Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas Heider Betcel/FIEAM
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A bebê Maria Clara, de 1 ano e 8 meses, brinca no playground da Creche SESI
EDUCAÇÃO SESI
VEM DO BERÇO
Gilmar Félix/Câmara dos Deputados
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Zona Franca, 50 homenagem na Câmara Federal
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José Jorge muda os rumos da Seplan
22 Manejo florestal com balões dirigíveis é uma alternativa
Revista editada pelo Sistema FIEAM Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas Heider Betcel/FIEAM
A n o
X I
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n º
9 3
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j a n / m a r
• 2 0 1 7
A bebê Maria Clara, de 1 ano e 8 meses, brinca no playground da Creche SESI
EDUCAÇÃO SESI
VEM DO BERÇO
Capa Andrea Ribeiro sobre foto de Heider Betcel
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DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (DCM) Paulo Roberto Gomes Pereira GERENTE DE COMUNICAÇÃO Idelzuita Araújo - MTE 049/AM
Antonio Carlos da Silva (Presidente do Sistema FIEAM)
Balanço & Perspectivas do Sistema FIEAM
Reprodução
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editorial
Miguel Angelo/CNI
índice
SENAI oferece Núcleos de Inovação aulas com energia e Tecnologia renovada
REDAÇÃO Cristiane Jardim Evelyn Lima - MTE 151/AM Mario Freire - MTE 092/AM
O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.
PROJETO GRÁFICO Herivaldo da Matta - MTE 111/AM
Av. Joaquim Nabuco, 1919 - Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (92) 3186-6576 Fax: (92) 3233-5594 www.fieam.org.br acs@fieam.org.br faleconosco@fieam.org.br
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25 SESI volta às
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Tiragem desta edição: 2.000 exemplares Impressão: Grafisa
Modelo de gestão do processo produtivo, a Terceirização tem impulsionado várias economias mundiais, com crescimento econômico pelo ganho de competitividade resultante da especialização. Há um exemplo muito parecido na área da medicina: a especialização do médico fez com que o diagnóstico e a cura obtivessem um progresso visível. Mesmo assim, como se tratava de um sistema inovador, no início foi recebido com rejeição pelos pacientes. Assim é a Terceirização, sistema inovador que há muito é praticado por diversas nações, com resultados satisfatórios no que diz respeito à especialidade, melhor técnica e tecnologia com aumento de qualidade, eficiência, desburocratização, incremento de produtividade e melhoria da competitividade. Atualmente não há legislação específica no Brasil que regule os contratos de trabalho dos serviços terceirizados, as regras vigentes foram estabelecidas por meio de decisões da Justiça do Trabalho. O projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados em 22 de março representa um avanço para as relações entre empresas e empregados, facilitando a dinamização e eficiência da produção, melhor desempenho e possibilidades de geração de mais empregos. Com a terceirização será possível uma empresa contratar outra especializada naquela atividade, aumentando a eficiência da produção, gerando desenvolvimento a partir de um bom ambiente de negócios em que a livre iniciativa proporcionará mais opções de elaboração de produtos a custo competitivo com geração de empregos. Existirá mais segurança jurídica, tanto para as empresas que contratam,como para as que são contratadas e para os mais de 12 milhões de trabalhadores que atuam nesse regime. A produção industrial para crescer e recuperar sua magnitude no desenvolvimento do Brasil precisa ser modernizada, realizada em cadeias que aperfeiçoem especialidades, dividindo responsabilidades de qualidade e custo. Precisamos estar preparados para competir em pé de igualdade com vários países que concorrem conosco por mercados e que já utilizam esse sistema de produção. O projeto aprovado estabelece um marco legal, definindo a responsabilidade subsidiária, as obrigações trabalhistas dos empregados e o recolhimento das contribuições previdenciárias. Responsabiliza a contratante sobre as garantias de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores das empresas contratadas, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou em local previamente convencionado em contrato, disponibilizando o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição, que fornece aos seus empregados. A contratante não terá vínculo de emprego com os trabalhadores que lhe prestam serviço. Este vínculo será com a contratada que é responsável pelo pagamento dos salários e as responsabilidades pelo cumprimento dos direitos trabalhistas e previdenciários, assim como as regras estabelecidas nos instrumentos coletivos. Porisso somos favoráveis à Terceirização.
A Terceirização é um sistema inovador que há muito é praticado por diversas nações, com resultados satisfatórios no que diz respeito à especialidade, melhor técnica e tecnologia, com aumento de qualidade, eficiência, desburocratização, incremento de produtividade e melhoria da competitividade
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Fotos: Gilmar Félix/Câmara dos Deputados
Aniversário
ZONA FRANCA DE MANAUS, ANO 50 O
vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Nelson Azevedo, disse, na sessão solene em homenagem aos 50 anos de criação da Zona Franca de Manaus, em 14 de março, na Câmara Federal, em Brasília, que o apoio dos deputados foi e continua sendo indispensável para a manutenção do modelo, pelo bem do país e sua região menos desenvolvida. Criada pelo Decreto-Lei 288, de 28 de fevereiro de 1967, a ZFM tornou-se o mais bem-sucedido modelo de desenvolvimento da Amazônia Ocidental a partir da aplicação de uma política de incentivos fiscais prevista para vigorar, inicialmente, por 30 anos. Depois de sucessivas prorrogações, o modelo hoje tem garantia constitucional até 2073. Na solenidade, Nelson Azevedo destacou
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que nos últimos 10 anos, o Amazonas recolheu aos cofres federais, segundo a Receita Federal, aproximadamente 100 bilhões de reais, e teve em contrapartida do governo menos de 30 bilhões de reais. Segundo ele, a atividade industrial da cidade de Manaus recolhe mais de 50% dos tributos federais da Região Norte, o que lhe confere o papel de um dos principais pontos de geração de receitas públicas no País. “Mais de 54% da riqueza gerada pelo modelo ZFM são destinados aos cofres federais, o que nos ajuda a entender o apoio e o respeito que a ZFM impõe”, frisou Nelson. Azevedo destacou também a necessidade da aplicação dos recursos advindos das taxas da Suframa em obras de infraestrutura. E cobrou ainda a liberação dos processos produtivos básicos (PPBs) da ZFM. Nelson aproveitou a oportunidade para
O vicepresidente da FIEAM, Nelson Azevedo, discursa no Plenário da Câmara na sessão em homenagem aos 50 anos da Zona Franca; na página oposta, além de Azevedo, Henrique Oliveira, Pauderney Avelino, Conceição Sampaio, Adjuto Afonso e Rebecca Garcia
Mais de 54% da riqueza gerada pelo modelo ZFM são destinados aos cofres federais
pedir a consolidação do Distrito Agropecuário e combater umas das mais pavorosas características do Amazonas de não ter setor primário. “Há muito a ser feito. Precisamos concentrar nossos esforços em novas matrizes econômicas em prol das famílias de brasileiros que ocupam aquela região. Por isso, pelo bem do nosso país e da região menos desenvolvida, precisamos do indispensável apoio dos senhores deputados federais ao modelo Zona Franca de Manaus”, finalizou Nelson. A solenidade pelos 50 anos da ZFM, na Câmara dos Deputados, contou também com a presença do vice-governador do Amazonas, Henrique Oliveira, da superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, além dos senadores Omar Aziz e Vanessa Grazziotin, dos deputados federais, Pauderney Avelino, Conceição Sampaio, Alfredo Nascimento e Átila Lins, e do deputado estadual Adjuto Afonso.
História rica A superintendente Rebecca Garcia, destacou em seu discurso que, apesar da rica história da ZFM, com diversos desafios superados e conquistas registradas, o modelo deve ser repensado, de forma a avançar a partir da geração de conhecimento e de novas possibilidades de industrialização com uso de matérias-primas regionais. “A história da Zona Franca de Manaus se confunde com a história do desenvolvimento do Estado do Amazonas e da Amazônia Ocidental. Hoje temos um parque industrial consolidado, com mais de 85 mil empregos diretos, mas o importante é olhar para frente. Precisamos de produtos industrializados a partir da Zona Franca Verde, o que irá nos colocar em condições de competir mais fortemente nas próximas décadas”, disse. (com informações da Suframa. Leia mais nas p. 06 e 07).
