Revista Bahia Indústria - Janeiro/Fevereiro-2014

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Bahia Federação das Indústrias do Estado da Bahia Sistema FIEB

Requalificar para Competir

ISSN 1679-2645

Ano XxI nº 229 jan/fev 2014

Os 14 distritos industriais baianos necessitam de R$ 164 milhões em investimentos



EDITORIAL

Raio X dos distritos industriais Diagnóstico elaborado pela Fundação Vanzolini aponta os principais problemas logísticos dos 14 distritos industriais baianos, incluindo o Polo de Camaçari

O Centro Industrial de Aratu necessita de R$ 19 milhões em obras de urbanização

rafael martins/sistema fieb

As condições logísticas e de segurança encontradas nos 14 distritos da Bahia, incluindo o Complexo de Camaçari, foram levantadas no estudo Projeto Distritos Industriais da Bahia, encomendado pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) à Fundação Carlos Alberto Vanzolini, entidade vinculada à Universidade de São Paulo (USP). O objetivo foi elaborar um diagnóstico detalhado, de forma a prover o poder público de um instrumento que balize uma política de investimentos para reestruturar estes espaços produtivos. O levantamento surgiu da constatação de que os distritos baianos não estão conseguindo cumprir os objetivos para os quais foram criados, da mesma forma que o atual modelo de gestão não consegue atender às demandas empresariais. Para elaborar o relatório do Projeto Distritos Industriais da Bahia, a Fundação Carlos Alberto Vanzolini percorreu, entre fevereiro e maio de 2013, os 14 distritos baianos. O trabalho em campo rendeu um relatório detalhado de mais de 500 páginas, que avaliou cada distrito a partir da constatação in loco, mas também com base nas queixas dos gestores destes distritos, bem como dos empresários que deles se utilizam. O quadro revelado pelo levantamento preocupa quando se leva em conta a necessidade de se assegurar desenvolvimento industrial e competitividade na atração de novas empresas. Há distritos praticamente tomados por invasões. A este problema, soma-se a insegurança, tanto para o patrimônio das empresas, quanto para os trabalhadores que por lá circulam. Um traço comum a todos os distritos baianos é a falta de infraestrutura e de uma política de manutenção contínua, o que leva o estudo a apontar a necessidade de investimentos de R$ 164 milhões. O levantamento propõe ainda ações prioritárias, a serem realizadas ao longo de três anos, em serviços como drenagem, pavimentação ou recuperação viária, iluminação pública, cercamento e isolamento das zonas residenciais, dentre outras. O estudo não aprofunda este tema, mas aponta uma característica dos polos industriais baianos, que reúnem, além de grandes indústrias, atividades diversas, deixando assim de se beneficiar da troca de informações, conhecimentos e experiências. Um programa de governança seria suficiente para dar um novo direcionamento a estes complexos. Com base nestas e outras diretrizes apontadas pelo levantamento, o setor industrial baiano espera agora providências, de forma a assegurar a competitividade deste segmento.


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SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

FIEB

CIEB

Presidente José de Freitas Mascarenhas. 1º Vice-

Diretor-Presidente José de Freitas Mascarenhas.

presidente: Victor Fernando Ollero Ventin. Vice-

Vice-Presidentes José Carlos Boulhosa Baqueiro;

presidentes Carlos Gilberto Cavalcante Farias;

Irundi Sampaio Edelweiss; Carlos Antônio Borges Cohim Silva. Diretores Titulares Clovis Torres Junior; Fernando Elias Salamoni Cassis; João de Teive e Argollo; João Ricardo Aquino; Luís Fernando Galvão de Almeida; Luiz Antunes Athayde Andrade Nery; Marconi Andraos Oliveira; Roberto Fiamenghi; Rogelio Golfarb; Ronaldo Marquez Alcântara; Diretores Suplentes Davidson de Magalhães Santos; Erwin Reis Coelho de Araujo; Givaldo Alves Sobrinho; Heitor Morais Lima; Jorge Robledo de Oliveira Chiachio; José Luiz Poças Leitão Filho; Mauricio Lassmann Diretor regional oeste Pedro Ovídio Tassi Diretor regional Feira de santana João Baptista Ferreira Diretor regional sudoeste Silvio Vittorio Corradi Saavedra

Emmanuel Silva Maluf; Reinaldo Dantas Sampaio; Vicente Mário Visco Mattos. Diretores Titulares Alberto Cânovas Ruiz; Antonio Ricardo Alvarez Alban; André Régis Andrade; Carlos Henrique Jorge Gantois; Claudio Murilo Micheli Xavier; Eduardo Catharino Gordilho; Josair Santos Bastos; Leovegildo Oliveira De Souza; Luiz Antonio de Oliveira; Manuel Ventin Ventin; Maria Eunice de Souza Habibe; Reginaldo Rossi; Sérgio Pedreira de Oliveira Souza; Wilson Galvão Andrade. Diretores Suplentes Adalberto de Souza Coelho; Alexi Pelagio Gonçalves Portela Júnior; Carlos Alberto Matos Vieira Lima; Juan José Rosário Lorenzo; Marcos Galindo Pereira Lopes; Mário Augusto Rocha Pithon; Noêmia Pinto de Almeida Daltro; Paulo José Cintra Santos; Ricardo de Agostini Lagoeiro

Bahia

Editada pela Superintendência de Comunicação Institucional do Sistema Fieb Conselho Editorial Irundi Edelweiss, Adriana Mira, Cleber Borges e Patrícia Moreira. Coordenação editorial Cleber Borges. Editora Patrícia Moreira. reportagem Patrícia Moreira, Carolina Mendonça, Marta Erhardt, Rafael Pereira e Luciane Vivas (colaboração). Projeto Gráfico e Diagramação Ana Clélia Rebouças. fotografia Rafael Martins. Ilustração e Infografia Bamboo Editora.

SESI conselhos

Presidente do Conselho e Diretor Regional

Conselho de Economia e desenvolvimento indus-

José de Freitas Mascarenhas. Superintendente José Wagner Fernandes

trial Antônio Sérgio Alípio; Conselho de Assuntos Fiscais e Tributários Cláudio Murilo Micheli

Xavier; Conselho de Comércio Exterior Reinaldo Dantas Sampaio; Conselho da Micro e Pequena Empresa Industrial Paulo José Cintra Santos; Conselho de Infraestrutura Marcos Galindo Pereira Lopes; Conselho de Meio Ambiente Irundi Sampaio Edelweiss; Comitê de Petróleo e Gás Eduardo Rappel; Conselho de inovação e Tecnologia José Luís Gonçalves de Almeida; Conselho de Responsabilidade Social Empresarial Marconi Andraos Oliveira; Conselho de Relações Trabalhistas Homero Ruben Rocha Arandas; Comitê de Portos Reinaldo Dantas Sampaio Comitê de Jovens Lideranças Industriais Eduardo Faria Daltro

SENAI Presidente do Conselho José de Freitas

Mascarenhas.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA Rua Edístio Pondé, 342 – Stiep, CEP.: 41770-395 / Fone: 71 3343-1280 w w w.f ieb.or g.br/ b ahia _ indu stria_online

Diretor Regional: Leone Peter Andrade

IEL Presidente do Conselho e Diretor Regional

As opiniões contidas em artigos assinados não refletem necessariamente o pensamento da FIEB.

José de Freitas Mascarenhas. Superintendente Armando da Costa Neto

Filiada à

Diretor Executivo do Sistema FIEB

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Sede: 71 3534-8090

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4  Bahia Indústria

Sindicatos filiados à FIEB Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado da Bahia, sindacucarba@fieb.org.br / Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem no Estado da Bahia, sindfiacaoba@fieb.org.br / Sindicato da Indústria do tabaco no Estado da Bahia, sinditabaco@ fieb.org.br / Sindicato da Indústria do Curtimento de Couros e Peles no Estado da Bahia,sindicouroba@fieb.org.br / Sindicato da Indústria do Vestuário de Salvador, Lauro de Freitas, Simões Filho, Candeias, Camaçari, Dias D’ávila e Santo Amaro, sindvest@ fieb.org.br / Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado da Bahia, sigeb@terra.com.br / Sindicato da Indústria de Extração de Óleos Vegetais e Animais e de Produtos de Cacau e Balas no Estado da Bahia, sindioleosba@fieb.org.br / Sindicato da Indústria da Cerveja e de Bebidas em Geral no Estado da Bahia, sindcerbe@bol.com.br / Sindicato das Indústrias do Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papel e Papelão no Estado da Bahia, sindpacel@hotmail.com / Sindicato das Indústrias do Trigo, Milho, Mandioca e de Massas Alimentícias e de Biscoitos no Estado da Bahia, sindtrigoba@fieb.org.br / Sindicato da Indústria de Mineração de Calcário, Cal e Gesso do Estado da Bahia, sindicalba@fieb.org.br / Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia, secretaria@sinduscon-ba.com.br / Sindicato da Indústria de Calçados, seus Componentes e Artefatos no Estado da Bahia, sindcalcadosba@fieb.org.br / Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado da Bahia, simmeb@uol.com.br / Sindicato das Indústrias de Cerâmica e Olaria do Estado da Bahia, sindicerba@ig.com.br / Sindicato das Indústrias de Sabões, Detergentes e Produtos de Limpeza em geral e Velas do Estado da Bahia, sindisaboesba@ fieb.org.br / Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias, Tanoarias e Marcenarias de Salvador, Simões Filho, Lauro de Freitas, Camaçari, Dias D’ávila, Sto. Antônio de Jesus, Feira de Santana e Valença, sindiscamba@fieb.org.br / Sindicato das Indústrias de Fibras Vegetais no Estado da Bahia, sindifibrasba@fieb.org.br / Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria da Cidade do Salvador, sindpanssa@uol.com.br / Sindicato da Indústria de Produtos Químicos, Petroquímicos e Resinas Sintéticas do Estado da Bahia, sinpeq@coficpolo.com.br / Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado da Bahia, sindiplasba@ sindiplasba.org.br / Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento no Estado da Bahia, sinprocimba@fieb.org.br / Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra Britada do Estado da Bahia, sindbrit@svn.com.br / Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para Fins Industriais e de Produtos Farmacêuticos do Estado da Bahia, adm@quimbahia.com.br / Sindicato da Indústria de Mármores, Granitos e Similares do Estado da Bahia, simagranba@fieb.org.br / Sindicato da Indústria Alimentar de Congelados, Sorvetes, Sucos, Concentrados e Liofilizados do Estado da Bahia, sindsucosba@fieb.org.br / Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado da Bahia, sincarba@fieb.org.br / Sindicato da Indústria do Vestuário da Região de Feira de Santana, sindvestfeira@fbter.org.br / Sindicato da Indústria do Mobiliário do Estado da Bahia, moveba@fieb.org.br / Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar do Estado da Bahia, sindratar@gmail.com.br / Sindicato das Indústrias de Construção Civil de Itabuna e Ilhéus, valmirsb@yahoo.com.br / Sindicato das Indústrias de Café do Estado da Bahia, sincafeba@ fieb.org.br / Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado da Bahia, sindileite@fieb.org.br / Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos, Computadores, Informática e Similares dos Municípios de Ilhéus e Itabuna, sinec@sinec.org.br / Sindicato das Indústrias de Construção de Sistemas de Telecomunicações do Estado da Bahia, anaelisabete@telenge.com.br / Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Feira de Santana, simmefs@simmefs.com.br / Sindicato das Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado da Bahia, sindirepaba@ sindirepabahia.com.br / Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores, sindipecas@sindipecas. org.br / Sindicato das Indústrias de Fibras Vegetais no Estado da Bahia, sindifibrasba@fieb.org.br / Sindicato das Indústrias de Cosméticos e de Perfumaria do Estado da Bahia, sindcosmetic@fieb.org.br / Sindicato das Indústrias de Artefatos de Plásticos, Borrachas, Têxteis, Produtos Médicos Hospitalares, sindiplast@gmail.com


sumário jan/fev 2014 Rafael Martins/Sistema FIEB

16 Desafios logísticos

Rafael Martins/Sistema FIEB

Diagnóstico aponta gargalos e soluções para tornar mais competitivos os 14 distritos industriais baianos

