José de Sousa Pereira, antes que os cursos iniciem nas regiões produtoras, um diagnóstico sobre a cadeia produtiva do algodão será feito para levantar quais as principais necessidades do setor. “De posse desse diagnóstico, uma equipe composta por técnicos do Sistema Faeg/Senar formatará a estrutura dos cursos e dos treinamentos”, explica.
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Cláudio conta que a forma de atuação será nos moldes da atual metodologia aplicada pelo Senar, em Goiás, com palestras, aulas práticas e outras formas que atendam a demanda da cotonicultura goiana. “Deverá ser implantado um sistema de controle e acompanhamento do trabalho realizado, com o objetivo de atingir os resultados esperados. A supervisão de todo o trabalho será realizado pelo corpo técnico do Sistema Faeg/Senar, com vistas a ter agilidade em caso da necessidade de ajustes de ordem técnica e operacional”, acrescenta.
Outros cursos Além dos cursos e treinamentos específicos para o setor cotonicultor, o Senar, em Goiás, também oferece curso que contemplam o trabalhador rural que atuam no setor cotonicultor. Entre eles estão os voltados à operação e manutenção de tratores agrícolas, aplicação de defensivos, operação de GPS e de máquinas e implementos em plantio direto, entre outros. Todos eles estão na grade de cursos do Senar e são oferecidos em todos os municípios goianos, por meio do Sindicato Rural.
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Marcial Leossi
VacinAção
Todo esforço para atingir a meta
Produtor Gilberto Sant’Anna Filho vacina o rebanho para prevenir febre aftosa
Governo de Goiás e Agrodefesa colocam em ação todo arsenal para atingir a meta de 100% de vacinação do rebanho bovino e bubalino goiano contra febre aftosa Karine Rodrigues | karine@faeg.com.br
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governo do Estado de Goiás realizou uma verdadeira força tarefa para a campanha de vacinação anti-aftosa etapa de maio. O objetivo da mobilização foi vacinar 100% do rebanho bovino e bubalino estadual, composto por 21 milhões de cabeças, contra a febre aftosa. Se atingir a meta, Goiás estará a um passo de alterar a estratégia e realizar apenas uma vacinação em animais adultos com mais de 24 meses de vida. A campanha de vacinação ocorreu de 2 a 31 de maio, mas os dados da etapa ainda não foram fechados. Os dados consolidados até meados de julho mostram que o índice alcançado foi de 98,84%, porém, algumas regionais onde há escritórios da Agrodefesa onde mais de 99% do rebanho já foi vacinado. Também há municípios que já alcançaram 100% de vacinação. Segundo o presidente da Agrodefesa, Antenor Nogueira, estes índices ainda serão melhorados, pois a equipe está na fase chamada de “arrastão”, onde são feitas as ações pós-campanha para conseguir finalizar com índices o mais próximo de 100% para todo Estado. Estes dados foram finalizados no fim de junho, para a emissão do relatório final ou VA-1.
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Nogueira diz que atingir a meta de 100% de animais vacinados é importante para Goiás, pois a economia do Estado tem como base o agronegócio. Por esse motivo, manter a qualidade do produto ofertado aos compradores é essencial e ter o rebanho sanitariamente correto é necessário. Outra justificativa apontada é a manutenção do status sanitário já conquistado para dar continuidade às exportações e conquista de novos mercados. Ele também ressalta a participação efetiva e o elevado nível de conscientização do produtor goiano em relação ao cumprimento da legislação de Defesa Agropecuária, pois além de vacinar o produtor também fica atento aos que não vacinam e fazem denúncias. A Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), há anos doa vacinas anti-aftosa para comunidades rurais carentes. Em 2011, foram doadas 17 mil doses enviadas à Agrodefesa que as remete para as comunidades. A entrega simbólica das vacinas foi feita pelo diretor tesoureiro da Faeg, Eurípedes Bassamurfo da Costa, ao governador Marconi Perillo durante a abertura oficial da campanha na etapa de maio. O evento ocorreu dia 29 de abril na Cidade de Goiás.
