Conjuntura econômica e perspectivas - REDIR (Novembro de 2019)

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Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos (GET)

Data de fechamento: 27/11/2019


Indicadores Conjunturais da Economia Brasileira


PrĂŠvia da Atividade EconĂ´mica ďƒ˜ De acordo com o IBC-Br do Banco Central (indicador antecedente do PIB), a economia brasileira apresentou crescimento de 0,9% no acumulado dos 12 meses terminados em setembro de 2019.

Fonte: Banco Central do Brasil


Brasil: Saldo do Emprego = Admissões – Desligamentos O Brasil ganhou 491.907 postos de trabalho formais em 12 meses terminados em outubro de 2019.

Saldo de contratações em 12 meses terminados em outubro de 2019:  Indústria: +53.112 (Construção Civil = +47.252)  Serviços (inclui Comércio): +443.813  Agropecuária: -5.018

Fonte: Ministério da Economia/Secretaria de Trabalho – CAGED.


Inflação – IPCA  Em outubro de 2019, o IPCA registrou alta de 2,54% no acumulado de 12 meses.

 Destaque para o aumento de 2,66% nos preços livres e alta de 2,21% nos preços monitorados (gasolina, energia elétrica, remédios, planos de saúde, ônibus, etc.).  Conforme Relatório de Mercado do BC (22/11/2019), a perspectiva para 2019 é que o IPCA feche o ano em 3,46%.

Fonte: Banco Central do Brasil.


Taxa Selic (% a.a.)  Em outubro de 2019, o Copom reduziu a taxa Selic para 5% a.a., no menor patamar da história.  Até outubro de 2019, a taxa de juros reais no Brasil era a nona mais elevada do mundo, abaixo apenas da México, Índia, Malásia, Indonésia, Argentina, Rússia, Turquia e África do Sul.

Fonte: Banco Central do Brasil e Infinity Asset Management


Resultado Fiscal em 12 meses  O déficit primário alcançou R$ 91,4 bilhões (1,29% do PIB) e o pagamento de juros R$ 360,0 bilhões (5,10% do PIB) em setembro de 2019.  O déficit nominal no período analisado atingiu R$451,5 bilhões (6,39% do PIB).  De acordo com o Relatório Prisma do Ministério da Fazenda (novembro/2019), a expectativa do mercado para o resultado primário do governo central em 2019 é de déficit de R$ 87,5 bilhões.

Fonte: Banco Central do Brasil


Dívida Bruta  A Dívida Bruta do Governo Geral - DBGG (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$ 5,580 trilhões em setembro de 2019 (79,0% do PIB).  A expectativa é que a dívida bruta alcance 78,6% no final de 2019 (Rel. Prisma/Min. Fazenda, novembro/2019).

Fonte: Banco Central do Brasil


Taxa de Câmbio (R$/US$ - média mensal)  Após pico verificado em janeiro de 2016, quando a cotação do dólar atingiu R$ 4,05, houve recuo ao longo do referido ano e estabilização em 2017. Novo processo de alta ocorreu em 2018, tendo a cotação do dólar alcançado R$ 4,12 em agosto, com a tensão eleitoral, mas voltou a recuar. Em setembro de 2019, o dólar voltou a subir, com cotação média de R$ 4,09.

Fonte: Banco Central do Brasil


Saldo da Balança Comercial – Brasil  O saldo da balança comercial em 12 meses até outubro/2019 alcançou US$ 45,4 bilhões;  Em 12 meses (até outubro/2019), as exportações caíram 5,2% e as importações recuaram 0,3%.

Fonte: Ministério da Economia/Indústria, Comércio Exterior e Serviços.


Transações Correntes  Em outubro de 2019, o saldo das Transações Correntes alcançou déficit de US$ 37,2 bilhões (-3,0% do PIB), indicando piora em relação ao verificado em outubro de 2018 (-2,0% do PIB).

Fonte: Banco Central do Brasil Transações Correntes acumulado em 12 meses em relação ao PIB *O Banco Central, em Nota à imprensa de 23/09/2019, informou sobre uma revisão promovida na série de estatísticas de Transações Correntes.