Sinalização precária na estrada do CIA, na RMS

14

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José Paulo Lacerda/cni

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angelo pontes/Coperphoto

Rafael Martins/Sistema FIEB

Adenilson Nunes/SECOM

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Produtos genuinamente baianos buscam registro

contratos da Embrapii

promoção da cidadania

torneio estimula interesse pela ciência e tecnologia

Produtores de cacau do Sul do estado e de charuto do Recôncavo se organizam para obter registro de Indicação Geográfica (IG), um trabalho que envolve o CIN/FIEB e parceiros

Parceria bem sucedida com a Votorantim valida fase piloto da Embrapii

Unidade de Qualidade de Vida do SESI Bahia apoia empresas industriais

Equipes do SESI Bahia participaram, em Brasília, do Torneio Nacional de Robótica da First League Lego, competição que estimula a curiosidade científica de estudantes de 9 a 16 anos


João Alvarez/sistema fieb

Especialização com foco na indústria SENAI Cimatec oferece 18 cursos de pós-graduação e outros quatro de MBA que buscam atender à demanda do mercado por Ani Bárbara Assis

H

á dez anos oferecendo educação de qualidade, e com 18 cursos de especialização lato-sensu e quatro de MBA no seu portfólio, o SENAI Bahia, por meio da unidade Cimatec, vem crescendo no compasso do desenvolvimento industrial do estado. Preocupados em atender às exigências das indústrias baianas que buscam por profissionais especializados, os cursos oferecidos são voltados para diversas áreas, a exemplo da automotiva, ambiental, portuária, tecnologia de alimentos, soldagem entre outros. A administradora Tâmara Priscila Santos viu no SENAI a oportunidade de aprimorar sua atividade profissional no departamento de logística da indústria de autopeças Sian (Sistemas de Iluminação Automotiva do Nordeste), localizada no município de Camaçari. Estudante do curso de especialização em Logística e Ges-

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tão da Produção, ela afirma que a expertise da instituição foi de fundamental importância para o desenvolvimento da sua atividade profissional, bem como o entendimento de outras atividades interligadas. “Foi muito importante entender a teoria que estava por trás do que já praticava.”

expansão De acordo com Alex Alisson, coordenador da pós-graduação do SENAI Cimatec, os cursos oferecidos pela instituição atendem às necessidades das empresas que procuram cada vez mais por profissionais especializados. Ele destaca a rápida expansão da Faculdade SENAI Cimatec e direcionamento voltado para as necessidades das indústrias sinalizadas a partir de pesquisas de mercado, relação com os sindicatos ou mesmo feedback dos departamentos de recursos humanos das empresas. “Incluímos na nossa

especialização a qualidade requisitada pela indústria para que ela seja bem atendida de forma diversificada.” O engenheiro civil Cleo Everton Bacelar tornou mais efetivo o gerenciamento de insumos e controle dos materiais utilizados nas obras realizadas pela construtora em que trabalha, aplicando o conhecimento adquirido na especialização em gerenciamento de técnicas de obras. Atento às tendências do mercado, ele planeja, após a conclusão desta especialização, fazer o curso de Gerenciamento BIM – Modelagem da Informação da Construção. O setor petroquímico também pode contar com a expertise do SENAI. Para o engenheiro Fábio Macedo Vieira, além de conhecimento, quem faz os cursos de especialização do SENAI tem um diferencial no currículo e consequentemente a ascensão profissional é garantida. [bi]

Cimatec oferece pós-graduação e especialização modeladas para atender à demanda da indústria


PÓS-GRADUAÇÃO SENAI Conheça os cursos oferecidos >Especialização em Desenvolvimento de Aplicativos para Dispositivos Móveis >Especialização em Automação, Controle e Robótica >Especialização em Ciência e Tecnologia de Alimentos >Especialização em Design de Produtos Industriais >Especialização em Engenharia Automotiva >Especialização em Engenharia de Confiabilidade >Especialização em Engenharia de Soldagem >Especialização em Engenharia de Petróleo >Especialização em Gestão da Qualidade e da Produção na Indústria de Alimentos >Especialização em Polímeros >Especialização em Refrigeração e Ar Condicionado >Especialização em Sistemas Elétricos de Potência >Especialização em Tecnologia e Gerenciamento de Obras >Especialização em Educomunicação Socioambiental >Especialização em Gestão Integrada de QSMS >Especialização em Monitoramento de Recursos Hídricos >Especialização em Soluções e Tecnologias Ambientais >Gerenciamento BIM – Modelagem da Informação da Construção >MBA em Gestão da Manutenção >MBA Executivo em Gestão de Projetos >MBA Executivo em Gestão Portuária >MBA Executivo em Logística e Gestão da Produção

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As melhores práticas Premiação realizada pelo IEL está com inscrições abertas até 30 de maio. Grandes, médias e pequenas empresas podem participar O trabalho desenvolvido no estágio repercute até hoje na minha vida acadêmica”. A experiência, compartilhada pelo engenheiro eletricista Daniel Gonçalves, mostra na prática a importância que o estágio tem na formação profissional dos estudantes. Vencedor do Prêmio Melhores Práticas de Estágio em 2012, ele foi homenageado pelo IEL Nacional, em 2013, pelo projeto de pesquisa “Utilização de harmônicos de ranhuras para estimação da velocidade do motor elétrico de uma unidade de bombeio mecânico”, desenvolvido durante o período de estágio na Petrobras (Unidade Operacional Bahia). Com a vitória na fase estadual, Daniel participou da etapa nacional da premiação, realizada em Brasília, e ficou em segundo lugar. Agora, ele vai dar continuidade ao projeto durante mestrado na Universidade Federal da Bahia (Ufba). “Vou aprofundar a minha competência na área de elevação artificial de petróleo, com o método de bombeio mecânico por haste. O objetivo é desenvolver um novo produto”, explica. O engenheiro eletricista conta que a vitória no Prêmio Melhores Práticas de Estágio foi importante para a carreira. “O reconhecimento vindo do IEL, que é um dos braços do Sistema FIEB, é importante para o currículo e deixa a gente com orgulho por desenvolver um bom trabalho que conquistou uma premiação como esta”, relata.

Integrantes do Fórum de Estágio debateram a premiação

Rafael Martins/Sistema FIEB

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A 11ª edição do Prêmio Melhores Práticas de Estágio também vai dar destaque aos estagiários e aos projetos inovadores desenvolvidos por eles nas empresas participantes. Além do certificado de participação, conferido aos estudantes vencedores de todas as edições, o IEL vai oferecer um prêmio especial aos estudantes na etapa estadual. Para isto, o processo de inscrição foi alterado. A partir deste ano, as empresas participantes terão que enviar as documentações e informações solicitadas no regulamento, indicar o estagiário destaque e enviar informações sobre o projeto do qual o estudante participa. “Ao destacar o estagiário e o projeto já na etapa estadual, queremos mostrar os exemplos das boas práticas de estágio desenvolvidas na Bahia. As empresas vencedoras poderão mostrar com mais detalhes seus programas de estágio”, destaca Edneide Lima, gerente de Estágio e Formação de Talentos. Empresas públicas ou privadas, de pequeno, médio ou grande porte de todo o Estado podem participar da premiação, que tem como objetivo reconhecer as boas práticas de estágio desenvolvidas por empresas baianas e auxiliar as organizações a aprimorar seus programas de treinamento e formação profissional. O período de inscrições vai até 30 de maio. A premiação foi criada em 2004, a partir das discussões do Fórum de Estágio do IEL, que apontavam a necessidade de se desenvolver ações para conscientizar empresas e estudantes sobre a verdadeira essência do estágio. O sucesso da iniciativa do IEL na Bahia foi tamanho que, dois anos depois de criado, o projeto foi adotado pelo IEL nacional, que replicou a ideia nos demais estados do país. Desta forma, foi criada, em 2006, a edição nacional do prêmio, que reúne os vencedores estaduais de cada categoria. As empresas podem inscrever-se pela internet, no site do IEL (www.fieb.org.br/iel), onde os interessados encontram, também, o novo regulamento do concurso. Mais informações podem ser obtidas por telefone no número 3343-1296 ou pelo e-mail melhorespraticas@fieb.org.br. [bi]


circuito

por patrícia moreira

Exemplo dinamarquês A Dinarmarca tornou-se o primeiro país a ter, durante um mês inteiro, mais da metade da sua eletricidade gerada pelos ventos. Enquanto isso, no Brasil, o governo gastou, em 2013, R$ 18 bilhões com o acionamento de termelétricas e, em 2014, esse montante deve passar dos R$ 20 bilhões. Lembrando o grande Octávio Mangabeira, que dizia: “Pense num absurdo, na Bahia tem um precedente”, no quesito energia eólica, a Bahia ocupa um lugar de destaque. Está localizado no estado, entre os municípios de Caetité, Guanambi e Igaporã o maior parque eólico da América Latina. Desde a inauguração, em julho de 2012, o governo federal é obrigado, por contrato, a pagar à Renova Energia R$ 15 milhões por mês, um montante que somado já chega à casa dos R$ 300 milhões, sem que os parques baianos tenham gerado sequer 1KW de energia. Explica-se: faltam as linhas de transmissão, que deveriam ter sido construídas pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). A promessa da companhia é de que este desperdício do dinheiro público começará a ser sanado a partir de março, quando a rede de ligação entre os parques e os consumidores deverá ser concluída. Que assim seja. O parque eólico baiano poderia abastecer uma cidade com quase 3 milhões de habitantes.

Crédito mais caro As taxas de juros usadas nas operações de crédito no Brasil subiram em janeiro tanto para pessoa física como para pessoa jurídica, indicou pesquisa divulgada, no início de fevereiro, pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). De acordo com o levantamento da Anefac, a taxa de juros média geral para pessoa física aumentou de 5,60% ao mês (92,29% ao ano) em dezembro de 2013 para 5,65% ao mês (93,39% ao ano) em janeiro. Já a taxa média aplicada para empresas avançou de 3,25% ao mês (46,78% ao ano) para 3,29% ao mês (47,47% ao ano), no mesmo período. Nos dois casos, a taxa registrada em janeiro é a maior desde setembro de 2012. Das nove linhas de crédito pesquisadas – seis de pessoa física e três de pessoa jurídica –, oito tiveram alta na passagem do ano, e apenas cartão de crédito se manteve estável.

