junho • 2012
Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas
Indústria em compasso de espera
Fotos: José Paulo Lacerda/CNI
Ano VI • nº 60 •
Índice
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AM fatura 15 medalhas nos Jogos Nacionais
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Modama reúne todos os estilos de dança de Manaus
Sistema Indústria do Amazonas na web www.fieam.org.br
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Alunos do SENAI/AM têm média mais alta em simulado de mecatrônica
Miguel Ângelo/CNI
Editorial
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ão crescemos o que costumamos crescer no primeiro semestre, mas também não tivemos resultado negativo como temíamos sob os reflexos da crise mundial no nosso Polo Industrial. Pelo menos até o mês de maio, de acordo com os indicadores da Suframa, no que diz respeito a faturamento e exportação, os resultados foram positivos. É claro que é muito cedo para comemorar, até porque as dificuldades pontuais nas empresas dos setores de duas rodas e mecânico, além de afetar várias cadeias produtivas, ainda puxaram o nível do emprego para baixo. Entre janeiro e maio, a indústria faturou mais de R$ 27 bilhões, um crescimento de 1,97% em relação a 2011. Quando convertemos para o dólar, o valor faturado vai a US$ 14,97 bilhões, o que fica 8,64% abaixo da fatura do ano passado. A diferença se deve à extraordinária variação cambial do período que esteve próxima a bater os 23%. Já em relação às exportações, os resultados foram muito mais satisfatórios. Vendemos, até maio, US$ 320,7 milhões, o que representou um crescimento de 2,25% em relação ao exportado no mes-
mo período de 2011, US$ 313,6 milhões. Em relação aos indicadores de empregabilidade, tivemos uma variação positiva, de 3,3% nos cinco primeiros meses do ano, mas negativa na comparação entre o mês de maio deste ano e maio do ano passado. Mesmo que não chegue a 1% e esteja concentrada basicamente nas empresas do segmento de duas rodas, um dos setores mais dinâmicos do nosso polo industrial, a queda não deixa de ser preocupante. Temos razões, no entanto, para crer na recuperação, já neste segundo semestre,
O governo já demonstrou que está disposto a ajudar ao elevar a alíquota do IPI das motos importadas para 35%, além de anunciar que vai gastar cerca de R$22 milhões na aquisição de motos para a Polícia Rodoviária e Polícia Federal
Presidente do Sistema FiEAM
do polo de duas rodas e demais setores mais vulneráveis à crise, uma crise que é, efetivamente, de consumo frente à concorrência com o produto importado. O governo federal já demonstrou que está disposto a fazer a sua parte com um pacote de medidas. Já elevou o IPI das motos importadas para 35%, além de anunciar que vai gastar cerca de R$ 22 milhões na aquisição de motos para renovar a frota da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal. O governo tem se reunido ainda com a associação de empresas fabricantes para discutir alternativas que ajudem a manter a produção e os empregos do setor. Em setembro, quando sentiremos de forma mais efetiva os resultados de tais medidas sobre os indicadores do PIM, já estaremos no melhor período do ano para a nossa economia. E, se as previsões mais realistas se concretizarem, estaremos praticamente sãos e salvos.
Expediente
Diretoria Presidente: ANTONIO CARLOS DA SILVA 1º Vice-Presidente: ATHAYDES MARIANO FÉLIX 2º Vice-Presidente: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES Vice-Presidentes: NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, NEILSON DA CRUZ CAVALCANTE, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, EDUARDO JORGE DE OLIVEIRA LOPES, AMAURI CARLOS BLANCO, HYRLENE BATALHA FERREIRA 1º Secretário: ENGELS LOMAS DE MEDEIROS 2º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO 1º Tesoureiro: JONAS MARTINS NEVES 2º Tesoureiro: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVA Diretores: SÓCRATES BOMFIM NETO, FRANK BENZECRY, AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS JÚNIOR, CARLOS ALBERTO
Antonio Carlos da Silva
MARQUES DE AZEVEDO, ROBERTO BENEDITO DE ALMEIDA, LUIZ CARVALHO CRUZ, CELSO ZILVES, MAURÍCIO QUINTINO DA SILVA, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, PAULO SHUITI TAKEUCHI, ANTONIO JULIÃO DE SOUSA, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, DAVID CUNHA NÓVOA, GENOIR PIEROSAN, CRISTIANO IUKIO MORIKIO, CLEONICE DA ROCHA SANTOS, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA Conselho Fiscal: Titulares: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, JOSÉ NASSER Suplentes: ALCY HAGGE CAVALCANTE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES Delegados representantes junto ao Conselho da CNI Titulares: ANTONIO CARLOS DA SILVA, ATHAYDES MARIANO FÉLIX Suplentes: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES e FRANCISCO RITTA BERNARDINO
Revista editada pelo Sistema FIEAM COORDENADORIA GERAL DO CENTRO DE SERVIÇO COMPARTILHADO Luiz Alberto Monteiro Medeiros DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING Paulo Roberto Gomes Pereira GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Idelzuita Araújo - MTb 049/AM REDAÇÃO Ademar Medeiros - MTb 289/AM Evelyn Lima - MTb 151/AM Mário Freire - MTb 092/AM
COLABORAÇÃO Cássia Guterres Márcio Vieira MTb/AM 0189 Vanessa Damasceno DIAGRAMAÇÃO Herivaldo da Ma�a - MTb 111/AM CAPA E PUBLICIDADES Andrea Ribeiro, Andressa Sobreira, Alessandra Cordeiro FOTOGRAFIAS Comunicação O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores. Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (92) 3186-6576 Fax: (92) 3233-5594 - acs@fieam.org.br
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Intercâmbio
IEL/AM leva você ao Canadá
O
IEL Amazonas viabilizou a viagem de cinco alunos para Toronto, Canadá, por meio do Programa de Capacitação em Inglês e Mercado de Trabalho. A iniciativa é uma parceria com a Skope.ca (h�p:// www.skope.ca). A turma embarcou no dia 28 de junho. O programa tem a duração de quatro semanas e, além de oferecer a prática de uma língua estrangeira, disponibiliza vivência do mercado internacional, por meio de palestras e oficinas. A estudante do 5º período de letras, da Escola Superior Batista do Amazonas (ESBAM), Débora Farias, 21, tem o inglês fluente, mas usou o intercâmbio para praticar. “Eu estou realizando um sonho de infância. Desde pequena tenho o desejo de conhecer outras culturas, pessoas e lugares.