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Ao longo dos últimos 50 anos, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas tem atuado como fórum permanente de discussões estratégicas não apenas para o fortalecimento da indústria e em defesa do desenvolvimento social e econômico, mas também para a consolidação do modelo Zona Franca de Manaus e a construção de novas matrizes econômicas para o Estado do Amazonas. “A FIEAM tem iniciativas de grande relevância econômica, social e ambiental, levadas a termo pela indústria, exercendo o papel de defensora no apoio efetivo para o seu desenvolvimento em condições sustentáveis e de uma sociedade mais justa”, declarou o presidente da FIEAM, empresário Antonio Silva. Silva destacou o acompanhamento feito pela instituição sobre a atuação dos parlamentares, especialmente no Congresso Nacional, onde o modelo ZFM enfrenta oposição de outros estados. “Temos uma equipe de técnicos e assessores capazes de munir de informações essenciais nossos parlamentares para fazer frente aos constantes ataques que, em forma de projetos, propostas de emenda à Constituição e outras medidas atentaram e atentam contra os interesses do Polo Industrial de Manaus”, explicou. A participação da entidade no fortalecimento e desenvolvimento da indústria abrange desde a educação profissional e serviços técnicos, tecnológicos e de inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), até a educação básica e continuada, que vai da infantil à educação de jovens e adultos do Serviço Social da Indústria (SESI) voltada para os industriários e seus dependentes, passando por inovação e empreendedorismo no Instituto Euvaldo Lodi (IEL), capacitações para executivos, no Departamento de Assistência à Média e Pequena Indústria (DAMPI), treinamento para a ampliação da exportação, no Centro Internacional de Negócios (CIN), e saúde, lazer, esporte e responsabilidade social do SESI. Essas iniciativas promovem inclusão social e o desenvolvimento local, além de expansão de negócios com geração de valor, incluindo o fortalecimento do setor industrial com ações de aperfeiçoamento na gestão de processos e no desenvolvimento de produtos. Na avaliação de Antonio Silva, é necessário revisitar a ZFM, verificar o que ela tem, impulsionar seus potenciais econômicos, e assim, ter como combater as ameaças ao modelo. Ele diz também que é preciso diminuir a burocracia e melhorar a infraestrutura logística e os gargalos que impedem o crescimento industrial no Estado. v
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Audiências públicas discutem MP 757 Representantes da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, do Centro da Indústria e da Suframa participaram, em 21 de março, em Brasília, da primeira de quatro audiências públicas programadas para discutir a MP 757/2016, que cria as taxas de Controle Administrativo de Incentivos Fiscais (TCIF) e de Serviço (TS) em favor da Suframa. O texto da MP e o plano de trabalho com as etapas a seguir, até a apresentação e votação do relatório final, previstas para o próximo dia 26 de abril, foram discutidas em primeira mão com as lideranças da indústria e comércio, ao lado de representantes dos trabalhadores do Amazonas, pela relatora da matéria, a senadora Vanessa Grazziotin, na sede da FIEAM, em 17 de março. De acordo com o presidente da FIEAM, Antonio Silva, é preciso garantir que os recursos originados da cobrança das taxas devolvam a autonomia que a Suframa perdeu nos últimos anos enquanto agência de desenvolvimento da região. “Esses recursos devem ser investidos na própria região por meio da Suframa”, defendeu ele, ao lado da superintendente da autarquia, Rebecca Garcia. Segundo Vanessa Grazziotin, o prazo para
apresentação de emendas à MP, à aquela altura, já havia se esgotado, mas ela, como relatora, ainda pode fazer ajustes no texto até a votação do relatório. “Temos que nos unir para dialogar e negociar com o governo, inclusive aumentando a participação da classe trabalhadora nesse processo”, disse Vanessa. Na avaliação da senadora, a Medida Provisória só trata da arrecadação dos tributos e não diz nada sobre a destinação desses recursos, sua aplicação. “É preciso impor um limite, evitando que ocorra o contingenciamento desses recursos como já acontece hoje. A partir dessas audiências vamos chegar a um texto que viabilize o uso desses recursos em prol do desenvolvimento de projetos sustentáveis não só no Amazonas, mas no Acre, Rondônia, Roraima e Amapá, área de abrangência da Suframa”, disse a relatora. Além de Vanessa, a Comissão Mista que trata da MP 757 conta com a participação de outros parlamentares da região, como a deputada Maria Helena (PSB-RR), na presidência, e o deputado amazonense Átila Lins, como revisor.
ZFM em três tempos
FIEAM e Zona Franca
Instalada em 1967, a Zona Franca de Manaus teve o seu funcionamento atrelado a prazos de vigência muito curtos, o primeiro de 30 anos, o segundo de 10 e agora mais 50. O Polo Industrial de Manaus, que já teve cerca de 600 empresas com projetos aprovados pelo Conselho de Administração da Suframa e chegou a registrar mais de 120 mil empregos diretos e indiretos, hoje conta com cerca de 500 empresas e gera mais que 85 mil postos de trabalho.
1957
Em 6 de junho, o presidente Juscelino Kubitschek assina a Lei nº 3.173, de autoria do deputado Francisco Pereira da Silva, criando uma zona franca na cidade de Manaus, que seria totalmente reformulada pelo Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967.
Reunião convocada pela senadora Vanessa Grazziotin para tratar da MP 757, na sede da FIEAM, com a Suframa e lideranças dos meios empresarial e laboral
1968
A Beta S/A Indústria e Comércio detém o Certificado nº 1, fornecido pela Suframa, para produção de jóias e soldas industriais. Nasce o Polo Industrial de Manaus.
1997
Prazo de vigência constitucional do modelo Zona Franca é prorrogado pela primeira vez, para 2007. Foi prorrogado, depois, até 2013, até 2023 e agora até 2073.
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Madeira
Plano de manejo prevê uso de balões dirigíveis O
uso de balões dirigíveis no manejo florestal foi apresentado como alternativa viável para exploração de madeira na região devido ao baixo impacto ambiental e do alto valor agregado. A apresentação aconteceu na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, na primeira reunião do ano do Comitê de Apoio ao Desenvolvimento do Agronegócio no Amazonas (CADAA), com o tema “Análise do plano de manejo empresarial
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do segmento de madeira”, e foi feita pelo empresário Rui Anastácio. Alinhada à “matriz econômica ambiental”, também apresentada na FIEAM pelo governador José Melo (veja mais detalhes na página 18), a proposta tem como objetivo trabalhar com novos negócios na região com dirigíveis para transporte de carga, sendo cargas que justifiquem esse tipo de equipamento. Segundo Anastácio, os balões dirigíveis são um tipo de transporte que agrega alta tecnologia
sustentável com menos impacto ao meio ambiente. De acordo com o empresário, os estudos indicam que aplicação dos balões no manejo de floresta possui resultado extraordinário. Essa prática já é utilizada no Canadá e Estados Unidos. “Os dirigíveis mudariam a forma como realizamos o manejo sem precisar abrir grade de trilha na floresta, degradando a natureza, e sem concentrar a exploração em uma área anual de produção”. O transporte de balão de
cargas vem sendo estudado por um grupo de mineração no Amazonas que avalia a logística para retirada de materiais da floresta. Os balões têm a capacidade de transportar 10 toneladas com velocidade média de 80 a 120 quilômetros por hora. Outro ponto positivo é sua energia que vem de placas fotovoltaicas com eficiência de 22% de energia solar. O estudo de Rui Anastácio abordou duas opções para a retirada de madeira da floresta amazônica que não precise de infraestrutura para transportá-
la até o local desejado. Foi considerado o helicóptero guindaste e o balão dirigível de carga. O helicóptero guindaste usado, com capacidade de transportar 5 toneladas, tem investimento estimado em US$ 25 milhões, similar a um modelo russo Kamov Ka-32ª11BC. Mas os investimentos não param por aí: para adquiri-lo são indispensáveis a construção de um hangar de 2.800m², a homologação do táxi aéreo e o treinamento da equipe, demandando recursos na ordem de US$ 20 milhões. Ainda tem o custo de sua hora de US$ 8 mil com uma manutenção regular de 2h parado para cada hora de trabalho. A vantagem do dirigível começa por ser um transporte que agrega tecnologia de ponta para que seja menos ofensivo ao planeta com a simplificação de funcionamento, utilizando energia solar e com pouco uso de biodiesel. A vida útil de um balão dirigível é de 50 anos e o custo de sua utilização é de US$ 360 por hora trabalhada. A manutenção do balão é de uma semana por ano e é estimado um investimento para a primeira escala de produção de 10 balões de US$ 20 milhões cada um. “O dirigível apresenta eficiência operacional e poucas exigências de funcionamento. Este é um novo modelo de negócio que pode ser desenvolvido aqui no Amazonas, pois temos capacidade de instalação de uma fábrica de balão dirigível no Polo Industrial de Manaus, sendo tudo fabricado no Brasil”, explicou Anastácio, destacando
que existe uma empresa do segmento de transporte de carga que já estuda aderir aos dirigíveis para viabilizar seus negócios e atender com segurança, precisão e rapidez a seus clientes. Em funcionamento desde agosto de 2016, o Comitê do Agronegócio tem aberto espaço para apresentação de alternativas de desenvolvimento do setor primário na região. No ano passado, o comitê promoveu dez reuniões com produtores, agentes financeiros, órgãos e entidades de apoio ao agronegócio. A primeira reunião de 2017, em 14 de fevereiro, foi presidida pelo coordenador-geral do CADAA e vice-presidente da FIEAM, Nelson Azevedo. O encontro contou com a presença dos representantes do setor primário de órgãos públicos, entidades da classe produtora, empresários e outros produtores. v
O empresário Rui Anastácio durante apresentação do projeto de balões dirigíveis (na foto maior), em reunião na sede da FIEAM, em fevereiro
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Notas FIEAM apoia adesão ao Pró-Ética O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Nelson Azevedo, manifestou apoio ao Pró-Ética, programa do governo federal, por representar medidas de integridade e de prevenção extremamente necessárias ao desenvolvimento do País. Em 7 de março, o ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), Torquato Jardim (foto), realizou na sede da Suframa um encontro para divulgar o programa junto à classe empresarial do Estado. “A FIEAM entende que os esforços têm que ser intensificados em todos os setores de nossa sociedade e, no âmbito do setor privado, empreendedores brasileiros devem se conscientizar da importância de seu papel no combate à corrupção”, ressaltou Azevedo. O Pró-Ética é um programa da CGU de adesão voluntária direcionada ao setor privado. Ao aderir ao programa, o empresário deve responder relatórios
solicitados pela equipe técnica do órgão e, após avaliações, recebe a certificação do Comitê Gestor do Pró-Ética. O comitê é composto por órgãos públicos e privados, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O ministro Torquato Jardim disse que o alinhamento de informações e de prestação de contas do setor público ao setor privado e vice-versa permite transparência mútua e é uma iniciativa que previne a corrupção, criando cultura íntegra e honesta na sociedade brasileira. “Ter transparência na convivência permite acréscimo para todos. As empresas procuram o Ministério e o Ministério procura as empresas, uma conhece a outra, e desse casamento sai a intitulação Pró-Ética”, explicou o ministro Torquato Jardim.
