Conjuntura econômica e perspectivas - REDIR (Maio de 2019)

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Conjuntura econômica e perspectivas: Brasil e Bahia Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI) Gerência de Estudos Técnicos

Data de fechamento: 23/05/2019


Indicadores Conjunturais da Economia Brasileira


Prévia da Atividade Econômica  De acordo com o IBC-Br do Banco Central (indicador antecedente do PIB), a economia brasileira apresentou crescimento de 1% no acumulado dos 12 meses terminados em março de 2019.

Fonte: Banco Central do Brasil


Brasil: Saldo do Emprego = Admissões – Desligamentos O Brasil ganhou 390.173 postos de trabalho formais em 12 meses terminados em março de 2019.

Saldo de contratações em 12 meses terminados em março de 2019:  Indústria: -5.707  Serviços (inclui Comércio): +402.515  Agropecuária: -6.635

Fonte: Ministério da Economia/Secretaria de Trabalho – CAGED.


Inflação – IPCA  Em abril de 2019, o IPCA registrou aumento de 0,57% no mês e alta de 4,98% no acumulado de 12 meses. Destaque para o aumento de 3,32% nos preços livres e alta de 6,75% nos preços monitorados (gasolina, energia elétrica, remédios, planos de saúde, ônibus, etc.).  Conforme Relatório de Mercado do BC (17/05/2019), a perspectiva para 2019 é que o IPCA feche o ano em 4,07%.

Fonte: Banco Central do Brasil.


Taxa Selic (% a.a.)  Em maio de 2019, o Copom manteve a taxa Selic em 6,5% a.a., mantendo-se no menor patamar da história.  A taxa de juros reais no Brasil é a sétima mais elevada do mundo, abaixo apenas da Argentina, Turquia, México, Indonésia, Índia e Rússia.

Fonte: Banco Central do Brasil e Infinity Asset Management


Resultado Fiscal em 12 meses  O déficit primário alcançou R$ 99,3 bilhões (1,43% do PIB) e o pagamento de juros R$ 384,5 bilhões (5,55% do PIB) em março de 2019.  O déficit nominal no período analisado atingiu R$483,8 bilhões (6,98% do PIB).  De acordo com o Relatório Prisma do Ministério da Fazenda (abril/2019), a expectativa do mercado para o resultado primário do governo central em 2019 é de déficit de R$ 100,5 bilhões.

Fonte: Banco Central do Brasil


Dívida Bruta  A Dívida Bruta do Governo Geral - DBGG (Governo Federal, INSS, governos estaduais e governos municipais) alcançou R$ 5,43 trilhões em março de 2019 (78,4% do PIB).  A expectativa é que a dívida bruta alcance 78,2% no final de 2019 (Rel. Prisma/Min. Fazenda, maio/2019).

Fonte: Banco Central do Brasil


Taxa de Câmbio (R$/US$ - média mensal)  Após o pico verificado em janeiro de 2016, quando a cotação do dólar atingiu R$ 4,05, houve recuo ao longo do referido ano e estabilização em 2017. Novo processo de alta ocorreu em 2018, tendo a cotação do dólar alcançado R$ 4,12 em agosto, com a tensão eleitoral, mas voltou a recuar. Em abril de 2019, o dólar registrou cotação média de R$ 3,90.

Fonte: Banco Central do Brasil


Saldo da Balança Comercial – Brasil  O saldo da balança comercial em 12 meses até abril/2019 alcançou US$ 56,9 bilhões;  Em 12 meses (até abril/2019), as exportações cresceram 5,7% e as importações aumentaram 11,4%.

Fonte: Ministério da Economia/Indústria, Comércio Exterior e Serviços.


Transações Correntes  Em março de 2019, o saldo das Transações Correntes alcançou déficit de US$ 13,7 bilhões (-0,73% do PIB), indicando ligeira elevação do indicador em relação ao verificado em março de 2018 (-0,59% do PIB).

Fonte: Banco Central do Brasil Transações Correntes acumulado em 12 meses em relação ao PIB


Panorama Internacional – PIB Preliminar

Projeções 2019 2020 1,8 1,7 2,3 1,9 0,8 1,4 1,3 1,4 1,0 0,5 1,2 1,4 1,5 1,9

Economias Avançadas Estados Unidos Alemanha França Japão Reino Unido Canadá

2017 2,4 2,2 2,5 2,2 1,9 1,8 3,0

2018 2,2 2,9 1,5 1,5 0,8 1,4 1,8

Economias Emergentes Rússia China Índia Brasil* África do Sul México

4,8 1,6 6,8 7,2 1,0 1,4 2,1

4,5 2,3 6,6 7,1 1,1 0,8 2,0

4,4 1,6 6,3 7,3 1,2 1,2 1,6

4,8 1,7 6,1 7,5 2,5 1,5 1,9

Mundo

3,8

3,6

3,3

3,6

Fonte: FMI (Abril/2019) *Relatório de Mercado 17/05/2019


Projeções Brasil – Banco Central Variável

2019

2020

PIB (%)

