O Concurso Paulista de Criação Literária é um projeto da Escola Paulista, criado em 2006 com o objetivo de incentivar entre os alunos o gosto pela arte de escrever. As etapas que antecedem a inscrição no concurso, que em geral ocorre no final do 1º semestre de cada ano, revelam o grande cuidado com que alunos, professores e famílias lidam com os textos produzidos em sala de aula. É neste processo que professor e aluno estabelecem as relações de aprendizagem, no ir e vir dos textos, na correção, na reescrita. Em sua 8ª edição, o projeto se apresenta consolidado, com o reconhecimento da comunidade escolar por sua contribuição para o aprimoramento da língua portuguesa e suas diversas formas de expressão.
Coleção Nós Semeamos
Escola Paulista
Conhecimento e valores, diamantes preciosos 8º Concurso Paulista de Criação Literária
São Paulo 2013
Coordenação Editorial: Edição de Arte: Capa: Diagramação: Revisão:
Daniel Lobato Brito Silvio Vivian Criação Escola Paulista Moises C. Borges Maria Valéria Eufrasio dos Santos Ferreira e Renata Fevereiro Berenguer
CRÉDITOS ESCOLA PAULISTA Revisão Mara de Carvalho Batista Simone Aparecida Maria Valéria Eufrasio dos Teixeira Domingues de Castro Santos Ferreira e Maria Inês de Oliveira Vanessa Piccino Ponte Renata Fevereiro Berenguer Zambrano Vera Lucia Mazolanskas Comissão de Seleção Maria Valéria Eufrásio Equipe Pedagógica Educacional Daniel Lobato Brito dos Santos Ferreira Ana Paula Nunes Caldeira Maria Valéria Eufrasio Raquel Pires de Lima Flávia Lúcia Cerri dos Santos Ferreira Raquel Soares Vieira da Silva Guimarães Renata Fevereiro Berenguer Renata Angele Barboza Ivone Marcelino Fiore Professores Oliveira Renato Horácio Pinto Andreia Candido da Costa Renata Fevereiro Berenguer de Relações Dados Internacionais de Catalogação na Gerência Publicação (CIP) Eliana Janoni de Oliveira Brasileira Rita de Cássia Biancheti SP, Institucionais (Câmara do Livro, Brasil) Jaqueline Vieira da Silva Albieri Daniel Lobato Brito Boaretto 8º concurso paulista Sara Sampaio Salomão literária Direção Geral de criação : Karla da Mota Correa Cogo Shirlei Fava Marin diamantes preciosos. Dirce Cerri conhecimento e valores, -1. ed. -- São Paulo : Escola Paulista, 2013. -(Coleção nós semeamos)
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Vários autores.
8º concurso paulista de criação literária : conhecimento e valores, 1. Contos brasileiros - diamantes Coletâneaspreciosos. 2. Poesia -1. ed. -Paulo :I. Escola Paulista, 2013. -brasileira - São Coletâneas Série. (Coleção nós semeamos) Vários autores. 1. Contos brasileiros - Coletâneas 2. Poesia brasileira - Coletâneas I. Série. 13-11460
CDD-869.9308 -869.9108
Índices para catálogo sistemático: 1. Contos : Antologia : Literatura brasileira 869.9308 2. Poesia : Antologia : Literatura brasileira 869.9108 CDD-869.9308 13-11460 -869.9108
Índices para catálogo sistemático: 1. Contos : Antologia : Literatura brasileira 869.9308 2. Poesia : Antologia : Literatura brasileira 869.9108
Sum ário Capítulo 1 Lute! Viva! .............................................. 12
VIVER
As cores ................................................. 28
Brilho do sol de vida.............................. 12
O grande susto ...................................... 29
Minha querida avó ............................... 13
Monotonia ............................................. 29
Outro lado da vida ............................... 14
O cachorro que se perdeu ................. 31
Ele e eu................................................... 14
Dia cansativo, dia do aniversário
Minha amada ....................................... 15
de Talita .............................................. 31
Manhã de alegria ................................. 16
O vento e a casa .................................. 32
Aquele setembro .................................. 17 O visitante que mudou minha vida .... 18 Meu primeiro amor ............................... 19 Ao meu amor ........................................ 19 Uma criança feliz .................................. 20 Um dia com os meus amigos .............. 21 Minhas amigas ...................................... 21 O imortal sempre morre no final ......... 21 Melhores amigos ................................... 22 A fuga de ano novo ............................. 23 Vida de lápis .......................................... 24
O cacau................................................. 32 Maravilhândia ...................................... 33 Festinha na fazenda ............................. 34 A escola viva ......................................... 35 O acampamento ................................. 36 Os exploradores .................................... 37 A linda chegada do Billy...................... 38 Música .................................................... 38 Meu cantinho ........................................ 39 Colorindo o colorido ............................ 39 O mundo em que eu vivo ................... 40 Quando eu quebrei o meu punho ..... 40
Salvando uma vida ............................. 24
A esperança na flor .............................. 41
Cloud brincalhona................................ 25
Amizade verdadeira ............................ 42
Meu melhor amigo ............................... 25
Sem condições ..................................... 42
A felicidade ........................................... 26
Meu companheiro ................................ 43
Xi! Vai cair o maior toró do mundo! ... 26
Perdido em Goiás ................................. 44
Duas meninas inseparáveis ................. 27
A ilha ....................................................... 44
Juliana e suas cachorrinhas ................ 27
A pioneira da magia ............................ 45
Banho como ato simbólico ................. 46
O melhor fim de semana ..................... 50
Natureza................................................. 47
Apenas um olhar................................... 50
De costas sou como você ................... 48
Coisas de pai ......................................... 51
Luz da vida............................................. 48
Um toque invisível ................................. 52
Vamos viver ........................................... 49
Como não lembrar de você ............... 54
Capítulo 2
LAPIDAR-SE
Meu eu ................................................... 56
A família separada ............................... 70
Pessoas ................................................... 56
A menina que aprendeu a ler ............ 71
Para que aprender? ............................. 57
A menina paraplégica e
O jovem, a jovem e o amor ................ 58 Pequenos atos e gestos ....................... 59 O solitário viajante ................................ 60
a menina que consegue andar ...... 72 Os músicos de Bremem ........................ 73 A casa desajeitada .............................. 74 A doceira da titia .................................. 74
Quero ser médica ................................. 60
Volante: dicas para dirigir.................... 75
O erro que deu certo ........................... 61
Luis, o trapaceiro................................... 76
Doce sorriso ........................................... 61
O ateliê da Tamyres ............................. 76
O caminho errado ................................ 62
As moedinhas ........................................ 77
A casa no final da rua .......................... 63 A maçã podre ...................................... 64 Como a solidariedade começou....... 65
Hinata ..................................................... 78 Conhecer o mundo pela janela ......... 78 Valorize suas coisas............................... 79 A nova paixão....................................... 80
Diário íntimo ........................................... 65
A sociedade .......................................... 80
As mentiras............................................. 66
A amizade ............................................. 81
Joinha, Lola e Michele ......................... 67
A felicidade do carteiro....................... 81
Lei para menores .................................. 68
A coxinha amada por todos ............... 82
As cantoras ............................................ 68 Uma mãe que encontrou o amor ...... 69 O cachorro Teodoro e seu
Um eu-lírico Homem ............................. 83 Que tal uma roupa de pipoca? ......... 84 Diário de um náufrago ......................... 85 Devoradores de livros ........................... 85
dono Rafael ....................................... 69
Ainda me lembro .................................. 86
A garota rápida .................................... 70
Ahry, a guardiã do amor ..................... 87
Sem comparação ................................ 87
O que quero ser? .................................. 89
O trânsito ................................................ 88
Velhice ................................................... 90
Capítulo 3
CRESCER
Crescer ................................................... 92
O roubo do colar da rainha .............. 106
Amizade ................................................. 92
O desaparecimento da Mel ............. 107
Um acidente com um final diferente . 93
A máquina encantada ...................... 109
O caderno ............................................. 94
A mina de ouro ................................... 109
O gato Zé ............................................... 95
O fogo de fênix ................................... 110
Gabriela e as amigas .......................... 96
O herói e o cientista ........................... 111
O pintinho e a galinha ........................ 97
Em meio aos livros, eu amei
O sapo e o esquilo ................................ 97
contos de fadas .............................. 112
A menina e o gato ............................... 97
Diante dos olhos.................................. 112
Dúvidas................................................... 98
Meu cachorro: ele era especial! ...... 113
Amizade do urso polar ......................... 98
Brasil, meu Brasil brasileiro .................. 114
Marcos e o pássaro .............................. 99
Morrer de amor... ................................ 114
Meus sentimentos ............................... 100
A carta ................................................. 116
Fabiana e o leão ................................ 100
Um dia especial .................................. 117
A escola do futuro .............................. 101
A prova de tudo ................................. 117
Irmãos ................................................... 101
Brincar é legal...................................... 118
As melhores amigas ............................ 102
Meu herói ............................................. 119
Um bebê muito interessante ............. 103
Sozinha com a lua .............................. 121
O espião............................................... 104
O acidente .......................................... 121
Maria e os animais .............................. 104
Escrever ................................................ 122
No espaço ........................................... 105
Amor de cão ....................................... 123
Capítulo 4
SONHAR
Sonho na alvorada ............................. 126
O diário de Bruna ................................ 128
Um sonho ............................................. 126
Maravilha dos sonhos ......................... 130
Doce amargura ................................. 127
O passarinho e a fada ....................... 131
Sonhos de criança .............................. 128
O rei Gustavo ...................................... 131
O cavalo e a égua ............................. 132
Aninha e seu pássaro ......................... 149
O ratinho e os bichinhos .................... 132
O esquilo voador ................................ 149
A preguiça preguiçosa ...................... 133
Voltando para casa ........................... 150
O castelo e o diamante..................... 133
Arco-íris ................................................. 151
Sentindo forte ...................................... 134
O menino assombrado ...................... 151
Amigos, amantes ou nada ................ 135
O amor proibido da princesa e
A bicicleta voadora ........................... 135 O cachorro sortudo ............................ 136 Pedro e Peludinho .............................. 136 Minha primeira cadela....................... 137 O gato comilão................................... 137 Amanhã eu faço ................................ 138 Maldição ou benção ......................... 138 A mágica do nó.................................. 139 A flor mágica ....................................... 140 A menina que quer viajar de avião . 140 Jack Messi ............................................ 141 O cavalo de fogo ............................... 141 Filha do Sol e da Lua .......................... 142
do plebeu......................................... 152 A revolta das fadinhas ....................... 152 A flor solitária ....................................... 153 Querida amiga.................................... 154 Jardim secreto..................................... 154 As uvas da cabana de Frell............... 155 O pressentimento ............................... 156 A noite de lua cheia ........................... 156 O rei de Gincobilolalândia ................ 157 A casa mal-assombrada ................... 158 O mergulho maravilhoso ................... 159 O lobo, a raposa e o urso .................. 159 Nem todo conto de fadas termina com final feliz ................................... 160
A grande aventura ............................. 142
Sonho realizado .................................. 161
O segredo do ninja ............................. 143
O sapato da rainha ............................ 162
A viagem ao espaço ......................... 144
Olhos de mago ................................... 162
À procura do final do arco-íris........... 145
A senhorinha ........................................ 163
Beija-flores ............................................ 145
Férias na casa da Vovó ..................... 165
A borboleta e seus amigos ................ 147
Vamos salvar o mundo ...................... 165
Voa, voa borboleta ............................ 148
O beco ................................................. 166
A p r e s e n t a ç ão
“Conhecimento e valores, diamantes preciosos.” Ao apresentar à comunidade educativa o tema orientador para o próximo período letivo, quer a Escola Paulista convidar a todos quantos conosco se relacionam, a perceber um imperativo humano fundamental para a realização pessoal: viver é estar em constante transformação, é permitir que a nossa condição natural receba das inúmeras situações vividas o impulso propulsor das melhorias de que necessitamos para viver bem e felizes. Viver é lapidar-se. Nenhum tema poderia estar tão repleto de significados como este, basta explorar. Na atividade educacional, ele está associado ao contínuo desejo de transformação que motiva a todos os educadores ao desempenho de sua missão. De maneira análoga, o privilégio desse trabalho (ser educador) está no convívio diário com verdadeiras pedras preciosas, crianças e adolescentes, portadores de uma inesgotável fonte de valores, talentos e competências que no contato com as possibilidades escolares vão se revelando a cada dia com um brilho mais intenso. Lapidar é revelar valores. Assim, em Nós Semeamos 2013, a ideia de lapidar está ligada ao trabalho desenvolvido no aprimoramento da competência leitora e escritora. Comunicar-se utilizando sinais é a forma mais antiga adotada pelo ser humano para estabelecer as relações com o mundo diferente
do pensamento. A escrita dá forma às ideias e permite aos outros uma sintonia com o universo criativo, afetivo e intelectual de quem produz palavras. Cada etapa do processo, o ir e vir dos textos entre alunos e professores, suas correções e revisões nos faz lembrar o lapidário, que se utiliza de equipamentos para modelar, lapidar pedras brutas. É esse trabalho minucioso, cauteloso que dá o brilho e fascínio às pedras que a natureza produz, como o são os textos que agora passamos às suas mãos. Desejamos a todos, na leitura destes textos, que sejam iluminados pelo brilho que desponta de cada autor e que os inspire a perceber no dia a dia os valores inerentes a cada ser humano. A Direção da Escola Paulista
A Comissão de Seleção
A arte de escrever e lapidar palavras
Transitar por textos de autores tão jovens e ao mesmo cheio de entusiasmo como os de “Nós Semeamos 2013” nos faz pensar, de certa forma, no processo cuidadoso de escolher e lapidar palavras para que elas expressem a intenção, sentimentos e ideias, como a produção dos grandes autores. Em 2013 comemoramos o centenário de um dos mais completos artistas brasileiros: Vinicius de Moraes. Poeta, compositor, jornalista e dramaturgo, Vinícius de Moraes é, sem sombra de dúvidas, um exemplo a ser apresentado nesta arte expressar a vida através das palavras. Queremos prestar esta homenagem a Vinicius de Moraes, o poetinha, com o resultado do 8º Concurso Paulista de Criação Literária.
VIVER
Capítulo 1
Lapidar é...
Lute! Viva! 1MA - Julia Thalia Cortez Rodrigues
Vou contar-lhes uma história de amor e conflitos. Uma história baseada em fatos reais, sentimentos e dores sentidas por alguém que nada disso merecia. Uma Jovem apaixonada pela vida conhece um garoto que não vê sentido em viver. Por mais inacreditável que possa ser, os dois jovens se apaixonam perdidamente um pelo outro. Porém um homem mal, pai da jovem, não concorda com esse amor, e é aí, meus caros, que o sofrimento começa.
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Você já se perguntou por que nada nessa vida chega de mão beijada? Por que tudo nos parece tão difícil de alcançar? E eu lhes respondo: Não existiria luta se não tivéssemos pelo que lutar. A vida simplesmente não teria graça, nem emoção. E foi exatamente isso que os dois jovens apaixonados fizeram, lutaram e lutaram até o fim. Porque não seria uma simples regra que impediria esse grande amor. No belo final dessa história, os dois se casam, mas pouco tempo depois se separam e entre recaídas e despedidas eles vivem suas vidas emocionantes dando um sentido a ela.
Brilho do sol de vida 2MA - Beatriz de Maria Grassi Gomes
Estava amanhecendo, ela ainda estava lá. Não tinha mais aquela cor radiante e os únicos brilhos dos olhos eram de suas lágrimas. Perdeu a risada, perdeu a cor, perdeu o brilho, perdeu a cabeça, perdeu a si mesma em meio a uma notícia ruim. Sua mãe saiu para o serviço, seu irmão para a escola e ela não se movia. Ninguém sabia o que estava acontecendo, a não ser sua mãe.
... revelar valores
A tarde chegou e ela ainda estava ali, parada na janela do oitavo andar com uma vista ampla de sua cidade e um lindo céu azulado. Ela, que tinha passado meses no hospital, iria voltar, porque tinha recebido a notícia que muitos não queriam, câncer. O céu começou a se misturar em cores anunciando a chegada da noite. Em céu azulado, alaranjado, rosado, ela derramou sua última lágrima e começou a sorrir. Seu irmão disse a ela brincando “Você sorriu!” - e ela levantou seu irmão no colo e disse ainda sorrindo “Ei pequeno, eu sorri. Mas sabe por que eu sorri ainda triste? Porque mesmo o céu estando sozinho lá em cima e ele ainda continua lindo e radiante, e quando tudo começa a ficar escuro... Ele volta a brilhar! Então quando você tiver medo, a tristeza bater e sentir que sua vida acabou, não se preocupe, está bem? Você sabe que o sol ainda há de aparecer, e seu brilho te dará vida”.
Minha querida avó 1MA - Caroline Barbosa dos Santos
Quando pequena, Paula vivia com seus avós por conta de seus pais não terem condições de criá-la . Como de costume, todas as manhãs sua avó acordava, vestia seu simples vestido florido e ia preparar um bolo para sua neta tomar café da manhã . Até que um dia, Paula acordou e não encontrou sua avó esperando-a na cozinha. Com isso, Paula ficou assustada e foi rapidamente ver se seu avô estava em casa. Depois de muito procurar, achou algumas roupas de seu avô reviradas no canto do quarto. Depois de muito tempo, o avô de Paula chegou à casa desesperado e contou a sua neta que a avó estava internada em estado grave, por conta de uma parada cardíaca durante à noite. A menina não sabia o que fazer, mas tinha em sua cabeça a preocupação com sua avó, por ela ser idosa e não ter mais a mesma saúde de antes.