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Vacinação
Segundo o superintendente Federal da Agricultura em Goiás, Helvécio Magalhães, atingir a meta é importante, mas as ações de fiscalização pós vacinação são tão importantes quanto o alcance dos 100% de vacinação. De acordo com a Agrodefesa, há vários aspectos considerados pelo Ministério para que o Estado consiga a alteração para a redução de uma etapa da vacinação. Para atingir as metas a Agrodefesa elaborou um Plano de Ação que está em andamento. Dentre as ações está o reforço da vigilância ativa, intensificar a vacinação assistida e fiscalizada, aperfeiçoar e fortalecer as ações de educação sanitária, fiscalização e controle mais efetivo na comercialização de vacinas, o estímulo e a consolidação da participação comunitária nas ações de defesa sanitária animal. A gerente de sanidade animal substituta da Agrodefesa, Imara Natalli Chagas, afirma que Goiás, com esse nível de conscientização dos produtores, não enfrenta muitos problemas, como por exemplo, a não vacinação contra febre aftosa. Ela afirma que também não houve problemas de abastecimento de vacinas nesta campanha. A rede de comércio recebeu neste ano 26,5 milhões de doses de vacina contra febre aftosa para atender o rebanho goiano de 21 milhões de cabeças de gado. Goiás é a unidade da federação que comercializa a maior quantidade de vacinas do Brasil.
Meta Antenor não acredita na possibilidade de o Estado não atingir a meta de vacinação. A maior implicação em não atingir a marca seria a não concessão, por parte do Minis-
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Jana Tomazelli
Sanidade reforçada
Parte do rebanho do produtor Gilberto a caminho da vacinação no curral
tério da Agricultura, da alteração na estratégia da vacinação contra febre aftosa dos animais adultos, em apenas uma etapa. “Mas nós acreditamos que a meta será atingida, pois os dados atuais obtidos, em relação à vacinação, são superiores aos da etapa de novembro de 2010”, argumenta. Outro ponto citado pelo presidente da Agrodefesa é de o Estado não mede esforços para a melhoria do serviço de defesa sanitária. Ano passado houve concurso público que fez aumentar o número de fiscais estaduais agropecuários. “Hoje o Estado que conta com o maior efetivo de fiscais, no Brasil, só não é maior que o Ministério da Agricultura (Mapa)”, ressalta Antenor. Outro aspecto importante são os convênios firmados com o Mapa, onde recursos superiores a R$ 8 milhões foram disponibilizados no início deste ano e mais de R$ 15 milhões para o final de 2011.
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Queimadas
Lavoura à prova de chamas Parceria entre Sistema Faeg/Senar e Corpo de Bombeiros orienta produtores a utilizarem medidas que protejam a propriedade rural contra incêndios
Fernando Leite
Rhudy Crysthian | rhudy@faeg.com.br
Plantação de cana, em Goiatuba, acometida pelos incêndios. Em 2010, houve registro de 4 mil focos no Estado
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Queimadas
C
om a intensificação da temporada de seca aumentam também os riscos de incidência de incêndios no campo. As queimadas causam empobrecimento do solo, perda de fertilidade, poluição, destruição de redes de eletricidade e cercas, acidentes rodoviário, prejuízos financeiros e ecológicos. Só no ano passado, ocorreram mais de quatro mil focos de incêndio em todo o Estado. De acordo com dados do Corpo de Bombeiros Militar de Rio Verde, esses foram apenas os casos registrados. Se considerados os incidentes não registrados, esse número pode dobrar. Os produtores devem ter cuidado com as portas de entrada dos focos de incêndios. As áreas próximas a rodovias, estradas rurais e perto de cidades são consideradas regiões de alto risco. Em áreas com palhadas, pasto de capim intenso e lavouras secas em geral o perigo é ainda maior devido à facilidade que esse material tem em espalhar as chamas, servindo assim de combustível para o fogo. Segundo o comandante da Operação Cerrado Vivo 2011, major Douglas Castilho de Queiroz, do Corpo de Bombeiros e Militar de Goiânia, a expectativa é que o período de seca este ano seja menor que no ano passado, mas ainda assim maior que em 2009. A Operação Cerrado Vivo começou em
maio e se estende até o final de outubro. Ela tem como objetivo prevenir e combater focos de incêndios no campo e na cidade. Medidas Em junho, o Sistema Faeg/Senar, em conjunto com o Corpo de Bombeiros, preparou uma cartilha que visa orientar produtores rurais e cidadãos a prevenirem incêndio nas áreas com cobertura vegetal. O material orienta também produtores rurais a manter equipamentos de combate às chamas em bom estado, manter acesso livre às fontes de água nas propriedades rurais, cuidados com o aumento de doenças respiratórias devido às queimadas entre outras orientações. Serão distribuídas 20 mil cartilhas. Foi lançado também o Programa de Gerenciamento de Incêndio (PGI). Trata-se de um sistema que será implantado nos sindicatos rurais para registro e identificação dos focos do incêndio. Foi apresentado ainda o programa de treinamento que o Corpo de Bombeiros vai ministrar para produtores rurais, patrocinado pelo Senar, em Goiás. O curso terá por objetivo preparar brigadas nas propriedades para combater os incêndios em áreas com cobertura vegetal.
