Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia
Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI)
Gerência de Estudos Técnicos
Data de fechamento: 27/06/2017
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Indicadores Conjunturais da Economia Brasileira
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Produto Interno Bruto No acumulado de quatro trimestres (taxa anualizada), o PIB registrou decréscimo de 2,3% em relação ao período anterior. No 1º trimestre de 2017 a economia brasileira registrou crescimento de 1,0% (com ajuste sazonal), em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o 1º trimestre de 2016, verificou-se uma queda de 0,4%. O Relatório de Mercado, do Banco Central, aponta crescimento de 0,49% até o fim do ano.
Fonte: Banco Central do Brasil
Número índice: 2002 = 100. Dessazonalizado
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Produção Física da Indústria de Transformação – Brasil Em 12 meses terminados em abril de 2017, a produção física da Indústria de Transformação brasileira apresentou queda de 3,7%.
Nota: Exclusive a indústria extrativa mineral (CNAE 10, 11, 13 e 14) Fonte: IBGE
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Brasil: Saldo do Emprego = Admissões – Desligamentos O Brasil perdeu 887.618 postos de trabalho formais em 12 meses terminados em maio de 2017. Saldo de contratações em 12 meses terminados em maio de 2017: Indústria: -509.306 (33,3% na Indústria de Transformação e 62,9% na Construção Civil) Serviços (inclui Comércio): -385.276 Agropecuária: +6.964 (Saldo em 12 meses)
Fonte: Caged/MTE
Inflação – IPCA Em maio de 2017, o IPCA registrou alta de 0,31% no mês e de 3,60% no acumulado de 12 meses. Destaque para o aumento de 3,36% nos preços livres e alta de 4,41% nos preços monitorados (gasolina, energia elétrica, remédios, planos de saúde, ônibus, etc.). Conforme Relatório de Mercado do BC (23/06/2017), a perspectiva para 2017 é que o IPCA feche o ano em 3,48%.
Fonte: Banco Central do Brasil.
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Taxa Selic (% a.a.) Em maio o Copom reduziu a taxa Selic para 10,25% a.a. A expectativa do Banco Central é de que a taxa Selic chegue a 8,5% no final de 2017.
Fonte: Banco Central do Brasil
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Resultado Fiscal em 12 meses O déficit primário alcançou R$ 145,1 bilhões (2,29% do PIB) e o pagamento de juros R$437,1 bilhões (6,89% do PIB) em abril de 2017. O déficit nominal no período analisado atingiu R$ 582,2 bilhões (9,18% do PIB). De acordo com o Relatório Prisma do Ministério da Fazenda (junho/2017), a expectativa do mercado para o resultado primário do governo central em 2017 é de déficit de R$ 142 bilhões.
Fonte: Banco Central do Brasil
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Dívida Bruta A Dívida Bruta do Governo Geral - DBGG (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$ 4,5 trilhões em abril de 2017 (71,7% do PIB). A expectativa é que a dívida bruta alcance 75,4% no final de 2017 (Rel. Prisma/Min. Fazenda, Junho/2017).
Fonte: Banco Central do Brasil
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Taxa de Câmbio (R$/US$ - média mensal) Após o pico verificado em janeiro de 2016, quando a cotação do dólar atingiu R$ 4,05, houve recuo ao longo do ano passado. Em maio deste ano, a cotação média alcançou o nível de US$ 3,21.
Fonte: Banco Central do Brasil
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Saldo da Balança Comercial – Brasil O saldo da balança comercial em 12 meses até maio/2017 alcançou US$ 56,6 bilhões; Em 12 meses (até maio/2017), as exportações cresceram 6,3% e as importações recuaram 2,0%.
Fonte: MDIC
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Transações Correntes Em abril de 2017, o resultado das Transações Correntes no acumulado de 12 meses alcançou déficit de US$ 19,8 bilhões (-1,06% do PIB), indicando expressiva melhora em relação ao registrado em abril de 2016 (-1,94% do PIB).
