Boletim Informativo 1200

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Ano XXVI | nº 1200 19 a 25 de novembro de 2012 Tiragem desta edição: 24.000 exemplares

Agrinho

O modelo de educação e cidadania


ÍNDICE

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Agrinho

Os 17 anos

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Agrinho

6

7

8

Discurso de Ágide Meneguette

Agrinho

Redação - O Reciclador

Arapoti

Agrinho Municipal

Experiências Pedagógicas

Serranópolis do Iguaçu

10 Redação

Os primeirões

14 Agrinho

Vencedores 2012

18 Imagens

Cenas da Festa

28 Aftosa

Lançamento da Vacinação

30 Dia de Campo

AGRINHO

Agrinho 17 anos De uma família de educadores, o vice-governador Flávio Arns resumiu o significado do Agrinho, um dos maiores, senão o maior programa de Responsabilidade Social do país, conduzido pelo SENAR-PR: “Consolidado no Paraná, o Agrinho é um espelho para outros estados e a garantia de um Brasil melhor”. Na sexta-feira, dia 9, no Expo Unimed, em Curitiba, professores e alunos de todo o estado participaram do encerramento e da entrega de prêmios do Agrinho. Foi a 17ª vez consecutiva que isso aconteceu. “O Programa Agrinho tem o orgulho em saber que participa ativamente na formação desta geração e a encaminha para vias do conhecimento e da ética”, disse o presidente do Sistema FAEP, Ágide Meneguette. “Para mim esta data é a renovação de um momento de emoção em ver aqui reunidos inteligência e força de vontade de uma geração que dentro em breve será a responsável pelo nosso estado”.

Ferramentas complementares “Atuação de forma transversal”. Tais palavras podem soar estranhas, mas nesses anos o Agrinho atua em todos os 399 municípios do Paraná, junto a um exército de 80 mil professores e mais de 1 milhão e 500 mil alunos de escolas públicas e particulares.

Ovinocultura

E o que significa isso?

31 Cadastro Ambiental

Significa que o Programa oferece aos mestres e às crianças do Ensino Fundamental ferramentas complementares para trabalhos voltados à ética, meio ambiente, saúde, pluralidade cultural, orientação sexual, temas locais e trabalho e consumo.

Imagens de Satélite

32 Opinião

Giovane Ferreira

Ágide Meneguette

33 IAPAR Tremoço

“Uma geração encaminhada pelo conhecimento e pela ética.

34 Via Rápida

Flávio Arns:

B17, Gaúcho, Cágados e Malaguetas

“Um espelho para outros estados.

39 Cartas A cobertura do Agrinho foi feita pelos repórteres Kátia Santos, Hemely Cardoso e

Capa foto: Fernando Santos

Douglas Furiatti e pelos fotógrafos Fernando Santos e Lineu Filho.

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Mais avanços À espera dos vencedores há cinco automóveis zero-quilômetro, aparelhos de TV, netbooks e bicicletas. Idealizadora do Programa em 1995, a pedagoga Patrícia Lupion Torres lembra que nenhum modelo educacional pode ser estanque, deve avançar. “Um dos modelos a ser seguido é o do OCWC-OpenCourseWare Consortium, que consiste em um consórcio de instituições e universidades que compartilham suas produções intelectuais. Assim para o próximo ano o Agrinho trabalhará com Recursos Educacionais Abertos, permitindo o livre acesso a todos os materiais desenvolvidos para o programa”. Na coordenação do programa está também pedagoga Josimeri Aparecida Grein. Segundo ela, “o diferencial do programa Agrinho é a participação ativa do aluno na construção do seu conhecimento.”

Fotos: Lineu Filho e Fernando Santos

O material didático serve de estímulo à criatividade do magistério e dos alunos e, embora não obrigatoriamente, no segundo semestre há um processo de seleção das experiências pedagógicas; dos municípios e escolas que se sobressaíram; desenhos dos alunos da Educação Especial e do 1º ano do Ensino Fundamental e das redações do 2º ao 9º ano.

Parceiros: Conta também com a valiosa participação do INSS – Previdência Social, da Receita Federal, do Ministério do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho, do Banco do Brasil, da Itaipu Binacional e da empresa Dow AgroSciences. Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1200 | Semana de 19 a 25 de novembro de 2012 | 3


AGRINHO

A face social do SENAR-PR 9 de novembro de 2012

Foto: Lineu Filho

*Ágide Meneguette

A premiação do Concurso Agrinho é o ápice de um trabalho intenso e responsável, do qual participam não apenas os técnicos e funcionários que o formulam e administram, mas principalmente diretores, professores e alunos de nosso ensino básico, aos quais rendo minhas homenagens e agradecimentos. Todos os anos, há 17 anos, esta cerimônia se repete, sempre com a mesma alegria, com a mesma empolgação e, sobretudo, com o reconhecimento do esforço desses professores e de seus alunos. O Agrinho ajuda, sim, a formar uma nova mentalidade para que esses jovens e crianças se tornem cidadãos responsáveis e conscientes, que saibam cuidar melhor de si, que é a melhor receita para saber como cuidar dos outros e de sua importância na sociedade. É inegável que o Agrinho, que a cada ano alcança cerca de um milhão e meio de jovens e crianças do Ensino Fundamental, tem sido um sucesso. Mas este sucesso tem sido possível graças aos nossos parceiros: o Governo do Estado, por meio da sua Secretaria da Educação, que juntamente com as secretarias municipais nos abrem as portas das escolas. Também com a participação das secretarias da Agricultura, da Justiça e do Meio Ambiente.

