A Indústria da Bahia na Pesquisa Industrial Anual do IBGE

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A Indústria da Bahia na Pesquisa Industrial Anual do IBGE Gerência de Estudos Técnicos – GET/SDI/FIEB Agosto – 2019 Salvador – BA 1


Apresentação A Pesquisa Industrial Anual (PIA) é a pesquisa estrutural central do subsistema de estatísticas da indústria, com acompanhamento dos principais indicadores da Indústria de Transformação e da Indústria Extrativa Mineral. É utilizada no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), a partir da nova metodologia das contas nacionais do IBGE. A série histórica da PIA vai de 1966 até 1995, em anos intercensitários. A partir de 1996, contudo, tem início uma nova série da PIA, que substituiu os antigos Censos Econômicos (quinquenais). Ou seja, estes foram substituídos por pesquisas estruturais anuais de base amostral, com significativas vantagens em termos de custos e prazos de execução. Assim, logo no início de 2000, o IBGE divulgou os resultados da PIA 1996, mas vem – desde então – encurtando os prazos de realização das PIAs. Com efeito, desde a PIA 2002 a defasagem temporal tem sido de dois anos. A PIA 2017 foi divulgada em 06/06/2019. Para fins de análise regional e setorial da estrutura produtiva e do emprego industrial, escolhemos as variáveis Pessoal Ocupado Total (POT) e Valor da Transformação Industrial (VTI; proxy do valor adicionado). A variável POT refere-se ao número de pessoas ocupadas, com ou sem vínculo empregatício. Inclui as pessoas afastadas em gozo de férias. Não são consideradas as pessoas que se encontram afastadas por licença e pelo seguro por acidentes por mais de 15 dias. Não inclui os membros dos conselhos administrativo, diretor ou fiscal que não desenvolvem qualquer outra atividade na empresa, os autônomos, e, ainda, o pessoal que trabalha dentro da empresa, mas é remunerado por outras empresas. A conceituação de VTI é a de uma variável derivada de outras variáveis investigadas diretamente, correspondendo à diferença entre o Valor Bruto da Produção Industrial (VBPI) e o Custo das Operações Industriais (COI), onde: VBPI = soma da Receita Líquida Industrial à variação dos estoques de produtos acabados e em elaboração e à produção própria realizada para o ativo imobilizado. COI = custos ligados diretamente à produção industrial, ou seja, é o resultado da soma do consumo de matérias-primas, materiais auxiliares e componentes, da compra de energia elétrica, do consumo de combustíveis e peças e acessórios; e dos serviços industriais e os de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos ligados à produção prestados por terceiros.

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1. A Indústria da Bahia no Cenário Nacional1 1.1. Participação da Indústria da Bahia no VTI do Brasil A tabela a seguir mostra a posição da indústria da Bahia (em termos de VTI) no cenário nacional nos anos de 2010, 2016 e 2017, de acordo com a Pesquisa Industrial Anual do IBGE. Em 2017, a indústria baiana ocupava a 7ª posição, sendo a maior do Norte, Nordeste e CentroOeste e 13,5% maior que a soma das indústrias de Pernambuco e Ceará. Embora regionalmente a indústria da Bahia tenha peso importante, em nível nacional, participa apenas com 4% do VTI da indústria brasileira e é apenas 11,6% da indústria de São Paulo. Brasil - Valor da Transformação Industrial por Estados 1 (2010 - 2017) Ranking (2017)

Estados

VTI 2010* (em R$ mil)

VTI 2016* %

(em R$ mil)

VTI 2017 %

(em R$ mil)

%

Variação* (2016-2017) (em %)