ALEMANHA VERDE O embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, disse, em visita à FIEAM, em março, que a preservação da floresta amazônica está ligada à sustentabilidade do planeta. “Por isso, estamos com investimentos em monitoramento do gás carbônico com a Torre ATTO”, disse, referindo-se à torre de 325 metros instalada no município de São Sebastião do Uatumã, a 247 quilômetros de Manaus. No encontro, o presidente da Federação, Antonio Silva, lembrou a importante parceria do Sistema FIEAM com instituição alemã visando soluções de inovação e tecnologia no sistema produtivo. “O Instituto SENAI de Inovação conta com a experiência do Instituto Fraunhofer na condução dos serviços do ISI em Microeletrônica e no apoio ao desenvolvimento futuro de projetos de inovação”, relatou Antonio Silva.
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Pelo menos metade das empresas associadas ao SindconfAM deve receber a consultoria por meio do “Brasil Mais Produtivo”
SENAI dá consultoria ao setor de confecções O SENAI vai atender mais um segmento da indústria por meio do Programa Brasil Mais Produtivo. Em fevereiro, o Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas e Chapéus, Material de Segurança e Proteção do Estado do Amazonas (Sindconf-AM) anunciou que vai subsidiar 50% da consultoria técnica oferecida pela instituição às empresas associadas. De acordo com o presidente do Sindiconf, Luiz Rocha, pelo menos a metade das 16 associadas será beneficiada com a consultoria, que deve trazer um aumento de 20% à produtividade das indústrias de confecção de fardamentos e de equipamentos de proteção. “Pequenos empresários têm dificuldade de enxergar o retorno do investimento que se faz em capacitação, mas como sindicato, precisamos incentivá-los a acreditar que o retorno existe. Por isso, a diretoria do Sindconf decidiu subsidiar 50% do programa a partir da realização efetiva das consultorias. O coordenador do Programa no Amazonas, Marcelo Aguiar, explica que o atendimento oferecido pelo SENAI utiliza a metodologia de manufatura
enxuta (lean manufacturing) aplicada pelos consultores em visitas às empresas. A consultoria possui uma programação de 120 horas para diagnosticar os pontos críticos, realizar as orientações de intervenções necessárias, aplicações de tarefas a serem desenvolvidas pelos gestores e funcionários, e, por fim, acompanhar as melhorias. O SENAI Amazonas atende 20 empresas, sendo que dez já concluíram as 120 horas de consultoria e praticaram intervenções de baixo custo de melhorias em estrutura física, tecnologia e recursos humanos.
Sindicatos aprendem técnicas da negociação O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus (Simmmem), em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas), ofereceu em março o curso “Negociação Sindical”, com o consultor Francisco Bittencourt, da Fundação Getúlio Vargas, mestre em gestão empresarial (foto). “Antes de começar a pensar em negociação, vamos olhar o que o cenário está nos dizendo. Na hora de negociar, devemos olhar não apenas as expectativas do empregado, mas também as do patrão. Não podemos defender apenas uma ideia sem saber o que o outro está pensando”, disse Bittencourt sobre o processo de natureza sindical, buscando melhorar o relacionamento entre dirigentes sindicais patronais e laborais. Bittencourt explica que o papel do sindicato é de intermediação entre empresa e trabalhador. Se por acaso o sindicato não atua, não tem força, o empregador discute direto com o empregado, sendo assim, o sindicato perde sua representatividade, e isso vale tanto para o sindicato patronal como para o laboral.
SERVIÇO Programa: Brasil Mais Produtivo Investimento: R$18 mil (R$ 15 mil subsidiados pela ApexBrasil, MDIC, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), e contrapartida do empresário de R$ 3 mil.
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Balanço & Perspectivas
INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO A
construção da sede definitiva do Instituto SENAI de Inovação (ISI) em Microeletrônica, com investimento de R$ 35 milhões, para 2017, e os resultados do SESI, em 2016, com mais de 600 mil atendimentos nas ações de Educação e Qualidade de Vida, aparecem como destaque no desempenho do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas ao longo de 2016. Para o presidente do Sistema FIEAM, Antonio Silva, é inegável o reflexo negativo das dificuldades que a indústria brasileira enfrentou no ano passado, e, particularmente, a indústria amazonense, sobre as receitas e fontes de recursos do Estado e, indiretamente, sobre as atividades da FIEAM, SESI, SENAI e IEL. “Mesmo assim não deixamos de realizar nossa missão, colaborando na educação, capacitação e no bemestar do trabalhador da indústria, seus dependentes e também da comunidade”, disse. Previsto inicialmente para 2016, o projeto da sede do ISI em Microeletrônica vai sair do papel no segundo semestre deste ano. As instalações do Instituto vão ocupar uma área de 204 mil metros quadrados nas proximidades do Clube do Trabalhador do Amazonas, do SESI, no bairro São José. E, segundo Antonio Silva, dos R$ 35 milhões investidos, R$ 22 milhões estão sendo gastos na aquisição de equipamentos de ponta para atender a demanda local e nacional por pesquisa e inovação em sensores e encapsulamentos dos circuitos microeletrônicos das linhas
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de produção da indústria. Em funcionamento desde 2015 numa sede provisória, o ISI em Microeletrônica avançou no desenvolvimento de soluções tecnológicas para impulsionar a produtividade, qualidade e competitividade das indústrias atendidas pelo SENAI. Foram cerca de 100 serviços realizados pelo ISI e pelos sete Núcleos de Serviços de Tecnologia e Inovação para 86 empresas (leia mais sobre o assunto na página 22). Esse atendimento envolveu investimentos de R$ 2 milhões, valores oriundos de editais e de contrapartidas do Regional e de empresas. Em relação à educação profissional oferecida pelo SENAI Amazonas o número de matrículas em 2016 fechou em 32.494, o que incluiu as 2.025 pessoas atendidas nos cursos levados pelos barcos escolas Samaúma e Samaúma II, nos municípios de Nhamundá, São Sebastião do Uatumã e Urucará, no Amazonas, e em Laranjal do Jari, no Estado do Amapá. (Continua na página 14)
O presidente do Sistema FIEAM, Antonio Silva, apresentou aos diretores da instituição, alguns resultados obtidos em 2016 pelas instituições FIEAM, SESI, SENAI e IEL.
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.Qualidade de Vida O SESI realizou, em 2016, o total de 594.950 atendimentos nas áreas Vida Saudável, Medicina Assistencial, Odontologia e Saúde Ocupacional.
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. Educação O SESI atendeu um total de 11.428 alunos na área de Educação, em 2016, com destaque para os 5.259 matriculados na Educação Continuada, 4.265 na Educação Básica, e 1.904 na Educação de Jovens e Adultos.
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. Educação Profissional O SENAI recebeu 32.494 matrículas em 2016, o que soma o resultado nas quatro escolas de Manaus e na de Parintins.
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. Estágio, Desenvolvimento O IEL inseriu no mercado de trabalho 5.904 estagiários, além de ter matriculado 1.767 alunos na área da Educação Executiva.
5
. Capacitação Empresarial O Departamento de Assistência à Média e Pequena Indústria promoveu ao longo de 2016, 96 cursos, com um total de 1.944 participantes.
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Qualidade de Vida e Educação O SESI fechou o ano de 2016 com cerca de 600 mil atendimentos nas ações de Educação e Qualidade de Vida oferecidas aos trabalhadores da indústria e seus dependentes, e ao público em geral. Apenas na área de Saúde, foram registrados de janeiro a dezembro 594.950 atendimentos em medicina assistencial, exames de apoio ao diagnóstico, procedimentos odontológicos e serviços de saúde e segurança no trabalho (SST). Ainda na Saúde, o SESI contabilizou 45.901 cadastros de usuários ao longo do ano, e atendeu 5.363 empresas em SST, o que revela um dos aspectos do estreitamento da relação institucional com as indústrias e sindicatos patronais, intensificando o acesso aos serviços e utilização dos espaços institucionais destinados à clientela. Para a superintendente regional do SESI, Rosana Vasconcelos, curiosamente, o momento de crise proporcionou à instituição um gigantesco processo de metamorfose. “A mudança e reinvenção deixaram de ser uma opção institucional, se transformando em uma necessidade. Neste sentido o caminho do aprendizado para prática tem sido no investimento e qualificação das pessoas que compõem o quadro da instituição, o refinamento das ações de Educação e Qualidade de Vida, o desenvolvimento de soluções ágeis que propiciem ambientes seguros, econômicos e produtivos, modernizando as condições de acesso da indústria a produtos e serviços”, diz a gestora. Para Rosana, na atuação do SESI em 2016 merecem ser destacados o estreitamento da relação institucional das indústrias com os sindicatos patronais, o apadrinhamento do Projeto de Elevação da Escolaridade – EJA/ EBEP pelas empresas
dos segmentos da construção civil, panificação, cerâmica e naval; a atuação mercadológica, que proporcionou ampliação na carteira de atendimentos em SST, consultoria em Gestão do Absenteísmo, Odontologia Móvel; ampliação das especialidades médicas de Urologia, Cardiologia, Mastologia, Ginecologia e Pediatria; terceirização dos atendimentos em saúde médica assistencial e odontológica; implantação da Educação Tecnológica no Currículo Escolar da Rede SESI de Ensino – culminando com a realização da 3ª edição regional do Torneio de Robótica, com a participação de escolas SESI de outros Estados da região Norte, além de escolas municipais, estaduais e da rede privada e formação da segunda turma da Educação Básica articulado SESI – SENAI. Outro destaque no balanço do Sistema FIEAM, apresentado por Rosana Vasconcelos, foram os resultados do serviço de Odontologia oferecido pelo SESI, que fechou o período de janeiro a dezembro com 207.253 procedimentos. “Mesmo representando uma queda de cerca de 50% em relação a 2015, o número continua expressivo ao se levar em conta o impacto da crise econômica sobre as indústrias e o trabalhador”, disse a gestora do SESI. A Saúde, do SESI, que
no ano anterior já havia sido ampliada com a oferta de mais seis especialidades médicas – n e u ro p e d i a t r i a , psiquiatria, pneumologia, gastroenterologia, endocrinologia e psicologia - fez crescer ainda mais o atendimento, em 2016, com o acréscimo das especialidades de Urologia, Cardiolgia, Mastologia, Ginecologia e Pediatria. Na Educação, o número de atendimentos do SESI, entre janeiro e dezembro, foi de 11.428 alunos, com destaque para a Educação Continuada, com 5.259, e Educação de Jovens e Adultos, com 1.904 matriculados. Na educação básica regular, o SESI teve 4.265 matrículas em suas seis unidades, três delas localizadas no interior do Estado, uma em Itacoatiara, uma em Iranduba e outra em Parintins. Também receberam destaque da superintendente a implantação do Portal SESI de Educação, ferramenta, segundo Rosana
Vasconcelos, de estímulo à pesquisa e cultura, com enfoque no mercado de trabalho, além da implantação da educação tecnológica no currículo escolar da Rede SESI de Ensino, consolidada em 2016 depois de três anos de experimentação com o projeto de âmbito nacional Torneio de Robótica, com participação crescente a cada ano de equipes do SESI Amazonas. Na 3ª edição regional do Torneio, em dezembro de 2016, em Manaus, foram 11 equipes do SESI no Estado, sendo sete da capital e quatro do interior, com destaque para a Escola SESI Abrahão Sabbá, de Itacoatiara, que conquistou o 2º lugar e representou o Estado, junto com os outros dois classificados, no Torneio Nacional que aconteceu em março de 2017 em Brasília.
