2013 12 dezembro

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ISSN 2178-5781

Ano XIII | 222 | Dezembro 2013

Agrinho 2013 Programa premia alunos e professores em evento na capital

Pragas Mapa decreta estado de emergência para helicoverpa e ferrugem preocupa

Prudência e Percepção Com balanço positivo de 2013, produtores usam palavras de ordem para um próximo ano de ainda mais sucesso


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PALAVRA DO PRESIDENTE

CAMPO A revista Campo é uma publicação da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR Goiás), produzida pela Gerência de Comunicação Integrada do Sistema FAEG/SENAR, com distribuição gratuita aos seus associados. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

CONSELHO EDITORIAL Bartolomeu Braz Pereira; Claudinei Rigonatto; Eurípedes Bassamurfo da Costa Editora: Francila Calica (01996/GO) Reportagem: Catherine Moraes/ Leydiane Alves e Glmara Roberto Fotografia: Larissa Melo e Mendel Cortizo Revisão: Catherine Moraes Diagramação: Rowan Marketing Impressão: Gráfica Amazonas Tiragem: 12.500 Comercial: (62) 3096-2200 revistacampo@faeg.com.br

DIRETORIA FAEG Presidente: José Mário Schreiner Vice-presidentes: Mozart Carvalho de Assis; José Manoel Caixeta Haun. Vice-Presidentes Institucionais: Bartolomeu Braz Pereira, Estrogildo Ferreira dos Anjos. Vice-Presidentes Administrativos: Eurípedes Bassamurfo da Costa, Nelcy Palhares Ribeiro. Suplentes: Wanderley Rodrigues de Siqueira, Flávio Faedo, Daniel Klüppel Carrara, Justino Felício Perius, Antônio Anselmo de Freitas, Arthur Barros Filhos, Osvaldo Moreira Guimarães. Conselho Fiscal: Rômulo Pereira da Costa, Vilmar Rodrigues da Rocha, Antônio Roque da Silva Prates Filho, César Savini Neto, Leonardo Ribeiro. Suplentes: Arno Bruno Weis, Pedro da Conceição Gontijo Santos, Margareth Alves Irineu Luciano, Wagner Marchesi, Jânio Erasmo Vicente. Delegados representantes: Alécio Maróstica, Dirceu Cortez. Suplentes: Lauro Sampaio Xavier de Oliveira, Walter Vieira de Rezende.

O ano da prudência e da percepção

M

ais um ano se passou e muitas foram as vitórias da Agropecuária em Goiás. Com condição econômica diferente da nacional, o Estado teve um crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente 4% e o Valor Bruto da Produção (VBP) agrícola cresceu 4,98%, correspondente a uma produção física de grãos de 18,19 milhões de toneladas. Os problemas de infraestrutura continuam e, em 2014 não será diferente. Os desafios serão vários e, entre eles: a implantação de um Projeto Estruturante para o setor agropecuário goiano; consolidação da reforma tributária; ampliação dos recursos para a subvenção do seguro rural e investimento na armazenagem e energia elétrica, motivo de constantes reclamações dos produtores goianos. A Federação não está alheia às reclamações e a luta é diária, constante. Neste ano, muitas foram as demandas e o diálogo permanece. A busca pela suspensão das taxas da Agrodefesa é um dos exemplos de defesa dos interesses dos produtores goianos. Para 2014, duas são as palavras de ordem: prudência e percepção. E mais que isso, precisamos cada dia mais investir em mão de obra qualificada e saber que este é o primeiro passo para o sucesso.

CONSELHO ADMINISTRATIVO SENAR Presidente: José Mário Schreiner Titulares: Daniel Klüppel Carrara, Elias D’Ângelo Borges, Osvaldo Moreira Guimarães, Tiago Freitas de Mendonça. Suplentes: Bartolomeu Braz Pereira, Silvano José da Silva, Alair Luiz dos Santos, Elias Mourão Junior, Joaquim Saêta

Larissa Melo

Filho. Conselho Fiscal: Maria das Graças Borges Silva, Edmar Duarte Vilela, Sandra Pereira Faria do Carmo. Suplentes: Henrique Marques de Almeida, Wanessa Parreira Carvalho Serafim, Antônio Borges Moreira. Conselho Consultivo: Bairon Pereira Araújo, Maria José Del Peloso, Heberson Alcântara, José Manoel Caixeta Haun, Sônia Maria Domingos Fernandes. Suplentes: Theldo Emrich, Carlos Magri Ferreira, Valdivino Vieira da Silva, Antônio Sêneca do Nascimento, Glauce Mônica Vilela Souza. Superintendente: Eurípedes Bassamurfo FAEG - SENAR Rua 87 nº 662, Setor Sul CEP: 74.093-300 Goiânia - Goiás Fone: (62) 3412-2700 Fax: (62) 3412-2702 Site: www.sistemafaeg.com.br E-mail: faeg@faeg.com.br Fone: (62) 3412-27000 e Fax: (62) 34122702 Site: www.senargo.org.br E-mail: senar@senargo.org.br Para receber a Campo envie o endereço de entrega para o e-mail: revistacampo@faeg.com.br. Para falar com a redação ligue: (62) 3096-2208 - (62) 3096-2248 (62) 3096-2115.

José Mário Schreiner Presidente do Sistema FAEG/SENAR


PAINEL CENTRAL

Posse nova diretoria

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Nova chapa é empossada para dar andamento aos trabalhos entre 2013/2016

Caso de sucesso

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Incra

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Wellissom Mendes participou de curso de retroescavadeira do Senar e se tornou o único a operar a máquina na prefeitura de Goianápolis

Sigef entra em operação

Luís Vilela

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Pragas

Mendel Cortizo

Decretado estado de emergência para helicoverpa e ferrugem começa a preocupar

Prosa

2014, o ano da prudência Para setor, ano de 2013 foi positivo, mas cheio de turbulências. Para o próximo, a meta é investir em qualificação e respaldo técnico

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“Brasil precisa aproveitar as riquezas que tem”, afirma produtor

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Conhecido como Rei da Soja, Olacyr de Moraes é o personagem da prosa do mês de dezembro e fala sobre a vida profissional

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Mendel Cortizo

Produtores protestam contra usina

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CentroÁlcool alega dificuldades em gestão e deve R$ 4,5 milhões a produtores

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Multas suspensas Agetop paralisou autuações e suspendeu multas já aplicadas

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Fique Sabendo

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Delícias do Campo

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Treinamentos e cursos do Senar

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Campo Aberto

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Agrinho 2013 premia mais de 200 alunos e professores durante cerimônia em Goiânia

Larissa Melo

Agenda Rural

Responsabilidade Social 14 e Meio Ambiente

Produtor de Mineiros, Feliciano Moura acredita em 2014 positivo. Foto: Larissa Melo

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Mendel Cortizo

AGENDA RURAL

Premiação Agrinho 2013 Data: 05 de dezembro Horário: 9 horas Local: Atlanta Music Hall, Goiânia Informações: (62) 3096-2200

06/12 2º Workshop Cultura da Seringueira Horário: : 8h30 Local: Auditório da Faeg, Goiânia Informações: (62) 85755060

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12/12 Assembleia de Posse nova diretoria Horário: 08 horas Local: Sede da Faeg Informações: (62) 3096-2200

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FIQUE SABENDO ARMAZÉM

REGISTRO

Larissa Melo

foto do registro

Aprosoja Goiás é lançada em Assembleia

Ciência do Solo A III Reunião Paranaense de Ciência do Solo, realizada em Londrina, no Paraná, foi transformada em livro. Com o tema “Sistemas Conservacionistas de Produção e sua Interação com a Ciência do Solo”, o volume reuniu textos de conferências, palestras e resumos dos trabalhos técnicos-científicos submetidos para apresentação. Quem não foi ao evento pode adquirir o livro e, em 544 páginas, saber mais sobre o assunto.

A Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) sediou, na tarde do último dia 29 de novembro, a assembleia de fundação da Aprosoja Goiás. Estiveram presentes mais de 30 produtores que aprovaram o estatuto social e nomearam a Comissão Provisória da associação, com 12 membros. Entre eles, o vice-presidente institucional da Faeg, Bartolomeu Braz Pereira, que foi escolhido como presidente da comissão.

O mandato segue até dezembro do próximo ano, quando será realizada a primeira eleição. “O produtor de soja precisa entender a necessidade de uma associação forte. Nós teremos um firme posicionamento em defesa dos produtores e lutaremos por maior infraestrutura e políticas agrícolas. Temos muito a fazer pelo Estado”, completou o presidente da entidade, Bartolomeu Braz.