São Paulo

424.294.134

36,2

366.758.916

34,4

402.833.084

34,2

9,8

Minas Gerais

139.579.857

11,9

107.624.730

10,1

129.665.280

11,0

20,5

Rio de Janeiro

122.379.509

10,4

111.054.558

10,4

123.945.555

10,5

11,6

Paraná

78.199.837

6,7

77.502.159

7,3

85.552.797

7,3

10,4

Rio Grande do Sul

79.826.879

6,8

77.166.516

7,2

80.516.194

6,8

4,3

Santa Catarina

55.198.218

4,7

58.854.396

5,5

64.994.208

5,5

10,4

Bahia

49.624.869

4,2

47.502.547

4,5

46.678.082

4,0

-1,7

Pará

34.682.314

3,0

27.544.585

2,6

38.611.713

3,3

40,2

Amazonas

42.708.221

3,6

34.587.214

3,2

37.447.418

3,2

8,3

10º

Goiás

25.341.135

2,2

30.531.391

2,9

31.265.676

2,7

2,4

11º

Espírito Santo

29.368.125

2,5

25.386.187

2,4

26.318.230

2,2

3,7

12º

Pernambuco

17.123.411

1,5

20.535.082

1,9

23.655.593

2,0

15,2

13º

Ceará

14.951.217

1,3

15.952.177

1,5

17.454.315

1,5

9,4

14º

Mato Grosso do Sul

10.309.910

0,9

15.421.511

1,4

16.324.153

1,4

5,9

15º

Mato Grosso

14.059.671

1,2

14.721.472

1,4

15.071.225

1,3

2,4

16º

Rio Grande do Norte

7.525.693

0,6

7.488.439

0,7

7.601.831

0,6

1,5

17º

Maranhão

4.027.798

0,3

6.151.257

0,6

7.006.083

0,6

13,9

18º

Paraíba

4.624.231

0,4

4.505.483

0,4

4.413.039

0,4

-2,1

19º

Sergipe

4.998.961

0,4

4.118.802

0,4

4.254.617

0,4

3,3

20º

Alagoas

4.152.241

0,4

3.672.972

0,3

3.908.771

0,3

6,4

21º

Distrito Federal

3.059.274

0,3

2.833.381

0,3

2.853.924

0,2

0,7

22º

Rondônia

3.010.109

0,3

2.928.279

0,3

2.776.696

0,2

-5,2

23º

Tocantins

959.931

0,1

1.479.321

0,1

2.115.271

0,2

43,0

24º

Piauí

2.239.675

0,2

1.718.091

0,2

1.710.714

0,1

-0,4

25º

Acre

386.014

0,0

386.408

0,0

283.887

0,0

-26,5

26º

Amapá

759.395

0,1

506.109

0,0

270.284

0,0

-46,6

27º

Roraima

91.492

0,0

124.468

0,0

107.580

0,0

-13,6

100,0

10,4

BRASIL

1.173.482.120

100,0

1.067.056.454

100,0

1.177.636.220

Fo nte: IB GE. P IA : 2010, 2016 e 2017. (1) Indústria de Transfo rmação + Indústria Extrativa M ineral. (*) Valo res deflacio nado s pelo IP A /FGV para o ano de 2017.

1

Indústria de Transformação mais Extrativa Mineral, não abrange os outros dois segmentos da indústria: Construção Civil e Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP). A indústria da Construção Civil tem uma pesquisa própria, chamada de PAIC (Pesquisa Anual da Indústria da Construção). Não há pesquisa similar para o setor do SIUP.

3


Em 2017 (na comparação com 2016), houve importante perda de participação relativa da indústria da Bahia no contexto da indústria do país (-0,5 p.p.). O Rio Grande do Sul foi outro estado que perdeu participação relativa importante (-0,4 p.p.). Os estados que mais ganharam participação foram Minas Gerais e Pará, 0,9 p.p. e 0,7 p.p., respectivamente. A perda de participação da Bahia decorreu do desempenho negativo dos segmentos da indústria de derivados de petróleo (Refino + Petroquímica), conforme será analisado mais detalhadamente na parte setorial. Dos 15 maiores estados, que representam mais de 96% do VTI, apenas a Bahia apresentou variação negativa, com queda de 1,7%, contra alta de 10,4% da indústria nacional. Numa análise de médio prazo (2010 a 2017), o VTI da indústria baiana registrou queda de 5,9%, enquanto a indústria nacional registrou alta de 0,4%. O gráfico a seguir apresenta a evolução da participação da Bahia no cenário brasileiro de 2010 a 2017.

Fonte: IBGE

No período analisado, o ano de 2017 representa a menor participação da Bahia no VTI nacional. Destaca-se o fato de que essa menor participação sucede a maior participação do período, ou seja, o ano de 2016 registrou a mais alta participação da Bahia no VTI do Brasil, alcançando 4,45% (em 2016, a indústria brasileira caiu 6,2% em termos reais, contra queda de 2,5% da indústria baiana).

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1.2. Participação da Indústria da Bahia no Pessoal Ocupado Total (POT) do Brasil Em sentido oposto ao VTI, a indústria baiana ganhou participação no POT (+0,1 p.p.) em 2017 em relação ao ano de 2016. A tabela a seguir mostra a posição da Bahia em termos de pessoal ocupado na comparação com outros estados brasileiros. Vê-se que a Bahia ocupa a 9ª posição no ranking nacional, à frente de Pernambuco e atrás da indústria do Ceará. Embora em termos de VTI a indústria da Bahia seja mais do que a soma de Pernambuco e Ceará, em termos de mão de obra, emprega menos que a indústria do Ceará (porque nesse estado os segmentos de Calçados e Vestuário, segmentos fortemente empregadores, são mais desenvolvidos que a Bahia, ver Anexo). Brasil - Pessoal Ocupado Total por Estados 1 (2016 - 2017) POT 2010

Ranking (2017)

POT 2016

POT 2017

Estados (em unid.)

%

(em unid.)

%

(em unid.)

