Cooperar (a escrever e a ilustrar).

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Ano Letivo 2015/2016


COOPERAR (a escrever e a ilustrar) O Projeto “Cooperar (a escrever e a ilustrar)” surgiu no âmbito da disciplina de Português, especificamente na área da produção de texto. O enquadramento foi realizado de acordo com os objetivos das Metas Curriculares propostas para o 4º ano. Pretendeu colocar em prática a Rede Cooperativa de Aprendizagem em Sala de Aula, em parceria com os alunos do 12º ano. O projeto foi desenvolvido pelas três turmas do 4º ano (84 alunos) e respetivas professoras titulares e pela turma do 12º 2 (8 alunos do grupo de Artes) e respetiva professora da disciplina de Artes. Cada turma do 4º ano realizou sete textos em cooperação, ao todo 21 textos, no contexto da sala de aula. Os alunos de Artes ilustraram todos os textos (21 ilustrações). Encontro dos alunos finalistas do 4º ano e os alunos finalistas do secundário (exposição dos textos e respetivas ilustrações / apresentação da escritora Susana Ferreira e da Coordenadora Editorial do livro “Bartolina Busca-Pé” sobre “Como nasce um livro?”). Livro em formato e-book (textos e ilustrações). As professoras envolvidas no Projeto sentiram-se bastante motivadas ao longo da realização do mesmo. Percecionam o resultado com um nível muito bom. Na realização deste trabalho cooperativo os alunos acederam a um nível de rendimento superior, sendo a produção coletiva superior à soma das capacidades individuais. As operações cognitivas realizadas durante as diversas sessões foram transferíveis a outras situações. As professoras sentem que na generalidade os alunos estão mais motivados para a escrita e produção de textos e demonstram gosto pela realização desta tarefa. Os alunos estão a produzir textos com mais criatividade, menos erros ortográficos, vocabulário mais complexo e com maior cuidado e preocupação relativamente à construção frásica. Apuraram também o espírito crítico, relativamente aos diversos textos e obras literárias que vão lendo. Concluímos que o Projeto poderá ser melhorado e replicado em turmas futuras. Sugerimos que na sua replicação o livro seja elaborado em formato impresso. 3



Índice

As Árvores ........................................................................................................................... 09 A Quinta Cooperativa ........................................................................................................... 11 O Assalto à “Máquina que faz frio” ...................................................................................... 12 O Peixinho .......................................................................................................................... 14 O Sábado do Alfredo ........................................................................................................... 15 Os 50 Anos do Nosso Colégio ............................................................................................. 16 Ser Criança .......................................................................................................................... 17 A Amizade ........................................................................................................................... 21 A Folha de Outono ............................................................................................................... 22 Bolo da Paz ......................................................................................................................... 23 Cooperação ......................................................................................................................... 24 Não ao Abandono de Animais .............................................................................................. 25 Ser Escritor(a) ....................................................................................................................... 26 Ser Solidário ........................................................................................................................ 27 A Diferença .......................................................................................................................... 31 Amigos ................................................................................................................................ 32 Corações Iluminados ........................................................................................................... 33 Os Bichos Invasores ............................................................................................................. 34 Primos ................................................................................................................................. 35 Ser Marista .......................................................................................................................... 36 Um Novo Amigo ................................................................................................................. 37


PROFESSORA TERESA RODRIGUES AFONSO MEDEIROS CARDEIRA ANA CAROLINA VIEIRA GODINHO BEATRIZ BRAGA DA CRUZ ROSADO BRUNO BARATA DOS SANTOS CARLOTA MATILDE DOMINGUES DE ABREU RODRIGUES VILETE DANIELA ALEXANDRA DOS ANJOS MOURA DIOGO NASSAUER MÓNICA VILHENA COELHO FRANCISCO MARIA BRITO DE SOUSA FERREIRA GABRIEL SANTOS FRANÇA GABRIELA GUERREIRO DE OLIVEIRA JOANA FILIPA SILVA DE SOUSA DIAS JOSÉ MIGUEL MAÇAROCO PIMENTA DE AGUIAR MADALENA BRAGA DA CRUZ CASTRO E NUNES MAFALDA SENA GROMICHO DE ALMEIDA MARIA GOMES CLARO DE SEABRA MARIA INÊS CARDOSO FONSECA MARIA LEONOR GONÇALVES PIRES MARIA VARELA RIBAS MATEUS MARTIM MATIAS RODRIGUES REIS GONÇALVES MATILDE BISCAIA SILVA SANTOS DE CARVALHO MATILDE SANTOS DE SOUSA PEDRO CURADO GODINHO RODRIGUES CUNHA PILAR GASPAR LIMÃO RITA GONÇALVES DA CRUZ PALHARES OLIVEIRA RODRIGO FERREIRA GOMES PRATA MARIANO SOFIA PEREIRA MAGRO CORREIA TERESA MARIA CAVALLERI SERPA TIAGO AMARAL DE GOUVEIA FERREIRA DA SILVA


