ISSN 2178-5781
Ano XIII | 234 | Dezembro 2014
Feijão com gostinho do Nordeste Caupi é cultivado em Jataí e produtor comemora lucro
A união que faz a força Cooperativas agropecuárias auxiliam os produtores em Goiás
Peru goiano nos 12 meses Produção da ave no estado dura o ano todo e exportação perde apenas para Paraná
eccomais.com
BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS: O CICLO DA AGRICULTURA PARA A VIDA
Unir e beneciar agricultores, comunidade cientíca e a sociedade com informação, treinamento e capacitação. Esta é a melhor maneira para juntos praticarmos uma agricultura responsável, produtiva e segura. Este é o ciclo da agricultura para a vida!
Soluções para um Mundo em Crescimento ® TM * Marca registrada da The Dow Chemical Company ("Dow") ou uma companhia afiliada da Dow.
PALAVRA DO PRESIDENTE
CAMPO A revista Campo é uma publicação da Federação da
Associar para fortalecer
Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR Goiás), produzida pela Gerência de Comunicação Integrada do Sistema FAEG com distribuição gratuita aos seus associados. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.
CONSELHO EDITORIAL Bartolomeu Braz Pereira, Claudinei Rigonatto e Eurípedes Bassamurfo da Costa. Editora: Denise N. Oliveira (331/TO) Reportagem: Catherine Moraes, Michelle Rabelo, Gilmara Roberto e Luiz Fernando Rodrigues (estagiário) Fotografia: Larissa Melo e Fredox Carvalho Revisão: Denise N.Oliveira Diagramação: Rowan Marketing Impressão: Gráfica Amazonas Tiragem: 12.500 Comercial: (62) 3096-2123 revistacampo@faeg.com.br
DIRETORIA FAEG Presidente: José Mário Schreiner. Vice-presidente: Leonardo Ribeiro. Vice-presidentes Institucionais: Bartolomeu Braz Pereira, Wanderley Rodrigues de Siqueira. Vice-presidentes Administrativos: Eurípedes Bassamurfo da Costa, Nelcy Palhares Ribeiro de Góis. Suplentes: Flávio Augusto Negrão de Moraes, Flávio Faedo, Vanderlan Moura, Ricardo Assis Peres, Adelcir Ferreira da Silva, José Vitor Caixeta Ramo, Wagner Marchesi. Conselho Fiscal: Rômulo Pereira da Costa, Estrogildo Ferreira dos Anjos, Eduardo de Souza Iwasse, Hélio dos Remédios dos Santos, José Carlos de Oliveira. Suplentes: Joaquim Vilela de Moraes, Dermison Ferreira da Silva, Oswaldo Augusto Curado Fleury Filho, Joaquim Saeta Filho, Henrique Marques de Almeida. Delegados Representantes: Walter Vieira de Rezende, Alécio Maróstica. Suplentes: Antônio Roque da Silva Prates Filho, Vilmar Rodrigues da Rocha.
CONSELHO ADMINISTRATIVO SENAR Presidente: José Mário Schreiner Titulares: Daniel Klüppel Carrara, Alair Luiz dos Santos, Osvaldo Moreira Guimarães e Tiago Freitas de Mendonça. Suplentes: Bartolomeu Braz Pereira, Silvano José da Silva, Eleandro Borges da Silva, Bruno Heuser Higino da Costa e Tiago de Castro Raynaud de Faria. Conselho Fiscal: Maria das Graças Borges Silva, Elson Freitas e Sandra Maria Pereira do Carmo. Suplentes: Rômulo Divino Gonzaga de Menezes, Marcos Antônio do Nascimento Guerra e Sandra Alves Lemes. Conselho Consultivo: Arno Bruno Weis, Alcido Elenor Wander, Arquivaldo Bites Leão Leite, Juarez Patrício de Oliveira Júnior, José Manoel Caixeta Haun e Glauce Mônica Vilela de Souza.
Produtores que se organizam em cooperativas e associações estão entre os protagonistas das histórias de sucesso do setor agropecuário brasileiro. Com inteligência e capacidade de negociação, agropecuaristas organizados adquirem melhores condições de competitividade e produção. Essas são ações de autonomia e empreendedorismo que impactam diretamente nos resultados do setor agropecuário de Goiás e do Brasil. As cooperativas agropecuárias lideram, em número, a quantidade de organizações registradas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) de Goiás e empregam cerca de 5 mil pessoas. São 82 entidades que oferecem aos cerca de 30 mil associados não apenas melhores condições de posicionamento no mercado. A organização se converte também em produtos agropecuários a preços acessíveis, assistência técnica especializada, capacitação de trabalhadores, condições facilitadas de compra e pagamento, armazéns para recolhimento da produção, entre outras facilidades. São organizações como a Cooperativa de Agricultura Familiar de Itapuranga (Cooperafi) que iniciou as atividades em 1998, reunindo 22 produtores de leite e frutas e hoje já envolve mais de 120 famílias. Ou como a Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), que processa diariamente 5,5 mil toneladas de soja e leva o produto do nosso Estado para comercialização no exterior e em estado como Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. Pequena, média ou grande, o papel de uma cooperativa é, antes de tudo, o de promover melhorias na qualidade de vida dos seus associados. O trabalho cooperativista sempre tem por base estratégias que buscam o desenvolvimento econômico sem perder de vista o bem estar social. Resultados como os verificados em histórias como a dos produtores rurais Mozair, Zacarias, e Rozana, relatados nesta edição da Revista Campo. Sabemos que em Goiás o setor cooperativista rural ainda tem muito que crescer. Principalmente se considerarmos o tamanho dos problemas que o setor agropecuário enfrenta. É preciso que produtores se unam para que possamos não só conseguir melhores condições de comercialização frente ao mercado, como principalmente exigir políticas públicas de atenção ao setor. O Brasil precisa do fortalecimento contínuo da atividade para que possamos nos posicionar definitivamente como o celeiro do mundo, responsável por atender a demanda mundial por alimentos. Larissa Melo
Suplentes: Cacildo Alves da Silva, Michela Okada Chaves, Luzia Carolina de Souza, Robson Maia Geraldine, Antônio Sêneca do Nascimento e Marcelo Borges Amorim. Superintendente: Eurípedes Bassamurfo Costa
FAEG - SENAR Rua 87 nº 662, Setor Sul CEP: 74.093-300 Goiânia - Goiás Fone: (62) 3096-2200 Fax: (62) 3096-2222 Site: www.sistemafaeg.com.br E-mail: faeg@faeg.com.br Fone: (62) 3412-2700 e Fax: (62) 3412-2702 Site: www.senargo.org.br E-mail: senar@senargo.org.br Para receber a Campo envie o endereço de entrega para o e-mail: revistacampo@faeg.com.br. Para falar com a redação ligue: (62) 3096-2114 – (62) 3096-2226.
José Mário Schreiner Presidente do Sistema Faeg
Samir Machado
PAINEL CENTRAL Caso de Sucesso
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Goianápolis ficou pequena para a história do apicultor Juarez Conceição da Silva após treinamento de Apicultura Básica e Avançada do Senar Goiás
Prosa
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Fredox Carvalho
Presidente da Sicoob Credi-Rural, Antônio Chavaglia, fala sobre a participação da cooperativa nos lucros do produtor
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Avaliação dos trabalhos: o momento de maior riqueza do Agrinho
Fredox Carvalho
Radiografia mostra uma educação de qualidade
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Larissa Melo
A união que faz a força
Fredox Carvalho
Conheça histórias de cooperativas agropecuárias que fazem a tarefa de casa e auxiliam os produtores rurais em Goiás
Um feijão com gostinho do Nordeste
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Produção de feijão caupi, como opção de rotação de cultura, no município de Jataí se destaca pela rentabilidade
Agenda Rural
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Fique Sabendo
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Biocombustíveis em pauta
Delícias do Campo
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Seminário Canal Sucroeste reúne especialistas para falar sobre lucratividade a biomassa da cana
Treinamentos e cursos do Senar
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Campo Aberto
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Produção de peru em Goiás é realizada o ano todo e exportação alcança 43 toneladas Foto: Fredox Carvalho
Fredox Carvalho
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Peru não só no Natal Feijão com gostinho do Nordeste Caupi é cultivado em Jataí e produtor comemora lucro
A união que faz a força Cooperativas agropecuárias auxiliam os produtores em Goiás
Peru goiano nos 12 meses
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Produção da ave em Goiás corresponde a 19,43% do total produzido no Brasil
Produção da ave no estado dura o ano todo e exportação perde apenas para Paraná
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AGENDA RURAL
Premiação Agrinho 2014 16 de dezembro Horário: 8h às 12h Local: Espaço Oliveira’s Place Informações: (62) 3096-2200
04 a 05 de dezembro
02 a 04 de dezembro
Simpósio de Tecnologia e Gastronomia da Cachaça Local: Escola de Gastronomia e Hotelaria do Senac - João Pessoa/PB Horário: 8h às 18 horas Informações: (83) 3961-3699
Simpósio Internacional – X Eugen Warming Lectures in Evolutionary Ecology Local: Centro de Atividades Didáticas da UFMG – Belo Horizonte/MG Horário: 8h às 17h30 Informações: seminarioxewl@gmail.com
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FIQUE SABENDO REGISTRO
Presidente da Faeg ministra palestra sobre demanda de alimentos Fredox Carvalho
Scot Consultoria
ARMAZÉM
Pecuária brasileira Pensando nas tremendas modificações pelas quais a pecuária brasileira têm passado nos últimos anos, a Scot Consultoria resolveu reunir em um só evento, três grandes Encontros. O “Encontro de Adubação de Pastagens”, o “Encontro de Criadores” e o “Encontro da Pecuária Leiteira”. Denominado Encontros, o exemplar esta à venda. A lista de autores inclui Moacyr Corsi, da Esalq/USP, Arthur Chinelato, da Embrapa Sudeste e Adilson Aguiar, da Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu) e Consultoria e Planejamento Pecuário (Consupec). Os temas giram em torno de adubação e manejo de pastagens, mercado do boi gordo e reposição, índices zootécnicos da cria, nutrição, gestão, controle de custos, conjuntura política e econômica da pecuária de corte e de leite brasileira, entre outros.
