
13 minute read
Miguel Branco: Representation without Referent
Bernardo Pinto de Almeida (March/April, 2023)
To João Luís Barreto Guimarães
Advertisement
In the case of the symbol – in the broadest sense of the term –it so happens that those same energies which created it are preserved. Those energies that originated the symbols of civilisation derive from the intense original experiences comprising the life of the primitive man.
– Ernst Gombrich
Listen to the butterfly / Don’t listen to me / […] / Listen to the mind of God / Don’t listen to me.
– Leonard
Cohen
I. A FALSE MEMORY: THE IMAGE THAT REMAINS
1. Miguel Branco has worked for many years on images taken from that inexhaustible resource that for over two centuries we have called the ‘history of painting’ and from which he helps himself to elements, like readymades, found in the image archive that art history has become. This has been transformed, through reproductive means, into what Walter Benjamin, even before Malraux, realised was a perpetual imaginary museum: that is indeed what contemporary art has become, and it stems from the unlimited generalisation of this paradigm.
In fact, this method used by the artist constitutes both a subtle strategy intended to open up space in his work for post-Duchampian irony and a means of inscribing a critical distance that can respond to the post-historical status of current culture.
He therefore questions this very history without, however, denying or disrespecting it. He proceeds as if everything in the artwork is based on the principle of reworking an earlier image which, while absent, nevertheless haunts the new image with the ghost of the ‘vestiges of the past’ like a primitive scene. This, then, is a fictional mechanism, since what it restores is in fact reminiscent of what is normally called ‘false memory’.
2. Jamais, na verdade, a questão é a de apropriar o que seria uma imagem original no seu sentido imediato (à maneira do que fez a Pop, por exemplo), usando-a enquanto tal na ordem de uma pura apropriação. Usa-a, em vez, como mediador e ela serve, agora, antes do mais o propósito (quase perverso) de elaborar cenografias que vão sendo modificadas caso a caso, à medida das necessidades concretas de uma surpreendente dramaturgia de imagens.
3. Nesse sentido, pode dizer-se que a sua obra tem um carácter filosófico, uma vez que o artista opera um trabalho de sucessivos distanciamentos que se vão progressivamente desinteressando daquilo que foi — ou seja, do que poderia chamar-se a forma primeira, puramente pré-textual (ou pré-visual) — para incessantemente abrir para uma outra forma, num acto que é, propriamente, da ordem da metamorfose.
2. The issue is never really one of appropriating an original image in the direct sense (as in Pop art, for example) and using it as such for the purpose of pure appropriation. Rather, he uses it as a mediator, serving the (almost perverse) ends of creating scenographies that are gradually modified case by case to suit the specific needs of a surprising dramaturgy of images
3. In that sense, his work can be said to be philosophical in nature, since it involves successive and progressive detachment from what was – that is, from what could be called the initial form, purely pre-textual (or pre-visual) –to open its arms incessantly to another form in an act that is truly akin to metamorphic. With scalpel-like precision, he dissects countless classical representations which, little by little, he deconstructs, applying himself later to reassembling them as if from the fragments of their ruins, producing new and enigmatic hybrid images. In turn, these are meticulously re-constructed, re-made through successive processes of re-working – montage and collage – from loose elements collected from other, sometimes virtual, sources, resorting to the free use of the huge possibilities that the new image technologies allow: increasing and reducing the scale, amplifying, erasing, cropping, collage, editing, etc.
These new forms, which he in turn re-makes and re-models, rendering them by hand, always result, however, in new images, since they are obtained through multiple virtualisations that surreptitiously erase the vestiges of what we commonly call origin, thereby extinguishing any sign of the existence of an initial image. In fact, the artist’s entire strategy consists of an unlimited dialogue between his work and the idea of an initial image that never actually existed.
4. The image that remains, then, is reconstituted from this one – that which would have first existed – even if only by brief, but subtle, changes, and thus it is never identical to that from which it came. It loses all connection with what would have been the original, i.e. the initial form, which would have still made it a representation of something or, at least, a copy, to thus become a pure simulacrum We thus enter into the domain of shadows.
This process – essential to the latest phase of his work and also extended to his growing sculptural output – nevertheless presupposes a precise idea that is conceptual in nature. This is the perception of the work of painting or, more generally the image, as a re-writing. Thus, piggybacking on the initial image, which is ceaselessly re-made, re-constructed, amplified, etc., via successive levels of approximation, another image is created which, relative to its erstwhile referent, no longer has any signification.