PESQUISA

Com o objetivo de discutir a utilização de bambu na construção de casas, a Embrapa Acre e a Universidade Federal do Acre (Ufac) realizaram o seminário “Bambu: Inovação Tecnológica na Construção Civil”. Segundo o pesquisador da Embrapa Acre, Elias Miranda, os tabocais localizados no sudoeste da Amazônia são considerados a maior reserva de bambus nativos do mundo. “As

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áreas ocupadas por essas florestas se iniciam na Cordilheira dos Andes, em território peruano e boliviano, e se estendem pelo Acre até o sul do Amazonas. Cerca de

70% do território acriano é composto por florestas com a presença de bambu. Isso representa um potencial de produção enorme, ainda inexplorado”, finalizou.

Divulgação Embrapa

Bambu na construção de casas

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PROSA RURAL

OLACYR DE MORAES ficou conhecido nos anos de 1980 como “Rei da Soja”. Aos 82 anos, é reconhecido como um dos maiores empreendedores do Brasil e já investiu em agricultura, minério, transportes e construção civil

Luís Vilela

“O Brasil ainda precisa se desenvolver e aproveitar as riquezas que tem”, diz Rei da Soja

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onsiderado um dos empresários mais poderosos do país, Olacyr

de Moraes construiu sua carreira de sucesso no ramo da produção de grãos e da construção civil pesada. Há 18 anos, contraiu uma dívida de 1 bilhão de dólares ao levar a cabo, sem a contrapartida do Governo, a obra de construção da FerroNorte, que liga Mato Grosso ao Porto de Santos. Hoje, Olacyr já se reestabeleceu e contou à Revista Campo como iniciou seus investimentos em agricultura, transporte e minério e quais são planos como empresário, aos 82 anos.

Talita Lima Especial para Revista Campo revistacampo@faeg.com.br

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Revista Campo: Como começou seu primeiro empreendimento? Olacyr de Moraes: Sou filho de uma família pobre. Em 1929, meu pai comprou um pequena transportadora que tinha três caminhões com o dinheiro que recebeu de indenização, porque a empresa encerrou suas atividades. Eu fui trabalhar com ele e logo montei um empresa de engenharia com um parente meu, porque percebemos que essas empresas lucravam mais do que nós, que só fazíamos o transporte. Então, montei uma pequena empresa na época, que virou uma enorme empresa, sendo a primeira a construir metrô em consórcio com outras empresas no Brasil. Depois que construímos um trecho de metrô, estávamos habilitados a fazer qualquer tipo de obra e foi o que aconteceu. Fiz usinas elétricas e construí por conta própria uma ferrovia do Mato Grosso até São Paulo, uma evolução que possibilitou que Mato Grosso se tornasse o que é hoje. Revista Campo: Como começou a investir em produção agrícola? Olacyr de Moraes: Nessa época, adquiri muitas terras no Mato Grosso a preços simbólicos. Notei que o clima lá era muito bom e que ali poderia produzir muito. Então, quando surgiu a soja, eu comecei a plantar junto com técnicos e a Embrapa. Desenvolvemos mais de dez mil variedades de soja aclimatadas nessa região do Mato Grosso, que hoje é o maior estado produtor de soja do Brasil. Revista Campo: De onde surgiu o interesse especificamente pelo cultivo da soja? Olacyr de Moraes: A princípio, surgiu por influências de amigos. Um sugeriu que eu plantasse arroz no Mato Grosso do Sul, mas logo houve a enchente do Rio Mississipi, nos Eswww.senargo.org.br

tados Unidos, que devastou a cultura de soja e o preço do grão subiu entre quatro a cinco vezes mais do que deveria. Aquilo virou uma bomba aqui no Brasil e eu aproveitei a oportunidade e me lancei neste mercado. Revista Campo: De onde veio a ideia de investir recursos próprios na construção da FerroNorte, importante ferrovia que liga Mato Grosso ao Porto de Santos? Olacyr de Moraes: O problema do Mato Grosso era como transportar a produção. Eu estava muito bem de vida na época, então resolvi construir uma ferrovia e fiz praticamente por conta própria porque o Governo me deixou sozinho em tudo que tinha que contribuir. Revista Campo: Por conta da falta de contribuição do Governo para essa construção, o senhor acabou enfrentando grandes dificuldades financeiras como empreendedor. O senhor viveu um período de crise ao longo de 12 anos para quitar sua dívida de aproximadamente 1 bilhão de dólares. Como foi o processo para a reestruturação do seu patrimônio empresarial? Olacyr de Moraes: Evidente que, quando me lancei, eu já era um empresário poderoso, que já havia realizado um volume de obras muito grande. Eu não fui um aventureiro que me lancei em um gigantesco empreendimento. Tenho um contrato com o Governo e lá diz das obrigações dele e da concessão que tinha me dado. No contrato, aprovei previamente um projeto na SUDAM (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), que dizia que o Governo teria que investir 600 milhões de dólares e construir uma ponte ligando São Paulo ao Mato Grosso do Sul – que, aliás, estava contratada pela minha empresa –, e depois, a ferrovia. Eu fui ousado, não fiquei esperando. Comecei a construir do outro lado do

rio, toquei duzentos quilômetros, mas meus recursos privados eram insuficientes para terminar a obra. Então, me endividei. Infelizmente, tive que fazer doação como pagamento. Sacrifiquei muita coisa, paguei todos os credores e hoje não devo um tostão pra ninguém. Porém, tive que me desfazer de sessenta propriedades, inclusive usinas elétricas construídas no Mato Grosso. Revista Campo: Em 1973, aos 41 anos, o senhor ficou conhecido como O Rei Da Soja. Quando ingressou neste mercado, o senhor imaginava que este negócio tomaria tal dimensão a ponto de lhe proporcionar tal título? Olacyr de Moraes: Eu não pensei, porque eu nunca pensava no patrimônio futuro. Eu gostava de produzir, de realizar, então me lancei muito ao trabalho, às pesquisas e, quando vi, já estava lá em cima porque as oportunidades surgiram e os preços foram bons. Revista Campo: Muitas oportunidades de negócios foram enxergadas pelo senhor, o que lhe proporcionou a oportunidade de atuar e se estabelecer em diferentes tipos de mercados. Dentre tantos feitos, qual você considera mais significativo? Olacyr de Moraes: Estou satisfeito porque abri uma frente de produção muito grande para o Brasil na agricultura e na pecuária. Tiveram momentos em que eu tive mais de trinta mil empregados e cheguei a ter duzentas mil cabeças de gado. Revista Campo: Você se considera um homem completo, realizado, com a missão cumprida? Olacyr de Moraes: Cumpridíssima porque deixei para o Brasil uma ferrovia e o desenvolvimento da agricultura. Pelo menos a minha parte eu fiz, investi uma fortuna que poderia ter gasto passeando. Dezembro / 2013 CAMPO

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AÇÃO SINDICAL CAMPINORTE

FAEG aplica Índice de Desenvolvimento Sindical em todos os Sindicatos filiados

Nova diretoria toma posse Gerência Sindical Faeg

GERÊNCIA SINDICAL

QUADRO DE AVALIAÇÃO Entre 0,0000 a 0,1999

Crítico

Entre 0,2000 e 0,3999

Deficiente

Entre 0,4 000 e 0,5999

Bom

Entre 0,6000 e 0,7999

Muito Bom

Entre 0,8000 a 1,000

Excelente

O departamento sindical da Faeg aplicou, no mês de novembro, o Índice de Desenvolvimento Sindical (IDS) em todos os Sindicatos Rurais filiados. O IDS é utilizado para medir o desempenho dos Sindicatos e faz parte do Programa do Empreendedor Sindical. Segundo o gerente sindical, Antelmo Teixeira, na aplicação deste ano foi observado a evolução. “Não temos nenhum sindicato no nível crítico e ano a ano está se concentrando no bom, muito bom e excelente.”

O Sindicato Rural de Campinorte realizou, no mês de novembro, a posse da nova diretoria. O evento foi iniciado com uma cavalgada que reuniu cerca de 200 pessoas. A cavalgada percorreu as principais ruas da cidade com o acompanhamento do prefeito Chicão, vereadores, o Gerente Sindical da Faeg, Antelmo Teixeira Alves e lideranças locais. O presidente do Sindicato Rural eleito, Leandro Rocha Lemos, conhecido como “Dim”, falou que seu principal desafio é a construção da sede do Sindicato Rural, além de procurar prestar um bom serviço em Campinorte e nos outros municípios da base territorial, Alto Horizonte e Nova Iguaçu.