“Vou remover impiedosamente todos os obstáculos que nos impedem de inovar. Nossa indústria não respeita tradição, apenas inovação.” Satya Nadella, novo CEO da Microsoft, em sua primeira entrevista à imprensa e que, ao lado de Bill Gates, terá o papel de recolocar a companhia no caminho da inovação

Vendas turbinadas

Investimentos em baixa

Janeiro foi o melhor mês de vendas da indústria automobilística brasileira, no comparativo com o mesmo mês de anos anteriores, de acordo com a associação das montadoras, Anfavea, que registrou o faturamento de 312,6 mil veículos. A corrida às concessionárias foi motivada pelo estoque de modelos com Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) reduzido. Para o restante do ano, as estimativas são menos ambiciosas: crescimento de 1,1% nas vendas.

O entusiasmo dos investidores com o Brasil anda em banhomaria em ano de Copa do Mundo, eleições presidenciais, inflação em alta e incertezas quanto às políticas fiscal e tributária. Em três meses, o Brasil caiu de primeiro para 21º país no ranking de destino de investimentos de empresários no setor de máquinas e equipamentos, conforme o último levantamento International Business Report, da empresa de auditoria e consultoria Grant Thornton. A lista é liderada pela Turquia, com um índice de 74%.

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sindicatos Angelo Pontes/Coperphoto/Sistema FIEB

Sindvest empossa diretoria O Legisdata é ferramenta para acompanhar os projetos de lei de interesse da indústria

O dia a dia do Legislativo on line Os sindicatos podem acompanhar mais de perto os projetos de lei de interesse da indústria apresentados na Assembleia Legislativa da Bahia e na Câmara Municipal de Salvador. Já se encontra acessível às entidades filiadas o Sistema Legisdata FIEB, um banco de dados de acompanhamento das proposições legislativas. O Legisdata reúne informações sobre o estágio da tramitação, sínteses executivas, íntegra dos projetos de lei e pareceres com o posicionamento da Federação. O objetivo do sistema é fazer com que dirigentes sindicais conheçam e acompanhem os projetos de lei de interesse do setor. O Legisdata também permite o acesso às informações atualizadas da Agenda Legislativa da Indústria. De acordo com o gerente de Assuntos Legislativos e Executivos da FIEB, Fabiano Peixinho, o acesso reforça o monitoramento e as ações de mobilização. O Legisdata pode ser acessado pelo www.fieb. legisdata.cni.org.br. Informações: (71) 3879-1720 ou pelo e-mail assuntoslegislativos@fieb.org.br.

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Bahia Indústria

Sinec empossa diretoria A nova diretoria do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos, Computadores, Informática e Similares de Ilhéus e Itabuna (Sinec) tomou posse no dia 2 de janeiro. De acordo com o presidente eleito, o empresário William de Araújo, um dos objetivos de sua gestão é intensificar ações de articulação com os governos municipal e estadual. “São necessárias ações de revitalização do Polo de Informática de Ilhéus, onde se concentra grande parte das empresas associadas, sobretudo com melhorias na infraestrutura, fundamental para a atração de novas empresas e de investimentos para a região”, afirmou. Outras ações destacadas pelo empresário envolvem uma maior aproximação com a Federação das Indústrias da Bahia.

CNI e FIEB reestruturam sites de sindicatos Com foco no fortalecimento da atuação empresarial, a FIEB reestruturou os sites de 31 sindicatos filiados, aumentando a comunicação entre estas instituições e empresas de diversos setores industriais. A iniciativa foi realizada em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A nova ferramenta tem design moderno e funcional, além de ser integrada com as principais redes sociais e com o Portal da Indústria, da CNI. Neste novo formato, o sistema mantém a distribuição quinzenal de um boletim eletrônico pelo qual o sindicato tem contato direto com empresas associadas e não associadas. “O novo site tem mais espaço para divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelos sindicatos. A iniciativa vem se somar a outras ações para aproximar sindicatos e empresas, contribuindo para a união e fortalecimento do setor”, avalia Cid Vianna, superintendente de Relações Institucionais da FIEB.

Sindifite reúne empresários Empresários e representantes baianos do segmento participaram de um jantar de confraternização realizado pelo Sindicato de Fiação e Tecelagem (Sindifite-BA) em dezembro, em Salvador. Durante o encontro, o presidente do sindicato, Eduardo Catharino Gordilho, reeleito para estar à frente da entidade até 2016, falou sobre seus planos para os próximos anos e destacou a importância do associativismo.


Quimbahia esclarece sobre eSocial Com o objetivo de esclarecer as empresas sobre o novo sistema eSocial, o Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para Fins Industriais e de Produtos Farmacêuticos do Estado da Bahia (Quimbahia) promoveu o seminário eSocial – Nova Ferramenta de Informação dos Eventos Previdenciários e Trabalhistas. O eSocial será implementado ao longo de 2014, conforme cronograma definido pelo governo, como ferramenta de controle do cumprimento pelas empresas das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais, como FGTS, INSS e Imposto de Renda. A palestra ficou a cargo do consultor jurídico nas áreas previdenciária e trabalhista, Eraldo Consorte, que apresentou o leiaute da nova ferramenta e o esboço de como ficarão as obrigações das empresas, além de prepará-las para a captura das informações que serão agregadas ao eSocial. Ele também ressaltou a importância do cumprimento dos procedimentos a fim de evitar passivos e contingências quando da exigência do novo sistema. O encontro reuniu diretores, gerentes de RH, contabilistas, auditores e responsáveis pelas áreas financeira e fiscal das empresas, interessados em melhor conhecer e esclarecer dúvidas sobre o novo sistema. O presidente do Quimbahia, João Augusto Tararan, destacou a importância da iniciativa. “Um dos focos do sindicato é manter as empresas atualizadas.”

Jefferson Vieira Santos/Divulgação

Carlos Henrique Passos (E) ficará à frente do sindicato até 2015

Sinduscon empossa diretoria e inaugura nova sede O empresário Carlos Henrique Passos assumiu a presidência do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon-BA) para o biênio 2013/2015, em solenidade que contou com a presença do governador Jaques Wagner, do prefeito de Salvador Antonio Carlos Magalhães Neto, do presidente da FIEB, José de Freitas Mascarenhas, entre outras autoridades. “Vamos trabalhar para estreitar ainda mais a articulação com o poder público, que é fundamental para, por exemplo, possibilitar a participação das pequenas e médias empresas nas novas modelagens de negócios como as parcerias público-privadas”, disse Passos. O ex-presidente Carlos Alberto Vieira Lima deu posse aos novos conselhos diretor e fiscal, aos representantes na FIEB e fez um balanço de sua gestão. O evento, realizado no dia 16 de dezembro, também marcou a inauguração do novo edifício-sede da entidade.

Sindileite promove primeiro encontro do ano O Sindicato das Indústrias de Laticínios e Derivados de Leite da Bahia (Sindileite) realizou, no dia 7 de janeiro, em Salvador, a primeira assembleia de 2014. Com o objetivo de reformular o estatuto, a reunião também debateu a responsabilidade técnica dos laticínios e a redução da taxa de ICMS sobre os produtos derivados do leite, pleiteada pela entidade ao governo estadual. “A medida é extremamente significativa neste momento em que estamos nos recuperando do período de seca”, afirmou o secretário do Sindileite, Rafael Teixeira. O encontro contou com palestras do Sebrae, sobre inovação e linhas de serviço, e da Adab, sobre o papel da Bahia e do Brasil na produção de leite.

Bahia Indústria  11


O cacau é alvo de um plano de ação com o objetivo de obter registro de Indicação de Procedência do produto baiano

Made in Bahia

Produtores de cacau do Sul do estado e de charuto do Recôncavo se organizam para obter registro de Indicação Geográfica (IG)

Por Carolina Mendonça

T

er um artigo ou serviço reconhecido como característico do seu local de origem representa um diferencial competitivo. Com o intuito de acrescentar este elemento às ações promocionais de comércio exterior, a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), por meio do seu Centro Internacional de Negócios (CIN), iniciou, em 2013, um trabalho de articulação envolvendo parceiros institucionais e empresariais para apoiar processos de Denominação de Origem e Indicação de Pro-

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cedência, os dois tipos de indicação geográfica (IG). Em conjunto com o Sebrae, a CNI e a Apex-Brasil, foram realizados rodada de negócios, seminário e visitas técnicas às regiões, com a participação de produtores, além de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fórum Baiano de IG, Governo da Bahia (Seagri e Ibametro), sindicatos industriais e associações. “Diante dos diversos produtos de origem 'Bahia' com potencial de IG, segundo estudo realizado pelo Sebrae, elegemos, com os parceiros, quatro produtos baianos para iniciar o projeto: cacau do Sul do estado, charuto do Recôncavo, café do Planalto de Vitória da Conquista e cachaça de Abaíra”, explica a gerente do CIN, Patrícia Orrico. Em fevereiro, oficinas feitas em Cruz das Almas

e Ilhéus intensificaram a troca de informações e contribuíram para a elaboração do plano de ação do projeto de registro de Denominação de Origem, no caso do charuto, e da Indicação de Procedência, no caso do cacau, o qual já se encontra em estágio avançado, sob a coordenação do Instituto Cabruca. “Já foi feito o estudo histórico e estamos finalizando a preparação dos documentos exigidos pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), a instituição que concede o registro e emite o certificado”, informa o coordenador do


Vantagens De acordo com a coordenadora de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários do Mapa, Beatriz Junqueira, que participou das oficinas, ter um registro de vínculo com o território, seja por tradição ou qualidade, pode significar abertura de mercado, agregação de valor e desenvolvimento regional. No entanto, é necessária uma ação promocional. “Não basta ter o título, é preciso trabalhar com uma estratégia de marketing, apresentando o produto diferenciado aos compradores”, afirmou. O CIN estuda ações promocionais dos produtos escolhidos para a Copa do Mundo e outros eventos de grande porte no Brasil e no exterior: “A ideia é que a IG seja um diferencial para os muitos estrangeiros que visitarão o nosso país, bem como para os exigentes consumidores do mercado internacional que buscam, cada vez mais, produtos diferenciados”, anuncia Patrícia Orrico. [bi]

Indicação Geográfica (IG) > Conceitos Distinguir produtos e serviços por meio de indicações geográficas propicia a promoção da região, agregação de valor e comunicação ao mercado quanto aos atributos de qualidade, tipicidade, tradição e patrimônio cultural. Existem dois tipos de IG. Indicação de Procedência > é o nome geográfico que se tornou conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço. Denominação de Origem > é o nome geográfico que designa produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos. Produtos > O Brasil tem mais de 40 produtos com IG, entre eles a manga e as uvas de mesa do Vale do Submédio do São Francisco, dividida entre a Bahia e Pernambuco. Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Valter Pontes/Coperphoto/Sistema FIEB

Manu Dias/SECOM

Adenilson Nunes/SECOM

programa Agregar Valor do Cabruca, Claudio Lyrio. Ele antecipa que a IG Cacau do Sul da Bahia poderá ser a maior do país, por abranger diversos municípios e tipos de unidade de produção e beneficiamento de cacau, como fazendas, assentamentos e áreas de grupos indígenas e quilombolas. O diretor executivo do Sindicato da Indústria do Tabaco no Estado da Bahia (Sinditabaco), Marcos Souza, afirma que a documentação deve ser depositada até o fim de abril e que a expectativa é a obtenção do registro no primeiro semestre de 2015. Neste sentido, ele enfatiza que “o apoio da FIEB foi fundamental para acelerar o processo”.