%

Variação (2010 - 2017) (em %)

São Paulo

2.772.075

35,1

2.406.880

33,2

2.376.420

32,9

Minas Gerais

839.749

10,6

791.331

10,9

795.070

11,0

-14,3

Santa Catarina

631.416

8,0

638.854

8,8

642.421

8,9

-5,3 1,7

Rio Grande do Sul

697.292

8,8

639.896

8,8

639.240

8,9

-8,3

Paraná

637.205

8,1

623.115

8,6

630.236

8,7

-1,1

Rio de Janeiro

449.030

5,7

387.722

5,3

371.034

5,1

-17,4

Goiás

217.522

2,8

224.792

3,1

230.243

3,2

5,8

Ceará

240.542

3,0

223.243

3,1

220.134

3,1

-8,5

Bahia

231.730

2,9

213.760

2,9

215.035

3,0

-7,2

10º

Pernambuco

216.924

2,7

206.286

2,8

200.400

2,8

-7,6

11º

Espírito Santo

130.340

1,7

123.027

1,7

122.102

1,7

-6,3

12º

Mato Grosso

93.443

1,2

94.714

1,3

98.859

1,4

5,8

13º

Pará

97.270

1,2

96.140

1,3

98.101

1,4

0,9

14º

Amazonas

118.841

1,5

93.737

1,3

92.788

1,3

-21,9

15º

Mato Grosso do Sul

76.718

1,0

93.812

1,3

90.848

1,3

18,4

16º

Paraíba

72.478

0,9

71.542

1,0

70.739

1,0

-2,4

17º

Alagoas

106.804

1,4

68.404

0,9

67.755

0,9

-36,6

18º

Rio Grande do Norte

80.208

1,0

63.053

0,9

56.902

0,8

-29,1

19º

Sergipe

41.400

0,5

43.077

0,6

43.646

0,6

5,4

20º

Maranhão

36.619

0,5

40.146

0,6

36.510

0,5

-0,3

21º

Rondônia

28.035

0,4

32.827

0,5

34.805

0,5

24,1

22º

Distrito Federal

29.834

0,4

29.253

0,4

26.294

0,4

-11,9

23º

Piauí

25.645

0,3

26.697

0,4

26.030

0,4

1,5

24º

Tocantins

13.725

0,2

16.403

0,2

16.839

0,2

22,7

25º

Acre

5.760

0,1

5.189

0,1

5.364

0,1

-6,9

26º

Amapá

4.567

0,1

3.802

0,1

3.823

0,1

-16,3

27º

Roraima

1.876

0,0

2.420

0,0

2.306

0,0

22,9

100,0

-8,7

BRASIL

7.897.048

100,0

7.260.122

100,0

7.213.944

Fo nte: IB GE. P esquisa Industrial A nual (2010, 2016 e 2017). No tas: (1) Indústria de Transfo rmação + Indústria Extrativa M ineral.

5


Considerando a evolução da participação do POT da Bahia no período de 2010 a 2017 em relação ao Brasil, percebe-se recuperação nos anos de 2016 e 2017, sendo que o ano de 2017 é o segundo maior da série, atrás somente do ano de 2011, quando o pessoal ocupado alcançou uma participação de 3,03% da indústria brasileira. Em 2017, a redução do POT na indústria brasileira (-8,7%) foi mais acentuada que na Bahia (-7,2%). Destaca-se a elevada queda do emprego na indústria de São Paulo (-14,3%).

Fonte: IBGE

2. Indústria da Bahia no Cenário do Nordeste 2.1. Participação da Indústria Bahia no VTI do Nordeste Como foi dito, em termos de VTI a indústria da Bahia é a maior do Nordeste, alcançando 40% do total do VTI da região. Ainda é mais do que a soma dos VTIs das indústrias de Pernambuco e do Ceará, no entanto essa diferença vem caindo ao longo do tempo, principalmente com maior crescimento da indústria de Pernambuco. O gráfico a seguir mostra a evolução do VTI dos estados nordestinos para o período 2010 a 2017.

6


Fonte: IBGE

O gráfico de linha abaixo mostra a evolução da participação da Bahia no VTI do Nordeste, o qual mostra perdas significativas (-5,4 p.p.) entre 2017 e 2010.

Fonte: IBGE

7


Para fins de comparação, a indústria do Nordeste ganhou participação no VTI do Brasil, no período 2010 -2017, com aumento de 0,6 p.p. Conforme apresentado no gráfico a seguir.

Fonte: IBGE

O gráfico abaixo mostra a evolução do VTI dos estados da Bahia, Pernambuco e Ceará no período de 2010 a 2017. Os valores da Bahia estão representados no eixo principal (esquerda), enquanto os de Pernambuco e Ceará estão no eixo da direita. Nessa base de comparação, a Bahia registrou perda de 5,9%, enquanto Ceará registrou ganho de 16,7% e Pernambuco, 38,2%. BA x PE x CE: Evolução do VTI (2010 -2017) (em R$ milhões, valores deflacionados pelo IPA para 2017)

VTI PE/CE

VTI BA 56.000

30.000 24.202

54.000 52.000

21.489 18.713 50.195

50.000 48.000

17.238

17.123

49.625 14.951

23.656

22.136

14.844

51.856

19.431

16.174

49.405

20.000

18.154

15.614

15.952

17.454

15.000

49.707

10.000 47.503

46.000

46.678

46.326

44.000

5.000 -

2010

Fonte: IBGE

25.000

20.535

2011

2012

2013

VTI BA

2014

VTI PE

2015

2016

2017

VTI CE

8


Os segmentos que mais cresceram no Ceará foram Produtos Alimentícios, Refino, Produtos Químicos, Vestuário e Metalurgia. Destaca-se o investimento de US$ 5,4 bilhões na Companhia Siderúrgica do Pecém, realizado em 2016. No estado de Pernambuco, destacaram-se os segmentos de Refino, Veículos Automotores e Produtos Alimentícios, com investimentos recentes na Refinaria Abreu e Lima em 2014 (capacidade de produção de 115 mil bpd); no segmento automotivo em 2015 (FCA - Fiat Chrysler Automobiles, R$ 7 bi) e no segmento de Produtos Químicos, com a inauguração da Petroquímica Suape e CITEPE em 2014. Já na Bahia o último grande investimento foi o da BASF em 2015, de 500 milhões de euros, mas que, dado o porte da economia baiana, não teve um efeito relevante sobre o agregado industrial, em termos de VTI.