INHUMAS

Eleições elegem nova diretoria Com uma grande presença dos produtores filiados, foi realizada a eleição para o Sindicato Rural de Itumbiara. Duas chapas concorreram à diretoria. Na Chapa 1 concorreu o ex-presidente e produtor Rogério de Oliveira e na Chapa 2 Rogério Santana. Durante todo o dia os produtores rurais filiados compareceram. Com 209 votos a chapa 2 foi a grande vencedora. Logo após o resultado e sob a orientação das normas que norteou o processo, foi dada a posse dos novos eleitos com início imediato da gestão que administrará o Sindicato no período de 07 de dezembro de 2013 a 06 de dezembro de 2017, em conformidade com o estatuto social em vigência.

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Eleição de nova diretoria Gerência Sindical Faeg

ITUMBIARA

O Sindicato Rural de Inhumas realizou, no mês de novembro, eleição para diretoria que irá gerir a entidade de 2013 a 2016. Foi um pleito bem disputado entre as Chapa 1 (União Forte) encabeçada pelo atual presidente, José Rui Garcia, e a Chapa 2 (Renovação e Trabalho) com o candidato João Branquinho. Com 67 votos a 40 A Chapa União Forte saiu vitoriosa.

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Novas metas

Torneio Leiteiro Gerência Sindical Faeg

CEZARINA Gerência Sindical Faeg

CAMPOS BELOS

O Sindicato Rural de Rural de Cezarina em parceria com a prefeitura, câmara municipal, Complem e Sicoob realizou um evento festivo para premiação dos produtores do 1º Torneio Leiteiro do Programa Balde Cheio. No município o grupo foi formado por membros da Associação Rural Bucaina que está colhendo os primeiros resultados. Seis produtores concorreram ao premio. O grande vencedor foi o produtor Oto, que obteve com sua vaca Goiana uma produção média de 34,7 kg dia.

Cerca de 150 pessoas se reuniram para a solenidade de posse da nova diretoria de Campos Belos. O presidente do Sindicato Rural eleito José Luiz, falou dos próximos desafios para nova diretoria. “Temos como metas principais a ativação do contrato com o Senar para oferecimento de cursos para produtores e trabalhadores rurais e oferecimento de serviços essenciais ao produtor rural.”

IPAMERI

Evento tradicional O Sindicato Rural de Itapaci, Emater/GO e a prefeitura municipal, realizaram nos dias o XXIII Torneio Leiteiro Regional de Itapaci. O Torneio Leiteiro é um evento tradicional que faz parte das comemorações e festividades da Exposição Agropecuária. Neste ano, o concurso contou com a participação de sete produtores: Durval Correa de Castro, Edgar Arcanjo Passos, Elio Manuel Carrijo, Jason da Silveira, João Albino Ferreira, Santana Carlos Alves e Waldimar Manoel Carrijo.

SANCLERLÂNDIA Gerência Sindical Faeg

Curso de selaria é ministrado pelo Senar Goiás

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O Sindicato Rural de Sanclerlândia, em parceria com o Senar Goiás, está realizando diversos treinamentos com objetivo de profissionalizar os produtores rurais do município e garantir novas oportunidades para trabalhadores abrirem seu próprio negócio. Em visita ao Sindicato, o gerente sindical do Sistema Faeg/Senar, Antelmo Teixeira Alves, presenciou um destes treinamentos. Na ocasião o instrutor, Antônio Sebastião Gouveia, ministrou o curso sobre selaria. Os treinandos comentaram sobre a ideia de se montar uma empresa coletiva com o objetivo de aplicar o aprendizado oportunizado pelo treinamento.

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Mendel Cortizo

MANIFESTAÇÃO

Produtores e funcionaram realizam manifestação em frente à usina

Usina deve R$ 4,5 milhões a produtores CentroÁlcool alega dificuldades em gestão e não apresenta proposta Catherine Moraes | catherine.moraes@faeg.com.br

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rodutores da Associação dos Produtores e Parceiros de Cana-de-açúcar e outras culturas da Região Centro de Goiás (Aprocentro) realizaram, no último dia dois de dezembro, manifestação pacífica em frente a Usina CentroÁlcool, em Inhumas. O manifesto foi motivado pelo atraso em pagamentos referentes a arrendamentos dos produtores que não recebem desde o último mês de maio. Funcionários também alegam atrasos e não receberam, inclusive, o 13º salário. A Usina CentroÁlcool alega estar

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passando por dificuldades de gestão há um bom tempo. De acordo com o presidente da Aprocentro, José Francisco de Azevedo, o valor da dívida, apenas dos associados chega a R$ 4,5 milhões. Este débito é apenas 30% da dívida total. Isto porque apenas 50 produtores são associados e o arrendamento engloba 150. Para reivindicar os próprios direitos, tantos os produtores, quanto os parceiros e funcionários da unidade industrial se mobilizaram em frente à usina, na expectativa de que um

representante legal da empresa aparecesse com uma proposta concreta para sanar os problemas. Apesar disso, ninguém apareceu. José Francisco de Azevedo, que também é vice-presidente do Sindicato Rural de Inhumas, afirma que a situação é insustentável. “Já demos várias oportunidades para que cumprissem os acordos firmados ultimamente, porém, nada foi cumprido. A falta de respeito é enorme com todos os parceiros, e agora também com todos os funcionários da usina”, completou. www.sistemafaeg.com.br


MERCADO E PRODUTO

Setor produtivo deve adotar precaução em 2014

A

pesar de uma ligeira melhora no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), para próximo de 2,2%, a economia brasileira fechará 2013 com um baixo desempenho. A balança comercial apresenta a pior condição dos últimos 10 anos, a inflação crescente, os investimentos públicos não avançam e a calamidade atinge toda a logística de movimentação da produção e a mobilidade urbana, comprometendo mais ainda o futuro do país. O Estado de Goiás, apoiado na produção agropecuária e na agroindústria, apresenta, em 2013, uma condição de sua econômica bem diferente da nacional. O crescimento do PIB goiano deve atingir 4%. O Valor Bruto da Produção (VBP) agrícola cresceu 4,98%, correspondente a uma produção física de grãos de 18,19 milhões de toneladas. Já as exportações do agronegócio cresceram 3,4% e atingiram US$ 5,9 bilhões, o que corresponde a 82% do valor exportado pelo estado. No segmento das carnes (bovina, suína e de aves) o comportamento não foi diferente do agrícola, pois houve um incremento de produção em torno de 3,5%. Os principais impactos sofridos pelo setor, em 2013, foram a elevação dos custos de produção de 20% na soja e 12,4% no milho; a queda nos preços dos grãos, em torno de 6% e, as deficiências em logística. Ainda assim, foi um ano de consolidação de renda positiva ao produtor. O ano de 2014 sinaliza que o setor produtivo da economia deve adotar os princípios da precaução e da percepção em suas ações, tendo em vista os indicadores previstos pelos analistas econômicos. Com um cenário de inflação em alta, provavelmente acima da meta de 4,5% e, com taxas de juros sendo utilizadas como instrumentos de controle da inflação teremos alta acentuada das mesmas, câmbio tendendo à estabilidade e, consequentemente, PIB em queda. Para o

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segmento da pecuária a tendência de preços é de estabilidade, mas com custos crescentes, o que deve diminuir a renda do setor. Ainda assim, a produção deve crescer em torno de 3%. Diante deste cenário, as boas oportunidades na economia não serão muito frequentes. Daí a necessidade de muita percepção para detectar alguns bons momentos e oportunidades que o cenário econômico pode oferecer ao longo do ano de 2014. Muitos desafios estão pela frente e a maioria dos gargalos só terá solução em mais alguns anos, caso as ações se iniciem imediatamente e não sofram interrupções constantes. Os principais desafios são a implantação de uma logística que reduza em cerca de US$ 26 por tonelada no custo até o porto, amplie a capacidade armazenadora em nível de propriedade, para que o produtor aumente sua rentabilidade na comercialização de sua produção e aumente o volume de recursos para subvenção do seguro. Faz-se necessário o avanço da irrigação, aproveitando as condições do clima e a oferta de água para elevar a produtividade, aumentar a produção e a renda por unidade de área, bem como a diversificação de produtos, principalmente, com maior valor agregado como frutas e hortaliças. Mas, para que isto ocorra, é preciso melhorar a distribuição de energia elétrica. Também é de extrema urgência a mudança da estrutura social no meio rural, alterando a capacidade de produção dos pequenos produtores, capacitando mão de obra e oferecendo recursos modernos de produção para alavancar milhares de produtores que estão nas classes sociais D/E para rendas mais elevada. Os desafios são muitos, mas a agropecuária é dinâmica e tem ampla capacidade de absorver novas tecnologias, gerando um nível de competitividade suficiente para transpor muitas barreiras.

