Nota sobre os resultados da PIM-PF Regional1
Maio de 2016
A produção física da Indústria de Transformação da Bahia apresentou queda de 1,3%, na comparação dos últimos 12 meses, terminados em maio, com igual período anterior, após o decréscimo (-1,6%) registrado em março. Com esse resultado, a Bahia passa do 3º para o 2º lugar no ranking dos quatorze estados que participam da PIM PF-R, do qual apenas Mato Grosso apresentou resultado positivo (5,4%). Os demais estados registraram resultados negativos: Amazonas (-18,4%), Rio de Janeiro (-12,2%), São Paulo (-11,5%), Pernambuco (-10,4%), Rio Grande do Sul (-10,2%), Paraná (-9,4%), Minas Gerais (-9,0%), Ceará (-8,4%), Santa Catarina (-8,0%), Pará (-7,0%), Goiás (-2,5%) e Espírito Santo (-1,4%). Na Bahia, apenas quatro dos onze segmentos pesquisados registraram crescimento: Metalurgia (11,4%, barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre), Bebidas (9,0%, cervejas, chope e refrigerantes), Celulose e Papel (2,2%, pastas químicas de madeira) e Refino de petróleo e biocombustíveis (1,4%, maior fabricação de óleo diesel e gasolina automotiva). Apresentaram resultados negativos: Equipamentos de Informática (-40,7%), Veículos automotores (-14,7%, menor produção de automóveis e painéis para instrumentos dos veículos automotores), Minerais não metálicos (-13,8%, queda na massa de concreto preparada para construção, cimentos “Portland”, ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para pavimentação ou revestimento e argamassas), Borracha e plástico (-2,5%, menor produção de pneus novos de borracha para ônibus e caminhões, reservatórios, caixas d’água e artefatos semelhantes de plástico, filmes de material plástico para embalagem e sacos, sacolas e bolsas de plástico), Couro e Calçados (-2,2%), Produtos químicos (-1,3%) e Alimentos (-1,2%). Na comparação de maio de 2016 com igual mês do ano anterior, a produção física da Indústria de Transformação baiana apresentou queda de 1,4%. Seis dos onze segmentos industriais da Bahia apresentaram resultados positivos: Metalurgia (35,5%, maior produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre), Bebidas (30,9%, maior produção de refrigerantes, cervejas e chope), Alimentos (20,1%, maior fabricação de açúcar cristal, 1
A partir de maio de 2014 tem início a divulgação da nova série da PIM-PF. A reformulação teve como objetivos: atualizar a amostra de atividades, produtos e informantes; elaborar uma nova estrutura de ponderação dos índices com base em estatísticas industriais mais recentes; adotar, na PIM-PF, as novas classificações, de atividades e produtos, usadas pelas demais pesquisas da indústria a partir de 2007 (CNAE 2.0); e produzir indicadores para aquelas Unidades da Federação que no ano de 2010 responderam por pelo menos 1% do Valor da Transformação Industrial e, também, para a Região Nordeste. A série reformulada tem início em janeiro de 2012 e sua implantação não implicou em total ruptura das séries históricas iniciadas em 2002, uma vez que essas foram encadeadas à nova, em termos regionais, nas atividades em que houve uma relativa aderência entre as duas séries.
SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL
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