4ยบ Ano A



As Árvores Nós queríamos ser escritores E num livro poder escrever, Muitos dos nossos valores Para todos os poderem ler.

Nas Árvores podemos construir Uma casa para brincar E se um ramo se partir Outro nos irá amparar.

Mas Árvores não queremos cortar Pois oxigénio nos irão dar, Elas estão sempre a “trabalhar” Para a nossa saúde e bem-estar.

As Árvores dão beleza A toda a Natureza E se o homem tiver esperteza Não as corta com certeza.

No nosso livro iremos usar Folhas de papel para reciclar, As Árvores iremos poupar E a Natureza assim preservar!

FELIZ DIA DA ÁRVORE! Poema coletivo 4º A

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A Quinta Cooperativa No tempo em que os animais falavam, havia uma quinta na qual os animais trabalhavam sempre em cooperação. Todas as manhãs, por volta das sete horas, se ouvia: - Cocorocó … - era o galo Alberto, o despertador da quinta. E nesse mesmo momento, o Ti Manel dava um pulo da cama e acordava sempre bem disposto. Numa manhã de outono, estava o Ti Manel a alimentar os seus animais, quando avistou um bando de corvos. O cão Rex, o gato Dorminhoco, a joaninha Joana, o cavalo Vítor, o rato Queijo, a vaca Vitória, o porco Oinqui e o burro Osório tentaram afugentar o bando, correndo em direção a ele. - Au au, … oinc oinc, … miau miau, … muuu, … ih hó, … chiii, … lihhh … saiam daqui! – gritaram todos juntos. Os corvos, cheios de medo, fugiram sem olhar para trás, mas no meio da confusão um dos corvos caiu ao chão. Logo de seguida, a vaca Vitória exclamou: - Aquele corvo não é preto! - Pois não! É cor de laranja! – responderam os restantes animais em uníssono. - Miau, coitado do corvo, deve ter-se magoado! – disse o gato Dorminhoco. - Vamos ajudá-lo! – decidiram os animais. Os animais correram em auxílio do corvo laranja. Quando chegaram perto dele, repararam que tinha uma ferida na pata. - Oh! Estás magoado, dói-te muito? – perguntou a joaninha Joana. - Não, dói-me mais o coração! – respondeu triste. – Os meus companheiros deixaram-me ficar aqui sozinho, só porque sou cor de laranja, cuá cuá… eles não gostam de mim! - Não te preocupes. – disse o cão Rex. – Nesta quinta cooperativa todos são bem--vindos e somos todos amigos. - Não importa o teu exterior, o que interessa é o teu interior, aquilo que realmente és. – disseram o rato Queijo e o burro Osório. O cavalo Vítor pegou no corvo e foram, todos juntos, pedir ao Ti Manel que o acolhesse na quinta. - Ti Manel, podemos ficar com o corvo? – perguntaram todos juntos. - Claro que sim. Sê bem-vindo, corvo. Passarás a chamar-te Fénix. - Cuá cuá, obrigado, meus amigos! Em conclusão, não devemos julgar o outro pelo aspeto exterior, mas sim pelo que é e pelo que faz. Como diz o velho ditado – “Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam a ti.”. O que os corvos fizeram não se deve fazer. Texto coletivo 4º A 11