A ideia é que o charuto obtenha o registro de Denominação de Origem; acima, a gerente do CIN em uma das reuniões com produtores Bahia Indústria  13


SENAI obtém novos projetos na Embrapii Parceria bem sucedida com a Votorantim Metais valida fase piloto do programa federal Por Carolina Mendonça Foto Rafael Martins

C

om um projeto concluído e oito em andamento após dois anos de operação da fase piloto da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), o SENAI Cimatec e a Votorantim Metais celebraram, no dia 25 de fevereiro, o sucesso da parceria no âmbito do programa do governo federal, o qual representa um modelo inovador de investimentos na indústria. “É um verdadeiro case de sucesso para a validação do programa, que diminui a burocracia, dá velocidade à liberação de recursos para Pesquisa e Desenvolvimento e, no caso do Cimatec, garante o gerenciamento profissional dos projetos”, comemorou o diretor regional do SENAI, Leone Peter Andrade. Com mais de R$ 23 milhões investidos, os projetos para a VM são voltados para as áreas de níquel e zinco e têm como foco a otimização de processos, o reaproveitamento de resíduos, a remoção de metais valiosos com maior grau 14  Bahia Indústria

de pureza e aumento da eficiência enérgica, entre outros. O trabalho resultou no desenvolvimento de um novo sistema de queima de combustíveis renováveis, criado para reduzir o consumo de óleos à base de petróleo. O projeto finalizado já foi testado pela Votorantim Metais em uma de suas plantas piloto de combustão, em Niquelândia (GO) e passa por fase de testes industriais. O objetivo é reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa e ter menores custos operacionais. “A nova tecnologia vai permitir a redução do uso de combustíveis fósseis, o que contribuirá para atingirmos nossas metas de emissão de gases do efeito estufa”, afirmou Alexandre Gomes, diretor de Tecnologia da Votorantim Metais. De acordo com Gomes, a parceria com o Cimatec surgiu num momento-chave para a empresa, quando os recursos para investimento em inovação estavam limitados, e os resultados foram surpreendentes. “As equipes do

centro tecnológico nos impressionaram por seu rigor e qualidade técnica”, observou.

Cimatec No âmbito da Embrapii, o Cimatec finalizou, no total, cinco projetos, e tem 27 aprovados (que somam mais de R$ 74 milhões) e 58 em prospecção, assumindo a liderança desta fase inicial do programa. Estes projetos contemplam empresas da Bahia e de outros estados, como Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Goiás e Paraná. Devem gerar 32 novas patentes em tecnologias de engenharia de superfície, automação, eletroeletrônica, energias renováveis, e outras. O presidente da FIEB, José Mascarenhas, enfatizou, durante a cerimônia em que os contratos foram celebrados, que, desde o início, a unidade mais avançada do SENAI teve, no seu “DNA”, a finalidade de servir ao setor, por isso apresenta resultados positivos. “O Cimatec tem a enorme responsabilidade de continuar fazendo a sua parte no esforço pelo aumento da competitividade da indústria brasileira, baseado no desenvolvimento de produtos e tecnologias”, afirmou. O presidente da Federação assegurou que sempre foi feito um esforço para instrumentalizar o Cimatec com tudo que há de mais moderno. “Como peças mais relevantes já temos assegurada a instalação de dois supercomputadores, um deles o maior da América Latina”, disse.


Diretor da Votorantim Metais, Alexandre Gomes assina novos contratos, ao lado de José Mascarenhas e Leone Peter Ele anunciou que o contrato com a Silicon Graphics para a produção e instalação de uma das super máquinas foi assinado, no dia 7 de fevereiro, e ainda que o SENAI já solicitou ao Ministério da Educação a aprovação de sua Universidade, a UniSENAI, que irá funcionar no Cimatec.

Embrapii Criada a partir de um acordo firmado, em agosto de 2011, entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Embrapii é uma das apostas do Governo Federal para fortalecer a indústria brasileira no atual cenário de competição com produtos importados de alto teor tecnológico.

“Essa é a melhor forma, no nosso modo de ver, de apoiar toda a classe empresarial que assimile a necessidade de se modernizar, por meio do acesso às novas tecnologias, ao conhecimento, à infraestrutura e aos talentos formados pelas nossas universidades”, declarou Mascarenhas. O SENAI Cimatec é uma das três instituições nacionais selecionadas para esta empreitada, ao lado do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). As pesquisas do Cimatec são direcionadas para as áreas de automação e manufatura enquanto o IPT e o INT atuam nas áreas de bionanotecnologia, energia e saúde, respectivamente. [bi]

Essa é a melhor forma de apoiar a classe empresarial que assimile a necessidade de se modernizar por meio do acesso às novas tecnologias, ao conhecimento, à infraestrutura e aos talentos formados pelas nossas universidades José Mascarenhas

Bahia Indústria  15


Competitividade

à prova Estudo encomendado pela FIEB faz radiografia dos 14 distritos industriais do estado e aponta necessidade de investimentos de R$ 164 milhões

Por Patrícia Moreira

Bahia ocupa a sétima posição entre os estados de maior produção industrial do Brasil, com 4,2% de participação, e lidera no ranking das regiões Norte e Nordeste. No entanto, diagnóstico das condições de infraestrutura e de segurança dos 14 distritos industriais baianos aponta a necessidade de investimentos prioritários da ordem de R$ 164 milhões a fim de torná-los mais competitivos para as indústrias já instaladas e atrativos para novos investidores. A conclusão faz parte do estudo Projeto Distritos Industriais da Bahia, encomendado pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) à Fundação Carlos Alberto Vanzolini, entidade vinculada à Universidade de São Paulo, que identificou problemas de segurança, de disponibilidade e ocupação de terrenos e de urbanização nos distritos do interior da Bahia e da Região Metropolitana de Salvador. A governança é apontada como responsável por boa parte dos problemas enfrentados pelos distritos industriais baianos. No que diz respeito à oferta de áreas para implantação de novas indústrias, vários problemas são verificados. Se em alguns casos há indisponibilidade de terrenos para novas empresas, por outro, registra-se a ocupação de áreas por empresas não industriais ou de terrenos excessivamente grandes por unidades que demandam áreas menores. Os distritos industriais de Alagoinhas e de Vitória da Conquista são os mais afetados pela indisponibilidade de área livre para novos empreendimentos. Em Alagoinhas, 68% da área destinada à implantação de indústrias encontra-se invadida e apenas 0,3% está disponível. Em Conquista, que tem 62,6% da área invadida, restam apenas 4,2% de área livre para novos investimentos. 16  Bahia Indústria


Posto da Sudic e condições de abandono do distrito de Barreiras

fotos João alvarez/sistema fieb/2012

Bahia Indústria  17


fotos João alvarez/sistema fieb/2012

O distrito industrial de Barreiras tem 23% de sua área invadida, mas a disponibilidade de terrenos é de 19,6%. Jequié também se encontra com 29,8% da sua área tomada por invasões, mas ainda dispõe de 8,7% de área livre. Entre os principais distritos do Estado, ou seja, Camaçari, Aratu e Centro Industrial do Subaé (CIS), em Feira de Santana, apenas Aratu tem áreas invadidas (5,5%), enquanto a disponibilidade de terrenos para novos empreendimentos é de 7,5% em Camaçari, 3,8% em Aratu, e 1,6% no CIS.

PRIORIDADES Outra questão de governança apontada pelo estudo são as disputas para saber de quem é a responsabilidade – se do estado ou do município – para resolver problemas como falta de transporte, de iluminação e limpeza, ou ainda de pavimentação interna dos distritos. De acordo com o levantamento realizado pela Fundação Vanzolini, são necessários investimentos de R$ 121 milhões em infraestrutura, incluindo pavimentação, calçamento, drenagem, sinalização e iluminação. Apenas com iluminação, os investimentos necessários somam R$ 37 milhões. Assim, os distritos de Camaçari, Aratu e do Subaé necessitariam de R$ 42 milhões, R$ 19 milhões e 18  Bahia Indústria

R$ 12 milhões, respectivamente, para resolver problemas infraestruturais prioritários. O distrito de Juazeiro demanda investimentos de R$ 8,9 milhões e os de Vitória da Conquista e Jequié necessitam de um aporte de R$ 7,4 e R$ 7,9 milhões, respectivamente, para melhorar as condições de tráfego, sinalização e drenagem. Em Alagoinhas, a necessidade de investimentos em infraestrutura é de R$ 1,4 milhão. O levantamento da Fundação Vanzolini aponta que o distrito é inteiramente desprovido de pavimento e de iluminação. A presença de grandes indústrias em Camaçari faz com que os problemas de infraestrutura sejam contornados pelas próprias empresas. Mas chamou a atenção dos técnicos a ausência de rede adequada de iluminação pública. A área do Complexo Básico, em

Em Luis Eduardo Magalhães, estrutura é precária e, em Jequié, a zona industrial está tomada por invasões

razão da presença de indústrias químicas, demanda um esquema especial de iluminação, mais resistente à corrosão, o que faz com que em Camaçari, o montante destinado à iluminação seja um dos maiores: R$ 27,6 milhões. O distrito de Ilhéus, motivo de queixas constantes dos empresários locais, apresenta graves problemas de infraestrutura viária. Os investimentos necessários em pavimentação são da ordem de R$ 2,8 milhões. Somando os demais itens infraestruturais (iluminação, calçamento, drenagem, sinalização) são necessários R$ 4,7 milhões para dotar o polo de boas condições de competitividade. Em Teixeira de Freitas, o distrito demanda aportes de R$ 3,2 milhões para sanar problemas viários e de iluminação e no de Eunápolis o investimento necessário é de R$ 1,2 milhão. Uma das recomendações é o cercamento completo do distrito.

DESAFIOS Um dos desafios do Distrito de Jequié é conter a expansão das invasões, o que poderia ser feito a partir do cercamento parcial da região oeste do distrito, a mais vulnerável. Em Juazeiro, o estudo aponta potencialidades em relação à disponibilidade de áreas a serem exploradas – mediante a construção de infraestrutura –, como também em relação aos atrativos logísticos, em razão das possibilidades de exploração das redes ferroviária e hidroviária para escoamento da produção. A infraestrutura interna do distrito requer investimentos de R$ 8,9 milhões, sendo que, apenas em drenagem, são necessários R$ 3,4 milhões e, em pavimentação, R$ 2,9 milhões. Luís Eduardo Magalhães carece


DISTRITOS INDUSTRIAIS DA BAHIA Juazeiro

Área total

Área total

201.504 m² FREE

FREE

Área total

1.174.953 m² FREE

FREE

29,8%

19,6%

8.959

Investimentos necessários (em R$)

23,0% Investimentos necessários (em R$)

7.909

4.273

milhões

1.979

milhões

479

849

---

milhões

Centro Industrial de Aratu (CIA)

1,6%

Área total

---

579

mil

878

mil

250.443.947 m²

Investimentos necessários (em R$)

Investimentos necessários (em R$)

Investimentos necessários (em R$)

8,7%

53.688.433 m²

---

12,4%

2.489.263 m²

Área total

2,2%

Área total

FREE

3.626.012 m² Jequié Barreiras

Centro Industrial do Subaé (CIS)

Santo Antônio de Jesus

Confira a ocupação das áreas dos 14 distritos e os investimentos prioritários em segurança e infraestrutura

FREE

3,8% 5,5%

12.103 5.168

milhões

milhões

mil

milhões

Investimentos necessários (em R$)