A mudança deixou de ser uma opcão institucional, se transformando em uma necessidade
2016
O ano de crise proporcionou ao SESI um processo de metamorfose
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Fortalecer a indústria e defender a Zona Franca Projetos e eventos desenvolvidos pela FIEAM, em 2016, tiveram como preocupação o fortalecimento da indústria local e a defesa do desenvolvimento social e econômico da Zona Franca de Manaus e do Estado do Amazonas. Para o presidente Antonio Silva, em 2017 a indústria precisa corrigir ineficiências, reduzir custos, ajustar preços, modernizar e inovar os recursos, e contar com a contrapartida do governo ao eliminar os entraves que impedem o avanço desse desenvolvimento. O desempenho do Polo Industrial de Manaus (PIM), em 2016, apontando então para uma retração acima de 13%, foi um dos motivos que levaram Antonio Silva a propor ao governo federal uma “Agenda Estratégica Pró-Competitividade”, onde aparecem como prioridades para investimento as áreas de infraestrutura, energia, BR-319 e a própria Suframa. A preocupação com o futuro da altarquia e do próprio modelo Zona Franca de Manaus foi o foco principal da reunião de Antonio Silva com o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira, em fevereiro, quando foram discutidas estratégias de defesa dos interesses da indústria amazonense. O encontro foi paralelo à 278ª reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS).
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Resultados O faturamento do Polo Industrial de Manaus, em 2016, de acordo com a Suframa, ficou em US$ 21,8 bilhões, o que significa uma retração de 9,28% em relação ao ano de 2015. Esse resultado, segundo Antonio Silva, significa que regredimos para patamar inferior ao de 10 anos atrás, isto é, o ano de 2006, que teve um faturamento de US$ 22,7 bilhões. Silva disse que, de alguma maneira os resultados da indústria amazonense começaram a melhorar em dezembro, com o crescimento do valor apurado de R$ 6,4 bilhões (US$ 2.03 bilhões), o que na avaliação da Suframa representou um crescimento de 10,6% em real (32% em dólar) em relação a dezembro de 2015. Outro resultado que pode ser considerado positivo é relacionado à mão de obra do PIM, que apresentou ligeira melhora no início do ano. Em dezembro, o total de empregados do Polo era de 85.889 trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados, de acordo com a Suframa. A média mensal do ano foi de 85.574 empregos. Antonio Silva disse que o cenário econômico para 2017 é preocupante e deve prolongar e aprofundar a crise atual, caso não sejam consolidadas as reformas propostas pelo presidente Michel Temer.
Números do PIM
O presidente da FIEAM, Antonio Silva (ao lado do vicepresidente Wilson Périco) na reunião de diretoria que encerrou os trabalhos de 2016 e onde apresentou o balanço do ano e as perspectivas para 2017
21,8 bi
Em dólar, esse foi o faturamento total do Polo Industrial de Manaus em 2016.
9,28%
A retração do desempenho do PIM, em dólar, com relação ao faturado em 2015.
5,7 bi
Em dólar, o total faturado pelo polo Eletroeletrônico, em 2016, o que representou cerca de 26,15% do resultado global do PIM no ano passado.
14,5%
Percentual do crescimento isolado, em moeda nacional, do setor de bens de informática, o maior registrado entre todos os segmentos do PIM.
85.889
Total da mão de obra empregada no PIM, no final de 2016, entre empregos diretos, indiretos e terceirizados. FONTE: SUFRAMA
IEL lança MBA piloto em Gestão Industrial O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) encerrou o ano com a turma piloto do curso de MBA em Gestão Industrial, tendo à frente do primeiro módulo, o doutor em Ciência e Tecnologia da Informação pela Universidade de Coimbra (Portugal), Luiz Maurício Martins. A iniciativa conta com a parceria da Universidade da Indústria e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O curso terá 368 horas, com 70% de aulas práticas em 15 módulos. Ao longo do ano, o IEL organizou a programação para lançar em 2017 turmas do Jovem Aprendiz, mais uma modalidade disponibilizada para o jovem e estudante em busca de experiência no mercado de trabalho.
O professor doutor Luiz Maurício Martins está à frente do primeiro módulo do curso de MBA em Gestão Industrial oferecido pelo IEL Amazonas, em parceria com a Universidade da Indústria
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Fotos : Heider Betcel/
FIEAM
Governo Governo
UM HOMEM COM UMA MISSÃO Vamos identificar os pontos que precisam ser melhorados e onde podemos fazer adequações para dar maior celeridade aos processos, mantendo a segurança, o controle e a qualidade
perfil n NOME:
JOSÉ JORGE NASCIMENTO JÚNIOR
JOSÉ JORGE NASCIMENTO JÚNIOR
n IDADE: 41 n FORMAÇÃO:
ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (UFAM)
n EXPERIÊNCIA:
ATUOU NA SUFRAMA POR 14 ANOS, ONDE FOI SUPERINTENDENTE ADJUNTO DE PROJETOS INDUSTRIAIS, COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E DE ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS INDUSTRIAIS, E TÉCNICO DE PLANEJAMENTO
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I
mplantar a matriz econômica ambiental, melhorar o atendimento ao contribuinte e dar mais transparência aos indicadores econômicos do Estado do Amazonas fazem parte da “missão” do novo titular da Seplan-CTI (Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), José Jorge Nascimento Júnior. Administrador em comércio exterior, José Jorge, 41, foi empossado como secretário de Estado no início de fevereiro, depois de uma trajetória de 14 anos na Suframa, onde atuou como técnico na área de planejamento e coordenou as áreas de Comunicação Social e de projetos industriais. Entre as missões que recebeu do governador José Melo, uma
é ainda mais complexa que é conduzir a separação das iniciais CTI da sigla da Seplan. Ao desmembrar as duas pastas, o governo deixou de um lado a Seplan, responsável pela elaboração e execução das políticas de planejamento e desenvolvimento, em conjunto com as demais secretariais, e de outro criou a nova Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação, que ficará com as pesquisas e o desenvolvimento do capital intelectual do Amazonas em conjunto com a área que é altamente estratégica para o desenvolvimento e para a economia que é a geodiversidade, que vai tratar da mineração, de rios e lagos, biotecnologia, bioindústria, enfim toda a área da geodiversidade.
Da Suframa, José Jorge Nascimento Júnior traz como contribuição aos processos da Seplan, a otimização dos procedimentos de controle externo e interno, que, segundo ele, irá auxiliar na gestão do governo como um todo, dando orientações de como e quando melhorar esses procedimentos. “Vamos também identificar os pontos que precisam ser melhorados e onde podemos fazer adequações para dar maior celeridade aos procedimentos e processos, mantendo a segurança, o controle e a qualidade. E assim vamos atender ao nosso público com excelência, respeitando os interesses do governo que é o controle e sua prestação de contas”, diz. (Leia mais nas páginas 20 e 21).
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Para José Jorge, com a nova matriz econômica ambiental, o governo busca a diversificação da economia, hoje quase inteiramente dependente do Polo Industrial de Manaus. “Sabemos que 85% da economia do estado é baseada no PIM, e vamos procurar fortalecer ainda mais essa base, atraindo novos investimentos para o nosso Estado. Mas é preciso sair dessa dependência, e isso se faz diversificando a economia com a potencialidade de nossas riquezas”, diz o secretário. A matriz econômica ambiental, segundo José Jorge, é produto de dois anos de discussões do governo do estado com ambientalistas, pessoal das universidades, formadores de opinião e sociedade civil organizada. Dessas reuniões saiu o documento que orienta a politica de diversificação da economia do Amazonas. O secretário pretende dar uma nova “roupagem” ao sistema de informação da Seplan, permitindo, segundo ele, uma integração maior com as demais secretarias e com a própria sede do governo, mas, principalmente, aumentando a segurança e dando mais celeridade ao atendimento ao público de áreas de interesse da Secretaria. Ao concentrar as informações do estado num único lugar, o governo, segundo José Jorge, poderá tomar decisões de forma mais rápida e da melhor maneira possível. “Por outro lado, precisamos das informações em mãos para estabelecer de forma rápida os indicadores do Estado do Amazonas e torná-lo público, com transparência”, diz o secretário. José Jorge considera que a experiência na Suframa deve ajudá-lo na condução dos trabalhos do Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas, Codam. Ele diz que há pontos a serem aprimorados, mas o principal
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JOGO RÁPIDO No pingue-pongue, secretário José Jorge Nascimento Jr fala do Grupo de Trabalho dos PPBs, revisão de incentivos fiscais e planejamento Quais são as ações da Seplan voltadas especificamente para o interior do Estado? Identificamos que a melhor maneira de diversificar a economia do estado, que hoje está baseada no PIM, é utilizar as nossas potencialidades regionais. Então, o interior do estado, com suas potencialidades na área de fruticultura, piscicultura, mineração, bioindústria, turismo, biotecnologia, entre outras, terá cada área identificada, em cada município, e vamos fazer investimentos sólidos para que não haja perda e se garanta a continuidade e execução a médio e logo prazos dessas políticas. Como está o andamento dos PPBs e quais produtos aguardam liberação?