O Assalto à “Máquina que faz frio” Estava uma tarde quente de verão quando cheguei a minha casa e pousei a mochila para ir lanchar. Entretanto, ouvi uns ruídos muito estranhos vindos da cozinha. Fiquei um pouco assustado, pois estava sozinho em casa, pelo menos era o que eu pensava. Fui-me aproximando da porta da cozinha e cada vez o barulho era mais intenso. Ao chegar à cozinha, reparei que o frigorífico estava aberto e lá dentro estava um pequeno ser estranho, que ao ver-me começou a gritar: - Cheeeee…, breee…, tititi… Ficámos ambos muito assustados. Eu, porque nunca tinha visto tal “coisa” e ele, … bem…, ele não sei bem o porquê, pois eu não sou assim tão estranho. Ficou de tal forma assustado que me atirou com os ovos que ainda restavam no frigorífico. - Por favor, não me comas! – pedi eu aterrorizado e com receio que ele estivesse a pensar em fazer um bolo de criança. - Não te vou comer! Já estou com a barriga bem cheia. Tinhas coisas deliciosas dentro desta máquina que faz frio. – disse o extraterrestre ainda a lamber a cara. 12


- Tu, tu, tu… falas a nossa língua? – perguntei eu a gaguejar. - Claro que sim, eu falo todas as línguas do Mundo. - Mas, porque é que vieste à Terra? – perguntei curioso. - A minha nave despenhou-se no teu quintal e não quer funcionar. - Eu posso ajudar-te a concertá-la! Estou pronto para a aventura. Depois posso ir contigo. – disse eu entusiasmado. - Não! – respondeu ele de imediato. - Porquê? - Porque eu menti-te, … - disse muito triste. – A comida do meu planeta é horrível, sempre que posso dou uma escapadinha à Terra e venho comer coisas deliciosas como as que tu tinhas! - Se assim é, sempre que quiseres, podes vir a minha casa buscar as coisas deliciosas da minha “máquina que faz frio”. - Combinado! És um ótimo amigo. Já agora, não tens mais máquinas com coisas deliciosas para que eu possa levar na minha nave como reserva? - Claro que sim! A “máquina de madeira” (o armário das bolachas). - Obrigado! És o meu herói! – disse ele a tremer de tão contente que ficou. - Tchaaau! – disse eu. - Uaaahct! – respondeu-me ele. Por fim, ele foi-se embora na sua nave para o seu planeta - Marte. Vocês nem vão acreditar … Ele já ia a comer as bolachas. Texto coletivo 4º A

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O Peixinho …“Era uma vez três pescadores a chorar.” Depois de algum tempo, ouviu-se um barulho vindo do mar… era o último peixe que os meninos tinham pescado e voltado a colocar na água. Ao ver os meninos tão tristes, o peixe exclamou: - Não fiquem assim tão tristes! Há muitos peixes no mar e muito mais sorridentes do que eu. Muito admirados, por o peixe falar, os meninos questionaram: - Ah! Tu falas!? - Sim, falo. Todos os peixes sorridentes deste mar falam. – referiu o peixe. - Adiante! – disse uma das crianças. - Nós só queríamos ficar contigo, pois tu foste o primeiro que nos sorriste e não te queríamos perder! - Obrigado por gostarem de mim. Vocês nunca me vão perder. Poderão vir visitar-me, a mim e à minha família, sempre que quiserem. – acrescentou o peixe muito orgulhoso e vaidoso. Como já era hora do almoço, os meninos tiveram de voltar para terra e despediram-se do peixe sorridente dizendo: – Até breve! Quando voltaram a olhar para a água, o peixe já lá não estava. - Foi magia! O peixe desapareceu! Será que ele existia? – disseram os meninos ainda mais admirados. Texto coletivo 4º A 14


