Ano VIII • nº 82 •set/out • 2014
Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas
PQA 2014
Gestão tipo Diamante
Miguel Ângelo/CNI
Índice
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Diretoria da CNI é reeleita e assume novo mandato, com Robson Andrade e Antonio Silva
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FIEAM lança proposta de MBA para atender necessidades do Polo Industrial de Manaus
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Conselho Nacional do SESI sensibiliza indústrias do PIM para o Programa ViraVida
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Delegação amazonense conquista 13 medalhas nos Jogos Nacionais do SESI em Belém
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Presidente da FIEAM recebe homenagem do TRT-11ª Região
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Miguel Ângelo/CNI
Editorial
N
o início de novembro, tivemos mais um Encontro Nacional da Indústria, o 9º ENAI, vislumbrando o futuro e refletindo sobre o que deve ser feito para que a economia brasileira cresça com consistência. A partir do tema "A Indústria e os Próximos Quatro Anos", foram discutidos os desafios que o setor industrial e o Brasil deverão enfrentar e quais as condicionantes para melhorar a competitividade do setor produtivo e o crescimento sustentável da economia brasileira. Para isso, torna-se imperativo o planejamento de um programa crível com um conjunto de medidas que deverá ser colocado em prática o mais rápido possível, objetivando o retorno do crescimento da nossa economia, com ênfase na priorização de uma política fiscal, salarial, cambial e monetária. Um programa bem planejado, com começo, meio e fim, com transparência e propostas concretas de medidas, que
ANTONIO CARLOS DA SILVA 1º Vice-Presidente: ATHAYDES MARIANO FÉLIX 2º Vice-Presidente: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES Vice-Presidentes: NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, EDUARDO JORGE DE OLIVEIRA LOPES, AMAURI CARLOS BLANCO, HYRLENE BATALHA FERREIRA, SÓCRATES BOMFIM NETO 1º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO 2º Secretário: FRANK BENZECRY 1º Tesoureiro: JONAS MARTINS NEVES 2º Tesoureiro: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVA
Presidente do Sistema FIEAM
mais empregos, gerando riqueza e distribuição de renda. O compromisso firmado pelo ministro Aloízio Mercadante para discutir essas 42 propostas e avançar nos entendimentos que abrirão oportunidades para o desenvolvimento e crescimento do país e em particular da indústria brasileira, é um bom sinal. O Modelo Zona Franca de Manaus também se insere neste contexto, por representar importante polo de produção industrial capaz de fazer a diferença na substituição de importações e no desenvolvimento de tecnologia de ponta. Por isso, é imprescindível a inclusão da ZFM no planejamento de desenvolvimento do país.
Expediente
Diretoria Presidente:
Antonio Carlos da Silva
acelere o crescimento, combata a inflação e observe rigorosamente a responsabilidade fiscal. Com o propósito de contribuir para que o Brasil volte a acelerar o crescimento, foram apresentadas 42 propostas pela Confederação Nacional da Indústria ao Governo Federal, com enfoque principal no aumento da competitividade da produção, eliminação dos gargalos que impedem o avanço e a penetração dos nossos produtos no mercado internacional. Deveremos investir em infraestrutura, educação de qualidade e inovação. Avançar sem perder o que foi conquistado na área socioeconômica e, principalmente, recuperar a competitividade da indústria, aumentando a produtividade das empresas e adequando a política tributária e fiscal às necessidades do crescimento com segurança jurídica, a fim de que os empreendedores tenham a confiança necessária para investir e criar
Diretores: AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS JÚNIOR, CARLOS ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO, ROBERTO BENEDITO DE ALMEIDA, LUIZ CARVALHO CRUZ, CARLOS ALBERTO MONTEIRO, MAURÍCIO QUINTINO DA SILVA, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, PAULO SHUITI TAKEUCHI, ANTONIO JULIÃO DE SOUSA, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, DAVID CUNHA NÓVOA, GENOIR PIEROSAN, CRISTIANO IUKIO MORIKIO, CLEONICE DA ROCHA SANTOS, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA Conselho Fiscal: Titulares: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, JOSÉ NASSER Suplentes: ALCY HAGGE CAVALCANTE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES Delegados representantes junto ao Conselho da CNI Titulares: ANTONIO CARLOS DA SILVA, ATHAYDES MARIANO FÉLIX Suplentes: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES e FRANCISCO RITTA BERNARDINO
Ano VIII • nº 82 •set/out • 2014
Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas
PUBLICIDADES Alessandra Cordeiro, Andrea Ribeiro FOTOGRAFIAS Comunicação
PQA 2014
Gestão tipo Diamante
Revista editada pelo Sistema FIEAM DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (DCM) Paulo Roberto Gomes Pereira GERENTE DE COMUNICAÇÃO Idelzuita Araújo - MTE 049/AM REDAÇÃO Ademar Medeiros - MTE 289/AM Evelyn Lima - MTE 151/AM Mário Freire - MTE 092/AM Cristiane Jardim
CAPA Andrea Ribeiro O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores. Av. Joaquim Nabuco, 1919, Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (92) 3186-6576 Fax: (92) 3233-5594 www.fieam.org.br faleconosco@fieam.org.br Acesse: /sistemafieam
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/user/fieam DIAGRAMAÇÃO Herivaldo da Matta - MTE 111/AM
Tiragem desta edição: 2.300 exemplares Impressão: Grafisa
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Destaques
Rede CIN divulga cultura exportadora Entre 2013 e 2014, a Rede Centro Internacional de Negócios, da Confederação Nacional da Indústria, realizou 72 missões empresariais fora do Brasil, com estimativa de negócios, através do comércio exterior, superior a US$ 96 milhões para este ano. Os números foram apresentados no 1º Seminário Difusão da Cultura Exportadora do Estado do Amazonas promovido pela FIEAM em parceria com o Sebrae-AM. Responsável atualmente por 75% de todas as emissões dos Certificados de Origem, documento exigido pela maioria dos importadores, a Rede CIN e seus produtos de internacionalização foram apresentados pela especialista da Unidade de Comércio Exter ior (Comex), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sarah Saldanha Oliveira. O Seminário contou
ainda com participação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), dos Correios, Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan). Ao apresentar o Plano Nacional da Cultura Exportadora, o coordenador de Programas de Apoio à Exportação, do MDIC, Flávio Martins Pimentel, disse que o ministério disponibiliza uma série de ferramentas de acesso livre para apoiar os exportadores, como os treinamentos da Rede Agentes e o curso multimídia do programa Aprendendo a Exportar. Segundo ele, a Rede Agentes já formou mais de 20 mil agentes para o comércio exterior em todo o país. Pimentel disse que o Plano Nacional da Cultura Exportadora é um grande acordo entre os Estados e as entidades que desenvolvem o comércio exte-
Programa Inova Talentos terá avaliação de projetos em janeiro O Instituto Euvaldo Lodi (IEL), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), começa em dezembro deste ano a nova edição do Inova Talentos. O programa busca estimular a execução de projetos de inovação em empresas e institutos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I). O projeto de inovação aprovado pelo IEL e pelo CNPq poderá solicitar
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até três bolsistas, que deverão estar no penúltimo ano da graduação ou ter até três anos de formado. Eles trabalharão no desenvolvimento do projeto, ao lado de um tutor designado pela empresa participante, pelo período de um ano. As bolsas, no valor de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil, serão pagas pelo CNPq. A avaliação dos projetos será realizada em janeiro de 2015, com resultado no dia 19 de janeiro.
rior no país. Apresentado como “uma porta aberta para as exportações” do Brasil, os Correios ganharam destaque no seminário com o Exporta Fácil, serviço que oferece facilidades aos exportadores e o suporte de órgãos como Secex, Receita Federal, Banco Central e Anvisa, conforme a assistente de Comércio Exterior do órgão, Eudija Ferreira. O serviço, segundo ela, foi responsável pelo envio de mais de 120 mil produtos para mais de 217 países. O Seminário também abriu espaço para apresentação de pelo menos dois casos de sucesso de empresas exportadoras que recebem apoio da Rede CIN, a Pronatus do Amazonas, em nível regional, e a Enerbrás Materiais Elétricos Ltda, de Campo Largo (PR), apresentado pela especialista Sarah Saldanha.
Consultor Salvio Rizzato irá acompanhar o desenvolvimento dos projetos
Indústrias aderem ao laço cor-de-rosa Com o laço simbólico do ‘Outubro Rosa’, feito pelas próprias funcionárias, a empresa Midea Carrier do Brasil, no Tarumã, recebeu, em 8 de outubro, a equipe do Programa SESI Saúde da Mulher. A campanha pela prevenção do câncer de mama, representada por um laço cor-de-rosa, foi intensificada nas empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM). Pelo menos 100 funcionárias foram atendidas com dicas de prevenção e ações sobre a doença. O câncer de mama ainda não pode ser prevenido, mas pode ser tratado se diagnosticado o mais cedo possível. Sendo assim, a enfermeira Dagmar da Silva, do SESI, alertou as mulheres para a necessidade de realizar corretamente o autoexame de mama. Segundo ela, ao encontrar algo fora do normal, deve-se procurar imediatamente um profissional da área de mastologia. Ao completar 40 anos, as mulheres contam com o exame de mamografia para detecção da doença, recomendado pelo menos uma vez por ano a partir daí. Na “Roda de Conversa”, uma palestra apresentada de forma interativa, as mulheres esclareceram suas dúvidas e ainda praticaram o conhecimento adquirido em protótipos mamários.