It is therefore stripped of all representative function to create an inexhaustible process of re-construction. A little like reconstructive surgery, the idea of there being an initial image is gradually replaced by that of an image without a referent
Ele disseca, como se com bisturi, inúmeras representações clássicas, que aos poucos vai desconstruindo e, depois, aplica-se a remontá-las, como se a partir dos fragmentos da sua ruína, produzindo novas e enigmáticas imagens híbridas. Estas são, por sua vez, meticulosamente re-construídas, re-feitas por sucessivos processos de reelaboração — montagem e colagem — a partir de elementos dispersos, colhidos em outras fontes, por vezes virtuais, recorrendo ao uso livre das imensas possibilidades que as novas tecnologias da imagem permitem: o aumento e a diminuição da escala, a ampliação, o apagamento, o cropping, a colagem, a montagem, etc.
Essas novas formas, que por sua vez re-faz e re-modela, trabalhando-as através de intervenção manual, resultam sempre, no entanto, como novas imagens, já que são obtidas através de múltiplas operações de virtualização, que subrepticiamente anulam o vestígio disso a que vulgarmente chamamos de origem e apagam, desse modo, a marca de ter havido uma qualquer imagem primeira. De facto, toda a estratégia do artista consiste no diálogo ilimitado que a sua obra mantém com a ideia de uma imagem primeira que, na verdade, jamais existiu.
4. A imagem que resta é, então, reconstituída a partir dessa, que primeiramente teria sido, nem que fosse por breves, mas subtis transformações e, como tal, jamais é idêntica da que lhe deu lugar. Uma vez que perde todo e qualquer vínculo para com o que teria sido o original, ou seja, a forma primeira, que faria dela ainda representação de alguma coisa ou, ao menos, cópia, para tornar-se, desse modo, puro simulacro. Este é já o território da sombra.
Este processo — essencial na fase mais recente do seu trabalho e que se alargou também à crescente produção escultórica — pressupõe, no entanto, uma ideia precisa que é de ordem conceptual. Trata-se de entender o trabalho da pintura ou, mais geralmente da imagem, como se de uma re-escrita se tratasse: é assim que sobre a imagem primeira, incessantemente refeita, reconstruída, ampliada etc., se chega, graças a sucessivos planos de aproximação, a outra imagem que já perdeu, relativamente ao que foi o seu referente, toda a significação.
Destitui-se, deste modo, toda a função representativa, em benefício de uma inesgotável operação de re-construção. Um pouco à maneira das cirurgias reconstrutivas, à ideia de haver uma imagem primeira substitui-se, progressivamente, a de uma imagem sem referente

II. PARA UM IMAGINÁRIO MINORITÁRIO: A FORMA QUALQUER
1. É deste modo que o trabalho de Miguel Branco, recuperando para a sua concretização imagens encontradas em obras esquecidas de artistas ditos menores — que permaneceram num limbo de obscuridade relativamente aos cultores da grande forma, como sejam os vários miniaturistas e animalistas dos séculos XVII e XVIII — caminha, de vários modos, para o domínio do que poderemos designar como o campo de uma arte pós-conceptual Aquela que, inscrevendo embora as lições trazidas e observadas pelos modelos conceptuais anteriores, se afasta no entanto destes para cingir outra realidade que, muito mais do que a de procurar uma relação com a linguagem se situa antes, e propriamente, nesse plano abertamente novo (e em si mesmo ainda inapreensível) que é o de uma pura relação com a imagem.
De facto, se a contemporaneidade se caracteriza por algum signo distintivo face aos modelos que lhe foram anteriores, é precisamente por esse primado da dissolução em imagem de toda a arte, que se sobrepõe a todas as demais determinações.
2. Toda a imagem, justamente porque é, no essencial, duplo, duplicado — e nisso difere, e está mesmo quase no ponto oposto, da representação — torna-se naquilo que não apenas dispensa, como carece de uma origem.
Mesmo se não duplica exactamente alguma coisa, uma imagem é, por natureza e definição ao menos desde a antiga concepção de Platão, a forma qualquer de uma duplicação. É, pois, através dela que o simulacro se pode insinuar como bem viu Pierre Klossowski. A representação, se permanece, é apenas como memória de uma forma que foi e, entretanto, se esgotou, apenas se podendo evocar.