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Conta também com a valiosa participação do INSS – Previdência Social, da Receita Federal, do Ministério do Trabalho, do Ministério Público do Trabalho, do Banco do Brasil, da Itaipu Binacional e da empresa Dow AgroSciences. O Agrinho é parte da face social do SENAR-PR. Mas ao SENAR-PR cabe, além de ajudar a formar cidadãos dignos, contribuir para o desenvolvimento da agropecuária e do agronegócio. Sua missão principal, inscrita em lei, é capacitar a mão de obra do campo, concorrendo para a sua profissionalização, sua integração na sociedade, melhoria da qualidade de vida e para o pleno exercício da cidadania. Os números do SENAR-PR são gigantescos. Desde 1993, quando iniciou suas atividades, os instrutores do SENARPR já capacitaram mais de 1 milhão e 100 mil trabalhadores e produtores em diversas atividades do meio rural O SENAR-PR é atualmente uma referência nacional na capacitação do homem do campo e certamente tem sua parte expressiva no grande avanço da agropecuárias paranaense nos últimos 20 anos. Meus caros alunos e caros professores que hoje recebem seus prêmios, que continuem assim, com esforço e dedicação aos estudos e, posteriormente, dedicados e atentos nas profissões que escolherem. Que o Agrinho seja um componente importante na formação do caráter de cada um de vocês. Agradeço a prestigiosa presença de nosso secretário da Educação e Governador do Estado em exercício, Flávio Arns, que com compreensão nos tem ajudado nesta empreitada. Eu agradeço aos nossos parceiros a contribuição para esse sucesso e a presença de nossos convidados que vieram compartilhar conosco e com nossos premiados este momento de felicidade.

Muito Obrigado. * Presidente do Sistema FAEP

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AGRINHO

Foto: Fernando Santos

“A reciclagem da minha vida”

Na sexta-feira (9/11), Douglas Henrique Albino Diniz, 9 anos, acordou em Curitiba como um menino feliz que pela primeira vez conhecia a capital paranaense e foi dormir na sua cidade natal – Santo Antônio da Platina - como um dos 212 premiados no Programa Agrinho 2012. Douglas foi o autor da redação “A reciclagem da minha vida”, classificada em 3º lugar da 2ª série/3º ano, que fala da importância da reciclagem para o meio ambiente e como ela transforma a vida da sua família.

No jantar do hotel ele experimentou de tudo que o buffet ofereceu: saladas, peixe, massas, mas o que mais curtiu foi o filé mignon e a sobremesa: uma torta de chocolate com calda. No quarto compartilhado com a mãe, Rutenéia Albino, 33 anos, eles até tentaram assistir tv “mas não conseguimos ligar porque é dessas fininhas. Mas não tem problema agora vamos levar uma pra casa para aprender a usar”, conta a mãe orgulhosa do desempenho do filho, referindo-se ao aparelho LCD.

No texto ele descreve o orgulho que sente da avó, que trabalha como recicladora e contribui para a preservação do meio ambiente. “Às vezes minha avó encontra no Lixo que não é Lixo algumas coisas legais , como livros de história infantis, que me ajudaram a melhorar a leitura”, revela, muito orgulhoso.

Rutenéia não mediu palavras para descrever o sentimento de vitória que tem pelo filho. “Mesmo antes de saber que ele ganhou o 3º lugar, tudo que vivemos aqui foi um grande prêmio. Saber que o texto do meu filho foi o melhor no meio de dezenas da escola e depois finalista no estado, pra mim, foi o meu presente de Natal. Esta é mais uma prova de que meu filho é inteligente e vai conseguir vencer na vida ter uma carreira de sucesso”.

Como vencedor, Douglas levou pra casa uma TV LCD 19 polegadas e boas recordações para dividir com a irmã, a avó e os amigos da escola. “Nunca imaginei que a escola pudesse me oferecer tudo isso: a viagem, as brincadeiras, até as comidas, tudo é muito diferente do que eu vivo. Aqui eu pude ver que a gente que é pobre pode viver, andar e fazer as coisas que os ricos fazem”, interpreta.

Com os olhos mareados de felicidade ela conta que Douglas nunca deu trabalho para quer ir para escola “Às vezes até meio doente ele vai, sem fazer birra. Agora ele tem mais um estímulo para estudar e ser bombeiro”, finaliza.

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AGRINHO

Arapoti: Agrinho Municipal Desde 2009, a prefeitura de Arapoti (25.855 habitantes, segundo o IBGE), em parceria com o Sindicato Rural, promove o Agrinho Municipal. Um projeto que envolve centenas de alunos e professores, a cada ano, em torno de práticas e planos relacionados à melhoria da saúde, higiene, cidadania e meio ambiente.

Fotos: Sistema FAEP

Neste ano 140 trabalhos foram avaliados

A coordenadora de Educação Infantil do município, Angêla Maria Anhaia Micheletti, conta que a ideia de criar um concurso municipal surgiu depois que vários professores e alunos foram premiados pelo Agrinho. “Nós percebemos que precisávamos criar uma ferramenta para estimular ainda mais a educação, incentivando a participação de professores e alunos”, explica. Desde que iniciaram os trabalhos, só colheram bons resultados. “Acredito que o Agrinho Municipal não só despertou a participação como expandiu o olhar dos educadores a trabalharem com diversos assuntos”, justifica. Neste ano, de acordo com Angela, 140 projetos foram avaliados para o concurso municipal. O regulamento do concurso segue fielmente o Agrinho estadual, a única diferença é em relação à premiação que inclui notebooks, TVs, por exemplo, e aconteceu no último dia 30 de outubro. Hoje, o projeto envolve 17 escolas, sendo sete da rede municipal, cinco estaduais e cinco instituições particulares, além da APAE. “O Agrinho é certamente uma ferramenta indispensável para expandir a educação em todo o estado porque ajuda na construção de uma comunidade melhor”, avalia. Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1200 | Semana de 19 a 25 de novembro de 2012 |

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AGRINHO

Experiência pedagógica de Serranópolis do Iguaçu é a vencedora

Foto: Fernando Santos

“Sol + verão + proteção = trabalho escolar em ação” foi escolhido o melhor trabalho da categoria no concurso deste ano

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Ao ouvir seu nome, a professora Sandra Lúcia Foletto Kalschne, da Escola Municipal Serranópolis do Iguaçu, não conteve a emoção, e as lágrimas foram inevitáveis. Num instante, dezenas de alunos e colegas a rodeavam, e a euforia representava a coroação de um trabalho de meses, que exigiu esforço e dedicação.

Valeu muito a pena participar desse programa, que é muito bem organizado. O prêmio é o reconhecimento do nosso trabalho, que não se conclui. Agora tenho o caminho para outros poderem dar resultados à comunidade.