SESI oferece inglês básico para industriários O Núcleo Integrado de Educação Continuada (NIEC), do SESI Amazonas, realizou entre setembro e outubro, em caráter experimental, o curso de Idiomas para a Indústria – Inglês Básico, composto por três módulos, com certificação de 14 alunos ao final do terceiro módulo. Com carga horária total de 108 horas (36 horas por módulo), o curso foi ministrado no Centro de Atividades Dr. Dioclécio de Miranda Corrêa. De acordo com
a pedagoga Simone Regina Queiroz, o curso poderá ser oferecido ao longo de 2015, nas próprias indústrias, dependendo do interesse das empresas. Mais informações sobre os cursos de Educação Continuada oferecidos pelo SESI Amazonas podem ser obtidas pelo telefone (92) 3239-1101 ou 32389706 e, e-mail: educacao.continuada@ sesiam.org.br ou serem.educacao@sesiam.org.br.
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CNI
Diretoria assume no Eleita em 2010, diretoria da CNI, com Robson Braga à frente, assumiu, em outubro, o segundo mandato na entidade, depois da reeleição por unanimidade
O
empresário Robson Braga de Andrade e os demais membros da diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) assumiram, em 28 de outubro, um novo mandato à frente da entidade. O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, permanece na 2ª vice-presidência, ao lado do presidente da Federação de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, na 1ª vice-presidência. A eleição, com a participação dos 27 presidentes de federações dos Estados e do Distrito Federal, aconteceu em maio deste ano no edifício-sede da CNI, em Brasília. Para os próximos quatro anos, o desafio, conforme o presidente Robson Andrade, é tornar a indústria brasileira ainda mais moderna e competitiva: enfrentar as carências crônicas que emperram o crescimento do setor, combater a elevada burocracia e promover a qualificação para os jovens e trabalhadores brasileiros. O presidente da FIEAM, Antonio Silva, chamou atenção para problemas como o câmbio e a burocracia aduaneira que afetam o comércio exterior, além da necessidade de mais investimento em inovação. Ele refletiu o sentimento geral de otimismo em relação aos próximos quatro anos. Reconheceu as dificuldades pelas quais passa a economia brasileira, mas disse que o momento é de união dos setores produtivos para que o país volte a crescer. Silva disse que a indústria será uma aliada não só do governo federal, mas também do estadual na busca por alternativas para o
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Membros da diretoria reeleita, na CNI, posa para o registro oficial da posse, em outubro
crescimento do país. A chapa única da diretoria, aclamada por unanimidade, tem como diretor financeiro, o presidente da Federação da Paraíba (FIEP), Francisco Gadelha; e como diretor secretário, o presidente da Federação de Pernambuco (FIEPE), Jorge Côrte Real. Andrade é o 13º presidente Eleito em 2010 para o primeiro mandato como presidente da CNI, Robson Braga de Andrade foi presidente da Federação
das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). Ele é o 13º a ocupar o mais alto posto do Sistema Indústria. Mineiro de São João Del Rey, 64 anos, Robson é engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e industrial do setor de equipamentos. No discurso de posse, o presidente da CNI se disse satisfeito com o trabalho realizado nos últimos quatro anos. E ressaltou que mesmo com a indústria passando por grandes dificuldades, ainda assim foi mantido um diálogo importante com o
ovo mandato Congresso Nacional e o governo em defesa das propostas para o crescimento do Brasil. Andrade falou ainda sobre a importância do Fórum Nacional da Indústria, com mais de 60 associações setoriais, fortalecendo a união entre os empresários e apoiando propostas da CNI. Para Andrade, o desafio para os próROBSON ANDRADE ximos anos é fazer o Brasil voltar a crescer. “Reconheço as dificuldades que nós e os governos teremos pela frente, mas tenho certeza que a CNI será uma grande aliada na busca por alternativas para o crescimento do país. Precisamos de mais competitividade e vamos trabalhar muito com o Congresso em busca do desenvolvimento”, finalizou.
Reconheço as dificuldades que nós e os governos teremos pela frente, mas a CNI será uma grande aliada na busca por alternativas para o crescimento do país
Silva conquista espaço
Robson Andrade (centro) e Antonio Silva (esquerda), com outros membros da diretoria
Eleito presidente da FIEAM em 2007 e reeleito em 2011, Antonio Silva se mantém na 2ª vice-presidência da CNI, cargo que assumiu em 2010. O empresário é bacharel em administração de empresas e iniciou sua carreira profissional no comércio. Atualmente, é membro do Conselho Administrativo do Grupo Simões, empresa onde ingressou como acionista no início da década de 1970. Esteve à frente da criação da primeira fábrica da Coca-Cola na região Norte. Atuante desde 1995 no movimento sindicalista patronal, Silva responde pela presidência dos sindicatos da Indústria de Bebidas em Geral de Manaus e das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de Manaus.•
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Lobby
Por uma boa causa CNI promove, em Manaus, curso intensivo em Políticas Públicas e Defesa de Interesses da Indústria, na sede da FIEAM
A
defesa de interesses praticada pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas sempre que a indústria local se vê ameaçada, como nas questões envolvendo os benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus, ganhou foro privilegiado, em setembro, com a realização do curso intensivo em Políticas Públicas e Defesa de Interesses da Indústria, realizado na sede da FIEAM pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A ideia é dar o mesmo
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tratamento à defesa de interesses do semento industrial em todo o país. Confundida, muitas vezes - e não por acaso - com o lobby, a defesa de interesses, como foi passado no curso pelo professor doutor Ricardo Caldas, é praticada por um grupo legítimo junto ao setor público. “No Sistema Indústria as ações desse grupo são exercidas dentro da lei e da ética, na busca de um ambiente favorável à competitividade da economia e da indústria nacional”, ensinou o professor. De acordo com o presidente da FIEAM, Antonio Silva, primeiro é preciso admitir a importância da ação dos lobistas e grupos de pressão para ajudar a construir um ambiente de negócios favorável ao crescimento da economia brasileira. “Como organizações autônomas, a CNI e as Federações das Indústrias já
acompanham há algum tempo a formulação de políticas públicas, oferecendo inclusive estudos e posicionamentos para auxiliar na construção de leis modernas, que reduzam a burocracia e garantam segurança jurídica ao investidor”, disse Silva. Para o presidente da FIEAM, o lobby nada mais é do que o uso de informações qualificadas para influenciar uma decisão. “Quanto mais transparente, responsável e ética, maior a credibilidade de quem o pratica, como nos ensina o modelo de acompanhamento das campanhas pela CNI”. Ele lembrou as vezes em que o Sistema FIEAM precisou levantar subsídios técnicos para auxiliar parlamentares do Amazonas na defesa – “com mais veemência” – da Zona Franca de Manaus e de outros projetos de igual interesse da indústria do Amazonas.
Brasil precisa de cursos especializados no assunto
Prática antiga e regulamentada No trabalho “Lobby no Brasil: Uma Análise Sobre o Caso Brasileiro e as Tentativas de Regulamentação da Atividade”, os pesquisadores Gabriel Coelho e Ana Cláudia Junqueira levantam a origem da prática, quando os Estados Unidos regulamentaram, em 1946, a primeira legislação sobre o tema no mundo, o Federal Regulation of Lobbying Act. A lei, já na época, foi incluída como parte do Legislative Reorganization Act, e aprovada com sua justificativa na Primeira Emenda da Constituição norte-americana, que estabelece o direito de criação de associações e o direito de petição, o que contempla a atividade do lobista. As limitações da lei foram corrigidas em 1995, com o Lobbying Disclosure Act (LDA), que além de correções das falhas, fez a adequação das novas práticas de lobby que evoluíram ao longo de 50 anos.