Mendel Cortizo

José Mário Schreiner | presidencia@faeg.com.br

José Mário Schreiner é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) e vicepresidente de finanças da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

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BALANÇO

Larissa Melo

Feliciano Moura é produtor arrendatário de cana-de-açúcar de Morrinhos e se diz satisfeito com resultado da lavoura

Colhendo os frutos da boa administração Após comemorar resultados de 2013, produtores precisam focar na gestão para o próximo ano Karina Ribeiro/ Especial para a Revista Campo revistacampo@faeg.com.br

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um pouco de perda de produtividade. “Mas não foi nada expressivo”, diz. Na prática, apesar da lagarta não ter resultado em quebra considerável de produtividade para a maioria dos produtores do Estado, o custo de produção elevou bastante. Produtores acostumados a fazer até três aplicações de produtos, dobraram o número de aplicações. Além disso, a elevação do câmbio entre os meses de maio e junho surpreendeu muitos produtores no momento da compra do insumo. Com isso, a soja teve o custo de produção elevado, em média, 20% e o milho em 12%. “Pegou muito produtor no contrapé. O câmbio foi muito volátil no primeiro semestre e há perspectiva de que o real desvalorize ainda mais no próximo ano, ficando na casa de R$ 2,50”, afirma o sócio diretor da consultoria Express Moka 21, Maurício Faganelo. Aliado a esses fatores, a soja sofreu uma queda de preço de 5,6% e do milho em 6,1. Mesmo assim, especialmente para a soja, os preços continuam atraentes. Em média fecha 2013 a R$ 53 a saca. Já 2012 fechou a R$ 57 a saca. Nesse ponto, o milho não teve bom

desempenho. Passou boa parte do ano entre R$ 17 e quase sofreu intervenção do governo. No último trimestre, sinaliza recuperação, ficando a R$ 20 a saca. Consolidação Uma leitura superficial aponta para um cenário negativo. Engano. Mesmo com achatamento da margem de lucro, o ano é considerado positivo. “Foi um ano de consolidação um pouco aquém do esperado”, resume o presidente da Faeg, José Mário Schreiner. Em meio a esse cenário, representantes não titubeiam em afirmar que a gestão é a bola da vez. “É o ponto de equilíbrio. Tem de fazer contas até dos gastos pessoais, sabendo exatamente tudo o que gasta. O produtor não precisa fazer crédito somente porque está barato, tem que ser feito de forma muito consciente”, afirma o presidente da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Antônio Chavágila. “A tendência é de que 2014 seja semelhante a 2013. O produtor tem muito orgulho de dizer que é muito bom da porteira para dentro. Essa é a hora. A prata da vez é, realmente, a gestão”, finaliza Maurício Faganelo.

Na primeira safra, perda de área de milho chegou a 100 mil hectares mas segunda safra veio com força total

A força do milho Com a perda de 100 mil hectares de área de milho na primeira safra, a segunda safra veio com força total. “Uma praticamente compensou a outra”, afirma o economista e analista de mercado da Faeg, Pedro Arantes. Mas um período de estiagem acometeu as lavouras de milho da segunda safra. O resultado foi uma quebra média de 8,3 sacas por hectare. As lavouras de soja perderam, em média, duas sacas por hectare. Somado a isso, a presença da lagarta helicoverpa também trouxe www.senargo.org.br

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epois de atravessar o ano de 2012 como um céu de brigadeiro, produtores rurais goianos foram vitimas de algumas turbulências em 2013. Queda do preço do milho, problemas fitossanitários e climáticos, além de oscilações negativas dos preços do leite e da carne espremeram a margem de lucro do produtor. Ainda assim, o saldo é considerado positivo, especialmente para produtores que investem em qualificar a gestão. 2014 promete ser um ano para quem tem boa visão de negócio, por isso, a bola da vez seja exatamente o foco na gestão da porteira para dentro. Embora em 2013 o setor tenha aumentado em 4,8% a área de plantio em relação ao ano anterior, o resultado não foi positivo em termos de produção. Com a soja sinalizando preços atrativos desde 2011, muitos produtores optaram por implantar a oleaginosa em áreas antes destinadas ao milho verão. Prova dessa debandada é que representantes do setor afirmam que encontrar milho verão nas lavouras de algumas regiões do Estado, tornou-se uma missão difícil. Essa é apenas uma das razões para que os números apresentem queda de produção, já que um hectare de milho produz até 2,5 vezes mais que área compatível de soja. Mas retirando essa situação de mercado, fatores externos também contribuíram para a redução de produção.


Foco na estratégia e no mercado Essa é a base do sucesso do produtor de soja e algodão de Mineiros, Rogério Vian. Com preço médio de venda de R$ 58 a saca de soja, Rogério afirma que o produtor deve focar na estratégia. “O momento certo de comprar insumos, vender a produção é fundamental. Você pode fazer um bom negócio ou mau negócio”, diz. Prova, diz, que não reclama dos preços de insumos e inseticidas. Ele afirma que pagou preço semelhante a 2012. “Mas quem teve que comprar mais para frente, além de ter pagado o dobro correu o risco de nem encontrar por causa da helicoverpa”, explica. Outro pulo do gato é que Rogério possui estrutura de armazenagem de grãos. A colheita dos 750 hectares de soja pode ser vendida no melhor momento. Inclusive, diz, vendeu o produto com preço bom exatamente em um momento no qual produtor nenhum tinha a soja para vender. “Não vendi muito antecipado”, ressalta. Rogério também planta 230 hectares de algodão safrinha. Ele afirma que a cultura não tem sido bom negócio nos últimos anos. Preços baixos têm desestimulado muitos produtores rurais a permanecerem apostando na cultura.

O produtor afirma que este ano a cultura apresentou recuperação de preços. O ano passado a arroba foi vendida, em média, a R$ 52. Já em 2013, ficou entre R$ 63 e R$ 70. “Ainda não é bom, mas sinaliza recuperação de preços”, diz. Ele afirma que vai manter o tamanho da área para 2014. O receio, diz, é que, após essa recuperação de preços, produtores do Estado de Mato Grosso, invistam com vigor no algodão safrinha, dobrando a área. “Se isso acontecer e eles têm capacidade para isso, o preço deve voltar a cair”, lamenta. Cana-de-Açúcar O produtor arrendatário de cana-de-açúcar de Morrinhos, Feliciano Moura, está satisfeito com o resultado da lavoura. Ele conta que vendeu a produção por hectare a R$ 52, preço superior ao vendido em 2012 – R$ 49,50. “Já fechei um contrato para 2014 um pouco melhor”, diz. De olho no bom negócio, ampliou a área de 70 hectares para 100 hectares. “Peguei área que era da pecuária e vou plantar a cana. Área plana tem de ser para lavoura”, explica. Prova de que o setor sucroalcooleiro passa por um bom estágio é de

que Feliciano também vai investir na renovação do canavial, que já conta sete cortes. “Aqui muitos estão renovando. Isso é prova de que a cana tem boas perspectivas”, diz. Pecuária Para o pecuarista de Jussara, Wagner Marchesi, o ano de 2013 começou difícil. O preço da arroba do boi, diz, estava abaixo do custo de produção, o que dificultou a gestão dos negócios. Entretanto, afirma, a reviravolta dos preços começou no início do segundo semestre. A arroba atingiu cerca de R$ 94. “Teve uma queda na oferta e uma elevação da exportação e manutenção do mercado interno”, avalia. Ele conta que os preços vêm mantendo. Atualmente, conta que está na casa de R$ 104. “O mercado futuro prevê preço da arroba do boi para agosto deste ano de R$ 112”, afirma. Ou seja, ainda melhor que o mesmo período do ano passado. A crítica fica por conta da pauta da alíquota do ICMS no Estado (12%). Para ele, o pecuarista goiano perde cerca de R$ 10 por arroba para o mercado paulista. “A diferença é grande. Há dois anos era de R$ 4”, afirma.