Prevenção é o melhor remédio Aceiros são as principais formas de blindar a propriedade rural contra incêndios criminosos ou acidentais. Os aceiros devem ser feitos no início do período seco, época recomendada para prevenir a entrada do fogo em pastagens e nas matas. Recomenda-se fazer os aceiros ao longo de cercas divisórias com outras fazendas, cercas divisórias de pastos e junto a estradas. De acordo com o major Douglas, ao longo das cercas, é recomendável que se limpe uma faixa de quatro vezes a altura da vegetação existente naquela área. Por exemplo: se naquele território o capim for de um metro de altura essa
faixa deve conter quatro metros de largura. “Nessa fase, o produtor deve raspar totalmente o capim e deixar a área em solo aberto”. O produtor pode usar as máquinas agrícolas como apoio nessas operações. Ele recomenda ainda que ao lado dessa faixa, mais próximo na área cultivada, o produtor deve roçar um trecho equivalente a cinco vezes a largura da área raspada. Ou seja, se a área raspada foi de quatro metros de largura, essa deve ser de 20 metros de largura. “Não existe uma receita para se fazer um aceiro, mas essas medidas ajudam o produtor a proteger sua lavoura ou pasto”.
Jana Tomazelli
Major Douglas mostra um aceiro recomendado pelos Bombeiros
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Outros métodos mais utilizados Nem só de aceiros se protege uma lavoura das queimadas. De acordo com o Corpo de Bombeiros de Goiás, é importante o produtor manter os caminhões tanques, que transportam água dentro das propriedades, sempre carregados nesse período do ano. Outra medida indispensável é fazer o treinamento dos funcionários da fazenda para que possam realizar este trabalho de controle e combate aos focos de incêndios. Os bombeiros orientam o produtor ainda a manter uma rede de contatos com telefones e meios de localização mais eficientes dos proprietários e gerentes das fazendas vizinhas. Isso ajuda o produtor a se manter atualizado quanto à proximidade e agressividade das chamas ou até a alertar os vizinhos sobre os riscos de que essas chamas se alastrem para outras localidades. “Vale lembrar que os equipamentos de combate a incêndios devem estar sempre em boas condições e em quantidade adequada para atender à demanda da propriedade”, alerta o major Douglas. O produtor deve deixar preparado o acesso de veículos do Corpo de Bombeiros a tanques de água ou represas para abastecimento. “É preciso mapear quais são as áreas de risco, cuidar dos aceiros e corredores, ter em mãos dados meteorológicos como direção do vento, temperatura e mapear pontos de abastecimento de água”, completa o coronel do Corpo de Bombeiros de Rio Verde, Cleber Cândido. Depois de tomar todas as medidas, caso o produtor não consiga evitar que as chamas de outras áreas rurais adentrem sua propriedade, ele deve chamar o Corpo de Bombeiros imediatamente. “Ao chegar ao local, terá que unir forças entre os funcionários da fazenda e utilizar os equipamentos que a propriedade dispõe, juntamente com os nossos materiais, para conter o fogo”, orienta o coronel.