Para falar sobre sua experiência junto aos governantes e na elaboração de políticas públicas, o vice-presidente de Assuntos Governamentais da Coca-Cola, Jack Corrêa, apresentou as dificuldades no trato desse assunto, principalmente pela falta de profissionais da área. Com 30 anos de experiência como lobista, na defesa dos interesses da indústria, Corrêa disse que a primeira iniciativa é reconhecer que a área é importante. Em segundo, é preciso preparar pessoas para atuar nessa área. “Infelizmente, há uma miopia das universidades que não oferecem nenhuma formação, nem cursos de extensão, e muito menos MBAs”. Segundo ele, o Brasil necessita de cursos especializados no assunto, para que a relação indústria e políticas públicas deem resultados. O professor doutor e PHD em Políticas Públicas do Instituto de Ciência Política (Ipol) e Universidade de Brasília (UnB), Ricardo Caldas, apresentou o ciclo das políticas públicas, sendo essencial para todo e qualquer defensor de interesses. Caldas explicou que os atores das tomadas de decisão podem vir do
estado (funcionários, políticos ou de carreira) ou mesmo da sociedade (grupos de interesse ou pressão, organizações de pesquisa e imprensa), participando das tomadas de decisão junto com o governo, no qual os instrumentos utilizados para tais ações são os voluntários (família, comunidades e ONGs), involuntários (leis) e mistos (subsídios) e todos funcionam com planejamento, por meio de agendas, na quais são selecionados os temas a serem discutidos em grau de importância. Ricardo Caldas dividiu o conteúdo do curso em quatro palestras, abordando a diferença entre lobby e a defesa de interesses, o ciclo de políticas públicas, e a defesa de interesses tanto no Legislativo quanto no Executivo, além da diferença da ação entre os dois poderes. Ele também apresentou o modelo de acompanhamento das “campanhas” pela CNI. Participaram do curso, além da FIEAM, representantes das Federações das Indústrias do Pará, Rondônia, Roraima e Acre.•
O professor Ricardo Caldas, especialista no assunto, esteve à frente do curso promovido pela CNI e FIEAM
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Especialização
O SENAI Amazonas tem sido parceiro da indústria na qualificação de pessoal para todos os segmentos do Polo Industrial de Manaus
Um 'MBA Caboclinho' para atender a indústria CRTE propõe a criação de especialização em nível de MBA voltada a atender 48 demandas mapeadas no Polo Industrial de Manaus, com início a partir de maio de 2015 e duração de 16 meses
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A
Coordenadoria de Relações do Trabalho e Emprego (CRTE) da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) apresentou na reunião de diretoria da entidade, em 29 de outubro, uma proposta para a oferta de cursos de especialização voltados a atender 48 demandas mapeadas no Polo Industrial de Manaus (PIM). O subcoordenador da CRTE, Ocimar Melloni, explicou que a
proposta faz parte de um planejamento estratégico que vem sendo trabalhado desde maio deste ano com o objetivo de melhorar o nível de qualificação da indústria e provocar as boas práticas dos recursos humanos. “Propomos o aperfeiçoamento da liderança empresarial com a criação de um ‘MBA Caboclinho’ para ver como poderemos melhorar, priorizando os nossos problemas regionais, nossas dificuldades e atendendo as nossas con-
dições”, disse Melloni na reunião. O subcoordenador da CRTE informou que o curso proposto será de especialização, com carga horária de 360 horas e enfoque prático nas demandas levantadas pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas) em diversas fábricas do PIM. “Foram definidas cinco ciências para serem abordadas nesta especialização que terá menos teoria e mais prática, abrangendo conteúdos gerenciais, humanos, inovação, jurídicos e relações”, detalhou Melloni. O conteúdo do curso, de acordo com a proposta, será desenvolvido em cinco blocos, por professores locais, conhecedores do diferencial vivido pelos setores de Recursos Humanos do PIM. O IEL coordenará a especialização, que terá seu primeiro ciclo voltado à alta administração da indústria. “Vamos direcionar essa primeira turma à massa crítica de liderança, pois elas se tornarão exemplo aos alunos que vão integrar as turmas seguintes, incentivando o aperfeiçoamento das lideranças industriais”, explica Melloni, revelando que está previsto para maio de 2015 o início da primeira turma. Ainda de acordo com a proposta, os módulos serão de 12 horas, realizados duas vezes por mês, nas sextas-feiras à noite e nos sábados pela manhã e à tarde. A duração média deve ser de 16 meses, o equivalente a um ano e meio, porém os certificados serão entregues por módulo e quem terminar toda a grade curricular receberá o certificado final de especialização. O valor do curso ainda não foi fechado, mas deve ficar na média de R$ 600 por mês.•
PIM busca alternativa de pessoal qualificado no SENAI No ano passado, a CRTE/FIEAM, em parceria com o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), realizou o Projeto Manutenção Industrial, a partir de uma série de visitas às escolas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em Manaus, em busca de alternativas para a falta de pessoal qualificado no Polo Industrial de Manaus. As visitas foram acompanhadas por gestores da área de Recursos Humanos das empresas do PIM, num
esforço para alinhar conteúdos programáticos às necessidades da indústria amazonense. O projeto envolveu 100 empresas de grande porte - Moto Honda, Showa, Sony, Panasonic, Dafra, Whirlpool e Masa, entre outras -que representam cerca de 50 mil postos de trabalho em diversos segmentos. Em suas quatro unidades de Manaus, o SENAI Amazonas oferece mais de 200 cursos em 21 segmentos industriais.
O subcoordenador da CRTE, Ocimar Melloni, apresentou a proposta do 'MBA Caboclinho' em reunião na FIEAM
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ViraVida
Sensibilização na Indústria
“D
efino o projeto Vira Vida como uma ação para salvar vidas de jovens que foram expostos à exploração sexual”, disse o presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (SESI), Jair Meneguelli, em visita a duas empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), nos dias 9 e 10 de outubro, a Springer Carrier e a Impram Indústria Gráfica. A definião foi reafirmada para empresários da indústria, na reunião de diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM). E voltou à carga como palestrante convidado do 14º Congresso Amazônico de Gestão de Pessoas, no Tropical Hotel,
Presidente do Conselho Nacional do SESI visita indústrias do PIM e faz palestra sobre projeto desenvolvido pela instituição na 14ª Expo ABRH-AM evento marcado pela emoção. “Meu sonho é tornar o ViraVida uma política pública para que tenha maior abrangência de atendimento no Brasil. Temos uma dívida para com esses jovens a quem, diferente de nós, falta família es-
truturada e pais que possam encaminhá-los para uma escola e apoiá-los na conquista de um bom trabalho”, comparou o presidente do CNS. Na visita à Springer Carrier, empresa parceira do Projeto Vira Vida, a primeira que visitou na quinta-feira, Jair Meneguelli disse que a instituição vem atuando com parceiros públicos e privados para mudar a vida de 80% de crianças que são exploradas sexualmente, que ganham as ruas, que se iniciam nas drogas e na violência muito cedo e que morrem precocemente. “De 2008 até 2014, o Vira Vida transformou a situação de abusos e de poucas perspectivas de futuro para 6 mil jovens", enfatizou.