Larissa Melo

Armazenagem pode garantir venda da produção no melhor momento

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Ainda marcado na memória dos produtores rurais, o apagão logístico ocorrido entre os meses de março e abril, evidenciado pelas longas filas de caminhões ao redor do Porto de Santos, pode novamente ocorrer em 2014. Isso porque a safra promete bater novo recorde e pouco ou quase nada foi feito para melhorar esse gargalo. Embora o Governo Federal tenha apontado uma solução à curto prazo, com a liberação de recursos para construção de armazéns com taxas de juros e prazos acolhedores, não houve movimentação dos produtores rurais. Na prática, o programa não levantou um único armazém em Goiás. “Além da licença ambiental, a Celg precisa garantir energia e isso não é possível”, diz José Mário relembrando outro sério problema infraestrutural do Estado. O economista e consultor Mau-

Mendel Cortizo

Atenção nos desafios Presidente da Faeg, José Mário Schreiner afirma que mesmo com achatamento do lucro, ano é considerado positivo

rício Faganelo defende com veemência o investimento em logística no Estado. Ele afirma que essa é a saída mais sábia e eficaz para a terceira rodada de desenvolvimento de Goiás e, em particular, o Sudoeste do Estado. “Temos que fazer o inverso. Virarmos pólo logístico para depois industrializarmos forte”, afirma. Ele explica que, em um raio de 1,3 mil quilômetros Goiás atende

70% do mercado. “Somos a porta de entrada. É preciso pressionar os governos”, diz. O produtor Rogério Vian lembra ainda que a ferrugem asiática e a lagarta helicoverpa armigera ainda são incógnitas para o produtor. Elas são capazes de resultar em quebra de produtividade. “Também precisamos ficar de olho no mercado externo, principalmente da China”, diz.


Mendel Cortizo

EDUCAÇÃO Alunos e professores recebem prêmios durante cerimônia

Agrinho premia melhores trabalhos de 2013 Com o tema Responsabilidade Social e Meio Ambiente, programa concedeu prêmios a 88 alunos e 100 professores. Britânia ganhou o carro Catherine Moraes | catherine.moraes@faeg.com.br

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esponsabilidade Social e Meio Ambiente, palavras que transformaram mais de 650 mil crianças em super-heróis com a crença de que pequenas atitudes ainda podem mudar o mundo. E muito mais que isso, descobriram que juntos podem ser mais fortes e traçar projetos que transformam uma comunidade e rompem fronteiras. Esta foi a missão cumprida pelo Programa Agrinho 2013, que premiou, no último

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Professora Maria do Disterro recebe carro durante festa realizada em Britânia

dada para dar palestra em Bom Jesus, no interior do Mato Grosso e o prefeito acabou comprando exemplares para as crianças da cidade”, completou. Segundo lugar na categoria experiência pedagógica, a professora Lindaura Tavares, de Piranhas, foi premiada com uma motocicleta e comemorou. Junto com uma turma de aproximadamente 70 alunos, ela criou uma área

Larissa Melo

Larissa Melo

dia cinco de dezembro mais de 80 alunos e 100 professores. O evento foi realizado no Atlanta Music Hall e contou com a presença de mais de 800 convidados. Realizado pelo Federação de Agricultura do Estado de Goiás (Faeg) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás), o programa tem como objetivo complementar a metodologia do ensino formal na educação infanto-juvenil. O prêmio mais esperado do ano, como sempre, foi o carro zero quilômetro para a categoria experiência pedagógica, que, pela segunda vez, foi entregue à professora Maria do Disterro durante festa realizada em Britânia. Bicampeã, a professora foi responsável pela criação do Projeto Sinal Verde, em Britânia, que englobou ações como: recolhimento de lixo eletrônico, limpeza do Rio Araguaia e a criação e publicação de um livro. Intitulado Pequeno Conselhos Grandes Lições, o exemplar foi publicado pela editora Kelps e o dinheiro das vendas, revertido à ala infantil do Araújo Jorge. “O Agrinho tem hoje, no Brasil, uma importância incalculável. Eu escrevi, junto com os alunos, um livro que está sendo vendido em São Paulo, Mato Grosso, Rio Grande do Sul. Eu recebo um relatório mensal de quantos livros são vendidos em Goiânia e a média é de 100 a 120 exemplares. Eu queria ajudar crianças com câncer, mas não tinha ideia que iríamos tão longe. Fui convi-

Lindaura, do município de Piranhas, ganhou em segundo lugar.

de lazer em uma praça que antes era abandonada. “Fizemos uma praça com brinquedos e jardim de pneus reciclados, criamos redários de descanso e toda a arborização. Além disso, fizemos ações de preservação do córrego que fica ao lado e criamos um ônibus da leitura. Foi um projeto lindo e quero outro para 2014. O objetivo é ganhar o carro”, finalizou.

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Somente na categoria redação, o número de inscrições ultrapassou 3.500 trabalhos divididos em 3º a 9º ano do ensino fundamental. A pequena Kamylla Maria Rodrigues, de apenas 8 anos, é estudante do 3º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Edu Aguiar, do município de Mara Rosa e concorreu com uma redação. A garotinha é uma das 88 crianças premiadas pelos trabalhos individuais e levou para casa uma câmera fotográfica. “Eu escrevi uma redação sobre responsabilidade social e como podemos ajudar o próximo. Estou muito feliz de ganhar o prêmio”, responde com timidez, a garotinha. A professora, Eva Maria Martins ganhou um notebook.

Pequena Kamylla Rodrigues recebe prêmio durante evento

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Pequenos e sonhadores

Piracanjuba foi a grande ganhadora do prêmio Escola Agrinho deste ano. O projeto, idealizado pela Escola Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira tinha como objetivo reflorestar uma nascente e limpar a margem de córrego. Alunos de 6 a 11 anos convocaram os vereadores e o prefeito da cidade em busca de ajuda e auxílio técnico. “Eles entrevistaram moradores de Piracanjuba e nós filmamos tudo. Mostramos os problemas enfrentados com o descaso e pedimos ajuda. Os parceiros foram fundamentais para a realização do projeto e beneficiamos muita gente. No ano que vem queremos estar aqui de novo e a meta é ganhar o carro”, explicou a vice-diretora da escola, Maria Madalena Alves.

Mendel Cortizo

Piracanjuba leva prêmio Escola Agrinho

Vice-diretora Maria Madalena Alves explica importância de projeto

Presidente do Sistema Faeg/Senar lança Agrinho 2014 O tema de 2014 terá como base a copa do mundo e envolverá esportes. Entusiasmado, o presidente do Sistema Faeg/Senar, José Mário Schreiner anunciou o tema do próximo ano e

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estabeleceu nova meta. “Foi um ano de trabalho muito intenso e é uma satisfação imensa estar aqui hoje. Os professores precisam estar motivados e precisam de reconhecimento.

Por outro lado, as crianças são o futuro do nosso país. Tivemos mais de 650 mil alunos participando do programa em 2013 e para 2014 vamos bater 1 milhão”, garantiu.

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Larissa Melo

GEORREFERENCIAMENTO

José Mário, da Faeg, considera Sigef, grande avanço para o setor

Sigef agiliza processos Sistema Eletrônico é menos burocrático, mais transparente e extremamente seguro Francila Calica | francila@faeg.com.br

C

om o objetivo de tornar o processo de certificação mais ágil e menos burocrático, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) lançou, no último mês de novembro, o Sistema Eletrônico de Certificação de Imóveis Rurais (Sigef). O evento foi realizado em parceria com a Secretaria de Regularização Fundiária da Amazônia Legal - do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) -, que foi responsável pelo desenvolvimento desta nova ferramenta. No total, mais de 350 técnicos de várias partes do Estado se reuniram no auditório da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg). O diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária do Incra, Richard Martins Torsiano, abriu o encontro técnico res-

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saltando os avanços do Sigef. Ele definiu a nova ferramenta como mais ágil, menos burocrática, mais transparente e extremamente segura, quando comparada à análise manual das peças técnicas de georreferenciamento, como atualmente é feito no processo de certificação. “Se antes era necessário até um mês para finalizar uma certificação, agora tudo poderá ser feito em minutos e de modo online”, destacou. Uma das principais mudanças ocasionadas pelo Sigef é a total digitalização dos processos, acabando com a fase dos documentos em papel e migrando para o espaço online, com maior segurança e agilidade. Segundo Richard, “se toda a documentação estiver correta, o sistema gerará automaticamente o memorial descritivo certificado e emitirá a

declaração de certificação. Em caso de inconsistências, será transmitida uma notificação ao responsável técnico pelo processo, que poderá saná-las e inserir novamente os dados no Sigef”, explicou. José Mário Schreiner, presidente da Faeg comemorou a criação do Sigef e cumprimentou o corpo técnico do Incra pela iniciativa de sanar um problema que era objeto de reclamações frequentes do setor produtivo. “O dia de hoje é um marco para todos os proprietários rurais, uma data muito especial, pois recebemos a notícia que vamos acabar com o gargalo da demora na certificação”, elogiou. Schreiner informou que a Faeg irá mobilizar todos os Sindicatos rurais para divulgar o novo sistema e incentivar que ele comece a ser usado o mais rapidamente possível. Dezembro / 2013 CAMPO

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PETROBRAS


AGETOP

Suspensas multas de faixas de domínio Agência de Transportes também paralisou as autuações Catherine Moraes | catherine.moraes@faeg.com.br