O Sábado do Alfredo Num sábado de muita chuva e de muito vento, estava o meu amigo Alfredo a caminho de casa quando o seu chapéu-de-chuva … “Puf … Crac!” partiu-se em mil pedacinhos. Muito atrapalhado e todo molhado, o Alfredo telefonou à sua mãe para ela o ir buscar. “Tuuu, tuuu”, iniciou-se a chamada. - Estou, filho, o que se passa? – perguntou a mãe preocupada. Assim que a mãe do Alfredo atendeu a chamada, este deixou cair o telemóvel e … “Splash”, em cheio numa grande poça de água. “Bolas! Porque é que sou tão desastrado!”, pensou o Alfredo enquanto apanhava o seu telemóvel todo encharcado, “E agora! Que hei de fazer?” Ao olhar em frente avistou um café onde se poderia abrigar. Foi a correr, o mais depressa possível e assim que chegou ao café, pediu um chocolate quente para se aquecer. - Boa tarde. Queria um chocolate quente, por favor. - O menino está bem? Aconteceu alguma coisa? Posso ajudar? – perguntou o comerciante muito espantado e um pouco preocupado. - Sim, pode ajudar-me! Fiquei sem telemóvel e preciso de falar com a minha mãe, para que ela me venha buscar. – respondeu o Alfredo a tremer de frio. - Com certeza! Mas antes de lhe telefonarmos, venha para aqui que está mais quentinho. Vou buscar-lhe uma mantinha e o seu chocolate quente. Sabe qual o número da sua mãe? - Meu Deus!! Não sei o número dela! O que vou fazer agora? – respondeu já a chorar o Alfredo. - Tenha calma, menino. Tudo se resolve. Dê-me o seu cartão do telemóvel, eu insiro-o no meu e o assunto fica resolvido. E assim foi, o Alfredo conseguiu telefonar para a sua mãe e ela foi buscá-lo de imediato ao café. Autores: alunos do 4º A

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Os 50 Anos do Nosso Colégio Neste ano letivo, os Maristas de Carcavelos celebram os seus 50 anos. De forma a festejar esta data tão importante para todos, os alunos e as professoras do 4º ano estão a organizar uma festa na Quinta Pedagógica do Colégio, com data prevista para dia 6 de junho de 2016, data na qual se celebra o dia do fundador – São Marcelino Champagnat. Sendo um dia muito importante para o Colégio, nada pode falhar. Como tal, os organizadores deste evento já se encontram nos preparativos, tendo a cooperação de todos os restantes membros do Colégio. Sabemos, de fonte segura, que um dos convidados musicais será o “AGIR”. Para além da música, poderemos contar com: jogos, insufláveis, atividades desportivas e pedagógicas, assim como um Mega piquenique e um espetacular fogo de artifício. É desta forma, divertida e cooperativa, que os alunos e professoras do 4º ano tencionam festejar os 50 anos do “… Melhor Colégio de sempre…” – referem os organizadores. Notícia coletiva 4º A 16


Ser Criança Solidária e Sonhadora, Espalha energia e é Respeitadora. Criança é criativa, Reguila, Imaginativa e Alegre. Não lhe falta Curiosidade muito menos Amizade. Ser Criança é ser FELIZ! Acróstico coletivo 4º A

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PROFESSORA SÓNIA VALENTE BÁRBARA PEGADO PADRÃO BEATRIZ DE MELO BAPTISTA CONSTANÇA OLIVEIRA E SILVA LARCHER BAGANHA FRANCISCA FARÓFIA DA COSTA MOTTA GONÇALO MANUEL DOS SANTOS LINHOL GONÇALO MARIA DUNHÃO ALBUQUERQUE PINTO AMARO GUILHERME ALEXANDRE MADEIRA ROSADO E MENESES GONÇALO HENRIQUE PATUSCO CASTILHO INÊS ANDRADE CORREIA DOS SANTOS JOANA DUARTE SENOS JOAQUIM MARIA BRÁS MONTEIRO LOPES DE CARVALHO LAURA CIRNE PEREIRA FAUSTINO LETICIA GONÇALVES PEREIRA ESPIGA LOURENÇO DE FREITAS ROMERO MONTEIRO MADALENA DE OLIVEIRA PINTO ÁLVARES PEREIRA MARGARIDA CUNHA PEREIRA VIEIRA MARQUES MARIA AMORIM CAPUCHO MARIA RAQUEL SOTERO ESPERANÇA MARIANA DOS SANTOS SOUSA VENÂNCIO MARTA LOUREIRO CAPELA ALVAREZ MATILDE ALEXANDRE PEDRO JORGE MATILDE CORDEIRO NOGUEIRA BANDEIRA MATILDE RODRIGUES DA SILVA FERREIRA PEDRO MIGUEL FRANCISCO DIAS LEAL PEREIRA PINTO NUNO DE OLIVEIRA BOAVIDA PEDRO PORTELA BARRETO DE ALMEIDA PAULOS TERESA MARIA MARREIROS PATRÍCIO FORSADO GONÇALVES TIAGO JORGE DA FONTE POLICARPO