19.730

milhões

11.588

milhões

mil

Alagoinhas Área total

1.224.160 m² 0,3%

FREE

Área total

68,6% Investimentos necessários (em R$)

1.458 ---

Polo Industrial de Camaçari (PIC) 304.789.537 m² 7,5%

FREE

0,4% milhões

Investimentos necessários (em R$)

42.364

milhões

10.470

milhões

Ilhéus Vitória da Conquista

Luís Eduardo Magalhães

6.075.000 m²

3.120.000 m² FREE

-----

7.454 milhões

3.800

milhões

Área invadida

2.160

Itapetinga

Teixeira de Freitas

Área total

500.000 m²

Área total

1.000.820 m² FREE

Investimentos necessários (em R$)

6.394

Área livre

4,2% 62,6%

Investimentos necessários (em R$)

FREE

3.490.000 m²

Área total

Área total

FREE

Área total

FREE

milhões milhões

Infraestrutura

5,4%

Eunápolis

---

Área total

Segurança

---

499,968 m²

Investimentos necessários (em R$)

FREE

3.299

milhões

1.784

milhões

6,9%

3,6%

Investimentos necessários (em R$)

850

---

8

Investimentos necessários (em R$)

1.295

milhões

1.226

milhões

FREE

8,3% ---

Investimentos necessários (em R$)

4.709

milhões

2.824

milhões

mil

mil

Bahia Indústria  19


João alvarez/sistema fieb/2012

de R$ 6,3 milhões de investimentos em infraestrutura e necessita de reforma viária interna. Em Barreiras, a situação é semelhante e a infraestrutura existente encontra-se degradada, o que tem levado os empreendedores a implantarem suas empresas fora do distrito. A precariedade envolve, ainda, iluminação, oferta de energia, telecomunicações e transporte público. No Centro Industrial do Subaé, a Fundação Vanzolini sinaliza um desequilíbrio entre as diversas áreas que compõem o distrito (núcleos Tomba, BR-324 e São Gonçalo dos Campos), apontando a necessidade de R$ 12 milhões em investimentos. O estudo propõe a recuperação das condições viárias e de iluminação do CIS. O distrito de Santo Antonio de Jesus apresenta condições logísticas razoáveis, necessitando de investimentos de R$ 579 mil. O estudo Projeto Distritos Industriais da Bahia foi realizado entre janeiro e julho de 2013. O levantamento não contemplou questões macro, como os entraves ao escoamento da produção, a exemplo de melhorias no Porto de Aratu, fundamentais para as indústrias instaladas no Polo Industrial de Camaçari. 20  Bahia Indústria

Distritos industriais apresentam baixa sinergia

Em Vitória da Conquista são necessários R$ 7,9 milhões em infraestrutura

Apesar de o foco do estudo Projetos Distritos Industriais da Bahia ter sido as questões infraestruturais, uma das conclusões do relatório chama a atenção quanto à configuração dos 14 distritos baianos. Internacionalmente, uma das características destes grupamentos produtivos é a especialização das atividades em determinado segmento, gerando uma cadeia densa, que resulta em um amplo espaço de cooperação entre os empresários. Pode-se citar como exemplo o Vale do Silício, nos Estados Unidos, ou ainda, o de Franca, em São Paulo. O primeiro, especializado em tecnologia, e o segundo, em calçados. Nestes dois casos, têm-se produtoras de bens similares, o que favorece a atração de pequenos e médios fornecedores especializados, que dão suporte às atividades, além de estimular a qualificação da mão de obra e a circulação de novos conhecimentos, levando ao aumento da competitividade. O quadro que se desenha na Bahia é bastante diversificado. Dis-

tritos como Camaçari, Aratu e Itapetinga, por exemplo, são baseados em grandes empresas e mesmo nos que são formados por pequenas e médias empresas, verifica-se pouca sinergia e complementaridade, além de uma elevada diversificação das atividades. Além disso, ou até como reflexo deste quadro, a mão de obra apresenta baixa ou baixíssima qualificação. Da mesma forma, o que se chama de transbordamento de conhecimento (knowledge spillovers), que são formas de circulação e difusão de novos conhecimentos, deixa de acontecer como se espera, tendo em vista a diversidade de segmentos presentes em cada distrito. A exceção quanto à sinergia e complementaridade é o Polo de Camaçari, o que se reflete na sua competitividade. De acordo com o estudo, esses problemas abrem espaço para a definição de estratégias de governança por parte das instituições de apoio, bem como de políticas públicas para dar suporte à competitividade dos empresários locais.


Expectativa é a adoção de soluções O levantamento encomendado pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) à Fundação Vanzolini surgiu a partir de uma demanda dos empresários industriais. “A FIEB recebeu muitas solicitações de empresas e sindicatos para que buscasse melhorias para os distritos, em especial para a infraestrutura e serviços industriais. Tendo levado o assunto ao Governo do Estado, recebeu o sinal verde para que apresentasse soluções”, explicou o presidente José Mascarenhas. Mascarenhas destaca a importância de um estudo como esse, que ficará a disposição do governo. “A Bahia tem 14 distritos industriais que vêm enfrentando problemas na oferta de requisitos essenciais à atração de novas indústrias. Era necessário fazer um levantamento

dessa situação para permitir ações e investimentos mais orientados por parte do governo”, observou o presidente da FIEB. Entre os gestores dos distritos, há grande expectativa. O superintendente do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic), Mauro Pereira, espera que o governo dê prioridade à manutenção da estrutura existente no Polo Industrial de Camaçari. Outra reivindicação do Cofic é que as ações de infraestrutura precedam a chegada do empreendimento industrial. “O governo não pode deixar que o empreendimento se instale para depois resolver problemas de comunicação, infraestrutura viária, de iluminação e transportes”, destacou. O presidente do Centro das Indústrias de Feira de Santana (Cifs),

Polo de Camaçari é o distrito mais competitivo da Bahia; a expectativa do Cofic é que seja adotado um plano permanente de manutenção

André Régis, também alimenta a mesma expectativa. “A gente espera que com a força e o prestígio da FIEB e com este levantamento detalhado o governo do estado faça as adequações necessárias para melhorar o núcleo industrial de Feira de Santana. Hoje, a imagem que fica do núcleo industrial é de abandono e a manutenção é importante para estimular a expansão e para atrair novas empresas”, observa. Feira de Santana enfrenta problemas também na disponibilidade de novas áreas para expansão do Centro Industrial do Subaé. “Há uma demanda grande e uma pequena oferta de terrenos para novos empreendimentos e tanto Feira de Santana como a própria Bahia podem perder investimentos pra outros estados”, alerta Régis. [bi] Vaner Casaes/Ag. BAPRESS

Bahia Indústria  21


SESI Lucaia amplia atendimento Unidade concentra os serviços de saúde ocupacional e odontologia na promoção da qualidade de vida

E

ntre os meses de janeiro e fevereiro de 2014, o número de consultas a trabalhadores em Saúde Ocupacional cresceu em torno de 36%. Este aumento reflete a oferta de uma melhor infraestrutura de atendimento com a entrega do novo prédio, o Lucaia II, que iniciou as atividades no dia 27 de janeiro, na Rua Jacobina, no Vale do Lucaia. O superintendente do SESI Bahia, Wagner Fernandes, explica que a entrega da nova unidade traduz o comprometimento do Serviço Social da Indústria pela oferta de produtos e serviços que promovam a saúde e a qualidade de vida do trabalhador e contribuam para a redução do absenteísmo e do presenteísmo no ambiente de trabalho. “Nosso papel e objetivo é oferecer as melhores condições de atendimento para que as indústrias possam ser cada vez mais competitivas”, destacou. O gerente de Qualidade de Vida do SESI Bahia Amélio Miranda observa que a ampliação da oferta de serviços de segurança e saúde no trabalho em Salvador e Região Metropolitana, alinhada às melhores práticas internacionais têm por objetivo também diminuir o número de acidentes e afastamentos na indústria e prover soluções para a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e de seus de-

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Bahia Indústria

Rafael Martins/Sistema FIEB

Fachada da unidade Lucaia II, localizada na Rua Jacobina, no Vale do Lucaia

pendentes. “A nova unidade é um passo importante para a ampliação do acesso e faz parte de uma série de estratégias do SESI no sentido de ampliar a escala com efetividade”, detalha Miranda. Com 44.818 consultas a trabalhadores realizadas em 2013 na área de saúde ocupacional e outras 25.019 em saúde bucal, tanto a unidade Lucaia I como a Clínica SESI Itaigara vinham enfrentando problemas diante do elevado fluxo, que impactava no tempo de espera pelo atendimento. Agora, com a nova infraestrutura, é projetado um aumento de 30% no atendimento, apenas em saúde bucal. Futuramente, os serviços de odontologia da Unidade Lucaia I, que continuam funcionando no

mesmo local, serão transferidos totalmente para o novo prédio. Serão mantidos naquela unidade apenas os serviços de engenharia de segurança, promoção da saúde, cursos de CIPA, dentre outros. Ao todo, o Lucaia II quando estiver com todos os serviços em operação contará com 20 consultórios. Os exames ocupacionais devem ser agendados pelas empresas pelo endereço eletrônico: www.fieb. org.br/sesi/seo ou pelo e-mail: sesiexames-lucaia@fieb.org.br. Para agendar um atendimento odontológico, o cliente deve ligar para a Central de Marcação nos números (71) 3879-5311/5312 ou 3205-1900. Para mais informações, contactar com o Serviço de Apoio ao Cliente (SAC) no telefone (71) 3205-1805. [bi]


conselhos Prêmio FIEB Desempenho Socioambiental da Indústria Baiana Promovido pelo Conselho de Meio Ambiente (Comam) e pelo Conselho de Responsabilidade Social Empresarial (Cores), a 11º Edição do Prêmio FIEB Desempenho Socioambiental da indústria Baiana acontece em agosto deste ano e vai premiar cada um dos ganhadores das 5 modalidades com R$ 5 mil. O evento tem como objetivo reconhecer, estimular e premiar empresas que se destacam na implementação de atividades que contribuam para a melhoria contínua de desempenho dos processos produtivos, com foco em aumento de produtividade, uso de menos recursos naturais e redução dos impactos negativos para o meio ambiente, trazendo benefícios sociais e econômicos, assegurando o desenvolvimento sustentável do estado. Na ocasião, ocorrerão também apresentações e debates sobre temas socioambientais relevantes para o setor empresarial. Os interessados em inscrever trabalhos podem conferir o regulamento do prêmio na página da FIEB: www.fieb.org.br/ desenvolvimento_sustentavel.

Especialistas debatem mudanças no Repetro As alterações na legislação aplicável ao regime aduaneiro especial de Repetro serão discutidas no dia 11 de março, na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB). A iniciativa é do Centro Internacional de Negócios (CIN) e do Comitê de Petróleo e Gás, em parceria com Confederação Nacional da Indústria, o IEL-BA e a Receita Federal do Brasil. A nova legislação, disciplinada pela Instrução Normativa RFB nº 1.415/2013, trouxe uma série de inovações na operação do regime de Repetro que constitui importante incentivo fiscal aplicado à indústria de Óleo & Gás. O evento se realizará das 14h30 às 18h30, e os participantes poderão dirimir dúvidas relacionadas à operação do regime e à interpretação da legislação. A palestra magna será proferida pelo auditor-fiscal Luís Henrique Guimarães, um dos principais especialistas da RFB na aplicação do regime. O representante da CNI, Ronnie Pimentel, tratará da facilitação do comércio no regime aduaneiro específico COD. O evento é voltado para profissionais e empresas que atuam na indústria de Óleo & Gás.