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uma lei estadual que rege a utilização das faixas de domínio, mas que também reconhece a importância da limpeza que os próprios produtores realizam ao longo dessas faixas, contribuindo, inclusive, para a manutenção das rodovias. As multas serão paralisadas e os produtores que já tiverem realizado plantio nessas áreas não terão que retirar as lavouras. Para aqueles que já tiverem sido autuados, a orientação da Agetop é de que encaminhem à Diretoria de Manutenção e Operações

do órgão, defesa com argumentações e explicações individuais. Estiveram presentes na reunião, o Vice-Presidente Institucional da Faeg, Bartolomeu Braz, o prefeito do município de Piranhas, André Ariza, o presidente do Sindicato Rural de Piranhas, Dermison Ferreira, o representante do Sindicato Rural de Rio Verde, Alexandre Câmara, o representante da Associação dos Produtores do Vale do Araguaia (Aprova), Lucas Cortes, além de outros produtores rurais e assessores. Mendel Cortizo

rodutores que foram autuados por plantarem nas áreas de faixa de domínio, paralelas às rodovias, terão suas multas suspensas. A Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) também paralisará as autuações. O anúncio foi feito na manhã do último dia 22 de novembro, durante reunião entre representantes da Agetop, da Faeg, Sindicatos Rurais e prefeituras, em Goiânia. Durante a reunião, o diretor de Manutenção e Operação da Agetop, Francisco Moreira, explicou que há

Produtor planta em faixa de domínio no município

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POSSE

Nova diretoria da Faeg é empossada Cerimônia foi realizada na sede da Federação Catherine Moraes | catherine.moraes@faeg.com.br Cleiber Di Ribeiro | cleiber@faeg.com.br

C

om 96% de aprovação, a nova diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) tomou posse no último dia 12 de dezembro durante assembleia extraordinária realizada na sede da entidade, em Goiânia. Na ocasião, o presidente José Mário Schreiner, agradeceu a confiança e o apoio dos que acreditaram no trabalho. Ele ainda conclamou todos os presentes para continuar ajudando as pessoas a me-

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lhorarem suas vidas através dos programas e ações do Sistema Faeg/Senar. “Obrigado a todos vocês. Quero agradecer a diretoria que encerra o mandato com muita união e trabalho prestado. Espero que a nova diretoria trabalhe forte e centrada nos novos desafios, novos paradigmas e novas metas para fazer ainda mais e melhor”, ressaltou. Durante a assembleia, também foram empossados os membros dos

conselhos administrativo, consultivo e fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás). Ao final da reunião, os presidentes de sindicatos e demais representantes do Sistema participaram do 1º Encontro de Empreendedores Líderes Rurais 2013, realizado no Lago Verde em Goiânia. O evento contou com a presença de 2 mil produtores que aproveitaram a oportunidade para comemorar a nova diretoria. www.sistemafaeg.com.br


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Encontro O encontro foi realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás) com o apoio da Faeg. Entre os presentes, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, senadora Kátia Abreu; o deputado federal Ronaldo Caiado e o diretor técnico do Sebrae em Goiás, Wanderson Portugal e o deputado federal Vilmar Rocha que representou o governador Marconi Perillo. O evento foi aberto com palestra motivacional do professor Gretz, o paulista que já realizou mais de 5 mil palestras em 30 anos de atividade. Agricultor e feirante até os 20 anos de idade, ele falou com destreza dos problemas enfrentados pelo setor. Com motivação e propriedade, levou a plateia a aplaudir de pé. Presidente do Sistema, José Mário www.senargo.org.br

Larissa Melo

Nova diretoria tomou posse em 12 de janeiro na sede da federação

Presidente José Mário agradeceu presença e pediu apoio da nova diretoria para a atual gestão

Schreiner afirmou que o momento foi muito especial e que além de comemorar os avanços de 2013 no setor, queria contar com os líderes para que o pró-

ximo ano seja tão bom quanto este. “Queremos mudar a vida dos produtores de Goiás e os resultados nos dão força para continuar”, pontuou. Dezembro / 2013 CAMPO

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Premiados Três produtores foram homenageados durante o evento e contaram um pouco das experiências vividas por meio de programas do Senar e do Sebrae Goiás. Kremisson Alcântara, de Itaberaí, é produtor de leite e faz parte do Programa Balde Cheio do Senar. José Moreira de Sousa, é de Piranhas e, além do Balde Cheio fez também o Programa Empreendedor Rural (PER), realizado pelo Senar em parceria com o Sebrae. Já o pecuarista Wagner Marchesi participou de duas edições do PER.

Reconhecimento Deputado Ronaldo Caiado reconheceu a importância da Federação para o setor e elogiou o trabalho realizado pelo Senar em parceria com o Sebrae Goiás. “Eu pensava, por exemplo, que sabia domar um cavalo, mas aprendi com o Senar que a doma pode ser feita de outra maneira. Aos 64 anos ainda estou aprendendo”, finalizou. Wanderson Portugal, diretor técnico do Sebrae Goiás agradeceu a parceria e afirmou que “não é possível cuidar do setor rural em Goiás sem a parceria da Faeg e do Senar”.

Larissa Melo

Larissa Melo

Produtor José Moreira foi homenageado durante evento e recebe placa de autoridades

“Este foi um ano excepcional e muitos desafios foram vencidos. Enquanto o saldo positivo do país foi de R$ 1 bilhão, o do setor agropecuário foi de R$ 83 bilhões. Tivemos superávit maior que o restante do país e nosso patrão se chama mercado. O que estamos fazendo aqui é a profissionalização e seremos ainda mais vitoriosos”, afirmou a presidente da CNA, a senadora Kátia Abreu.

Deputado Ronaldo Caiado reconheceu importância da Federação e das parcerias Senar/Sebrae para desenvolvimento do Estado

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AGETOP

Decretado estado de emergência para helicoverpa em Goiás Pedido foi feito pela Faeg e acatado pelo Ministério da Agricultura Catherine Moraes | catherine.moraes@faeg.com.br Cristiano Palavro | cristiano.palavro@faeg.com.br

A

catando o pedido feito pelo Governo do Estado de Goiás, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou emergência fitossanitária para a lagarta Helicoverpa armigera no Estado. A decisão foi anunciada no último dia 27 de novembro em publicação no Diário Oficial da União e inclui ainda o Estado de Minas Gerais. A solicitação foi feita pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), dados os riscos de elevadas perdas em função dos ataques da lagarta. No início de novembro, o número de relatos de áreas infestadas no estado fez com que a federação goiana levasse a demanda até a Secretaria de Estado de Agricultura, Pe-

cuária e Irrigação (Seagro). Esta, por sua vez, encaminhou o pedido de declaração de emergência ao Mapa. Estados como Bahia e Mato Grosso já haviam obtido este reconhecimento. A portaria publicada, de número 1.166, datada em 26 de novembro de 2013, permite agora que Goiás implemente o plano de supressão da praga. Dessa forma, uma das medidas a ser tomada é a importação de defensivos agrícolas com o princípio ativo benzoato de emamectina, que ainda não eram autorizados no mercado brasileiro. Com vigência de um ano, o estado de emergência é válido para todas as áre-

as produtivas. Em Goiás, houve um elevado número de ataques da praga no ciclo passado, sobretudo na safrinha. Isso fez com que a Helicoverpa já estivesse presente nas áreas de verão neste ano, fato comprovado pelo aparecimento precoce da lagarta nas áreas recém-plantadas. Na safra 2012/13, o Oeste da Bahia foi a região mais afe-

Marcelo Mendonça

Helicoverpa destroi plantações e causa aumento de custos de produção

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Marcelo Mendonça

tada pela praga, que causou prejuízos na ordem de R$ 1,5 bilhão aos produtores baianos. Por aqui, estima-se que os produtores goianos sofram com os prejuízos da Helicoverpa, sendo que as estimativas

de aumento nos custos de produção aliado a outros fatores cheguem a aproximadamente 20% da produção, isso só na cultura da soja, principal produto cultivado no estado, com uma área ocupada de 3 milhões de hectares.