Para falar sobre o setor nacional de alimentos, os mercados emergentes e seus cenários atuais além dos impactos das mudanças dos hábitos alimentares no mercado oriental, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, ministrou palestra para alunos de cursos técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). O evento ocorreu dentro da programação da Feira de Fornecedores e Atualização Tecnológica da Indústria de Alimentação (Ffatia), realizada no Centro de Convenções, em Goiânia. Durante sua palestra, José Mário falou sobre os desafios e as oportunidades para Goiás dentro do setor alimentício, da importância de uma
atuação institucional e da urgência de profissionais que entendam o valor de estratégias empreendedoras. Citou também a mudança dos hábitos alimentares que teve sua base substituída e passou de cereais e vegetais para proteína animal. Quanto às oportunidades, ele citou a alteração do quadro econômico mundial, que deve incluir o Brasil no ranking dos maiores PIBs do mundo – a expectativa é de que em 2050 o país esteja em 5º lugar -, e a inclusão de bilhões de consumidores que devem surgir com o aumento na renda da população. “Países desenvolvidos ainda possuem alta renda per capita direcionando os gastos em alimentos mais processados”, completou.
PESQUISA
Estudos visam impactos do cultivo de cana sobre recursos hídricos
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pactos do cultivo da cana sobre bacias hidrográficas e recursos hídricos. Os resultados da pesquisa serão utilizados para a formação de bancos de dados e aplicação de diferentes metodologias na quantificação de água utilizada na produção de etanol. Outro ponto importante será o levantamento de dados específicos para cada região analisada, contribuindo para o aprofundamento de novos estudos sobre as diferentes áreas produtoras.
Shutter
Pesquisa liderada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária busca quantificar os volumes de água utilizados na produção de cana-de-açúcar, etanol e açúcar nos diferentes sistemas de cultivos irrigados no que se refere ao solo e clima característicos do Brasil. A pesquisa será feita em São Paulo, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Sergipe, Piauí, Mato Grosso do Sul e Goiás, principais produtores do setor sucralcooleiro. O objetivo da pesquisa é proporcionar melhorias de subsídios para as políticas ambientais e incentivar uma produção mais sustentável, tendo em vista os im-
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Samir Machado
PROSA RURAL
Ant么nio Chavaglia 茅 presidente da Comigo e do Sicoob Credi-Rural
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Cliente de banco, não. Sócio da instituição financeira Gilmara Roberto | gilmara.roberto@faeg.com.br Michelle Rabelo | michelle.rabelo@faeg.com.br
A
creditando no cooperativismo de crédito e na possibilidade de fazer diferente na proteção dos associados, Antônio Chavaglia preside o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Crédito Rural em Goiás, que hoje presta serviços a 5.587 associados. Defensor de um sistema financeiro equilibrado e da divisão de gastos e custos entre acionistas – ideia base das cooperativas de crédito, Chavaglia é o entrevistado deste mês da Revista Campo. “No cooperativismo de crédito, todos têm direito ao voto, todos participam da gestão nas assembleias e no dia-a-dia. Então, isso é uma vantagem que o cooperativismo emprega na questão da gestão”, pontua durante entrevista. Confira na íntegra:
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O cliente do banco
depois de passarmos por algumas
que tem contribuído expressivamente
crises, principalmente por questão
para a nossa sustentabilidade. Acre-
é um cliente como
da fundação dos bancos. Depois
ditamos ele tem cumprido seu papel
disso a coisa começou a evoluir.
dentro da sua capacidade de capital.
qualquer outro e o associado da cooperativa de crédito é dono. Sendo assim, participa das discussões, das eleições da
Não adianta dizer que vamos atender Revista Campo: Quais são as
as necessidades de todos se não te-
vantagens que o cliente da cooperativa
mos como suprir todas as demandas.
tem em relação ao cliente dos bancos?
Revista Campo: Hoje, quem
Antônio Chavaglia: O cliente do
pode estar associado ao Sicoob e o
banco é um cliente como qualquer ou-
que precisava fazer para se associar?
tro e o associado da cooperativa de
Antônio Chavaglia: Hoje não são
crédito é dono. Sendo assim, partici-
só associados e produtores, mas de 5
pa das discussões, das eleições da di-
anos para cá tem sido feito a abertura
retoria e de todas as decisões. Isso dá
para a admissão de qualquer produ-
uma segurança muito grande ao coo-
tor rural, micro, pequeno, e grandes
perado. Além disso, a segurança vem
empresários, além de profissionais li-
do fato de que a cooperativa é acom-
berais. O associado pode fazer a pou-
panhada pelo Banco Central, que faz
pança para seus filhos desde a hora
todo o controle e fiscalização do sis-
em que eles nascem.
tema de crédito. Por fim, nós também temos a Sicoob Goiás Central e um
diretoria e de todas
banco de cúpula, o Bancoob, insti-
as decisões
crédito - por ser a maior do Estado de
Revista Campo: Como foi a fundação do Sicoob Crédito Rural? Antônio Chavaglia: Fundamos a cooperativa de crédito justamente porque tínhamos visto organizações funcionando em outras regiões, principalmente no Paraná e no Rio Grande do Sul. Nestes locais, haviam coo-
tuição da qual a nossa cooperativa de Goiás - tem o maior número de ações. Revista Campo: O Sicoob conta com 13 unidades no Sudoeste Goiano. Levantamentos apontam que o sistema financeiro de cooperativas de crédito ainda é pouco conhecido. Existe um projeto ou um programa para expandir? Antônio Chavaglia: Para você ex-
perativas de créditos um pouco mais
pandir muito a cooperativa de crédito,
avançadas e prestando bons serviços
você precisa de capital. Não adianta
para os associados. A preocupação
ir para um município onde o produtor
era justamente em ter um sistema de
não queira investir dinheiro porque
crédito próprio onde o produtor pu-
sistema financeiro não funciona sem
desse ter o domínio da gestão e um
capital. Sendo assim, vamos grada-
pouco mais de participação no siste-
tivamente até as pessoas que estão
ma como um todo. Pelo conhecimen-
dispostas a desembolsar esse capital.
to que tenho, não só no Brasil, mas
Não adianta fundar uma cooperativa
no mundo inteiro, o cooperativismo
com 20 pessoas cujos capitais são pe-
oferece uma proteção maior ao as-
quenos porque não vamos conseguir
sociado. A fundação do Sicoob
pagar nem a centralização financeira.