IEL Amazonas inaugura turma do Programa de Capacitação em Inglês e Mercado de Trabalho, por meio de parceria com a Skope.ca, do Canadá
Acredito que essa experiência vai enriquecer muito meu currículo e me tornar uma profissional mais qualificada. Meu inglês é fluente, mas falta a prática”, disse Farias. Já Ismael Bastos, 20, estudante do 3º
Estudantes de várias procedências, no Brasil, se confraternizam na chegada a Toronto, Canadá
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período do curso de ciências biológicas do Centro Universitário Nilton Lins, vê como maior desafio o clima. “Acho que não vou ter problema em relação a comunicação e, sim, com o frio. Já estou com a mala pronta para o desafio”, comentou Ismael, uma semana antes de embarcar. De acordo com a gestora do Programa do IEL/ Amazonas, Dilcilene Soares, o que difere esse intercâmbio dos demais, além da facilidade de pagamento, é a grade curricular intensa, que inclui aulas de inglês pela manhã e aulas sobre o mercado de trabalho norte-americano no período da tarde. As inscrições para a próxima turma, que será em janeiro de 2013, poderão ser feitas até 30 de setembro de 2012. Mais Informações, inclusive sobre a forma de pagamento, pelo número: (092) 2125-8817/8134-0257; e-mail: dilcilene. soares@iel-am.org.br ou na Avenida Joaquim Nabuco, 1919 (2º andar) do Prédio da FIEAM.
FIEAM/CIEAM
Indústria repudia ataques da Abiquim à Zona Franca
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Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) assinaram nota conjunta em repúdio aos ataques desferidos pelo presidente da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), Fernando Figueiredo, contra a Zona Franca de Manaus. Em artigo assinado no ‘O Estado de S. Paulo’, em 12 de junho, o presidente da Abiquim questiona a viabilidade e importância desse modelo de desenvolvimento regional, e chega a colocar em
O Amazonas cumpre a legislação para fortalecer a base industrial instalada e, dentro da legalidade e das normas vigentes, incrementa o desenvolvimento das atividades econômicas de reduzido impacto ambiental e social WILSON PÉRICO
dúvida a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o presidente em exercício da FIEAM, Athaydes Mariano Félix, o Amazonas está sendo colocado em questão por ter se manifestado favorável à Proposta de Súmula Vinculante (PSV) 69, do STF, que tem por objetivo eliminar a guerra fiscal, esta sim, segundo ele, danosa para o País e os Estados. “A Suprema Corte tem derrubado a concessão de incentivos sem amparo legal e quer estabelecer um rito jurídico sumário para estes casos”, explica Athaydes Mariano Félix. Como manda a legislação, os incentivos do ICMS somente podem ser concedidos pelo Estado se aprovados pelo Confaz. Caso contrário, cria-se um cenário confuso para a atratividade das empresas. Athaydes analisa que, ao se posicionar contra o STF e a ZFM, a Abiquim defende os interesses de poucos em detrimento da maioria e ajuda a criar uma instabilidade jurídica prejudicial aos investimentos. O caso ocorre em meio à discussão e o começo da inadiável Reforma Tributária que o País deverá adotar, como solução para eliminar ou reduzir a possibilidade dos entes federados entrarem em atrito com a concessão de benefícios sem consulta aos demais. “O STF, na verdade, tem contribuído bastante para o aperfeiçoamento das instituições democráticas, ao derrubar e impedir irregularidades perpetradas por governos estaduais que não respeitam a legislação vigente no país e atuam em total desacordo com as normas estabelecidas no Confaz”, opina o presidente da FIEAM. Já o presidente do CIEAM, Wilson Périco, afirma que “o Amazonas cumpre a legislação e as leis para fortalecer a base industrial instalada e dentro da
A Suprema Corte tem derrubado a concessão de incentivos sem amparo legal e quer estabelecer um rito jurídico sumário para estes casos. O STF, na verdade, tem contribuído bastante para o aperfeiçoamento das instituições democráticas ATHAYDES MARIANO FÉLIX
legalidade e das normas vigentes incrementa o desenvolvimento das atividades econômicas de reduzido impacto ambiental e social, incentivando novos ramos de grande potencial econômico, seja na indústria dinâmica, que emprega tecnologia de ponta, seja na modernização e dinamização da indústria tradicional de sustentabilidade ambiental”. Ele lembra que o Polo Industrial de Manaus é responsável pela manutenção da cobertura florestal do Amazonas praticamente intacta.
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IEL/AM inscreve para Prêmio Finep Jovem Inovador
Victor Burns dividiu os esclarecimentos com a colega Ariana Alves Furtado
BNDES esclarece pequenos Mais de 200 micro, pequenos e médios empresários assistiram à palestra “O BNDES Mais Perto de Você”, no Auditório Gilberto Mendes de Azevedo. A iniciativa foi do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN Amazonas). De acordo com o gerente do CIN/ AM, Marcelo Lima, o objetivo foi di-
vulgar as formas de atuação da entidade para micro, pequenos e médios empresários, com o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para esse segmento. “Falta conhecimento para nossos agentes financeiros, por isso, a importância dessa disseminação. Com um evento desse o empresário sai daqui munido de informação e pronto para saber pedir o que precisa ao Banco”, disse Lima. Segundo ele, no CIN funciona um posto de informação do BNDES por meio do telefone (92) 3186-6510.
SENAI e Mercedes-Benz parceiros O SENAI Amazonas inaugurou parceria com a empresa Mercedes-Benz, com o lançamento, no final de maio, dos cursos ‘Fundamental de Serviços (Safun)’ e ‘Eletricidade Veicular (Seev)’, destinados a concessionários e frotistas. A partir de julho serão oferecidas 98 vagas, 56 no Safun e 42 no Seev, na Escola SENAI Waldemiro Lustoza, na Cachoeirinha. De acordo com o instrutor da área automobilística do SENAI Amazonas e representante da Mercedes-Benz, Martiniano Moraes, essa parceria vai agregar e muito para a empresa que qualificará sua mão
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de obra, fazendo com que os trabalhadores conheçam mais suas peças e aprendam a manuseá-las. Os interessados devem atender a alguns pré-requisitos, como ensino fundamental completo, noções de metrologia, mecânica e elétrica para as vagas do curso Fundamental de Serviços. Para participar do curso de eletricista veicular (Seev), além do ensino fundamental, deve ter o diploma no curso Safun. Mais informações na Escola SENAI, na Avenida Carvalho Leal, 555, Cachoeirinha, telefones 3133-6400/6401. E-mail corem. eswl@am.senai.br.
Estão abertas até 16 de agosto, as inscrições para o Prêmio Finep Jovem Inovador 2012. Podem participar estudantes de 14 a 18 anos de idade, devidamente matriculados na rede pública ou privada de ensino. O concurso vai selecionar as melhores fotografias sobre energia sustentável. A iniciativa é da Financiadora de Estudos e Projetos, vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, em parceria com instituições como o Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas). De acordo com a superintendente em exercício do IEL/AM, Kátia Meirielle, a ideia é levar o conceito de inovação para as escolas e despertar o interesse dos jovens por tecnologia. O aluno pode concorrer com até três fotografias. Os primeiros lugares de cada região receberão prêmio no valor de R$ 2,5 mil e o vencedor nacional receberá mais R$ 2,5 mil. O Prêmio Jovem Inovador é uma das novidades da 15ª edição do Prêmio Finep de Inovação 2012.
