04/02/2013
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DATA: 04.02.2013
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CADERNO: OPINIÃO
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CADERNO: CRAQUE
PÁGINA: 3
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CADERNO: BRASIL
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DATA: 04.02.2013
Piso do ABC é 131% maior que o do Amazonas Por
Wilson José da Silva, montador da fábrica de caminhões da Mercedes: "O sindicato conseguiu segurar demissões" Wilson José da Silva é montador e trabalha há 18 anos na fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo. O salário que ele recebe para montar e revisar eixos, amortecedores, parte elétrica e tubulação de freios de caminhões é de R$ 3,8 mil. Em Curitiba, Leandro Guerra, que trabalha há 12 anos na montagem de caminhões pesados da Volvo, recebe 30% a menos para realizar o mesmo trabalho como montador. A diferença de realidades regionais entre os metalúrgicos do país deve ser o maior entrave à elaboração de um contrato coletivo nacional para a categoria. O país conta com cerca de 2,4 milhões de metalúrgicos. Desses, 781 mil são filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), que encabeça a proposta da negociação nacional. A estratégia inicial da central foi determinar cinco cláusulas sociais que serão negociadas por todos os seus sindicatos de metalúrgicos. À medida que as diferenças entre eles diminuam, a pauta nacional unificada, incluindo questões econômicas, começa a se estruturar. A representação sindical no ABC garante não só melhores salários como uma série de benefícios e segurança aos trabalhadores. "O sindicato conseguiu segurar as demissões na Mercedes em 2012, quando a produção de caminhões despencou. Fechamos um turno de trabalho, mas ninguém foi demitido", diz Silva. O piso salarial dos metalúrgicos do ABC está em R$ 1.560. Esse valor é 131% maior que o piso dos metalúrgicos no Amazonas, por exemplo, que está em R$ 675. Apesar da diferença salarial, o montador da Volvo destaca a evolução nas condições de trabalho que ele mesmo vivenciou dentro da empresa, muitas delas garantidas pela representação sindical dentro do ambiente de trabalho. "Já trabalhei com várias peças ao meu lado na linha de montagem. Hoje temos um controlador de materiais. Essa organização na sequência da montagem ajuda o trabalho e diminui as chances de erro", diz Guerra. Nessa questão, Cristóvão Trovão, que trabalha na Yamaha em Manaus há dez anos como montagem de motores e resinagem de peças, também reconhece que houve melhorias nas condições de trabalho. "Antes, havia quem trabalhasse com 15 máquinas