Panorama Internacional – PIB

Economias Avançadas Estados Unidos Alemanha França Japão Reino Unido Canadá

Preliminar 2018 2017 2,3 2,5 2,9 2,4 1,5 2,5 1,7 2,3 0,8 1,9 1,4 1,8 1,9 3,0

2019 1,7 2,4 0,5 1,2 0,9 1,2 1,5

Projeções 2020 1,7 2,1 1,2 1,3 0,5 1,4 1,8

Economias Emergentes Rússia China Índia Brasil* África do Sul México

4,8 1,6 6,8 7,2 1,1 1,4 2,1

4,5 2,3 6,6 6,8 1,1 0,8 2,0

3,9 1,1 6,1 6,1 1,0 0,7 0,4

4,6 1,9 5,8 7,0 2,2 1,1 1,3

Mundo

3,8

3,6

3,0

3,4

Fonte: FMI (Outubro/2019) *Relatório de Mercado 22/11/2019


Projeções Brasil – Banco Central 2019

2020

PIB (%)

0,99

2,20

Produção Industrial (%)

-0,70

2,30

IPCA (%)

3,46

3,60

Selic (%a.a. fim do período)

4,50

4,50

Taxa de câmbio R$/US$ (fim do período)

4,10

4,00

Balança Comercial (US$ bilhões)

44,60

41,00

Saldo em conta corrente (US$ bilhões)

-36,75

-38,00

Variável

Fonte: Banco Central do Brasil; Relatório de Mercado 22/11/2019


Brasil: Sondagens CNI Sondagem Industrial - 10/2019

A Sondagem mostra o nível de percepção do empresário com a variável. Indicadores acima de 50 pontos sinalizam crescimento e abaixo de 50 pontos, queda.

Sondagem Industrial da Construção – 10/2019


Indicadores Conjunturais da Economia da Bahia


Produção Física da Indústria de Transformação  A produção física da Indústria de Transformação baiana apresentou queda de 1,7% no acumulado de 12 meses, terminados em setembro de 2019, enquanto a Indústria de Transformação brasileira caiu 0,6% no mesmo período.

Fonte: IBGE. Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF).


Produção Física da Indústria de Transformação Produção Física por Estados Indústria de Transformação (variação percentual)

Estados

Set 19 / Set 18

Jan 19-Set 19/ Jan 18-Set 18

Out 18-Set 19 / Out 17-Set 18

São Paulo

3,6

-0,1

-1,1

Minas Gerais

1,8

1,8

1,3

-2,6

-4,4

-4,2

7,5

6,7

5,2

-1,1

4,3

5,5

5,2

3,4

3,7

Bahia

-1,3

-3,0

-1,7

Amazonas

18,1

2,6

0,7

Pará

18,2

2,7

-1,2

-17,8

-8,7

-5,8

0,6

1,6

-0,9

-7,7

-3,0

-2,8

0,0

1,4

1,1

-1,7

-4,2

-3,8

1,6

-0,2

-0,6

Rio de Janeiro Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina

Espírito Santo Goiás Pernambuco Ceará Mato Grosso Brasil Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI


Produção Física da Indústria de Transformação Bahia: PIM-PF de Setembro de 2019 (variação percentual) Set 19 / Set 18 Indústria de Transformação

Jan 19-Set 19/ Jan 18-Set 18

Out 18-Set 19 / Out 17-Set 18

-1,3

-3,0

-1,7

9,8

-2,5

1,6

-17,1

-14,5

-12,7

-1,4

-5,3

-6,3

3,2

-1,5

-1,0

Celulose e papel

-4,7

-8,3

-4,6

Borracha e plástico

-6,5

1,1

0,5

-12,2

17,6

16,3

Couro e Calçados

1,6

-0,9

-0,5

Minerais não metálicos

9,5

14,6

12,7

Equipamentos de Informática

18,5

-11,4

-18,4

Bebidas

25,4

15,8

13,2

Extrativa Mineral

-3,3

-0,6

1,7

Refino de petróleo e biocombustíveis Produtos químicos Veículos automotores Alimentos

Metalurgia

Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI


Bahia: Saldo do Emprego = Admissões – Desligamentos A Bahia ganhou 18.833 postos de trabalho formais em 12 meses terminados em outubro de 2019. Saldo de contratações em 12 meses terminados outubro 2019:  Indústria: +14.842 (Construção Civil = +10.301)  Serviços (inclui Comércio): +7.591  Agropecuária: -3.600

Fonte: Ministério da Economia/Secretaria de Trabalho – CAGED.


Saldo da Balança Comercial – Bahia  O saldo da balança comercial em 12 meses até outubro/2019 alcançou US$ 1,025 bilhão;  Em 12 meses (até outubro/2019), as exportações subiram 2,8% e as importações caíram 1,4%.

Fonte: Ministério da Economia/Indústria, Comércio Exterior e Serviços.


Bahia: Sondagens CNI Sondagem Industrial – 10/2019

A Sondagem mostra o nível de percepção do empresário com a variável. Indicadores acima de 50 pontos sinalizam crescimento e abaixo de 50 pontos, queda.

Sondagem Indústria da Construção – 10/2019


Presidente: Antonio Ricardo Alvarez Alban

Diretor Executivo: Vladson Bahia Menezes Superintendente de Desenvolvimento Industrial: Marcus Emerson Verhine

Gerência de Estudos Técnicos Gerente: Ricardo Menezes Kawabe

Equipe Técnica: Ana Paula Silveira Almeida Carlos Danilo Peres Almeida Giselda Federico

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