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Lapidar é...
Dias foram se passando e sua avó continuava internada. Até que um dia, o telefone da casa de Paula tocou e anunciou a morte de sua avó. Paula e seu avô ficaram arrasados com a notícia e não sabiam como continuar vivendo sem a querida avó .
Outro lado da vida 8FA - Mariana Alberto Mendes Gonçalves
SP, 06/06/2013 Larissa, querida, Há pouco tempo, fui até a sua casa para me despedir, mas você fora ao mercado, e eu tinha que ir ao aeroporto, pois estava indo morar em Florianópolis para conseguir um emprego melhor. 14
Estou trabalhando na Microsoft, está sendo maravilhoso. Precisa vir me visitar, é fantástica esta cidade, tem uma paz tranquilizadora. Ah! esqueci de te contar, estou grávida de 8 meses, vai ser menina e chamará Isabelle. Assim que passar as férias e ela nascer, vou aí ver vocês. E você como anda ? Espero que esteja bem, e tenha conseguido um trabalho. Beijos, saudades.
Ele e eu 1MA - Giulia Christine Marcondes dos Santos
Sempre fui muito próxima do meu pai, já que minha mãe parecia ter um grande arrependimento por ter se casado com ele e por ter engravidado. Ela parecia infeliz, passava horas sentada em sua velha cadeira em frente a janela, observando a rua, as pessoas, a natureza e o tempo.
... revelar valores
Nunca fomos uma família completa, sempre parecia faltar algo, até que um dia acordei e deparei-me com meu pai sentado naquela velha cadeira, o dia estava estranho, o céu estava nublado e o ar estava diferente. Foi então que eu comecei a entender o que havia acontecido, minha mãe havia nos abandonado, ela simplesmente pegou as coisas dela e saiu de madrugada, sem fazer barulho, não havia deixado nem sequer um bilhete. No fundo eu sentia um alívio pelo fato de não ter que aguentar mais esse fardo, mas mesmo com as brigas sabia que meu pai ainda a amava muito, e dali em diante ele se tornou um homem misterioso e quieto, ele não era mais aquele homem alegre que fazia piada de tudo. Ficava o dia inteiro naquela cadeira, havia largado o emprego, não comia, não bebia nem dormia, não era mais meu pai, era um completo estranho. Certa tarde, quando voltava da faculdade, reparei que aquela cadeira havia sumido, e lá só estava sua marca cravada no chão. Encontrei com meu pai saindo do banheiro, ele havia tomado banho, parecia melhor, voltara a ser o que era antes. Passaram-se três meses e meu pai só estava melhorando, ele estava começando a aprender a conviver com aquilo, estamos nos dando bem novamente, e percebemos que podemos ser felizes, mesmo que incompletos.
Minha amada 9FC - Marcus Vinicius da Silva Vidal
Ah, tão linda e bela T ão S ingela M ais princesa que a C inderela Oh, tão linda Q uando a vejo M eu coração dispara F ico zonzo O tempo para
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Lapidar é...
N ão penso em mais nada S ó penso em você S endo um dia minha namorada S eu cabelo ao vento T odo lindo e brilhando F ico boquiaberto V ejo tudo girando T omo coragem para falar com você T e dar pelo menos um “o i” M as você s ai andando Agora não dá m ais, agora já f oi.
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Manhã de alegria 1MA - Lucas Pires de Carvalho Paulo
Amanhece A beleza da manhã aparece S urge de uma noite obscura Ela termina o que o amor não cura N a obscuridade do mundo N ão há c omo detê- la, N ão há c omo sair Po de até tentar fugir S ó não sei se vai conseguir Amigo de todos, B em- vindo o tempo todo I ndo para quem está s olitár io I ndo para quem tem solidão Em seu coração T riste por dentro, contente por fora
... revelar valores
D e manhã, bem calmo U m pensamento: F icar sozinho Ou ter que encontrar alguém doce?
Aquele setembro 1MA - Tamires Oliveira Drummond
Em mais uma manhã eu o observava. Por que eu o observava? O que ele tinha que me fazia pensar constantemente nele? Eu não gostava dele, achava-o um tanto quanto bobo, mimado e orgulhoso, parecia esconder o que sentia por trás de sua frieza. Sentir... Será que ele sentia algo? Ou iludia apenas por iludir? Já que trocava de namorada mais vezes do que trocava de roupas, será que já amou alguém? Nem ele mesmo deve saber disso. Em uma manhã, estive obrigada a ficar com ele. Se foi bom? Não sei a resposta, debatíamos sobre tudo, éramos muito diferentes. Mas havia algo nele, algo que eu não sabia, ele era diferente, desde os lábios avermelhados e carnudos, até o toque de sua mão gelada. Depois daquele dia, acho que lhe dei a liberdade de falar comigo, já que fazia isso sempre. Eu não queria, mas me entreguei totalmente a ele. Entregar-me, por que eu fiz isso? Logo para ele, acontece que não escolhemos por quem nos apaixonamos, eu só sei que meu coração já lhe pertencia. Numa bela noite de setembro, ele se declarou, e foi a mais bela das declarações. A sensação de um amor correspondido é a melhor de todas, ser amada por ele foi a melhor sensação de todas. E então começou... Passeios por roseirais e sentimentos despertando em mim, mas sentimentos que eu nunca havia sentido antes. Planos, brincadeiras e momentos que eu iria sempre guardar.
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Lapidar é...
Traição, foi ela que acabou com o que eu sentia, perdi as contas das chances que ele pediu, que eu não lhe dei. Sim eu acreditava que ele me amava, mas a dor que eu sentia era maior que isso. Eu chorei lágrimas pesadas com grandes sentimentos, chorar por algo que já te fez sorrir é uma das piores coisas. Mas fazer o quê? Eu me entreguei, entreguei-me naquele setembro.
O visitante que mudou minha vida 9FB - Isabella Cavalheiro Mendes
Certo dia, meu pai me deu a notícia de que ele teria que viajar para resgatar os meninos entre 16 a 18 anos que eram acusados por crimes que não fizeram e teria de trazer um deles para casa, para que ele não fosse preso por um crime que não cometeu. 18
Cinco dias se passaram e eu apenas saía de casa para ir a escola e voltava. Era muito chato. No dia seguinte, ouvi uma buzina e logo deduzi que era meu pai com o “garoto novo”, saí correndo e dei um super abraço no meu pai e quando fui cumprimentar o menino novo, ele foi estúpido e passou reto. Quem ele pensava que era? Os dias foram se passando e o menino sempre fechado, quieto e tímido e eu queria saber o porquê. Cada dia que passava, ele se abria comigo e me contava a história dele, que era linda. Um dia nós fomos fazer um piquenique na fazenda de meu pai e acabei descobrindo que sentia algo muito forte por ele. Chegou o dia em que Harry teve de partir, mas ele não queria ir, pois declarou-me que estava apaixonado e eu também disse o que sentia, então ele decidiu ficar mais um tempo e, com certeza, ele foi o visitante que mudou minha vida.
... revelar valores
Meu primeiro amor 1MA - Yasmim Ketlen Rego de Oliveira
Sempre fui uma menina infeliz, não gostava de ter amigos, não gostava de ninguém perto de mim. Falava que nunca iria me casar, nunca iria ter filhos. Estudava em uma escola de classe alta, lá só tinha meninas e meninos que se achavam os ‘riquinhos‘. Já estava cansada da vida, cansada de viver aquilo. Passaram-se alguns meses, chegaram as férias de julho e eu não saia do meu quarto. Os dias passaram rápido, até que as aulas voltaram. Fui à escola e tudo começava novamente. Mas foi diferente, nunca senti isso na minha vida. Minha mãe falou que eu estava apaixonada, falei que ela estava louca ! Certa manhã na fila da lanchonete, ele estava atrás de mim, deixei meus cadernos caírem e ele fez questão de juntar para mim. Meus olhos brilharam ao olhar para ele, aquele rosto lindo, todo perfeito, olhando para mim. Ele começou a falar comigo e eu fiquei muda, não sabia o que falar. Até que criei coragem e respondi, começamos a conversa, ele pediu para me deixar em casa, pois tinha gostado de mim, ele me beijou no rosto e eu fiquei muito feliz. Ele apareceu lá em casa no fim de semana para saírmos, e daí em diante não conseguimos ser apenas amigos, e ele me pediu em namoro. Nossa, eu quase desmaiei de tanta felicidade, hoje em dia estamos casados, temos dois filhos lindos, eu sou uma grande neurologista e ele um grande jogador de futebol .
Ao meu amor 1MC - Gustavo Kumuchian Monea
A paz e o amor B aseiam- se na felicidade E quando estou do seu lado V ejo que há s inceridade !
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Lapidar é...
N ossas distân cias N unca vão nos separar S aiba de uma coisa Eu sempre vou te amar As barreiras podem nos impedir M as com você eu quero estar T odo amor e carinho do mundo Pr a você eu quero dar ! B rigas virão.... M as você p ode ter certeza Q ue o brilho do seu olhar V ai realçar a sua beleza 20
M as não é essa sua beleza S ua bondade e sinceridade O que tornam de mim seu Pr íncipe E de você m inha Pr incesa !
Uma criança feliz 2FD - Gabriel Xavier de Camargo
Um dia o pai de uma criança que trabalhava numa empresa, foi chamado para viajar. Para fazer a viagem o pai do garoto contratou uma babá para cuidar da criança. A babá comprou um boneco e a criança ficou muito feliz. O boneco era mágico e falava, às vezes até a criança se assustava. O pai voltou, o garoto fez uma surpresa para ele com o boneco e contou tudo. Eles ficaram felizes.
... revelar valores
Um dia com os meus amigos 2FD - Julia Rodrigues Juca
Um dia eu fui ao parque com a minha melhor amiga e meus três amigos, um deles contou uma história para nós, chamada O monstro do lago. Mas a história que ele contou deu um pouquinho de medo, pouquinho não, deu bastante medo, até o meu gatinho ficou com medo, a cachorrinha também ficou com medo. No final da história deu tudo certo, o monstro ficou do bem e nós adoramos. A minha melhor amiga foi dormir na minha casa, a minha mãe levou a gente para casa e os meninos também foram embora.
Minhas amigas 2FD - Leticia Ayumi Toma de Souza
Um dia, eu e minhas amigas Isa e Letícia Mayumi fomos pular corda no jardim da minha casa. Minha mamãe fez biscoitos, paramos de brincar para comer e depois convidei elas para dormirem na minha casa e elas dormiram. No outro dia, fomos ao mercado com a minha mãe, compramos dez biscoitos e dez suquinhos de caixinha e fomos para o parque fazer piquenique e brincar.
O imortal sempre morre no final 2MC - Thayna Leticia Silva Theodoro
Querido amigo, Como é sentir medo da morte ? Eu, um ser imortal não sei como é. Você pode imaginar como é sentir medo da eternidade ?
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Lapidar é...
Já vivi por muitos e muitos anos e te digo que as mudanças do mundo me assustam. Os seres humanos estão cada vez piores e o mundo, que parece estar cada vez mais evoluído, perdeu sua essência. As pessoas estão destruindo-o. Sabe o que eu percebi recentemente ? Que só serei libertado quando este mundo deixar de existir, ou seja, estou morrendo um pouco a cada dia. Querido amigo, acho que eu sou o mundo! Que coisa curiosa... afinal, até os imortais morrem. Você não sabe o quanto fiquei feliz ao descobrir isso! Espero ansiosamente pela morte. Não tenho medo dela...eu a amo. 22
Estou tão cansado da vida que minha alma dói. Então, estou lhe enviando esta carta, pois quero lhe perguntar: Por que os seres humanos temem a morte ? Ela é liberdade! Aguardo sua resposta e espero que você esteja bem. Até logo, Seu amigo “imortal”
Melhores amigos 3FB - Giovana Rego Giovannini
Havia um garoto chamado Mario, ele era cadeirante e nem mexia as pernas. Ele tinha um grande amigo Victor, ele era como um irmão para Mario. Quando Mario e Victor saíram da escola, encontraram uma garota cega e Mario perguntou:
... revelar valores
– Oi, meu nome é Mario e o seu ? E ela disse: – Oi, meu nome é Ana Então Victor, Ana e Mario se tornaram grandes amigos independente de suas deficiências.
A fuga de ano novo 3FB - Victor Marcel Morales Aranha
Em um belo dia de sol estávamos nos preparando para passar o Ano Novo na praia. Mamãe e papai carregaram o carro com as malas, eu e minha irmã ficamos encarregados de colocar as coleiras nas cachorras: Lilica e Repilica e dar remédio para náusea. Fizemos uma viagem muito tranquila e as cachorras dormiram a viagem toda. Nos divertimos bastante, até que chegou o Ano Novo, vimos os fogos na praia e resolvemos tomar um sorvete na cidade, estava delicioso, mas quando chegamos vimos um vão do portão aberto e quando percebemos que só a Lilica estava lá, logo eu pensei: Nnnnnnãããããooooo a Repilica fugiu! Procuramos ela por uma hora e finalmente achamos. Ufa! Ainda bem! Eu não iria sem ela para São Paulo.
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Vida de lápis 5FC - André Luiz Turchi Basile
Olá meu nome é lápis, eu escrevo muitas palavras. O nome do meu dono é André. Ele me usa o dia inteiro. Adoro quando acaba a aula, pois é quando eu paro para descansar. Meu dono às vezes me maltrata com uma coisa chamada apontador dói muito. Eu nasço grande e morro pequeno e muitas vezes os nossos donos nos quebram. E é assim a vida de lápis.
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Salvando uma vida 3FC - Giulianna Freder Silva
Era uma vez, uma menininha que tinha vários cachorrinhos, o nome dela era Mariana. Um dia, Mariana foi passear com sua avó, logo quando chegou à rua ela viu uma caixa de sapato no meio das plantas, a menina estava curiosa para saber o que tinha naquela caixa. A menina tão curiosa perguntou para sua avó se ela podia ir até lá para ver o que tinha dentro da caixa, então sua avó disse sim. Alegre a menina saiu correndo, abriu a caixa e encontrou uma cachorrinha. A menina a pegou e deu o nome de Maria Alice, levou-a para casa e deu ração e água para sua nova amiguinha. Brincou com ela até que se cansarem. A menina tão feliz, só viu um pequeno detalhe, a cachorrinha estava machucada, então a levou rapidamente para a sala, pegou uma pomada e passou nela.
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Passaram-se cinco dias só que a pomada não fez efeito, então a levou para o veterinário, mas a médica não soube o que era aquilo nela. A cachorrinha ficou internada e a menina chorou, chorou até se cansar. Passaram seis dias, a menina foi novamente no veterinário, e teve uma grande surpresa, a sua cachorrinha estava bem e sem ferimento algum. Então a menina pegou Maria Alice e deu um abraço bem apertado. A Mariana levou Maria Alice para casa e ficou com ela até morrer.
Cloud brincalhona 4FA - Amanda Menegassi Silva
Havia uma gata chamada Cloud que estava brincando. Quando a dona, que se chamava Amanda, lhe deu comida, Cloud estava sem fome, lhe deu água e ela também não quis, então a Amanda ficou preocupada e levou a Cloud ao veterinário. A veterinária falou que não havia nada de errado com a Cloud, ela só queria brincar com ela. Todos foram ao pet shop comprar brinquedos de animais, e a Amanda brincou com a Cloud o resto do dia.
Meu melhor amigo 4FA - Rafael Ferreira de Pinho
Era uma vez um menino chamado Lucas, ele era triste e solitário. Um dia quando Lucas chegou em casa, recebeu um presente que mudou a vida dele, ganhou um cachorro. Ele ficou muito feliz, tinha pensado em três nomes para ele que eram: Fred, Spick, e Rufus, ele decidiu que o cachorro escolheria, pegou três pedaços de papel com um nome em cada um deles e o cachorro escolheu Fred.
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Depois de dois meses, Lucas já estava feliz da vida quando percebeu que Fred não estava bem. Levou Fred ao veterinário e o veterinário disse que era grave, Lucas perguntou se Fred podia morrer ele disse se a cirurgia corresse bem, não. Depois de uma semana Lucas retornou ao veterinário e recebeu más notícias; Fred tinha morrido. Lucas não se sentiu triste, mas feliz porque já teve um amigo.
A felicidade 4FB - Maria Eduarda Botelho Mattos
A felicidade é um sentimento bom, bom até demais.
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O sentimento mais alegre do mundo. Espalha alegria e de tanta a gente ri, chora, canta, dança, grita, pula, corre, anda, rodopia, estica (faz teatro, ballet, jazz, sapateado e dança de rua) . Juntos somos muito felizes, a felicidade para todo lado até que um dia a raiva vem, e você grita, chora, berra, chuta, mas a gente tem a cura. A felicidade sorri e aí fico feliz, a raiva é proibida pra mim.
Xi! Vai cair o maior toró do mundo! 4FB - Rebecca Zerlenga Bogado
Em um lindo dia duas amigas estavam passeando em um lindo parque quando de repente perceberam que iria cair o maior toró. Uma das garotas estava com uma mochila, mas a amiga dela não sabia o que tinha nela. – O que tem aí amiga ? Perguntou Miranda à amiga Andréia. Andréia tirou da mochila dela e mostrou um lindo skate. – Pra que esse skate, hein. Andréia ? Perguntou Miranda.