Sustentabilidade é tema do Indústria em Foco A sustentabilidade tem assumido um papel de destaque nas empresas. Para discutir a importância de ações sustentáveis no ambiente corporativo e o que a responsabilidade social agrega às empresas, o Programa Indústria em Foco convidou o coordenador do Conselho de Responsabilidade Social (Cores), Marconi Andraos, e o coordenador do Conselho de Meio Ambiente (Comam) da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Irundi Edelweiss, para sua mais recente edição. Durante o programa, foram debatidas questões importantes para o avanço industrial em sintonia com a sustentabilidade e os benefícios que a nova Lei de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos da Bahia trouxe para o processo de licenciamento ambiental. Foram apresentadas, ainda, as ações do Sistema FIEB na mobilização das empresas para a importância de se respeitar o meio ambiente e para a cultura de responsabilidade social, mostrando como práticas sustentáveis na cadeia produtiva trazem resultados Marconi positivos para as empresas, trabalhadores e Andraos e Irundi sociedade. Em seu terceiro ano, o Indústria em Foco é Edelweiss (D), resultado de parceria da FIEB com a Fundação Paulo na gravação Jackson, vinculada à Assembleia Legislativa da do Indústria Bahia. Para assistir a esta e a outras edições do em Foco Indústria em Foco, acesse www.fieb.org.br. Luciane Vivas/SIstema FIEB

Bahia Indústria  23


Responsabilidade social em pauta SESI tem atuado em parceria com empresas sediadas na Região Metropolitana na oferta de serviços voltados para as comunidades, como cursos, promoção da cidadania e educação para o trânsito Por Patrícia Moreira

24  Bahia Indústria

C

apacitação na área ambiental, formação de mão de obra para a indústria e projetos de geração de renda são algumas das ações de responsabilidade social que o Serviço Social da Indústria (SESI Bahia) desenvolve em comunidades e municípios do Litoral Norte da Região Metropolitana de Salvador em parceria com as empresas industriais. “O papel do SESI é contribuir para ampliar a percepção das empresas sobre a importância de incluir em suas práticas de gestão um conceito mais amplo de sustentabilidade e também apoiá-las em suas iniciativas”, explica Amélio Miranda, gerente de Qualidade de Vida do SESI Bahia. Faz parte destas iniciativas a atuação do SESI em forma de consultoria, organização de eventos e ações sociais, atividades de promoção de gestão social, diagnósticos de responsabilidade social, além de cursos de capacitação e orientação. Todas, atividades voltadas para a melhoria do clima no ambiente das empresas. Para a gerente de processos de Responsabilidade Social do SESI, Adriana Reis, há uma tendência crescente por parte das empresas pela promoção de iniciativas nesta área. “Algumas empresas buscam apenas atender às condicionantes le-

gais, mas há aquelas que já entenderam a importância da responsabilidade social e vão além”, destaca. Um desses exemplos é a Concessionária Bahia Norte, que vem realizando várias ações com o apoio do SESI. De acordo com a assessora de Desenvolvimento Socioambiental da Bahia Norte, Leana Mattei, o SESI tem-se revelado um parceiro fundamental para estas ações, por oferecer soluções diversificadas. “O SESI integra teoria e prática e está em total sinergia com o que a gente faz. Já buscamos outros parceiros, mas acabamos voltando para o SESI por conta dessa afinidade de objetivos, pela qualificação dos profissionais e pela qualidade das entregas. Ainda por cima, a entidade tem uma variedade de iniciativas a nos oferecer, pois já desenvolve inúmeros projetos. Se temos a ideia de desenvolver um projeto de alimentação, o SESI tem o Cozinha Brasil, se é na organização de um evento de cidadania, ele tem a experiência do Ação Global”, avalia. Dentro deste propósito, o SESI Bahia realizou, em parceria com a concessionária Bahia Norte, no dia 25 de janeiro, o projeto de ação Rodovia Cidadã, que atendeu mais de 500 moradores das comunidades de Areia Branca, Capelão, Jambeiro e Capiara. Foram oferecidos serviços de saúde preventiva e bem-estar, orientação jurídica, educação para o trânsito, além de atividades de lazer para as crianças. Foram realizados ao todo 1.110 atendimentos ao público em geral.

Educação Outro importante projeto para a região envolve a Concessionária Bahia Norte e a Monsanto, que juntas contrataram o SESI para realizar um projeto de educação para o trânsito. O projeto envolve a população de sete municípios da Região Metropolitana de Salvador com ações em 10 escolas do ensino fundamental II de Lauro de Freitas, Simões Filho, Mata de São João,


angelo pontes/coperphoto/sistema fieb

Pojuca, Dias D´ávila, Candeias e Camaçari. Em 2013, o público atingido foi de 1.580 estudantes, que assistiram a 28 palestras educativas, e 2.365 que participaram de 13 gincanas. O programa está em fase de renovação de contrato e terá continuidade ao longo de 2014. Todas as atividades visaram sensibilizar e orientar os professores e alunos para a conduta adequada no trânsito, bem como para a importância da adoção de atitudes e posturas adequadas para a conquista de um ambiente solidário, de amor à vida e de respeito ao próximo.

Geração de Renda Outro importante projeto desenvolvido pelo SESI em parceria com a Bahia Norte é o projeto Recriando com Arte, uma iniciativa

de geração de renda que envolve 25 mulheres do distrito de Madeira no município de Candeias. O projeto reúne a costura, a reciclagem e o empreendedorismo por meio de confecção de produtos a partir da reutilização dos banners. Ele surgiu com o propósito de motivar a comunidade para o trabalho coletivo e estimular a economia solidária pela promoção de ações sustentáveis. O projeto foi elaborado e será executado pela Unidade de Responsabilidade Social do SESI em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Bahia), na qualificação e certificação das mulheres do projeto em corte e costura. Também com foco na educação comunitária, o Projeto Dutovia, consórcio formado por seis empre-

SESI e Bahia Norte realizaram o Rodovia Cidadã, ação de promoção da cidadania e qualidade de vida

sas (Braskem, Dow, Unigel, Transpetro, Fafen e Bahiagás), promove um trabalho de educação ambiental e de comunicação de riscos para seis comunidades dos municípios de Candeias, Dias D’Ávila, Simões Filho e Camaçari. Os alvos são as associações comunitárias, escolas, mulheres e comunidades em geral, visando uma atuação preventiva na segurança das seis comunidades.

Capacitação Na área de capacitação profissional, o SESI vem trabalhando em parceria com o Grupo Boticário na realização de cursos de auxiliar de produção e logística nos municípios de Camaçari e São Gonçalo dos Campos. Foram capacitadas 400 pessoas em uma ação que envolve SESI e SENAI. [bi] Bahia Indústria  25


indicadores  Números da Indústria

Indústria baiana fecha 2013 com queda na produção física Taxa anualizada revela crescimento de 4%, em dezembro, mas ainda supera a média nacional

A

produção física da indústria de transformação da Bahia cresceu 4% em 2013, abaixo da taxa anualizada registrada em novembro (6%), mantendo a sinalização de arrefecimento no ritmo da atividade produtiva industrial no Estado. No ranking dos 13 estados que participam da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional (PIM-PF-R) do IBGE, dez estados apresentaram desempenho positivo: Rio Grande do Sul, Paraná,

26  Bahia Indústria

Goiás, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Amazonas, Pernambuco e São Paulo. Os outros três estados registraram resultados negativos: Espírito Santo, Pará e Minas Gerais. Na Bahia, dos oito segmentos pesquisados, seis apresentaram resultados positivos: Metalurgia Básica (21,9%, aumento da produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, refletindo o investimento na ampliação da capacidade produtiva da Paranapanema), Veículos Automotores (19,5%, aumento na fabricação de automóveis, decorrente da boa resposta das vendas ao mercado interno e externo de produtos como o Fiesta, além do sucesso do Ecosport), Refino de Petróleo e Produção de Álcool

(13,2%, aumento na produção de óleo diesel e outros óleos combustíveis e gasolina automotiva), Borracha e Plástico (4,9% aumento na produção de garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes de plástico e pneus usados em ônibus e caminhões), Minerais não-metálicos (1,9%) e Celulose e Papel (1,2%). Por outro lado, apresentaram retração os segmentos de Alimentos e Bebidas (-8,1%, por conta da menor produção de refrigerantes,


óleo de soja em bruto, farinhas e "pellets" da extração do óleo de soja e manteiga, gordura e óleo de cacau) e Produtos Químicos/Petroquímicos (-0,4%).

Comparativo anual Na comparação de dezembro de 2013 com igual mês do ano anterior, a produção física da indústria de transformação baiana apresentou decréscimo de 4,1% (contra uma queda de 2% da média Brasil). Dois dos oito segmentos da Indústria de Transformação registraram expansão na atividade, como segue: Minerais não-metálicos (7,6%), Produtos Químicos/ Petroquímicos (4%, por conta da maior produção de soda cáustica, acrilonitrila, dióxidos de titânio, amoníaco e ureia). No sentido contrário, houve queda na produção de Metalurgia Básica (-14,2%, queda na produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, fio-máquina de aços ao carbono e ouro em barras, com uma parada técnica de importante empresa do setor), Alimentos e Bebidas (-13,9%, pela menor fabricação de farinhas e "pellets" da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto e refinado), Celulose e Papel (-11,8%, redução na produção de celulose), Borracha e Plástico (-8%), Veículos Automotores (-1,8%) e Refino de Petróleo e Prod. Álcool (-1,5%). Apesar da desaceleração verificada em dezembro, a indústria baiana apresentou desempenho positivo (acima da média nacional) em 2013, em função, principalmente, dos resultados dos favoráveis dos segmentos de Metalurgia Básica, Veículos Automotores e Refino de Petróleo e Produção de Álcool. [bi]

bahia: pim-pf de dezembro de 2013 Setores Dez13/Dez12

Variação (%)

Jan-dez13/ Jan12-dez13/ Jan-dez12 Jan12-dez12

Indústria de Transformação (1) -4,1 4,0 Refino de Petróleo e Prod. Álcool -1,5 13,2 Produtos Químicos/Petroquímicos 4,0 -0,4 Veículos Automotores -1,8 19,5 Alimentos e Bebidas -13,9 -8,1 Celulose e Papel -11,8 1,2 Metalurgia Básica -14,2 21,9 Borracha e Plástico -8,0 4,9 Minerais não-metálicos 7,6 1,9 Extrativa Mineral -3,3 -0,5

4,0 13,2 -0,4 19,5 -8,1 1,2 21,9 4,9 1,9 -0,5

produção física por estado: indústria de transformação Estados

DEZ13/ DEZ12

Variação (%)

Jan-DEZ 13/ jan12-DEZ13/ Jan-DEZ 12 jan12-DEZ12

São Paulo -6,3 0,7 0,7 Minas Gerais -4,8 -0,4 -0,4 Rio de Janeiro -6,1 1,6 1,6 Paraná 5,4 5,6 5,6 Rio Grande do Sul 11,0 6,8 6,8 Bahia -4,1 4,0 4,0 Santa Catarina 0,4 1,5 1,5 Amazonas -4,2 0,9 0,9 Espírito Santo -4,5 -10,5 -10,5 Pará -1,1 -7,3 -7,3 Goiás 12,3 5,6 5,6 Pernambuco 5,5 0,7 0,7 Ceará -1,2 3,3 3,3 Brasil -2,0 1,5 1,5

(1) De acordo com a Pesquisa Industrial Anual (PIA) 2006 (divulgada em junho de 2008), os 8 segmentos acima arrolados somaram 83,5% do Valor da Transformação Industrial (VTI) do Estado da Bahia, em 2006

Fonte IBGE; elaboração Fieb/SDI

BAHIA - PRODUÇÃO FÍSICA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO (2011 - 2013) 140 135 2013

130 125 120 115

2012

110 105

2011

100

DEZ

NOV

OUT

SET

AGO

JUL

JUN

MAI

ABR

MAR

FEV

JAN

95

Fonte: IBGE; elaboração Fieb/SDI. Nota: Exclusive a indústria extrativa mineral (CNAE 10, 11, 13 e 14). Sem ajuste sazonal.