Sete mandamentos que podem proteger sua fazenda dos incêndios 1- Manter os caminhões tanques que transportam água nas fazendas sempre
abastecidos
nesse
período do ano
2- Treinar os funcionários
da
fazenda
para
combater e controlar os focos de incêndios
3- Manter uma rede de contatos das fazendas vizinhas
4- Manter os equipamentos de combate a incêndios sempre em boas condições e em quantidade adequada
5- Deixar preparado um acesso de veículos a tanques de água para abastecimento.
6- Ter em mãos dados meteorológicos como direção do vento, tempe-
Aceiro ideal
ratura, tanques de água,
É recomendável que o produtor raspe totalmente o ca-
etc.
pim em uma faixa de largura quatro vezes a altura da vegetação existente ao longo da cerca. Ao lado dessa faixa, mais próximo à lavoura, o produtor deve roçar
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um trecho equivalente a cinco vezes a largura da área
abastecimento de água
Mapear
pontos
de
raspada. O produtor pode e deve usar as máquinas agrícolas como apoio nessas operações. Fonte: Corpo de Bombeiros de Goiás
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Fonte: Corpo de Bombeiros de Goiás
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Custo irrelevante
Custo Abafadores
Questionado sobre o alto custo de manter equipamentos e realizar os aceiros adequados na propriedade, o major Douglas lembra que o que deve ser levado em consideração são as perdas e danos. “Se, por exemplo, o aceiro estiver ladeando uma grande lavoura, vale o investimento em proteção. Isso sem contar as implicações legais que o produtor pode enfrentar caso o incêndio atinja uma área de preservação ambiental”, alerta.
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Recentemente, os bombeiros elaboraram a fabricação própria de abafadores, gerando economia de até 900% em comparação aos abafadores comprados no mercado. Um abafador no mercado, vindo de São Paulo, custa em média R$ 98 enquanto um fabricado seguindo as orientações dos Bombeiros fica por menos de R$ 10. O equipamento é feito com borracha de máquinas de esteira inutilizada, bastão de alumínio e parafusos.
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. Fonte: Corpo de Bombeiros de Goiás
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Adriano Maciel
Delícias do campo
Receita elaborada por Adriano Maciel, instrutor de Cozinha Rural do Senar
Peixe assado no vinho tinto suave
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Ingredientes:
Modo de fazer:
1 peixe (peça inteira), tipo tambaqui, caranha ou tucunaré 2 copos de vinho tinto suave ½ copo de vinagre balsâmico 4 cebolas grandes cortadas em rodelas Coentro picado Tempero a gosto (sal, alho, pimenta bode amassados)
Pegue o peixe, preferível sem escama, fazer tiras de corte transversais no dorso. Passe o tempero no peixe por dentro e por fora, principalmente nos cortes. Coloque o peixe em uma forma, misture o vinho com o vinagre balsâmico e molhe o peixe por dentro e por fora. Deixe descansando na geladeira por em média 12 horas, sempre virandoo e cobrir com um plástico para melhor pegar o tempero. Após o descanso, coloque a cebola cortada em rodelas e o coentro dentro do peixe. Faça uma cama na forma com rodelas de cebola grossa e coloque o peixe em cima para assar com papel alumínio por cima. Leve ao forno pré-aquecido e deixe em média por 60 minutos em 150º C. Em seguida, retire o papel alumínio e deixe em média mais 60 minutos na mesma temperatura e está pronto para servir.