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– Pra gente fugir desse toró ! Elas chegaram meio molhadas na casa de cada uma delas. E viveram sempre atentas com a chuva.
Duas meninas inseparáveis 4FC - Giovanna Bucci do Carmo
Numa bela tarde Julia e Juliana estavam brincando na vila. As duas estavam brincando de Barbie. Elas adoravam brincar juntas .Sempre inventavam uma brincadeira nova . Naquela tarde era Barbie no Shopping. A mãe de Juliana fazia um bolo maravilhoso, era uma receita secreta da família.
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Juliana sabia a receita e prometeu a sua mãe que iria guardar segredo. Juliana tinha que tomar banho e se despediu da Julia. No dia seguinte Juliana recebeu uma noticia muito triste; Julia ia se mudar. Rapidamente Juliana foi se despedir da Julia, mas as duas se viam todos os finais de semana elas nunca mais se separaram
Juliana e suas cachorrinhas 4FC - Luiza Rodrigues Jucá
Em uma casa moravam Juliana, sua mãe Cléo e seu pai Marcos. Juliana adorava cachorros de todas as raças, mas o que ela mais gostava era poodle. Ela queria muito, mas seus pais não deixavam.
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Certo dia, Cléo estava fazendo uma caminhada e passou em frente de um pet shop e viu um poodle filhote fêmea. Ela achou tão fofo que foi direto para casa falar com Marcos se podia adotar. Marcos foi até o pet shop ver se era tão fofo assim e ele concordou e adotaram a cachorrinha. Juliana amou a cachorrinha e a batizou de Nina. Meses depois, Juliana estava passeando com Nina e ela fugiu. Quando voltou, Marcos levou-a no veterinário para ver se estava tudo bem com ela e descobriram que Nina estava grávida de três filhotes de poodle. Os filhotes iriam se chamar Luna, Lana e Mel. Um ano depois, as quatro cachorrinhas ficaram muito bem, já mais velhas eram protetoras da casa e ficavam latindo e latindo. 28
As cores 5FA - Maria Eduarda Lima de Brito Passos
As cores podem ser claras ou escuras, alegres ou chamativas, elas podem ser de qualquer tipo. Amanhece e o mundo se enche de cores alegres como a cor do sol, do céu ou do mato. Vermelho, a cor das rosas, da maçã ou do morango. Azul, a cor do céu, do mar ou dos olhos azuis. As cores podem ser misturadas como: Azul e amarelo igual a verde, azul com vermelho dá roxo. As cores são tão lindas, por isso que o mundo sem cor não seria alegre.
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O grande susto 5FB - Diego Erik Sosa Fecini
Um dia uma família foi em um clube onde tinha uma piscina e um rio com correnteza. A família escolheu o rio para nadar, mas o rio tinha uma correnteza forte, então o pai dessa família pegou uma corda e amarrou em um forte tronco que estava em cima do rio. O filho foi correndo para pegar a corda, e conseguiu. Ele deitou na água segurando na corda e parecia um golfinho nadando. Depois a correnteza ficou fraca, então não precisava mais da corda, a filha foi andando até a corda quando se deparou com uma pedra verde e áspera, e gritou: – Um jacaré!
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O pai falou para ela: – Calma não é um jacaré é apenas uma pedra verde e áspera. Todo mundo deu gargalhada.
Monotonia 9FB - Barbara Carneiro Servidone
Ela já não aguentava mais. O cheiro de bife, as paredes cor de terra, o lugar abafado, tudo. Aquilo irritava-a tão facilmente... Estava cansada. Retirou o sujo avental assim que o relógio indicou as oito horas da noite. A jovem se despediu do gordo e simpático dono do restaurante pequeno onde trabalhava. E assim que saiu do estabelecimento, os pingos de chuva caíram sobre sua testa. Pura rotina. Correu para o metrô Tiradentes, tentando se desvencilhar da incessante chuva. O metrô estava lotado, como sempre, pois era o
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horário de pico no qual os trabalhadores paulistas voltavam para suas casas. Ficou em pé no transporte, de tão cheio que estava. Mas era normal. Normal até demais. Depois de descer na estação Paraíso e fazer uma baldeação para a Linha verde, desceu na estação Consolação, após longos e torturantes 40 minutos. Ainda caminhou mais um pouco até o prédio residencial de quatro andares onde morava, na Avenida Paulista. O guarda, como sempre, estava dormindo. Ela passou por ele e subiu as escadas com passos arrastados.
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Girou a chave na fechadura e não encontrou nada de surpreendente além de sua simples quitinete, cujas paredes eram pintadas de um tom azul turquesa e exalava um cheiro enjoativo de canela. Possuía uma pequena televisão, um futon onde dormia, a gasta mesinha e as duas cadeiras de madeira, o notebook novo onde fazia trabalhos de faculdade ou conversava com colegas pelo chat do Facebook, a velha geladeira e um fogão. Ah, e claro, os amados livros de Física da faculdade, espalhados pelo chão. Bufou e jogou a mochila em um lugar qualquer. Procurou, com impaciência, algo para comer na geladeira. Nada. Ótimo. Teria que pedir comida chinesa de novo. Ligou para o serviço de delivery do restaurante chinês e fez o pedido: um simples yakisoba com legumes e frango xadrez. Foi ao banheiro lavar seu rosto e acabou não evitando se olhar no espelho. A pele pálida, as espinhas, os cabelos escuros e curtos. Monótono demais. Olhou pela janela da quitinete e viu os carros passarem em alta velocidade pela mais famosa avenida de São Paulo e ficou lá, observando, mesmo não tendo nada de interessante naquilo. Todos estavam voltando para casa, se não todos, a grande maioria. E ela tinha certeza de que todos eram completamente normais. Aquilo era monótono demais para ela. Assim como aquela cidade inteira era.
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O cachorro que se perdeu 5FB - Leonardo Nasser Lobo
Um cachorro fugiu de casa e não soube voltar. Como não era de rua, não sabia como sobreviver. Ele procurava algumas pessoas, como o açougueiro, que lhe deu um bife. Procurava sacos de lixo para fazer suas necessidades. O carro da família, com que ele vivia era preto, então sempre que um carro preto passava ele achava que era de sua família e sentava por perto, para ver se alguém o conhecia. Depois de muito tempo, voltou para sua família, porque eles colocaram cartazes do cão, e um dia uma mulher ligou falando que tinha encontrado.
Dia cansativo, dia do aniversário de Talita 5FB - Nathalia de Lacerda Miranda
Num sábado animado uma garota chamada Talita e seu cachorro Chocolate, estavam indo para o supermercado, quando começou o trânsito. Após vinte minutos chegaram. Compraram cebola, queijo, tomate, alho, alface, requeijão e etc. Chegaram correndo em casa para preparar o almoço e preparar o lanche do ballet. Depois do almoço, se trocou em cinco minutos e pegou a bolsa e entrou no carro. Uma hora depois foi para o pet shop e deixou o Chocolate. E foi para casa da avó fazer tricô. Quando olhou o horário, buscou o Chocolate e foi para casa se arrumar para a reunião da família na pizzaria do tio Rodrigo. Depois comemorou seu aniversário surpresa. Talita ficou muito feliz, pois o dia do aniversário pode ser um dia corrido.
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O vento e a casa 5FC - Tarsila Pietra Bento
Numa cidade em que eu estava passeando, sentia a grama entre meus dedos dos pés, que arrepiava toda a minha pele. De repente veio um vento forte, sai correndo, naquele momento, o vento que me guiava. Enquanto corria, me deparei com uma pequena casa, olhei para trás e percebi que estava numa floresta, aparentemente, em um lugar alto porque entre as árvores via pequenas casas. Virei novamente, olhando aquela pequena casa percebei que estava aberta e entrei. Dentro da casa, era lindo! Tudo tão pequeno, parecia até que estava em uma casa de boneca. Os móveis eram de cristais, era um sonho realizado. Em cima da mesa, tinha uma taça, com uma bebida estranha 32
dentro. De repente, uma brisa leve veio até mim, eu não sabia o que fazer, mas enquanto ela passava, vi uma senhora que disse: – Apenas escute o vento! E ela desapareceu, o vento vinha e voltava. Peguei aquela taça e bebi o líquido, naquele exato momento, o vento parou, minha visão foi se fechando, e a última coisa que vi foi eu caindo na frente do espelho, e nele, vi a porta se fechando.
O cacau 5FD - Paula Fernanda Hayasi Rebello de Santana
Todas as pessoas amam chocolate, de todos os tipos, não existe quem não goste. Todos compravam chocolate, até que ele parou de ser fabricado, pois o cacau acabou, estava em extinção, existia apenas uma árvore de cacau, na Amazônia, mas ninguém sabia onde ela estava.
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Todos saíram a procura, quem morava em outro estado viajava o mais rápido possível para encontrar a árvore, mas diziam que só podiam encontrá-la quem morasse lá e era do bem, mas ninguém acreditava. Ninguém encontrava, todos ficaram desesperados achando que não existia mais nenhuma árvore de cacau. A maioria desistiu, poucos continuaram a procura. Um dia, uma indiazinha que morava lá foi ao rio, e quando voltava se perdeu e enquanto procurava o caminho de volta para a aldeia, ficou com fome e decidiu subir em uma árvore para comer. Quando ela foi pegar o fruto percebeu que era o cacau. Então, decidiu pegar os frutos e colocá-los na bolsa que levava e sair correndo à procura da sua aldeia. Ao achar a aldeia mostrou para todos, e todos falaram “vamos dividir o cacau”, ela decidiu plantar o fruto para todos terem chocolate. A indiazinha plantou e foi contar para outras pessoas, e muitas não acreditaram. Acharam que ela ficara com todo o cacau e ameaçaram-na de morte. Ela falava que plantou, mas não adiantava nada, pois a árvore não tinha crescido ainda. Ela ficou com muito medo e decidiu cavar o buraco e mostrar a semente. Todos pediram desculpas à ela, e a indiazinha ficou na história por ter salvado o cacau.
Maravilhândia 6FA - Heloisa Miranda Braun
Há um lugar no mundo chamado Maravilhândia, ele não é muito conhecido, pelo nome é maravilhoso, mas uma pessoa não acha, o Evandro.
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Não gosto muito do Evandro, nem ele de mim, por quê? Porque sou o irmão dele. Mas voltando para Maravilhândia, eu adoro aqui, não tem brigas, nada de confrontos, tirando os que meu irmão arruma e a história começa assim: Um dia, eu, meus primos e o Evandro ( já cansei até do nome) fomos brincar no mar, mas acabamos dormindo numa boia e de repente acordamos com o barulho dela estourando. Minha prima Ingrid disse: – Estamos perdidos, será que estamos em outro País? Cidade? Numa Ilha? Nossos pais nos matam se nos acharem vivos! Aí ela saiu gritando, correndo, descabelando-se e nós morrendo de rir. Quando vimos, estávamos em um lugar maravilhoso, com lindas flores, por isso Evandro odeia lá. Ele é alérgico, não me aguento, tanta coisa para ter alergia, tinha que ser a flores? 34
Mas voltemos a história. Demorou quase duas horas para nossa prima parar de gritar e olhar, nós estávamos em uma ilha, só que em uma distância de quinze minutos nadando no mar. Quando ela percebeu, passou a chorar de felicidade e fomos nadando. Quando chegamos em casa, contamos aos nossos pais. Tempos depois, só nossa família inteira mudou para lá! E todos vivemos juntos no lugar mais bonito e tranquilo existente. Mas o Evandro, nem com antialérgico. E nossa casa só tem flores!
Festinha na fazenda 6FA - Rafael Luiz Ribeiro
Era uma vez um porquinho que sempre sonhou em ter uma festa de aniversário. Ninguém ia e ele sempre ficava triste, porque fazia o seu convite com todo o amor. Seu nome era Pedrinho, e ele tinha um amigo que o apoiava.
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Certa vez, eles foram brincar no parque da lama, adoravam aquilo, mesmo sem saber se aquilo era mesmo lama. Sua mãe estava fazendo seu prato preferido: lavagem, que sempre o acalmava nos dias difíceis, dormia sempre de barriga cheia para ficar tranquilo, sua mãe sempre falava: durma com os porquinhos. Nesta noite, aconteceu uma coisa muito estranha, pois surgiu uma luz bem pequena cruzando o céu, e ele não pensou duas vezes. Pediu uma festa de aniversário e voltou a dormir, e logo quando acordou sentiu-se meio estranho, mas alegre, porém não se lembrava de nada. Sua mãe saiu rapidamente para avisar a todos que dessa vez seria diferente sua festa, mais alegre, e todos toparam na hora. Faltando algumas horas para seu aniversário, Pedrinho foi dormir e logo quando acordou “Surpresa!”. Ele ficou super alegre e foi comemorar com seus amigos porquinhos, no parque da lama, e Pedrinho ficou feliz pelo resto da vida. 35
A escola viva 6FB - Giullia Domingues de Castro
Certa vez, eu e minhas amigas estávamos na escola, quando os professores começaram a entrar no assunto de escola viva. A professora de matemática falou para a gente levar pelo menos cinco caixas de leite de cor azul, amarela, verde, vermelho, laranja, da cor que nós quiséssemos. Já a professora de português falou que iríamos fazer as fábulas sobre Millôr Fernandes, Esopo, e La Fontaine. O professor de geografia falou do jogo quiz, de perguntas e respostas. Eu não aguento esperar de tanta ansiedade para apresentar para os pais nossas coisas e também para os diretores e coordenadores. Mas nunca é bom ficar muito ansioso senão as coisas podem dar errado.
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O acampamento 6FB - Gustavo Pita Bersaneti
Um dia, combinei com minha prima de irmos para o o condomínio onde a mãe dela tem casa, em Campos do Jordão, para acamparmos. Lá têm florestas lindas e fechadas com cachoeiras. E lá tem um local que possui um espaço sem árvores que dá para montar duas barracas: uma com os sacos de dormir e uma com coisas de comer. Esse local era ótimo porque tinha um rio de água cristalina e nós queríamos acampar sem auxílio de nenhuma coisa elétrica, só coisas que a natureza oferece. Nós íamos para ficar 5 dias. Minha avó foi para cuidar de nós e planejamos de, todos os dias, só comermos frutas. 36
Fomos no dia 1º de julho. Chegamos, armamos as barracas, pegamos água e depois fomos procurar alimentos. Encontrei pinhão, pêssego e amoras para o jantar. Na verdade, de pinhão, eu peguei duas sacolas cheias para comer a semana toda! Cozinhamos os pinhões, comemos e fomos dormir. No outro dia, acordei cedo para fazer o café da minha avó. Procurei mais frutas e peguei água. Quando voltei, acordei minha prima para tomar café. Nisso, veio um vendaval e lá fomos nós para a barraca! Choveu durante uma hora, tudo virou barro e nós tivemos que ir embora. Mas continuamos o acampamento no jardim da casa da minha madrinha. Lá, tinha bastante árvores e dava para imaginar um acampamento de verdade!
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Os exploradores 6FB - Julia Gomes Maia
Em um belo dia, três meninos Lucas, Jorge e Mateus estavam andando pela floresta procurando uma aventura. Então Jorge disse: – Que tédio. Vamos para a casa! – Tem razão - disse Lucas - Vamos para casa. Você vem, Mateus? – Sim, mas quero ir correndo! Vamos apostar corrida? – Claro! Os três saíram correndo e de repente se depararam com uma mina abandonada. – Nossa, que interessante! -disse Mateus - Vamos entrar? – Está ficando tarde, vamos para casa? - disse Jorge. – Se o Jorge for eu também vou! – Vocês estão com medo? -Perguntou Mateus – Não só estamos cansados! – Tá bom, mas amanhã voltamos aqui bem cedo, tá? No dia seguinte voltaram naquele lugar e começaram a explorar a mina. – Será que vamos encontrar alguma coisa preciosa? - disse Lucas. – É difícil dizer! - exclamou Mateus. Saíram andando e acharam uma pequena pedra dourada, mas não sabiam se era ouro. Foram colocando as pedrinhas no bolso e então encontraram um monte delas. Saíram da mina, levaram as pedras para um especialista e ficaram ricos, repartiram o dinheiro e cada um seguiu sua vida.
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A linda chegada do Billy 6FB - Victoria Lameiras Cardoso
Certo dia, minha irmã mais velha Michelle tomou uma decisão de ter um cachorro. No outro dia ela foi falar com o seu namorado, Gabriel: – Gabriel, eu quero um cachorro, vamos comprar? – Vamos sim, Michelle! – Obrigada. Estou muito animada! Depois de duas semanas, Gabriel comprou um cachorro, a raça escolhida foi o lulu da pomerânia.
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Muita expectativa para o cachorrinho chegar, ele veio lá do Paraná. Quando chegou, Michelle quase morreu de alegria e já sentiu um grande amor. E ela olhou para ele e disse que seu nome seria Billy Jean, em homenagem a uma música do Michael Jackson. Quando fui visitar minha irmã, seu namorado e o Billy no Rio de Janeiro quase morri de alegria também, adorei conhecer o cachorrinho. Ele é muito lindo, pequenino, brincalhão e logo o amei também.