O primeiro lugar garantiu à educadora um veículo zero-quilômetro e o título de melhor experiência pedagógica entre as 20 escolas públicas do Paraná classificadas à final. “Valeu muito a pena participar desse programa, que é muito bem organizado. O prêmio é o reconhecimento do nosso trabalho, que não se conclui. Agora tenho o caminho para outros poderem dar resultados à comunidade”, declarou. Sandra desenvolveu com os estudantes de primeira série o projeto “Sol + verão + proteção = trabalho escolar em ação”, com a proposta de ressaltar os cuidados com a pele e a importância do uso de protetor solar. A iniciativa teve a parceria de secretarias municipais e da sociedade, por meio da qual foram ministradas palestras sobre as doenças mais comuns causadas pela exposição em demasia ao sol. As ações também compreenderam a realização de trabalhos escolares e de caminhadas e blitze de conscientização pela cidade. Uma empresa privada reconheceu o valor do projeto e patrocinou a confecção de bonés apropriados para trabalhadores que no dia a dia estão sob o efeito dos raios solares. O objeto foi desenvolvido ainda em substituição a um modelo caseiro feito pela mãe de um aluno, a partir da coleta de jeans usados, outra atividade do trabalho escolar. Além da professora Sandra, outras três de escolas públicas (segunda, terceira e quarta colocadas) foram premiadas com carros novos. São elas: Janete Cristina Ziomek, de Quitandinha; Rosemeri Neves de Souza, de Campo Mourão; e Greci Keli Nogueira, de Agudos do Sul.

Rede particular O Programa Agrinho 2012 também presenteou com um automóvel zero-quilômetro a professora Sharlene Davantel Valarini, da Escola Girassol, de Engenheiro Beltrão, vencedora entre as instituições particulares. Ela elaborou o projeto “O Paraná contado em versos”, com o objetivo de resgatar a poesia paranaense, divulgar os principais autores do estado, privilegiar as poesias que falam do Paraná, e trabalhar a história, hino, símbolos e características desta unidade da Federação. As atividades envolveram pesquisas sobre o estado e os seus poetas, a mobilização de alunos, reintrodução do hino estadual na escola, oficinas de redação e apresentação de poemas, gravação das poesias produzidas e sua divulgação em outras instituições de ensino. “Trabalho com o Agrinho desde 2008 e já fui premiada, mas nunca com o carro. A sensação é ótima, e ter o nosso trabalho reconhecido é melhor ainda”, comemorou.

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AGRINHO

Redação: os primeirões O resumo dos melhores dezesseis textos e os melhores desenhos

Fotos: Fernando Santos

1) “O Trem da esperança”

Escola: ROMANA C.KLUPPEL Professora: Eliana Louzada Batista Série: 1ª série/2º ano Rede Pública - 1º lugar Autor: Guilherme Catides Souza de Oliveira, 8 anos Município: Arapoti Resumo: Quando crescer ele quer ser maquinista de um grande trem, mas não qualquer trem. Um trem que só vai carregar coisas importantes para tornar o mundo melhor. Esse trem vai ter o vagão da saúde, da paz, e também dos tijolos para fazer muitas casas para quem não tem onde morar.

2) “Planeta preservolândia”

Escola: TIO PATINHAS Professora: Carla Gisélly Moras Palinski Série: 1ª série/2º ano Rede Particular - 1º lugar Autora: Letícia Sandini Delazari, 7 anos Município: Marmeleiro Resumo: O texto conta a história de Camila, uma menina que gosta da natureza e dos animais. Mas Camila encontra Carlos, um menino que estragava tudo. Para mudar este comportamento ela resolve levá-lo para o planeta Preservolândia, onde ensinam como preservar a natureza.

3) “Guardião do amanhã”

Escola: HELOISA M.V.C.GIANCRISTOFARO Professora: Roseli Dias Rodrigues Série: 2º série/3º ano Rede Pública - 1º lugar Autora: Amanda Geovana Pegorin, 7 anos Município: Arapongas Resumo: A redação mostra a mobilização de Amanda e suas amigas que resolvem se unir para preservar o meio ambiente e o planeta. Elas decidem se transformar em guardiãs do meio ambiente.

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4) “Inclusão: um momento especial”

Escola: COLÉGIO CASUCHA Professora: Marli Ramos Pinto Ferreira Série: 2ª série/3º ano Rede Particular – 1º lugar Autor: Augusto César Acosta Apolinário, 8 anos Município: Santo Antônio da Platina Resumo: O texto fala das diferenças e de como o espaço da escola é um local para se aprender a conviver com essas diferenças. Ele fala que além de aprender com as diferenças o espaço da escola deve estar adequado para receber os diferentes.

5) “Esse ano tem eleição. E o povo o que quer?

Escola: LINHA IVAÍ Professora: Maria Marta Brandão Huçalo Série: 3ª série/4º ano Rede Pública – 1º lugar Autora: Tamara Rupprecht Martins, 9 anos Município: Cândido de Abreu Resumo: A menina questiona a atuação dos políticos que desviam dinheiro, manipulam as pessoas e governam de forma errada, deixando o povo sem nada. Ela sugere que deveria haver escolas para políticos e um concurso. Seria o prefeito quem ganhasse o concurso.

6) “Receita para mudar o mundo”

Escola: MARIA JOAQUINA - SERPA Professora: Tereza Moraes Costa Série: 3ª série/4º ano Rede Particular – 1º lugar Autor: Pedro Henrique dos Santos, 9 anos Município: Mangueirinha Resumo: O aluno criou uma receita, semelhante a uma receita de bolo com ingredientes que envolvem a reciclagem do lixo, economia de água até a consciência ecológica e educação ambiental para preservar o planeta.

7) “O doce milagre da natureza”

Escola: CLOTÁRIO PORTUGAL Professora: Ledi Carvalho Ferreira Série: 4ª série /5º ano Rede pública – 1º lugar Autor: Osni Aparecido Vicente Junior, 10 anos Município: Arapoti Resumo: A redação fala do trabalho e da importância do apicultor. O pai de Osni é apicultor e ele descreve a rotina do trabalho diário e o manejo das abelhas. Ele sugere que os seres humanos sigam o exemplo das abelhas tirando da natureza só o que é necessário.