Credi-Rural foi em abril de 1989 e
O Sicoob tem criado mecanismos de
começou com um trabalho difícil
capitalização que tem dado certo e
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Para você expandir muito a cooperativa de crédito, você precisa de capital. Não adianta ir para um município onde o produtor não queira investir dinheiro porque sistema financeiro não funciona sem capital www.sistemafaeg.com.br
MERCADO E PRODUTO
Brasil na vitrine dos grandes
D
| dirceu@senar-go.com.br
e acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ ONU), a população mundial deve chegar a nove bilhões de pessoas em 2050. Esse crescimento populacional vai impor a necessidade de se produzir mais alimentos ou mesmo dobrar a atual produção. Ao mesmo tempo, porém, barreiras são impostas ao nos depararmos com limitações do cenário do agronegócio mundial, principalmente pela exploração e incorporação de novas áreas cultiváveis em função de questões ambientais, e também pela capacidade produtiva ainda não totalmente explorada das terras cultivadas atualmente. Assim, o foco no aumento da produção com sustentabilidade e o aumento do uso de tecnologia será a saída para os produtores. Atualmente somente 28% do território brasileiro é explorado com a produção de alimentos, silvicultura e biocombustíveis. Nós ocupamos as primeiras colocações no ranking de produtores de grãos e proteína animal, se comparado com os principais produtores mundiais. A cada quatro grãos consumidos no
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mundo, um é brasileiro e já somos os primeiros em exportação de produtos como o café, açúcar, suco de laranja e carne bovina. Para finalizar, o Brasil é o segundo colocado no ranking de importantes culturas de cerais como a soja e milho. Neste cenário alguns pontos podem colocar o Brasil na frente dos demais países produtores de alimentos. Ele possui clima tropical, estações climáticas distintas, terras com topografia adequada e tecnologias que as tornam extremamente produtivas, e principalmente, produtores eficientes, que sabem fazer a tarefa de casa. A nossa terra ainda possui, na pior das hipóteses, 94 milhões de hectares que podem ser explorados, diferentemente dos demais países do mundo que possuem quase todas suas áreas cultiváveis já exploradas. Sendo assim, não foi surpresa o setor do agronegócio ter sido o maior responsável pelo crescimento da economia brasileira. Atualmente o Brasil vem se destacando e está na vitrine dos grandes investidores e países como Rússia, - que até o momento já investiu cerca de seis bi-
lhões na economia brasileira - , China e Europa, estão com os olhos voltados para o lado de cá. Fazendo jus à fama, produtores brasileiros usam a tecnologia - como a utilização sementes melhoradas e transgênicas, agricultura de precisão e maquinários modernos - junto a uma produção com sustentabilidade e inovações que vão do preparo do solo a colheita. Além disso, a assistência técnica vem contribuir para um aumento de produtividade que enche os olhos de qualquer concorrente. Aliado a tantas ferramentas importantes, também estão contribuindo para esse aumento da produção, trabalhos como o realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Goiás, que em seus 20 anos de existência já atendeu milhares de produtores e trabalhadores rurais com seus cursos, treinamentos e inúmeros programas voltados a transferências de conhecimento e assistência técnica. As combinações de todos estes fatores farão com que o Brasil se torne de verdade, o maior celeiro mundial, passando a frente de países desenvolvidos como os Estados Unidos.
Larissa Melo
Dirceu Borges
Dirceu Borges é zootecnista e supervisor regional do Senar Goiás
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AÇÃO SINDICAL ARENÓPOLIS
PIRANHAS Sindicato Rural de Piranhas
Sindicato Rural de Arenópolis
Agrinho
Derivados do Leite
Em 29 de setembro, foi realizada em parceria entre o Sindicato Rural de Arenópolis e a Secretaria Municipal de Educação, o desenvolvimento do Programa Agrinho em Arenópolis. Estiveram presentes no evento o presidente do Sindicato Rural, Flávio Júnior Vilela e a secretária de Educação, Maria Aparecida, além de alunos e colaboradores da Escola Municipal Cirandinha. O objetivo das entidades foi promover, através do programa, a revitalização de uma região da cidade que era abandonada, destacando o plantio de plantas medicinais para as futuras gerações de Arenópolis.
INDIARA Sindicato Rural de Indiara
Bordado
Entre os dias 6 e 9 de outubro, foi realizado, na sede do Sindicato Rural de Indiara, o Treinamento de Bordados de Fitas, mobilizado por Thersy Oliveira e instruído por Marilene Chamon. Durante o treinamento, as participantes foram orientadas quanto ao corte do tecido, definição dos riscos, confecção e acabamento da amostra. Ao todo, 12 pessoas participaram do treinamento. 12 | CAMPO
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SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO
Cerca Elétrica Sindicato Rural de Santo Antônio do Descoberto
Entre os dias 5 e 7 de junho, o Sindicato Rural de Piranhas promoveu o curso de Derivados do Leite. O curso foi realizado no Centro Educacional Profissional (CEP) de Piranhas e foi instruído por Antônio de Pádua Freire. Ao todo, 14 participantes aprenderam noções sobre produção, acondicionamento e preservação de produtos a partir do leite.
O Sindicato Rural de Santo Antônio do Descoberto realizou, entre os dias 10 e 11 de outubro, seu primeiro curso de Construção de Cerca Elétrica. Estiveram presente durante o encerramento o presidente do Sindicato Rural, Aleandro Olivio Caldato, o supervisor regional, Dirceu Borges, e o instrutor do curso, Luis Ernesto. Ao todo, seis participantes saíram capacitados. www.sistemafaeg.com.br
RIO VERDE
PIRANHAS Sindicato Rural de Piranhas
Sindicato Rural de Rio Verde
Dia das Crianças
Processamento de Peixes
O Sindicato Rural de Piranhas promoveu entre os dias 10 a 12 de julho o curso de Processamento de Peixes. O evento foi realizado na Fazenda Bananal, propriedade de Umbilino Vilela (mais conhecido por Tuca), e qualificou 13 participantes. Na ocasião, o curso foi ministrado pela instrutora Sílvia Vieira da Silva que transmitiu aos interessados noções sobre conservação e qualidade da carne, modo de preparo e métodos de embalagem e conservação de peixes.
PIRANHAS Sindicato Rural de Piranhas
Construção de Pomar
Entre os dias 18 e 20 de agosto, o Sindicato Rural de Piranhas promoveu o curso de Construção de Pomar, realizado no Sítio São João Batista, propriedade de Ana Rosa. O evento foi instruído por Fernando Domingos do Carmo e qualificou 13 participantes. Os interessados tiveram a oportunidade de aprender sobre adubação em cobertura e irrigação, plantio de mudas, controle de pragas e colheita, conservação e aproveitamento das frutas. www.senargo.org.br
Um dia para ninguém colocar defeito, assim foi marcada a nona festa em homenagem ao dia das crianças do Centro de Equoterapia Primeiro Sorriso do Sindicato Rural de Rio Verde, que aconteceu no dia 9 de outubro, na Fazenda Talhado Rio Doce. O evento reuniu mais de 500 pessoas, entre professores, voluntários, praticantes do Centro de Equoterapia e estudantes do Centro Especial Dunga e Bom Pastor. Neste ano, a festa contou com atividades físicas, brincadeiras recreativas e músicas, além da colaboração de dois educadores físicos que programaram diferentes atrações. O professor Roberto Cabral, que já havia trabalhado com portadores de necessidades especiais, se sentiu lisonjeado em ter sido convidado para colaborar com o festejo. “Para mim não tem nada que pague isso, pois essas crianças são sinceras, alegres e o retorno que eu encontro aqui é muito grande”, contou Cabral. O coordenador do Centro de Equoterapia Primeiro Sorriso, Alvanir Vilela Rezende Júnior, se sente afortunado em realizar festas que levam alegria às crianças especiais. Para o presidente do Sindicato Rural, Walter Baylão Júnior, são os pequenos gestos que tornam as coisas belas. “Nós, que estamos sempre na fazenda, muitas vezes não enxergamos o que ela tem para nos oferecer e essas crianças acabam abrindo nossos olhos. Sinto feliz em mais um ano poder participar”, conclui Baylão. Dezembro / 2014 CAMPO
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EM BUSCA DE COMPETITIVIDADE
Cooperativa: braço comercial do produtor Entidades auxiliam desde o escoamento até comercialização Karina Ribeiro | revistacampo@faeg.com.br Especial para Revista Campo
C
om forte papel socioeconômico, as cooperativas agropecuárias auxiliam produtores rurais goianos em atividades que vão desde escoamento e comercialização da produção até a inserção de novas tecnologias nas propriedades. Em Goiás, existem 82 cooperativas agropecuárias, um número considerado tímido. Para representantes, os maiores desafios são mudar o espírito de união nos cooperados e manter-se competitivo no segmento.
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“Cooperativismo em si é a união de pessoas naquilo que não conseguem desempenhar sozinhas, realizando projetos comuns para contribuir para a melhoria da renda do produtor”, resume o presidente da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), Antônio Chavaglia. Na prática, as cooperativas contribuem em vários processos que garantam o objetivo final do produtor rural: lucro com a produção. Uma das principais funções das
cooperativas é abraçar a responsabilidade de escoar e comercializar a produção de seus associados. Ao se cooperar a uma entidade, os produtores tiram de suas costas a necessidade de correr atrás de compradores e bons preços, já que na prática as cooperativas tendem a praticar preços justos. Com a força da produção de 6,3 mil cooperados, a Comigo esmaga diariamente 5,5 mil toneladas de soja. As matérias-primas têm valor agregado na fabricação de www.sistemafaeg.com.br
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tivas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO), Haroldo Max de Sousa. A participação efetiva também diz respeito no momento de aquisição de insumos e produtos agropecuários. A maioria das cooperativas mantém lojas de vendas de produtos agropecuários e, segundo representantes, alguns cooperados deixam de adquirir produtos nesses pontos de venda em função de uma diferença mínima de valor. “É preciso entender que ele é um dos donos do negócio”, diz Chavaglia, ao informar que essa é uma das dificuldades do setor. Por outro lado, essa facilidade de compra de insumos com preços mais baratos foi o objetivo inicial da criação, há três anos, Cooperativa de Suinocultores e Avicultores do Estado de Goiás (Coopersag). “Além da necessidade da aquisição de matérias-primas, as primeiras granjas da região foram montadas no ano 2000 e geram hoje muita despesa com manutenção.