4ยบ Ano B



A Amizade A amizade é fundamental na vida de todos. Em conjunto construímos, ao longo deste Ciclo, laços de amizade que perdurarão para sempre. Elegemos um companheiro especial, para estar ao nosso lado, com quem brincamos, rimos, conversamos e confiamos. É alguém único com quem desabafamos os nossos assuntos mais íntimos, os nossos maiores segredos…mesmo que o nosso amigo tenha o maior defeito de todos, gostamos dele na mesma. Porém, temos de nos lembrar que nesta turma somos um grupo e temos que aproveitar o tempo de passamos juntos com respeito, paz e diversão. Nós gostamos uns dos outros assim! Viva o 4ºB! Texto coletivo 4º B 21


A Folha de Outono Era uma vez uma árvore cinquentenária do Colégio Marista de Carcavelos… ups, esqueci-me de me apresentar! Sou uma folha dessa árvore e as outras folhinhas chamam-me Mimi. Tenho várias cores conforme as estações do ano. Como estamos no outono estou multicolor com tons acastanhados, avermelhados e alaranjados. No sábado passado, durante uma grande tempestade, desprendi-me da árvore e, desorientada, aterrei dentro da sala do 4º B. O que vi deixou-me maravilhada… os alunos trabalham em cooperação, as mesas estão em grupos de 4; têm no placard um trabalho sobre a Identidade Marista e “Bons Dias Especiais”; no quadro registaram regras para trabalharem em conjunto; têm uma caixa de curiosidades e acrósticos expostos na parede e muito mais… Senti que queria muito assistir a uma aula e participar no trabalho cooperativo e resolvi esconderme… as crianças ainda não me descobriram… Texto coletivo 4º B 22


Bolo da Paz Ingredientes: 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33 33

500 g de Ponderação 500 g de Diálogo 500 g de Respeito 500g de Cooperação 500 g de Amizade 500 g de Tolerância 500g de Solidariedade 500g de Bondade 500 g de Humildade 500 g de Doçura 500g de Amor 1000 kg de Fermento

Modo de preparação: Coloque no recipiente “cabeça” a Ponderação, o Respeito e a Humildade e misture com a batedeira. Com a ajuda da espátula “língua”, juntamos o Diálogo e a Cooperação. Com as mãos amassamos a Amizade, a Tolerância e a Solidariedade até aparecer a Bondade. Com a ajuda da colher “coração”, mexemos tudo com Doçura e Amor. No final, colocamos o Fermento para o bolo crescer e levamos ao forno carinhoso. Deverá ficar do tamanho do Planeta Terra, para que todos os povos possam provar e saborear a Paz! Receita coletiva 4º B

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Cooperação Aprendemos de forma alegre a trabalhar em cooperação, participamos e partilhamos saberes, com calma e ponderação!

“Um para todos” é uma técnica muito boa. Pensamos em conjunto, não temos ideias à toa.

Trabalhamos em equipa, mais longe chegamos. Nunca desistimos e mais fortes ficamos!

Com a técnica “Um, dois, quatro” , escutamos e respeitamos a opinião, com acordo e consenso, chegamos à mesma conclusão.

Digo “Sê meu professor” se não tenho a certeza. O colega para e dá pistas com toda a sua gentileza.

RUÍDO ZERO é um sinal importante, que se utiliza constantemente. REVER é a palavra chave que está e estará sempre presente! Poema coletivo 4º B

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Não ao Abandono de Animais Esta é a história de uma coelhinha, a Fifi, que foi abandonada pela sua família. Numa manhã de verão, em casa da família Alvarez, ouvia-se uma grande algazarra: - Estou faaaaaaaaaarta desta maldita coelha! És sempre a mesma coisa, Fifi, sujas-me a casa toda! A mãe, muito arreliada, deu-lhe uma vassourada e disse: - SAI JÁ PORTA FORA! Fifi, muito triste, foi para o parque dos Gaios. Nesse parque, encontrava-se a fazer um piquenique a Família Senos. - Mãe, Pai, Tiago, venham cá ver, venham cá ver… encontrei uma coelha tãoooooooo fofinha. - Olha, tem coleira mas não tem o contacto telefónico. – disse o pai. - Podemos adotá-la? – perguntaram os manos em coro. Os pais responderam de imediato: - Sim, claro! É impensável deixá-la abandonada. A família Senos ganhou mais um membro para a sua família que era composta agora pelos pais, dois filhos, o macaco Tozé, a gata Patada, o cão Pantufa, o papagaio Becas e a coelhinha Fifi! Texto coletivo 4º B 25


