Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional1
Fevereiro de 2017
A produção física da Indústria de Transformação da Bahia apresentou queda de 7,1% no acumulado de 12 meses até fevereiro de 2017, ocupando a última posição no ranking dos quatorze estados que participam da PIM PF-R. Todos os estados registraram resultados negativos: Espírito Santo (-0,9%), Santa Catarina (-1,3%), Paraná (-2,3%), Minas Gerais (-2,6%), Mato Grosso (-2,7%), Goiás (-3,0%), Ceará (-3,3%), São Paulo (-3,4%), Pernambuco (-3,4%), Rio Grande do Sul (-3,5%), Rio de Janeiro (-4,5%), Pará (-4,8%), Amazonas (-5,3%) e Bahia (-7,1%). Desse modo, a Indústria de Transformação nacional registrou queda de 4,6% no período analisado. Na Bahia, seis dos onze segmentos apresentaram queda: Equipamentos de Informática (-32,3%), Refino de petróleo e biocombustíveis, setor que representa 31,5% do VTI da Indústria de Transformação, vide gráfico em anexo (-19,7%, devido a uma parada não programada da unidade de craqueamento catalítico de resíduos U-39 durante todo o mês de julho e a uma parada programada nos meses de janeiro e fevereiro nas unidades U-09 e U-18), Minerais não metálicos (-10,3%), Metalurgia (-8,8%), Borracha e Plástico (-4,1%) e Veículos automotores (-1,4%). Os segmentos que apresentaram crescimento foram: Couro e Calçados (10,2%), Bebidas (7,8%), Alimentos (3,1%), Produtos Químicos (1,7%) e Celulose e Papel (0,5%). Na comparação de janeiro a fevereiro de 2017 com igual período do ano anterior, a produção física da Indústria de Transformação baiana apresentou queda de 10,2%, enquanto a indústria nacional contabilizou retração de 0,9%. Seis dos onze segmentos industriais da Bahia apresentaram resultados negativos: Equipamentos de Informática (-68,9%, retração na fabricação de gravador ou reprodutor de sinais de áudio/vídeo e computadores pessoais de mesa e portáteis), Metalurgia (-35,5%, queda na produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre), Refino de Petróleo e Biocombustíveis (-19,7%, a parada programada para manutenção reduziu a produção de óleo diesel, óleos combustíveis e naftas para petroquímica), Celulose e Papel (-9,2%, menor produção de pastas químicas de madeira), Alimentos (-5,2%, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, óleo de soja refinado e óleo de soja em bruto), Borracha e Plástico (-4,1%). Apresentaram resultados positivos: Couro e Calçados (12,4%, tênis de material sintético),
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A partir de maio de 2014 tem início a divulgação da nova série da PIM-PF. A reformulação teve como objetivos: atualizar a amostra de atividades, produtos e informantes; elaborar uma nova estrutura de ponderação dos índices com base em estatísticas industriais mais recentes; adotar, na PIM-PF, as novas classificações, de atividades e produtos, usadas pelas demais pesquisas da indústria a partir de 2007 (CNAE 2.0); e produzir indicadores para aquelas Unidades da Federação que no ano de 2010 responderam por pelo menos 1% do Valor da Transformação Industrial e, também, para a Região Nordeste. A série reformulada tem início em janeiro de 2012 e sua implantação não implicou em total ruptura das séries históricas iniciadas em 2002, uma vez que essas foram encadeadas à nova, em termos regionais, nas atividades em que houve uma relativa aderência entre as duas séries.
SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL
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