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caso de sucesso
Jana Tomazelli
Produtor de galinha caipira de Anápolis, Carlos Gomes, com gaiola de pintos que aprendeu a fazer durante curso do Senar
Galinhas dos ovos de ouro Informações repassadas em cursos e treinamentos do Senar ajudam produtores e criadores de galinha caipira a se profissionalizarem Rhudy Crysthian | rhudy@faeg.com.br
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A
s mudanças nos hábitos alimentares das pessoas têm causado um aumento na busca por produtos de origem mais natural. Essa demanda por alimentos naturais, orgânicos ou de cultivo mais ecológico abre uma nova possibilidade para pequenos e médios produtores agrícolas que não teriam como competir com o sistema industrial convencional. Essa exigência do mercado tem estimulado produtores a se voltarem para a atividade de produção de alimentos alternativos, como a galinha caipira. Engana-se quem avalia a criação de frango e de galinha caipira como uma atividade condenada ao prejuízo. Pelo menos não é mais. Se bem planejada e administrada, e com a utilização do manejo correto, a produção de carne e ovos caipiras pode alcançar excelente lucratividade. Foi o que percebeu o pequeno produtor de Anápolis, Carlos Gomes Santos Neto. Depois de seis meses amargando uma baixa lucratividade, ele descobriu o curso de Criação e Manejo de Frango e Galinha Caipira promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em Goiás. Como para todo bom empreendimento é preciso olhar adiante, Carlos foi buscar no curso do Senar medidas para aprimorar seus conhecimentos profissionais no manejo de galinhas caipiras. Ele conta que aprendeu técnicas de manejo, mistura de ração, como evitar doenças, construção de alojamentos como gaiolas, galpão de criação, gaiola de pintinhos e formas mais adequadas de criação. Segundo o criador, depois que passou a usar as técnicas aprendidas durante o curso, ele conseguiu aumentar sua comercialização de 150 para
200 aves por semana. Se cada ave pesa em média 1,8 quilo, esse aumento representa um crescimento de 90 quilos de carne vendida a mais por semana. “Um dos exemplos de técnicas que aprendi foi que a criação semi-extensiva é menos onerosa porque, com o cultivo no pasto, o animal consome menos ração”, conta. Ele explica que conseguiu esse aumento nas vendas porque durante o curso aprendeu, além da seleção e classificação dos ovos, sobre comercialização do produto final. Bem como, os sistemas de criação e o manejo de poedeiras e de frangos de corte. Sem amadorismo O instrutor do Senar, Gustavo Milanez, explica que nos três dias de curso o produtor aprende também as medidas mais adequadas de higiene no trato com os animais entre outras técnicas. “Esse curso acaba com o amadorismo do produtor. Ele aprende até a construir os próprios equipamentos e alojamentos das aves.”, comenta. Durante o treinamento, o instrutor conta que em algumas propriedades eles conseguem administrar erros grosseiros que os produtores cometiam antes de conhecer o curso. “Houve um caso em que um produtor não estava conseguindo fazer com que os ovos chocassem. Ele investiu em chocadeiras novas achando que o problema era no equipamento, mas em uma análise nos ovos pudemos constatar que o problema estava na mistura de um ingrediente que ele acrescentava na ração e não estava possibilitando que as gemas ganhassem consistência adequada para fecundar”, relata.
Como participar Os interessados em treinamentos e cursos do Senar Goiás no município de Anápolis devem entrar em contato com o Sindicato Rural pelo telefone: (62) 3311- 5055
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Cursos e treinamentos
EM MAIO, O SENAR PROMOVEU
210 25 Na área de agricultura
CURSOS E TREINAMENTOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL
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9
Em atividaNa área de de de apoio silvicultura agrossilvipastoril
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5
Na área de Na área de agroindústria aquicultura
70 Na área de pecuária
30 Em atividades relativas à prestação de serviços
Marcus Vinicius
Capacitação Feminina Fátima Araújo | fatima@senargo.org.br
E
ducadoras do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em Goiás, participaram da capacitação do programa Com Licença, Vou à Luta, promovido pelo Sistema CNA/ Senar, em Brasília. Com esta qualificação, as profissionais estão preparadas para alavancar os trabalhos no Estado, atendendo prioritariamente as demandas originadas pelas Comissões de Mulheres Produtoras Rurais de Goiás. O Com Licença, Vou à Luta tem o objetivo de capacitar mulheres rurais para as atividades de gestão do próprio negócio ou contribuir no gerenciamento dos negócios da família. Com iniciativas como esta, o Sistema Faeg/Senar pretende qualificar continuamente a família do produtor rural, de maneira que cada vez mais a mulher assuma o devido papel de colaboradora junto a sua propriedade, agregando não apenas renda, mas, acima de tudo, eficiência às atividades desempenhadas no campo.