Ser Escritor(a) Ser escritor é algo muito especial, é escrever com alma e dedicação. Viajar para o mundo da fantasia, voar com a nossa imaginação. Ser escritor é difícil, mas muito divertido e compensador. Podemos inventar histórias para rir, chorar ou de amor! Ficamos felizes ao escrever e também quem as nossas histórias ler. São histórias com mensagens e valores fundamentais. Histórias da vida real que são Universais! Queremos inspirar os leitores a ajudar, cooperar, agir e atuar para o MUNDO mudar! Basta apenas acreditar! Poema coletivo 4º B 26


Ser Solidário Ser solidário é: Esquecer as diferenças e Respeitar os outros, tal como são! Sorrir para quem precisa e Ouvir as tristezas alheias. Lutar pelos direitos de TODOS e Indicar o caminho do bem! Dar o nosso tempo, Acreditar nos sonhos e Realizá-los! Imaginar que mudamos o MUNDO Onde quer que estejamos! É…SER MARISTA! Acróstico coletivo 4º B

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PROFESSORA ARABELA PEREIRA ANA LEONOR MEIRELES CARVALHEIRA ANA MARIA CARVALHO ALVES JÚDICE GAMITO BÁRBARA SOFIA MALHEIRO BERNARDES BEATRIZ GASPAR BRÍGIDO GONÇALVES CATARINA MIGUÉNS TREMOCEIRO DA COSTA SANTOS DUARTE MARIA CARVALHO ALVES NUNES FRANCISCA BRÁS DOMINGUES FRANCISCO RAPOSO JACOBSOHN CARNEIRO FRANCISCO SALGUEIRO BULE LOPES VIEIRA FRANCISCO VEIGA NASCIMENTO FREDERICO MARIA DA COSTA CASTRO PEREIRA COUTINHO GABRIELA MARIA REIS AGOSTINHO HENRIQUE CARDONA PENEDO VAZ FERNANDES INÊS GARCIA TIMÓTEO DE SÃO JOÃO JOANA DE BRITO PEDROSO JOÃO AFONSO DUQUE DE MATOS LEONOR DA SILVA DIAS MARQUES JUDAS MANUEL AFONSO PINTO SOARES DA CRUZ MARIA CONSTANÇA LOURENÇO TAVARES PINTO ELISEU MARIA LUISA PALMA CALADO OSÓRIO DE CASTRO MARIANA DE PAIVA E PONA CORTE-REAL GONÇALVES NUNO ALMEIDA FREIRE HORTA REBECA SIMÕES DE ALMEIDA CARDOSO RODRIGO MARTINS DE SOUSA GALVÃO SARA CORDOVIL ESPADA BAH TERESA MARIA PEREIRA MAMOUROS TOMÁS DÂMASO DOMINGUES YIN JIAXIANG


4ยบ Ano C



A Diferença O Tiago afastou-se a chorar... Sentia-se zangado, furioso, revoltado e muito triste. Ele era um menino negro e, por vezes, os colegas excluíam-no pelo seu tom de pele. Naquele dia, no intervalo do almoço, os colegas combinaram um jogo de futebol. O Tiago queria muito jogar, por isso, juntou-se aos colegas e perguntou se podia participar. - Tu???? Claro que não!!! - Porquê? – perguntou o Tiago intrigado. - Olha… porque és pretusco! - Mas qual é o problema de eu ser preto? - Pretusco! Pretusco! Pretusco! – gritaram os colegas. O Tiago virou costas e não conseguiu controlar as lágrimas. Sentia-se inferior, insultado, humilhado e muito infeliz. Enquanto passeava sozinho pelo recreio, passou por três meninas que lhe perguntaram se queria desabafar. Contada a história do Tiago, as três meninas decidiram pedir ajuda à professora. Para tentar resolver a situação, a professora lançou um desafio: organizar um jogo com várias equipas. Cada equipa teria a cara pintada com uma cor diferente. Os alunos gostaram do desafio e pintaram as caras de várias cores. No final, a equipa vencedora foi a equipa rosa. Os colegas perceberam a mensagem do jogo e muito arrependidos foram pedir-lhe desculpa. Afinal, não se deve julgar pela aparência. O que realmente importa é o INTERIOR. Texto coletivo do 4º C 31