32.2 Participação da Bahia no Pessoal Ocupado Total do Nordeste

Em termos de Pessoal Ocupado Total, há uma relação mais estável, com a Bahia permanecendo em 2º lugar entre os estados do Nordeste. Os gráficos abaixo mostram essa relação.

Fonte: IBGE

9


Bahia x Nordeste: Evolução do POT (2010 - 2017) (em mil trabalhadores) 270,0

1.200,0 1.150,0

246,8

250,0

237,6

231,7

237,9 1.100,0

230,0 1.052,4

1.085,7 194,9

210,0

1.072,7

197,8

1.076,0

213,8

215,0

1.050,0 1.000,0 950,0

190,0

956,2

937,2

900,0

900,7

170,0

850,0

878,4

150,0

800,0 2010

2011

2012

2013

2014

Bahia

Fonte: IBGE

2015

2016

2017

Nordeste

A indústria do Nordeste perdeu participação no POT do Brasil no período 2010 -2017, com queda de 0,3 p.p.

BR x NE: Participação no POT (2010 -2017) (em %) 13,5 13,4 13,3

13,3

13,4

13,3

13,2

13,2

13,2

13,1 13,0 12,9

13,0

13,0 12,9

12,8 12,7 2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

Fonte: IBGE

10


Fonte: IBGE

O gráfico a seguir mostra a evolução do POT dos estados da Bahia, Pernambuco e Ceará, no período de 2010 a 2017. Nessa base de comparação, todos os estados apresentaram queda: a Bahia perdeu 7,2%, Ceará registrou perda de 8,5% e Pernambuco, 7,6%.

BA x PE x CE: Evolução do POT (2010 - 2017) (em mil trabalhadores) 260,0 250,0

247,6

246,8

246,7

240,5

240,0

237,6

245,5 231,7

230,0

236,7

237,9 237,2

223,2

220,1

220,0 224,0 210,0

216,9

203,6

213,8

197,3 200,0

206,3

197,8 194,9

190,0 180,0

215,0 200,4

194,0

182,9

170,0 2010

2011

2012

2013 BA

2014 CE

2015

2016

2017

PE

Fonte: IBGE

11


3. Análise Setorial 3.1 Análise do VTI dos Segmentos da Indústria da Bahia A tabela a seguir mostra a composição da indústria da Bahia por segmentos de VTI para os anos de 2010, 2016 e 2017. Em 2017, os 5 maiores segmentos da Indústria de Transformação representaram 68,9% do VTI (contra 74% em 2016). Bahia: VTI dos Segmentos da Indústria (2010 - 2017) VTI - 2010* Atividades

VTI - 2016*

Variação (2016 -2017)1

VTI - 2017

CNAE Em R$ mil

%

Em R$ mil

%

Em R$ mil

%

Coq., Deriv. de Petróleo e Biocomb (Refino) 2

19

12.827.260

27,7

12.871.567

29,1

10.681.269

25,2

-17,0

Produtos Químicos (Petroquímica)3

20

7.405.302

16,0

9.441.649

21,3

7.288.824

17,2

-22,8

Produtos Alimentícios

10

3.653.152

7,9

4.231.719

9,6

4.768.360

11,2

12,7

Celulose e Papel

17

3.327.576

7,2

3.396.892

7,7

3.678.754

8,7

8,3

Borracha e Plásticos

22

1.968.072

4,3

2.778.747

6,3

2.817.744

6,6

1,4

Man., repar. e inst. máq./equip.