Resolvemos sanar esse problema”, afirma o conselheiro fiscal da Coopersag, Sílvio Wegener. Hoje são mais de 300 itens à disposição na loja localizada em Rio Verde, Sudoeste do Estado. Dentre os produtos disponíveis estão materiais de limpeza, de manutenção, elétricos, além de bebedouros e comedouros para suínos. Nesse meio tempo, a Coopersag já atua na comercialização de cama de frango dos avicultores da região. O volume comercializado pela cooperativa em 2014 deve atingir 30 mil toneladas, o dobro do registrado no ano passado. Assistência Técnica Além da seara da comercialização, a maioria das cooperativas mantém uma equipe de técnicos, veterinários e agrônomos para dar suporte aos cooperados. Essa assistência técnica é considerada uma via de mão dupla, já que ao melhorar a produtividade do produtor r ural a cooperativa capDezembro / 2014 CAMPO
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Shutter
óleo de soja, farelo e ração, cujos pólos de comercialização vão além das fronteiras goianas, atendendo o mercado de Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e até o exterior. “Vendemos óleo de soja para alguns Estados do Nordeste e exportamos, eventualmente, farelo de soja”, diz Chavaglia. Esses movimentos comerciais só são possíveis graças à união da produção dos cooperados. Os resultados dessas transações são revertidos para os cooperados por meio da distribuição de sobras, em geral ocorrida no fim de cada ano, ou no sistema de cota capital. Por isso a importância da atuação direta de cada produtor rural do desempenho e desenvolvimento das cooperativas. “O ideal é que o dono da cooperativa seja o cooperado. As decisões da cooperativa são tomadas em assembleias gerais e vão dar o rumo de cada uma”, afirma o presidente da Organização das Coopera-
Fredox Carvalho
Fredox Carvalho
Antônio Chavaglia explica que na prática, as cooperativas contribuem em processos que garantam objetivo final do produtor
Sílvio afirma que Coopersag já atua na comercialização, por exemplo, de cama de frango
ta maior volume de produção e
sociado como distribuidor de cas-
Estado. Como exemplo, cita a de-
garante melhor comercialização.
calho, furador de cerca e prepara-
ficiência de armazéns e a má qua-
Essa iniciativa vai ao encon-
ção de silagem. “Muitas vezes são
lidade da distribuição de energia
tro de um dos grandes gargalos
equipamentos caros que ele vai
elétrica em Goiás. “As cooperati-
do setor lácteo. A produção lei-
utilizar poucas vezes ao ano”, diz.
vas agr ícolas possuem armazéns para estocar os grãos e as de leite
teira está presente em todos os municípios goianos e carece de
Mais perto da tecnologia
geradores e tanques para expansão
mão de obra especializada para
Chavaglia lembra que a coope-
da atividade. Esse investimento
aumentar a produção e melhorar
rativa tem o papel de estreitar a
acaba aumentando os custos e di-
a renda do produtor. Para o pre-
distância entre o emprego de no-
minuindo a competitividade”, diz.
sidente da Cooperativa Mista dos
vas tecnologias e o produtor r ural.
Produtores de Leite de Morrinhos
Ele ressalta que a Comigo investe
(Complem),
Guilherme
em laboratórios de análise de solo,
Representantes das cooperativas
Barbosa de Souza, a assistência
agricultura de precisão, além de
admitem que é pouco o número
técnica beneficia, sobretudo, o
ficar atento às necessidades de au-
de cooperativas agropecuárias em
pequeno produtor leiteiro. “Mui-
mentar o quadro de funcionários
Goiás, 82 conforme dados da OCB-
tas vezes ele não consegue pagar
de acordo com a demanda. “Temos
-GO. Eles justificam a baixa quanti-
um
diz.
que ficar atentos às demandas de
dade pela falta de aptidão dos pro-
Além da assistência técnica, a
cada região. É importante perceber
dutores locais e até dificuldade de
Complem oferece o crédito para
os r umos de cada município’, diz.
gestão. Mas Haroldo Ma x afirma
aquisição de insumos e garantia
O vice-presidente da Federação
que a instituição oferece assesso-
de comercialização. “Esse tripé é
da Agricultura e Pecuária do Esta-
ria aos produtores que tiverem in-
fundamental para a atividade do
do de Goiás (Faeg) e presidente da
teresse em criar uma cooperativa.
produtor”, diz. De quebra, a coo-
Aprosoja Goiás, Bartolomeu Braz,
“Oferecemos assessoria que vai
perativa aluga equipamentos para
ressalta que as cooperativas bus-
desde a formação filosófica, for-
o desempenho da atividade do as-
cam atender algumas mazelas do
mação do estatuto até contábil”, diz.
Joaquim
profissional
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Divulgação OCB/SESCOOP-GO
Para Joaquim Guilherme, a assistência técnica beneficia, sobretudo, o pequeno produtor leiteiro
Haroldo Max explica justificam a baixa quantidade pela falta de aptidão dos produtores locais e até dificuldade de gestão
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CANAL SUCROESTE
Biocombustíveis: Seminário Canal Sucroeste discute lucratividade da biomassa e crise no setor Catherine Moraes | catherine.moraes@faeg.com.br
P
ermeando entre a lucratividade da
Indústria de Alimentação (Ffatia) e con-
da Sociedade dos Técnicos Açucareiros
biomassa da cana e a necessida-
tou com mediação de Bartolomeu Braz,
e Alcooleiros do Brasil (STAB); Henri-
de de pesquisas no setor sucroe-
vice-presidente institucional da Faeg e
que Berbert de Amorim, diretor ope-
produtor de cana-de-açúcar.
racional da empresa de tecnologia do
nergético, o Canal - Jornal da Bioenergia realizou, pelo terceiro ano consecutivo,
Os palestrantes presentes foram:
setor sucroalcooleiro e bebidas destila-
o Seminário Canal Sucroeste. O evento
Fernando Cullen Sampaio, engenheiro
das Fermentec e o presidente do Fórum
integrou a programação da Feira de For-
químico e diretor técnico da FCS Enge-
Nacional Sucroenergético e Presidente-
necedores e Atualização Tecnológica da
nharia; José Paulo Stupiello, presidente
-Executivo do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás e o Sindicato da Indústria de Fabricação de Açúcar do Estado de Goiás (Sifaeg/Sifaçúcar), André Rocha. Pela manhã, Fernando Cullen ministrou palestra com o tema: “Aproveitamento energético da Biomassa Disponível da cana-de-açúcar” e falou sobre a necessidade de o setor se reinventar diante da crise enfrentada no país. “A cana é riquíssima e nem sempre aproveitamos sua totalidade. A biomassa é um sonho do mundo todo. Já tivemos mais água e hoje percebemos que a si-
Larissa Mello
tuação não é a mesma de antigamente. Temos um potencial energético enorme e o aproveitamento da cana é um bom investimento”, completou. Cullen falou sobre as formas de uso da palha da cana-de-açúcar como forma de aumentar o ganho e diminuir a perda. “Lembro-me de usinas com Fernando Cullen palestrou sobre aproveitamento da palha da cana-de-açúcar 18 | CAMPO
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pátios cheios de palha, doando para quem quisesse levar. Dependendo da produtividade e do clima, é possível www.sistemafaeg.com.br
desafios e oportunidades
recolher de 6 a 7 toneladas de palha
Diminuição da safra
beneficiamento da cana-de-açúcar. “O
por hectare. A energia elétrica passou
André Rocha ressaltou três pontos prin-
trabalho de comunicação é importante
a ser um produto e, mais que nunca,
cipais: açúcar, etanol e bioeletricidade.
para a conscientização dos colaboradores
a biomassa está valorizada”, afirmou.
Segundo ele, no que se refere à alimenta-
dentro da usina. Já o investimento com
ção, a população mundial vem crescendo
amostragens e capacitação são muito
Faltam variedades, união
e o consumo também, o que faz com que
baratos”, afirma, ressaltando que, depen-
e investimentos
a venda de produtos doces ou o próprio
dendo da usina, esse processo é pago em um mês de trabalho.
Para José Paulo Stupiello, presidente
açúcar não seja comprometido. Apesar
da Stab, falta investimento em pesquisa
disso, antecipou que, para o próximo ano,
e percepção de que gastos podem ser, na
a expectativa é de diminuição de safra.
verdade, investimento. “41% da produção riedades que foram desenvolvidas há 30 anos. Temos quatro instituições fazendo melhoramento no país e em 30 anos só temos duas variedades. Isto é um problema muito sério. Variedade é um fator fundamental para alta eficiência”, pontua.
