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UM PERCALÇO QUE, APÓS LUTA ÁRDUA E PERSISTENTE
O regime criado por Oliveira Salazar, designado de
Estado Novo, apoiava-se e tinha suporte em alguns pilares absolutamente aberrantes: a) Censura, sob a égide de uma Comissão de Censura, composta por um conjunto de pessoas tacanhas e vesgas que procediam à censura antecipada dos filmes, livros, jornais, etc.. No caso dos jornais, antes de os mesmos saírem da tipografia e irem para as bancas, tinham de passar pela Comissão que, invariavelmente, cortava ou truncava artigos que lhe eram submetidos a apreciação. E, com excepção dos livros, que muitos deles eram objeto de apreensão, os jornais e os filmes tinham sempre a inscrição ‘visado pela comissão de censura’; b) Polícia política, a PIDE (Polícia Internacional e de 17 Defesa do Estado), criada em 1945, uma polícia tenebrosa e torcionária responsável pela repressão a quem não era afeto à situação, ou seja, ao regime político vigente. Manteve-se até à morte de Oliveira Salazar em 1969, sendo substituída, ou melhor, mudando o nome com a ascensão ao poder de Marcelo Caetano para DGS (Direcção Geral de Segurança) embora mantendo idêntica intervenção até à sua extinção com a revolução em 25 de Abril de 1974; e, c) Propaganda, com sustentáculo no ‘Secretariado Nacional da Informação’, o famoso SNI, que promovia o regime, pintando-o cor-de-rosa de modo a que Portugal parecesse um oásis. Preview
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