Made in Heaven (Naked Lunch #32)
Made in Heaven (Naked Lunch #32), 2019 Bronze patinado com elementos de bronze com banho de ouro Patinated bronze with gold plated bronze elements
15,9 × 30,2 × 29,5 cm

4. They allegorise our age, expressing with something between irony and anguished distance, the new and experimental condition of the cultural reality that surrounds us and which is also in constant construction today. Because analogously, but also allegorically, they include constructive references and models in their construction that never cease to evoke them. Branco’s work therefore operates similarly to reality itself, with which it dialogues but never represents or reproduces. Allegorical, like that of Lynch, Richter, Cronenberg and Kelley, and also Bosch and Brueghel, his work is a radar of the current signs of the time to which it responds like a mirror.

It thus reverberates in other sometimes quasi-hermetic signs, notes, comments and sets of signification which as a whole give us a surprisingly precise image of the ways in which our age functions. It is thus an interrogation of the survival, within us, of humankind’s ancient logos, which each new work questions with surprising lucidity.
Are we capable of understanding it?


Miguel Branco
Born in 1963 in Castelo Branco, Portugal.
Studied Fine Arts at Faculdade de Belas Artes – Universidade de Lisboa. Teaches at Ar.co, Centro de Arte e Comunicação Visual, since 1989, school in which he was head of the Drawing and Painting Department from 1994 to 2018.
Lives and works in Lisbon.
EXPOSIÇÕES INDIVUAIS (SELEÇÃO)
SOLO EXHIBITIONS (SELECTION)
2023 Terra – ou os quarenta e nove degraus, Fundação Carmona e Costa, Lisbon
2022 Fontainebleau, Chatêau de Fontainebleau, France
2019 Naked Lunch, Galeria Pedro Cera, Lisbon
2018 Cratera, Galeria Ala da Frente, Famalicão, Portugal
2017 Para Sempre, Le Centre Culturel Portugais Camões, Luxembourg
2016 Black Deer — Résonances, Enlèvements, Interférences, Musée de la Chasse et de la Nature, Paris
Spectres — On Birds, Skulls and Drones, Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris
Reflector, Galeria Livraria Sá da Costa, Lisbon
Para Sempre, Centro de exposições, Caldas da Rainha, Portugal
2015 Sombra, Fundação Carmona e Costa, Lisbon
Luz, Galeria Pedro Cera, Lisbon
Sala do Veado, Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Lisbon
Untitled (Black Deer), MUHNAC, Lisbon
The Silence of Animals, Schloss Ambras, Innsbruck, Austria
Ínsula, Galeria Fonseca Macedo, Ponta Delgada, Azores, Portugal
2014 Terra, Galeria João Esteves de Oliveira, Lisbon
2013 Ar Parte II, Galeria Belo-Galsterer, Lisbon
2012 Deserto, Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris
Ar Parte I, Galeria Belo-Galsterer, Lisbon
2011 Deserto, Pavilhão Branco, Museu da Cidade, Lisbon
Testemunha, Galeria 102/100, Castelo Branco, Portugal
2010 Abstract, Museu Nogueira da Silva, Universidade do Minho, Braga, Portugal 2009
Trabalhos recentes, Galeria Presença, Porto, Portugal
Trabalhos recentes, Galeria Assírio e Alvim, Lisbon
2008 Espectros, AR-PAB, Lisbon
2007 Sculpture, Gallery Paule Anglim, San Francisco, USA
Escultura, Teatro Aveirense, Aveiro, Portugal
2005 Escultura, Lisboa 20 Arte Contemporânea, Lisbon
2002 Pinturas Recentes, Sala Jorge Vieira/Lisboa 20 Arte Contemporânea, Lisbon
Gallery Paule Anglim, San Francisco, USA
2001 ArtSway, Hampshire, UK
2000 Galeria Presença, Oporto, Portugal
1999 Ghost, P.P.O.W. Gallery, New York
1995 Galerie Farideh Cadot, Paris
1994 Galeria Alda Cortez, Lisbon
1993 Galeria Porta 33, Funchal, Madeira, Portugal
1991 Pinturas Recentes, Galeria Alda Cortez, Lisbon
1989 Cenas de Ócio, Galeria Diferença, Lisbon
1988 Objectos Discretos, Galeria Monumental, Lisbon
Pinturas, Galeria Diferença, Lisbon
EXPOSIÇÕES COLECTIVAS (SELEÇÃO)
GROUP EXHIBITIONS (SELECTION)
2023 Uma Terna (e Política) Contemplação do que Vive, Colecção Norlinda e José Lima, SNBA, Lisboa