8)“Senhor Reciclável”

Escola: COLÉGIO SESPP Professora: Helena Aparecida de Oliveira Série: 4ª série /5º ano Rede particular – 1º lugar Autora: Amanda Carvalho Cutas, 9 anos Município: Arapoti Resumo: O texto conta a história do Senhor Reciclável, que estava cansado de salvar o mundo sozinho. Ele inventa então um raio superpoderoso, que transforma todo o lixo do planeta em material retornável. Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1200 | Semana de 19 a 25 de novembro de 2012 | 11


Fotos: Fernando Santos

9) “Aventuras de um grão de areia”

Escola: JOSÉ DE ANCHIETA Professora: Joseane Regina Miri Série: 5ª série /6º ano Rede pública - 1º lugar Município: São João Autor: Denilson Roberto dos Santos, 11 anos Resumo: A redação fala da importância da reciclagem contando a história de um grão de areia, que se transforma em vidro e depois é quebrado e se transforma em um objeto de decoração.

10) “Vida saudável”

Escola: COLÉGIO MATER CONSOLATRIX Professora: Eliane de Oliveira Freire Boscardim Série: 5ªsérie/6º ano Rede particular - 1º lugar Município: Ivaiporã Autor: Lucas Carvalho Marques, 11 anos Resumo: O estudante fala em seu texto que para se ter uma vida saudável é preciso ser, antes de tudo, feliz. Relata que uma boa alimentação e a pratica de exercícios ajudam, mas evitar o estresse é fundamental.

11) “Agora eu sei”

Escola: RUI BARBOSA Professora: Elizete de Fátima Santos Série: 6ª série/7º ano Rede pública – 1º lugar Município: Mamborê Autor: Reuel Thomé Silva, 11 anos Resumo: Ele aborda o problema do analfabetismo entre os adultos e para isso conta a história de uma senhora chamada Maria, de 60 anos. Ela vence as barreiras e consegue aprender a ler.

12) “Começou a mudança”

Escola: INTEGRADO COLÉGIO E FACULDADE Professora: Vanessa Aleixo Série: 6ª série/7º ano Rede Particular – 1º lugar Município: Campo Mourão Autora: Lais Tabuch Rodrigues, 12 anos Resumo: Ela fala das mudanças que acontecem com os meninos e meninas na adolescência e como a escola pode ajudá-los a entender e a lidar com essas mudanças.

13) “Agricultor também tem valor”

Escola: TURVO Professora: Marli Terezinha Retkva Choinacki Série: 7ª série/8º ano Rede pública – 1º lugar Município: São Mateus do Sul Autor: Tiago Macuco Witonski, 13 anos Resumo: Como filho de pequeno agricultor o estudante fala das dificuldades e da importância da atividade. Ele cresceu ouvindo seu pai falar que não é vergonha estar com as mãos sujas de terra e cheias de calo, pois o trabalho na roça é tão digno como qualquer outro.

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14) “Trabalho infantil: a dúvida

Escola: COLÉGIO PEQUENO PRINCIPE Professora: Raquel de Souza Freitas Série: 7ª série/8º ano Rede particular – 1º lugar Município: Nova Londrina Autor: Gabriel Vinicius dos Santos Advincula Souza, 12 anos Resumo: O menino fala da lei que proíbe o trabalho infantil e das famílias que não conseguem sustentar seus filhos. Ele também questiona o Programa Bolsa Família e o Bolsa Escola que deveriam dar, ao invés de dinheiro, comida e material escolar para as crianças.

15) “Carta aos inquilinos

Escola: TURVO Professora: Marli Terezinha Retkva Choinacki Série: 8ª série/9º ano Rede pública – 1º lugar Município: São Mateus do Sul Autor: Ariano Benthen dos Santos, 14 anos Resumo: Em sua redação o estudante fala de um contrato de locação entre o planeta Terra e a humanidade. Na carta ele descreve o que os maus inquilinos estão fazendo com o planeta.

16) “A cidadania nos nossos tempos”

Escola: COLÉGIO TIA ANA MARIA Professora: Brígida de Vico Bianchi Série: 8ª série/9º ano Rede particular – 1º lugar Município: Santo Antônio da Platina Autora: Caroline Lhamas da Silva, 14 anos Resumo: Essa aluna fala da internet, da cidadania e do currículo das escolas que não abordam os temas economia e política. Segundo a jovem no futuro os alunos sentirão falta desses conteúdos na vida adulta.

1º Lugar - Categoria Desenho Rede Pública - Ed. Infantil Julia Lavrati Maldonado - 6 anos Nova Londrina

1º Lugar - Categoria Desenho Rede Púb. e Particular - Ed. Especial André Luiz F. de Oliveira - 14 anos Joaquim Távora

1º Lugar - Categoria Desenho Rede Particular - Ed. Infantil Manoela de A. da Silva - 6 anos Arapoti

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AGRINHO

Vencedores de 2012 Lista dos vencedores nos 17 anos do Agrinho

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CENAS DA

FESTA

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SANIDADE

A FAEP na campanha contra a aftosa Evitar o surgimento de casos da febre aftosa no estado sempre foi uma das preocupações do Sistema FAEP, e colaborar para se atingir o status de área livre sem vacinação faz parte dos objetivos da entidade visando ao aumento das exportações e à ratificação da credibilidade dos produtos paranaenses.

Ele ainda ressaltou que as boas práticas sanitárias são fundamentais para abrir novos mercados, e citou Rússia, China e Japão como possibilidades reais. “O Paraná praticamente não exporta nada para a Rússia. Se oferecermos produtos de qualidade e se formos capazes de garantir a sanidade, conforme preceitos internacionais, temos ali uma grande oportunidade de vendas.” A FAEP e o Sindicatos Rurais distribuiram em todo o estado cartazes com alerta para a vacinação no período de 1º a 30 de novembro.

Foto: Sistema FAEP

Ao participar do lançamento da segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa no fim de outubro, em Londrina, o presidente da FAEP, Ágide Meneguette, destacou uma das iniciativas em busca da meta. “Estamos promovendo ações para incentivar diretamente os produtores a aderirem às técnicas de implantação do sistema lavoura-pecuária, como um programa de treinamento para executar a

agricultura de baixo carbono”, disse.

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ATIVIDADE

Dia de Campo sobre ovinocultura O SENAR-PR está apoiando a realização do Dia de Campo Validação dos Sistemas de Produção para Ovinocultura de Carne, projeto financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O evento está sendo organizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e será realizado na Fazenda Tangará, em Reserva, no dia 24 de novembro (sábado). O público alvo são os produtores, trabalhadores rurais e técnicos ligados a ovinocultura. Os temas abordados nas palestras são: sistemas de produção de ovinos; integração lavoura, pecuária e produção, e, comercialização de cordeiros. O Dia de Campo acontece no período da manhã com palestras e demonstração de atividades práticas na propriedade.