é a manutenção do diálogo e transparência na aprovação dos projetos incentivados, a busca da discussão franca, ouvindo todos os atores do processo, de forma democrática, “mas com o governo, governando”. A publicação o quanto antes dos decretos, resoluções e atos deliberativos do Codam, logo após cada reunião do Conselho, é outra mudança. “Hoje, há uma demora nessa publicação e uma das nossas principais missões é reduzir esse tempo”, diz. Entre os desafios que terá pela frente, além da implementação da matriz ambiental, está a definição dos indicadores do
Amazonas de forma consolidada, pública, transparente e de fácil acesso e entendimento. “Esse é o lado operacional. O lado teórico, que é o que precisamos ter no horizonte do próprio planejamento, atendendo tanto o Plano Plurianual (PPA) quanto a Lei Orçamentária Anual (LOA), é pensar o estado nos próximos 20, 30 e 50 anos, tendo como horizonte a vigência da ZFM e a diversificação da economia”, adianta o secretário. Segundo ele, a Seplan tem vários estudos que pensam o Amazonas no longo prazo. Chegou a hora de reavaliar esses projetos à luz da nova matriz econômica ambiental. v
O novo secretário José Jorge Nascimento Júnior, ao lado e acima, à esquerda, em sua primeira reunião do CAS, ao lado do governador José Melo, do ministro do MDIC, Marcos Pereira, da superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, e do presidente da FIEAM, Antonio Silva
Hoje na carteira de pleitos de PPBs temos 30 de interesse da ZFM. Desses, 12 são considerados prioritários, como o de luminária Led. O prazo para a tramitação plena dos pleitos é de 120 dias, porém, como o processo é negocial, exigindo a participação de todos os atores do produto final e dos componentistas, dificilmente esse prazo é cumprido. Só que nada justifica 2 a 3 anos de espera, como o PPB das luminárias. Ano passado, 65% das portarias interministeriais que tratam de PPB foram para a ZFM e é em cima dos 12 prioritários que estamos trabalhando. Quais são as atribuições do grupo de trabalho criado para tratar dos PPBs? O grupo foi criado pelo governador José Melo e visa ser o interlocutor do governo do Estado junto ao GT PPB Nacional, formado
pelo MDIC, MCT e Suframa. Não temos voto, mas procuramos propor PPB´s indutivos (de produtos que não são produzidos no Brasil). Na realidade seremos um apoio ao trabalho da Suframa e grande interlocutor junto aos ministérios em Brasília. Qual a importância da inserção de entidades como a FIEAM na comissão que irá elaborar proposta de reforma da política estadual de incentivos fiscais e extrafiscais? O governo José Melo quando convidou os representantes da indústria, do comércio e do setor primário para participar do grupo de revisão dos incentivos fiscais ele buscou tornar o processo mais democrático e transparente possível e isso é uma marca deste governo. Então, a participação da FIEAM nestas discussões faz com que o poder público possa ouvir os anseios, necessidades, desejos e indagações dos questionamentos que a indústria tem. Que medidas já foram discutidas que impactam diretamente a indústria? Diz respeito à perda ou diminuição ou até mesmo aumento de alguns incentivos. Estamos na discussão da minuta da nova lei e entendemos que num prazo de 30 a 60 dias podemos fechar essa minuta, consensada e com todos os interesses atendidos para que possamos sair com a publicação da nova legislação de incentivos fiscais do Estado. Como melhorar os indicadores de desempenho do Amazonas? Os nossos indicadores serão melhorados com a execução de um planejamento de Estado e não o planejamento de governo visando a próxima eleição. O governador José Melo sempre nos orienta a pensar o Estado com política de Estado e não com política de governo, com políticas que independem do gestor que esteja aqui. E nós vamos melhorar os indicadores em cima das políticas deste governo.
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SENAI
INOVAÇÃO FAZ TODA A DIFERENÇA SENAI AMAZONAS ESTÁ PREPARADO PARA ATENDER A SETE SEGMENTOS INDUSTRIAIS COM CONSULTORIAS, LAUDOS PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO DE PROTÓTIPOS, ENTRE OUTROS
A
tento ao novo momento da indústria, onde inovação virou condição para competitividade, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas) ampliou seu portfolio de serviços para oferecer às empresas do Polo Industrial de Manaus soluções inovadoras, por meio de consultoria e atendimento personalizado. De acordo com o gerente geral de Tecnologia e Inovação (GTI), do SENAI Amazonas, Marcelo Aguiar, a instituição já atende a sete segmentos industriais, que incluem alimentos e bebidas, metalmecânica e
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logística, meio ambiente, metrologia, construção civil, automação e energia, e inovação tecnológica, além dos serviços de pesquisa aplicada e de projetos desenvolvidos nas áreas de microeletrônica realizados no Instituto SENAI de Inovação (ISI). “Por meio dos serviços técnicos e tecnológicos (STT) e da pesquisa aplicada, o SENAI ajuda as empresas a se tornarem mais eficientes e competitivas, gerando riqueza e benefícios sociais, como emprego, renda e qualidade de vida para a população”, disse Aguiar. Os Núcleos de Serviços de
Tecnologia e Inovação reúnem cerca de 30 profissionais experientes, capazes de atender a demanda da indústria. Dentre os serviços realizados destacamse as consultorias, laudos, pesquisas, desenvolvimento de protótipos, e melhorias de equipamentos e processos. Marlos Rodrigues, interlocutor do Núcleo de Automação e Energia, observa que a automação está presente em todas as áreas
O SENAI ajuda as empresas a se tornarem mais eficientes MARCELO AGUIAR
produtivas do PIM, inserida na parte eletrônica, de montagem e nas próprias correções de processos industriais. O Núcleo de Automação está localizado na Escola SENAI Antônio Simões, unidade voltada à qualificação e serviços no segmento eletroeletrônico para jovens e adultos e atendimento a micro, pequena, média e grande indústria. “A automação é uma área transversal da indústria, presente nos processos comuns das fábricas. Quase tudo que envolve a parte elétrica possui automação, e o trabalho do Núcleo de Automação e
Energia envolve a criação de sistemas, softwares, protótipos, consultorias, avaliações de processos, sugestões de melhorias, entre outras”, detalha Rodrigues. Muitas vezes, a transferência de tecnologia promovida pelo SENAI à indústria requer ação combinada com outros núcleos. Exemplo deste trabalho integrado foi o desenvolvimento de dispositivo utilizado em máquinas de processos de produção de lentes oftálmicas da empresa Essilor da Amazônia. “O SENAI possui equipamentos e profissionais que criam soluções, fazem medições, testes e protótipos que
contribuem para alcançarmos eficácia e eficiência em nossos processos produtivos, bem como no bem-estar do trabalhador. Neste trabalho dos Núcleos melhoramos a ergonomia de um processo e, devido ao bom resultado de sua implementação já estudamos a utilização do sistema em todas as máquinas”, disse o técnico em manutenção da Essilor, Moacir da Silva. O estudo e a elaboração do novo projeto foram concebidos pelos especialistas em automação, mas a implantação do sistema teve a participação dos técnicos
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EDUCAÇÃO do Núcleo de Metalmecânica, da Escola SENAI Waldemiro Lustoza (ESWL). O interlocutor do Núcleo de Metalmecânica, Fernando Dias, informa que o cliente atendido pelos Núcleos do SENAI recebe uma visita in loco da equipe técnica que realiza o diagnóstico industrial, levanta o histórico dos processos e identifica qual dos sete Núcleos atuará no projeto e se poderá haver participação de outros Núcleos. “O primeiro passo é entender o que o cliente quer e o que espera de melhorias em sua empresa. Estruturamos a equipe de técnicos para conhecer sua realidade e iniciarmos o trabalho de gestão, reparos, adequações, ou inovação, tudo feito por profissionais que estão diariamente estudando e vivenciando os processos industriais”, disse o interlocutor Fernando Dias. v
Os interlocutores Fernando Dias (acima), do Núcleo de Metalmecânica, e Marlos Rodrigues (abaixo), do Núcleo de Automação e Energia
SERVIÇO Mais informações sobre as ações desenvolvidas pelos Núcleos estão no site http://www.fieam.org.br/ senai/ ou com a gerência GTI pelos telefones 3182-9923/ 9924. NÚCLEO DE METALMECÂNICA E LOGÍSTICA - Escola SENAI Waldemiro Lustoza - Tel. (92) 3133-6418 NÚCLEO DE MEIO AMBIENTE E GESTÃO - Escola SENAI Antônio Simões - Tel. (92) 3182-9903 NÚCLEO DE AUTOMAÇÃO E ENERGIA- Escola SENAI Antônio Simões NÚCLEO DE METROLOGIA E INSTRUMENTAÇÃO- Escola SENAI Antônio Simões NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA - NIT – Nucleo Estratégico - Gerência de Tecnologia e Inovação - Tel. (92) 3182-9923/9924 NÚCLEO DE ALIMENTOS E BEBIDAS – Escola SENAI de Ações Móveis e Comunitárias - Tel. (92) 3182-9975 NÚCLEO DA CONSTRUÇÃO CIVIL – Escola SENAI Demóstenes Travessa - Tel. (92) 3614-5900
ENERGIA RENOVADA NO SESI
Mais de 3.490 crianças, da educação infantil ao ensino médio, começaram o ano letivo nas escolas do SESI Amazonas em fevereiro. Foram mais de 600 só do maternal e creche na Escola SESI Dr. Francisco Garcia, no Distrito Industrial, onde a idade das crianças vai do 4º mês aos 3 anos. A maioria é dependente de trabalhador do Polo Industrial de Manaus (PIM), como o líder de materiais da empresa P&G, Jair Rodrigues, 30. Acompanhado da mulher, Viviane Lopes, 28, Jair diz que o SESI tem grande importância na vida deles e dos filhos, a começar por ensinar organização às crianças. A experiência do casal com o SESI começou há três anos, desde a colocação do primeiro filho, Lincoln, hoje com 5 anos, na escola. Depois vieram Maurício Levi, de 4, e Pérola, de 2 anos, que começou agora, na creche, a sua trajetória na escolarização. Leia mais nas páginas 24 e 25.