50 Anos do Ar.Co – Centro de Arte e comunicação Visual, Museu de Arte Contemporânea, Lisbon
2022 Face-à-Face, MUDAM, Luxembuorg,
A Outra Vida dos Animais, Museu de Arte Contemporânea, Lisbon
No Past, No future, the Present is Looped, Plataforma Revóver, Lisbon
2021 Flora, Atelier-Museu Júlio Pomar, Lisbon
Ulysse, Voyage dans une Méditerranée de Légendes, Hôtel Départemental des Expositions du Var, Draguignan, France
Coreografia da Atenção, Museu de Almada – Casa da Cidade, Almada, Portugal
Arte Portuguesa Contemporânea na Embaixada de Portugal em França, Paris
2020 Festa. Fúria. Femina. – Obras da Colecção FLAD, MAAT, Lisbon
Animal Totem, Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris
Arte em S. Bento, Colecção Figueiredo Ribeiro, S. Bento Palace, Lisbon
2019 Bêtes de Scène, Fondation Villa Datris, L’Isle-sur-la-Sorgue, France
Fresh Window. Mudam collection in the City, Luxembourg
2018 Magiques Licornes, Musée de Cluny, Paris
Moderno e Contemporâneo, Colecção de João Esteves de Oliveira, Galeria João Esteves de Oliveira, Lisbon
2017 A Place in the East (with Michael Huey and Wolfgang Wirth), Galeria João Esteves de Oliveira, Lisbon
Artes e Letras, Edições da Galeria Jeanne Bucher Jaeger, Fundação Arpad Szenes — Vieira da Silva, Lisbon
Passion de L’Art, Galerie Jeanne Bucher Jaeger – depuis 1925, Musée Granet, Aix-en-Provence, France
Présences, Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris
2016 Question de Peinture, Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris Convidados de Verão, Gulbenkian Foundation, Lisbon
Drawing Now, Carreau du Temple, Paris
Reticências Entre Aspas, Galeria da Livraria Sá da Costa, Lisbon
2015 Art & Me, MUDAM Collection, MUDAM, Luxembourg
Quintessence, Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris
Group Show, Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris
Animalia e Natureza na Colecção do CAM, Centro de Arte Moderna, Gulbenkian Foundation, Lisbon
2014 Linha de Sombra / Schattenfuge (with Wolfgang Wirth), Galeria Belo-Galsterer, Lisbon
Paperworks, Galeria Belo-Galsterer, Lisbon
2013 Group Show, Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris
Arborescences, Galerie Jeanne Bucher Jaeger, Paris
Entre as Margens, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto, Portugal
Natura. Paisagem e Natureza, Museu Nogueira da Silva, Braga, Portugal
Abcedário, Museu do Chiado, Lisbon
2012 Miguel Branco, Bruno Carbonnet, Peter Rösel, with Bruno Carbonnet, Peter Rösel, Galerie Hervé Bize, Nancy, France
Shoreline – Artes Plásticas na Colecção do Arco, Centro de Artes de Sines, Centro Cultural
Emerico Nunes, Sines
Cidade Fronteiriça: Tallinn – Lisboa, Instituto Camões, Lisbon
2010 Brave New World – From the perspective of the Mudam Collection, Musée D’Art Moderne Grand Duc Jean, Luxembourg
Corpo Translúcido, Galeria João Esteves de Oliveira, Lisbon
Processo e Transfiguração, Casa da Cerca, Almada, Portugal
A Arte é a Melhor Forma de Perceber o Mundo, BES Arte e Finança, Lisbon
Small is Beautiful, Caroline Pagés Gallery, Lisbon
Professores, CAM – Centro de Arte Moderna, Gulbenkian Foundation, Lisbon
Pieces and Parts, Plataforma Revólver, Lisbon
2009 Entre Chien et Loup, Caroline Pagès Gallery, Lisbon
Aperture, Palácio Cadaval, Évora, Portugal
A Experiência da Forma – Um Olhar Sobre o Museu de Arte Contemporânea, I, Centro de Artes Casa das Mudas, Madeira, Portugal
De Malangatana a Pedro Cabrita Reis – Obras da Colecção da Caixa Geral de Depósitos, Centro de Arte de Sines, Sines, Portugal
2008 Quel Air Clair… Obras da Colecção do Ar.Co, Palácio Galveias and Museu da Cidade (Pavilhão Preto), Lisbon
O Gabinete de Curiosidades de Domenico Vandelli, Museu Botânico, Rio de Janeiro, Brazil
Bichos, Museu Bordalo Pinheiro, Lisbon
Corpo Intermitente, Obras da Colecção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento,