Samaúma II na Conferência Rio+20 O diretor regional do SENAI/AM, Aldemurpe Barros, apresentou na Conferência Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro o projeto da unidade móvel fluvial Samaúma II, em fase de conclusão, em Manaus. O barco-escola, que ainda não tem data para entrar em atividade, será referência em sustentabilidade. A apresentação aconteceu no estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na mesma programação paralela da Rio+20, o superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, e o diretor do Inpa, Adalberto Val, apresentaram a proposta de parceria entre as duas instituições para fomentar o desenvolvimento produtivo sustentável na Amazônia.
SESI festeja centenário de ‘Gonzagão’ em festival A Rede SESI Amazonas de Educação promoveu nos dias 21 e 22 de junho, no Ginásio Poliesportivo Domício Velloso, no Clube do Trabalhador do Amazonas, a 9ª edição do Festival Folclórico SESI Educação, com o tema “Cultura que nos abraça”. Alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental mostraram ao público a riqueza do folclore e da música de vários Estados brasileiros, com destaque para a região Nordeste. A Unidade Adalberto Ferreira do Valle (UE 2) abriu o festival apresentando várias coreografias sob o tema geral “Forró”. Em seguida se apresentou a Quadrilha Anarriê, formada por alunos da Unidade Émina Mustafa (UE 3). Na sequência, a dança Mistura Nordestina, da Unidade 2, mostrou ao público coreografias inspiradas em temas da região, como a seca, o frevo, o cangaço, as crenças religiosas e o artesanato. A dança fez uma homenagem ao “Rei do Baião”, Luiz Gonzaga, o ‘Gonzagão’, que faria 100 anos de idade neste ano.
SESI e SENAI inscrevem para concurso de SST Estão abertas até 10 de agosto, as inscrições para o Concurso Nacional sobre Segurança e Saúde no Trabalho, promovido pelo Serviço Social da Indústria (SESI) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). O tema de 2012 é “Como a segurança e a saúde no trabalho contribuem na promoção da qualidade de vida do trabalhador da Indústria”. Podem participar trabalhadores da indústria brasileira e alunos das escolas do SESI e SENAI. As inscrições podem ser realizadas no site www.sesi.org.br/pro-sst. Festival Folclórico das Unidades de Educação foi dedicado ao rei do baião Luiz Gonzaga
A programação contou ainda com a participação de alunos do 6º ao 9º ano da Unidade 3 com o tema “Balada Forrozeira e Sertaneja”, mostrando a fusão do forró e sertanejo (neoforró), que está contagiando o país. A gerente da Unidade 2, do SESI, Lize�e Coelho, destacou a evolução do festival, que vem sendo realizado há quase dez anos.
SENAI em 3º no ‘Miniaulas’ O SENAI Amazonas ficou em 3º lugar no 3º Concurso de Miniaulas, organizado pelo Departamento Nacional da instituição. A miniaula “Iniciação à Programação de Centro de Usinagem (CNC), utilizando o Sistema de Coordenadas Absolutas”, do instrutor da Escola SENAI Waldemiro Lustoza, Silvio Rapozo, foi classificada entre 71 vídeos. “A premiação foi fruto de um bom planejamento e, principalmente, de ter contado com pessoas que acreditaram no trabalho”, disse Rapozo, destacando a co-
laboração e o apoio do professor Tiago Bezerra, do aluno Wandrew-Ney Pereira, e do diretor do SENAI/AM, Aldemurpe Barros. A iniciativa visa incentivar os docentes a sistematizarem e divulgarem seu conhecimento técnico e recursos didáticos, aprimorando ainda mais o ensino profissional através da educação audiovisual. O primeiro e segundo lugares, respectivamente, foi para o Rio Grande do Sul, com a aula “Teoria das cores – síntese aditiva”, e Alagoas, com o vídeo “Curvas ABC”.
ALE/AM concede Medalha Ruy Araújo a Pedro Falabella O presidente da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), Pedro Falabella foi agraciado, no início de julho, com a Medalha Ruy Araújo concedida pela Assembleia Legislativa do Estado. Na cerimônia de entrega, o autor da propositura, deputado Marco Antônio Chico Preto (PSD), destacou os serviços prestados pelo homenageado e sua fundamental importância para a cultura, desenvolvimento e fomento do Estado. O presidente da ALE/AM, deputado Ricardo Nicolau (PSD), disse que a Medalha Ruy Araújo exige vários requisitos, e um deles, é a contribuição para o povo do Amazonas.
Falabella (à dir.) com o deputado Ricardo Nicolau e o vice-governador José Melo
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Debate
Construção civil faz suges
O
segmento da construção civil quer ver no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus (PDUAM) uma regra que atenda igualmente às necessidades do poder público e da iniciativa privada no que diz respeito à verticalização das edificações no Centro da cidade. A reivindicação foi apresentada pelo conselheiro fiscal do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas, empresário José Nasser, ao presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Isaac Tayah, em reunião com representantes do segmento industrial na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), em 15 de junho. Em maio deste ano, a Câmara retomou o processo de revisão do Plano Diretor, instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e ordenamento da expansão urbana do município. O presidente Isaac Tayah vem se reunindo com representantes das organizações mais influentes para discutir o projeto e levantar demandas para eventuais emendas. O Plano deve ser aprovado pela CMM até novembro deste ano e deve conter questões ligadas não só às edificações, mas também saneamento e drenagem, acessibilidade, transporte,Gianfranco Pampolon, resíduos sólidos, entre outros. Para o empresário José Nasser, do jeito que está, o Plano Diretor só beneficia o próprio Município. “Pela proposta atual, o poder executivo vai desapropriar casas abandonadas no centro da cidade e construir prédios sem limites, enquanto que o particular tem o limite de 25 pavimentos, podendo em alguns casos chegar a 35 andares, desde que se pague a unidade de transferência do potencial construtivo (UTTC). Não concordamos com isso. Queremos (construtores) ter a liberdade de construção sem a taxa”, disse o empresário, que foi
presidente da FIEAM entre 1995 e 2007. Nasser levantou pontos ausentes no PDUAM, como a proibição da construção em áreas industriais na AM-010. “A implantação de Indústrias é permitida na BR-174, mas não AM010, onde se tem estrutura ótima, inclusive com o gasoduto”, lamentou Nasser. O empresário falou ainda sobre a taxação de água de poços artesianos. “Temos a maior bacia fluvial do mundo e estamos com esse problema. Não temos concessionária com o plano para investimento. Nunca chegamos a ver um cronograma físico de água e esgoto, não existe estação de tratamento de esgoto”, falou José Nasser. A última solicitação foi referente à questão dos resíduos sólidos. A Indústria está proibida de descartar o que não precisa nas lixeiras da Prefeitura. “Antes pagávamos R$120,00 por caçamba e agora pagamos R$ 250,00. O custo operacional aumenta a cada dia”, reclamou o empresário. Segundo o presidente do Sinduscon-AM, Eduardo Lopes, a primeira proposta sobre o Plano Diretor foi discutida com o segmento no início do ano em reuniões com técnicos do Imregistro desse trabalho conjunum dos palestrantes; àplurb. dir., a “Temos gerente do SESISAÚDE, Conceição Costa to que contribuiu para a formatação do Plano Diretor, porém, devido à falta de audiências necessárias para validação do projeto, foi reiniciado um novo documento que desconsiderou as nossas demandas, prejudicando todo o setor, incluindo indústria e comércio, bem como os cidadãos da capital”, declarou Lopes. O Sinduscon-AM, segundo Lopes, trabalhou com um escritório de arquitetura e um escritório jurídico para subsidiar as reivindicações apresentadas à Câmara, “com o objetivo de sensibilizar várias opiniões divergentes que prejudicam o crescimento de Manaus”.