O seminário é uma realização do CaAmostragens
nal – Jornal da Bioenergia em parceria
Henrique Berbert de Amorim Neto,
com o Grupo de Estudos de Maximiza-
por sua vez, apresentou as “Perdas na in-
ção da Eficiência Agroindustrial (Gemea)
dústria de produção de açúcar e etanol”,
e a Reed Alcântara Machado Ltda. Além
expondo estudos de casos a respeito de
desses, o Sifaeg/Sifaçúcar apoiam institu-
perdas de produto durante o processo de
cionalmente o evento. Larissa Mello
nacional está concentrada em duas va-
Realização
Bartolomeu Braz, que representou a Federação citou ainda a necessidade de investimento em mão de obra qualificada e, para isso, falou dos cursos e treinamentos disponibilizados, de forma gratuita, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás). Ele citou também, a Agricultura de Precisão como exemplo de tecnologia no campo. “O problema do brasileiro é que ele só vê os gastos, não pensa que é investimento. Quem não capacita a equipe fica para traz. É preciso que o setor tenha este olhar”, acrescentou Stupiello. www.senargo.org.br
Bartolomeu e Stupiello falam sobre capacitação e investimento em pesquisa
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Fredox Carvalho
AGRINHO
Professores passaram 30 dias avaliando os mais de 8 mil trabalhos enviados
O momento de maior riqueza do Agrinho Radiografia mostra uma educação de qualidade Michelle Rabelo | michelle.rabelo@faeg.com.br
O
trabalho anual realizado pelo
a mobilização, passando pela formação
e professores, de quatro categorias:
Agrinho foi mensurado por
dos professores e da multiplicação do
Desenho, Redação, Experiência Peda-
um grupo de professores que
método, até as orientações para a pro-
gógica e Escola Agrinho. Este ano o
se reuniu durante todo o mês de outu-
dução dos trabalhos. É o momento de
tema do concurso foi “Saber e atu-
bro. Assim a coordenadora do progra-
maior riqueza do Agrinho. E eu posso
ar para melhorar o mundo: Esporte,
ma sintetiza os 30 dias em que educa-
dizer que o que vimos foi muito bom”,
Lazer, Cidadania e Meio Ambiente”.
dores avaliaram os projetos inscritos e,
destaca, emocionada, a coordenadora
Os vencedores serão conhecidos no
consequentemente, o nível dos alunos
do programa Maria Luiza Bretas.
dia 16 de dezembro, durante cerimô-
e dos professores da rede pública de
Maria Luiza se refere aos projetos
nia na Oliveira’s Place, em Goiânia.
ensino em Goiás. “É nesse momento
inscritos no concurso que acontece
No total, 21 pessoas foram recrutadas
que a gente conhece o resultado do
anualmente e que premia os melhores
via edital e formaram-se então quatro
trabalho feito ao longo do ano, desde
trabalhos, produzidos por estudantes
grupos, sendo três com cinco integrantes
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www.sistemafaeg.com.br
e um com seis. Os professores ficaram
questão de ratificar a importância dos
dizagem Rural (Senar) Goiás existe uma
responsáveis por avaliar os trabalhos. Os
critérios. “Este ano observamos que
lição de cidadania que culmina em uma
grupos menores avaliaram as categorias
os trabalhos estão mais estruturados,
mudança de atitude no dia a dia.
Desenhos, Escola Agrinho e Experiência
mais pertinentes ao tema, mais criati-
A coordenadora explica ainda que o
Pedagógica. Já o grupo maior ficou res-
vos... ou seja, a qualidade foi superior
processo de avaliação serve para que
ponsável por ler e avaliar as redações.
ao ano passado”, afirma.
o Senar Goiás perceba as mudanças
Em consonância com o depoimento
que aconteceram com as crianças, que
tos. Destes, 1.776 foram desclassificados
de Maria Luiza e depois de 30 dias, a
conseguem expressar sentimentos por
e só 6.372 passaram pelas mãos dos
opinião dos avaliadores é unânime: o
meio dos trabalhos; com os professo-
avaliadores. A coordenadora do pro-
Agrinho é um programa de educação
res, que enfrentam obstáculos diários
grama garante que a qualidade e o res-
ambiental que não é só de educação
para desenvolver os projetos e com a
peito aos critérios de análise surpreen-
ambiental. Eles avaliam que por trás da
escola que é protagonista da dura rea-
deram os avaliadores. Maria Luiza faz
iniciativa do Serviço Nacional de Apren-
lidade da educação pública.
Fredox Carvalho
Ao todo, 8.148 trabalhos foram inscri-
Bicampeã do lado de cá Ganhadora da categoria Experiência Pedagógica do Agrinho por duas vezes (e com dois carros 0 Km na garagem), este ano a professora Maria do Disterro mudou de lado. Na edição de 2014 ela participou do grupo que julgou os projetos da categoria Escola Agrinho. “Tem muita coisa que eu não percebia quando estava do lado de lá. Hoje, como avaliadora percebo como os critérios são respeitados e como o nível da avaliação é alto. Além disso, percebo falhas por parte dos professores que muitas vezes não conhecem o regulamento”, destaca. Antes de avaliar os trabalhos, ela passou por cerca de 50 municípios ministrando palestras de como montar e escrever os trabalhos. A intenção foi mostrar aos professores que é possível produzir um projeto de qualidade, mesmo com a pobreza de recursos de muitas escolas goianas. Para a coordenadora do Agrinho, Maria Luiza Bretas, Disterro levou para o grupo avaliador um olhar difeMaria do Disterro fala sobre outra visão do Agrinho, conquistada quando se tornou avaliadora dos trabalhos
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renciado. “Ela mostra a importância de maximizar o trabalho e minimizar as dificuldades
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Fredox Carvalho
AVICULTURA
Peru nos 12 meses do ano Goiás produz mais de 70 toneladas/ano e responde por 19,42% da produção nacional Catherine Moraes | catherine.moraes@faeg.com.br
C
om uma produção que ultrapas-
lidade e da produção crescente, os pro-
ros, região Sudoeste do estado. Dessa
sa 70 toneladas/ano de carne de
dutores goianos esbarram em problemas
forma, os produtores integrados são
peru, Goiás é responsável por
que vão desde a má situação de estradas
membros da Associação de Avicultores
19,42% da produção nacional da ave du-
vicinais até o alto custo com geradores
Integrados da Perdigão (Avip) que hoje
rante os 12 meses do ano, segundo da-
devido às frequentes quedas de energia
conta com 118 produtores.
dos da Associação Brasileira de Proteína
elétrica no estado.
A produção é divida em etapas
Animal (ABPA). E para quem pensa em
Atualmente toda a produção de pe-
que vão desde o ovo, passa pela ini-
peru apenas na ceia de natal, aí é que se
rus de Goiás ocorre de forma integrada
ciação e chegam à fase de termina-
engana. Diferente dos perus que vão pra
com a BRF, empresa que surgiu através
ção. Para a fêmea, a média de tempo
mesa, mais produzidos no Sul do país, os
da fusão de ações da Sadia S.A. ao ca-
para a terminação é de 67 dias com
nossos não pesam apenas 6 kg, chegam
pital social da Perdigão S.A. Hoje, uma
peso de 13 kg. Já para o macho, o
a 20 kg por unidade. Apesar da rentabi-
das unidades está instalada em Minei-
prazo é um pouco maior, chegando
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Fredox Carvalho
produzindo e a média é de 105 ovos por ave. Após isso, vão para a incubadora. Temos 12 mil aves e, cada uma produz, em média, 105 ovos. Isso equivale a 1 milhão e 200 mil ovos em seis meses. O tempo médio de vida é de 10 meses e, depois disso, a ave é abatida”, completa.
de vida os perus
Lutando contra as perdas
sentem frio e se
Atuante como iniciador, o produtor Sandro Morrone explica que, com um dia Sh
utt er
Nos primeiros dias
de vida, o peru pesa apenas 60 gramas. Com muito frio, eles tendem a se unir e, se não há alguém atento a isso, eles acabam morrendo esmagados, um pelo outro. “Nos primeiros dias a mão de obra
a 100 dias, mas com peso entre 18 e
precisa ser muito boa. Isso porque os
20 kg. As informações são da Avip.
perus se embolam muito e precisam da
Responsável pela parte dos ovos, o pro-
temperatura a 32ºC. Eles se unem para
dutor Aurélio Guerra trabalha com perus
se esquentarem e os que ficam por baixo
há seis anos e afirma que esta fase neces-
morrem. No começo, perdemos muitos
sita de uma gestão cuidadosa. Ele, que
animais”, comenta.