Diretor da Springer, Orlem Pinheiro, com o presidente do Conselho Nacional do SESI, Jair Meneguelli, e comitiva do Sistema FIEAM
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Mayk Souza (nome fictício), de 21 anos, é um desses jovens. Atualmente, ele ganha um salário de cerca de R$ 1 mil como auxiliar de produção da Springer. A oportunidade para largar uma vida desregrada veio com o projeto Vira Vida em 2013. Mayk passou por cursos de qualificação profissional de auxiliar administrativo, almoxarifado, entre outros, ministrados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas). Na Springer, ele ingressou como profissional iniciante do Primeiro Emprego. “A partir do ViraVida consegui minha independência e minha cidadania, me tornei um verdadeiro cidadão porque até então não sabia quem eu era, andava largado e sem saber para onde ir. Agora eu tenho uma noção de vida e eu sei o que quero para mim”, declarou o ex-aluno do ViraVida do SESI Amazonas, Mayk Souza. Para o diretor superintendente da Springer Carrier, Orlem Pinheiro, o Vira Vida é um projeto campeão que tem objetivos nobres por melhorar a vida de jovens imersos na prostituição e abusos. A empresa pretende receber outros cinco alunos do projeto ainda este ano, na condição de menor aprendiz. Na Impram, segunda empresa visitada, a apresentação feita por Jair Meneguelli deixou a diretora da empresa, Régia Moreira, entusiasmada com o projeto. Régia anunciou que firmará parceria com o SESI para também contribuir com a mudança da vida de jovens expostos à exploração sexual. “Vamos centrar forças da indústria, SESI, Sistema S e outras organizações nesta parceira que além de salvar esses jovens de abusos sexuais, também nos permite cumprir com as cotas de aprendizagem e, principalmente, de fazer o trabalho de responsabilidade social dentro da nossa empresa”, disse a diretora da Impram. Rompendo barreiras Meneguelli não mede esforços para divulgar o projeto nos Estados, junto ao governo, nas instituições parceiras. Entusiasta do projeto, ele lembra que o ViraVida rompeu barreiras e hoje é uma realidade em El Salvador, onde participaria, ainda
Ao lado, Jair Meneguelli apresenta Projeto ViraVida no Congresso da ABRH-AM; no alto, na reunião de sensibilização na Impram Indústria Gráfica
em outubro, da formatura da primeira turma naquele país. A Organização das Nações Unidas (ONU) percebeu a importância do projeto e sua estratégia de coordenação na integração de jovens traumatizados pela exploração sexual no mercado de trabalho, a MAYK SOUZA partir da educação profissional, do acompanhamento psicossocial e do apoio de organizações públicas e privadas que contribuem com a empregabilidade des-
No ViraVida consegui independência e minha cidadania, me tornei um verdadeiro cidadão, porque até então eu não sabia quem eu era
ses alunos e oportunizam a efetiva transformação de suas vidas. Com essa missão de disseminar o ViraVida, Meneguelli iria expor o projeto, na segunda quinzena de outubro, no México, seguindo para Índia, Coreia, Colômbia, Turquia, entre outros países. O projeto foi lançado em 2008 com a proposta de reduzir os casos de abusos sexuais com meninos e meninas em idade entre 14 e 21 anos. O Sistema S entra no programa com a educação profissional gratuita e a preparação de alunos para a indústria e serviços após pesquisa de mercado sobre a demanda local. A parceria de indústrias e do segmento comercial é a parte final do projeto, pois atua na inclusão social desses jovens num emprego que lhes permitirá ter sua própria renda.•
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Homenagem
Antonio Silva recebe Mérito Judiciário O presidente da FIEAM, Antonio Silva, foi agraciado com o Grau Oficial concedido pelo TRT da 11ª Região
O
presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, Antonio Silva, recebeu a Medalha da Ordem do Mérito Judiciário, em solenidade realizada em 15 de agosto, pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), da 11ª Região, no Teatro Amazonas, junto com outras autoridades. “Antonio Silva recebe essa Medalha em reconhecimento à sua ação como parceiro, amigo e presidente de uma instituição que trabalha para o fortalecimento e enriquecimento da Justiça do Trabalho do Amazonas”, discursou o presidente do TRT do Amazonas e Roraima, desembargador David Alves de Mello Júnior. Ao lado de outras 35 personalidades que se destacaram “por relevantes serviços prestados ao País, à sociedade e à Justiça do Trabalho”, Antonio Silva foi agraciado com um dos seis graus concedidos pelo Tribunal, o Grau Oficial. Ao receber a medalha, ele se disse honrado e destacou que sua missão como pessoa e como representante de uma entidade de classe é apoiar o crescimento industrial, defendendo os direitos conquistados pelo Modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), e lutando pela qualidade de vida dos trabalhadores do segmento. “Estamos sempre unidos na luta pelos direitos da indústria amazonense, pelo seu fortalecimento e pela sustentabilidade da nossa maior riqueza, a floresta amazônica, a fauna e flora da Região”, disse Silva.•
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Antonio Silva recebe a condecoração das mãos do presidente do TRT, David Mello
Antonio Silva foi um dos 35 homegeados pelo TRT por "relevantes serviços prestados"
Qualishow
Presidente da FIEAM, Antonio Silva, discursa na abertura da grande noite do Qualishow 2014, no Diamond Convention Center
Grande noite da Qualidade
À
frente o 4º Centro de Telemática de Área (CTA), detentor do Troféu Diamante, as 33 organizações premiadas na Mostra de Gestão e Melhorias para a Qualidade foram as protagonistas do “Qualishow 2014”, a cerimônia de entrega dos troféus do Prêmio Qualidade Amazonas (PQA), realizada no início de novembro, no Diamond Convention Center. A festa, com o tema “O Brasil Tem Norte”, foi prestigiada por cerca de mil convidados, teve como mestre de cerimônia o ídolo do vôlei, Giba, e a participação dos cantores Márcia Siqueira, Fátima Silva e Wilson Nobre, que apresentaram uma diversidade de ritmos, representando a cultura nortista.
Neste ano, 43 organizações seguiram o Modelo de Excelência da Gestão; 11 foram premiadas na modalidade Gestão e 22 na modalidade Processo “O PQA é uma oportunidade para que a sociedade tenha uma visão do que há de mais moderno na utilização de métodos e ferramentas para alcançar a excelência da qualidade em gestão e nos processos das organizações do Amazonas”, disse o presidente da FIEAM, Antonio Silva, ressaltando a importância do
programa para o crescimento produtivo e social da região no que diz respeito à sensibilização da cultura de melhoria contínua da qualidade. Silva parabenizou as organizações finalistas do Prêmio, destacando a participação intensa de oito organizações militares na solenidade de premiação. Para o comandante Militar da Amazônia, general Guilherme Theóphilo, as organizações militares estão no Programa Qualidade porque também precisam de gestão. “A nossa engenharia, as nossas brigadas de infantaria de selva, o Comando Militar da Amazônia, a 12ª Região Militar, integradas com a sociedade, com o empresariado do Amazonas, vamos desenvolver este Estado com toda certeza”, declarou o comandante do CMA. Premiação inédita Depois de cinco participações no PQA, o 4º CTA recebeu o Troféu Diamante na modalidade Gestão, premiação inédita, nunca antes entregue a nenhuma organização desde o lançamento dessa categoria em 2012. “Fizemos o trabalho de lapidação da nossa gestão, assim como se faz com o
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General Theóphilo (direita, com Antonio Silva e Giba) comemora o troféu do 4º CTA
Roney Peixoto, da Seplan, entrega troféu a Genoir Pierosan, da Yamaha Motor da Amazônia
Processos industriais
No palco, a cantora Márcia Siqueira comanda o show acompanhada de dançarinos
diamante, para chegar até aqui e ter esse retorno de organização de excelência em nossas práticas”, comparou o tenente-coronel Marcelo Nogueira. O 4º CTA já foi premiado com troféus Ouro, Prata e Bronze e, este ano, mereceu o Diamante após a implantação de um sistema de registro de boas práticas e também de falhas cometidas na rotina do trabalho, o Siswiki, que recebeu nota máxima da banca avaliadora. “O trabalho principal desenvolvido desde a implantação do Siswiki foi a
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sensibilização de todos para adotarem a cultura de registrar o que se faz, transformando esse sistema em um banco de conhecimentos do 4º CTA”, explicou o tenente-coronel. Na modalidade Gestão, além do Diamante, foram concedidos os troféus Ouro (Recofarma Indústria da Amazônia e Comando da 12ª Região Militar) e Bronze (Hospital Militar de Área de Manaus e Serviço Social da Indústria (SESI), além dos troféus Destaque (ver lista na página 17).
As grandes indústrias detentoras do Ouro em Processo mostraram que pequenas mudanças na rotina de trabalho podem representar economia de tempo, de matéria-prima e dinheiro. O processo da Brasil Norte Bebidas, que garantiu à empresa a maior pontuação na Mostra da QuaFizemos o lidade, trouxe, trabalho de além de retorno lapidação econômico da da nossa ordem de R$ 1,6 gestão, assim milhão, um gacomo se nho para o meio faz com o ambiente. Com diamante, para o novo fluxo inchegar até aqui dustrial, a eme ter esse presa deixou de retorno utilizar milhares MARCELO NOGUEIRA de folhas de cha-
Lista das organizações premiadas MODALIDADE GESTÃO
MODALIDADE PROCESSO
TROFÉU DIAMANTE
TROFÉU OURO
4º CENTRO DE TELEMÁTICA DE ÁREA – 4º CTA
GRANDE INDÚSTRIA BRASIL NORTE BEBIDAS YAMAHA MOTOR DA AMAZÔNIA MOTO HONDA DA AMAZÔNIA HONDA COMPONENTES DA AMAZÔNIA PANASONIC DO BRASIL LIMITADA
TROFÉU OURO MÉDIA INDÚSTRIA RECOFARMA INDÚSTRIA DA AMAZÔNIA ADMINISTRAÇÃO DIRETA COMANDO DA 12ª REGIÃO MILITAR TROFÉU BRONZE ADMINISTRAÇÃO DIRETA HOSPITAL MILITAR DE ÁREA DE MANAUS SEM FINS LUCRATIVOS SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA – SESI/AM
Diretora do SESI/AM, Rosana Vasconcelos, comemora o bronze com Giba e colaboradores
patex, feitas de madeira, uma economia equivalente a 1.014 árvores preservadas por ano. No total, 22 organizações foram premiadas na modalidade Processo. Um dos destaques no ciclo de premiação do PQA, em 2014, foi o relatório do Restaurante Shin Suzuran, merecedor do ouro na modalidade Processo, categoria Micro e Pequena Indústria, em sua primeira participação no Prêmio. O restaurante, especializado em comida japonesa, apresentou o prato Sushi Amazônico, feito à base de peixes regionais. O prato foi lançado em 2006 e já faturou vários prêmios na área da gastronomia. Outro destaque foi o relatório do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE), contemplado com o Ouro na categoria Governamental. O projeto apresentado na mostra tem como ponto alto a digitalização dos processos que trouxe celeridade e confiabilidade aos trâmites processuais do tribunal.