Música 6FC - Tainá Milanese Mendes Silva
M ú sica é uma coisa tranquilizante ela pode ser agitada, ou também irritante. Ouvir uma mú sica de acordo com o sentimento, se estou alegre, uma mú sica feliz se estou triste, uma mú sica calma e tem umas que arrepiam até embaixo do nariz.
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E assim termino esse poema falando de mú sicas que provocam a minha emoção em só uma canção.
Meu cantinho 6FD - Eduardo Tadeu Gonçalves Junior
Meu cantinho é meu lar, um lugar onde não tem com que se preocupar, onde livre eu posso ficar e com a família cooperar. Meu lar, onde eu recebo quem me respeitar. Quem puder vir e curtir venha comigo aproveitar e esquecer os problemas. Enfim, o meu lar é onde vou me refugiar e me abrigar quando a chuva reinar. Só espero que quando a chuva acabar, o sol possa se mostrar.
Colorindo o colorido 7FA - Maria Fernanda Yanai Maia
As vezes, fico imaginando como as cores foram criadas. Para os indígenas, elas surgiram de lágrimas de um amor proibido, mas às vezes fico imaginando como seria criar novas cores. Por mais que alguém misturasse diversas cores, o resultado seria uma cor já existente. Difícil essa missão, né? Às vezes, acho que essas cores se escondem, talvez, dentro dos sapatos, ou na barra das saias das professoras. Talvez elas tenham medo de que o ser humano acabe com elas, por isso se escondem. Para mim não seriam novas cores, mas sim cores esquecidas que já coloriram o mundo e que as pessoas enjoaram e rejeitaram, mas que se aparecessem de novo seriam exploradas.
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O mundo em que eu vivo 7FB - Gabriela Albano Bravo Remelli
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Certo dia eu acordei, abri a janela e vi tudo neblinado. Quando saí, mais tarde, a poluição mandava embora a neblina. Pensei: por que as pessoas poluem? Mais tarde vi no jornal várias enchentes causadas pelo lixo que as pessoas jogam. Parei e pensei: vou salvar o meu mundo. Comecei pela manhã, pegando latinhas e jogando no lixo certo. Depois fui jogando os lixos da rua no lixo. Fui de casa em casa tentando convencer as pessoas a não jogarem lixo na rua, a não poluírem, a não gastarem água. O mundo precisa de ajuda, ele está poluído. As pessoas gastam água, poluem etc. Percebi que as pessoas fazem queimadas. Conscientizei-as a não fazer. Fui ao emprego de meus pais e falei a todos sobre isto, falei para espalhar a seus familiares. Eles espalharam e começaram a ajudar. Em sete dias minha cidade estava melhor. Continuamos até tudo melhorar. Logo o país estava melhor. As pessoas falaram com conhecidos que estavam em outros países, os quais falaram aos amigos e assim por diante. Logo o mundo estava melhor e eu me senti uma heroína. Que tal ajudarmos o mundo?
Quando eu quebrei o meu punho 7FB - Renan Guerreiro Mandarino
Em um belo dia de sol, acordei às 9 horas da manhã. Tomei meu café da manhã e logo fui fazer as lições de casa da escola, pois tinha muita lição. Quando eram mais ou menos 11 horas da manhã, meu amigo me chamou para ir ao parque Vila Lobos andar de bicicleta. Fui logo correndo para falar com a minha mãe e ela deixou. Almocei e desci para a garagem. Quando saímos de casa, era quase meio dia. Chegamos lá, estacionamos o carro e fomos pegar as bicicletas para andarmos. No parque Vila Lobos, pode-se alugar bicicletas por uma hora. Pegamos as bicicletas e começamos a andar. Demos uma volta e
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na segunda eu caí por causa de um menino que me fechou na curva, caí em um buraco e quando levantei meu pulso esquerdo estava muito inchado e doendo. Todo mundo parou para me ver e fui para o hospital Metropolitano. Tirei um raio-X e a médica falou que eu quebrei os dois ossos do pulso esquerdo. Ela tentou fazer uma tração para ver se os ossos voltariam ao lugar e isso doeu muito, mas um osso voltou para o lugar. Depois, fui transferido para o Hospital São Camilo. Fui internado e no dia seguinte fiz uma cirurgia. Saí do hospital dois dias depois e logo compramos os remédios para eu tomar. Hoje, faz três semanas que quebrei o meu pulso e estou muito bem com a minha família e amigos.
A esperança na flor 7FC - Gabrielle Quaglio Bertaglia
As pessoas usam flores para enfeitar um ambiente, apreciar... Eu não, se vejo um belo jardim de flores, fico observando, dou um tema para cada uma. Ex.: amigos. Em cada pétala penso naquelas pessoas em que mais posso confiar, naqueles chamados de “melhores amigos”. Quando vejo flores, penso na vida e nas pessoas que mais amo. Assim como existem muitas flores, existem também nossos sonhos. Mas “o medo segue os nossos sonhos”. Não tenho medo de tentar, nós erramos e aprendemos, caímos e nos levantamos. Se não tentar, não vai saber se vai conseguir, não tenha medo de ser feliz. Pense nas flores e no bem que elas nos fazem.
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Amizade verdadeira 8FA - Susanne Marie Neumann
Aquela saudade Q ue sinto todo dia C adê a f elicidade? Era toda minha! N ão sinto frio, N ão sinto calor S ó penso no amor Q ue você d eixou.
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Q uero voltar no tempo P ara te encontrar I sso era tão meigo N ão posso negar. Essa paixão Q ue dura eternamente no meu coração T e amo, amiga D urante toda minha vida.
Sem condições 8FB - Juliana dos Santos Nascimento
Ele é pobre S em moradia, sem comida C resceu na rua T oda noite observando a lua
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P ensando na vida S e um dia mudaria S em desistên cia E cheio de existên cia Po bre de bom coração Alma de guerreiro B atalhador C heio de amor Arrancou a dor C orreu atrás e quebrou aquilo que o desmoronava.
Meu companheiro 8FB - Victoria Mayer de Andrade
Ando muito sozinho, a casa é mais deserta do que o Deserto do Saara. Ando precisando de uma companhia, mas não pode ser qualquer pessoa, tem que ser aquela para o que der e vier. Então resolvi comprar um gato. Isso mesmo, ele é meigo, carinhoso, às vezes gosta do seu próprio canto, mas é companheiro da mesma forma. Acho que a única coisa que ele ama mais do que nós é dormir. Ele dorme o dia inteiro, impressionante, às vezes queria ser ele, só na vida boa. Andava triste e sozinho, agora tudo passou com a chegada do Niki. Ele é tão brincalhão, corre de um lado para o outro atrás de suas bolinhas e fiozinhos. Depois dorme que é uma beleza. Essa é uma boa dica para quem quer alegrar suas manhãs, tardes e noites. Compre um gato! Vale muito a pena!
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Perdido em Goiás 8FC - André Luiz Sipriano Marco
Em 2005, quando eu tinha cinco anos, fui viajar para Caldas Novas em Goiás. Ficamos em um hotel chamado CTC, onde havia várias piscinas e era enorme. Naquele hotel havia uma fonte de água quente e uma placa escrita: “Esta água é tão quente que dá para cozinhar um ovo.” Aquela frase ficou na minha cabeça até eu dormir. De madrugada, umas cinco horas da manhã, acordei, peguei um ovo na geladeira e desci para a fonte. Não havia ninguém e coloquei o ovo na água. Esperei e esperei.
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Já amanheceu e os funcionários foram indo para a piscina e estranharam que eu estava lá sozinho. Nesta mesma hora meu pai estava acordando e percebeu que eu não estava no quarto,olhou no apartamento da minha tia e também percebeu que eu não estava. Como eu era muito novo todos os meus familiares se desesperaram e foram à minha procura. Meus padrinhos ficaram no apartamento, meus tios perto do elevador e da garagem, meus pais e meu primo foram atrás de mim até que o Diego meu primo achou-me e levou-me para o apartamento, além de brigar comigo. Eu nem prestei atenção só estava triste porque o ovo não tinha cozinhado.
A ilha 8FC - Stephanie da Silva Ribeiro
Ricardo é um importante botânico estadunidense, divorciado e sem filhos que vive viajando pelos mares com sua lancha, explorando ilhas a procura de novas descobertas. Certo dia, voltando de uma longa viagem, o botânico avistou de longe uma pequena ilha que não aparecia nos mapas e GPSs. Ricardo resolveu matar a curiosidade e foi explorar.
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Ficou horas e horas na ilha desconhecida, e quando viu que o sol estava se pondo, resolveu voltar outro dia, mas algo o impediu: sua lancha não estava mais no mar. Ricardo estava preso em um lugar que não aparecia nos mapas e que ninguém sabia que existia, com uma pequena mala com alguns mantimentos e seu ursinho de pelúcia, Teddy. Dias se passaram e água estava quase no fim. O famoso especialista estava começando a se preocupar, sua equipe de busca ainda não o encontrara, se é que estavam procurando... mas até agora nada. Ricardo não aguentou. Sem água, sem comida e sem um abrigo decente, ele acabou morrendo exatamente 94 dias após sua chegada e até hoje ninguém sabe do paradeiro dele. Só foi encontrado seu ursinho na margem de uma praia da América Central, com um pedaço de papel quase ilegível escrito: Adeus. 45
A pioneira da magia 8FD - Matheus Bernardes Ribeiro
Certa vez, na Terra Média em um pequeno vilarejo chamado Vulcão de Ouro (tinha esse nome devido ao vulcão que havia lá), vivia um povo isolado do mundo que sobrevivia ao tal vulcão. O único trabalho que eles tinham era de preparar bezerros puros para uma oferenda ao vulcão (todos precisavam fazer isso, pois se eles não fizessem isso o vulcão iria entrar em erupção e acabar com o vilarejo). Um dia um bando de rebeldes ou adolescentes resolveu desafiar esta lei e na hora da oferenda eles se esconderam em um túnel secreto de esgoto onde era quase impossível de serem encontrados. Faltando 5 minutos para acabar o tempo, todos estavam desesperados atrás dos rebeldes até que “BUM”, o tempo se esgotou de imediato, o vulcão começou a expelir sua dourada lava (por isso era chamado de vulcão de ouro), todos corriam, a morte já era eminente, mas o rei não se conformou e precisava urgente de uma solução.
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E ele encontrou uma antiga lenda que dizia que se a coruja pioneira da magia doasse sua alma ao vulcão, a cidade estaria salva (pois ela é a única que possuía magia suficiente para satisfazer o vulcão), era fácil encontrá-la, pois, ela era de um tom de azul inconfundível. O rei ficou louco e mandou todos os seus homens a procura dela, ele imaginou que seria alguém rico, famoso ou importante, mas, o tempo passou, as primeiras mortes começaram a ocorrer e nada de achar a pioneira da magia. Quando já havia desistido olhou para o seu quintal e viu um mendigo dormindo com a tal coruja. Como era um homem de “valores” não podia roubar a coruja, então inventou que o mendigo havia roubado-a e o espancou e pegou a pioneira. Porém ela só doaria sua alma se seu dono quisesse. Após buscar o dono da coruja e pedir desculpas a ele pediram a permissão, e ele até aceitou, mas com uma condição, que ele virasse rei e o antigo fosse para a cadeia. 46
O povo não demorou a aceitar a proposta e então tudo deu certo, a coruja deu sua alma ao vulcão, o mendigo virou rei e o antigo rei foi para a cadeia. Junto foram os rebeldes e como reconhecimento aos que morreram, construíram estatuetas em frente ao palácio do rei e, assim tudo voltou ao normal, todos seguiram suas vidas, aprenderam com o erro e agora possuem uma lei de organização que evita esse fatal atraso.
Banho como ato simbólico 9FA - Jeniffer Medeiros de Assis
O tomar banho tem sempre seu ritual: as pessoas vão ao varal para pegar suas toalhas, ou, quando se esquecem disso, pedem para alguém pegar ou simplesmente saem completamente nus, correndo pela casa para pegar a bendita toalha. Algumas pessoas levam a roupa para o banheiro, outras se enrolam em toalha ou até no roupão, até seus quartos. Tem umas que gostam de ouvir música durante o banho, levam rádio ou celulares e ficam lá cantando achando que têm vozes
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extraordinárias como os grandes cantores. São várias as manias para esse momento de limpeza do corpo, de purificação da alma. Cada uma com seu jeito, mas todos com uma semelhança que se passa despercebida. É nesse momento que se faz o planejamento de uma vida, pensamentos colocados em futuras ações, que queremos realizar, coisas que queremos falar ou fazer. Enfim, os pensamentos sobre a vida nesse nosso grande banho que é um ato simbólico.
Natureza 9FA - Julia de Oliveira Maranhao Trettel
Q uando falamos nela As pessoas só pensam em folhas Animais, flores e frutos M as a natureza não é só isso. Ela é uma preciosidade do mundo E devemos preservá- la e muito C uidar de seus animais Pr eservar suas plantas e frutos. Pr eservar a sua originalidade E não mudar nada nela P r isso que devemos respeitá- la o V amos cuidar do que é nosso E lutar contra a extinção dos animais Pr eserve a natureza!
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De costas sou como você 9FA - Robson Silva Duarte
Eletricidade e metais M e fazem funcionar U m simples botão T orna- me a ligar. G eralmente me amassam M as meu dono me conserta Assim ele repõe P eça por peça.
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Po r ai há vilões C om muitos já l utei C omo eles não serei. F ui feito para o bem V ocê n ão sabe, mas eu sei Eu sou I R ON M AN .
Luz da vida 9FA - Thaís Franciolli Mendes de Sousa
Numa noite, uma escritora estava em casa lendo “O mundo perdido” e de repente começou a chover, trovoar, relampejar. Ela já estava há semanas lendo o livro, em uma poltrona bege, cheia de detalhe. Ouviu as janelas baterem, levantou-se, deixou o livro na página 625-br. Subiu as escadas, quando foi fechá-las reparou que estava chovendo há dias: árvores caídas, carros abandonados, casas destruídas e o tempo muito escuro. Ficou chocada, colocou um casaco e saiu pelas ruas escuras, mal iluminadas, com uma garoa fina e ventos fortes.
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Observou um homem já com meia idade chamando-a: – Olá! Minha senhora, você precisa sair daqui rápido, este mundo está acabando, vá para sua casa. – Por que senhor? Preciso ver minha família. – Hã? Pule no mar, vai por mim pule no mar. A moça pouco convencida foi para o píer que tinha a beira mar. Confiando no homem pulou. Quando acordou de manhã percebeu que era uma jovem de 15 anos e seu irmão de sete anos estava jogando água nela para ir à escola se não perderia a prova. Obs: Ela teve um escuro pesadelo, pois tinha prova no dia seguinte e estava insegura. 49
Vamos viver 9FB - Beatriz Leite Teixeira
H oje é o dia perfeito para viver, N ão é como os outros, O sol me aquece e T udo é mú sica para mim. H oje é o dia perfeito para viver, Pás saros cantam, B orboletas voam E você s orri. Po r que só curtir esse momento? A vida nos dá t anto! V amos aproveitar para viver!
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V amos curtir o momento, Q uem não viver agora, não vive nunca, O que você es tá es perando?
O melhor fim de semana 9FB - Erika Correia Cerqueiro Miramontes
Lá estava eu, dentro de um carro em direção a casa de minha vó que é no Rio de Janeiro . Estava a mais de cinco horas confinada naquele lugar com a coluna doendo e com os olhos ardendo de sono. Minha mãe e minhas três irmãs mais novas cantavam músicas de rodaroda, enquanto meu pai dirigia concentrado e meus outros dois irmãos jogavam em seus videogames tecnológicos.
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Eu amava a minha vó, mas quase nunca ia à sua casa, só era legal quando eu era pequena porque agora que eu sou adolescente não tenho muito o que fazer. Assim chegamos à casa, que era mais no interior do Rio, com uma paisagem inspiradora e relaxante. Ela estava radiante e nos cumprimentou com alegria, porém infelizmente descobri que ela estava doente e que não viveria por muito tempo, o que me fez querer chorar e ficar com ela o maior tempo possível. Sim, esse foi o MELHOR fim de semana da minha vida, mas chegou a hora de dizer adeus. Tudo acaba e todos acabam de um jeito ou de outro. A despedida foi dolorosa, mas eu vi em seus olhos que estava feliz e só isso foi o bastante para saber que ela me amava.
Apenas um olhar 9FB - Giovanna Domingues de Castro
Olá! Sou a Clarissa eu sou uma especialista em “olhares”. Vou contar alguns para vocês. Um olhar pode ser aquele: romântico, eufórico, assustador, penetrante. Esses são os mais comuns atualmente. Eu uso mais o de alegria o que não é muito comum atualmente, devido aos problemas ambientais, financeiros, morais, de estresse.
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Um olhar pode causar impactos em certas pessoas. Para falar a verdade, o que causa mais impacto de felicidade é quando aquela pessoa que você gosta “penetra” um olhar em você! Então é necessário apenas um olhar para se sentir: alegre, feliz, triste, eufórico, tímido, com sono, espantado. Por isso temos que tomar cuidado ao olhar para uma pessoa, pois um olhar pode ter muitos significados.
