Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional1
Janeiro de 2015
Em janeiro de 2015, a taxa anualizada da produção física da indústria de transformação da Bahia foi de -3,4%, registrando declínio em relação à registrada em dezembro de 2014 (-3,1%). Assim, a Bahia inicia o ano no 8º lugar do ranking dos quatorze estados que participam da PIMPF-R, do qual apenas dois apresentaram desempenho positivo: Mato Grosso (3,3%) e Goiás (1,8%). Os outros doze estados registraram resultados negativos: Pernambuco (-0,1%), Pará (-1,5%), Santa Catarina (-2,7%), Ceará (-2,9%), Espírito Santo (-2,9%), Bahia (-3,4%), Minas Gerais (-4,3%), Rio de Janeiro (-5,2%), Rio Grande do Sul (-5,4%), Amazonas (-5,9%), São Paulo (-6,2%) e Paraná (-6,6%). Na Bahia, dos onze segmentos pesquisados, quatro apresentaram resultados positivos: Produtos Químicos (6,4%), Alimentos (1,8%), Celulose e Papel (1,6%) e Borracha e Plástico (0,4%). Em sentido contrário, apresentaram retração os segmentos: Couro e Calçados (-0,8%), Bebidas (-2,5%), Refino de Petróleo e Biocombustíveis (-2,9%), Minerais não Metálicos (-5,2%), Metalurgia (-10,5%), Veículos Automotores (-11,9%) e Equipamentos de Informática (-46,4%). Na comparação de janeiro de 2015 com igual mês do ano anterior, a produção física da indústria de transformação baiana apresentou queda de 12,4%, segunda maior entre os quatorze estados, em seguida ao Amazonas (-13,0%). Cinco dos onze segmentos industriais da Bahia apresentaram resultados positivos: Veículos Automotores (145,2%, principal contribuição positiva sobre o total da indústria, influenciada não só pela maior fabricação de automóveis, mas pela base de comparação deprimida, uma vez que esse setor recuou 61,4% em janeiro de 2014), Celulose e Papel (16,5%, aumento na produção dos itens pastas químicas de madeira - celulose), Couro e Calçados (9,3%, maior produção de tênis de material sintético), Alimentos (4,6%, aumento na produção de tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, óleo de soja refinado e em bruto) e Borracha e plástico (1,4%). Apresentaram retração os segmentos: Refino de Petróleo e Biocombustíveis (-50,7%, principal impacto negativo sobre o total, influenciado pela 1
A partir de maio de 2014 tem início a divulgação da nova série da PIM-PF. A reformulação teve como objetivos: atualizar a amostra de atividades, produtos e informantes; elaborar uma nova estrutura de ponderação dos índices com base em estatísticas industriais mais recentes; adotar, na PIM-PF, as novas classificações, de atividades e produtos, usadas pelas demais pesquisas da indústria a partir de 2007 (CNAE 2.0); e produzir indicadores para aquelas Unidades da Federação que no ano de 2010 responderam por pelo menos 1% do Valor da Transformação Industrial e, também, para a Região Nordeste. A série reformulada tem início em janeiro de 2012 e sua implantação não implicou em total ruptura das séries históricas iniciadas em 2002, uma vez que essas foram encadeadas à nova, em termos regionais, nas atividades em que houve uma relativa aderência entre as duas séries.
SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL
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