Em reunião na sede da FIEAM, SindusconAM apresenta importantes demandas do setor para serem incluídas no Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus, que está tramitando na Câmara Municipal de Manaus
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stões ao Plano Diretor O presidente da FIEAM, em exercício, Américo Esteves (direita), com os vereadores Massami Miki e Isaac Tayah
Tayah reconhece que Plano está ‘capenga’ De acordo com o presidente da CMM, Isaac Tayah, o Plano Diretor está “capenga” porque deixou de fora nove setores, dentre os quais, saneamento, resíduos sólidos, drenagem, acesso para portadores de deficiência física. Em relação à proibição de construções industriais na AM-010, ele disse que o ideal é que se prolongue a área urbana, não se use apenas a rural. “Não tem mais terreno para ser doado, por isso, estão sendo comprados. Temos que legalizar essa situação”, disse. O presidente alertou para o ônus da construção de prédios de 35 andares. “Temos que nos preocupar com o trânsito, o comércio, entre outros fatores alterados com a alta
verticalização das construções”, comentou. O presidente da Câmara concordou que a situação da água é problemática. “A substituição da empresa prestadora do serviço está em cima de um contrato imoral e ilegal. Com essa taxação qualquer um que tiver um poço irá pagar pelo serviço. E com certeza os custos das indústrias serão altíssimos”, confirmou. Em relação aos resíduos sólidos, Tayah disse que já entrou em contato com a Vara do Meio Ambiente para gerar uma solução, visitar o local e possivelmente lacrar a empresa que estiver funcionando de forma irregular. O presidente da CMM disse que ninguém
se organiza numa cidade sem planejamento. “O Plano Diretor estava sendo tratado como brincadeira. “Vamos esquecer o que não fizemos e começar a participar. Temos uma nova chance de fazer um Plano Diretor que atenda às necessidades de nossa cidade. A opinião dos empresários é extremamente importante para qualquer decisão de gestão pública”, disse. Isaac Tayah tem até 3 de novembro para entregar o plano para aprovação e pediu que todas as entidades participantes da discussão, enviem até julho suas propostas de emendas com reinvidicações, juntamente com um técnico para a defesa de suas propo stas.
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Olimpíada do Conhecimento
AM se sai melhor no simulado de mecatrônica
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dupla de estudantes Paulo Santiago, 19, e Elton Freitas, 22, alunos do SENAI Amazonas, disputou e obteve o melhor aproveitamento no simulado multirregional da ocupação Mecatrônica realizado em Manaus, de 29 a 31 de maio, pelos coordenadores da Olimpíada do Conhecimento. Os amazonenses disputaram com duplas de alunos do SENAI de Pernambuco, de Minhas Gerais e Santa Catarina. As quatro duplas representam 40% da turma de competidores que estará na olimpíada deste ano, em novembro, em São Paulo, nessa ocupação. O resultado do simulado, depois de três dias de provas na Escola SENAI Antonio Simões, no Distrito Industrial, foi anunciado pelo avaliador líder e representante da empresa Festo, Paulo Villiger. O aproveitamento da dupla do SENAI Amazonas ficou em 93%. Os alunos de Minas Gerais e de Santa Catarina tiveram empate técnico, com 80% de aproveitamento nos módulos desenvolvidos. A dupla de Pernambuco ficou em terceiro lugar, com 68% de rendimento. Paulo e Elton estão em treinamento há mais de um ano com o instrutor Marcos Alexandre da Silva, que intensifica o tempo de estudo e aprofundamento nas práticas de programação, montagem, manipulação e atividades de robôs industriais. A meta é conquistar o ouro na etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento. De acordo com o instrutor, a dupla amazonense se saiu muito bem e deve aproveitar o conhecimento adquirido com os demais competidores quanto às estratégias adotadas no desenvolvimento das tarefas. “Após esse simulado temos noção de como está o conhecimento e as habilidades de nossos alunos. A
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Paulo Santiago e Elton Freitas obtiveram 93% de aproveitamento nos três dias de provas
experiência adquirida nesta ação será de grande importância daqui a cinco meses, pois eles passaram por um simulado bem próximo à realidade que esses competidores vão passar em São Paulo”, avaliou Silva. Os desafios de superar as duplas adversárias, o tempo e a pressão psicológica foram concluídos com excelência pelos jovens amazonenses. Segundo Elton, o próximo passo é aprimorar os pequenos detalhes que ficaram a desejar
em técnica, concentração e atenção que serão reparados ao longo dos próximos meses, durante cinco vezes por semana e oito horas diárias. “Vamos buscar a nossa melhoria contínua até novembro, priorizando intenso aprendizado para trazer o primeiro ouro em mecatrônica ao SENAI Amazonas”, disse Elton Freitas. O simulado é uma prévia de como será a competição nacional, com o mesmo grau de dificuldades nas provas da Olimpíada do Conhecimento.
As duplas de competidores em ação
Minas Gerais
Pernambuco
Amazonas
Santa Catarina
Nivelamento integrado do Sistema SENAI O diretor do SENAI/AM, Aldemurpe Barros, destacou que o real objetivo desta mobilização multirregional foi alcançado no processo de promover o nivelamento integrado do Sistema SENAI no que diz respeito à disseminação da educação profissional e recursos tecnológicos. “É desta forma que a instituição terá a capacidade para atender a seus clientes de Norte a Sul com a mesma eficiência em educação profissionalizante e serviços técnicos e tecnológicos”, disse. Barros acredita que todos os alunos, instrutores e gestores que estiveram envolvidos no simulado entenderam e aprenderam um pouco mais sobre mecatrônica, além de aprimorar as técnicas e estratégias de como realizar com rapidez
e precisão programação, montagem e identificação de falhas. O representante da Festo, Paulo Villi-
ger, elogiou a iniciativa do SENAI Amazonas de dar oportunidade a outros Estados de interagir na promoção do simulado. “A iniciativa é uma chance para que os alunos tenham conhecimento de como os seus adversários trabalham, podendo aprimorar suas técnicas a partir da triagem das informações adquiridas durante as provas”, disse Villiger.