71 29 Alimentação e nutrição
Fátima Araújo é pedagoga, supervisora da Promoção Social e coordenadora Pedagógica do Senar, em Goiás
CURSOS E TREINAMENTOS NA ÁREA DE PROMOÇÃO SOCIAL
7 Organização Comunitária
6 Saúde e Alimentação
8 Prevenção de acidentes
21 Artesanato
2.223 PRODUTORES E TRABALHADORES RURAIS CAPACITADOS
Campo Aberto
O desafio da cana-de-açúcar sustentável Alexandro Alves | alexandro@faeg.com.br
Itamar Sandoval
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Alexandro Alves é engenheiro agrônomo e assessor técnico da Faeg para a área de cana-de-açúcar e bioenergia.
iante do quadro de crise na oferta de etanol no País, volta à tona a questão da melhoria na produtividade da cana-de-açúcar, porém, os aspectos ambientais também têm sido relevantes. Assim como qualquer cultura, a da cana-de-açúcar também apresenta custos ao meio ambiente e estes precisam ser muito bem avaliados, já que vivemos em um mundo cada vez mais exigente em sustentabilidade. O uso de fertilizantes, o consumo de água, a participação da cultura da cana na dinâmica dos gases liberados na atmosfera e as adversidades climáticas cada vez mais frequentes são os principais desafios a serem enfrentados no cultivo da matéria-prima do etanol. Pelo fato da cultura fazer parte de uma matriz energética considerada limpa, pesa sobre ela uma responsabilidade ambiental ainda maior, pois o etanol é considerado um combustível limpo e menos agressivo ao meio ambiente em detrimento aos danos causados pelos combustíveis fósseis. A cana-de-açúcar no Brasil está concentrada em áreas com boa distribuição de chuvas, terras de qualidade e condições climáticas que tornam o cultivo apto. Na maioria dessas áreas, não há a necessidade de irrigação. Apesar disso, condições climáticas ad-
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versas como a seca têm afetado os canaviais em algumas regiões, como se verificou em 2010. Ao contrário do que muitos pensam, a cana-de-açúcar necessita de menos água em relação a outros vegetais, como soja e café. Isso é extremamente relevante uma vez que a água tem se tornado um recurso escasso. Mesmo nas regiões em que a irrigação é necessária, como no Centro-Oeste, a irrigação da cana não é feita em regime intensivo. Em Goiás, por exemplo, é feita apenas uma irrigação de salvamento para provocar a germinação ou a brotação da planta. Por outro lado, a irrigação constante pode aumentar a produtividade. Experimentos realizados com algumas variedades específicas sob irrigação plena possibilitaram a produtividade de até 300 toneladas por hectare. Algumas variedades atuais conseguem, em primeiro corte e sob condições normais, até 150 toneladas por hectare. Obviamente que esse aumento de produtividade pode reduzir a área plantada e diminuir outros impactos ambientais, mas o desafio é produzir uma cana tão produtiva com menos água. Pesquisas com melhoramento genético realizadas por várias entidades, incluindo a Embrapa, têm procurado desenvolver varie-
dades resistentes à seca, o que pode contribuir em muito com a diminuição do uso de água na produção e promover a abrangência do plantio em áreas ora condenadas pelo zoneamento de risco climático. De um modo geral, a indústria da cana-de-açúcar e os produtores independentes têm se preocupado com a preservação das águas superficiais e lençóis freáticos, principalmente quando se usa subprodutos contaminantes, como a vinhaça que é reaproveitada como fertilizante. Além do mais, a política de uso de fertilizantes também tem mudado, através do uso de mais adubação orgânica nos canaviais, já que o excesso de fertilizantes aplicados no solo é uma preocupação tanto econômica quanto ambiental. Como maiores produtores de cana-de-açúcar do mundo, temos avançado nas pesquisas para desenvolvimento de variedades cada vez mais produtivas, ao mesmo passo que procuramos alternativas para tornar a cultura mais sustentável. Porém, há muito ainda o que se investir. Acreditamos que poderemos mostrar ao mundo as potencialidades dessa cultura e que pode mudar os rumos da segurança energética mundial com a oferta cada vez maior de combustíveis mais limpos e sustentáveis. www.sistemafaeg.com.br