Confira a programação técnica: 8h30 – Apresentação do projeto de Produção de Cordeiros da Fazenda Tangará/Reserva com o médico-veterinário Odilei Rogerio Prado. 8h45 – Sistemas de Integração Lavoura Pecuária – com o professor-doutor Sebastião Brasil Campos Lustosa da Unicentro/UFPR. 9h30 – O Programa Cordeiro Castrolanda – com o mestre em ciências Tarcísio Bartmeyer da Cooperativa Castrolanda. 10h15 – Resultados obtidos nos projetos de Validação de Sistemas de Produção de Ovinos/ Emissão de gases de efeito estufa na produção de ovinos com a professora-doutora Alda Monteiro e o zootecnista Fernado Hentz – Laboratório de Produção e Pesquisa em Ovinos e Caprinos (LAPOC) UFPR.

Foto: Arquivo

11h – Demonstração das atividades na área experimental – Fernando Hentz - LAPOC/UFPR.

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Mais informações: (41) 3350.5709 / 9986.7431 ou email orpradovet@gmail.com


OBSERVAÇÃO

Imagens de satélite para o Cadastro Ambiental Rural O novo Código Florestal, sancionado recentemente pela presidente Dilma Rousseff, prevê que todos os produtores do país estejam incluídos no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Foto: Divulgação

Ministério do Meio Ambiente repassará o material a estados interessados, por meio de convênio

Para viabilizar o CAR, o Ministério do Meio Ambiente contratará uma empresa responsável pela captação de imagens aéreas, a ser repassadas aos estados interessados por meio de convênio. “Nós vamos fazer o termo de cooperação com os estados e vamos passar isso [as imagens] para eles. Quem tem seu sistema de cadastro estadual vai poder utilizar as imagens, e quem não tem vai usar o sistema federal”, explicou a ministra Izabella Teixeira. O trabalho deve ter a parceria de entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf). “Precisamos de um grande engajamento para construir o cadastro e saber, de fato, não só quais são as Áreas de Preservação Permanente (APPs), de Reserva Legal (RL), mas também a situação dos imóveis rurais no Brasil”, destacou. O CAR é um instrumento fundamental para auxiliar no processo de regularização de propriedades e posses rurais. Consiste no levantamento de informações georreferenciadas do imóvel, com delimitação das APPs, RL e remanescentes de vegetação nativa, com o objetivo de traçar um mapa digital a partir do qual são calculados os valores da área para diagnóstico ambiental. Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1200 | Semana de 19 a 25 de novembro de 2012 | 39


OPINIÃO

Geração comprometida O propósito é educar, promover a cidadania e contribuir com a formação de uma nova geração, envolvida, responsável e comprometida. Primeiramente com si mesmo, depois com sua escola e, por fim, com a sociedade e o bem comum. Enquanto a disciplina faz parte do aprendizado, o resultado, que vai muito além da sala de aula, depende do interesse e do esforço não apenas individual, como coletivo de cada um dos envolvidos.

Foto: Jonathan Campos

Por Giovani Ferreira - Gazeta do Povo

A breve descrição é do programa Agrinho, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), do Sistema Faep – Federação da Agricultura do Paraná, que impacta diretamente mais de 1,5 milhão de pessoas, número equivalente a 15% da população do estado. A maioria absoluta é de crianças, estudantes do ensino infantil, fundamental e especial, orientados por um batalhão de 80 mil professores, de pelo menos oito mil instituições de educação. Contudo, por mais didático que seja o processo, é na esperança, na descoberta e na capacidade de realização de cada um dos participantes que está o segredo, o sucesso e a amplitude do projeto. Uma iniciativa que tem origem na motivação do campo, mas que também ganhou as cidades, não apenas do Paraná, onde surgiu, mas de várias outras regiões do país, em nove estados brasileiros. A premiação da edição 2012 ocorreu na sexta-feira, em Curitiba. Mais de 1 mil pessoas participaram do evento. Eram dezenas de autoridades, do governador em exercício a deputados, senadores, lideranças políticas e empresariais. Presenças ilustres, de status e poder, que se rederam à emoção de centenas de jovens e crianças, estudantes e professores que estavam ali atrás de um sonho. O sonho de um mundo melhor, mais justo e solidário. Uma busca que começa com o estímulo à educação, à formação, à inovação e ao empreendedorismo, um viés social que se tornou uma das principais orientações do Senar no estado. O que o sistema identificou em 17 anos de Agrinho é que, antes de tudo, é preciso investir na formação do caráter, da personalidade e da cidadania. Até como de forma qualificar a educação e o processo de aprendizagem rural, atividade fim do Senar, que através seu quadro de instrutores esta presente em praticamente 100% dos municípios do Paraná com cursos que vão do artesanato à mecanização agrícola, oferecidos não ao homem, mas à família do produtor rural.

Outra visão interessante do projeto está no público e no ambiente em que atua. São alunos, professores e escolas são urbanas e rurais, públicas ou privadas, com a participação inclusive escolas especiais. Uma espécie de inclusão social ao contrário. Se no poder público existe a preocupação de inserção daquele que teoricamente é menos favorecido – as cotas nas universidades são um bom exemplo –, quando chama as escolas particulares a participar do programa, o Agrinho estabelece de forma natural a igualdade de condições. Estimula e privilegia a iniciativa, sem distinção. Da temática ambiental, trabalhada inicialmente em decorrência da necessidade de se discutir e se conscientizar sobre a contaminação a partir dos agrotóxicos, a diversidade das abordagens do Agrinho levou para dentro das escolas questões de saúde, cidadania, trabalho e consumo. De certa forma, o programa passou, então, a aplicar e praticar o princípio da subsidiaridade, de não transferir integralmente ao Estado a responsabilidade por aquilo que você mesmo pode fazer para mudar ou melhorar o mundo ou a sociedade. Nesse caso, a partir daqueles que tem o maior potencial e legitimidade para promover essa mudança: crianças, jovens, escolas, estudantes e professores. (Publicado na Gazeta do Povo – 12.11.2012)

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IAPAR

Tremoço em vez de farelo de soja O alto preço mundial do farelo de soja levou o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) a buscar alguma alternativa que substituísse o produto. E uma pesquisa realizada pelo órgão coloca o tremoço branco como capaz de suprir a necessidade do gado sem perda de qualidade na ração e na produtividade de leite.