Coisas de pai 9FB - Renato Antiquera Salomão
Meu pai briga, briga, cobra, fica em cima e fica nervoso, mas no fundo, sei que ele me ama e acredita em mim, confia e fica orgulhoso. A maioria dos adolescentes de hoje acha que seus pais não os amam. Não se importam, pensam eles, preferem os irmãos mais novos. Todos sem exceção, hoje em dia, pensam assim. Mas por que pensar tão negativamente sobre seus pais? Seus pais te amam e sempre vão te amar. Mesmo se você tiver outros 20 irmãos, ele irá amar igualmente a todos os 20. Então você não pode só ficar trancado no quarto ou só ficar no computador, você precisa conversar com ele, demonstrar carinho por ele, você precisa se abrir e confiar nele. E se você pede para ele um iPhone ou alguma outra coisa e ele fala não, pense por outro lado, não é que ele não quer te dar, pode ser porque ele esteja sem dinheiro ou não pode no exato momento, por isso é necessário ter calma. Pense bem, pois seu pai te ama e muito.
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Um toque invisível 9FB - Rhaina Fernanda Gomes de Araujo
Estava a caminho de uma sala de cirurgia, minha mãe ao meu lado chorava muito, eu, mesmo confusa, lhe fiz uma promessa: irei morrer, mas não será aqui. Encaminharam minha mãe para a sala de espera, e eu entrei no local de cirurgia. Uma cirurgia arriscada, aquele tumor precisava ser retirado e rápido, havia uma equipe inteira preocupada com meu futuro. A anestesia começou a fazer efeito, e foi a última vez que ouvi meu coração bater. Algo deu errado, e naquela mesma noite meu corpo parou de funcionar, minhas chances de vida nesse plano se foram. 52
Passei por um longo processo aquela madrugada, acredito que minha família também. Da minha parte um processo de aceitação espiritual e eles, possivelmente, inconformados com o meu fim. Enfrentei longas reflexões até entender minha missão, meu dever era acalentar quem não merecia e nem precisava sofrer pela minha partida. Entrei em casa e fui até meu quarto, onde meu irmão estava chorando na janela. O sol batia em seu rosto deixando seus olhos verdes realçados em meio às lagrimas. Comecei a falar, na tentativa de ser ouvida, em vão, não existia mais minha matéria viva naquele plano. Então cheguei à conclusão: precisava me comunicar com a alma, o que ainda me sobrava vivo. Já tinha a vantagem de seu pensamento em mim, o que me dava liberdade de me conectar a ele. Meus pensamentos se tornaram vibrações em direção ao meu pequeno irmão. Transmiti toda a paz e tranquilidade que havia te tirado na noite anterior. Sentimentos que transformaram lágrimas de tristeza em lágrimas de emoção. Tudo a nossa volta ganhou cor, e seu sorriso voltou a brilhar.
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Senti que parte da minha missão estava cumprida, não queria que ele me esquecesse, só era necessária uma conformação com a minha ausência permanente. Percebi que não poderia conformar a todos que me amavam e não entendiam minha partida. De certa forma, isso não era de tudo ruim, algumas pessoas precisam sofrer para entender a vida. Resolvi, então, conformar quem não poderia encontrar uma resposta para minha ausência, pessoas mais próximas, totalmente despreparadas para isso (como se alguém estivesse). Meu pai estava no quintal da minha casa, sentado olhando para o vazio, lágrimas soltas escorriam, talvez tenha se isolado para não mostrar seu sofrimento, manter um papel forte e poupar os outros. Aproximei- me dele, sentei ao seu lado, e confesso que estranhei aquela cena, nunca havia o visto chorar. Senti que não seria necessário tanto esforço para que percebesse minha presença. Olhei para o céu, a noite estava nublada, o que julgávamos sem graça, pois amávamos deitar e observar as constelações. Encontrei uma forma de afastar aquelas nuvens, deixando o céu estrelado, como nas noites de nossas observações. Meu pai logo olhou para cima e disse “sabia que você continuava comigo menina, mas agora controlando nossa diversão” Ficamos o resto da noite ali, e me lembrei de que faltava uma pessoa, minha mãe. Estava deitada na cama, chorava muito, o que me deixou com muito remorso, afinal lhe fiz uma promessa, não iria morrer tão facilmente e não seria naquela ocasião. Passei horas e horas pensando, então conduzi meu irmão até o quarto, através das mesmas vibrações do dia anterior, e ela entendeu meu recado.
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Chegando no quarto abraçou minha mãe, limpou suas lágrimas e perguntou “mãe você acredita em vida após a morte ?” Em um momento de dúvida em relação a sua fé minha mãe respondeu negativamente, então meu irmão retrucou “um novo anjinho no céu me provou que você está errada”. No mesmo instante a crença da minha mãe ressuscitou, juntamente com a paz no seu coração.
Como não lembrar de você 9FC - Matheus de Oliveira Alves
J unto com você queria estar M as você n ão consegue me amar Amor estou sentindo M as a vida vai seguindo 54
H oje consigo te amar M as você n ão consegue não Q ueria que soubesse quanto amor tenho para te dar M as tudo isso é em vão T udo que está ac ontecendo F az com que meu amor apareça E que meu coração se entristeça M as com tudo isso eu vou crescendo.
LAPIDAR-SE
Capítulo 2
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Meu eu 3MB - Kirian Cristina Custodio
Em tempos em que me sinto sozinha, sem motivos para sorrir, procuro buscar uma paz interior e refletir sobre o que está acontecendo comigo. Nunca me relacionei bem com as pessoas, pois sou desconfiada de tudo o que possa acontecer, pode ser que eu esteja errando em tanta desconfiança, mas só o tempo vai me mostrar quem realmente elas são. Tanto no amor quanto na amizade, quando eu me entrego é para valer. No amor eu sei o que acontece, perto de quem eu amo eu tenho paz, tranquilidade e sinto-me segura. Na amizade é como se eu me sentisse em casa, qualquer problema que eu tiver, ela vai estar lá para 56
me acalmar, me consolar e me assegurar. O meu eu é saber que tudo vem com o tempo, o amor, a amizade e a solidão de não saber como compreender todos esses sentimentos.
Pessoas 1MC - Kalissa Hoffmann Lima
P essoas são corpo e alma Ou pelo menos é o que dizem P essoas são ó dio e amor D or, pavor e também valor P essoas fazem guerra M as se dizem estar sempre à p rocura da paz P essoas magoam- se, matam- se, amam- se P essoas são imprevisíveis, indescritíveis P essoas acima de tudo precisam de pessoas
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Ao longo do tempo fiquei pensando Po r que será q ue estou sempre amando? P essoas que sinceramente não valem tanto... M undo hipó crita, pessoas frias e corações egoístas E apenas descobri Q ue é isso que deixa tudo mais emocionante A imperfeição no final das contas É o que faz tudo se encaixar S implesmente me aventuro e não vou parar.
Para que aprender? 5FD - Pedro Henrique de Araujo Silva
Era uma vez um menino que não fazia as lições de casa, as lições de classe e não se comportava. Ele sempre ia para a diretoria, o nome dele era João, e tinha 10 anos. Um dia, o pai do João já estava muito bravo com ele e foi conversar com o menino. Ele perguntou: – Por que você nunca se comporta na escola e nem em casa? Depois de alguns segundos, João respondeu: – Para que aprender? A escola é muito chata e não gosto de estudar. Então seu pai disse: – Você deve estudar, pois se você não estudar, não vai se dar bem na vida e nem vai arranjar um bom emprego. Depois disso, João se esforçou muito, tornou-se um ótimo aluno e nunca mais foi para a diretoria.
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O jovem, a jovem e o amor 1MA - Leticia Nunes de Oliveira
Dois belos jovens de um bairro chamado Brooklyn, eram muito apaixonados, eram eles, Joe e Alice. Cresceram juntos com a magia do amor entre eles, mas como ambos eram pobres tinham uma vida bem difícil. O que mantinham de pé e cabeça erguida era a paixão que sentiam uma pelo outro. Como os dois eram novos e não tinham muita responsabilidade, os dois eram estagiários. Mas Alice era mais “cabeça”, dedicada e inteligente, conseguindo assim seu primeiro emprego. Ambos tinham planos para o futuro, que era de casar e constituir uma família.
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Alice, em sua relação com Joe sempre teve um desejo e queria realizá-lo, ela sempre quis um anel de diamantes. E ele dizia que assim que começasse a trabalhar, compraria o que ela tanto queria. Ao passar alguns meses, o relacionamento avançou e a insistência de Alice para com a compra do anel aumentou, e nessa época Joe conseguiu trabalho, mas explicou que seu salário era para investir em sua faculdade. Ela, zangada e magoada, quis dar um tempo na relação, e que só voltaria quando estivesse com o anel em mãos. Passadas algumas semanas, nenhuma notícia de Joe, mas no final da tarde de uma sextafeira, chegou uma correspondência para Alice, com o presente que tanto desejava, e junto com o anel havia um recado: “Nunca deixe de me amar...” “Eu fiz por amor, apenas por amor.” Ela, emocionada, correu em direção à casa de Joe, com a intenção de fazer as pazes. Chegando lá, a família de Joe estava reunida na sala. Curiosa, perguntou: – E o Joe? Onde está? Sua mãe responde:
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– Está em um lugar melhor, pode ter certeza! Alice, não compreendendo, questiona: – Como assim? A mãe de Joe, finalmente esclarece: – Meu filho desde criança era portador de uma doença grave, que fez com que passasse toda sua infância e juventude juntando dinheiro para a operação tão desejada, mas assim que completou seu dinheiro, disse-me que tinha que fazer a coisa mais importante de sua vida, uma coisa que com certeza faria com que ele dormisse em paz...
Pequenos atos e gestos 9FB - Nicole Damasceno Gundin
Perdoar: está aí uma palavra que é muito falada, mas poucos realmente a usam corretamente. Dar o seu perdão é fácil, o problema é esquecer todos os atos e erros que tal pessoa cometeu. Podemos falar que relevar é uma coisa, mas esquecer dificilmente esquecemos. Desculpar, está aí uma palavra que é difícil para nós falarmos, somente o ato de admitirmos que estávamos errados, deixar o orgulho de lado, e realmente se desculpar com a pessoa é muito complicado. Isso se nós nos desculparmos de verdade, porque muitas vezes as pessoas só falam isso “da boca para fora”. E são esses pequenos atos e gestos que mostram se a pessoa realmente se importa com você e gosta de estar ao seu lado. Porque, querendo ou não, para algumas pessoas o orgulho fala mais alto, porém se você realmente se importa com essa pessoa, vai perdoá-la ou desculpá-la. São esses pequenos atos e gestos que revelam o verdadeiro amor, a verdadeira amizade. E depois se não for perdoar ou desculpar, não se arrependa, porque a vida não costuma dar muitas chances.
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O solitário viajante 1MA - Luccas Rocha
Havia um viajante que morava muito distante da Terra, há milhões de anos luz em um planeta muito deslumbrante e muito diferente do nosso, pois havia somente um líder que comandava o planeta inteiro. Mas havia uma guerra entre esse planeta e outra civilização que vivia muito perto. Essa guerra durou quase mil anos, porém esse viajante (que viajava no tempo e no espaço) teve que dar um fim nela, pois coube a ele escolher entre morrer na guerra ou destruir seu próprio planeta e os invasores.
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Tomado por medo e egoísmo, escolheu viver e teve que acabar com seu próprio planeta sem que os inimigos ganhassem e dominassem o universo. Teve que destruir toda sua família, filhos e esposa, queimando -os em fogo ainda vivos. Desde que ocorreu isso, viaja sozinho, solitário, sem ninguém.
Quero ser médica 5FA - Mariana Toro Monteiro
Num belo dia, havia uma menina que quando crescesse queria ser médica. A mãe dela disse que a medicina é bem difícil, por isso tinha que estudar bastante. Doze anos se passaram, e ela já tinha seu próprio hospital, e na internet, revistas e jornais passavam notícias que era o melhor hospital do mundo. Ela estava atendendo um paciente de 5 anos e ele estava muito fraco, o remédio que ele tinha que tomar era só injetado na veia, e ele chorava muito, até a médica sentia dó dele, só que a doutora disse que ele tinha que confiar nela. Eles foram para uma sala que no teto tinha lindos adesivos, parecia um paraíso. Ela estava divertindo tanto ele, que eles riam, e quando aplicou a vacina ele nem percebeu e nem chorou, ele ficou bem melhor e a médica ficou bem feliz.
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O erro que deu certo 1MA - Milena Teixeira
Em uma manhã, Ana abriu sua gaveta com chave e percebeu que não havia espaço para mais cartas. Sim, a menina se dedicava escrevendo todas as noites cartas para o menino que chamava a sua atenção. Ela passou meses e meses escrevendo, sem perder o medo de entregar essas cartas e, seu maior medo era de não ser correspondida. Ana tinha um jeito muito verdadeiro de se expressar, era realmente o que ela sentia. Um dia sua irmã mais velha precisava fazer uma redação para a escola, enquanto procurava uma caneta a janela se abriu e com o vento a chave que estava do lado da cama caiu. Curiosa, Sara, irmã de Ana abriu a gaveta. Quando leu aquelas cartas ficou surpresa só pelo jeito que as palavras eram colocadas no papel. Passou o tempo e Sara, sem a autorização da irmã, usava os textos para trabalhos. Até que um dia, foi anunciado na escola inteira que Sara fora escolhida como uma das melhores escritoras. Enfim ela se formou e Ana aceitou a ideia, assim continuou escrevendo para mais sucesso de sua irmã. Sara saia como autora dos textos, mas ninguém sabia que eram fabricados por Ana, sua irmã.
Doce sorriso 1MA - Victória Oliveira Carvalho
Doce, gostoso e desejado por crianças, porém não tão doce quanto a vida. Doce vida, desejada e querida, muitos amam, outros já não, nada mais doce do que ver o sorriso de uma pequena vida. Andando calmamente pela rua, deparei-me com uma pequena menina, aparentemente 6 anos de idade, com cabelos vermelhos e a pele mais branca que a neve. Porém um problema, a pequenina estava a chorar com sua bicicleta ao lado e um machucado em um de seus
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joelhos, aquilo estava me comovendo e estava tão perto de ajudá-la, quando um estranho que estava a caminhar, foi correndo para levantá-la da rua onde se encontrava próxima a mim. Cuidava dela como se fosse uma irmã mais nova, estava ele lá, enquanto eu sem palavras para descrever tal emoção, apenas observava aquele doce jovem cuidando da pequena menina. Depois de acalmá-la ele deu a ela um chocolate, e aquele sorriso foi o mais doce e agradável que já havia visto em minha vida inteira, aquela criança e o jovem foram meu doce mais gostoso.
O caminho errado 1MA - Vinicius Veronese Gonçalves
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Ela era uma linda mulher, o nome dela era Helena. Estávamos conseguindo ir adiante, em tudo. Adorava aquele sotaque, aquele doce olhar e os seus cabelos... Ahh! Era preto com mechas loiras, eram perfeitos. Como me arrependo de ter escolhido aquele caminho, ela havia me avisado que era perigoso e que deveríamos pegar o outro. Escolhi pegar um atalho, mas na verdade ela foi quem pegou um atalho... para a morte! Era um caminho escuro, avistamos dois homens à nossa frente. Pensei que eles também estavam ali para cortar caminho, mas eles estavam ali para cortar Helena da minha vida. Foi uma cena horrível, não pude fazer nada, um deles estava me segurando. Depois de terem terminado o “serviço” correram e sumiram no meio dos prédios. Comecei a chorar, o que mais faria? O jogo salvava de cinco em cinco minutos, não dava para desligar e começar de novo. Apenas lamentei ter perdido uma grande amiga, uma grande protetora.
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A casa no final da rua 1MC - Victoria C. Pires
A casa se localizava logo no final da rua. Tinha uma grama rasteira quase sem cor, suas paredes ainda eram feitas de tijolos, a tinta branca com a qual a mulher pintara a casa já estava saindo. Sou Annie, moro na casa 278, pintura verde com um tamanho pequeno, agora sou filha única, meu irmão mais novo morreu há dois anos em um acidente de carro com meu pai e desde então, moro aqui somente com minha mãe. Vivo solitária por aqui, as crianças da rua nem falam comigo, meu único amigo é o Lucas que mora logo na casa da frente. Ontem pela manhã, saímos para ir à escola. Pegamos o ônibus no final da rua logo ao lado daquela casa misteriosa da qual ninguém chegava perto. Lucas como sempre, quis fazer graça e jogou um de seus livros no gramado, duvidando que eu pegasse, eu boba como sempre fui, e bem na hora a mulher com cabelos brancos saiu e começou a gritar, eu levei um tremendo susto, não sabia o que fazer e cada vez ela vinha chegando mais perto, meu coração estava quase pulando pela boca. – Corre Annie, corre - Disse Lucas. Saí correndo desesperadamente virando para trás muito rápido, e por azar tropecei em uma pedra que aparecera de repente, não consegui levantar e assim que virei os olhos vi a mulher me arrastando para dentro da casa sombria. – Para, solte-me, por favor - gritei A mulher apenas se movia e andava em direção à cozinha, e depois voltou com um pano molhado em suas mãos colocando sobre minha perna. – Doí? – Sim, mas... por que você está fazendo isso comigo?
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– Eu vivo aqui há 58 anos, sozinha, meu marido me deixou antes do nosso casamento e desde então eu não tive vontade de fazer mais nada, e todos têm medo de mim agora. – Acham que você é uma bruxa. Ela apenas abaixou a cabeça e abriu a porta para mim, assim que saí Lucas voou em meu pescoço todo preocupado. Contei o que havia acontecido e desde então passamos a visitar sempre a mulher do final da rua.