MÉDIA INDÚSTRIA HTA INDÚSTRIA E COMÉRCIO SODECIA DA AMAZÔNIA REXAM DA AMAZÔNIA MICRO E PEQUENA INDÚSTRIA RESTAURANTE SHIN SUZURAN SERVIÇOS/COMÉRCIO RESTAURANTE VILLAGE MOVELARIA RODRIGUES GOVERNAMENTAL TRIBUNAL DE CONTAS DO AMAZONAS
TROFÉU DESTAQUE
TROFÉU PRATA
ADMINISTRAÇÃO DIRETA COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA 2ª BRIGADA DE INFANTARIA DE SELVA – BRIGADA ARARIBÓIA 12ª COMPANHIA DE GUARDAS PARQUE REGIONAL DE MANUTENÇÃO DA 12ª RM 29ª CIRCUNSCRIÇÃO DE SERVIÇO MILITAR
GRANDE INDÚSTRIA SHOWA DO BRASIL PETROBRAS TECHNICOLOR BRASIL MIDIA TUTIPLAST INDÚSTRIA E COMÉRCIO WHIRLPOOL LATIN AMERICA
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA FUNDAÇÃO AMAZONPREV
MICRO E PEQUENA INDÚSTRIA OIRAM SABORES
MÉDIA INDÚSTRIA YAMAHA MOTOR COMPONENTES LTDA
SERVIÇO/COMÉRCIO COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO DA AMAZÔNIA TAMBAQUI DE BANDA ACADEMIA PERSONAL CLINIC
Tradição em qualidade O diretor da Divisão Administrativa Financeira da Yamaha Motor da Amazônia, Genoir Pierosan, disse que a cultura da qualidade é uma prática contínua da companhia e a prova da busca pela excelência nos processos industriais do segmento de duas rodas e de motores de popa é a conquista de troféus no PQA. Nesta edição do Prêmio, a organização levou o troféu ouro na categoria Grande Indústria, e prata na
categoria Média Indústria. “Temos o nosso próprio PQA interno na Yamaha, envolvendo vários grupos de trabalho que apresentam projetos de melhorias e os melhores eleitos participam do PQA, sendo um da Yamaha Motor e o outro da Yamaha Componentes”, explicou Pierosan, ressaltando que essa iniciativa da empresa estimula a força de trabalho de 2.200 funcionários a vivenciarem a qualidade e a proporem melhorias nos processos da empresa.•
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Oficina
Liderança em busca Coen Sensei trocou experiência sobre equilíbrio no ambiente de trabalho a convite do IEL
O
Monja Coen Sensei fez o treinamento em Manaus vestida a caráter
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que um monge budista, mais precisamente uma monja, tem a ensinar sobre desenvolvimento empresarial? Muito, a julgar pelo resultado do “Meeting Interser”, promovido em 29 de outubro, pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas), com a Monja Coen Sensei. Como a própria monja esclareceu, interser pode significar a interdependência que existe entre todas as coisas. A partir dessa percepção de que o mundo funciona em rede, a Monja Coen Sensei apresentou a um público selecionado, no Auditório Dr. Gilberto Mendes de Azevedo, na sede do SESI Amazonas, seus conhecimentos sobre liderança e um perfil corporativo, colaborativo e integrado no ambiente de trabalho. O líder, segundo Coen, é aquele que serve, cuida e compreende as pessoas com quem está trabalhando. Quando o líder perde a capacidade de liderança, geralmente a equipe começa a se desmembrar. Porém, depende da gestão coordenada deste grupo de trabalho que vive em rede e que por viver em plena integração pode contribuir para que o líder retorne ao seu equilíbrio ou espere a chegada de um novo dirigente. “Não é só o líder que faz com que a equipe esteja unida. O maestro tem que fazer com que todos os instrumentos toquem, tem que compreender o som de cada um, a importância de cada instrumento na orquestra e qual o momento
as corporativas a de equilíbrio 'zen'
Monja Coen Sensei em ação fala sobre o equilíbrio da liderança
em que cada um entra na melodia para ser harmoniosa, mas ele também é vulnerável às crises. Podemos mudar para construir equipes vencedoras que possam tocar suas atividades até que o líder retorne, até que o maestro possa reger a orquestra novamente”, comparou a palestrante. De acordo com Coen, que é monja da religião budista, todo ser humano vive em rede, daí a necessidade de trabalhar uma cultura de comunicação e compreensão com as partes de constante contato. “Essas habilidades visam alcançar equilíbrio nos relacionamentos pessoais e profissionais. Somos a própria rede da vida. Estamos conectados uns aos outros. Pertencemos a um único corpo, o corpo vida do planeta Terra. E é por isso que não podemos existir sozinhos”. A proposta da monja foi estimular
preender a realidade que está vivendo e não impor a sua própria realidade. Mas o início desta nova forma de agir se dá com a mudança da maneira de como se relacionar. Coen citou estudos científicos sobre o livre arbítrio nos quais os cientistas apontam que o homem possui apenas 5% de autonomia para mudar o modo de ser e que os outros 95% são determinados pela genética e pela experiência de vida. “Herança genética e experiências de vida influenciam 95% no modo como vou responder ao mundo, determinam minha maneira de agir, mas temos 5% de possibilidade de mudança e é neste percentual que temos que trabalhar”, disse a monja. Para atender às mudanças necessárias na busca de uma produção melhor é fundamental o conhecimento próprio, bem como o conhecimento da capacidade do parceiro ao redor. As mudanças de paradigmas, de ver a realidade, é que fazem as grandes transformações nas organizações e nos relacionamentos. Programas de inovação
Kátia festejou com os participantes os 44 anos do IEL no inicio da palestra de Coen
o cérebro com pensamentos positivos para alcançar o sucesso, o que levará a uma produção melhor. Neste processo, segundo Coen, é importante a capacidade de entender a outra pessoa, de com-
A superintendente do IEL Amazonas, Kátia Meirielle, abriu a programação celebrando os 44 anos do IEL, transcorridos no dia 18 de setembro. Kátia destacou alguns programas de inovação, estágio e carreira, e educação para o mundo e para o mercado, sendo todos eles desenvolvidos com foco no empreendedor, executivo e estudante. “Temos trazido nomes de excelência que rompem paradigmas da capacidade e conhecimento de nossos clientes. Escolhemos a Monja Coen por sua experiência, serenidade e forma de trabalhar.•
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Projeto
Incentivo para crescer Empresas do polo oleiro de Manacapuru e Iranduba vão receber incentivos do Sindcer/AM
M
elhorar a gestão e aumentar o faturamento das micro e pequenas empresas do segmento oleiro localizadas nos municípios de Iranduba e Manacapuru são objetivos do projeto “Desenvolvimento do Segmento de Cerâmica Vermelha na Região Metropolitana de Manaus”, anunciado pelo Sindicato da Indústria de Olaria do Estado do Amazonas (Sindcer/AM). O projeto será desenvolvido nos próximos quatro anos por meio de parceria da entidade com o Sebrae Amazonas. Ao anunciar o projeto, em reunião de diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), em setembro, a presidente do Sindcer/AM, Hyrlene Batalha Ferreira, disse que a proposta é fazer crescer o faturamento bruto dessas empresas em pelo menos 20%. “Temos quatro anos para desenvolver o projeto e iremos correr com as empresas que estão sinalizadas em medidas de urgência com autuações do Ministério do Trabalho e Emprego, e seguir com as demais adequações às normas reguladoras”, disse Hyrlene Ferreira, que também é vice-presidente da FIEAM. Cursos, consultoria, palestras, oficinas, seminários, promoções e acessos a eventos do Sebrae-AM são ações a serem realizadas para adequar as normas de segurança e trabalho que os órgãos de fiscalização exigem do setor. O projeto contará com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem In-
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dustrial (SENAI Amazonas) e Serviço Social da Indústria (SESI Amazonas), com o objetivo de melhorar a gestão empresarial com foco no mercado e adoção de práticas sustentáveis, baseadas em estudo sobre as necessidades do polo oleiro de adequações à legislação. Na apresentação do projeto, o superintendente Regional do Trabalho e Emprego, Edson Rebouças, disse estar lutando por um ambiente mais humano e de acordo com as normas reguladoras para os trabalhadores do setor. Essa é a “Nossa intenção é previsão de colaborar e apoiar crescimento toda e qualquer do faturamento prevenção no ambruto das biente de trabalho e, empresas acima de tudo, com beneficiadas o compromisso de com o projeto tentar equilibrar o apresentado segmento buscanpelo Sindcer no do a regularização, Amazonas principalmente daquele ambiente de trabalho que se encontra em situação mais degradante”, frisa Rebouças. O SENAI Amazonas será chamado para dar treinamentos ‘in company’ e consultorias direcionadas às necessidades existentes, principalmente em cima das Normas Reguladoras (NR) exigidas por lei nos ambientes de trabalho. Os treinamentos serão seguidos de consultorias que vão de 30 a 80 horas no total.•
Projeto do Sindcer-AM vai beneficiar empresas do segmento oleiro em Iranduba e Manacapuru
20%
Consultor do Sebrae, João Carvalho, fala sobre os pontos analisados nos diagnósticos
Esporte
A presidente do Sindcer-AM, Hyrlene Batalha Ferreira (no alto), apresentou o projeto para o segmento de cerâmica vermelha em reunião na FIEAM; ao lado, o superintendente da SRTE, Edson Rebouças
Diagnósticos individuais De acordo com a coordenadora do projeto “Desenvolvimento do Segmento de Cerâmica Vermelha na Região Metropolitana de Manaus”, Fabíola Almeida, serão entregues a cada empresa analisada no período de quatro meses os diagnósticos individuais, com as propostas de soluções a serem implementadas. As empresas também serão monitoradas através da metodologia de gestão da qualidade PDCA, com duração total de quatro anos. Foram apresentados pelo Sebrae-AM três diagnósticos: de competitividade empresarial, de construção civil no segmento cerâmico e grau de inovação, por meio dos quais cada empresa analisada receberá suas oportunidades de melhorias de acordo com suas necessidades. “O objetivo do primeiro diagnóstico é relacionado diretamente com o tra-
tamento de pessoas, de processos e de resultados. Não há como fazer uma empresa ser competitiva se ela não mede seus resultados. Quem não controla, não gerencia”, disse o consultor do Sebrae Amazonas, João Renato de Carvalho. O segundo diagnóstico foi tratado de acordo com suas especificações, como formalização da empresa, regularização fiscal e comercial, regularização trabalhista e técnica, qualidade, saúde e segurança. E o terceiro medindo suas ofertas, plataformas, marcas, clientes, soluções, relacionamento e valores agregados. De acordo com o consultor do Sebrae, todas as empresas devem se submeter ao projeto, por precisarem de uma ou mais ações oferecidas. O SESI Amazonas será o responsável pela implantação e elaboração das NRs 5, 7 e 9, todas relacionadas à Saúde e Segurança no Trabalho (SST).