Bahia Indústria  27


Competir D e integrar Duas equipes do SESI Bahia levaram para o Torneio Nacional de Robótica em Brasília soluções para lidar com catástrofes naturais Por Patrícia Moreira

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isciplina, espírito de equipe, domínio da tecnologia e integração. Foi com estes valores na bagagem que as duas equipes do SESI Bahia, a Dynasty, do SESI Piatã, e a Robolife, do SESI Candeias, decolaram no dia 20 de janeiro para participar do Torneio Nacional de Robótica First Lego League. O torneio foi realizado no SESI Taguatinga, em Brasília, no Distrito Federal, e este ano teve como tema Fúria da Natureza. A ideia era vencer a etapa nacional e poder competir em um dos três torneios internacionais que serão realizados, ainda este ano, nos Estados Unidos, na Espanha e no Canadá. Não foi desta vez que os baianos conquistaram uma

das sete vagas, mas a experiência de participar da etapa nacional da competição, que reuniu um total de 60 times de todo o Brasil, foi uma oportunidade para os estudantes trocarem conhecimento, exercitarem o espírito de equipe e aprenderem a lidar com situações problema. “Eles ficaram tristes por não terem alcançado classificação, o que é natural, mas o aprendizado das duas etapas, a regional e a nacional, a oportunidade de conhecer novas pessoas, compartilhar o projeto elaborado, divulgar a região que eles moram, levar o nome de Candeias para um evento nacional e propor uma solução inovadora para um problema que


Equipes Robolife e Dynasty no embarque para Brasília

walter Pontes/Coperphoto/Sistema FIEB

existe no local foi muito mais significativo”, explica a coordenadora pedagógica Aline Cruz de Souza, que acompanhou a equipe do SESI Candeias a Brasília. Aline acredita que todo o processo vai marcar a vida destes estudantes que experimentaram na prática a importância de respeitar o colega, sua opinião, uma experiência que eles vão levar para a vida. “O importante não é só levantar o troféu”, arremata a educadora. A Robolife, ao lado da Dynasty, do SESI Piatã, foram as duas equipes do Serviço Social da Indústria (SESI Bahia) classificadas na etapa regional, ocorrida em novembro de 2013, em Salvador, com-

pletando o time das três equipes selecionadas, que incluiu ainda a Tecchoe, do estado de Sergipe.

PESQUISA A equipe do SESI Candeias, composta por nove estudantes de 9 a 15 anos, levou para o campeonato uma solução batizada de Waterpower, que prevê um sistema inteligente de drenagem de águas de áreas alagadas para uma barragem de armazenamento e reaproveitamento da água captada pela comunidade. Já a equipe Dynasty , composta por 11 estudantes do ensino médio com faixa etária de 14 a 16 anos, levou como projeto o Sistema Vultec, uma solução tecnológica que

aprimora o uso do sismógrafo na prevenção de terremotos e tremores de terra. O técnico responsável pela equipe foi o professor Marcos Almeida e a coordenadora pedagógica Valdinéia Scaldaferri. O balanço da experiência também foi muito positivo, na avaliação da coordenadora pedagógica. “Foi interessante estar pela primeira vez em um torneio nacional do FLL e, principalmente, perceber que os meninos têm espírito de competição saudável. Eles se sentiram vencedores por estarem entre as 60 equipes de todo o Brasil”, avalia Valdinéia. Para Bárbara Oliveira, 16, aluna 2º ano da Escola Djalma Pessoa do SESI Piatã, o campeonato significou “um festival de oportunidades”. “Você aprende muita coisa”, afirma, citando o lema do campeonato que sintetiza o que representou a experiência para ela que participou pela última vez do torneio, em razão da idade limite: “O que você aprende é muito mais importante do que o que você ganha.” Matheus Souza, 16, companheiro de equipe de Bárbara, teve a oportunidade de aprender com as diferenças culturais e com as experiências vivenciadas durante o torneio. “Aprendi principalmente que aquilo que a gente constrói junto, com as pessoas próximas a você, nunca se desfaz, jamais será destruído por prêmios ou derrotas, o mais importante é construir.” As equipes competiram em quatro categorias, incluindo a defesa e apresentação do projeto de pesquisa; a disputa de robôs; a integração da equipe e o comportamento diante dos problemas (Core Values) e a estrutura física do robô (utilidade, funcionalidades e estética). [bi] Bahia Indústria  29


painel

Inova Talentos oferece bolsas para recém-formados A Bahia foi o estado com maior número de projetos aprovados no Programa Inova Talentos, uma iniciativa do Inova Talentos do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No total, foram selecionados 179 projetos de 117 empresas em 20 estados brasileiros. O objetivo é ampliar o número de profissionais qualificados em atividades de inovação. A Bahia foi contemplada com 51 bolsas para profissionais recém-formados ou mestres, com a aprovação de 32 projetos de 21 empresas, que vão atuar no desenvolvimento dos projetos de pesquisa e inovação. Os interessados em concorrer às bolsas deverão acessar o portal do Programa Inova Talentos (www.inovatalentos. com.br), cadastrar o currículo e participar dos Desafios de Inovação das empresas que ficarão disponíveis no portal. Os candidatos que propuserem as melhores soluções para os desafios participarão do processo de seleção. Os selecionados receberão bolsas que vão de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil mensais pelo período de um ano. O programa é voltado para graduados (com até três anos de formação) de diversas áreas do conhecimento.

Roberto Abreu/Coperphoto/Sistema FIEB

Comunidade de Itapagipe foi estimulada a praticar esporte

Esporte Verão movimentou a Cidade Baixa A exemplo de eventos como o Esporte Cidadania e o Ação Global, o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Rede Bahia promoveram, no dia 25 de janeiro, na Cidade Baixa, no Largo do Papagaio, o Bahia Esporte Verão. Avaliação física, aulas de alongamento, aeroboxe, suingue baiano e pilates foram algumas das atividades oferecidas. Um público estimado de 5 mil pessoas participou da programação ao longo do dia e foram realizados em torno de 8 mil atendimentos, nos serviços oferecidos. O SESI contou com o apoio de 30 colaboradores voluntários, entre professores de educação física e equipe administrativa.

30  Bahia Indústria

Revista publica estudo do SESI-BA

CIEB promove cursos no interior

Com o título Reducing workplace accidents in construction work in Brazil (reduzindo acidentes de trabalho na indústria da construção no Brasil) a revista African Newsletter, uma publicação do Finnish Institute of Occupational Health Topeliuksenkatu (FIOH) trouxe na sua última edição, datada de dezembro de 2013, artigo assinado pelas especialistas em Segurança e Saúde do SESI Bahia, Lívia Lacerda e Maria Fernanda Faiçal, juntamente com a representante da CNI na área de Relações Internacionais, Tatiana de Mello. O estudo, publicado na página 70 da revista, faz uma abordagem sobre a adoção da metodologia Quick Wins Teams (times de ganhos rápidos) pelo SESI Bahia, que foi implementada nas empresas industriais baianas. Confira a publicação no portal FIEB, www.fieb.org.br/sesi.

Trinta empresários de Alagoinhas participaram do curso de formação de lideranças, promovido pelo Centro das Indústrias do Estado da Bahia (CIEB), em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Sebrae. Com carga horária de 16 horas, o curso ocorreu na sede do Sebrae no município e contou com duas turmas, realizadas de 20 a 24 e de 27 a 29 de janeiro. O objetivo do CIEB é mostrar para os líderes que, em um cenário competitivo, o comprometimento dos colaboradores impacta diretamente nos resultados obtidos pelas empresas. As ações de capacitação fazem parte da programação da Agenda CIEB e o objetivo é atender todos os municípios onde o Sistema FIEB está atuando, com cursos voltados para as demandas de cada região. Mais informações podem ser obtidas no portal www.fieb.org.br/cieb.


Angelo Pontes/Coperphoto/Sistema FIEB

Prêmio de Inovação seleciona projetos O Prêmio Nacional de Inovação 2013 entrou na segunda etapa para escolha dos melhores projetos desta edição. Foram recebidas 2.022 inscrições de todo o país, superando o número de edições anteriores. Dessas, 325 ideias foram selecionadas. A maioria das propostas veio da região Sul, com 114 projetos selecionados, seguida do Sudeste (109); Nordeste (51), com seis da Bahia; Norte (30); e Centro-Oeste (21). Na terceira etapa, realizada em fevereiro, foram escolhidos 108 projetos a partir da avaliação da comissão julgadora. As empresas concorrem a R$ 900 mil pré-aprovados no Edital SENAI-SESI de Inovação. Como premiação, também há missão técnica internacional e cursos de educação executiva. Participam da disputa empresas de micro, pequeno, médio e grande portes. Os 12 vencedores serão conhecidos, em Brasília, no dia 13 de maio. O prêmio é uma iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), realizado pela CNI e pelo Sebrae. Tem o apoio do IEL, SENAI, entre outros.

Jefferson Gomes, do ITA, fez a aula inaugural da instituição

Professor do ITA na Faculdade SENAI Cimatec O professor da divisão de engenharia mecânica do Instituto Tecnológico Aeronáutico (ITA), Jefferson Gomes, foi convidado para ministrar a aula magna que marcou o início do ano letivo da graduação da Faculdade SENAI Cimatec. Realizada, no dia 27 de janeiro, com a presença dos estudantes e professores da instituição, Gomes destacou os três pilares que considera importantes na Faculdade SENAI Cimatec. “O capital intelectual aqui é muito bem incorporado; o capital estrutural merece destaque, com diversos processos de gestão e equipamentos disponíveis; e, para finalizar, o capital relacional. O Cimatec nasceu da indústria, pertence à indústria, por isso está muito bem relacionado com este mundo”, pontuou. O coordenador da Faculdade SENAI Cimatec, Tarso Nogueira, apresentou aos novos alunos a estrutura e a missão da faculdade.

Obra do Prêmio FIEB é publicada Trabalho destacado com o primeiro lugar no Prêmio FIEB de Economia Industrial 2012, o estudo Política Industrial e a Concessão de Incentivos Fiscais: Uma Análise do Processo de Desconcentração e Diversificação da Indústria Baiana, de autoria de Adriano Souza de Oliveira, acaba de ganhar versão impressa, em livro publicado pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia. A premiação foi criada com o objetivo de estimular a pesquisa sobre temas relevantes para a competitividade da economia industrial baiana. O livro estará disponível na Biblioteca do Sistema FIEB e será distribuído para empresários da indústria e entidades parceiras.