Amigos Na manhã seguinte, a Toupeira ainda não se lembrava de quem era. Então, veio ter comigo para me perguntar se eu tinha alguma ideia para a ajudar a resolver o seu problema. - Bom dia, amigo Ouriço. Dormiste bem? - Bom dia, amiga Toupeira. Dormi profundamente. E tu? - Não consegui dormir durante toda a noite! Continuo com falta de memória… - Acho que posso ajudar-te mas… não vai ser fácil. - Não te preocupes! Estou preparada !!! - Estou disposto a fazer tudo por ti mas tens de colaborar. Primeiro, vamos até tua casa ver se fizeste uma lista de tarefas. De seguida, procuraremos fotografias tuas para ver se te recordas de quem és. Preparada? - Claro que sim!!! Vamos? Em casa da Toupeira, os dois companheiros nada encontraram. Até que o Ouriço se lembrou de uma outra solução. - Não desanimes! Anda comigo e prepara-te para uma longa caminhada. Ao anoitecer, chegaram a um recanto da floresta onde se encontravam umas bagas muito raras. - CHEGÁMOS!!! É agora que vais recuperar a tua memória. Basta comeres a baga mais cintilante. - Uau!!! Obrigada, muito obrigada. Finalmente recuperei a memória. Tenho tanto que fazer… Texto coletivo 4º C 32


Corações Iluminados Numa manhã chuvosa de inverno, a Cláudia estava sozinha em casa. O ambiente estava triste e ela decidiu convidar uns amigos para almoçar. Para a sobremesa, a Cláudia escolheu fazer um bolo de chocolate e noz. Infelizmente, não tinha nozes em casa, mas não desistiu. Pegou na carteira e no guarda-chuva e foi ao supermercado. Aquele não era o seu dia de sorte. O supermercado estava fechado! Mas a Cláudia era uma rapariga persistente que não desistia facilmente. Então, optou por fazer um fondue de fruta com chocolate. O almoço estava apetitoso e os convidados ficaram muito agradecidos pelo convite. Após a refeição, foram para o sótão conversar e jogar. A tarde foi muito animada e todos se divertiram bastante. No final do dia, quando todos regressaram às suas casas, a Cláudia sentia-se muito orgulhosa e agradecida. Tinha conseguido que o Sol brilhasse no coração de cada um dos seus amigos. Texto coletivo 4º C

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Os Bichos Invasores Os camponeses sentiam-se muito apreensivos e amedrontados com esta praga de bichos que ameaçava devastar as searas. Ninguém conhecia aqueles estranhos bichos, mas era urgente encontrar uma solução. Até que um rapazinho da aldeia teve uma ideia. Ele sabia que os pais de um colega da escola, que viviam numa aldeia vizinha, eram biólogos e talvez soubessem o que fazer. O Miguel e dois representantes dos camponeses foram tentar a sua sorte. Os biólogos ouviram atentamente o problema dos camponeses e voluntariaram-se para ajudar. Eles colocaram perto das searas várias plantas carnívoras que se iriam alimentar desses estranhos bichos. Essas plantas deitavam um cheiro especial que atraía os bichos antes de os devorarem. Os camponeses ficaram muito agradecidos e, como recompensa, ofereceram parte dos cereais. Texto coletivo 4º C

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Primos Num dia de verão, os quatro primos, que estavam a passar um fim de semana em casa da avó Zita e do avô Vítor, combinaram um passeio de bicicleta. O Tomás, a Luísa, o Duarte e a Filipa eram muito aventureiros e resolveram subir até ao sítio mais alto da aldeia. Antes da partida, prepararam um cesto com sandes, bebidas, fruta e um delicioso pão-de-ló feito pela avó Zita. O Tomás decidiu preparar uma mochila com os binóculos, uma corda, uma lanterna, protetor solar e um mapa da aldeia. À hora combinada, os primos partiram à aventura. Pelo caminho, passaram por um bosque onde encontraram vários animais. Num recanto do bosque, resolveram parar para recuperar energias. O Tomás, o mais aventureiro dos quatro primos, disse: - Quem quer vir comigo explorar o bosque? - Eu! – respondeu a Luísa logo de seguida. - Eu e a Filipa ficamos aqui a observar os animais e a guardar a comida.