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Ana Paula Lopes, da Cerâmica Amazônia
Rodson Barros (centro), e Francis Aquino, do SENAI, com o empresário Sandro Santos (esquerda)
Produtos cerâmicos com certificação SENAI Com o SENAI Amazonas, a indústria cerâmica do Estado do Amazonas passou a receber consultoria, análise, ensaios cerâmicos e certificação do produto, tudo de acordo com as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Em agosto, as cerâmicas Montemar, Gisenara, Amazônia e Praiana, instaladas entre Iranduba e Manacapuru, na região metropolitana de Manaus foram beneficiadas com a certificação de produtos. O coordenador do Laboratório de Ensaios Cerâmicos do SENAI, Francis Aquino, explica que todos os procedimentos seguem as exigências dos órgãos competentes para avaliação dimensional, retilineidade, esquadro, planeza, índice de absorção de água e resistência a compressão dos produtos cerâmicos. “A cada 100 mil peças são executados exames de laboratório em 26 para atestar sua conformidade dentro das normas NBR 15.270. A garantia de entregar cerâmicas de qualidade traz ao consumidor final a tranquilidade de receber produtos que estão dentro dos padrões estabelecidos em normas de segurança e qualidade”, disse Aquino. O coordenador lembra que a certificação da cerâmica traz benefícios que impactam na economia, segurança, diminuição de resíduos, dando maior qualidade à obra que empregará os blocos certificados. “Atestamos conformidade de segurança do produto. Essa qualificação evita desperdício de argila, diminui a agressão ao meio ambiente, reduz o custo de fabricação e
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melhora a qualidade das obras, agregando maior valor ao empreendimento”, diz Aquino. Diferencial de excelência A Cerâmica Amazônia possui tradição de 17 anos no ramo e é uma das maiores do Polo Cerâmico-Oleiro de Iranduba e Manacapuru. Para a encarregada administrativa da empresa, Ana Paula Lopes, a certificação dos seus produtos é um diferencial de excelência para o mercado da construção civil. “Prezamos pela excelência e qualidaOs ensaios de tanto do produto cerâmicos quanto dos procedireallizados mentos realizados em Manaus na Cerâmica Amasão um passo zônia, por isso, o SEimportante NAI tem papel impara a melhoria portante em nossa dos nossos produção, nos ajuprodutos (...) e dando a ser referêncobrar mais cia no ramo cerâmiqualidade co do Amazonas em qualidade de produtos e serviços”, disse HYRLENE FERREIRA Ana Paula. O empresário Sandro Santos, proprietário da Cerâmica Montemar, diz que a indústria do Amazonas vem cumprindo o dever de fornecer produto de qualidade, porém falta a cobrança efetiva do poder público de exigir a certificação da produção de cerâmicas. “A parceria com o SENAI ajuda a in-
dústria cerâmica a estar em conformidade com as Normas Brasileiras. Os empresários que implementam as certificações são os mais comprometidos em atender as normas, garantindo a qualidade do que produzem”, ressaltou Santos. Francisco Carlos Marques, proprietário da Cerâmica Gisenara, revela que a certificação dos blocos de tijolos confeccionados em sua empresa é o fator que leva o cliente de outras praças a se deslocar até Manacapuru. Segundo o proprietário, o cliente precisa ter certeza de que o produto é de qualidade e que tem uniformidade e será mais resistente para sua construção. “Essas garantias são fundamentais para a fidelização do nosso cliente que percorrer uma distância maior para comprar o nosso produto, sabendo que ele tem a certificação da qualidade”, disse Marques. Na avaliação da presidente do Sindicato da Indústria de Olaria do Estado do Amazonas, Hyrlene Ferreira, o laboratório do SENAI diminui os gastos dos empresários da indústria na avaliação de seu produto. Antes, eles tinham uma logística cara, deficiente e difícil para mandar amostra aos laboratórios de São Paulo e Minas Gerais. “Os ensaios cerâmicos realizados em Manaus são um passo importante para a melhoria dos nossos produtos. Com a avaliação mais acessível poderemos cobrar mais qualidade dos tijolos e telhas fabricadas no Amazonas, bem como corrigir e adotar procedimentos de melhorias no processo produtivo utilizado no Estado”, disse Hyrlene.
Indústria
Epson agora também no PIM
A
Epson do Brasil investiu cerca de US$ 3 milhões para dar início à produção de 3 mil unidades ano de projetores no Polo Industrial de Manaus (PIM). A empresa, subsidiária do grupo japonês Seiko-Epson Corporation, fabricará dois tipos de projetores, modelos PowerLite X21 e PowerLite S17. O lançamento oficial de mais um centro de produção no Brasil da Epson, que conta com uma fábrica em São Paulo, foi realizado em 15 de outubro, no Comfort Hotel Manaus, no Distrito Industrial. Após a apresentação do diretor de operações e finanças, André Vaz, e do diretor da Epson do Brasil, Paulo Ferraz, a impressa e convidados fizeram visitação da área produtiva de projetores na Jabil, que alcançou a produção de 85 unidades com 120 trabalhadores. A produção no PIM representará 40% do volume de vendas de projetores e será realizada numa área de 2 mil metros quadrados nas instalações da empresa americana Jabil do Brasil. A proposta da Epson é atender com agilidade a demanda de clientes nacionais. “Prevemos o aumento da produção de 3 mil projetores para 4 mil unidades a partir de abril de 2015, demandando mão de obra adicional. A médio prazo, almejamos atingir até 10 mil unidades ano, o que deverá triplicar a oferta de emprego em Manaus”, revelou Vaz. De acordo com o diretor responsável
Linha de montagem da Epson já está funcionando na planta da Jabil no Distrito Industrial
pela produção da empresa no PIM, os projetores de modelo PowerLite X21 e PowerLite S17 são vendidos por R$ 2.099 e R$ 1.599, respectivamente, para o mercado brasileiro do varejo e de distribuição voltada à educação, órgãos públicos e repartições. Há três anos, a diretoria da Epson vem negociando com a Jabil para instalar a planta fabril no PIM. Além de encontrarem o consenso das negociações, a Epson também levou em consideração os benefícios fiscais e a atuação das enManaus tem tidades de classe a vantagem em prol da sustende atuar em tabilidade do prounidade, todas cesso produtivo as entidades industrial no Amapossuem o zonas. propósito “Manaus tem a único da luta vantagem de atuar e preservação em unidade, todas do modelo as entidades posZona Franca suem o propósito único da luta e preservação do ModeANDRÉ VAZ lo Zona Franca, de forma que ocorre a sustentabilidade dos negócios aqui implantados, do meio ambiente, da qualificação e capacitação de profissionais, enfim, de tudo que possa atrair as empresas com competitividade.