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Especial
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PIM busca saídas diante da crise Fotos: José Paulo Lacerda/CNI
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crise instalada hoje na indústria brasileira deixou sua marca nos resultados do Polo Industrial de Manaus (PIM) no primeiro semestre de 2012, mas a grande expectativa da indústria amazonense, principalmente das empresas do polo eletroeletrônico e do polo de duas rodas é o impacto das medidas já anunciadas pelo governo no mercado consumidor a partir do mês de agosto deste ano. Na avaliação do presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), Wilson Périco, a dificuldade de acesso ao crédito afeta os investimentos e o emprego. Ele ressalta que, especificamente no segmento de duas rodas, existe o desejo de comprar, mas a comercialização desse produto é feita por meio de financiamento e as instituições enfrentam problemas para ter acesso ao crédito, com consequências diretas na produção. “Quando não se consegue vender também não se consegue novas demandas para novos produtos”, disse Périco. Segundo ele, as indústrias do PIM estão com um estoque alto de produtos, sendo obrigadas a dar férias coletivas para estabelecer o equilíbrio de estoques. O presidente do CIEAM disse ainda que a comercialização de produtos importados atinge principalmente o segmento de eletroeletrônicos, e que os produtos são colocados no mercado por um preço bem baixo, o que ajuda a reduzir o número de emprego, quebrando a cadeia produtiva. Os indicadores da Suframa revelam que houve retração no nível de emprego no PIM em maio deste ano (115.843 trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados), em comparação a maio de 2011 (116.987). De acordo com analistas da autarquia, essa foi a primeira vez que o PIM apresentou queda no comparativo de um mesmo mês em anos consecutivos (os números de dezembro de 2009 foram atípicos devido aos impactos da crise mundial). A média mensal de emprego entre janeiro e maio de 2012 (117.903), no entanto, apresentou variação positiva de 3,3%
Enquanto a produção de motos sofreu recuo de 9.40%, a de televisores com tela de LCD teve crescimento de 32,79% entre janeiro e maio de 2012, segundo a Suframa
comparada ao mesmo período de 2011 (114.133). Faturamento Por movimentar cadeias produtivas de vários setores, como o mecânico, metalúrgico e termoplástico, o polo de duas rodas, além de ter sido o mais afetado pela crise, influenciou no resultado geral do emprego e também no faturamento do PIM. De acordo com informações da Suframa, o faturamento do PIM, de janeiro a maio deste ano, totalizou R$ 27,37 bilhões, contra R$ 26,83 bilhões no mesmo período do ano passado, uma alta de 1,97%. Na conversão para o dólar, o valor somado é de US$ 14,97 bilhões em 2012 contra US$ 16,3 bilhões nos
primeiros cinco meses de 2011, uma queda de 8,64%, em razão da variação do dólar no período que foi de 22,98%. Já com relação às exportações, os US$ 320,7 milhões alcançados até maio representaram alta de 2,25% em relação ao mesmo período de 2011. WILSON PÉRICO Wilson Périco disse também que espera para este ano um crescimento igual ao de 2011, o que, em razão da crise, seria um bom resultado, segundo ele.
Quando não se consegue vender, também não se consegue novas demandas para novos produtos. Com estoque alto, as indústrias são obrigadas a dar férias coletivas
Governo toma medidas em favor do polo de duas rodas Nos primeiros cinco meses do ano, a produção do polo de duas rodas sofreu uma queda de 13%. Para amenizar a crise iminente, o governo federal elevou o IPI de motos importadas para 35% e anunciou que vai disponibilizar R$ 22 milhões para compra de motocicletas para a Polícia Rodoviária e Polícia Federal. Para o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus (SIMMMEM), Athaydes Mariano Félix, as medidas ajudam porque dificultam a importação de produtos acabados que não agregam valor no mercado interno, gerando emprego em outros países. De acordo com Athaydes, é preciso aquecer o mercado interno, embora a dificuldade com o financiamento seja um empecilho. Ele ressalta que o governo federal tem con-
cedido alguns incentivos, como redução de impostos, mas que a falta de crédito poderá ter um impacto muito grande na economia do Estado, caso a crise se prolongue. Athaydes Félix, que é o 1º vice-presidente da FIEAM, disse que as empresas estão procurando dentro do possível evitar as demissões, e que horas não trabalhadas estão sendo pagas, além de férias coletivas, porque os estoques estão acima das necessidades. Segundo Félix, a expectativa de crescimento para o setor em 2012, é igualar o de 2011, em razão da concorrência desleal com os importados, da falta de créditos, além da crise financeira mundial. “O governo, tanto o federal quanto o estadual compreendem a situação e as ações serão tomadas”, diz.
dutos Industrializados (IPI) para todos os produtos fabricados em território nacional com similares produzidos no PIM. “São medidas pontuais e urgentes que o Governo Federal deveria tomar para que as indústrias instaladas no PIM possam continuar gerando renda e emprego, além do acesso ao crédito”, disse Wilson Périco. O empresário disse que com essas me-
didas, o governo ganha mais tempo para tornar a Indústria Nacional mais competitiva no cenário mundial, com investimentos em infraestrutura, como portos, aeroportos, comunicação, redução da carga tributária, além de dar maior atenção à área de educação, qualificando melhor o trabalhador e preparando crianças e jovens para o mercado de trabalho.
Medidas pontuais para criar círculo virtuoso Uma das medidas para combater a crise, como sugere o presidente do CIEAM, Wilson Périco, é tornar os insumos nacionais mais competitivos. Ao dar preferência ao produto nacional em detrimento do importado, as indústrias ajudariam a gerar emprego e renda, criando um círculo virtuoso para a economia nacional. Outra medida, segundo Périco, seria elevar a alíquota do Imposto sobre Pro-
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Desabrigados
Indústria solidária
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elo menos 30 empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) aderiram à campanha “Solidariedade” da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) de apoio às famílias atingidas pela cheia recorde do Estado. O presidente da FIEAM, Antonio Silva, acompanhado do presidente do Centro da Indústria, Wilson Périco, fez a entrega de 115 toneladas de alimentos para a primeiradama do Amazonas, Nejmi Aziz, em 6 de junho, no Clube do Trabalhador, localizado no Aleixo, com a presença, também, de executivos que contribuíram com a iniciativa. “Em pouco mais de 10 dias, a indústria amazonense superou a meta de arrecadar 100 toneladas para ajudar a população que sofre com a cheia dos rios no Estado. A FIEAM deu início a essa ação no dia 25 de maio e teve um bom retorno das fábricas do PIM. A campanha mostra que a indústria amazonense, além de produzir, criar emprego e renda no Estado, também tem compromisso com a nossa população e um grande senso de responsabilidade”, disse Silva. O presidente da FIEAM destacou ainda
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que o Governo do Estado pode contar com a FIEAM e demais entidades de classe da indústria amazonense no que for necessário no amparo às famílias desabrigadas. De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, no final de maio, havia 80.365 famílias atingidas pela cheia.