Fonte: Banco Central do Brasil
Transações Correntes acumulado em 12 meses em relação ao PIB
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Panorama Internacional – PIB
Economias Avançadas Estados Unidos Alemanha França Japão Reino Unido Canadá
Estimativas 2015 2016 2,1 1,7 2,6 1,6 1,5 1,8 1,3 1,2 1,2 1,0 2,2 1,8 0,9 1,4
Economias Emergentes Rússia China Índia Brasil* África do Sul México
4,2 -2,8 6,9 7,9 -3,8 1,3 2,6
Fonte: FMI (Maio/2017) *Relatório de Mercado 23/06/2017
4,1 -0,2 6,7 6,8 -3,5 0,3 2,3
Projeções 2017 2018 2,0 2,0 2,3 2,5 1,6 1,5 1,4 1,7 1,2 0,6 2,0 1,5 1,9 2,0 4,5 1,4 6,6 7,2 0,4 0,8 1,7
4,8 1,4 6,2 7,7 2,1 1,6 2,0
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Projeções Brasil – Banco Central Variável
2017
2018
PIB (%)
0,39
2,10
Produção Industrial (%)
0,55
2,30
IPCA (%)
3,48
4,30
Selic (%a.a. fim do período)
8,50
8,50
Taxa de câmbio R$/US$ (fim do período)
3,32
3,40
Balança Comercial (US$ bilhões)
58,25
45,00
Saldo em conta corrente (US$ bilhões)
-23,00
-34,50
Fonte: Banco Central do Brasil; Relatório de Mercado 26/06/2017
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Brasil: Sondagens CNI
Sondagem Industrial – 05/2017
A Sondagem mostra o nível de percepção do empresário com a variável. Indicadores acima de 50 pontos sinalizam crescimento e abaixo de 50 pontos, queda.
Sondagem Industrial da Construção – 05/2017
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Indicadores Conjunturais da Economia da Bahia
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Produção Física da Indústria de Transformação A produção física da Indústria de Transformação baiana apresentou queda de 7,6% no acumulado de 12 meses terminados em abril de 2017, contra queda de 3,7% da Indústria brasileira. Trata-se do pior resultado entre os estados pesquisados.
Fonte: IBGE
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Produção Física da Indústria de Transformação Produção Física por Estados Indústria de Transformação (variação percentual)
Estados
Abr 17 / Abr 16
Jan-Abr 17 / Jan-Abr 16
Mai 16-Abr 17 / Mai 15-Abr 16
São Paulo
-8,1
-1,9
-2,7
Minas Gerais
-4,6
-2,1
-2,6
Rio de Janeiro
-0,7
2,5
-2,0
Paraná
-4,7
2,1
-1,2
Rio Grande do Sul
-4,3
0,4
-1,6
Santa Catarina
-3,6
3,0
0,0
Bahia
-8,0
-7,9
-7,6
9,4
3,7
-2,6
Pará
-8,6
-4,2
-4,8
Espírito Santo
-0,2
1,1
-0,5
Goiás
-6,7
2,6
-2,0
Pernambuco
-7,3
2,3
-1,1
Ceará
-5,8
-2,9
-2,9
Mato Grosso
-6,1
-0,8
-4,0
Brasil
-5,7
-1,8
-3,7
Amazonas
Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI
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Produção Física da Indústria de Transformação Bahia: PIM-PF de Abril de 2017 (variação percentual) Abr 17 / Abr 16 Indústria de Transformação
Jan-Abr 17 / Jan-Abr 16
Mai 16-Abr 17 / Mai 15-Abr 16
-8,0
-7,9
-7,6
-12,0
-16,4
-21,4
Produtos químicos
-0,8
1,7
1,9
Veículos automotores
15,5
17,3
10,4
Alimentos
-4,9
-4,1
2,3
1,4
-3,4
0,0
-5,5
-2,6
-3,6
-48,3
-40,8
-20,0
9,4
12,9
11,8
-7,1
1,7
-7,8
-85,2
-73,5
-43,9
Bebidas
-1,6
5,8
7,0
Extrativa Mineral
-9,2
-12,6
-22,0
Refino de petróleo e biocombustíveis
Celulose e papel Borracha e plástico Metalurgia Couro e Calçados Minerais não metálicos Equipamentos de Informática
Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI
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Bahia: Saldo do Emprego = Admissões – Desligamentos A Bahia perdeu 43.139 postos de trabalho formais em 12 meses terminados em maio de 2017. Saldo de contratações em 12 meses terminados em maio de 2017: Indústria: -18.961 (94% somente na Construção Civil) Serviços (inclui Comércio): -24.240 Agropecuária: +62 (Saldo em 12 meses)
Fonte: Caged/MTE
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Saldo da Balança Comercial – Bahia O saldo da balança comercial em 12 meses até maio/2017 alcançou US$ 507 milhões; Em 12 meses (até maio/2017), as exportações recuaram 12,7% e as importações caíram 5,9%.
Fonte: MDIC
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Bahia: Sondagens CNI
Sondagem Industrial – 05/2017
A Sondagem mostra o nível de percepção do empresário com a variável. Indicadores acima de 50 pontos sinalizam crescimento e abaixo de 50 pontos, queda.
Sondagem Indústria da Construção – 05/2017
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Presidente: Antonio Ricardo Alvarez Alban Diretor Executivo: Vladson Bahia Menezes
Superintendente de Desenvolvimento Industrial: Marcus Emerson Verhine
Gerência de Estudos Técnicos Gerente: Ricardo Menezes Kawabe Equipe Técnica: Ana Paula Silveira Almeida Carlos Danilo Peres Almeida Mauricio West Pedrão Giselda Federico Vilane de França Neiva 23
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