O PIM é um pólo industrial desenvolvido e integrado, por isso a Epson começa a fazer parte deste parque”, declarou André Vaz. O presidente da Jabil no Brasil, Celso Piacentini explica o sistema atrativo da empresa americana. “Temos contrato de serviços de montagens eletrônicas com cinco empresas do segmento de set box e de câmeras fotográficas digitais, agregando agora neste leque a Epson com a produção de projetores. Nosso negócio é crescer e por isso estamos sempre preparados para atender novas demandas industriais”, disse Piacentini. Segundo o presidente da Jabil no Brasil, os projetores da Epson estão sendo produzidos com a mesma qualidade internacional e com uma competitividade ainda maior, pois as despesas com a implantação de uma nova fábrica estão sendo rateadas com os demais clientes da Jabil que utilizam a área fabril, localizada no bairro Distrito Industrial, zona Sul de Manaus. “Imagine uma fábrica começar do zero, isso obviamente iria custar bem mais caro do que usar a estrutura que a Jabil tem. Pretendemos conquistar uma fatia ainda maior do mercado de projetores, sabendo que a Epson já tem mais de 50% do mercado brasileiro”, informou Celso Piacentini.•
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Comemoração
A sedução do pão de cada dia
A
Sindpam faz campanha para comemorar o Dia Mundial do Pão e aumentar a presença do produto na mesa dos amazonenses
indústria da panificação recorreu ao velho e irresistível “café com pão” para chamar a atenção do consumidor sobre seu principal produto. Com uma mesa farta e diversificada, o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Amazonas (Sindpam), promoveu, em 15 de outubro, na Panificadora Conde do Pão, no conjunto D. Pedro I, uma confraternização com a imprensa de Manaus para celebrar o Dia Mundial do Pão. Empresários do segmento da panificação se reuniram para divulgar a importância deste alimento na mesa de todos, visando sensibilizar a população para o consumo do pão. A indústria de panificação de todo o país está em campanha com o slogan “Divida o pão. Multiplique sorrisos”, com o objetivo de aumentar o consumo do pão pelos brasileiros. De acordo com o presidente do Sindpam, Williams Barbosa, o consumo de pão no Estado ainda é pequeno se comparado ao restante do Brasil, e está longe do índice indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “Nos últimos cinco anos, o consumo médio de pão pelo brasileiro cresceu de 27kg para 33kg, enquanto no Amazonas é de 27kg per capita. O ideal seria atingirmos o teto mínimo recomendado pela OMS, de chegar ao consumo per capita de 60kg por ano”, declarou o presidente do Sindpam. Barbosa lembra que a particularidade da Região Norte de ter mais opções no café da manhã, como tapioca, cuscuz e pupunha, diminui o consumo de pão pelos amazonenses. “Temos uma variedade grande de produtos em nossa mesa, por isso o pão não sobressai tanto quanto
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deveria. Daí a necessidade de apresentar à população os nutrientes e as vantagens do pão para a saúde, um alimento que pode ser ingerido até por quem está de dieta e que reduz doenças degenerativas”, explicou. No Brasil, o segmento de panificação representa 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB), indústria que fez circular R$ 76 bilhões em 2013, nos 65 mil estabelecimentos de venda de pães, empregando 570 mil trabalhadores no país, sendo 19 mil no Amazonas. O presidente do Sindpam lembra que
Café da manhã com pães tradicionais e com ingredientes regionais foram oferecido pelo Sindpam aos convidados da imprensa
o custo do pão no Estado é bem menor que no restante do país. “Em média, o quilo do pão em Manaus é vendido por R$ 8, enquanto no Sul e Sudeste é de R$ 11. Mesmo com uma logística bem mais difícil, tentamos enxugar nossa margem de lucro para que o consumo do pão aumente”, disse Barbosa.•
PANIFICAÇÃO EM MANAUS EMPRESAS
COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS GASTOS COM PESSOAL
42%
ENERGIA
11%
EMPREGADOS INDIRETOS 32.000
IMPOSTOS
15%
FONTE: SINDPAM
EMBALAGENS
7%
EMPREGADOS DIRETOS
1.300 14.000
OUTROS
25%
35%
Quanto cresceu o faturamento das empresas de panificação e confeitaria de Manaus entre 2010 e 2013, ante um aumento de 37% dos custos
Williams Teixeira, presidente do Sindpam, fala sobre programação em comemoração ao Dia Mundial do Pão, em café da manhã com a imprensa
Pão em exposição no shopping
Francijander mostra a mesa de pães feita pelos instrutores do SENAI para o Dia Mundial do Pão
Dando continuidade à programação do Dia Mundial do Pão, a diretoria do Sindpam realizou, no dia 16, uma exposição sobre a história, o poder nutricional e o mix de novos ingredientes do pão francês. A atividade foi realizada no Manauara Shopping, no bairro Adrianópolis, das 10h às 20h. Foram entregues folhetos informativos, apresentações de receitas de pães e degustação de produtos de panificação e confeitaria no espaço montado em frente à loja Centauros, no piso Tucumã, do Manauara. A grande vaeriedade de pães, na mesa da exposição do Sindpam, no Manauara Shopping, foi produzida no laboratório de panificação do SENAI Amazonas, sob a coordenação do instrutor Francijander Oliveira, coordenador da área de alimentos do SENAI
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Programa
Panificadora recebe consultoria do Alimento Seguro Programa visa aumentar a segurança e a qualidade dos alimentos produzidos e comercializados
O
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas) entregou mais um Atestado de Conformidade do Programa Alimento Seguro (PAS), desta vez, à Panificadora Barcelona, localizada no bairro Coroado, zona Leste. A empresa recebeu consultoria da equipe técnica do programa durante três meses. Junto com o Sebrae-AM, o SENAI desenvolve as ações do PAS para sensibilizar o segmento de alimentação, visando aumentar a segurança e a qualidade dos alimentos produzidos para a população amazonense. O empresário José Orlando de Souza destacou que o título conquistado através da consultoria realizada pelo SENAI trouxe um processo de melhoria às atividades desenvolvidas na Panificadora Barcelona, incluindo adequação desde a infraestrutura para a fabricação de pães, doces e salgados até os processos admi-
nistrativos e de atendimento ao cliente. “Este atestado será anexado em local estratégico para que todos os nossos clientes vejam e saibam que a Panificadora Barcelona tem padrão de qualidade e segue os regulamentos de boas práticas no serviço de alimentação. Vamos continuar cumprindo o nosso papel de buscar melhorias e trabalhar para manter a gestão e produtos em conformidade”, disse o empresário Orlando. A consultora do SENAI e do PAS, Leandra Mendonça, lembra que a Resolução de nº 216, de 15 de setembro de 2004, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação, é uma norma que incentiva procedimentos seguros, higiênicos e de qualidade no fornecimento de alimentos. A Resolução verifica todo o segmento da cadeia de produção de alimentos, abrangendo obtenção das matérias-primas, fabricação e a venda de alimentos.