Nejmi Aziz, que é presidente do Fundo de Promoção Social, disse que a iniciativa foi de grande importância para o Estado. “Vamos começar a distribuir os alimentos doados, separando-os em cestas básicas para atender às famílias que passam por essa calamidade decorrente da cheia de nossos rios. Cada um pode fazer a sua parte e as empresas do PIM já
Antonio Silva com Nejmi Aziz, Wilson Périco, Carlos Azevedo, Josué Campos e Renato Castrofo
estão fazendo”, disse. A Moto Honda contribuiu com 36 toneladas de alimentos, doadas tanto pela administração da empresa quanto por seus funcionários. Segundo o gerente de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social, Renato Castrofo, a Moto Honda lançou o desafio aos seus colaboradores de arrecadarem alimentos e tudo que fosse recolhido a Honda iria doar a mesma quantidade. O resultado foi satisfatório, segundo ele. “A responsabilidade socioambiental da Moto Honda é uma política praticada por todos os funcionários. Além de sermos a maior empresa do PIM também cumprimos rigorosamente com nossa responsabilidade social e essa campanha nos permitiu colocar em prática mais uma vez a nossa política”, disse Castrofo. No dia 5, o nível do rio Negro registrou a marca de 29,92 metros. De acordo com o Serviço Geológico do Brasil, daí a alguns dias teria início o período da vazante. Além da FIEAM, CIEAM, a Câmara de Comércio e Indústria Nipo-Brasileira do Amazonas também participou das doações.
Construção civil
Casa ecológica é destaque na Construnorte 2012 O projeto inicial prevê investimento de R$ 35mil para casa com até dois dormitórios e demais dependências
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ma casa ecológica construída com tijolos de plástico produzidos à base de material reciclado foi uma das atrações da Construnorte, um dos maiores eventos do setor de construção civil do Amazonas que aconteceu de 11 a 16 de junho, no Studio 5 – Centro de Convenções. A Casa Ecológica foi desenvolvida pela empresa HVS Projetos e Ferramentaria Ltda, um empreendimento apoiado pelo Sebrae por meio do projeto Sebrae 2014 - Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores da Construção Civil. “O que buscamos é inserir os tijolos ecológicos na cadeia produtiva da construção civil, pois é um material que pode ser aplicado não apenas na construção de casas, mas em qualquer estrutura”, disse a sócia-proprietária da empresa, Vanilda Garcia. No estande, a HVS construiu uma casa modelo, de dois andares, toda em estrutura de metal, telhas e tijolos de plástico polipropileno (plástico duro encontrado em cadeiras, mesas, maquina de lavar, tampas de refrigerantes). A casa modelo tem 54 metros quadrados, podendo suportar mais de cinco pessoas na sua parte superior. “Por enquanto o projeto está sendo comercializado somente como decoração de paredes,
janelas ou casas de playground, mas para um futuro próximo nosso objetivo é que a casa também possa ser adotada na construção civil como moradia ecológica”, diz Vanilda. Ainda de acordo com ela, o custo inicial da casa é de R$ 35 mil, tendo como benefícios um menor volume de resíduos sólidos, montagem rápida, maior retenção de calor do lado de fora da casa e, claro, não agride o meio ambiente. De acordo com a gestora do projeto Sebrae 2014 - Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores da Construção Civil, Fabíola Almeida, a HVS vem se destacando no mercado por causa da inovação de seus produtos. Ela informa que o projeto tem por objetivo preparar as micro e pequenas empresas do setor para se tornarem grandes fornecedoras de produtos e serviços na construção civil. “Vivemos um bom momento na construção civil em Manaus, daí a importância desse projeto, na medida em que prepara as empresas para fazerem parte desse grande momento econômico”, comenta. Atualmente, segundo a gestora, existem 75 empresas participantes do projeto. Quem desejar conhecer o projeto ou fazer parte dele, deve dirigir-se à sede do Sebrae e conversar com um dos técnicos da Unidade de Atendimento Coletivo Indústria.
Sustentabilidade A Construnorte, feira do segmento da constrição civil, é considerada uma oportunidade de novos negócios e de divulgação de novidades no setor. A sustentabilidade foi o tema principal da edição deste ano junto com a política nacional de resíduos sólidos. Participam do evento indústrias da construção civil, de insumos e de produtos para a construção, representantes de fábricas de materiais para construção e acabamento, empresários e compradores de lojas de materiais para construção, empresas de decoração, de paisagismo, de arquitetura e de móveis modulados. O Sebrae montou um estande no evento para apresentar ao público visitante e aos empresários o projeto Sebrae 2014 - Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores da Construção Civil.
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Capacitação
Boas práticas, do campo à mesa
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Nitriflex da Amazônia, fabricante de resinas para embalagem de alimentos, e a Fazenda São Pedro, uma das maiores granjas da região, receberam, no início de junho, certificação do SENAI/AM no Programa Alimentos Seguros (PAS). As duas empresas acabaram ajudando, mesmo involuntariamente, a fortalecer a marca do programa que propõe ações preventivas para evitar contaminação dos alimentos, do campo à mesa. Dividido em seis áreas, cada uma com foco específico, o PAS é desenvolvido pelas organizações que compõem o Sistema S (SENAI e SESI responsáveis pelas empresas do segmento industrial). As áreas são: campo (produção primária, animal e vegetal); indústria (principalmente as de alimentos); distribuição (de feiras livres a grandes supermercados); transporte (transportadoras de alimentos
e transporte próprio do comércio e indústria); mesa (lanchonetes, restaurantes, cozinhas industriais, refeitórios, ambulantes); e ações específicas (cadeia de ensino fundamental, técnico e superior). Em todas as fases, o programa ajuda SÉRGIO FURTADO a implementar o Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) e as Boas Práticas, um conjunto de procedimentos instituídos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde. De acordo com o coordenador de Re-
Com as práticas bem entendidas e aplicadas corretamente, a empresa obtém mais segurança, credibilidade e valor agregado aos seus produtos
O diretor do SENAI Amazonas, Aldemurpe Barros entregou o certificado ao coordenador de produção da Nitriflex, Geovandro Nobre
lações com o Mercado da Escola SENAI de Ações Móveis e Comunitárias, Sérgio Furtado, o PAS vem ganhando grande visibilidade no Amazonas, pois as empresas estão se sensibilizando quanto à importância da cultura da qualidade no processo de manipulação e fabricação de insumos alimentícios. “Com as práticas bem entendidas e aplicadas corretamente, a empresa passa a obter mais segurança, credibilidade e valor agregado aos seus produtos, bem como a satisfação de seus clientes”, disse. O coordenador de produção da Nitriflex, Geovandro Nobre, explica que a fábrica possui uma tradição de quase três décadas na fabricação de resinas de plásticos para embalagens de alimentos, destacando que desde o final da década de 90 a empresa prioriza a qualidade em gestão e processos.
O empresário Mário Peixoto (esquerda) recebe o certificado do PAS do coordenador de Relações com o Mercado da Escola SENAI, Sérgio Furtado
Segurança na granja A Fazenda São Pedro, do empresário Luis Mário Peixoto, primeira granja a participar do PAS, optou por ingressar no programa para oferecer aos seus clientes
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maior segurança no setor de avicultura. Segundo Peixoto, o negócio com entreposto de ovos realizado na Fazenda atende a demanda local, lembrando ele que ao aderir a
programas e serviços que incentivam boas práticas torna a empresa mais competitiva no mercado. A implantação do PAS depende de como está a
empresa, sendo sua carga horária estabelecida após o diagnostico da visita técnica. A maioria dos empreendimentos necessita de 50 a 100 horas de consultoria.