Foto: Divulgação

Pesquisa do Iapar aponta o grão como alternativa para alimentar bovinos

Essa alternativa chega num momento crucial para os pecuaristas, porque a redução da safra norte-americana provocou impacto no mercado da soja e seus derivados. Além disso, o mercado do farelo – como outros derivados da soja – sempre será disputado pela demanda mundial de proteínas vegetal e animal, historicamente em ascensão. Além da igualdade técnica dos produtos, o pesquisador do Iapar, José Lázaro da Rocha destaca que outros países fazem uso do tremoço. Segundo ele, a Austrália – que tem alta tecnologia em pastagem e manejo de gado – é o maior produtor mundial desse grão. “Do total colhido, 30% é usado na alimentação de gado de corte e gado de leite, ovinos e suínos. O excedente é exportado, e são muitos os compradores”, informou. Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1200 | Semana de 19 a 25 de novembro de 2012 | 41


Mas bah!Tchê! Três argentinos de Corrientes e um gaúcho de Bagé, mateando e fumando.

Fortaleza voadora Considerados os mais importantes bombardeiros dos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial, os B-17 eram verdadeiros monstros voadores de destruição, capazes de levar mais de sete toneladas de bombas - e isso sem falar nas metralhadoras espalhadas em vários pontos da fuselagem. Sua velocidade de cruzeiro era de 275 km/hora, tinha autonomia de cinco mil quilômetros e carregado pesava 25 toneladas

1º correntino: - Eu tenho muito dinheiro... Vou comprar o Citibank! 2º correntino: - Eu sou muito rico... Comprarei a General Motors! 3º correntino: - Eu sou um magnata... Vou comprar a Microsoft! E os três ficam esperando o que o gaúcho vai falar. O gaúcho dá mais uma tragada, ajeita a bomba do mate na cuia do chimarrão... toma um gole... faz uma pausa... e diz:

- Não vendo !

Cágados, Jabutis e Tartarugas

Comprida e mal-acabada A rodovia 1, na Austrália, com 14.523 km de extensão, é a mais extensa do mundo. O primeiro trecho, de Brisbane a Adelaide, ficou pronto em 1955 e hoje dá a volta no país inteiro, passando por todos os estados australianos e por sete das oito capitais. No Brasil, a maior é a famosa rodovia BR230, conhecida como Transamazônica, que vai da Paraíba ao Amazonas, com 4.977 km no total.

Tartaruga Assim são chamados genericamente todos os quelônios não classificados como cágados ou jabutis. As tartarugas podem ser tanto marinhas como de água doce. Jabuti Água não é com ele. O jabuti é o único entre esses três tipos de quelônios que vive exclusivamente na terra. Cágado Distingue-se do jabuti por ser um quelônio de água doce e não terrestre. Já as diferenças em relação às tartarugas são sutis. Os cágados possuem casco mais achatado e têm o pescoço mais longo.

Flores A cor e o perfume das flores agem como chamariz para agentes polinizadores como mariposas, moscas e outros insetos. Atraídos pelo odor, que insinua a possibilidade de encontrar alimento, eles acabam pousando na flor, carregam o pólen de uma para outra, fecundando-as. Os perfumes, por sua vez, são produzidos por tecidos glandulares chamados osmóforos, localizados nas pétalas da flor.

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Grandes verdades

Vapt-Vupt

• No Havaí, todas as sandálias são havaianas. • A primeira missa do Brasil foi o maior programa de índio. • Mulher grávida reclama de barriga cheia. • Você sabe que está velho quando as velas custam mais caro que o bolo. • Não existem ateus numa pane de avião. • No avião o medo é sempre passageiro. • A fé move montanhas. Os ecologistas são contra.

O presidente brasileiro mais ligeirinho foi o mineiro Carlos Luz, que esquentou a cadeira presidencial por apenas três dias. Ele chegou ao cargo como substituto do titular Café Filho, mas tomou um cartão vermelho do Congresso porque estaria conspirando para impedir a posse do presidente seguinte, o recém-eleito Juscelino Kubitschek.

Mais de 100 anos O primeiro vestibular ou concurso ocorreu em 1911, mediante um decreto do governo. Foi adotado pelas escolas federais, como as Faculdades de Medicina do Rio e da Bahia e a Faculdade de Direito de São Paulo.

A malagueta das malaguetas Scorpion Butch T. é a pimenta mais ardida do planeta. Foi desenvolvida numa empresa australiana em abril de 2011 com base em um fruto de Trinidad e Tobago. A Scorpion atinge 1,1 milhão na escala Scoville, criada pelo farmacologista Wilbur Scoville para medir a pungência das pimentas. Isso significa que, para perder o sabor picante, ela precisa ser diluída 1,1 milhão de vezes em água e açúcar!

Receitinha básica Massa com azeitona preta e berinjela Ingredientes: 1 berinjela média 1 xícara de azeitona preta 1 lata de tomate pelati (sem casca) 1 cebola 2 dentes de alho Sal a gosto Manjericão fresco Modo de fazer: Frite o alho com azeite, quando estiver douradinho acrescente a cebola. Deixe ela fritar e coloque a berinjela cortada em rodelas. Em seguida adicione a azeitona preta. Quando a berinjela estiver bem cozida acrescente o tomate pelati. Coloque o sal ao seu gosto e ao final acrescente o manjericão. Tempo de preparo: 45 minutos. Colaboração: Hemely Cardoso

Como as aves migratórias encontram o caminho para casa? Acredita-se que elas acompanham o campo magnético da Terra, porque suas cabeças contêm magnetita, um composto de ferro e oxigênio que permite que se orientem magneticamente em relação ao Sul e ao Norte. Outros estudos sugerem que elas navegam orientadas pelo sol, pela lua e pelas estrelas. Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1200 | Semana de 19 a 25 de novembro de 2012 | 43


Tibagi

Palotina

Empreendedor Rural à Distância Ervas medicinais O Sindicato Rural de Tibagi promoveu o curso de Trabalhador no Cultivo de Plantas Medicinais - plantas medicinais, aromáticas e condimentares ervas medicinais, realizado na localidade de Caetano Mendes. O curso aconteceu nos dias 24, 25 e 26 de outubro. A turma composta por nove produtores e produtoras rurais teve como instrutora Vivienny Nogueira Visbiski. Uraí