33

809.372

1,8

640.083

1,4

1.903.381

4,5

197,4

Metalurgia

24

3.357.167

7,3

1.534.539

3,5

1.521.463

3,6

-0,9

Bebidas

11

806.642

1,7

1.273.188

2,9

1.514.969

3,6

19,0

Couros e Calçados

15

1.640.832

3,5

1.237.019

2,8

1.356.511

3,2

9,7

Veículos Automotores

29

4.818.624

10,4

1.204.820

2,7

1.352.789

3,2

12,3

Máquinas e Materiais Elétricos

27

347.904

0,8

1.309.586

3,0

1.234.628

2,9

-5,7

Minerais Não-Metálicos

23

1.123.645

2,4

856.823

1,9

958.494

2,3

11,9

Produtos de Metal

25

685.776

1,5

711.968

1,6

808.529

1,9

13,6

Vestuário

14

739.828

1,6

473.308

1,1

509.831

1,2

7,7

Têxteis

13

515.230

1,1

490.745

1,1

509.761

1,2

3,9

Móveis

31

344.029

0,7

252.846

0,6

325.035

0,8

28,6

Informática, Eletrônicos e Ópticos

26

1.104.882

2,4

396.949

0,9

323.228

0,8

-18,6

Farmoquímicos e Farmacêuticos

21

34.000

0,1

89.427

0,2

235.244

0,6

163,1

Produtos Diversos

32

139.142

0,3

204.167

0,5

211.559

0,5

3,6

Produtos de Madeira

16

91.125

0,2

83.859

0,2

132.874

0,3

58,4

Impressão e reprodução de gravações

18

134.656

0,3

114.884

0,3

132.461

0,3

15,3

Fumo

12

81.857

0,2

129.937

0,3

114.014

0,3

-12,3

Máquinas e Equipamentos

28

244.036

0,5

114.760

0,3

64.245

0,2

-44,0

Outros Equipamentos de Transporte

30

25.901

0,1

426.073

1,0

5.722

0,0

-98,7

46.226.007

100,0

44.265.555

100,0

42.449.689

100,0

-4,1

3.398.861

100,0

3.236.991

100,0

4.228.394

100,0

30,6

TOTAL Indústria Extrativa Mineral

C

( %)

Fonte: IBGE. Pesquisa Industrial Anual (2010, 2016 e 2017). (*) Valores deflacionados para o ano de 2017, utlizando o IPA/FGV 1 2

Variação real (deflacionada pelo IPA - FGV) Refere-se à CNAE 19 que engloba os subsegmentos de Coquerias, Refino, Fabricação de álcool, Outros derivados de Petróleo e Outros Biocombustíveis.

3

Refere-se à CNAE 20 que engloba os subsegmentos de Produtos Químicos Orgânicos e Inorgânicos, Cloro e Álcalis, Resinas e Elastômeros, Fibras Artificiais e Sintéticas, Defensivos Agrícolas, Sabões, Detergentes e Produtos de Limpeza, Tintas e Vernizes e Químicos Diversos.

12


Embora a indústria tenha apresentado queda de 1,7% esse resultado é distorcido pela grande concentração industrial. A título meramente ilustrativo, caso fossem retiradas as quedas dos 2 principais segmentos, Refino e Petroquímica, o conjunto restante apresentaria crescimento de cerca de 14% e, mesmo sem esses dois segmentos, a indústria baiana ainda seria 22% maior que a indústria de Pernambuco. Outro ponto de destaque na análise setorial está na perda de participação dos segmentos de Refino2 (Coque, Derivados de Petróleo e Biocombustíveis) e Petroquímica3 (Produtos Químicos) na comparação de 2016 e 2017. Vê-se que Refino perdeu 3,9 p.p., com variação negativa de 17%. Petroquímica, por sua vez, perdeu 4,1 p.p., com variação real negativa de 22,8%. Analisando os dados disponíveis na PIA 2017, vê-se que, na atividade de Refino, enquanto o item Receita Líquida de Vendas (RLV) apresentou crescimento (deflacionado pelo IPA/FGV) de 3,7%, o item Custos e Despesas Totais (CDT) cresceu 13,5%, resultando em queda do VTI de 17%. O aumento de custos está relacionado com o preço do petróleo, cotado no mercado internacional. O gráfico a seguir mostra a evolução dos preços do petróleo WTI para o período de 2013 a 2017. Vê-se que até o início de 2016, o barril do petróleo alcançou um patamar muito baixo, subindo continuamente em seguida. Em 2017, houve aceleração dos preços, pressionando os custos.

2

Refere-se à CNAE 19 que engloba os subsegmentos de Coquerias, Refino, Fabricação de álcool, Outros Derivados de Petróleo e Outros Biocombustíveis. Como o valor adicionado da indústria de Refino é muitas vezes superior aos demais, por simplificação, a análise recai sobre ela, sendo, assim, denominado o conjunto de Refino. 3 Refere-se à CNAE 20 que engloba os subsegmentos de Produtos Químicos Orgânicos e Inorgânicos, Cloro e Álcalis, Resinas e Elastômeros, Fibras Artificiais e Sintéticas, Defensivos Agrícolas, Sabões, Detergentes e Produtos de Limpeza, Tintas e Vernizes e Químicos Diversos. Da mesma forma que Refino, a maior parte desses produtos é produzida no Polo Petroquímico de Camaçari, contabilizando grande parte do VTI. Portanto, por simplificação, a análise foca nessa atividade, sendo, assim, denominado o conjunto de Petroquímica.

13


Fonte: EIA - Energy Information Administration.

Do lado das receitas de vendas, que acompanha os preços dos derivados no mercado interno, a Petrobras mudou a partir de outubro de 2016 a política de preços dos combustíveis, acompanhando a tendência do mercado internacional, tomando por base, não somente o preço do petróleo bruto, mas também custos de frete de navios, custos internos de transporte e taxas portuárias. No entanto, essa política não surtiu efeito até meados de 2017, conforme pode ser ver no gráfico na página seguinte. Portanto, os preços no mercado interno continuaram defasados até meados de 2017, a despeito do aumento de custos com o barril de petróleo. Cumpre registrar que parte do petróleo refinado no Brasil é importado do exterior, por se tratar de um óleo mais leve, com alto grau API. O gráfico a seguir mostra a evolução dos preços médios do diesel-S10 e da gasolina tipo A. Vêse que no final de 2016 os preços começaram a flutuar com mais frequência, mas até meados de 2017 essa flutuação resultou em queda do preço médio dos combustíveis. A partir de então, aumentaram bastante, chegando ao final do ano nos maiores níveis da série.