Curso
Exportar não é bicho de sete cabeças
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xportar é fácil. Basta conhecer a legislação do comércio exterior, planejar e persistir. As dicas são do professor Gabriel Segalis, no Curso Básico de Exportação, promovido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN/ AM), da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM). O curso, com oito horas de duração e voltado a empresários de pequeno e médio porte, apresentou uma visão geral sobre cultura exportadora. Mestre em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, e coordenador e coautor do livro “Fundamentos de Exportação e Importação no Brasil”, Segalis disse que os princípios aplicados às vendas para o exterior são similares aos usados nas vendas nacionais, com algumas diferenças que as deixam mais complexas, com destaque para a distância
entre o fornecedor e o consumidor final. Essa diferença geográfica amplia a probabilidade de ocorrerem erros que podem levar ao fracasso da operação e à consequente frustração da empresa exportadora. “O empreendedor que realiza o processo de exportação em série precisa ser persistente ao iniciar essa transação com o cliente de outro país. Para isso, é necessário traçar estratégias para viabilizar a exportação, buscando taxas tributárias e de juros mais compatíveis para manter a competitividade de seu produto”, explicou o professor. A venda de produtos brasileiros para o mercado estrangeiro é hoje considerada um dos meios para que o país mantenha o crescimento da economia. Por isso, a iniciativa de ampliar o portfólio de clientes de uma empresa deve ser tomada por todo executivo sem perda tempo, pois tal pro-
cesso requer tempo de execução e retorno financeiro de médio e longo prazo. Na avaliação de Segalis, a dificuldade do empreendedor brasileiro em expanMesmo que dir o atendimento seja entre para o público es1% e 5% de trangeiro está no desuas vendas safio de transformar destinadas à a exportação em exportação é processo corriqueiro fundamental dentro da empresa. que o O palestrante empresário alertou que para tenha exportar é necessáconsciência da rio um bom planeimportância jamento e aprenda atividade dizagem sobre a para sua legislação que rege sustentabilidade esse tipo de comérno mercado cio, e saber que toda operação possui GABRIEL SEGALIS vantagens e desvantagens. “No Brasil, a exportação é pouco explorada, falta cultura e melhor conhecimento sobre como exportar. A exportação não é algo fora da realidade para as empresas brasileiras. O que falta é apenas a iniciativa de querer expandir os negócios para o mercado internacional”, avaliou, destacando que a exportação deve fazer parte da empresa da mesma maneira que ocorrem com os processos administrativos, de fabricação e distribuição de seus produtos. Segundo o gerente do CIN/AM, Marcelo Lima, o objetivo desse tipo de capacitação é estimular a inserção de empresas de pequeno e médio porte no comércio internacional e difundir a cultura exportadora no Estado.
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Ação Global
David Oliveira e Juliana Gonçalves dançaram um trecho do ‘D.Quixote’ e conquistaram o público
Haja fôlego para tanta dança! Em sua 17ª edição, a Modama reúne, em três dias, mais de 150 grupos em mais de 200 coreografias
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Mostra de Dança de Manaus, Modama, reencontrou seu grande público, numa programação de três dias, em junho, que exigiu fôlego não só dos dançarinos, mas também da plateia: foram mais de 150 grupos revezando-se em mais de 200 coreografias. Um público estimado em 3 mil pessoas acompanhou as três noites do evento no Ginásio Poliesportivo Domício Velloso, no Clube do Trabalhador do Amazonas, no São José. Criada há 17 anos pela bailarina, professora e coreógrafa Ana Mendes, em parceria com o radialista Dudu Monteiro de Paula, a mostra provou mais uma vez porque é reconhecida como a maior manifestação na área da dança na região Norte ao reunir todos os gêneros e estilos, da dança de salão ao balé clássico, da dança étnica à dança de rua. Na abertura, pelo menos 60 grupos apresentaram mais de 80 coreografias de, no mínimo 5, no máximo 10 minutos. Desses, 34 eram grupos de dança moderna ou contemporânea, o que inclui jazz, dança de rua e hip-hop. Entre os 12 grupos de clássico ou neoclássico reunidos, os destaques fica-
ram com o Núcleo de Dança do SESI Amazonas e o Ballet Álvaro Gonçalves. Muito aplaudido pelo público, o casal Juliana Gonçalves, 16, e David Oliveira, 18, triunfaram ao dançar um trecho do balé ‘D.Quixote’, a partir da versão consagrada pelo francês Marius Petipa. Alunos da Academia de Ballet Álvaro Gonçalves, os dois bailarinos tiveram, segundo eles, quatro dias para estudar os movimentos criados originalmente para o grande Ballet Bolshoi, de Moscou, no final do século 19. Segundo David, “o pagamento maior do artista são os aplausos do público”. O Núcleo de Dança SESI Amazonas participou com coreografias assinadas pelas professoras Sabrina Sales, Rafaela Oliveira e Sara Costa. Além do clássico, os alunos do SESI têm aulas de dança de salão e dança do ventre. Promovida pelo SESI Amazonas, em parceria com o Sesc/AM e a Associação dos Profissionais da Dança do Amazonas (Aprodam), a 17ª Modama foi encerrada no domingo com apresentações dos grupos da terceira idade, dança de rua e danças étnicas, principalmente, a dança do ventre.
Solistas para exportação Convidada para ministrar oficina de balé clássico durante a Modama, a bailarina e professora paulista Eleusa Lourenzoni disse que o sucesso da mostra manauara é mais uma prova do crescimento do interesse das pessoas em geral por todas as formas de dança. “Apesar do país não oferecer um retorno para quem pratica a dança profissionalmente”, disse. Eleusa, que há 20 anos mantém academia de balé em São Paulo, além de editar a revista “Dança Brasil”, disse que a realidade do Brasil, pelo menos no balé clássico, é formar solistas para exportação porque não tem nada a oferecer em termos de carreira. A bailarina ministrou, no Clube do Trabalhador, oficina de balé clássico para um grupo de 100 inscritos pela Modama. A atriz e diretora carioca Cláudia Mele, também deu oficina sobre os princípios da técnica de improvisação “Viewpoints”.
Ana Mendes (centro), com Eleusa Lourenzoni e Ivan Grandi, editor da revista ‘Dança Brasil’
Uma das coreografias apresentadas pela Bacstage Studio de Dança na Modama 2012
Família é público cativo O casal André e Karina Bessa, de 40 e 39 anos, respectivamente, estava entre os primeiros a chegar no Ginásio Domício Velloso, no primeiro dia, só para pegar os melhores lugares para ver as apresentações da filha Rebeca, 14, integrante da Backstage Studio de Dança. Ele, procurador federal, ela advogada, os pais de Rebeca se juntaram a outros pais de alunos da academia na mais animada e ruidosa torcida nas três apresentações do grupo. Segundo André, há três anos a filha frequenta as aulas na Backstage, onde aprende dança moderna, principalmente jazz e hip-hop. Para o pai, a volta da Modama para o Clube do Trabalhador repre-
sentou um ganho em termos de conforto para o público e para os dançarinos. No ano passado, o evento aconteceu no ginásio de esportes do conjunto Dom Pedro, de tamanho menor que o do SESI. O professor de educação física Washington Deneriaz, 38, ficou de “castigo” as três noites da Modama para que a filha, Nicole, 7, não perdesse nenhum grupo, enquanto a mulher, Fabíola Santana, funcionária do SESI, trabalhava na mostra. A menina, aluna do Núcleo de Dança do SESI desde os 4 anos de idade, aguardava o momento de subir no palco, na segunda noite da mostra, na coreografia “Além do Arco-Íris”.