A maçã podre 3FA - Cesar Carneiro Servidone
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Num lugar muito, muito distante vivia uma senhora chamada Rosiane que vendia frutas em uma barraca na feira, uma pessoa muito boa e adorada por seus clientes. Rosiane inspecionava sempre a sua loja para ver se as suas frutas não estavam podres. Um dia, Rosiane saiu atrasada e acabou não inspecionando sua loja, e nesse dia apareceu uma moça querendo comprar maçãs, ela disse: – Eu quero o melhor saco de maçãs! Rosiane deu o saco de maçãs para a moça. Rosiane nunca vendeu nada estragado. Uma semana depois, a moça voltou falando que a maçã estava podre. Rosiane fez perguntas: – Você deixou o saco fechado? – Não. Respondeu a mulher. – Você deixou a maçã no calor? perguntou Rosiane. – Sim, por que, isso é ruim? disse a moça.
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– Claro! Por isso você passou mal, a maçã estragou! respondeu Rosiane. A mulher se desculpou e voltou para sua casa. Rosiane continuou a vender frutas e hoje distribui panfletos com recomendações.
Como a solidariedade começou 3FC - Soares Vargas
Era um dia lindo, o sol brilhava, as nuvens dançavam de alegria e Valentina resolveu ir ao parque. Ela encontrou uma menina chamada Nathalia, mas não ficou amiga dela porque achou que elas não eram parecidas. Valentina era diferente, porque sabia como ser solidária, mas Nathalia não. Então ela pensou que poderia ensiná-la sobre solidariedade, foi ao parque e quando viu Nathalia foi correndo ao seu encontro. Elas conversaram muito! Quando Valentina percebeu que Nathalia já tinha aprendido como ser solidária, elas se tornaram amigas e ajudaram muitas pessoas.
Diário íntimo 9FB - Gabriela Martins
São Paulo, 24 de março de 2013. Querido Diário, Neste momento estou aqui deitada de barriga para baixo, em minha cama, tentando desabafar um pouco do que penso para você. Mais tarde terei que ir à festa de aniversário da minha avó paterna, porém lá no fundo não estou com muita vontade de ir, queria ficar quieta, sozinha e pensando na minha casa e no meu quarto.
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Não sei o que realmente está acontecendo comigo, mas ultimamente estou sem nenhuma vontade de ter contato com algumas pessoas da minha família. Talvez seja muitas decepções que eu já tive em relação à família, mas eu nunca fui assim, o que está havendo? Um certo amigo meu me diz que são as mudanças que estão fazendo isso, é efeito do “descobrir”, efeito de como é realmente a vida lá fora, no mundão, e a cada dia procuro refletir sobre isso e tentar tirar esta angústia de dentro de mim tentando trazer apenas alegria para o meu coração. Depois de tudo isso, estou decidida a ir ao aniversário de minha avó, sim por respeito, em homenagem a ela e não pelo outros. Até outro dia, ou até daqui algumas horas, beijos!
As mentiras
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3FC - Giovanna Alves Zaia
Um dia, cinco irmãos estavam indo para a escola. O irmão mais novo de nove anos disse: – Esperem irmãos, eu caí no buraco, me ajudem. Os irmãos foram lá correndo e todos disseram: – É tudo mentira. No outro dia, o irmão de 9 anos fez a mesma coisa, só que disse: –Irmãos eu caí, meu tênis estava desamarrado. Os irmãos foram lá de novo pensando que, agora era verdade e o irmão mais velho de 16 anos disse: – Irmãos vamos ajudar o nosso irmãozinho. E os outros disseram: – Está bem, nós vamos.
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Eles foram e era tudo mentira mais uma vez. Já perto da escola o irmão mais novo disse: – Irmãos eu caí, é verdade. E dessa vez era tudo verdade mesmo, só que os irmãos não acreditaram. Quando eles voltaram da escola, no caminho, encontraram o irmão com o pé quebrado. Eles levaram o irmão imediatamente para o pronto socorro. Lá eles ligaram para o pai e a mãe deles. Um mês depois, já estava muito melhor e os irmãos disseram: – Está vendo que não é bom mentir!
Joinha, Lola e Michele 4FA - Bianca Araujo Castro
Joinha é um cachorro marrom com olhos azuis. Lola é uma cadela simpática e muito tímida. E a Michele é uma gatinha branca, ela é a prima do Joinha. Lola e Joinha são casados e moram em uma casa ótima! Michele não gosta, sempre foi mimada e não tem coração. Lola acha que Michele é diferente, mas não sabe o que pode acontecer. Um dia Lola e Joinha foram comprar sorvete, Michele foi junto, pediu um sorvete de morango e Lola pagou os três sorvetes. Depois Michele derrubou o sorvete em cima da Lola de propósito e pediu desculpas, voltaram para casa e aí Lola, que não aguentava mais, reclamou com Joinha, e então, Joinha fez um treinamento com Michele, ela se desculpou e tudo ficou melhor.
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Lei para menores 8FB - Rafael Folli Estavarengo
O Brasil é um país republicano, todos têm direito ao voto a partir dos 16 anos. A população possui a responsabilidade de escolher quem representará o país ou estado nos próximos quatro anos. Adolescentes entre 16 e17 anos possuem o direito ao voto, mas respondem como menores quando cometem um crime, eles são responsáveis por escolher os representantes do Brasil, mas não para responderem por seus atos. Com esta realidade, o país nunca evoluirá, qualquer criminoso pode mandar um menor de idade cometer o crime e mesmo que este for pego nada ocorrerá.
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A lei no Brasil poderia mudar, poderiam criar presídios que reeducassem menores. Com essa mudança, o nosso país seria muito mais seguro, com menos crimes, assaltos, a população seria mais feliz. Então o que os nossos governantes estão esperando para mudar as leis e combater os menores infratores? Assim, poderíamos diminuir nossas preocupações e ter uma vida mais tranquila.
As cantoras 4FA - Bianca Picorallo Palotta
Era uma vez uma menina chamada Larissa, ela tinha um sonho de ser cantora. Dez anos depois ela era uma cantora e ia fazer seu primeiro show. Ela passava todos os dias ensaiando. No dia do show, de tanto ensaiar Larissa perdeu a voz. A irmã queria cantar no lugar dela, mas Larissa não queria. Mas sua irmã teve que cantar no lugar dela.
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Quando a irmã foi cantar, Larissa melhorou. As duas cantaram juntas e realizaram seus sonhos.
Uma mãe que encontrou o amor 4FA - Nathalia Rodrigues Pessoto Salomao
Era uma vez uma mãe que se chamava Victória. Ela tinha uma filha que se chamava Pryscila. A Pryscila não tinha pai porque ele tinha morrido com 40 anos e a menina nem tinha nascido. Ela queria conhecê-lo e a sua mãe tinha fotos dele, mas Victória não queria que Prycila o visse nessas fotos. Victória era muito cruel e não mostrou as fotos à Pryscila, mas acabou se arrependendo. Victoria estava com vergonha de pedir desculpas para a filha porque ela nunca tinha feito isso antes, e não queria mostrar as fotos porque achou que iria ficar com muita saudade. Então Victória tomou coragem, pegou uma folha de papel, um lápis e escreveu uma frase linda de desculpas, mas desta vez fez diferente, chamou a filha e leu a linda mensagem que tinha escrito. As duas começaram a chorar de alegria porque Victória nunca tinha feito isso antes. Victória ficou muito feliz e não sentia mais vergonha de sua filha, então pegou as fotos e mostrou para Pryscila, contando lindas histórias de seu pai.
O cachorro Teodoro e seu dono Rafael 4FB - Samuel Silverio
Era uma vez um cachorro chamado Teodoro, seu apelido era Teo e ele não gostava de seu dono Rafael. Quando Rafael chega perto de Teo ele fica rosnando, Rafael fala: – Calma, garoto, eu sou seu dono, lembra?
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Mas o cachorro não para de rosnar. Um dia Rafael e Teo caíram em uma emboscada armada por bandidos e Rafael falou: – Eu sei que você não gosta nem um pouquinho de mim, mas eu te amo muito, por favor, me obedeça, distraia os assaltantes para eu ligar para a polícia. Teo distraiu os assaltantes, Rafael ligou para a polícia e deu tudo certo.
A garota rápida 4FC - Isabella Bessa Mendes
Um dia Lili estava passeando e viu uma coisa no céu. 70
Ela seguiu e era a bruxa do bem, Barbara. Lili voltou para casa. No dia seguinte, a professora de Lili contou que haveria uma competição de corrida na escola e ela ficou super empolgada. Lili foi visitar Barbara e pediu para ficar mais rápida. Aconteceu a competição e Lili ganhou, mas ficou triste com o que havia feito e contou tudo a sua professora. Ela a desculpou e a competição aconteceu de novo, sem nenhuma poção.
A família separada 5FA - Fernando Pasqualini Carvalho
Em uma ilha chamada Machupitcho, ilha muito conhecida com mais de 9.389.947 habitantes, existia uma família de escravos: Eduard (filho), Jessye (mãe) e Homer (pai). Tinha outro filho, mas foi vendido para os portugueses
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Em um dia ensolarado, um português chamado Tony entrou na casa dessa família e disse para Homer: – Você terá que ir para Índia pegar o máximo de especiarias, senão você será enforcado, e você não pode contar para ninguém . Eduard estava escutando atrás da porta, ele foi correndo para seu quarto, debruçou -se e pôs -se a chorar. Homer, sem opção, foi para Índia. No meio do seu voo, a asa direita do avião quebrou e caiu, o resto da família recebeu a notícia da pior forma e ficou chorando um tempão. Mas Homer estava vivo, o banco do avião caiu junto a ele e amorteceu o impacto. Homer ficou um ano fazendo suas atividades com o que encontrava no local, ele escreveu um pedido de socorro, um helicóptero o socorreu e o levou ele volta para sua família. Quando Homer voltou, ele contou para todos o que Tony fez e o mataram.
A menina que aprendeu a ler 6FA - Fernanda Pereira de Morais
Um dia, uma linda menina chamada Gabriela notou que era perfeita, pois era bonita, sem espinhas e com lindos olhos verde-claros. Mas tinha um problema: ela não sabia ler. Gabriela tentou ler um livro, mas não entendeu nenhuma palavra. O tempo foi passando e a menina não conseguia sequer ler uma palavrinha. Gabriela resolveu, então, procurar alguém para ajudá-la. No caminho da escola, encontrou um garoto que lia um livro chamado Yamiuna; o livro falava sobre os indígenas. Gabriela, neste momento, sentiu inveja e pensou:
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“Por que aquele garoto sabe ler e eu não?” Diante disso, a garota foi falar com ele, perguntou seu nome e o menino lhe respondeu: “Marcelo”. Ansiosa, Gabriela disse também seu nome e lhe fez um pedido. Ela queria que Marcelo lhe ensinasse a ler. O garoto concordou e passaram mais de uma semana estudando juntos. Depois de algum tempo, quando Gabriela já havia se tornado uma moça, tornou-se também uma famosa escritora e tudo isso graças a um amigo, que foi muito importante na sua vida. E ao final, todos ficaram muito felizes.
A menina paraplégica e a menina que consegue andar 72
5FA - Julia Abdala Lara Santos
Na escola estava Ana e suas amigas, na hora do lanche, estavam se divertindo muito pouco. Então chegou a diretora e a mãe de um aluno, parecia estar conhecendo a escola. As meninas foram ver a mãe e a diretora e, Ana avistou uma menina de cadeira de rodas, ela ficou surpresa e foi dar boas-vindas até que a diretora a chamou. Quando chegou lá, a diretora pediu que subisse para a sala pois a classe já tinha subido. Ana ficou chateada, porém feliz pois ia ver a garota de cadeira de rodas na saída. Acabou a aula, todos desceram e a Ana avistou novamente a garota de cadeira de rodas. Ela pergunta seu nome à garota e ela diz: – Meu nome é Juliana. Ana responde: – Lindo seu nome! Quer ser minha amiga?
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E Juliana responde: – Sim E elas não se tornaram só amigas, mas sim grandes amigas. Faziam trabalhos juntas, brincavam, comiam e iam uma para a casa da outra.
Os músicos de Bremem 5FB - Aline Marques Cury Pinto
Na Alemanha existe um cachorro que se chama Félix. Félix é um cachorro muito simpático, que é bonzinho e muito mais. Félix tem uma amiga que se chama Elza. Elza é uma gata, com seu pelo sedoso e branquinho. Um dia essa dupla estava passeando e encontraram uma galinha escapando da panela. Félix perguntou para a galinha qual era o seu nome. Ela respondeu: – Eu me chamo Meg. Félix perguntou para Elza e para Meg se elas queriam viajar para Bremem para fazerem um trio de cantores . As meninas concordaram. Eles foram para Bremem e encontraram um burrinho, chamado Hans, que além de inteligente era lindo, cheiroso e simpático. Hans já era músico, então foram ao festival de cantores e só ouviram os instrumentos tocarem e eles cantando. No final eles ganharam o concurso e depois construíram uma casinha e viveram felizes para sempre.
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A casa desajeitada 6FD - Maisa Morangoni Pinto
Karina ia se casar com Rodrigo e ela já tinha sete filhos. Precisava ensiná-los como arrumar a casa, então resolveu começar com lavar os pratos e orientou a filha: – Primeiro lava, depois enxágua e por último enxuga. O filho não entendeu e trocou a ordem. Primeiro ele enxaguou, depois lavou e por último enxugou. A mãe queria ensinar o outro filho a lavar roupa e não deu certo, pois o filho lavou a roupa com ela no corpo. A mãe quis ensinar a cozinhar e orientou: 74
– Põe água para ferver e depois coloque os alimentos que você quer cozinhar. Ela saiu e foi chamar seu noivo para jantar. Quando retornou, abriu a panela e viu sapato, caneta e clips cozinhando. Eles nunca comiam sobremesa antes do jantar, mas a mãe serviu cinco tortas de morango e limão e, assim, jantaram felizes.
A doceira da titia 5FC - Flavia Gattai Siqueira
Em uma bela tarde, minha tia estava enrolando os docinhos para a minha chegada das férias. Eu amo os doces dela! Acho que ela é uma doceira de mão cheia, então logo que cheguei provei um brigadeiro, ela estava toda animada levando as bandejas até a mesa. Eu e ela começamos a conversar sobre o que aconteceu nas férias, até que eu perguntei se ela não podia vender doces e com o dinheiro abrir uma doceria.
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Ela ficou muito feliz e orgulhosa por eu ter dito aquilo para ela e falou que a ideia era magnífica e ia começar no outro dia com os bolos e tortas. Bem cedo acordei com a titia, fiz uma plaquinha e colei na porta dela e começaram a vir muitas pessoas que amaram os doces e compraram muitas coisas. Com o dinheiro arrecadado ela montou uma pequena doceria, que pelas pessoas era a mais gostosa do bairro, muito feliz abracei minha tia e falei para ela que a doceria podia ter o nome de “Doceria da titia”.
Volante: dicas para dirigir 5FD - Victor Hugo Assis Oliveira
– Olá, eu sou Volante e hoje lhe darei dicas para dirigir. As dicas serão a Run-Run, o carro de Fórmula 1 e Dan-Dan, o corredor. Dan-Dan diz: – Pode mandar as dicas. Volante dá as dicas: – Coloque o cinto de segurança, compre sempre carros com airbag ou mande colocar, nunca beba antes de dirigir, sempre leve o carro para o mecânico e faça as revisões, sempre use pneus de boa qualidade. – Então, Dan-Dan, compreendeu as dicas? Dan-Dan respondeu: – Mas é claro que sim! Volante conclui: – Lembre-se sempre dessas dicas, tchau!
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Luis, o trapaceiro 6FA - Eduardo Carvalho de Oliveira
Uma vez, Luis, um menino trapaceiro e desobediente, levou algumas dúzias de ratos e algumas outras de baratas para a escola. No intervalo, ele soltou e começou: corre e corre para cá, gritaria generalizada. No final do intervalo, uma ambulância apareceu. Luis perguntou: – O que está acontecendo? Logo o pessoal da ambulância respondeu : – O irresponsável que soltou os ratos deixou esse garoto com Leptospirose.
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Luis ficou assustado e inconformado ao ver que uma brincadeira se tornaria caso de internação hospitalar. Ele se mudou de escola por causa do medo da reação. Ele foi visitar Pedro, garoto que estava internado. Luis nunca teria um amigo. Os dois tornaram melhores amigos, Luis se tornou um bom garoto e ninguém nunca descobriu quem fez essa brincadeira de mau gosto.
O ateliê da Tamyres 6FA - Tamyres de Salles Santos
Certa vez, uma menina chamada Tamyres se interessou por desenho e pintura. Ela criava, projetava e até fazia telas. Até que um dia, a menina conversou com seus pais dizendo que seria uma arquiteta. Seus pais disseram que teria futuro, era só se empenhar mais. Passado algum tempo, Tamyres teve um quarto maior e decidiu que iria fazer o “Ateliê da Tamyres” com prateleiras cheias de tintas, gavetas
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com diferentes tipos de papel, armários com caixas de madeira para pintar e encapar. Até teria um lugar para colocar telas. Alguns anos depois, formou-se em arquitetura, abriu seu próprio escritório, tornou-se uma arquiteta famosa e até com sócios. Hoje em dia, ela agradece pelo incentivo que seus pais lhe deram.