Ferrugem asiática é nova preocupação

Novos defensivos agrícolas atuam de forma mais eficaz contra helicoverpa

Mais de 40 focos de ferrugem asiática já foram confirmados pelo laboratório e fitopatologista do Sindicato Rural de Rio Verde, inaugurado no início de dezembro. Apesar de preocupar os produtores brasileiros todos os anos, a situação esteve controlada nas últimas safras. Neste ano, entretanto, aparece fortemente nas lavouras do Estado propiciadas pelas altas umidades e exige cuidados por parte dos produtores goianos. O primeiro foco da doença foi detectado em Rio Verde na inauguração do laboratório, em 4 de dezembro. Segundo um dos coordenadores do laboratório e fitopatologista da Uni-

versidade de Rio Verde, Hércules Diniz Campos, até o momento já foram confirmados mais de 40 focos de ferrugem asiática nas amostras recebidas no Sindicato, e o problema já está afetando toda a região sudoeste. Diniz também destaca que normalmente as primeiras aparições de ferrugem asiática na safra de verão goiana costumam ocorrer após a metade do mês de janeiro. Principalmente incentivados pela alta umidade, os casos estão ocorrendo muito cedo na região de Rio Verde, sendo detectadas amostras infectadas pela doença ainda no início do mês de dezembro.


Fabiana Sommer

Recomendações importantes A ferrugem asiática da soja é uma doença de rápida dispersão e é esperado o seu aparecimento também nas demais regiões do Estado. A recomendação é que além do monitoramento das lavouras seja feito o controle químico preventivamente, utilizando-se de fungicidas à base da mistura de triazóis com estrubirulinas, ou triazóis com carboxamidas. Também é importante que não se retardem as primeiras aplicações, sendo recomendado o controle já no início do florescimento da soja, ou até mesmo no final do período vegetativo, principalmente nas regiões onde os focos já foram confirmados. O intervalo entre as aplicações de fungicidas também deve ser respeitado, realizando-se aplicações subsequentes a cada 15 ou 20 dias, dependendo do grau de infestação e do produto utilizado.

Laboratório do Sindicato Rural de Rio Verde realiza análises


PREZADO PARCEIRO, A Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) lançou em 2007 o “Cartão Produtor” um produto que possibilitou a concessão de descontos e outros benefícios aos produtores Rurais e estabeleceu convênios com cerca de 400 empresas no Estado de Goiás. Com o sucesso obtido a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) lançou o Cartão CNA Card – Cartão do Produtor Rural. Criado e vinculado ao mesmo cartão, o Clube de Benefícios é destinado a formar uma ampla rede nacional de parceiros que estejam dispostos a conceder algum tipo de benefício ao Produtor Rural portador do CNA Card. Convidamos o seu estabelecimento comercial para participar deste clube na concessão de benefícios a todos aqueles que contribuem com o desenvolvimento da economia brasileira através desta atividade tão importante: a agropecuária. Para fazer sua proposta de desconto ou outras opções de benefícios, acesse o site: www.sistemafaeg.com.br. Adesão de Estabelecimentos Comerciais Se você tem um estabelecimento comercial ou é um prestador de serviços e esteja disposto a conceder algum tipo de benefício comercial, entre em contato com a CNA. Se você deseja conceder um atendimento ou serviço especial direcionado a fidelizar e aproximar o Produtor Rural portador do CNA Card, solicite mais informações. Vantagem para as Empresas ou Prestadores de Serviços parceiros: • Tornar-se parceiro do setor agropecuário brasileiro (Produtores Rurais, Sindicatos Rurais, Federações, CNA/SENAR/ICNA); • Marcas fortes e confiáveis no setor, Sindicatos Rurais, Federações, CNA/SENAR/ICNA (CNA Card); • Ampliar a sua carteira de clientes; • Possibilidade de divulgação em parceria nos principais eventos que o sistema Sindical e as Federações realizam; • Fidelizar o Produtor Rural como seu parceiro cliente.

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PRODUÇÃO

Faeg solicita à Conab, AGF para feijão Shutterstock

Pedido é que Conab compre produção pelo valor considerado mínimo garantido ao produtor Catherine Moraes | catherine.moraes@faeg.com.br

D

iante da acentuada baixa dos preços do feijão, com valor mínimo estimado em R$ 95 a saca 60 kg do tipo 1, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) tomou as devidas providências e encaminhou, nesta semana, solicitação à Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), pedindo que seja feita Aquisição do Governo Federal (AGF). Dado o momento de festividades de final de ano, a Faeg acredita que as operações devam ocorrer apenas a partir do

final de janeiro. As AGF’s funcionam como instrumento da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Isto ocorre quando o preço de mercado estiver abaixo do preço mínimo estabelecido para a safra vigente de qualquer produto da pauta da PGPM, condicionada ao repasse pelo Tesouro Nacional dos recursos para a operacionalização das aquisições.

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1

8

0,01

Vacas com mais de 200.000 células/ml

1

3

0,01

Casos clínicos

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4

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55,58

237,7

0,056

CCS* média (x1000)/ml

CCS* - Contagem de Células Somáticas ** Análise estatística realizada pelo teste do qui-quadrado. Fonte: Cortinhas (2009).

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Larissa Melo

CASO DE SUCESSO Utilizada para abrir valas e para realizar terraplanagem, por exemplo, para Welissom, operar uma retroescavadeira “É como jogar videogame”.

Referência em operação de retroescavadeiras Wellissom Mendes da Silva, de 25 anos, participou de curso do Senar e hoje é o único servidor da Prefeitura de Goianápolis que opera a máquina Julianna Adornelas | Especial para Revista Campo | revistacampo@faeg.com.br Os interessados em treinamentos e cursos do Senar, em Goiás, no município de Anápolis devem entrar em contato com o Sindicato Rural pelo telefone (64) 3311-5055. 34 | CAMPO

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Mercado de Trabalho Welissom começou a trabalhar na Secretaria de Agricultura de Goianápolis em julho de 2013, e em setembro do mesmo ano, a prefeitura da cidade recebeu uma retroescavadeira do Governo Federal. Quando a máquiwww.senargo.org.br

Larissa Melo

“É

como jogar videogame”, explica Welissom Mendes da Silva, de 25 anos, sobre como operar uma retroescavadeira. Diferente de ficar sentado em frente a uma TV, onde todos os comandos refletem num mundo virtual, Welissom vai para o campo e tem uma grande responsabilidade no mundo real. Ele é o único servidor da prefeitura de Goianápolis capacitado para manusear a retroescavadeira. Toda essa habilidade surgiu da curiosidade de Welissom em operar a máquina. A oportunidade de tornar isso um ofício surgiu ao fazer o Treinamento de Operação e Manutenção de Retroescavadeira promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás) e Sindicato Rural de Anápolis, e mudou a vida do trabalhador. “O curso me fez ganhar estabilidade no trabalho. Quando vi a retroescavadeira me identifiquei e percebi que operá-la seria minha profissão”, conta. A oportunidade de fazer o treinamento da retroescavadeira muda não somente a vida do aluno, mas também do produtor rural, que passa a ter um trabalhador especializado no manuseio da máquina, o que evita acidentes e aumenta a produtividade. De acordo com o mobilizador do Sindicato Rural de Anápolis, José Milton Justiniano Pereira, o certificado do Senar tem grande peso na hora de empregar um trabalhador, além de aumentar sua renda. Ele explica os passos para conseguir ingressar no treinamento: “Basta procurar o Sindicato Rural ou os agentes mobilizadores, que são responsáveis por recrutar alunos”, afirma.

Wellison aprendeu a manejar a retroescavadeira em duas horas e, após o treinamento, se tornou o único especialista em operar a máquina na Prefeitura de Goianápolis

na chegou à secretaria já havia uma pessoa escalada para trabalhar. “A vontade de aprender era tanta que fui acompanhar o serviço do rapaz que iria operar a máquina e em apenas duas horas consegui entender como funcionava”, conta. Ao ver todo esse interesse, o secretário da Agricultura, Gilson Luiz, contou a Welissom que o Senar iria promover treinamento em retroescavadeira e que ele havia sido escolhido para se especializar. Para quem sonha assim como Welissom em mudar de vida, ter uma especialização estabilidade no trabalho, o instrutor de Mecanização Agrícola, Aldecy Antônio de Faria, dá as dicas. “O candidato deve estar vinculado à atividade rural e já ser operador de máquina agrícola. Tem que ser maior de 18 anos e e ser alfabetizado”, explica. O conteúdo de treinamento en-

volve temas como a Norma Regulamentadora 31 (NR-31) de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e AqUicultura, a plataforma do operador, manutenção preventiva e operação, que abrange 18 horas de aulas práticas. Ao cumprir as horas do curso, o trabalhador fica habilitado a operar a máquina com cuidado e dedicação. De acordo com o instrutor Aldecy Antônio, a utilização da retroescavadeira no mercado tem sido baixa porque muitos produtores rurais não compram o maquinário devido à falta de mão de obra especializada. “Quem faz o curso tem a oportunidade de trabalho e os produtores rurais e proprietários das máquinas têm mão de obra qualificada disponível. É uma via de mão dupla, pois o mercado é amplo e falta mão de obra”, afirma. Dezembro / 2013 CAMPO