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O casal de engenheiros da empresa Electrolux, Gilson Makimoto, 36, e Lilian Mendonça, 37, disse se sentir confortável ao deixar a filha, Julie, de 3 anos, para o seu primeiro dia de aula no Maternal 3, na Escola SESI Dr. Francisco Garcia. A única dificuldade foi convencer Julie a se separar da mãe, mesmo não sendo a sua primeira vez na escola. Julie frequenta a unidade do SESI desde os 6 meses de idade, mas mostrouse um pouco assustada com o ambiente, o que para a psicóloga da escola, Deborah Moreira, é normal no primeiro mês de aula. “É de aproximadamente um mês o período de adaptação ou mesmo readaptação das crianças em um novo ambiente, com novas pessoas, e essa é a nossa preocupação. Estamos aqui para preparar essas crianças para que enfrentem a vida, seja agora na mudança de série ou mais tarde, ao começar um novo emprego ou o fim de um relacionamento. Sendo assim, oferecemos nesse primeiro mês uma atenção redobrada, tanto para os filhos quanto para os pais que muitas vezes, acabam passando insegurança para a criança, fazendo com que muitas vezes ela não se adapte na escola”, disse a psicóloga do SESI. Acolhendo com Alegria A Escola SESI Dr. Francisco Garcia desenvolve o projeto Acolhendo com Alegria, para recepcionar a criança de modo mais acolhedor nos primeiros dias de aula da educação infantil. “O trabalho é muito importante porque é início de escolarização, e o ambiente escolar não pode e nem deve ser diferente do ambiente familiar”, frisa a gerente da escola, Maria Acilda Santos. “Na verdade, o nosso trabalho começa muito antes do início das aulas, desde o primeiro contato dos pais com a escola. É importante que o pai, ao participar das reuniões, interaja com a equipe técnica, conhecendo bem o funcionamento da escola e, até mesmo, mais para frente, conheça as profissionais que
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Na EJA, nunca é tarde para (re)começar Crianças da creche e do maternal chegam para o primeiro dia de aula no ano letivo de 2017 na Escola SESI do Distrito Industrial irão a partir do primeiro dia de aula, cuidar diretamente de seus filhos, fazendo assim com que o primeiro dia seja prazeroso para ambos”, explica Deborah. As escolas do SESI empregam a metodologia de ensino SócioInteracionismo, que valoriza a interação dos alunos e o ambiente escolar, ou seja, a criança traz os seus conhecimentos primários, do convívio com a família, e a escola se encarrega de contextualizar todas as informações e assim trabalhar com o aluno o contexto sociocultural para enfrentamento da vida. v
Após intervalo de 30 anos, o industriário Francisco Gomes, 57, voltou para a sala de aula, na primeira turma de 2017 para cursar o ensino médio, desta vez, pelo programa Educação de Jovens e Adultos (EJA), promovido pelo Serviço Social da Indústria (SESI Amazonas) no Centro Integrado do Trabalhador “Dolores Rodrigues Garcia”, no bairro Alvorada. O retorno aos estudos é uma realização pessoal de Gomes que quer passar como exemplo para os filhos. “Mesmo tendo uma idade avançada, eu ainda sou capaz de O casal Jair estudar, tudo é uma e Viviane questão de esforço e determinação. (com os três Retomei os estudos filhos, Pérola, por meio da EJA para, 2, Lincoln, 5, além de melhorar a e Maurício renda e dar maior Levi, 4 anos) qualidade de vida tem uma para os meus três relação filhos, mostrar para tranquila eles que, se eu sou com a creche capaz, eles também
são”, disse Francisco. O SESI Amazonas deu início ao período letivo da EJA, com turmas também na Escola SESI Dra. Êmina Mustafa, no São José. A Educação de Jovens e Adultos, do SESI Amazonas, contudo, realiza matrículas o ano todo. Atualmente, mais de 700 alunos cursam ensino fundamental e médio, na instituição, divididos nos turnos vespertino e noturno. O SESI Amazonas, por meio da EJA, atua para resgatar trabalhadores da indústria, seus beneficiários e a comunidade que não tiveram a escolaridade concluída no tempo regular. Por isso traz sua própria metodologia. “Aliada sempre às necessidades dos alunos, as aulas podem ser cursadas tanto na forma presencial, em uma das unidades do SESI, como na forma semipresencial. O SESI entende a necessidade dessa inclusão digital para ser vista pelo aluno, não só como entretenimento, mas como uma ferramenta para se comunicar dentro do mercado de trabalho”, explica a coordenadora pedagógica da EJA, Iara Marinho.
Dentro da plataforma digital utilizada no ensino a distância, o Portal Educação, os alunos fazem simulados que, depois de corrigidos por professores têm o resultado disponibilizado digitalmente para o estudante. Os cursos da EJA, que têm duração de 16 meses para o ensino fundamental e 12 meses para o ensino médio, atendem também profissionais que estão no mercado de trabalho e almejam crescimento dentro da própria empresa, como explica o pedagogo da EJA, Raimundo Jacaúna. “Por lidar diretamente com os alunos e muitos estarem inseridos no mercado de trabalho da indústria, vejo que almejam esse crescimento profissional até dentro da própria empresa, assim como as instituições veem a necessidade da melhoria dessa mão de obra para mais qualidade do seu produto. Com o funcionário mais instruído, o produto final será melhor. É uma via de mão dupla, tanto ganha a empresa como o funcionário”, disse Raimundo Jacaúna.
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Os estudantes Matheus Sobreira, Felipe Monteiro, Ana Júlia e Rebeca Pena: do SESI para a universidade
SESI ajuda a realizar sonhos V
eterinário, médico, advogada, jogador de futebol, bombeiro, delegada de polícia, motorista de caminhão, bailarina... Na infância, a maioria das pessoas desenvolve sonhos sobre o que vai ser quando crescer. Realizar este ou descobrir em outro sonho a vocação real, no entanto, vai depender dos estímulos que a pessoa terá ao longo da vida, seja por meio da famíia ou da escola. Foi assim para Luana Coelho, Ana Julia Amorim, Matheus Sobreira, Felipe Monteiro e Rebeca Pena. Em comum eles têm, além dos 17 anos de vida, a construção da vida escolar, em parte ou no todo, numa unidade do SESI, mais precisamente na
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Escola SESI Dra. Êmina Barbosa Mustafa, no bairro São José. E acabam de conquistar a sonhada vaga para a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), que tem o vestibular mais concorrido de Manaus. Parte fundamental nesse processo, o Sistema SESI de Ensino, onde a maioria dos alunos ingressa a partir da educação infantil, prepara para este grande salto os filhos dos trabalhadores da Indústria amazonense e de membros da comunidade, estimulando a criatividade, a capacidade de inovação, o empreendedorismo, a responsabilidade social e ambiental dos estudantes. A estudante Luanna Coelho, que na infância sonhava em ser bailarina, descobriu assim sua
verdadeira vocação: a carreira diplomática. Mas, enquanto o curso de relações exteriores não é oferecido por nenhuma instituição de nível superior local, Luanna vai cursar ciências contábeis na federal. “Tenho na família uma profissional de finanças, e gosto de acompanhar o trabalho dela, então essa é minha escolha para ganhar experiência e tempo. Após concluir esta etapa, com sorte já teremos o curso que realmente desejo por aqui, e então o farei” explica. Luanna também foi aprovada em 2ª chamada pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), mas optou pela federal. Para Ana Julia Amorim, a escolha foi um pouco mais delicada. Ela foi aprovada para o curso de matemática na UFAM e na UEA, e em engenharia química na Unicap (Universidade Católica de Pernambuco). Ana Julia optou pela federal amazonense inclusive pelas condições que encontra por aqui. A família recifense está no Amazonas há quatro anos e, desde que chegou, Ana sentiu-se em casa. Com sotaque carregado e vinda de uma região conhecida pelo clima seco, Ana só estranhou o período das chuvas em Manaus. “Certa vez gritei de susto na sala de aula quando ouvi um trovão. A partir daí fiquei conhecida como a garota que tem medo de chuva e que sofria com falta d’água” conta. Assim como Ana, os outros ex-alunos do SESI aprovados na UFAM participaram do processo para o Programa Conexão Mundo, no SESI Amazonas. Felipe Monteiro, que agora vai cursar física na federal, foi um dos que tiveram a chance de ir aos Estados Unidos na primeira edição do programa de intercâmbio, no início de 2015. Mas nem tudo foi tranquilo para Felipe. “Eu realmente pensei em desistir. Apesar de ter passado na prova de seleção para ingressar no programa, duvidei da minha capacidade para concluílo e ser escolhido para a viagem”, lembra. O perfil empreendedor da outra estudante, Rebeca Pena, ajudou na decisão de estudar ciências contábeis na federal. “Sempre gostei de exatas, mas amadureci a ideia no ensino médio, quando cursei administração no EBEP”, diz, referindo-se ao programa que oferece educação básica articulada com educação profissional, desenvolvido pelo SESI em parceria com o SENAI. O EBEP permite aos estudantes do ensino médio complementar os estudos com um curso técnico, o que os qualificam para ingressar no mercado de trabalho. O ensino médio também foi decisivo nesta etapa da vida de Matheus Sobreira, aprovado na UFAM para ciências naturais. “Cheguei a pensar em ir para o Rio de Janeiro cursar astronomia, mas o apoio que recebi dos professores me ajudou na decisão que tomei”, diz. Luanna Coelho reconhece que não é fácil ser adolescente, especialmente com tantas decisões a serem tomadas no ensino médio. “Não que não sejamos capazes, mas há uma cobrança sobre
universidade, carreira, e tudo isso tendo que conciliar com boas notas na escola”, reclama. Os cinco estudantes concordam que a rotina pedagógica foi decisiva para melhorar o desempenho. “Os aulões, as dinâmicas, os simulados e outras atividades que o SESI nos proporcionou nesse último ano, principalmente, nos tornaram mais fortes, decididos e realistas para o futuro”, diz Rebeca. De um lado, a família acompanhando com seriedade, afeto e responsabilidade a vida escolar dos filhos. De outro, a própria escola exercendo seu papel de estimular a aprendizagem com criatividade e capacidade de inovação. Assim, dá pra realizar sonhos. v
Se a família tem papel importante nas conquistas dos filhos, o das mães é fundamental. Corujas, elas acompanham cada passo que eles dão, pelo menos até este momento da vida quando começam a entrar na idade adulta. Para Patrícia Monteiro, mãe de Felipe, o desafio ficou mais fácil porque o SESI “abraçou” seu filho. O estudante acabou passando para física, na UFAM, e para ciências econômicas, na UEA. E já tem planos para a especialização em astrofísica. No caso de Rebeca Pena, a mãe, dona Mara, conta que a igreja frequentada pela família estimulou o perfil empreendedor da filha, mas o fato de estar no SESI desde a educação infantil foi essencial. Aos 7 anos, a menina foi para
São Paulo, aos 10, para Belém, a partir de um programa da igreja de intercâmbio para crianças e jovens fora do estado. As duas viagens bancadas pela própria Rebeca, que organizou uma feira com roupas usadas, dimdins, cupcakes e brigadeiros”. Dona Marta relaciona esse lado independente da filha à metodologia desenvolvida pelo SESI, que proporciona às crianças responsabilidade e dinamismo, o que se reflete em casa. A mãe de Matheus, dona Lene Sobreira, relembra momentos de indecisão do filho. Ele chegou a ter início de depressão quando chegou a pensar em se mudar para o Rio de Janeiro. “Peguei na mão dele e disse que não poderíamos desistir naquele momento”. E assim aconteceu.