No dia 15 de outubro o Sindicato Rural de Palotina iniciou a primeira turma do Programa Empreendedor Rural à Distância - Planejamento Estratégico (PER). O curso oferecido pelo SENAR-PR reúne alunos egressos do PER de anos anteriores. Na aula presencial de quatro horas, os alunos conheceram a tutora do grupo Michele Carla Roco Piffer. A duração do curso é de nove semanas. O participante disponibiliza em média uma hora por dia. O objetivo é aprofundar o conhecimento do produtor rural no planejamento estratégico o que vai contribuir para que a sua empresa rural se tornar mais competitiva e eficiente. São João do Ivaí

Panificação Mulher Atual O Sindicato Rural de Uraí iniciou no dia 25 de setembro uma turma do Programa Mulher Atual na sua extensão de base no município de Rancho Alegre. A instrutora da turma composta por 22 produtoras e trabalhadoras rurais é Adriane Castanho de Lima.

O Sindicato Rural de São João do Ivaí realizou, em parceria com a Prefeitura o curso de Produção Artesanal de Alimentos - panificação nos dias 10 e 11 de outubro. A turma composta por 15 produtoras e trabalhadoras rurais teve como instrutora Ivete Doneda. As aulas foram realizadas nas dependências do Centro de Referência em Assistência Social.

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Marialva

Tapejara

Aplicação de agrotóxicos O Sindicato Rural de Marialva realizou o curso de Trabalhador na Aplicação de Agrotóxicos - costal - manual - NR 31 no distrito de São Luiz, nos dias 23, 24 e 25 de outubro. O grupo de 12 produtores e trabalhadores rurais teve como instrutor Hog de Almeida Ladtanzio. O presidente do sindicato Lindalvo José Teixeira participou da abertura do curso. Tunas do Paraná

Trator de esteira O Sindicato Rural de Tapejara em parceria com a Usina Santa Terezinha - Unidade 3 realizou o curso de Trabalhador na Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas (tratorista agrícola) - tratores e implementos - 40 h, no período de 17 a 22 de outubro. O instrutor do grupo de 12 participantes de trabalhadores e trabalhadoras rurais foi Claudio Rodrigues da Costa. Lapa

Aplicação de agrotóxicos A Regional Curitiba do SENAR-PR em parceria com a empresa Arauco Forest do Brasil realizou no dia 12 de setembro o curso de Trabalhador na Aplicação de Agrotóxicos - costal - manual - NR 31 no município de Tunas do Paraná. O instrutor do grupo de 12 trabalhadores rurais foi Sergio Krepki. As aulas foram acompanhadas pelo técnico e supervisor na área de silvicultura da empresa Julio César Abraão. Um dos objetivos da realização do curso é a valorização do funcionário e o aprimoramento das novas técnicas de aplicação.

Aplicação de Agrotóxicos O Sindicato Rural da Lapa realizou nos dias 4 e 5 de outubro o curso de Trabalhador na Aplicação de Agrotóxicos - costal - manual - NR 31. Participaram do curso um grupo de 15 produtores e trabalhadores rurais. O instrutor do grupo foi Eder Paulo Arabal Arias.

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CONSELEITE

CONSELHO PARITÁRIO PRODUTORES / INDUSTRIAS DE LEITE DO ESTADO DO PARANÁ - CONSELEITE - PARANÁ RESOLUÇÃO Nº 11/2012 A diretoria do Conseleite-Paraná reunida no dia 13 de Novembro de 2012 na sede FAEP na cidade de Curitiba, atendendo os dispositivos disciplinados no Capítulo II do Título II do seu Regulamento, aprova e divulga os valores de referência para a matéria-prima leite realizados em Outubro de 2012 e a projeção dos valores de referência para o mês de Novembro de 2012, calculados por metodologia definida pelo Conseleite-Paraná, a partir dos preços médios e do mix de comercialização dos derivados lácteos praticados pelas empresas participantes. Os valores de referência indicados nesta resolução correspondem a matéria-prima leite denominada “Leite CONSELEITE IN62”, que se refere ao leite analisado que contém 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana.

VALORES DE REFERÊNCIA DA MATÉRIA -PRIMA (LEITE) POSTO PROPRIEDADE* - OUTUBRO/2012 Matéria Prima

Valor projetado em 16 de outubro/2012

Valor Final outubro 2012

Diferença (final-projetado)

Leite CONSELEITE IN62**

0,7142

0,7290

0,0148

Observações: (*) Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto propriedade”, o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 2,3% a ser descontado do produtor rural. (**) Os valores de referência para o “Leite CONSELEITE IN62” corresponde ao valor da matéria-prima com 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana.

VALORES DE REFERÊNCIA DA MATÉRIA -PRIMA (LEITE) POSTO PROPRIEDADE* - OUTUBRO/2012 E PROJETADOS PARA NOVEMBRO/2012 Matéria Prima - Valores finais

Valor final Outubro/2012

Valor projetado Novembro /2012

Diferença (projetado-final)

Leite CONSELEITE IN62**

0,7290

0,7494

0,0204

Observações: (*) Os valores de referência da tabela são para a matéria-prima leite “posto propriedade”, o que significa que o frete não deve ser descontado do produtor rural. Nos valores de referência está incluso Funrural de 2,3% a ser descontado do produtor rural. (**) Os valores de referência para o “Leite CONSELEITE IN62” correspondem ao valor da matéria-prima com 3% de gordura, 2,9% de proteína, 600 mil uc/ml de células somáticas e 600 mil uc/ml de contagem bacteriana.