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Shutter

CURSOS E TREINAMENTOS

Suinocultura exige capacitação para bons resultados EM NOVEMBRO, O SENAR PROMOVEU

469 CURSOS E TREINAMENTOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL* 56 Na área de agricultura

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Em atividade Na área de Na área de de apoio silvicultura agroindústria agrossilvipastoril

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Na área de aquicultura

Na área de pecuária

Na área de extrativismo

Em atividades relativas à prestação de serviços

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Gilmara Roberto | gilmara.moreira@faeg.com.br

P

or manter num mesmo ambiente animais adultos em estágio de reprodução e leitões, a criação de suínos exige grande perícia no manejo. Nesse cenário, a mão de obra qualificada é fundamental para a garantia de resultados satisfatórios na produção. Em busca de atender as exigências do mercado, o Senar Goiás realiza, desde 2002, a Formação Profissional em Suinocultura. O curso tem duração de 24 horas e é destinado a produtores rurais maiores de 18 anos que desejam aprender sobre as principais técnicas de criação de suínos com qualidade. Durante o treinamento, os produtores aprendem sobre sistemas de produção e mercado, raças e cruzamentos, corte da cauda e das presas e manejo de matrizes, reprodutores e leitões. Além disso, o produtor que participa do treinamento de Suinocultura aprende sobre alimentação, doenças e prevenção de enfermidades e, por fim, sobre instalações adequadas para a criação de suínos.

Para mais informações sobre treinamentos e cursos oferecidos pelo Senar Goiás entre em contato pelo telefone (62) 3412-2700 ou pelo site www.senargo.org.br *Cursos promovidos entre os dias 26 de outubro a 25 de novembro

104 CURSOS E TREINAMENTOS NA ÁREA DE PROMOÇÃO SOCIAL* 42 Alimentação e nutrição

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6 Organização comunitária

4 Saúde e alimentação

11 Prevenção de acidentes

41 Artesanato

0 Educação para consumo

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PRODUTORES E TRABALHADORES RURAIS CAPACITADOS

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CAMPO ABERTO

Tecnologias para uma pecuária sustentável Luis Fernando Monteiro | atendimentosac@tortuga.com.br

Arquivo pessoal

A

Luis Fernando Monteiro Tamassia é veterinário e gerente de Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento Nutrição Animal da Tortuga/DSM

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Pecuária é uma das atividades de produção mais importantes no país, com destaque para carne bovina, leite, ovos, carne de frango e de suínos. O setor Agropecuário representa cerca de 25% do PIB Brasileiro e a cada três empregos formais, um está ligado ao agronegócio, direta ou indiretamente. Por esse motivo, temas relacionados à melhoria e eficiência na produção são de extrema importância na questão de produção sustentável. A pecuária eficiente com alta tecnologia promove, por exemplo, produção de alimento com menor impacto ambiental. Além disso, o Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo, com aproximadamente 200 milhões de cabeças bovinas. Somente 4 milhões são terminados em confinamento. O restante do sistema de produção de carne bovina tem como base as pastagens (aproximadamente 200 milhões de hectares). Este cenário mostra que temos muito a evoluir na produtividade pecuária, tanto de corte como de leite. Estima-se que cerca de 60 milhões de hectares estejam degradados ou em processo de degradação, contribuindo para o baixo índice de produtividade médio do Brasil. A produção pecuária bovina, além de outras fontes, está diretamente ligada ao tema do aquecimento global pela produção de metano, CO2 e óxido nitroso. A fermentação dos alimentos no rúmen dos bovinos, que é um pro-

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cesso natural, produz estes gases. Segundo o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC, 2007), principal órgão internacional para a avaliação das mudanças climáticas, a concentração de dióxido de carbono sofreu aumento a partir da revolução industrial de 280 ppm para 400 ppm em 2013, ultrapassando as taxas naturais dos últimos 650 anos. Este aumento foi provocado pela utilização de petróleo, gás, carvão e pela destruição das florestas para o cultivo agrícola, necessário para alimentar uma população que hoje ultrapassa os 7 bilhões de pessoas e chegará a 9 bilhões nos próximos 40 anos (FAO, 2009). Neste contexto, algumas ferramentas podem ser utilizadas para contribuir com a produtividade pecuária de forma sustentável, e proporcionando a mitigação de metano e outros compostos que contribuem com o aquecimento global. As técnicas de manejo e produção de pastagens, melhoramento genético, alimentação, sanidade, nutrição e suplementação mineral estratégica, integração lavoura-pecuária-floresta e manejo de dejetos não só melhoram a produtividade promovendo qualidade, como mudam a visão implantada de que a pecuária é uma das grandes vilãs do aquecimento global contribuindo para a mitigação de gases de efeito estufa através do sequestro biológico de carbono. De acordo com o relatório da Food and Agricultural Organiza-

tion (FAO, 2006), as pastagens (nativas ou cultivadas) representam a segunda maior fonte potencial de sequestro de carbono com capacidade de drenar 1,7 bilhão de toneladas por ano, ficando atrás apenas das florestas (2 bilhões de ton de Carbono por ano). A DSM, através de sua posição inovadora, traz soluções para melhorar a eficiência na produção animal colaborando com menor impacto ambiental. Prestação de serviços aos clientes, produtos de alta tecnologia e ingredientes tecnológicos que influenciam diretamente na produção de metano são diferenciais da DSM. O Clean Cow é um produto que em breve estará disponível no mercado e que atua diretamente diminuindo a produção de metano no rúmen dos bovinos. Na produção de carne e leite, é esperado um benefício de cerca de 30 a 40% de redução na geração de metano com o uso desta tecnologia. A combinação com o uso da tecnologia dos minerais orgânicos da Tortuga (Carbo-amino-fosfo-quelatos) também é uma ferramenta poderosa para contribuir com a maior e melhor produção animal, mitigando ainda mais a produção de gases de efeito estufa. Isto se dá pela melhor fermentação ruminal, que proporciona melhor digestão e aproveitamento dos alimentos. Em consequência disto, temos mais carne, mais leite, ambos de melhor qualidade e sem agressão ao meio ambiente. www.sistemafaeg.com.br


CARO(A) PRODUTOR(A) RURAL, A Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) e a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) convidam-lhe participar do Clube de Benefícios do CNA Card, o Cartão do Produtor Rural. Inspirado no Cartão Produtor, o CNA Card é uma iniciativa inédita idealizada pela FAEG que pode ser utilizado na emissão de GTA exigida pela Agrodefesa e na obtenção de descontos em na rede de estabelecimentos conveniados. Para obter o Cartão CNA Card acesse o Site: www.sistemafaeg.com.br e clique em CNA Card. No botão “Solicite seu Cartão” abrirá uma página com 2(duas) opções: Opção 1 – CNA Card + Clube de Benefícios

Opção 2 – Clube de Benefícios

Solicite seu cartão CNA Card para consultar o saldo do rebanho, solicitar e consultar GTA e também obter as vantagens do Clube de Benefícios do CNA Card.

Solicite seu cartão CNA Card para utilizar as vantagens do Clube de Benefícios. Atenção: para esta opção, o produtor deverá fazer parte do cadastro da contribuição sindical do CNA.

Observação: para esta opção, o Órgão Executor de Sanidade Agropecuário do estado da sua propriedade, deverá estar integrado ao CNA Card. O valor da anuidade é por propriedade, depende do saldo de animais de acordo com a tabela abaixo:

Saldo de animais por propriedade

Valor da anuidade por propriedade

de 0 a 100

R$ 10,00/ano

de 101 a 500

R$ 50,00/ano

acima de 500

R$ 100,00/ano

Solicite o cartão – CNA Card + Clube de Benefícios

Observação: Nesta opção, o cartão não permitirá consultar o saldo do rebanho e nem solicitar ou consultar GTA.

Valor da anuidade por propriedade

R$ 10/ano

Solicite o cartão Clube de Benefícios

Os primeiros 10.000 produtores que fizerem a solicitação, tiverem cadastro de até 100 animais na Agrodefesa e estiverem adimplentes com a Contribuição Sindical Rural(CSR) serão isentos da 1ª anuidade do Cartão no valor de R$ 10,00. Para esta isenção é necessário entrar em contato com a FAEG pelo fone: (62)3096-2200. Caro(a) produtor(a) esta é mais uma oportunidade oferecida pelo Sistema Sindical Rural para facilitar o seu dia-a-dia.

Central de Atendimento CNA Card 0800 7230299 ou acesse www.cnacard.com.br ou www.sistemafaeg.com.br


Sistema Certificado

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