Mães & filhos
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Os estudantes e usuários Diego da Rocha, Marcos Laércio Siqueira, Adrya Lorena Carvalho, Iran de Castro, Igor da Silva e Orislane Vidal Flores, à esquerda, com o gerente da Biblioteca, João Teixeira (esq. em pé), as bibliotecárias Selene de Souza Moreira e América Smith, e o diretor de Comunicação e Marketing do Sistema FIEAM, Paulo Pereira
Biblioteca ‘A mantém média de aprovação
qui o ambiente de estudo é diferente, diferente de casa, diferente de outros cursinhos, porque é um lugar onde você consegue se concentrar mais, você rende mais. Para mim, o auxílio da biblioteca foi excelente”, relata a recém-ingressa no curso de medicina na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Adrya Carvalho, 21. Espaço feito para democratizar o acesso à leitura e informação, a Biblioteca Raimar Aguiar, localizada no 3º andar do edifício homônimo (Avenida Joaquim Nabuco, 1919, Centro), tornouse uma referência para estudantes que procuram um lugar tranquilo e acolhedor para realizar seus estudos diários no centro da cidade. “O espaço te proporciona esse sossego para os estudos. O acervo e o acesso à Internet também são auxílios na rotina de preparação para o vestibular”, comenta Igor Oliveira, 22, calouro no curso de medicina da UEA e Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Igor e outros 22 estudantes que frequentaram a biblioteca regularmente em 2016, estavam nas listas de aprovados do vestibular para começar a estudar neste ano. Dentre os cursos estão medicina, odontologia, engenharia e economia. A aprovação veio após estudos em cursinhos e com o auxílio dos mais de cinco mil títulos bibliográficos do acervo da “Raimar Aguiar”, divididos entre as
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mais de 40 áreas do conhecimento, como explica a bibliotecária América Smith. “Nós damos apoio aos estudantes por meio do auxílio do acervo, prolongando o prazo de empréstimo e procurando estar sempre de olho nos editais. Vemos os assuntos que serão cobrados no vestibular e indicamos os livros que possam ajudar no estudo deles”, diz América. O estudante Marcos Siqueira, 25, que teve três aprovações - duas para cursar medicina, na UEA e na Federal de Roraima (UFRR), e outra no curso de odontologia, na Ufam - ressalta que além de bons livros e um espaço adequado para os estudos na Biblioteca, o fator psicológico e a força de vontade têm grande parcela na hora da aprovação. “Coragem, persista e não desista! Apesar da minha idade mais avançada, muitas pessoas me colocaram para baixo e hoje eu estou aqui, com a aprovação”, afirma Siqueira. Em funcionamento desde 2007, a Biblioteca Raimar Aguiar completa em maio deste ano 10 anos de atividades. Foi criada pelo empresário e então vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Moyses Israel (19241916), que via o espaço como uma contribuição da indústria para a educação e também uma forma de integrar a sociedade ao Sistema FIEAM, como lembra a bibliotecária Selene Moreira. “O Sr. Moyses sempre foi o maior incentivador
da biblioteca. O espaço passou a existir devido ao seu grande esforço e interesse. A maior alegria era encontrar os aprovados, nos vestibulares e outros concursos, aos quais fazia questão de presentear com livros todos os anos”, conta . v
SERVIÇO Para frequentar a Biblioteca Raimar Aguiar basta se cadastrar no local, com uma foto 3x4, comprovante de residência atualizado (água ou luz) e um documento com foto. Biblioteca Raimar Aguiar, na Avenida Joaquim Nabuco, 1919, Edifício Raimar Aguiar, Centro. De segunda a sexta-feira, das 8 às 19h.
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Posse Nelson Azevedo e Stony Bindá (centro), com alguns dos conselheiros eleitos para o biênio 2017-2019, Nelson Ale Jr (esquerda), Bianca Mourão, Afonso Lobo, Ronney Peixoto e Elizângela Santana
Compromisso e transparência R
eeleito para o segundo mandato à frente do Conselho Regional de Economia (Corecon-AM), o empresário e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Nelson Azevedo dos Santos, tomou posse em 20 de janeiro, em solenidade na sede da Federação, com o compromisso de valorizar o exercício profissional e manter transparência nas ações da entidade.
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“Afirmo o compromisso de ser fiel ao nosso regimento para promovermos os interesses dos profissionais de economia, e tenho certeza de que, com a integração de todos esses fatores e com o apoio de todos vocês, o ano de 2017 será de grandes realizações”, disse Nelson Azevedo. De acordo com Nelson, o ano de 2016 foi marcado por desaceleração da economia, que atingiu diretamente a indústria amazonense alimentando a alta dos custos de produção
e estagnando ou diminuindo a produtividade. Além da escassez das linhas de crédito, aumento do custo da energia elétrica e queda da renda da população, que agravaram a crise. Ele disse que o custo financeiro elevado tende a continuar em 2017, afetando negativamente o caixa das empresas, além dos juros provavelmente continuarem em alta, com forte influência nos índices de inadimplência. Apesar dos agravantes econômicos
de 2016, o Corecon recebeu 35 novos economistas que, segundo o presidente, demonstraram acreditar na possibilidade de mudanças em um país que atravessa uma forte recessão econômica. Dentre as atividades desenvolvidas em 2016, Nelson Azevedo deu destaque ao 10º Encontro das Entidades de Economia da Amazônia Legal (X Enam), realizado em maio, e a Semana do Economista, em agosto, que envolveu estudantes e economistas na promoção de ações de cidadania junto à comunidade, bem como de crescimento profissional. Já nas metas propostas para o seu segundo mandato, o presidente do Corecon/AM disse que pretende satisfazer, valorizar e desenvolver o profissional de economia, reduzir a taxa de inadimplência, cancelamentos
e suspensões de registro, dinamizar os serviços oferecidos aos economistas associados, promover o aumento da base de economistas registrados, e buscar a excelência e transparência nas ações perante o seu público e a sociedade.
Estavam presentes na posse, a conselheira federal, representante do Conselho Federal de Economia, Denise Kassama, o superintendente regional da Caixa Econômica Federal no Amazonas, Mario Tonon, e o deputado estadual José Ricardo Wendling. v
Homenagem
Homenageado como “Destaque do Ano de 2016”, por sua luta pela valorização da profissão, o economista Samuel Appenzeller disse que para o país melhorar e sair da crise é preciso investir na educação. “A única saída para a Brasil é a educação. Infelizmente, nós hoje, temos mais de 20 milhões de desempregados no país. Se nós olharmos para o nosso estado, eu como amazonense, vejo realmente um problema muito difícil”, frisou, ao apontar o Polo Industrial de Manaus como fundamental para a economia amazonense, mas que Composição da no momento sofre um esvaziamento muito Plenária do Coreconforte. AM para 2017: Ainda na solenidade, tomaram posse os Presidente estudantes eleitos Nelson Azevedo dos Santos pelas faculdades de economia para fazer Vice-Presidente parte do programa Stony Bindá Figueiredo Corecon Acadêmico, que tem como missão aproximar os Conselhos Conselheiros Titulares Regionais da academia, Elizangela Leão Santana com atividades e Ronney César Campos eventos propostos Peixoto pelos acadêmicos.