As moedinhas 6FB - Jade Marcela Duarte Piccino
Era uma bela manhã, Juju encontrou 3 moedinhas falantes e seus nomes eram: Cinquentinha, Unzinha e Vintecincoinha Elas estavam brincando de cara-coroa (pega-pega) e Juju perguntou: – Posso brincar? E as moedinhas responderam: – Não! – Por quê ? – perguntou Juju. – Porque você vai pisar na gente ou nos machucar. – Unzinha respondeu. E Juju foi sentar no banco... Minutos depois, as moedinhas sentaram com Juju e elas brincaram a tarde inteira com ela: assistiram TV e jogaram vídeo game. Mais tarde, as moedinhas levaram Juju à loja de brinquedos e as moedinhas dela se deram em troca de uma boneca de pano.
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Hinata 6FC - Maria Luiza Rosa Yamanaka
Hinata, uma menina sapeca, estudiosa, esperta e criativa, estava andando nos campos da Vila de Konoha. Por um momento, sentou-se para esperar o seu amigo Naruto, um rapaz alto, esperto, ágil e amigável que morava na Vila da Areia. As duas vilas eram pacíficas,só que quando o pai de Hinata descobriu que eles se encontravam todas as noites, ficou bravo e foi buscá-la nos campos da Vila de Konoha. O homem a trancou em uma masmorra de dez metros de altura. Quando seu amado descobriu, foi atrás de sua amada na masmorra. Criou forças e escalou a masmorra, entortou as barras de ferro e resgatou sua amada.
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Com raiva do pai, Hinata e Naruto fugiram para a casa de campo que pertencia ao Naruto, eles viraram camponeses, e nunca mais foram vistos.
Conhecer o mundo pela janela 6FD - Lara Tonetti
Era uma vez um homem chamado Raimundo, que foi preso por um crime que não cometeu. Na prisão, ele não sabia nenhuma notícia, só acompanhava as coisas por uma janela que havia no pequeno espaço; por ela, ele observava um mundo que antes não conseguia enxergar. Após ver o sol se pondo e nascendo todos os dias, ele começou a se importar com o sol. Refletia sobre como seria a vida sem ele. Observava o estresse das pessoas no trânsito, via até alguns roubando as coisas das lojas. Raimundo nunca tinha pensado como essas pessoas que roubavam ou como os próprios companheiros de prisão podiam ser tão frios, como as pessoas do trânsito se estressavam tão rápido, ou como o sol podia ser tão bonito.
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Os policiais descobriram o verdadeiro bandido que deveria estar preso no lugar do Raimundo e o inocente saiu da cadeia. Após sair, suas primeiras atitudes foram observar o sol todos os dias, ser mais calmo na hora do trânsito. A cada dia que via o noticiário ficava pensando como as pessoas podiam fazer aquilo. Com certeza, Raimundo saiu da cadeia outra pessoa.
Valorize suas coisas 7FA - Liz Fratucci Frias
Em uma cidade grande, moravam dois filhos de um casal muito rico. O filho mais novo, chamado Carlos, dava muito valor a suas coisas e a sua vida. O mais velho, chamado João Vitor, não dava muito valor a suas coisas, pois como já tinha tudo que queria e podia, achava que nada era importante. Sua mãe, mesmo tendo dinheiro e podendo comprar as coisas, nunca gostou do jeito de seu filho João, pois ele nunca iria dar valor a nada, e isso iria prejudicá-lo muito. Já seu pai, achava que isso era normal, pois o menino só estava agindo do seu jeito. Certa vez seu pai e sua mãe tiveram que se mudar para um lugar mais perto do trabalho deles e seus filhos foram junto. A casa era um pouco menor mas ainda tinha muita coisa. Um dia houve um terremoto e eles perderam tudo. Foi desse dia em diante que o menino passou a valorizar suas coisas, porque eles até compraram as coisas de novo, mas ele perdeu as coisas que tinha quando criança e não recuperou mais.
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A nova paixão 7FB - Gabriella Cassia Riboldi Moreira
No fim do ano passado fui dormir na casa da minha prima e lá ela me emprestou um livro chamado “Minha Vida Fora de Série”. Passei a madrugada lendo, fui dormir às 6:00 da manhã e acordei às 10:00, com olheiras, passar o dia longe do livro foi horrível pois a história era muito envolvente: quando fui embora e cheguei na minha casa, fui direto para o quarto para continuar a ler, minha mãe achou que eu estava doente pois eu não queria comer, não queria fazer nada, só ficar lendo. Quando acabei de ler, vi o nome da autora e descobri que ela tinha uma série de livros, digamos, do mesmo “estilo”. Eu pedi tanto para a minha mãe comprar para mim que ela já comprou o 1 e o 2 de uma vez, mas quando fui começar a ler o 1, entrei em semana de provas na escola e não poderia ler o livro enquanto não acabassem as avaliações. 80
Logo que acabaram as avaliações eu “grudei” no livro e novamente minha mãe achou que eu estava doente, por um lado estava “doentemente” apaixonada por livros.
A sociedade 7FC - Iago Filgueiras Cezar
Você é bom? Não o suficiente para que a sociedade te respeite, ela não quer que você tenha bens e uma boa vida e sim que não tenha nada. Acha que precisa evoluir? Provavelmente não é você quem precisa, e sim a sociedade. Sociedade em que negros ainda sofrem com desrespeito, em que ano nós vivemos? Os idosos sofrem e são abandonados em asilos, além de homossexuais que são agredidos. Quer viver em um lugar livre e bonito? Esse lugar não é a Terra, ela seria um lugar bom se os humanos parassem de desprezá-la. Esse é o meu recado, se você é uma pessoa assim, por favor, PARE!
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A amizade 8FA - Bárbara de Carvalho Guerreiro
Há pessoas que entram na sua vida sem querer e do nada se tornam uma das mais importantes da sua vida. Quando vão embora, deixam um pouco delas e levam um pouco de nós. Mas é incrível como algumas não passam. Permanecem, intactas, onde nada e ninguém as faz sair de lá. Ficam na lembrança ou até mais que isso, ficam na nossa lembrança e no nosso coração para o resto da vida. Pessoas que não ocupam apenas um lugar em você mas ocupa O LUGAR.
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Aquela que substitui, que o tempo não apaga, que a distância não atrapalha e nem as poucas desavenças do mundo... Não é capaz de desfazer algo que faz tão bem e ao mesmo tempo é tão essencial... amizade... que vai ser eterna! Isso sim é AMIZADE!
A felicidade do carteiro 8FB - Mariana Cesário
Em um dia de sol, um carteiro muito pobre, apesar de trabalhar muito, estava entregando cartas na rua de sua casa quando seu vizinho, que era muito rico e não gostava dele, se aproximou. Pegou a bolsa com as cartas, saiu correndo e a escondeu na praça que ficava no fim da rua.
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O carteiro, como não tinha o que fazer, foi para casa e disse a sua mulher: – O que vou fazer agora? Roubaram-me a bolsa com as cartas que eu tinha que entregar e serei demitido. – Calma, querido! Vamos dar uma volta na praça para relaxar- disse a mulher. Durante o passeio, de longe, o carteiro avistou sua bolsa que estava nas mão de um senhor do bairro, muito rico, e foi falar com ele: – Senhor, essa bolsa é minha, roubaram-me mais cedo e gostaria que o senhor me devolvesse. O senhor, percebendo a simplicidade do rapaz, devolveu a bolsa com 100 moedas de ouro e um bilhete escrito que a quantia era para reformar sua casa. 82
Quando o carteiro chegou em casa, abriu a bolsa, leu o bilhete e vendo a quantia, pulou de felicidade. Cumpriu com o que estava escrito no bilhete. Reformou a casa para deixá-la mais aconchegante.
A coxinha amada por todos 8FC - Ana Cristina Costa Moreira
Para ganhar a vida, Marilene começou a fazer coxinhas. No começo, ela não sabia muito bem como fazer, por isso, sua mãe a ajudou, era muito gostosa e por isso todos amavam. O alimento era de frango cremoso, macia e quentinha por dentro e por fora crocante, era de dar água na boca só de olhar a estufa cheia de coxinhas feitas por Marilene. Em três anos fazendo coxinhas para toda cidade de Mairiporã, conseguiu seu primeiro motoboy que entregava coxinha para as cidades vizinhas. Depois de um ano com entrega de motoboy, a mulher batalhadora conseguiu abrir seu primeiro de muitos restaurantes, chamava: “O restaurante das coxinhas”.
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Tinha de tudo: café da manhã, almoço e jantar com música ao vivo. Com isso, Marilene começou a montar mais restaurantes e acabou virando franquia, cada estado tinha um “O restaurante das coxinhas”. Era muito bonito o restaurante: totalmente branco, porém as mesas eram todas coloridas, uma de cada cor. Marilene conseguiu conquistar seu objetivo (sonho) de ter seu próprio negócio. Ela serve de exemplo para todas as pessoas que querem realizar seu sonho e não têm fé. “Siga seu sonho, não importa se ele parece ser impossível, NADA é impossível é só você acreditar em si mesmo”.
Um eu-lírico Homem 8FC - Isabela de Sá Nóbrega
Sabe aqueles dias? Aqueles dias que te pegam de jeito e de repente te viram pelo avesso e você descobre que o avesso é o seu lado certo? É bem por aí que estou passando, como uma viagem de trem. O trem balança de um lado pro outro, deixando-me nauseado, parando em certas estações, e algumas vezes realizando paradas inesperadas, é... A vida é mesmo como uma viagem longa de trem. Decidi virar poeta depois que a minha esposa me largou. Passei tardes olhando a chuva escorrer pela janela da sala e tomando meu café preto amargo, tão amargo quanto o que ouvira da minha esposa no mês passado. As mesmas palavras ecoavam na minha mente, dizendo suavemente “não quero te ver sofrendo, por favor, jamais volte a me procurar”. Porque amar também é isso, não é? Dar o seu melhor para curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe para trás. Embaixo das cobertas, na minha velha poltrona, impressionado com cada gota que escorria, transbordando da calha. Pergunto-me como o amor pode acabar ? Tirei meu pijama, já eram 16:00 horas. Vesti uma jaqueta preta de couro e no meio da garoa decidi ir em direção a um bar, pouco frequentado.
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Já conhecia o garçom, um amigo companheiro de festas veio me atender, perguntou-me o que queria para beber. Estava distraído, não prestei atenção no que dizia, estava olhando uma bela guria tomando um copo de whisky, desacompanhada. Ela me parecia magoada com algo. Logo, peguei um guardanapo e retirei uma caneta do bolso da jaqueta. P“ edi ao garçom com carinho, P ara entregar para a moça do lado, De vestidinho florido, C om um laço vermelho amarrado, N o alto do cabelo enrolado, E diz que ficar triste é bem pior, D o que ter batom borrado”. 84
Que tal uma roupa de pipoca? 8FC - Juliana Tonetti
Acho que pessoas normais usam roupas simples, ou que está na moda. Mas tem a aquelas pessoas que querem ser diferentes, como Marilu, que quis inventar roupas totalmente “anormais”. Marilu estava em sua casa e pensou: por que tenho que estar igual a todo mundo? Não posso ser diferente? E assim teve a brilhante ideia de usar pipoca como roupa. Pegou vários pacotes de pipoca de diferentes sabores e começou a colar em seu vestido amarelo liso, e cola pra cá, cola pra lá e se passaram 3 horas. De repente “PULF”: o vestido de pipoca nasceu. Marilu ficou tão animada, feliz em criar algo que sempre quis. Com toda sua felicidade resolveu ir ao parque mostrar a todos que a diferença existe que ela não é uma garota comum. No parque, Marilu resolveu ir em frente ao lago onde havia várias pessoas, mas havia um enorme problema, havia milhares de pombos, e
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de repente os pombos começaram atacar Marilu. Depois do acontecido, a garota que queria ser diferente voltou para casa com um vestido amarelo liso como todas as garotas. Marilu voltou a ser igual como todas, mas mesmo assim não desistira de mostrar que a diferença existe.
Diário de um náufrago 8FD - Enzo Milanese Mendes Silva
Ganhei um barco do meu tio, estava ansioso para dirigi-lo, tinha acabado de tirar minha habilitação para embarcações. Estava chovendo demais, eu deveria ter ficado em casa, mas estava tão desesperado e ansioso que eu fui dirigir meu barco novo. Acabei indo muito longe da costa e um raio caiu bem em cima da proa. O fogo chegou nas turbinas e *BOOM*, meu barco foi para os ares. Que dia de sorte. Acordei com o rosto na areia e meio zonzo. Tentei achar alguma construção ou algo assim, não achei nada, muito menos pessoas. Só eu, meu diário e alguns suprimentos que sobreviveram à explosão. Eu naufraguei.
Devoradores de livros 9FA - Caroline Tognatto Ribeiro
T enho fome de histó rias F ome de conhecimento H istó rias memoráv eis P ara não cair no esquecimento U m livro abre portas, Po rtais para outro mundo Agradáv el ou perturbador Faz refletir sobre o que é felicidade, repensar tudo de novo
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Todo leitor é ávido por um final Ora feliz, ora triste ou fora do normal Apesar desse desejo U m desfecho antes da hora, destró i um mundo inteiro V ár ias pág inas, vár ios títulos M as para os devoradores de livros Ponto final se torna reticências H istó rias imaginár ias se tornam, na vida, experiên cias.
Ainda me lembro 9FA - Douglas Augusto Rodrigues de Carvalho Dias
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Ainda me lembro de quando podia sair com meus amigos, quando o que eu precisava de apenas estudar. Saudade de quando eu me divertia na escola, comprava lanche, fugia das inspetoras, assustava os cães da escola, jogava bola. Agora tudo isso passou, agora minha vida não se resume em diversão, mas sim em trabalho, não tem mais diversão para mim. Não saio muito com os meus amigos, trabalho demais para pagar a escola dos meus filhos. Minha vida era ótima, eu a queria de novo, mas com todos os compromissos que tenho, não consigo nem ver meus filhos direito. Tenho saudade dos dias em que saía da escola e ficava o dia inteiro dormindo, assistindo a desenhos e agora mudou completamente. Acordo de manhã, trabalho o dia inteiro e volto para casa só de noite, com o tempo livre assisto noticiários, para ajudar na minha empresa. Ainda me lembro da época em que eu era feliz, de um modo diferente. Ainda me lembro da infância que perdi.
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Ahry, a guardiã do amor 9FB - Gabriel Toledo
Ao contrário das outras raposas que moram nas montanhas mágicas de Hiona, Ahry sempre sentiu a estranha conexão com o mundo mágico. Em seu coração ela sentia que estava vivendo em um corpo inadequado, e sonhava em um dia se tornar humana. Esse objetivo estava eternamente fora de alcance, até que ela estava no meio de uma guerra humana. Era uma cena terrível: estar naquele terreno escuro, pelos soldados feridos e abatidos . Por um deles ela sentiu compaixão. Aproximou e algo dentro dela aconteceu, chegando ao homem de uma maneira que ela não pode compreender. A essência vital dele foi derramada sobre ela, carregada por fios invisíveis de magia. A sensação eram ao mesmo tempo intoxicante e esplendorosa. A fim de chorar quando se viu mudada. O pelo branco e liso deu lugar a um corpo alto e esguio, a mesma forma dos humanos que aos seus pés estavam . Ela não entendeu mesmo estando em um lugar mágico, havia algo capaz de mudar alguém, o amor. Desse dia em diante, ela leva um frase consigo. “O amor é um luxo humano, e também uma responsabilidade”.
Sem comparação 9FB - Breno Dnelly Neves dos Anjos Rosa
Algo sem comparação É estar apaixonado. Indeciso, fica o coração. Pois não sabe se bate ou fica parado.
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J á m e disseram “am ar não é pecado” T ambém me perguntaram “q ual sua opinião? ” D esses, ouvi vár ias vezes que amar é errado D eixa isso para o coração. P erguntei às meninas “o que lhes causa o amor? ” Em algumas, agonia. J á em outras, um certo pavor Em algumas alegria para viver mais um dia. Estar ao lado de quem se ama A noite parece intermináv el S eja no ô nibus, na esquina, na cama. Amor é algo incomparáv el 88
O trânsito 9FB - Carolina Luiza Freire
As expressões exaustas podiam ser vistas através das janelas dos carros, em plena Avenida Paulista às seis da tarde. Ao lado esquerdo, uma família, o casal na frente e duas filhas pequenas atrás. O cansaço dos dois da frente era tão grande que as crianças estavam pulando, gritando, rabiscando o banco, e o casal nem percebera. E os dois perceberam, preferiam ignorar (àquela altura do campeonato...). Todos em um carro preto, apertado. Vinícius, “nosso” motorista, hesitava em reparar no carro de trás, grande, branco, bonito. E a mulher sozinha, buzinava como se uma manada de rinocerontes estivesse por vir atrás dela. E gritava como se fosse um pássaro engasgado. Era demais para ele, Vinícius deslocou a cabeça para a direita.
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O trânsito não havia avançado um centímetro. Um carro prata, à direita, continha um homem chorando ao volante. Mil motivos se passaram pela cabeça do nosso motorista, mas de nada adiantava ficar pensando. Vinícius vê um ciclista pedalando livremente por aquele mar de carros parados e sente inveja. Tudo o que lhe resta é ouvir música enquanto, ao observar a dos outros, pensar em sua vida. Pelo cair da tarde, acelerando, parando.