Washington e Fabíola com a filha Nicole; à direita, André e Karina com Rebeca, no intervalo
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Esportes
Altos desempenhos nos
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Amazonas conquistou 15 medalhas nos Jogos Nacionais do SESI, disputados entre os dias 5 e 8 de junho, em Goiânia (GO), com a participação de 1.023 trabalhadoresatletas de 247 empresas industriais de todo o país. A delegação amazonense, com 100 representantes de 19 empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), foi a mais numerosa e obteve o melhor resultado, do Estado, na competição: quatro medalhas de ouro, cinco de prata e seis de bronze. Destaque do Amazonas, Jocelma Viana, da Salcomp, conquistou duas medalhas de ouro, uma na prova de 100m, com o tempo
de 33seg44, e outra na prova de 200m, com o tempo de 28seg19. O tênis de mesa deu ao Amazonas a terceira medalha de ouro com a atleta Suzana Michiyo Kamimura, da Nokia do Brasil. O futsal feminino, da Jabil, foi outra sensação ao conquistar a medalha de ouro, vencendo três partidas e empatando uma. Na final, contra a equipe da Cambuci, da Paraíba, o time do Amazonas conseguiu empatar após estar perdendo por 2 a 0, levando a disputa para os pênaltis. Na cobrança das penalidades, as amazonenses marcaram três gols, enquanto que as paraibanas não marcaram.
Além das duas medalhas de ouro, o atletismo deu ao Amazonas duas de prata, com Valéria Nascimento, da Moto Honda, na prova de arremesso de peso, e com Rosane Batista (Salcomp), no salto em distância. As outras três de prata vieram do tênis de mesa, com Levi Torres (LG), do futebol de campo, com a Universal Fitness, e do tênis de campo, com o atleta Wladimir Conde (Panasonic). O time da Universal fez ótima campanha, mas enfrentou na final a forte equipe da Tupy, de Santa Catarina. As seis medalhas de bronze vieram da natação, com Clarice Santos (Philips), na prova de 50m borboleta; do atletismo,
Em obediência aos ‘Valores do Esporte’ O coordenador de Esportes do SESI, Antonio Alberto Júnior, disse que foi a melhor participação do Amazonas em Jogos Nacionais desde a sua criação em 2000, lembrando que em 2011 foram 13 medalhas. Ele ressaltou o aumento de medalhas de ouro conquistadas com o Amazonas pulando de duas para quatro. De acordo com Júnior, os jogos são realizados obedecendo aos valores do esporte, e que contribuem para a elevação da qualidade de vida do trabalhador. Maior torneio entre trabalhadores realizado no país, os Jogos SESI vão além das disputas de provas e partidas. “O objetivo é usar o esporte para levar para dentro das empresas os valores do esporte, que são trabalho em equipe, disciplina, superação e determinação”, disse o gerente de Vida Saudável do SESI Nacional, Antônio Muzzi. O SESI realiza os Jogos Nacionais
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O objetivo é usar o esporte para levar para dentro das empresas os valores do esporte, que são trabalho em equipe, disciplina, superação e determinação ANTÔNIO MUZZI
Antonio Alberto Júnior
desde 1947 com o objetivo de promover a qualidade de vida do trabalhador e elevar a produtividade das empresas. Na edição de 2009, realizada em Manaus, participaram 700 trabalhadores; em Bento Gonçalves (RS), foram 1.020, e ano passado, na Bahia, participaram 1.087 trabalhadores.
s Jogos Nacionais Santos, da Philips; no tênis de campo masculino, categoria Absoluto, com Alcivan da Silva, da Whirlpool; e no vôlei de quadra masculino da Yamaha, que conquistaram o 4º lugar. Das 84 provas ou partidas disputadas em Goiânia, o Amazonas só não teve competidor em 38. Os Jogos Nacionais foram disputados em dez modalidades: futebol de campo, futsal, futebol sete máster, natação, atletismo, tênis de mesa, tênis de quadra, voleibol, vôlei de praia e xadrez. A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida como sede dos Jogos Nacionais em 2013. Veja galeria de fotos na pág.22.
OURO • Atletismo Feminino – 100m – Jocelma Viana (Salcomp) • Atletismo Feminino – 200m – Jocelma Viana (Salcomp) • Futsal Feminino (Jabil) • Tênis de Mesa Feminino – Suzana Michiyo (Nokia)
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Número total de medalhas conquistadas pelo Amazonas nos Jogos Nacionais, sendo quatro de ouro, cinco de prata e seis de bronze, o melhor resultado obtido pelo Estado na competição
Montagem sobre foto de Sérgio Amaral /CNI
com Deise Soares (Jabil), na prova de 200m, com Valcenildo Ramos (Jabil), na prova de 100m, e no revezamento 4x50m da Jabil; com o futebol máster da Moto Honda da Amazônia; e com o vôlei de quadra masculino da Showa do Brasil. Com a medalha conquistada em Goiânia, o revezamento da Jabil, formado por Mary Jane, Joila Braga, Deise Soares e Cleize Rodrigues conquistou pela quarta vez consecutiva a medalha de bronze em Jogos Nacionais. O Amazonas ainda teve outras chances de medalha. Na natação, nas provas de 50m borboleta masculino e feminino, com Eduardo Cauper, da Samsung, e Clarice
PRATA • Atletismo – Arremesso de Peso Feminino – Valéria Nascimento (Honda) • Atletismo – Salto em Distância Feminino – Rosane Batista (Salcomp) • Futebol de Campo (Universal Fitness) • Tênis de Campo Masculino – Wladimir Conde (Panasonic) • Tênis de Mesa Masculino – Levi Torres (LG Eletronics) BRONZE • Atletismo Feminino – 200m – Deise Soares (Jabil) • Atletismo Masculino – 100m – Valcenildo Ramos (Jabil) • Atletismo Feminino – Revezamento 4x50m (Jabil) • Futebol Sete Máster (Moto Honda) • Natação Feminino - 50m Borboleta - Clarice Santos (Philips)
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A equipe de futsal feminino da Salcomp teve vitória espetacular na final e mereceu a medalha de ouro
Wladimir Conde, da Panasonic, garantiu medalha de prata no tênis de campo
O time de futebol de campo da Universal conquistou na raça a medalha de prata
Jocelma Viana, da Salcomp, trouxe duas medalhas de ouro conquistadas nos 100m e 200m
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Levi Torres (prata), Suzana Kamimura (ouro) no tênis de mesa
Valéria Nascimento, da Honda, foi medalha de prata no atletismo
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