FIEB apoia missão à Alemanha No período de 8 a 16 de março, empresários baianos visitam o principal evento da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do mundo, a CeBIT 2014, em Hannover, na Alemanha, integrando missão empresarial organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio da Rede Brasileira dos Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN). A iniciativa é articulada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) e conta com o apoio do Centro Internacional de Negócios da FIEB (CINBA).O grupo brasileiro terá à disposição estande de apoio na feira, visita orientada e técnica, encontro de negócios Future Match (interação de expositores e visitantes), entre outras vantagens. A CeBIT 2014 terá oito temas centrais: Planejamento de Recursos Empresariais e Análise de Dados, Gerenciamento de Conteúdo Corporativo, Web e Soluções Móveis, Serviços de TI, Segurança, Comunicação e Rede, Infraestrutura e Centros de Dados e Pesquisas e Inovações. No ano passado, o evento recebeu 350 mil visitantes e 4 mil expositores. A missão empresarial tem o apoio da Apex-Brasil e a colaboração dos CIN da Bahia, do Amazonas, de Goiás, do Pará, do Paraná e de Santa Catarina.

Bahia Indústria  31


jurídico

Entra em vigor a lei anticorrupção Em 29 de janeiro deste ano, entrou em vigor a Lei Federal nº 12.846/13, que dispõe sobre a responsabilização objetiva (independente de culpa) administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. A norma define como ato lesivo à administração pública os que atentem contra patrimônio público nacional ou estrangeiro, princípios da administração pública ou compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. A Lei alcança as sociedades empresariais e simples, personificadas ou não, independentemente de forma de organização ou modelo societário adotado, bem como quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação em território brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente. Também respondem os dirigentes ou administradores ou qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito, neste caso, na medida de sua culpa. A responsabilidade subsiste na hipótese de alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão societária, entretanto, nos casos de fusão e incorporação, a responsabilidade é limitada à multa e reparação integral do dano até o limite do patrimônio transferido, salvo se comprovada fraude. Após o devido processo administrativo poderão ser aplicadas, 32  Bahia Indústria

isolada ou cumulativamente, sanções administrativas, tais como aplicação de multa, no valor de 0,1% a 20% do faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, excluídos os tributos, a qual nunca será inferior à vantagem auferida à publicação extraordinária da decisão condenatória. Caso não seja possível utilizar o critério do valor do faturamento, a multa será de R$ 6 mil a R$ 60 mil. No caso de condenação decorrente de ação judicial, proposta pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios por meio dos respectivos órgãos de representação judicial, ou pelo Ministério Público, poderão ser aplicadas, isolada ou cumulativamente, as sanções de perdimento dos bens, direitos ou valores resultantes da infração, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé; suspensão ou interdição parcial de suas atividades; dissolução compulsória da pessoa jurídica; proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos e instituições financeiras públicos ou controladas pelo poder público, pelo prazo de 1 a 5 anos.

Lei Federal nº 12.846/13 A norma define como ato lesivo à administração pública os que atentem contra patrimônio público nacional ou estrangeiro, princípios da administração pública ou compromissos internacionais assumidos pelo Brasil. Apesar de esta Lei estar em vigor, restam alguns dispositivos a serem regulamentados através do competente ato normativo.

Sefaz orienta sobre impugnação do IPTU Foi publicada no dia 31 de janeiro a Instrução Normativa nº 6 da Secretaria Municipal da Fazenda que estabelece os procedimentos para impugnação do lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial Territorial Urbana (IPTU) e da Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares (TRSD) no município de Salvador, tratando, por exemplo, das formas possíveis de impugnação (eletrônica ou presencial), da solicitação da documentação comprobatória dos fatos informados, do prazo e do deferimento da impugnação.

Decreto regulamenta o Conselho de Tributos Foram publicados, no último dia 14 de janeiro, o Decreto nº 24.721 que regulamentou o funcionamento do Conselho Municipal de Tributos. Na mesma ocasião foi editada a Portaria nº 2, que aprovou o Regimento Interno daquele órgão, o qual tem por finalidade o julgamento administrativo através das Câmaras Julgadoras, em grau de recurso e, em última instância, dos processos administrativos fiscais relativos aos tributos administrados pela Secretaria Municipal da Fazenda de Salvador, ainda não definitivamente decididos.


ideias

Cuidado, drones trabalhando Por José Pastore

Em artigo anterior focalizei a importância de elevar o nível de automação e mecanização na maior parte da produção brasileira como resposta à crescente falta de mão de obra e à baixa produtividade do trabalho. Para melhor entender o papel das novas tecnologias no mundo do trabalho, tenho lido vários ensaios sobre engenharia, robótica e mecatrônica – uma leitura difícil, pois não sou engenheiro. Mas, a cada texto que leio, fico mais e mais fascinado pela revolução que está por acontecer ou que já aconteceu no mundo do trabalho. No artigo anterior, ofereci exemplos de avanços tecnológicos no setor da construção civil. Neste, concentro a minha atenção no setor de serviços. A mecanização e a automação nos serviços penetram em vários campos, desde as lojas e supermercados até os escritórios e residências. O uso da inteligência artificial já domina muitas operações do cotidiano nos países avançados. Não é apenas no e-commerce que ela se expande. Aumentam aceleradamente as vendas sem vendedores nas próprias lojas e supermercados onde o consumidor escolhe e paga o que compra sem contato humano. No campo administrativo e residencial, aumenta a cada dia o número de escritórios e residências inteligentes onde se controlam automaticamente a segurança e todos os equipamentos dos aposentos, como é o caso da iluminação, do ar-condicionado,

dos computadores e tantos outros. Para mencionar exemplos mais mundanos, as cafeteiras já estão programadas para fazer o café na hora em que se pretende tomar; os chuveiros estão preparados para aquecer a água na temperatura que o usuário deseja, desligando no tempo marcado. Os robôs se encarregam dos serviços domésticos e também do atendimento a idosos e doentes. A lista vai longe. No espaço que resta, quero relatar a revolução marcada para ocorrer nos serviços de logística. Várias empresas estão se aprontando para fazer entregas de longas distâncias em apenas alguns minutos e sem o uso de entregadores, e, sim, dos drones. No momento, os drones são robôs não tripulados usados em operações militares. A Amazon. com, porém, se prepara para, em 2015, fazer entregas de livros, CDs, roupas e outros produtos em apenas 60 minutos e sem portadores. Várias empresas farão o mesmo. Nos EUA já se discutem as regras de tráfego a serem respeitadas por esses robôs. Sim, porque, quando menos se espera, pode aterrissar numa calçada, bem à nossa frente, um desses aparelhos para entregar produtos comprados há poucas horas, dispensando inteiramente os serviços dos correios ou de outros entregadores. E já começa também a discussão sobre a ameaça dos drones aos empregos dos americanos, assunto que tratarei oportunamente. Mas, sem perder tempo, a engenharia avança. Tudo acontece em alta velocidade. Vejam que estamos falando

A máquina a vapor, o motor elétrico, o computador, a internet, os caixas eletrônicos vieram da mesma forma e, no entanto, o emprego continuou vigoroso. É bem provável que isso ocorra também com os drones

José Pastore é professor da FEA-USP, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomércio-SP e membro da Academia Paulista de Letras

de 2015, que está na esquina. A promessa nada tem que ver com ficção científica. Os drones estão praticamente prontos e passam agora por fases de ajustes. Para ver uma boa foto de um drone, sugiro visita ao site http://theweek.com/article/index/253592/why-the-us-economy-should-be-scared-of-the-amazon-drone. O leitor deve estar imaginando a revolução que teremos no mundo do trabalho com a entrada de uma tecnologia que poupa tanta mão de obra. Não é a primeira vez que isso acontece. A máquina a vapor, o motor elétrico, o computador, a internet, os caixas eletrônicos e vários outros avanços vieram da mesma forma e, no entanto, o emprego continuou vigoroso. É bem provável que isso ocorra também com a chegada dos drones. A produtividade do trabalho aumentará exponencialmente; a capacidade de investir crescerá ainda mais; novos investimentos abrirão novas oportunidades de trabalho. Mas que trabalho? É difícil de antecipar os detalhes, mas uma coisa é certa: educação, versatilidade e criatividade serão essenciais. [bi] Bahia Indústria  33


leitura&entretenimento fotos divulgação

show Encontro afinado Depois de estrear na Bahia e encantar plateias de vários estados com o show Encontro, João Bosco e Toquinho voltam, depois de dois anos, ao ponto de partida da turnê para uma apresentação única em Salvador, no Teatro Castro Alves. A dupla, que em 2013 apresentou no TCA um show comemorativo dos 100 anos de Vinícius de Moraes, retorna com um repertório focado nos grandes sucessos e composições de ambos. Além das interpretações individuais, o show é uma oportunidade rara de conferir um exímio duelo de vozes e violões de dois dos maiores nomes da música brasileira, cujos arranjos e acordes fazem parte da história da MPB.

Não perca Teatro Castro Alves, Largo do Campo Grande, Centro. Apresentação única, 20/3/14, às 21h. Ingressos: R$ 80 a R$ 140. (71) 3117-4899

exposição Experimentações em cerâmica O museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica realiza a exposição Udo, o Artista, que revela o perfil criativo de colecionador Horst Udo Erich Knoff. A mostra apresenta cerâmicas em variados estilos e as diferentes técnicas. As obras fazem parte das experimentações que o artista fazia com o propósito de descobrir o tom, a forma e o efeito desejado para cada peça. Os medalhões, pratos, jarros e garrafas são exemplares decorativos que refletem suas experimentações com a cerâmica. Alguns dos instrumentos foram elaborados pelo próprio artista; outros, adaptados e utilizados como recursos para alcançar as formas desejadas. Não perca Museu Udo Knoff, ter. a dom., 12h às 18h. Rua Frei Vicente, 3, Pelourinho, Salvador. Informações: (71) 3117-6389

livros Informação e competitividade Em 20 artigos escritos por especialistas em gestão da informação, inovação e gestão estratégica, o livro fornece conceitos, ferramentas e metodologias que permitam melhorar o fluxo de informação e a tomada de decisões nas organizações, problema Gestão da Informação, Inovação responsável pelo fechamento prematuro e Inteligência de empresas, conforme levantamento do Competitiva, Claudio Sebrae. Além de abordar questões teóricas Starec (org.), Ed. Saraiva, 326 p. / e metodológicas, os textos também trazem Disponível na exemplos práticos de como transformar Biblioteca Sede da FIEB informação em vantagem competitiva.

34 Bahia Indústria

Encontros e separações

O Silêncio das Montanhas, Khaled Hosseini, Globo Livros, 352 p. / Disponível na Biblioteca Sede da FIEB

Do mesmo autor de O caçador de pipas, Khaled Hosseini apresenta um relato sensível construído a partir da história dos irmãos Pari e Abdullah, que são separados ainda crianças. Os dois personagens servem de fio condutor para falar da história de pessoas que se relacionam entre si ou em família, como cuidam uns dos outros e a forma como as escolhas que fazem ressoam através de gerações. É um livro sobre vidas partidas, inocências perdidas e sobre o amor.


Bahia Indústria  35



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