também atua com engorda de frango e
agrupam podendo morrer esmagados. Precisamos ser cuidadosos Produtor iniciador Sandro Marrone Iniciador, Sandro Marrone explica que o peru chega à granja pesando 60 gramas
plantio de grãos, conta que, em Mineiros, possui dois braços direitos: um gerente de produção e um gerente de administração. Além deles, mais de 50 funcionários auxiliam no processo produtivo. Entre os principais desafios, Aurélio cita a parte sanitária além de temperatura e ventilação ideal. “Os cuidados de um peru são bem diferentes que de um frango, por exemplo. Não dá para comparar. vida e ela fica até seis meses. Após esse período é feita a transferência e a ave vai para a produção. A ave fica seis meses www.senargo.org.br
Larissa Melo
Hoje recebemos a ave com um dia de Aurélio Guerra é responsável pela parte dos ovos e afirma que os cuidados com peru são singulares Dezembro / 2014 CAMPO
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Morrone possui aproximadamente
lida com os animais. “Nos primeiros
Produtor da terminação, Suair Pe-
23 mil animais por barracão e 5% é
dias eles requerem mais cuidados. De-
reira está à frente da presidência da
a média de perda. Acima disso, é co-
pois de 20 dias, chegando aos 30, fica
associação há pouco mais de um ano
brado pela empresa e, abaixo, garan-
mais fácil o manejo”.
e meio e conta que já trabalhou com
te uma bonificação. “Já conseguimos
O avicultor possui dois barracões,
todo o ciclo do peru e de frango em
chegar a 2%, 3%”, se alegra. O pro-
que lhe garantem cerca de 46 mil pe-
cinco anos de experiência. Ele recebe
dutor diz que geralmente a mão de
rus em fase inicial. “Eles chegam aqui
o animal do iniciador e cuida da parte
obra se resume a dois funcionários por
com uma média de 60 gramas e saem
final até o abate. Com três aviários que
barracão. Em Mineiros trabalha junto
com 1,100 kg; 1,200 kg”, finaliza.
formam um núcleo, o avicultor conse-
com um casal e afirma que nos primei-
gue mil fêmeas a cada 67 dias e 4.500
ros dias a mulher é mais qualificada e
Núcleos de terminação:
machos a cada 110 dias. Em duas pro-
valiosa pela forma cuidadosa com que
a fase da engorda
priedades, ele possui sete núcleos.
Problemas vão de logística a energia elétrica Presidente da Associação de Avicultores Integrados
queimam. As propriedades possuem gerador, mas a em-
da Perdigão (Avip), Suair Pereira afirma que, entre os
presa paga por uma média de quedas que geralmente é
problemas enfrentados pelo setor está a falta constante
superada. A Celg deixa muito a desejar”, se indigna.
de energia elétrica, problema enfrentado pelos produto-
Outra situação pontuada é a logística/transporte. Se-
res goianos há mais de uma década, conforme publica-
gundo Suair, as estradas vicinais são ruins, e a perda em
do pela Revista Campo em janeiro passado.
reais por atraso no abate é grande. “Se o peru demora
Ele explica que, como a produção é integrada, a BRF
a chegar ao destino final perde peso e nós perdemos”,
repassa uma planilha de custos e paga por uma média de
explica. Para Marrone, outro problema que preocupa é
quedas de energia por ano. Como as quedas são frequen-
a escassez de mão de obra. “A associação faz treina-
tes, muitas vezes o produtor precisa tirar do bolso para
mento integrado duas vezes por ano, mas, hoje, a mão
pagar o gerador. “A energia falta muito e nossos aparelhos
de obra está pouco disputada”, conclui.
Larissa Melo
“A energia falta muito e nossos aparelhos queimam. As propriedades possuem gerador, mas a empresa paga por uma média de quedas que geralmente é superada”, presidente da Avip, Suair Pereira
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Fredox Carvalho
Peru brasileiro no exterior
Entre os anos de 2000 e 2013, a participação
As exportações brasileiras alcançaram mais de 104
brasileira na produção mundial de per u aumen-
países desde 2009 e o destaque está nos Países Bai-
tou de 2,7 % para 9,6%. Desta forma, aumentamos
xos, que comprou mais de 35% da produção no ano de
também em exportação e hoje, o país é o segundo
2009 e mais de 49% no primeiro semestre deste ano
maior exportador da car ne, com 161 mil tonela-
conforme levantamento do Ministério do Desenvolvi-
dass/ano, perdendo apenas para os Estados Uni-
mento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Apenas
dos, que exporta mais de 338 mil toneladas/ano.
em 2013 a venda garantiu ao Brasil mais de 225.403,6
Deste total, o Paraná é responsável por 44 mil
mil dólares. No mesmo ano, a África do Sul ocupou a
toneladas e Goiás ocupa a segunda posição com
terceira posição de compra ($ 30.446,3).
mais de 43 mil toneladas. Na sequência está San-
Quando a análise é feita por região, nós temos o Oriente
ta Catarina (31 mil), Minas Gerais (24 mil) e Rio
Médio como maior receptor de perus inteiros, África com
Grande do Sul (17 mil).
cortes e União Europeia com produtos industrializados.
Exportações de peru em 2013 (kg) Inteiro
Industrializados
496.305
68.901.085
Cortes
Total
91.560.846
160.958.236
www.senargo.org.br
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Destino das exportações de peru brasileiro em 2013 (kg) Oriente Médio
União Europeia
América
África
Ásia
Europa Extra-UE
Oceania
Total
336.018
120.220
3.896
0
36.171
0
0
496.305
3.425.384
9.343.010
8.506.455 60.433.130 819.015 9.033.852
0
91.560.846
11.378
66.693.011
1.328.260
0
68.901.085
3.772.780
76.156.241
9.838.611 61.301.566 855.186 9.033.852
0
160.958.236
Inteiro
Cortes
Industrializados
Total
868.436
0
0
Fonte: MDIC/Sexex
Cada ave produz, em média, 105 ovos
A avicultura representa 1,5% do PIB nacional e emprega 3,6 milhões de trabalhadores (Ubabef, 2014)
Um macho chega a 20 kg
Produção brasileira de carne de peru
Produção brasileira de carne de peru (toneladas)
in natura
2010 – 337.000 2011 – 305.293 2012 – 442.208 2013 – 363.528
79% industrializados
21%
Produção mundial de carne de peru em 2013 (mil ton) Fonte: USDA/UBABAEF
Total
EUA
UE-27
Brasil
Canadá
Rússia
Outros
5.261
2.623
1.985
364
165
100
24
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www.sistemafaeg.com.br
COOPERATIVISMO
O desenvolvimento da agricultura familiar Através de parcerias, cooperativa de Itapuranga se destaca ao proporcionar assistência aos produtores rurais Luiz Fernando Lemes | luiz.lemes@faeg.com.br
E
m 1998, eram 22 famílias
de frutas. Neste último, a produção
trabalham na agricultura familiar de
cooperadas. Hoje, são mais
mensal ultrapassa três toneladas,
Itapuranga. Para alcançar tal meta, a
de 120. Os números tradu-
destacando os de abacaxi, acerola,
cooperativa promove inúmeras par-
zem o sucesso alcançado pela Co-
morango, uva e tamarindo, a maio-
cerias, entre as quais inclui o Sin-
operativa de Agricultura Familiar
ria destinada às merendas escolares
dicato Rural de Itaberaí, que leva
de Itapuranga (Cooperafi) em levar
do Estado de Goiás.
capacitação ao campo por meio de
Entre os principais objetivos da
cursos e treinamentos do Serviço
produção, industrialização e comer-
Cooperafi destaca-se a capacitação
Nacional de Aprendizagem Rural
cialização de leite, frutas e polpas
profissional de jovens e adultos que
(Senar) Goiás.
Larissa Melo
conhecimento e assistência para a
Após acompanhamento da Cooperafi e participação em cursos, produção de Zacarias teve aumento significativo
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Segundo a coordenadora do Projeto Fr uticultura Sustentável do
palmente
áreas
me recordo quais foram as outras.
de fr utas e hortaliças”, explica.
relacionados
às
Sei que foram importantes para o
Cerrado, Juliana Moreira Rodrigues, a busca de parcerias com
meu aprendizado”, comenta Mozair. Horticultura
Mozair produz chuchu, abobrinha,
outras instituições, como o Senar,
O produtor rural Mozair de Borba,
alface, tomate, batata, entre outras
contribuem para suprir demandas
49, foi um dos beneficiados com as
variedades e conta com a ajuda de
que surgem durante a produção
parcerias entre o Senar e a Cooperafi.
um funcionário na produção. Boa
dos cooperados. “Essas entidades
Devido à grande quantidade de cur-
parte do que produz tem como des-
parceiras contribuem para a capa-
sos realizados, o produtor se lembra
tino a feira de Itapuranga, onde tem
citação e atualização dos produ-
apenas do último curso que fez. “Fiz
uma boa clientela. O produtor afir-
tores. Procuramos trazer cursos
um ontem (14 de outubro) de Hor-
ma que trabalha com hortas desde
para a cadeia produtiva, princi-
ticultura. Mas são tantos que nem
1985, mas aperfeiçoou seu método de produção com o tempo. “No início a gente fazia tudo errado, mas com as
Larissa Melo
instruções e os cursos conseguimos melhorar muito. Temos mais esclarecimento e estamos conseguindo vender para mais pessoas”, afirma.