Tenho certeza de que, com o apoio de todos, o ano de 2017 será de grandes realizações
Afonso Lobo Moraes
Conselheiros Suplentes Nelson dos Santos Ale Júnior Maria do Socorro Correa da Silva Bianca de Alencar Mourão Delegado efetivo Marcus Evangelista Delegado suplente José Guilherme Azevedo
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Conselho de Representantes
Sindicatos Sindicato das Indústrias de Alimentação de Manaus Presidente: Carlos Alberto Rosas Monteiro Endereço: A gerente Av. Joaquim Nabuco, Maria Acilda 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro (esquerda) com as professoras Sindicato da Indústria de Elaine e Aparelhos Elétricos, Eletrônicos Kelsilene, e Similares Manaus e osde alunos do SESI, no aeroporto, a Presidente: caminho Wilson Luiz BuzatodePérico Brasília para Endereço: receberPereira o Praça Francisco da Silva, s/n (SENAI) - prêmio Distrito Industrial Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha e Recauchutagem no Estado do Amazonas Presidente: Sebastião Montefusco Cavalcante Jr. Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919, 5º andar (sala 502) - Centro Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral do Amazonas Presidente: Luiz Carvalho Cruz Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919, 5º andar (sala 502) - Centro
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Sindicato daIndústria de Brinquedos do Estado do Amazonas Presidente: Roberto Favero Endereço: Av. Buriti, 3.001 - Distrito Industrial Sindicato da Indústria de Calçados de Manaus Presidente: Aldimar José Diger Paes Endereço: Rua Duque de Caxias, 378 Praça 14 de Janeiro Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas e Chapéus, Material de Segurança e Proteção do Estado do Amazonas Presidente: Luiz Augusto Barreto Rocha Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919, 5º andar (sala 502) - Centro Sindicato da Indústria da Sindicato daIndústria de Construção Civil do Amazonas Brinquedos do Estado do Amazonas Presidente: Frank do Carmo Souza Endereço: Av. Djalma Batista, 1.151 -Ed. Atlantic Tower - Salas 709/710 - Chapada
Sindicato das Indústrias de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias de Manaus
Sindicato da Indústria da Construção Naval, Náutica, Offshore e Reparos do Amazonas Presidente: Mateus Oliveira Araújo Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 - 3º andar - Centro
Presidente: Agostinho de Oliveira Freitas Júnior Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato das Indústrias de Sindicato das de Empresas Alimentação Manaus Jornalísticas do Estado do Amazonas
Sindicato da Indústria de Extração da Borracha do Estado do Amazonas Presidente: Orlando Gualberto Cidade Filho Endereço: Av. São Jorge s/n S. Jorge
Presidente: Guilherme Aluízio Oliveira e Silva Endereço: Av. Tefé, 3025 – Japiim
Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem no Estado do Amazonas Presidente: Sebastião do Nascimento Guerreiro Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Amazonas Presidente: Roberto de Lima Caminha Filho Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato das Indústrias de Gravuras e Encadernação do Estado do Amazonas Presidente: Augusto César Costa da Silva Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro
Sindicato das Indústrias de Madeiras Compensadas e Laminadas no Estado do Amazonas Presidente: Endereço: Rua Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro
Sindicato da Indústria de Marcenaria de Manaus Presidente: Roberto Benedito de Almeida Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos de Manaus Presidente: Américo Augusto Souto Rodrigues Esteves Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – 5º andar (sala 502) – Centro
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Conselho de Representantes (cont.) Sindicato das Indústrias de Material Plástico de Manaus Presidente: Celso Zilves Endereço: A gerente Av. Penetração II, 1460 = Japiim Maria Acilda (esquerda) Sindicato dasasIndústrias de Meios com professoras Magnéticos e Fotográficos do Elaine e Estado do Amazonas Kelsilene, e os alunos do SESI, no Presidente: aeroporto, a Amauri Carlos Blanco caminho de Endereço: Brasília para Rua Prudente deoMoraes, 421-A receber Conjunto Dom Pedro
Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado do Amazonas Presidente: Williams Teixeira Barbosa Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 2074 - 2º andar - Sl 201 - Centro Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Manaus Presidente: Antonio Carlos da Silva Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919, 5º andar (sala 502) - Centro
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus
Sindicato das Indústrias de Relojoaria e Ourivesaria de Manaus
Presidente: Nelson Azevedo dos Santos Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919, 5º andar (sala 502) - Centro
Presidente: Nelson Azevedo dos Santos Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919, 5º andar (sala 502) - Centro
Sindicato da Indústria de Olaria do Estado do Amazonas Presidente: Frank Lopes Pereira Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919, 5º andar (sala 502) - Centro Sindicato da Indústria de Serrarias e Carpintarias no Estado do Amazonas Presidente: Mario Jorge Medeiros de Moraes Endereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919, 5º andar (sala 502) - Centro
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Lançado Edital 2017 do PQA
Sindicato das Indústrias de Serralheria, Pequenas Metalúrgicas, Mecânicas e Sindicatodo daIndústria Similares Estado dode Amazonas Brinquedos do Estado do Presidente: Amazonas Antonio Julião de Souza Endereço: Rua Tito Bittencourt, 419 - São Francisco
Manaós Outlet anuncia investimento no Iranduba Diretores da FIEAM e demais empresários da indústria conheceram em primeira mão o projeto do primeiro outlet da região Norte, o Manaós Outlet, apresentado pelo CEO da empresa Gold Sea, Alexandre Caiado. O projeto atraiu atenção, sobretudo, de empresários da construção civil e setor cerâmico participantes da reunião de diretoria de março. O empreendimento será construído no município de Iranduba, região metropolitana de Manaus. “Toda e qualquer atração de investimento para nossa região significa muito. Vamos oxigenar a parte comercial e gerar mais emprego para a população, e isso deve movimentar a economia. Essa é mais uma iniciativa de desenvolvimento do nosso Estado de forma sustentável”, ressaltou o presidente da FIEAM, Antonio Silva. O investimento em Iranduba também faz parte dos negócios do empresário Guilherme Aluízio Silva, presidente do Sindicato das Empresas Jornalísticas do Estado do Amazonas (Sineja). “Estou realizado por voltar a esta casa, neste dia, para anunciar o empreendimento
que representará muito ao nosso estado”, disse Guilherme Aluízio, ao acrescentar que o material da construção do outlet será de consumo local, para valorizar a produção das olarias de Iranduba. O investimento total no outlet será de R$ 120 milhões e a área total é de 15 mil m², reunindo 60 lojas de marcas estrangeiras e nacionais, além de oferecer área de alimentação, lazer e estacionamento para mais de mil veículos. A previsão é que o outlet seja inaugurado em dezembro de 2018 e que em pleno funcionamento gere 600 empregos diretos. “Outlets são construídos afastados dos grandes centros para que o custo do empreendimento seja mais baixo e proporcione ganhos para o consumidor, que passa a ter acesso a produtos com preços mais baratos”, relatou Alexandre Caiado. Ele lembrou que o primeiro desses centros comerciais foi construído em São Paulo, em 2009. Hoje são 10 empreendimentos, concentrados no Sul e Sudeste, e um em Fortaleza. Segundo o executivo da Gold Sea, nos próximos cinco anos o Brasil deve ter 25 outlets em funcionamento.
A FIEAM lançou em 23 de março, o edital do Programa Qualidade Amazonas (PQA 2017), com a presença do presidente da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Jairo Martins, que falou sobre “A importância da utilização do MEG nas organizações”. O evento marcou o início das inscrições para a 27ª edição do PQA. Jairo Martins falou da importância do Modelo de Excelência da Gestão (MEG) nas empresas em momento de crise. As principais características deste modelo são a busca por melhoria contínua por meio da implantação de um modelo sistêmico, inspirado no ciclo PDCL (Plan, Do, Check, Learn), aprendizado a partir de questionamentos reflexivos sobre a gestão e adequação de suas práticas com base em empresas de classe mundial, fixação de metas para alcançar resultados, e interação de clientes internos e externos. A titular da Suframa, Rebecca Garcia, e a especialista em processo do Grupo Simões, Kelen Amaral, participaram da programação do lançamento do edital do PQA 2017.
Presidente da FNQ, Jairo Martins na FIEAM
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Diretoria FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO AMAZONAS - FIEAM Presidente Antonio Carlos da Silva 1º Vice-Presidente Nelson Azevedo dos Santos 2ª Vice-Presidente Tereza Cristina Calderaro Corrêa Vice-Presidentes Roberto de Lima Caminha Filho Aldimar José Diger Paes Wilson Luiz Buzato Périco Carlos Alberto Rosas Monteiro Eduardo Jorge de Oliveira Lopes Amauri Carlos Blanco Sócrates Bomfim Neto Agostinho de Oliveira Freitas Júnior Ana Paula Franssinette Sarubi Perrone 1º Secretário Orlando Gualberto Cidade Filho 2º Secretário Roberto Benedito de Almeida 1º Tesoureiro Jonas Martins Neves 2º Tesoureiro Augusto César Costa da Silva
Diretores Renato de Paula Simões Sebastião Montefusco Cavalcante Júnior Sebastião Nascimento Guerreiro Luiz Carvalho Cruz Mateus de Oliveira Araújo Frank Benzecry Williams Teixeira Barbosa Antônio Julião de Sousa Sandro Augusto Lima dos Santos Paulo Shuiti Takeuchi Francisco Ritta Bernardino Joaquim Auzier de Almeida Mário Jorge Medeiros de Moraes Genoir Pierosan José Miguel da Silva Nasser Pedro de Faria e Cunha Monteiro Frank Lopes Pereira Conselho Fiscal/Titulares: José Nasser Celso Zilves Carlos Alberto Marques de Azevedo Suplentes Alcy Hagge Cavalcante Carlos Alberto Souto Maior Conde Delegado representante junto ao Conselho da CNI/Titulares Antonio Carlos da Silva Suplentes Nelson Azevedo dos Santos Carlos Alberto Rosas Monteiro
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