Museu de Angra do Heroísmo, Angra do Heroísmo, Portugal
2007 Portugal Agora, Portuguese Contemporary Art, Musée d’Art Moderne Grand-Duc Jean, Luxembourg
O Gabinete de Curiosidades de Domenico Vandelli, Museu Botânico da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal
Jardim Aberto, Jardins do Palácio de Belém, Lisbon
ArtSway+10, ArtSway, Hampshire, UK
Transfert – Obras do CAMJAP em Itinerância, Museu Tavares Proença Júnior, Castelo Branco, Portugal
Lisboa, Luanda, Maputo, Cordoaria Nacional, Lisbon
2006 Bazar do Ar.Co, Centro Cultural de Belém, Lisbon
Exposição Acervo, Porta 33, Funchal, Madeira, Portugal
2004 Colectiva, Lisboa 20 Arte Contemporânea, Lisbon
2003 A Arte dos Artistas, Culturgest, Lisbon
Convergências – Obras da Colecção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Museu Nogueira da Silva, Universidade do Minho, Braga, Portugal
2002 EDP Arte – Prémio Pintura, Edição 3, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisbon
Zoom – Collection of Portuguese Contemporary Art of the Luso-American Development Foundation: a selection, Museu de Serralves, Porto, Portugal
2001 I Love NY, P.P.O.W. Gallery, New York
Situation Zero, Recent Portuguese Visual Arts, Yerba Buena Center for the Arts, San Francisco, USA
Porto-Rotterdam, Delta Gallery, Rotterdam, Netherlands
Porto-Rotterdam, Phoebus-Rotterdam Gallery, Rotterdam, Netherlands
1999 Obras da Colecção de Arte da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Palácio dos Capitães Generais, Angra do Heroísmo, Azores, Portugal
1997 Linha de Costa, Contemporary Art from Portugal, European Patent Office, Munich, Germany
1996 Transitions, Galerie Farideh Cadot, Paris
1994 Do Sublime, On the Sublime, Lisboa 94, Museu do Chiado, Lisbon
1993 Obras da Colecção da FLAD, Museu José Malhoa, Caldas da Rainha, Portugal
Ilegítimos-Portuguese Contemporary Jewellery 1993, Artfacto 3, Lisbon
George Washington University, Washington, DC; Ilde Leiss Gallery, Hamburg, Germany
1992 Arte Contemporânea Portuguesa na Colecção da FLAD, Centro de Arte Moderna, Gulbenkian Foundation, Lisbon
Imaginary Homelands, Christopher Leonard Gallery, New York
Silence to Light, The Watari Museum of Contemporary Art, Tokyo
1991 Tríptico, Europália 91 – Portugal, Museum Van Hedendaagse Kunst, Gent, Belgium
1990 Sete Pecados Capitais, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisbon
À Espera dos Bárbaros, Galeria Pedro e o Lobo, Lisbon
1988 Para Acender a Noite, Galeria Monumental, Lisbon
Monumental, Centro Cultural Emmerico Nunes, Sines, Portugal Colectiva de Escultura, Galeria EMI – Valentim de Carvalho, Lisbon
Figuras, Loja de Desenho, Lisbon Exposição Prémio Jovem Escultura UNICER, Fundação de Serralves, Oporto, Portugal
1987 Monumental, Casa de Bocage, Setúbal, Portugal Manobras do Século, Casa da Madeira, Lisbon
1986 O Relógio de Flora, FBAUL, Lisbon
Auto Retratos, Galeria Monumental, Lisbon
1984 12 Jovens Pintores Portugueses, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisbon
Novos, Novos, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisbon
Colec Es Collections
Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual, Lisbon
Caixa Geral de Depósitos, Lisbon
CAC – Centro de Arte Contemporaneo de Málaga, Málaga, Spain
CAM – Centro de Arte Moderna da Fundação
Calouste Gulbenkian, Lisbon
Colecção Norlinda e José Lima, S. João da Madeira, Portugal
European Parliament Contemporary Art Collection, Brussels
Fundação Carmona e Costa, Lisbon
Fundação EDP, Lisbon
Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Lisbon
Imago Mundi – Luciano Benetton Collection, Treviso, Italy
MACAM – Museu de Arte Contemporânea
Armando Martins, Lisbon
MUDAM – Musée d’Art Moderne Grand-Duc Jean, Luxembourg
Museu de Arte Contemporânea, Forte de S. Tiago, Funchal, Madeira, Portugal
Museu de Arte Moderna, Fundação de Serralves, Porto, Portugal
Quartel da Arte Contemporânea — Colecção
Figueiredo Ribeiro, Abrantes, Portugal