Cooperafi Fundada em 6 de setembro de 1998, a coop erativa dedica-se principalmente à produção de leite e à comercialização de p olpas de fr utas. A coop erativa ganhou ainda mais destaque em 20 07, quando começou a ser pat rocinada p elo Programa de Desenvolvimento e Cidadania da Pet robras, at ravés do Projeto Fr uticult ura Sustentável no Cerrado Goiano. A coordenadora Juliana Rodrigues af ir ma que o at ual objetivo da Coop eraf i é alcançar out ros nichos de mercados, aumentando a produção e a comercialização dos associados. “A nossa meta é atingir out ros p otenciais mercados. Trabalhamos com grande quantidade de p olpas de fr utas e Mozair de Borba foi um dos produtores beneficiados com as parcerias entre Senar e Cooperafi
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p odemos alcançar out ros gr up os também”, projeta Juliana.
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Mozair ainda faz questão de res-
Em uma terra com quatro alquei-
A produtora também afirma que
saltar que as parcerias entre a Coo-
res, a produtora afirma que sofria
não perdia os cursos e treinamentos
perafi e outras entidades são funda-
quando ouvia que as condições do
oferecidos pelo Senar. Conhecimen-
mentais para o desenvolvimento dos
terreno não proporcionariam faci-
tos sobre administração, plantação
pequenos produtores. “Através dos
lidades para produção. Entretanto,
de maracujá, melancia, banana, en-
cursos fazemos da maneira correta.
viu a oportunidade de mudança ao
tre outros foram essenciais para a
Olho para traz e vejo que muita coisa
fazer parte de associações e da Co-
melhoria de vida do casal. “Se não
melhorou na produção”, comenta.
operafi, ressaltando que aproveitou
fosse toda essa ajuda, não teríamos
todas as oportunidades que recebia.
a estr utura que temos. Vinha ins-
“Depois que começamos a fazer par-
tr utores e agrônomos aqui em casa
Outro caso de sucesso em Itapu-
te da cooperativa, nós ganhávamos
e
ranga trata-se dos produtores José
tudo para produzir e juntávamos o lu-
melhor na produção”, conta emo-
Eduardo Ribeiro, 51, conhecido
cro para investir ainda mais na terra,
cionada. Os produtores conseguem
como Zacarias, e Rozana Aparecida
principalmente com irrigação e com
entregar suas produções ao Progra-
Sousa Ribeiro, 44. Em 2010, o ca-
o aumento da potência da bomba”.
ma Nacional de Alimentação Esco-
sal decidiu viver em um pedaço de
O esforço de Rozana e Zacarias não
lar (PNAE), ao Programa Aquisição
terra na fazenda do pai de Rozana,
foi em vão e, após cultivar abacaxi,
de Alimentos da Agricultura Fami-
mas sofreu no início com as dificul-
mandioca e banana, o casal possui
liar (PAA), na região e no Ceasa de
dades de quem foi morar somente
uma produção de 2.500 pés de ma-
Goiânia, além de supermercados
com a “cara e a coragem” no campo.
mão e quase 800 pés de maracujá.
e na feira popular de Itapuranga.
apontavam
onde
poderíamos
Larissa Melo
Fruticultura
Juliana (centro) e o casal Zacarias e Rozana: cooperativa teve papel importante para crescimento da produção dos trabalhadores rurais
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Larissa Melo
GOSTINHO DO NORDESTE
Na contramão do mercado goiano, produtor de feijão caupi se destaca Grão é vendido para o Nordeste Michelle Rabelo | michelle.rabelo@faeg.com.br
F
eijão caupi, feijão- de- corda ou feijão macassar. O nome não imp orta e o que vale mesmo é o sucesso que ele faz no prato de quem exp erimenta esse grão mais clarinho e com for mato arredondado e que t raz o gostinho do nordeste. No interior do estado, Jo el Ragagnin prova que o sucesso saiu do prato e chegou às cifras que representam os lucros. Ele produz
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feijão caupi, como opção de rotação de cult ura, no município de Jataí, vende o produto para out ros estados e garante que a rentabilidade faz o cultivo valer à p ena. O nordeste lidera a lista de compradores do feijão de Ragagnin, que também vende os cerealistas de São Paulo – p or causa da comunidade nordestina que vive na capital. Ele explica que não f ica
resp onsável p ela parte do escoamento da produção. “Eu só produzo. Este ano vendi a saca de 60 quilos p or R$ 50,0 0. Em 2013 consegui R$ 40,0 0 p or unidade. Tudo dep ende da oferta. É ela quem regula o mercado e no ano passado a região Nordeste produziu mais do que o esp erado”. Ao todo, no ano passado foram comercializadas aprox imada-
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Mesmo com baixo consumo, feijão caupi é comercializado nas feiras de Goiânia
mente 18 mil sacas do grão. Em 2014 o número subiu para 22 mil. Jo el, que também feijão planta carioca, explica que a escolha p elo caupi veio p or causa da falta de opção de cult uras de rotação na agricult ura. “Já tenho uma est r ut ura agr ícola montada e exp eriência no cultivo de feijão. Além disso, já f iz meus contatos com compradores”. O produtor planta
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milho, milheto, soja e p ossui uma área de integração lavoura p ecuária. Ao todo, são 2.70 0 hectares, dos quais 1.10 0 são destinados para o cultivo do caupi, cuja safra inicia-se na segunda quinzena de fevereiro e vai até o f inal de março. Desafios Para Joel um dos maiores desafios de se produzir este tipo de feijão é
encontrar mercado consumidor já que o grão é basicamente consumido no nordeste. Além disso, como o clico do cultivo é curto, é preciso contar com o clima e fazer uma figa para que São Pedro mande as chuvas no período de enchimento dos grãos. Para finalizar a lista de entraves, Ragagnin é a busca incansável pela qualidade do feijão, que “tem que estar sempre branquinho”.
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Fredox Carvalho
Caracterizam o feijão caupi a alta produtividade, riqueza em proteínas, ferro e zinco, ciclo curto e baixa ex igência hídrica e r usticidade para se desenvolver em solos de baixa fertilidade. Além disso, o feijão também é utilizado como forragem verde, feno, ensilagem, farinha para alimentação animal e, ainda, como adubação verde e proteção do solo.
Larissa Melo
Ragagnin produz feijão caupi, como opção de rotação de cultura
Para dentro e fora do Brasil O caupi é cultivado com destaque nos estados do Ceará, Bahia, Piauí e Pará. Nas duas regiões, a produção é consumida inter namente, sendo base da alimentação das famílias. Em 2013, o Brasil exp ortou 24 mil toneladas de feijão caupi, num total de US$ 16,5 milhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indúst ria e Comércio Exterior. Os maiores compradores foram Índia e o Egito. Mas o braço exp ortador brasileiro alcançou também os Emirados Árab es, A rábia Saudita, Irã e Indonésia. Na Europa, Port ugal concent ra as imp ortações.
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DELÍCIAS DO CAMPO
Rosa de Calabresa INGREDIENTES:
PREPARO:
2 copos de leite (temperatura ambiente) 1 copo de água (temperatura ambiente) 2 envelopes de fermento seco para pão ½ copo de açúcar 2 colheres de sopa cheia de margarina 2 ovos ½ copo de óleo 1 colher de sopa de sal 1 kg de farinha de trigo ou até dar o ponto
1º passo Em uma bacia, coloque o leite com água, fermento, açúcar, margarina, ovos, óleo, mexa e coloque a farinha de trigo e o sal até o ponto de enrolar.
RECHEIO: Linguiça calabresa, sem a película, fatiada bem fina.
2º passo Deixe a massa crescer 40 minutos (no mínimo). 3º passo Modele a rosa, inserindo a calabresa e fazendo círculo com a massa. Espere dobrar de volume. 4º passo Leve para assar em forno médio pré-aquecido (150ºC a 180ºC), por 40 minutos ou até dourar.
* Enviada pelo instrutor do Sistema Faeg/Senar e tecnólogo em Gastronomia, Cristiano Ferreira da Silveira.
Cristiano Ferreira da Silveira
Envie sua sugestão de receita para revistacampo@faeg.com.br ou ligue (62) 3096-2200
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Fredox Carvalho
CASO DE SUCESSO
Juarez encontrou meios para aperfeiçoar a produção de mel em sua propriedade
Sonho cada vez mais próximo de se tornar realidade O desejo de Juarez em produzir e comercializar mel se consolidou após treinamentos no setor apícola Luiz Fernando Lemes | luiz.lemes@faeg.com.br
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O
que era apenas um sonho distante, está se tornando realidade. Após fazer o treinamento de Apicultura Básica e Avançada em 2013 através do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Goiás, Juarez Conceição da Silva, 39, conseguiu aperfeiçoar ainda mais a sua produção de mel na cidade de Goianápolis. Agora, o que era apenas uma atividade complementar, começa a ser vista como uma opção prioritária. Juarez sempre teve vontade e interesse em produzir mel, mas o rendimento no início da produção era insatisfatório, como classifica o próprio produtor. “Eu coletava as abelhas nas matas e as colocava nas caixas, mas não rendia muita coisa”, afirma. Após fazer o curso, ministrado pelo instrutor Júlio Elvio, o produtor passou a aproveitar melhor a cera e aumentou a produção. “Só neste ano consegui coletar 350 litros de mel e boa parte disso se deve ao melhor aproveitamento que estou fazendo dos elementos da produção”, comenta Juarez. Atualmente, o produtor possui entre 50 e 80 colmeias divididas em três propriedades. Para cuidar de todas, Juarez conta com a ajuda de mais três pessoas na produção: a esposa e as duas filhas. Já pensando no futuro, o apicultor afirma que comprou as colmeias para manter a produção, mas analisa a possibilidade de fabricar as próprias caixas. “Já comecei a fazer as colmeias aqui em casa mesmo. No futuro, penso em fazer todas e deixar de comprar”, diz.