O empresário José Orlando de Souza com a nutricionista do SENAI/PAS, Leandra Mendonça
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Empresário José Orlando de Souza exibe o Atestado de Conformidade recebido do SENAI
“Os procedimentos avaliados no estabelecimento incluem a manipulação dos alimentos e os processos de gestão, trabalhando além do que é requisitado nas fiscalizações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e na Resolução 216”, explicou a nutricionista Leandra, referindo-se à norma de 2004, que dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. O trabalho desenvolvido pelo SENAI contempla visita técnica à empresa, capacitação dos colaboradores e orientação sobre comportamentos e mudanças para que o estabelecimento conquiste a excelência de seus produtos e serviços. O projeto PAS agrega inúmeros benefícios ao empresário, bem como ao consumidor ao ter satisfação de estar comprando alimento seguro que não irá prejudicar sua saúde. “As indústrias que aderem ao PAS elevam a qualidade de sua produção, tornam-se mais competitivas e contam com uma força de trabalho informada sobre as boas práticas que devem ser seguidas”, explicou o coordenador do PAS e de Relações com o Mercado do SENAI, Sérgio Furtado. Os interessados em implantar o PAS em sua empresa devem procurar a coordenação do Programa no Amazonas, na sede do SENAI, na Avenida Rodrigo Otávio 2394, Distrito Industrial. Mais informações pelos telefones (92) 3182-9937 e 3182-9947 ou pelos e-mails corem.esamc@am.senai.br sergio.furtado@am.senai.br e dionangela.freitas@ am.senai.br.•
Educação
Alunos do SENAI 'vendem' produtos inovadores
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m tipo de guaraná ainda mais energético, um condomínio residencial inspirado no estilo parisiense, um relógio “diferente” ou uma simples camiseta personalizada. Estes foram alguns dos projetos apresentados por alunos do SENAI Amazonas numa exposição de trabalhos do curso de assistente de marketing e vendas, com o módulo Mix de Marketing. A proposta era criar um produto e marca com base nos quatro P’s do marketing (produto, praça, preço e promoção). Os 20 alunos do curso de aprendizagem, com idades entre 15 e 18 anos, além de apresentar seus produtos, como o Full Power Guaraná ou o residencial da Garnet Engenharia, trocaram ideias com o público visitante da mostra, exercitando as técnicas aprendidas em sala de aula, conquistando eventuais compradores. À frente da disciplina Mix Marketing, de 60 horas, o instrutor Silvinho Cruz, que coordenou os cinco projetos, disse que no decorrer de três semanas, os alunos estudaram como o mercado reage aos 4 P’s do marketing. “Além das aulas no
SENAI, fomos a campo para entender melhor como o cliente se comporta na compra do produto, preço e promoção”, explica o instrutor. Silvinho revela que a turma teve um bom aproveitamento e que todos estão cientes da profissão, tanto que desmistificaram a idéia de que o marketing é apenas propaganda, obtendo agora uma visão mais ampla do mercado, cliente, fidelização e satisfação do consumidor. A aluna Hannah Barnabé, de 16 anos, participou do projeto Full Power Guaraná, e destacou que sempre foi comunicativa, mas com essa sua primeira experiência com o marketing teve motivação para ser mais aplicada visando o ingresso no mercado de trabalho com o domínio das ferramentas que essa profissão disponibiliza. Segundo a aluna, a equipe aperfeiçoou o guaraná, fazendo uma mistura saudável, com ingredientes secretos e outros como a catuaba que é um produto da região amazônica e que faz bem para a circulação e os batimentos cardíacos. Para a aluna Hellena Albuquerque, de 17 anos, a inovação do projeto da equipe Garnet A aluna Hannah Barnabé apresentou o projeto Full Power Guaraná
Alunos do curso de marketing e vendas montam feira de produtos e marcas, no SENAI, com base nos 4 Ps do Marketing
O instrutor Silvinho Cruz coordenou os cinco projetos apresentados pelos alunos na feira
Engenharia foi trazer para Manaus um pouco de Paris. “Fomos até uma grande construtora para entender o plano de divulgação e criação de um projeto residencial e a partir daí, desenvolvemos o Residencial La France que é um condomínio que proporciona conforto e inúmeras vantagens, como segurança, centro de lazer, supermercados e compras num espaço com ar parisiense”, explica Hellena, que conhece Paris dos filmes e de fotografias. De acordo com a aluna, os pontos principais de estudo do projeto voltado às classes A e B foram localização, preço e atrativos de um residencial.•
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Jogos Nacionais
Por mais qualidade de vida
O
Amazonas marcou sua participação nos Jogos Nacionais do SESI, de 10 a 14 de setembro, em Belém do Pará, com 13 medalhas conquistadas, sendo duas de ouro, quatro de prata e sete de bronze. O Estado levou para a competição 82 trabalhadores-atletas de pelo menos nove empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM). O veterano atleta Leonardo Sena, da Universal Fitness, conquistou ouro na prova dos 800m, com o tempo de 2min02. A segunda medalha de ouro foi
conquistada pela atleta da Nokia, Suzana Kamimura, que venceu, na final, a representante de Santa Catarina, Jéssica Formagari, por 3 a 0, com parciais de 11 a 6, 12 a 10 e 11 a 6. Suzana é detentora da medalha de ouro de 2012 nessa modalidade. Das quatro medalhas de prata, três foram conquistadas pelo atletismo: José Gemison de Souza, da Amazon Aço, venceu as provas de 100 e 200 metros rasos, e Luciele Souza, da Salcomp, a prova de salto em altura. O atleta Rafael Souza, da Manaus Am-
SESI AMAZONAS/JOGOS NACIONAIS 2014 SETEMBRO 2014 - BELÉM - PA OURO Leonardo Sena, da Universal Fitness - 800m rasos masculino Suzana Kamimura, da Nokia do Brasil - Tênis de mesa feminino PRATA José Gemison de Souza, da Amazon Aço, nos 100m rasos masculino José Gemison de Souza, da Amazon Aço, nos 200m rasos masculino Luciele Souza, da Salcomp, no salto em altura feminino Rafael Souza, da Manaus Ambiental, no tênis de quadra masculino, categoria Absoluto BRONZE Rosane Patrício, da Salcomp – Salto em distância feminino Flaviana Monteiro, da Salcomp – 200m feminino Sérgio Montenegro, da Manaus Ambiental, 50m borboleta masculino Salcomp, revezamento 4x100m feminino Salcomp – Futsal feminino Salcomp – Vôlei de quadra feminino Moto Honda – Vôlei de quadra masculino
Suzana Kamimura, da Nokia, faturou mais um ouro no tênis de mesa
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biental, foi à final na modalidade tênis de quadra, categoria Absoluto, com o atleta Felipe Raw, do Distrito Federal, e acabou ficando com a medalha de prata. Das sete medalhas de bronze, a Salcomp conquistou cinco: na prova de revezamento 4x100, com as atletas Érica, Luciele, Rosana e Flaviana; no salto em distância, com Rosane Patrício; na prova de 200m, com Flaviana Monteiro; e no futsal feminino, ao vencer a Serprati, do Paraná, por 2 a 0, com gols de Érica e Valssíria. O vôlei feminino deu a última medalha de bronze ao Amazonas, com a Salcomp vencendo a Eletrobrás, de Alagoas, por 3 a 1, com parciais de 25 a 12, 25 a 17, 24 a 26 e 25 a 11. As outras medalhas de bronze foram conquistadas na natação, pelo atleta Sérgio Montenegro, da Manaus Ambiental, na prova de 50m borboleta, e pela equipe da Moto Honda, que venceu por 3 sets a 0 a representação da Mitsubishi, de Goiânia (GO) no voleibol masculino, com parciais de 25 a 23, 25 a 18 e 25 a 20.
O Amazonas competiu em nove das dez modalidades esportivas dos Jogos Nacionais do SESI: futebol, futebol sete máster, futsal, vôlei de quadra, natação, atletismo, tênis de campo, tênis de mesa e xadrez. Os jo-
gos reuniram mais de 1,2 mil trabalhadores atletas representando 250 empresas industriais brasileiras. As competições foram realizadas no SESI Belém e SESI Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.•
SESI faz avaliação positiva dos Jogos O supervisor de Esportes do SESI Amazonas, Antonio Alberto Soares Júnior, disse que a avaliação dos Jogos de Belém foi muito positiva, tanto pelas medalhas conquistadas pela delegação amazonense quanto pela estrutura oferecida pela Federação das Indústrias do Estado do Pará, a FIEPA. "Conquistamos várias medalhas no atletismo, no futsal e no vôlei de quadra, que foi uma surpresa porque enfrentamos equipes de maiores estaturas, como Rio Grande do Sul e São Paulo e ainda conseguimos o 3º lugar tanto no masculi-
no quanto no feminino. Resultado muito expressivo", disse Júnior. Medalhas, segundo ele, são importantes, mas o fundamental é que mais uma vez o objetivo que o SESI coloca para os jogos foi cumprido, que é estimular o trabalhador a praticar um estilo de vida saudável, por meio do esporte. "Assim, se consegue a melhoria das suas condições de saúde, diminuindo o sedentarismo e, consequentemente, o absenteísmo, fazendo com que ele tenha um melhor resultado não só no trabalho, mas na sua vida", disse Júnior.
A Salcomp conquistou medalhas no futsal, no vôlei e quatro no atletismo; ao lado, José Gemison
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Livro
Moacir Andrade cercado por amigos, entre eles, Arlindo Porto (direita), Max Carphentier, Geraldo dos Anjos e Marilene Correa
Sob o olhar dos amigos FIEAM lança livro que reúne depoimentos de amigos, colegas, fãs e algumas celebridades sobre o trabalho e a pessoa do artista e escritor amazonense Moacir Andrade
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Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) lançou, em 26 de setembro, o livro “Moacir Andrade - Sob o Olhar dos Amigos” (Edições Fieam, 358pg), coletânea de depoimentos sobre o artista amazonense, colhidos por ele, ao longo de mais de 70 anos de carreira como artista plástico, escritor e professor. O livro reúne depoimentos que vão de Clarice Lispector a Raquel de Queiroz, de Álvaro Maia a Samuel Benchimol. Intelectuais, professores, políticos e amigos reconhecem, nos depoimentos, a importância da obra de Moacir Andrade, considerado um artista de muitas dimensões, como poeta, pintor, pesquisador, historiador, conferencista e professor. Moacir é membro da Academia Amazonense de Letras desde 2010. Em seu depoimento, o escritor amazonense Alencar e Silva (1930-2011)diz que a poesia de Andrade se manifesta não somente em seus versos, mas na pintura, na prosa, na oratória e na própria vivência, de
um homem que sabe viver intensamente e conviver com uma sociedade de muitos níveis intelectuais. Dentre os depoimentos brasileiros reunidos no livro, constam intelectuais, como Sérgio Buarque de Holanda, Cosme Ferreira e Gilberto Freyre; poetas, como Carlos Drummond de Andrade, e políticos, como Henock Reis e José Lindoso. No lançamento do livro, na sede da FIEAM, o escritor Max Carphentier disse que a homenagem da Federação é muito importante porque preserva a memória de um dos maiores literatos amazonenses. Na solenidade, Andrade disse que a convivência com a intelectualidade o incentivou a entrar no mundo das artes, mas que é professor concursado, tendo lecionado matemática, língua portuguesa e desenho em vários colégios e faculdades. Ele tem 87 anos de idade e realizou sua 1ª mostra oficial em 1941. Segundo ele, das atividades que desenvolve, a de pintor é a que o deixa mais realizado.•