1,24

2,50

Produção Industrial (%)

1,47

3,00

IPCA (%)

4,07

4,00

Selic (%a.a. fim do período)

6,50

7,25

Taxa de câmbio R$/US$ (fim do período)

3,80

3,80

Balança Comercial (US$ bilhões)

50,50

45,55

Saldo em conta corrente (US$ bilhões)

-25,19

-35,00

Fonte: Banco Central do Brasil; Relatório de Mercado 17/05/2019


Brasil: Sondagens CNI Sondagem Industrial - 04/2019

Sondagem Industrial da Construção – 04/2019

A Sondagem mostra o nível de percepção do empresário com a variável. Indicadores acima de 50 pontos sinalizam crescimento e abaixo de 50 pontos, queda.


Indicadores Conjunturais da Economia da Bahia


Produção Física da Indústria de Transformação  A produção física da Indústria de Transformação baiana apresentou ligeira queda de 0,4% no acumulado de 12 meses, terminados em março de 2019, enquanto a Indústria de Transformação brasileira terminou estagnada 0,0% no mesmo período.

Fonte: IBGE. Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF).


Produção Física da Indústria de Transformação Produção Física por Estados Indústria de Transformação (variação percentual)

Estados

Mar 19 / Mar 18

Jan 19-Mar 19/ Jan 18-Mar 18

Abr 18-Mar 19 / Abr 17-Mar 18

São Paulo

-7,2

-2,6

-0,9

Minas Gerais

-2,1

1,0

-0,9

Rio de Janeiro

-3,2

-2,3

1,9

Paraná

2,4

7,7

4,0

Rio Grande do Sul

3,4

5,5

6,7

Santa Catarina

3,0

2,8

3,7

-7,2

-3,9

-0,4

-11,7

-5,8

-2,6

-4,6

-8,9

-11,3

-13,9

-7,0

-2,4

0,1

3,3

-4,1

Pernambuco

-4,4

-2,4

3,3

Ceará

-5,4

0,4

-0,1

-12,3

-5,0

-1,4

-4,9

-1,4

0,0

Bahia Amazonas Pará Espírito Santo Goiás

Mato Grosso Brasil Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI


Produção Física da Indústria de Transformação Bahia: PIM-PF de Março de 2019 (variação percentual) Mar 19 / Mar 18

Jan 19-Mar 19/ Jan 18-Mar 18

Abr 18-Mar 19 / Abr 17-Mar 18

Indústria de Transformação

-7,2

-3,9

-0,4

Refino de petróleo e biocombustíveis

-8,0

-5,7

1,5

Produtos químicos

-4,6

-8,6

-5,7

-32,5

-8,3

0,5

Alimentos

-7,6

-2,1

-1,2

Celulose e papel

-1,3

-16,4

-3,7

Borracha e plástico

-9,3

1,2

-1,0

Metalurgia

49,8

17,8

10,7

Couro e Calçados

-9,1

-0,6

-7,0

8,8

25,8

0,5

-43,5

-32,9

-9,3

16,5

13,7

10,0

4,0

3,9

2,1

Veículos automotores

Minerais não metálicos Equipamentos de Informática Bebidas Extrativa Mineral Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI


Bahia: Saldo do Emprego = Admissões – Desligamentos A Bahia ganhou 20.563 postos de trabalho formais em 12 meses terminados em março de 2019. Saldo de contratações em 12 meses terminados março 2019:  Indústria: +7.088  Serviços (inclui Comércio): +14.610  Agropecuária: -1.135

Fonte: Ministério da Economia/Secretaria de Trabalho – CAGED.


Saldo da Balança Comercial – Bahia  O saldo da balança comercial em 12 meses até abril/2019 alcançou US$ 341 milhões;  Em 12 meses (até abril/2019), as exportações subiram 4,6% e as importações cresceram 17,4%.

Fonte: Ministério da Economia/Indústria, Comércio Exterior e Serviços.


Bahia: Sondagens CNI Sondagem Industrial – 04/2019

A Sondagem mostra o nível de percepção do empresário com a variável. Indicadores acima de 50 pontos sinalizam crescimento e abaixo de 50 pontos, queda.

Sondagem Indústria da Construção – 04/2019


Presidente: Antonio Ricardo Alvarez Alban

Diretor Executivo: Vladson Bahia Menezes Superintendente de Desenvolvimento Industrial: Marcus Emerson Verhine

Gerência de Estudos Técnicos Gerente: Ricardo Menezes Kawabe

Equipe Técnica: Ana Paula Silveira Almeida Carlos Danilo Peres Almeida Giselda Federico

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