14


Fonte: ANP

Outro aspecto a ser considerado diz respeito a menor produção da RLAM. De acordo com dados da ANP, a produção diária da RLAM foi 6,3% menor em 2017 na comparação com 2016. Essa tendência de redução da produção vinha sendo verificada desde 2014, conforme pode ser observado no gráfico a seguir. A produção de 2017 é a menor da série analisada. Se considerarmos que a capacidade nominal da refinaria é de 323 mil barris/dia, em 2014 operou com 93,3% de sua capacidade, enquanto em 2017, operou com 67,5%.

Fonte: ANP

15


Portanto, esses fatores: preço do petróleo, preços internos dos principais combustíveis e menor produção explicam a queda acentuada no VTI do Refino. Guardada as devidas especificidades, essa análise pode ser estendida a petroquímica, que tem seus derivados atrelados ao custo do petróleo, mas vende a maior parte de seus produtos no mercado nacional. No caso da Petroquímica, a RLV cresceu em termos reais 5,8%, enquanto os CDT subiram 10,7%, resultando em queda real de 22,8% do VTI. A queda acentuada em participação dos dois principais segmentos teve o efeito de aumentar a participação de praticamente todos os outros segmentos. Produtos Alimentícios, Celulose e Papel e Produtos Minerais Não-metálicos foram os que mais ganharam participação, 1,6 p.p., 1,0 p.p. e 1,0 p.p., respectivamente. Com essa nova configuração, os 5 principais segmentos da Indústria de Transformação da Bahia (Refino, Petroquímica, Produtos Alimentícios, Celulose e Papel e Borracha e Plásticos), que contabilizam 74% de participação em 2016, tiveram sua participação reduzida para 68,9% em 2017.

Fonte: IBGE

Na comparação temporal (2010 – 2017), o segmento de Borracha e Plásticos teve o melhor desempenho, com crescimento em termos reais de 43,2%, seguido por Produtos Alimentícios (+30,4%) e Celulose (+10,6%). Já os segmentos de Petroquímica e Refino apresentaram perda de 1,6% e 16,7%, respectivamente.

16


3.2 Análise do POT dos Segmentos da Indústria da Bahia Em termos de Pessoal Ocupado Total (POT), o pequeno aumento de 0,6% (1.230 trabalhadores) é explicado principalmente pelos ganhos de Produtos Alimentícios (+7%), Couros e Calçados (+4,7%), Móveis (+17,6%) e Veículos Automotores (+11,2%), contrabalançada parcialmente por quedas nos segmentos de Minerais Não-Metálicos (-11,34%), Máquinas e Equipamentos Elétricos (-26,7%) e Produtos Diversos (-18,1%). Bahia: POT dos Segmentos da Indústria (2016 - 2017) POT - 2010 Atividades

CNAE

Valores Absolutos

POT - 2016 %

Valores Absolutos

POT - 2017 %

Valores Absolutos

Variação %

(2017/2010) (%)

Produtos Alimentícios Couros e Calçados Borracha e Plásticos Minerais Não-Metálicos Produtos Químicos (Petroquímica) Vestuário Veículos Automotores Celulose e Papel Man., repar. e inst. de máq./equip. Produtos de Metal Têxteis Móveis Bebidas Metalurgia Máquinas e Materiais Elétricos Produtos Diversos Coque, Deriv. de Petróleo e Biocomb Fumo Impressão e reprod. de gravações Produtos de Madeira Máquinas e Equipamentos Informática, Eletrônicos e Ópticos Farmoquímicos e Farmacêuticos

10 15 22 23 20 14 29 17 33 25 13 31 11 24 27 32 19 12 18 16 28 26 21

34.312 40.576 14.128 16.799 11.418 15.495 9.416 7.376 13.883 9.424 6.470 5.116 7.029 5.395 2.246 2.838 4.379 2.159 2.468 2.301 2.064 3.393 519

15,6 18,5 6,4 7,7 5,2 7,1 4,3 3,4 6,3 4,3 2,9 2,3 3,2 2,5 1,0 1,3 2,0 1,0 1,1 1,0 0,9 1,5 0,2

39.082 27.955 16.206 18.287 12.220 11.175 8.058 7.825 7.681 7.716 6.175 5.297 6.721 5.007 5.142 3.761 2.973 2.609 2.158 2.264 1.091 1.413 1.012

19,3 13,8 8,0 9,0 6,0 5,5 4,0 3,9 3,8 3,8 3,1 2,6 3,3 2,5 2,5 1,9 1,5 1,3 1,1 1,1 0,5 0,7 0,5

41.822 29.264 16.415 16.200 11.899 10.755 8.963 8.021 7.841 7.452 7.033 6.227 6.104 5.355 3.767 3.080 2.905 2.502 2.290 1.847 1.254 1.216 970