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Novembro de 2012 é de R$ 1,3628/litro. Visando apoiar políticas de pagamento da matéria-prima leite conforme a qualidade, o Conseleite Paraná disponibiliza um simulador para o cálculo de valores de referência para o leite analisado em função de seus teores de gordura, proteína, contagem de células somáticas e contagem bacteriana. O simulador está disponível no seguinte endereço eletrônico: www.sistemafaep.org.br/conseleite

Curitiba, 13 de novembro de 2012

WILSON THIESEN Presidente

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RONEI VOLPI Vice-Presidente


EXPEDIENTE EXPEDIENTE

9912271704-DR/PR

Ano XXVI | nº 1198 29 de outubro a 04 de novembro de 2012 Tiragem desta edição: 24.000 exemplares

A NOVA GERAÇÃO DO CAMPO A Busca por Plantas Versáteis

Acabei de ler o Boletim Informativo número 1198, que recebo semanalmente em minha casa. Parabenizo a equipe de Comunicação Social e a diretoria da FAEP, pela reportagem “A Nova Geração do Campo” por trazer alguns cases da nova realidade da agropecuária paranaense. Como profissional que trabalho com agronegócio acho muito oportuno e motivador para que novos jovens do campo estudem e continuem com as atividades da família - propiciando uma sucessão familiar mais tranquila e também levem mais conhecimento técnico e gerencial para as atividades no campo. Parabéns e continuem tratando do tema. Nós, na Ocepar, também temos focado na organização e formação de jovens cooperativistas pensando no futuro promissor que o Paraná e o Brasil tem no agronegócio. Atenciosamente Robson Mafioletti Eng. Agr., Msc. Economia Aplicada

Av. Marechal Deodoro, 450 | 14º andar CEP 80010-010 | Curitiba | Paraná Fone: 41 2169-7988 | Fax: 41 3323-2124 www.sistemafaep.org.br | faep@faep.com.br Presidente Ágide Meneguette Vice-Presidentes Guerino Guandalini, Nelson Teodoro de Oliveira, Francisco Carlos do Nascimento, Ivo Pierin Júnior e Paulo Roberto Orso Diretores Secretários Livaldo Gemin e Lisiane Rocha Czech Diretores Financeiros João Luiz Rodrigues Biscaia e Julio Cesar Meneguetti Conselho Fiscal Sebastião Olimpio Santaroza, Lauro Lopes e Ana Thereza da Costa Ribeiro Delegados Representantes Ágide Meneguette, João Luiz Rodrigues Biscaia, Francisco Carlos do Nascimento e Renato Antônio Fontana

SENAR - Administração Regional do Estado do PR Av. Marechal Deodoro, 450 | 16º andar CEP 80010-010 | Curitiba | Paraná Fone: 41 2106-0401 | Fax: 41 3323-1779 www.sistemafaep.org.br | senarpr@senarpr.org.br Conselho Administrativo Presidente: Ágide Meneguette - FAEP Membros Efetivos: Ademir Mueller - FETAEP, Rosanne Curi Zarattini - SENAR AC, Darci Piana - FECOMÉRCIO e Wilson Thiesen - OCEPAR Conselho Fiscal: Sebastião Olimpio Santaroza, Paulo José Buso Junior e Jairo Correa de Almeida Superintendência: Ronei Volpi

Erramos Na matéria “Experiências Pedagógicas finalistas”, pg 5, do BI 1199, sob o título “Ser saudável é ser feliz”, o trabalho desenvolvido pela professora Rosângela Alvarenga Morassutti, da Escola Dra Maria Hercília Horácio Stawinski é na verdade de ARAPONGAS e não de Apucarana, como foi publicado. Pedimos desculpas à professora.

Coordenação de Comunicação Social: Cynthia Calderon Editor: Hélio Teixeira Redação: Hemely Cardoso, Katia Santos e Douglas Furiatti Diagramação: Diogo Figuel Publicação semanal editada pelas Assessorias de Comunicação Social (ACS) da FAEP e SENAR-PR. Permitida a reprodução total ou parcial. Pede-se citar a fonte.

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Foto:Divulgação

Quem avisa amigo é! O risco da inflação crônica Apesar de não ter sido diretamente atingido pela crise, o Brasil padece de vulnerabilidades que também custaram caro aos Estados Unidos e à Espanha nestes anos: incentivo exagerado ao consumo, pouco investimento, produtividade estagnada e um pesado endividamento por parte das famílias, que estão com 25% a 30% de sua renda comprometida com empréstimos. E o governo continua criando formas de incentivá-las a consumir ainda mais, quando deveria, isto sim, promover a poupança e mais investimentos. O risco desse equívoco é a volta da inflação crônica. É verdade que o Brasil já conta com um conjunto de instituições sólidas, mas elas também não têm ajudado a fomentar o desenvolvimento. Não vejo outro caminho senão encarar a dura tarefa de reformá-las. Só assim poderemos elevar a um novo patamar duas áreas cruciais: educação e infraestrutura. Se não avançarmos aí, o país pode perder a capacidade de gerir grandes projetos, daqueles que transforma as feições de uma nação. Isso já está acontecendo.

10% para educação Não adianta destinar mais dinheiro às escolas se não há critérios claros sobre como aplicá-lo nem fiscalização efetiva sobre os desvios. Assim como ocorre com o pré-sal, há problemas prioritários a resolver antes de pensar em aumentar as verbas. Pouco ou nada vai adiantar fazer crescer os recursos da educação sem implementar as mudanças necessárias no sistema ineficaz que temos hoje no Brasil.

Exame nacional para professores O ensino público precisa de padrões curriculares nas faculdades de pedagogia que verdadeiramente preparem o professor para dar uma boa aula. Defendo a ideia de que a formação dos docentes seja avaliada em um exame nacional que permita aperfeiçoá-la. Hoje, não se exigem esforço nem produtividade no ensino público. Os professores faltam, não cumprem horários e passam pouca lição de casa. É comum encontrar, até mesmo entre os alunos mais dedicados, quem conclua o ensino médio sem nunca ter feito uma redação. Isso ajuda a entender por que o brasileiro escreve tão mal.

Americano, mas vivendo no Brasil há 35 anos, o jornalista Norman Gall, diretor executivo do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, concedeu entrevista nas páginas amarelas da Veja (edição 2295 – 14/1//2012) Ele colocou o dedo nas feridas que o Brasil padece, principalmente a infraestrutura e a educação.

Desvios no transporte e merenda Fala-se em mais verbas para a educação sem antes tratar dos maus gastos feitos com o dinheiro já existente. Se os constantes desvios dos fundos federais destinados ao transporte escolar e à merenda continuarem, o único efeito desse aumento será dar mais dinheiro aos corruptos.

Transporte e energia Os pacotes lançados pelo governo desrespeitam as regras do jogo. Agora não há mais segurança de que o que foi acordado continuará a valer em áreas como o transporte e energia elétrica. A presidente mudou tudo de uma hora para outra, rasgando contratos já assinados.

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Falecido Ausente Não procurado


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