Profissionalização Durante o treinamento de Apicultura Básica, Juarez aprendeu sobre a confecção de estrutura de apiário para manejo do sistema apícola. Além disso, conheceu métodos de preparo e de colocação de arame e cera, compreendeu algumas técnicas de manejo de fumaça, captura e extração de cera. Foi através deste último método que o apicultor conseguiu aproveitar ainda mais a produção. “Antes eu jogava toda a cera fora, mas aprendi que é possível reaproveitar através dos cursos que fiz”, afirma o produtor. Já no treinamento de Apicultura Avançada, o apicultor aprendeu questões referentes à extração do mel e a produzir produtos apícolas. Entre os objetivos do curso destacam-se o fornecimento de conhecimento para manejo do apiário e na confecção de produtos provenientes do sistema de apicultura. Atualmente, ele trabalha com mel in natura e afirma que a procura entre os amigos e a comunidade é grande. Em sua chácara, o produtor trabalha com produção leiteira, mas, já com vistas no futuro, pretende lidar apenas com mel. “Sempre tive vontade de mexer com isso. Antes já tentava, mas sem nenhum tipo de conhecimento. Agora, pretendo explorar ainda mais este meio através dos estudos para, daqui em diante, mexer apenas com o mel”, projeta Juarez.
Fredox Carvalho
Os interessados em cursos e treinamentos do Senar, em Goiás, no município de Goianápolis devem entrar em contato com o Sindicato Rural de Anápolis pelo telefone (62) 3311-5055.
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CURSOS E TREINAMENTOS
Qualificação de profissionais fomenta indústrias de perus Shutter
Luiz Fernando Rodrigues | luiz.lemes@faeg.com.br
EM DEZEMBRO, O SENAR GOIÁS PROMOVEU 337 CURSOS E TREINAMENTOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL*
36 Na área de agricultura
125
08
Em atividade Na área de de apoio silvicultura agrossilvipastoril
01 Na área de extrativismo
08
10
Em na área de agroindústria aquicultura
121
28
na área de pecuária
Em atividades relativas à prestação de serviços
Seja no Natal ou em Ação de Graças, um dos principais pratos escolhidos pelas famílias é o tradicional peru, justamente por ser mais encorpado e por alimentar mais gente que uma galinha. Além disso, o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores da ave, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da União Europeia. Entretanto, a produção de perus exige dedicação e manejos indispensáveis para garantir a qualidade do animal. Visando essa demanda, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Goiás oferece aos produtores rurais e demais interessados o curso de Sistema Terminador de Perus, com carga horária de 32 horas. Assim como na produção de frangos, os perus necessitam de mais cuidados durante os três primeiros meses. Para isso, o curso oferece conhecimentos aprofundados sobre biossegurança, controle de roedores, alojamento de perus e manejo de água, ração e ambiente para que as aves cresçam até se tornarem mais resistentes. O curso é destinado a produtores, trabalhadores rurais e pessoas que
tenham interesse de atuar na área, desde que tenham condições físicas e mentais para o exercício da ocupação, seja alfabetizado, tenha 18 anos e que não seja claustrofóbico e nem tenha problemas cardíacos. Além da capacitação citada acima, os alunos aprendem durante o curso alguns métodos de regulagem de equipamentos, limpeza dos silos, lavagem e desinfecção das instalações e equipamentos. O curso foi criado em 2009 e, desde então, capacitou 46 participantes. Destes, alguns conseguiram empregos em indústrias do ramo alimentício e outros passaram a desenvolver atividades de maneira autônoma. A coordenadora do curso, Samantha Andrade, ressalta que algumas empresas solicitam os certificados do Senar como prova de capacitação do profissional. “Isso possibilita a inserção de quem necessita no mercado de trabalho. É uma capacitação para as pessoas conseguirem um emprego e esse é um dos nossos objetivos”, explica. Para conseguir o certificado de conclusão do curso, o aluno deve obter, no mínimo, 80% de frequência e apresentar uma média satisfatória.
Para outras informações sobre treinamentos e cursos oferecidos pelo Senar Goiás entre em contato pelo telefone (62) 3412-2700 ou pelo site www.senargo.org.br
* Cursos promovidos entre os dias 26 de outubro a 25 de novembro
92 CURSOS E TREINAMENTOS NA ÁREA DE PROMOÇÃO SOCIAL*
28
08
04
10
42
0
Alimentação e nutrição
Organização comunitária
Saúde e alimentação
Prevenção de acidentes
Artesanato
Educação para consumo
4.230
PRODUTORES E TRABALHADORES RURAIS CAPACITADOS
CAMPO ABERTO
Tecnologia: forte aliada no campo Stella Menezes | stella.menezes@senar-go.com.br
C
riar, plantar e produzir. Esse era o dia-a-
das propriedades por muitos dias para fazerem
-dia do produtor rural. Mas agora, com o
cursos. Com a EaD, essas barreiras não existem
avanço da tecnologia e um acesso mais
mais e todos eles podem ter acesso ao conteúdo
fácil à internet, os pecuaristas têm a tecnologia como forte aliada no campo. O Serviço Nacio-
O perfil do público-alvo é constituído por estu-
nal de Aprendizagem Rural (Senar) Goiás saiu
dantes maiores de 15 anos, trabalhadores rurais
na frente e inovou ofertando por meio da meto-
e seus familiares, produtores rurais e seus fami-
dologia de Educação à Distância (EaD) quatro
liares, empreendedores do agronegócio goiano,
macro programas gratuitos virtuais com temas
beneficiários dos programas federais de emprego
relacionados ao meio rural: Minha Empresa Rural
e renda, e/ou qualquer pessoa envolvida direta ou
- compreende 12 cursos; Jovem Empresário Rural
indiretamente ao meio rural.
- compreende dois cursos; Agricultura de Preci-
Porque fazer os cursos da EaD Senar Goi-
são - compreende sete cursos; Gestão de Riscos
ás? Os cursos foram elaborados com o formato
em Saúde e Segurança do Trabalho Rural - com-
ideal para o público-alvo do Senar Goiás, pois
preende quatro cursos.
trazem de forma direta soluções para o campo
A entidade aceitou o desafio e, de modo a alcan-
feitas com foco na região e realidade de Goiás.
çar o ensino e formação profissional para o maior
Além disso, os cursos chegam com informações
número de alunos dispersos geograficamente no
de fácil entendimento de forma dinâmica e com
Estado de Goiás, vem cumprindo sua missão, que
ilustrações, vídeos e narrações que facilitam o
é realizar a Formação Profissional Rural e Promo-
acesso de quem não tem muita intimidade com
ção Social de quem vive no meio rural, resultando
computadores. Todos os nossos cursos emitem
em profissionalização, qualidade de vida, exercício
certificados e o aluno tem a liberdade de esco-
de cidadania e desenvolvimento sustentável.
lher o curso ideal para sua realidade não estando
Além de auxiliar em uma questão relevante, que é a sucessão familiar, a EaD ajudará o jovem Fredox Carvalho
oferecido pelo Senar Goiás.
nenhum dos cursos amarrado a outros não existindo pré-requisitos.
a ser um empreendedor rural e a se fixar no cam-
Os interessados nos programas de capacitação
po. Isso porque com o deslocamento dos alunos
online podem se inscrever na página: http://ead.
para estudar na capital, muitos não voltavam para
senargo.org.br ou ligarem no número 0800 642
seus locais de origem, impossibilitando o desen-
7070, de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas
volvimento regional.
onde o aluno contará com o apoio de monitores e
Antes existia uma grande dificuldade com as
tutores que farão do ambiente de estudo um local
é médica veterinária
distâncias, isso dificultava para o produtor, tra-
agradável e interativo em que o aluno acreditará
e técnica adjunta do
balhador rural e seus filhos, que não podiam sair
não estar estudando sozinho.
Stella Menezes
Senar Goiás.
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Produtor rural: o campeão da economia brasileira O país inteiro tira o chapéu para o setor que mais cresceu e gerou riqueza, emprego e renda em 2014. Que o próximo ano seja de conquistas ainda maiores.
Faeg – (62) 3096-2200 www.sistemafaeg.com.br