20,6 14,4 8,1 8,0 5,9 5,3 4,4 3,9 3,9 3,7 3,5 3,1 3,0 2,6 1,9 1,5 1,4 1,2 1,1 0,9 0,6 0,6 0,5

7,0 4,7 1,3 -11,4 -2,6 -3,8 11,2 2,5 2,1 -3,4 13,9 17,6 -9,2 7,0 -26,7 -18,1 -2,3 -4,1 6,1 -18,4 14,9 -13,9 -4,2

Outros Equipamentos de Transporte

30

225

0,1

282

0,1

158

0,1

-44,0

219.429

100,0

202.110

100,0

203.340

100,0

0,6

TOTAL

Indústria Extrativa Mineral (*)

C

12.301

11.650

11.695

0,4

Fonte: IBGE. Pesquisa Industrial Anual (PIA 2010, PIA 2016 e PIA 2017).

O gráfico a seguir mostra o desempenho dos segmentos mais empregadores da Bahia, tomando como referência o ano de 2017. No período de 2010 a 2017, apenas os segmentos de Alimentos e Borracha e Plásticos tiveram desempenho positivo, de 29,3% e 21,8%, respectivamente. O pior desempenho foi o do segmento Vestuário, com queda de quase um terço do número de trabalhadores nesta indústria.

17


Fonte: IBGE

A tabela a seguir mostra o quanto é importante uma política de incentivos. O exemplo de calçados é emblemático. Em 1996, havia 43 empresas e empregava 1.305 trabalhadores, gerando uma renda de R$ 17 milhões e um VTI de R$ 56,9 milhões. Em 2017, essa indústria emprega 29,3 mil trabalhadores, com salários de R$ 486,3 milhões, gerando um VTI de R$ 1,36 bilhões. Cumpre registrar que a soma de salários se refere apenas aos trabalhadores empregados diretamente nas fábricas e são aplicados e despendidos em cidades pequenas do interior da Bahia.

18


4. Considerações Finais A indústria baiana, fortemente ligada ao setor de petróleo, não vem apresentando desempenho positivo ao longo dos últimos anos. No período analisado, o ano de 2017 representa a pior participação da Bahia no VTI do Brasil. Nesse ano também foi registrada a menor produção de derivados de petróleo, com a RLAM operando com 67,5% de sua capacidade. No cenário regional do Nordeste, a Bahia vem perdendo participação continuamente, acumulando em 2017 uma perda de 5,4 p.p. desde 2010. Esse fenômeno não se verifica na variável Pessoal Ocupado Total, uma vez que segmentos fortemente empregadores, como Produtos Alimentícios e Calçados, mantiveram o nível de emprego no período. Em síntese, para que haja uma recuperação do valor adicionado pela indústria de transformação baiana, no curto prazo, é preciso revitalizar a tradicional indústria de petróleo (latu sensu) da Bahia, com investimentos no Refino e na Petroquímica. Tendo em conta um prazo mais longo de desenvolvimento, entendemos ser necessário adotar políticas atração de investimentos, incentivando o estabelecimento de novas atividades industriais, no sentido de desconcentrar a matriz existente no estado.

Texto elaborado pela Gerência de Estudos Técnicos (GET) da SDI/FIEB, em 30/08/2019

19


ANEXO

Brasil – Valor da Transformação Industrial (VTI) e Pessoal Ocupado Total (POT) (por Atividades Selecionadas - 2017) Atividades

CNAE

VTI

Produtos Alimentícios Coque, Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Produtos Químicos Veículos Automotores Metalurgia Celulose e Papel Máquinas e Equipamentos Borracha e Plásticos Bebidas Produtos de Metal Minerais Não-Metálicos Farmoquímicos e Farmacêuticos Informática, Eletrônicos e Ópticos Máquinas e Materiais Elétricos Vestuário Couros e Calçados Têxteis Manutenção, reparação e instalação de máquinas/equipamentos Outros Equipamentos de Transporte Móveis Produtos Diversos Produtos de Madeira Impressão e reprodução de gravações Fumo

10 19 20 29 24 17 28 22 11 25 23 21 26 27 14 15 13

211.237.526 116.085.870 89.742.318 73.242.814 56.469.035 45.725.858 43.985.613 41.784.555 39.397.626 34.917.202 30.635.559 29.793.257 27.395.082 26.071.906 24.281.456 19.147.836 18.853.869

33

18.797.456

30 31 32 16 18

17.765.065 13.959.981 13.391.913 11.940.467 8.281.332

12

TOTAL

Indústria Extrativa Mineral (*)

POT % 20,7 11,4 8,8 7,2 5,5 4,5 4,3 4,1 3,9 3,4 3,0 2,9 2,7 2,6 2,4 1,9 1,9

Em R$ mil

C

1.628.011 147.451 293.825 422.912 190.792 180.850 325.100 375.953 145.115 399.277 391.465 106.517 127.185 197.110 570.826 333.162 248.574

% 23,2 2,1 4,2 6,0 2,7 2,6 4,6 5,4 2,1 5,7 5,6 1,5 1,8 2,8 8,1 4,8 3,5

1,8

183.573

2,6

1,7 1,4 1,3 1,2 0,8

84.622 236.558 150.562 162.893 91.036

1,2 3,4 2,1 2,3 1,3

Valores Absolutos

5.966.722

0,6

17.846

0,3

1.018.870.318

100,0

7.011.215

100,0

158.765.902

202.729

Fonte: IBGE. Pesquisa Industrial Anual 2017, divulgada em junho de 2019.