Passados breves momentos, ouvem-se gritos. - Filiiiipaaa!!! Duuuaaarteee!!! Venham cá! Depreeeeessssaaaa!!!! Os primos, muito assustados, levantaram-se rapidamente e foram ter com eles. - O que é que se passa? – perguntou o Duarte. - Encontrámos uma gruta! – gritou a Luísa eufórica. - Vamos explorá-la!!! - desafiava o Tomás. - Têm a certeza??? Talvez seja perigoso! – avisava a Filipa, a mais medrosa dos primos. - Vamos lá! Vamos lá! – gritavam os primos. O Tomás ligou a lanterna e os primos seguiram-no em fila indiana. No interior da gruta, a Filipa encostou-se a um canto e, sem querer, abriu uma passagem secreta para uma antiga biblioteca. Aí, encontraram o guardião da biblioteca que ofereceu a cada um dos primos um livro mágico, onde apareciam escritas as suas aventuras. Os primos agradeceram a oferta e prometeram ler sempre antes de adormecer. Cansados mas felizes, regressaram a casa dos avós e cumpriram a sua promessa. Texto coletivo 4º C 35


Ser Marista Saber ouvir e saber estar Elogiar e agradecer Respeitar as diferenças Melhorar o nosso Eu interior Amar o próximo Reunir amigos Imaginar um mundo perfeito Ser solidário Trabalhar em cooperação Apoiar o outro É… ser FELIZ! Acróstico coletivo 4º C

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Um Novo Amigo Numa tarde quente de verão, três amigos foram à praia. Eles decidiram passar toda a tarde a conversar, entre mergulhos e brincadeiras na areia. A Helena, o Rui e o Tomás encontraram um menino sozinho a fazer um castelo na areia. O Rui dirigiu-se ao menino e perguntou-lhe o nome. - Sou o Francisco! – respondeu sorridente o menino. - Eu sou o Rui, ele é o Tomás e ela é a Helena. - Queres juntar-te a nós? – questionou o Tomás. - Claro que sim! Vai ser divertido ter a vossa companhia. Juntos resolveram que estava na hora de mergulhar naquelas águas salgadas. - Cuidado!!! Anda por aí um tubarão!!! – brincou a Helena. - Que medo!!! – exclamou o Rui, continuando a brincadeira. Foi então que o Tomás teve uma grande ideia! Encontrou um pau e fingiu que era a barbatana de um tubarão. Lentamente e apenas com a barbatana fora de água, o Tomás aproximou-se dos amigos. - Olhem!!!! Um tubarão!!! – gritou o Rui. Os amigos aperceberam-se da brincadeira do Tomás e resolveram atacá-lo. Discretamente, mergulharam e agarraram-no pelos pés. - Que susto!!! Como é que me descobriram? - Acho que os tubarões não costumam vestir calções de banho. - gozou a Helena. - Principalmente verdes!!! – riu-se o Francisco. As brincadeiras prolongaram-se durante toda a tarde. Até chegar a hora da despedida e combinarem encontrarem-se novamente, no dia seguinte. Texto coletivo 4º C 37


PROFESSORA TELMA AGUIAR ANA CATARINA BARREIROS DE MELO TOMÁS ANA RITA ALVES ERNESTO ESTEVES CARLOTA LOURENÇO BONÉ CATARINA DE ANDRADE FIGUEIREDO CESÁRIO DE JESUS CATARINA PEDRO VARELA DIAS FERREIRA FRANCISCO BENEDY RIBEIRO LEITÃO RICARDO PINTO LEITE LAZERA MARTINS SARA PATRICIA RIBEIRO TARITA


12ยบ Ano 2


SETOR DE COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL

Colégio Marista de Carcavelos


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