20


Pernambuco – Valor da Transformação Industrial (VTI) e Pessoal Ocupado Total (POT) (por Atividades Selecionadas - 2017) Atividades

CNAE

VTI

POT

10 19 29 20 11 24 23 25 22 30 17 27 31 14 33 13 28 15 18 32 26 21 16

6.150.672 2.794.747 2.571.098 2.461.156 1.703.260 1.113.602 1.082.716 912.878 788.467 661.116 603.665 519.642 388.119 364.239 265.998 243.661 235.845 208.836 121.938 98.617 93.895 71.969 58.209

% 26,2 11,9 10,9 10,5 7,2 4,7 4,6 3,9 3,4 2,8 2,6 2,2 1,7 1,5 1,1 1,0 1,0 0,9 0,5 0,4 0,4 0,3 0,2

12

123 23.514.468

Em R$ mil

Produtos Alimentícios Coque, Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Veículos Automotores Produtos Químicos Bebidas Metalurgia Minerais Não-Metálicos Produtos de Metal Borracha e Plásticos Outros Equipamentos de Transporte Celulose e Papel Máquinas e Materiais Elétricos Móveis Vestuário Manutenção, reparação e instalação de Têxteis Máquinas e Equipamentos Couros e Calçados Impressão e reprodução de gravações Produtos Diversos Informática, Eletrônicos e Ópticos Farmoquímicos e Farmacêuticos Produtos de Madeira Fumo TOTAL

Indústria Extrativa Mineral

C

141.127

69.730 5.217 12.539 11.166 9.336 2.408 14.663 7.024 8.228 5.298 4.278 6.072 4.596 18.171 3.364 5.653 2.314 1.999 2.197 1.926 457 1.535 827

% 35,0 2,6 6,3 5,6 4,7 1,2 7,4 3,5 4,1 2,7 2,1 3,0 2,3 9,1 1,7 2,8 1,2 1,0 1,1 1,0 0,2 0,8 0,4

0,0

153

0,1

100,0

199.151

100,0

Valores Absolutos

1.249

Fonte: IBGE. Pesquisa Industrial Anual 2017, divulgada em junho de 2019.

21


Ceará – Valor da Transformação Industrial (VTI) e Pessoal Ocupado Total (POT) (por Atividades Selecionadas - 2017) Atividades

CNAE

VTI

POT

10 15 14 19 13 11 20 27 24 23 17 21 25 22 31

3.757.755 3.585.088 1.867.396 1.289.947 823.697 822.579 815.447 775.594 755.322 512.176 343.524 295.874 263.593 201.803 175.826

% 21,8 20,8 10,9 7,5 4,8 4,8 4,7 4,5 4,4 3,0 2,0 1,7 1,5 1,2 1,0

33

174.824

26 18 29 32 28 30 16

166.137 131.527 126.638 121.651 97.383 85.190 11.847

12

34.919 55.110 44.141 177 10.284 7.209 4.330 6.747 5.226 10.914 3.603 2.709 7.020 4.739 6.316

% 16,0 25,3 20,3 0,1 4,7 3,3 2,0 3,1 2,4 5,0 1,7 1,2 3,2 2,2 2,9

1,0

2.826

1,3

1,0 0,8 0,7 0,7 0,6 0,5 0,1

1.364 2.769 1.858 2.153 1.626 847 764

0,6 1,3 0,9 1,0 0,7 0,4 0,4

376

0,0

123

0,1

17.201.194

100,0

217.774

100,0

Em R$ mil

Produtos Alimentícios Couros e Calçados Vestuário Coque, Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Têxteis Bebidas Produtos Químicos Máquinas e Materiais Elétricos Metalurgia Minerais Não-Metálicos Celulose e Papel Farmoquímicos e Farmacêuticos Produtos de Metal Borracha e Plásticos Móveis Manutenção, reparação e instalação de máquinas/equipamentos Informática, Eletrônicos e Ópticos Impressão e reprodução de gravações Veículos Automotores Produtos Diversos Máquinas e Equipamentos Outros Equipamentos de Transporte Produtos de Madeira Fumo TOTAL

Indústria Extrativa Mineral (*)

C

253.122

Valores Absolutos

2.360

Fonte: IBGE. Pesquisa Industrial Anual 2017, divulgada em junho de 2019.

22


O estudo A Indústria da Bahia na Pesquisa Industrial Anual do IBGE é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzido pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente:

Antônio Ricardo Alvarez Alban

Diretor Executivo:

Vladson Bahia Menezes

Superintendente:

Marcus Emerson Verhine

Equipe Técnica:

Ricardo Menezes Kawabe Carlos Danilo Peres Almeida Ana Paula Silveira Almeida Giselda Federico

23


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