O que quero ser? 9FB - João Victor Rossini de Masi
S erá q ue quero ser poeta? O que quero ser? O que devo ser? É bem difícil com tantas opções N ão quero ser apenas um trabalhador Q uero ser lembrado pela sociedade U ma pessoa histó rica Q ue não marque só minha família, marque todos U ma pessoa honesta, humilde N ão quero ser uma pessoa arrogante Q uero ser lembrado, porém, não pelo que tenho. Q uero ser lembrado pelo que sou. U ma pessoa solidá ria, feliz O que quero ser realmente!
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Velhice 9FC - Thais Regina Boppre Melara
Seus olhos vagavam pelo tempo lentamente, tentava recuperar lembranças que estavam distantes, ou da sofrida infância, ou da juventude boêmia. Pouca coisa conseguira lembrar, o efeito do tempo começava a agir, mal lembrava o que comera no almoço de ontem, quem dirá coisas de 60 anos atrás. Passou a mão pelo rosto, e imaginou que cada ruga significava um ano vivido, ou alegre, ou triste, agora não importava mais. Chegou até a cicatriz na testa, do que por tanto tempo sentira vergonha. Hoje mal aparecia em meio a outras marcas da velhice. 90
Imaginou qual foi o significado de sua vida, logo pensou nos netos e um sorriso largo tomou sua face, tentou agora descobrir o real objetivo da vida, e a resposta estava mais do que clara: não era riqueza nenhuma, era apenas ser feliz, e isso ele tinha conseguido! Dever cumprido!
CRESCER
Capítulo 3
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Crescer 1MA - Lucas Kina Damas Antonio
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Lembro-me muito bem da minha época de criança, nada era triste em momento algum. Caía no chão, “ralava o joelho” e nem por isso chorava, via graça em tudo e em todos. A melhor parte do meu dia era ficar na escola, meu recanto de brincadeiras e mais brincadeiras, onde conheci e convivi com muitos amigos, alguns mais próximos que outros, claro. Sinto saudades daquela época, onde tudo fazia parte de um jogo em que o objetivo não era ganhar, e sim aprender a perder e a ganhar. Hoje, tudo é concorrência, tudo tem algum valor material, tudo é disputado, tudo é industrializado... E digo isso porque já cometi esses erros e agora sei que errei (e muito) em cometê-los. E eu me pergunto por que os cometi. O que eu fiz não interessa, e realmente não importa, apenas sei que se tivesse dado mais valor à amizade não estaria onde estou. Um empresário bem sucedido na correria, porém com um coração destruído, sem ninguém para conversar tarde da noite em minha cama quente, porém fria. Fria por falta de amor, aquecido apenas por um cobertor.
Amizade 1MB - Gabriella de Oliveira Pinto
S empre nos sentimos bem Q uando estamos com amigos S ó queremos nos divertir Esquecer de tudo,ter um lugar para ir. S ei que tudo não passará d e histó rias N ossas imagens se tornarão fotos antigas M as este momento está ac ontecendo E você n ão o vê c omo uma histó ria triste.
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E a cada hora que passa Envelhecemos dez semanas V ocê es tá o uvindo sua mú sica preferida. Está c om as pessoas que mais ama no melhor lugar do mundo E neste momento, eu juro, nós somos infinitos.
Um acidente com um final diferente 1MC - Beatriz da Silva Tonin
Pedro estava andando tranquilamente a caminho da escola quando viu uma garota andando do outro lado da rua. Ela era a menina mais linda que já havia visto e, sem que ele mesmo percebesse, ficou observando a menina caminhar. A garota estava atravessando a rua, quando foi arremessada por um carro para o outro lado da rua. Pedro, quando viu o acidente, saiu correndo em direção à garota para ajudá-la. – Você está bem? Seu braço está sangrando - disse o menino, olhando um pouco preocupado e assustado o braço da garota. – Está doendo muito! - ela chorava. – Vou chamar a ambulância. Em cinco minutos, uma ambulância chegou e os levou ao hospital. Pedro não parava de olhar para a menina. – Desculpe, eu nem me apresentei. Meu nome é Pedro. E o seu? – Camila. E obrigada por me ajudar - disse, sorrindo. Chegaram ao hospital e os médicos cuidaram do braço de Camila. Pedro ficou no hospital esperando os médicos terminarem a cirurgia. Andava de um lado para o outro nos corredores, não conseguia se acalmar.
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Depois de mais ou menos duas horas, o médico disse que Pedro podia entrar e ver Camila. Abriu a porta do quarto e lá estavam Camila, sua mãe e seu pai. – Obrigada por ajudar minha filha - agradeceu a mãe. – Eu não fiz nada demais - disse Pedro. Os pais da garota saíram do quarto. Pedro observou o rosto da garota por alguns minutos enquanto ela dormia. Após esses longos minutos, Camila acordou e abriu um enorme sorriso ao ver Pedro. Os dois se abraçaram e Camila disse: – Esse pode ser o começo de uma grande amizade. – Não pode ser. Vai ser! – sorriram, olhando um nos olhos do outro. – O que vamos fazer quando eu sair do hospital? 94
– Podemos fazer qualquer coisa que você quiser. Os novos amigos ficaram conversando por horas sobre diversos assuntos, até o médico dizer que Camila já podia voltar pra casa.
O caderno 1MC - Marina Paiva Ribeiro
No primeiro dia, ela colou uma foto em minha capa, uma foto bonita de um grupo de jovens, sorrindo uns para os outros, olhando para câmera, abraçou-me, eu era novo em folha e cheirava a celulose e a novas ideias. Naquela semana, ela escreveu sobre fadas, unicórnios e castelos nas nuvens, e ela sorria enquanto tecia frases de histórias maravilhosas com palavras coloridas, brilhantes. Na semana seguinte, ela viajou e eu senti sua falta; ainda assim, ela voltou falando de ondas batendo nas rochas e escreveu sobre dias iluminados vividos ao lado dos amigos, e enfeitou a capa com conchas.
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No fim daquele ano, ela escreveu um poema de palavras tristes e as minhas páginas ficaram umedecidas com lágrimas; palavras tristes se tornam ainda mais tristes quando borradas nas bordas: irreais, distorcidas. Foi um inverno muito frio. O ano seguinte, fui deixado dentro de uma gaveta fechada com tranca e com as minhas companheiras aranhas, que iam e vinham, tecendo formas opalescentes para ser seu lar. Esperei por ela. Os meses se passaram e um dia a luz iluminou de novo a gaveta e as minhas páginas já amareladas. Ela estava sozinha em seu quarto, que de repente, parecia pequeno demais para ela; todas as suas coisas estavam em caixas de papelão. Ela viu a foto em minha capa e prendeu a respiração. Usando uma mão para espanar a poeira e a outra para virar as páginas, ela sentou-se numa cama diferente daquela que eu me lembrava. Leu sobre fadas e unicórnios e seu castelo nas nuvens, sobre ondas batendo nas rochas e momentos iluminados vividos ao lado dos amigos, e ficou muito triste. Suas lágrimas não tinham mais o poder de manchar as letras, mas marcavam as páginas como lembranças de uma garota que crescera mais do que eu me lembrava. Na última página, depois do poema, ela colou a foto que estivera na capa e escreveu “Obrigado pelas memórias, elas serão para sempre.” Anos e anos depois, quando ela me tirou de uma prateleira empoeirada, eu estava muito velho, ela também, olhamo-nos e sorrimos.
O gato Zé 2FC - Daniel Frankiw de Carvalho
Era uma vez um gato chamado Zé, ele não gostava de ir para a escola, mas sua mãe falou que a escola era legal. Ele foi para a escola e viu que os amigos eram legais e passou a ir à escola todos os dias.
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Após dois dias, Zé viu um rato e fez amizade com ele, levou o ratinho para a sala, mas ele se assustou com tantos gatos e foi para trás da garrafa. Todos ficaram com dó e viraram amigos, gatos e ratos.
Gabriela e as amigas 2FC - Gabriela Franco de Andrade Cordeiro
Um dia Gabriela mudou de escola, chegando lá uma menina falou assim: – Oi, tudo bem? E a Gabriela respondeu: – Tudo bem. 96
– Meu nome é Isabelle, e o seu? – Gabriela. As duas se tornaram melhores amigas e nunca se separavam. Entrou uma menina na escola chamada Tatiana, ela tentava de tudo para separar as amigas Gabriela e Isabelle, mas ela ficou cansada e acabou falando para as meninas: – Eu tenho inveja de vocês, porque nunca tive uma amiga. Ela estava chorando e a Gabi e a Isa falaram: – Podemos ser suas amigas. Elas viraram atrizes, ficaram ricas, fizeram novelas e acabaram conhecendo a Daniela e as quatro foram melhores amigas para sempre.
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O pintinho e a galinha 2FC - Rafael Sampaio Ferreira
Era uma vez um pintinho que gostava muito da sua mãe, mas ela foi roubada. O pintinho chorou, chorou, até que um dia ela conseguiu fugir e voltar para o pintinho. Ele ficou muito feliz e viveram felizes para sempre.
O sapo e o esquilo 2FD - Giovani Ferreira Costa Belcorso
Um dia o sapo estava na lagoa e um esquilo apareceu, eles decidiram nunca se separar e o sapo e o esquilo viveram muitas aventuras juntos. Depois desses dias eles voltaram ao lar, brincaram de pega-pega, esconde-esconde até que o sapo foi visitar a toca do esquilo, ele achou muito estranho para ele viver lá. Com o tempo o sapo foi se acostumando e eles brincavam o dia todo.
A menina e o gato 2FD - Raissa Peixoto Mazziero
Hoje era o aniversário da Violeta, os pais dela acordaram cedo para arrumar a festa dela. Era uma festa surpresa para Violeta ter um feliz aniversário de oito anos. Seu irmão que se chamava Venon e os pais compraram um gato para a Violeta de presente, ele se chamava Monark.X Violeta amou muito o gato.
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Dúvidas 2MA - Beatriz Martins Pintchovski
Quem nunca pensou no próprio futuro? Ou no futuro de alguém? Um amigo ou familiar? É uma dúvida que gera a todos uma sensação de desconforto. Será que terei sucesso na minha carreira? Ou será que vão ter mais sucesso do que eu? Na verdade, qual será minha profissão? Será que vou casar? Ou ser uma solteirona cheia de gatos? Filhos? Terei algum? Se sim, quantos? Terei uma casa grande ou pequena? E o meu dinheiro? Vou conseguir comprar um carro, e arranjar um namorado? 98
Várias perguntas vem à tona nos pensamentos de cada um de nós. Parecem estar dançando música sertaneja no último volume dentro de nossas cabeças, motivo para parar o que se está fazendo, perder o sono e ainda precisar de um bom café quentinho. Mas, será certo pensar e ter essas dúvidas? Dúvidas do futuro... por que não deixar o destino nos levar um pouco? Assim, pelo menos um instante, teremos uma certeza... a certeza de que seremos felizes.
Amizade do urso polar 3FA Caio do Nascimento Barros
Lá no polo Norte tinham dois ursos polares amigos. Até que um dia veio mais um urso. Com o passar do tempo, um virou amigo do outro, mas um deles ficou com ciúmes, brincavam, comiam e etc, enquanto o outro estava na caverna, todos foram dormir na neve até que um caçador de vestido com roupa verde chegou e pegou dois deles.
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Quando um acordou e viu que não tinha ninguém, ele pirou, chamou os outros para salvá-los, ele correu e achou o esconderijo do caçador. Lá ele viu os dois amigos e salvou eles, prenderam o caçador, e assim os ursos sobreviveram a uma ameaça, viraram todos amigos e nunca mais ele teve ciúmes.
Marcos e o pássaro 3FA Pedro Henrique Endo de Oliveira
Numa noite caiu do céu um pássaro ferido, de manhã Marcos viu o pássaro e disse: – Eu vou ajudar o coitado do passarinho. Ele levou o pássaro, pesquisou na internet como tratar de um pássaro, pesquisou até o nome dele ! Marcos viu tudo e achou o problema, era a asa que estava com um corte. No outro dia, o pássaro ficou melhor da queda, mas da asa não. Marcos fez um lugar para o pássaro, cheio de plantas e um lago. Era fechado o lugar. Depois o pássaro dormiu por duas horas e quando acordou teve uma grande surpresa, sua asa estava melhor ! E Marcos falou para o pássaro: – Eu vou te dar o nome de Maria ! E o pássaro estava piando, e piando dizia: – Eu quero ficar com você ! Então Maria criou filhotes e ficou muito feliz.
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Meus sentimentos 3FB - Miguel Lopes Luvizon
Minha alegria é quando eu vou para a escola brincar com meus amigos e também gosto de brincar com meu irmão todos os dias quando eu chego da escola. Minha tristeza é quando eu tenho que me despedir dos meus avós para eu e minha família ir para a casa e quando meus amigos ficam bravos comigo. E eu fico com saudades do meu amigo que mora bem longe, lá em Tupã, e fico com saudades dos meus avós. Alegria, tristeza e saudades são sentimentos que fazem parte da minha vida. 100
Fabiana e o leão 3FB - Vitória Almeida Fernandes de Moraes
Era uma vez uma menina chamada Fabiana. Ela tinha comprado um filhote de leão. Ela tratava ele como um cachorro, levava para passear. Um dia ela foi levá-lo para passear no parque e todos pensaram que o leão iria atacar, só que isso não aconteceu. Nesse passeio ela acabou encontrando um cachorro e acabou levando ele para a sua casa. Com o passar do tempo o leão cresceu e Fabiana levou ele para um zoológico e acabou ficando com o cachorro. E para não se esquecer do leão, Fabiana levava seu cachorro no zoológico para passear e ver o leão.
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A escola do futuro 3FC - Raphael Paiva Matos
A escola do futuro é muito moderna - diz a professora para o aluno novo chamado Leonardo. Leonardo é muito vergonhoso, mas é muito criativo. Uma aluna chamada Sandra falou: “senta aqui ao meu lado”. Pronto, Leonardo sentou, mas logo ficou envergonhado. – Pronto, acabou a aula. - diz a professora. Mas a professora, chamada Giovana, falou: – Leonardo, volte aqui. Leonardo foi até a mesa dela e disse: 101
– O que foi, professora? – Não precisa ter vergonha. - disse a professora. Leonardo falou: – Está bem. E foi embora para casa. Na casa de Leonardo, a mãe Fernanda e o pai Bruno, disseram: – Para de vergonha, Leonardo, e faça vários amigos. Leonardo chegou na escola e disse: – Eu sou o Leonardo, sem nenhuma vergonha.
Irmãos 4FA - Thayna Alves Pereira
Quem tem irmão ou irmã deve ter orgulho, mesmo se ele for um pouco chatinho às vezes.
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Porque se ele não existisse você ficaria sozinho sem ninguém para brincar. Eu tenho uma irmã que é muito bagunceira, mas com ela perto de mim, eu nunca me sinto sozinha. Eu amo muito ela, com ela a família fica mais completa. Escrevo isso para ela, pois ela sempre ficará guardada no meu coração. Mesmo com as brigas. Em todos os momentos! Em todos os meus desenhos, tem um rabisco dela. Amo você, minha irmãzinha Isabella. 102
As melhores amigas 4FB - Luiza Lefundes Camargo
Num belo dia, as melhores amigas Giulia, Juliana e Luiza criaram uma banda e também convidaram todas as outras amigas da escola para fazer parte da banda. O nome da banda era “Poderosas”, Luiza e Giulia eram as cantoras, Juliana era a filmadora dos videoclipes, Mylene era a tecladista, Duda era a empresária, Rebecca a baterista e ainda não tinham guitarrista. Formaram essa banda porque eram muito próximas e melhores amigas. Luiza arrumou uma estúdio para gravar um CD, mas as amigas começaram a brigar entre elas, uma queria colocar uma música e a outra não queria. No outro dia, na escola, as meninas nem olhavam uma para outra. Era tão triste de ver que ninguém mais tinha a amizade de antes.
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Então a Luiza falou para todas pararem com esta briga boba, pois dava para colocar a música de todas as meninas. Todas então ficaram felizes e pararam de brigar e tudo voltou ao normal. As melhores amigas foram para sempre melhores amigas.
Um bebê muito interessante 4FB - Marina Rodrigues da Silva
Numa cidade bem longe daqui vivia um menino que tinha um dom especial: ele podia voar e tinha um nome diferente, chamava-se Abelardo. Ele cresceu sofrendo porque os meninos e as crianças ficavam chamando-o de bebê, nenê da mamãe, mamadeirento etc. Então, um dia ele disse à mãe: – Mãe, por que todos me chamam de apelidos de mau gosto? A mãe respondeu: – Filho, você é lindo, você é legal do jeito que é,filho eu quero que você fale três vezes “eu posso voar”, então o menino disse: – Tá bem! Eu posso voar, eu posso voar, eu posso voar. E num piscar de olho o menino começou a voar e dizer: – Mãe, eu amo você! Ele voou até a escola e quando os garotos viram aquilo falaram: – Você é o melhor, Abelardo. É, você é o melhor. Abelardo ficou muito feliz. Um dia teve um irmão e a primeira palavra do irmão foi Abelardo. O menino a partir daquele dia foi o menino mais feliz do mundo.
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O espião 4FC - Catharina Mota Basaglia
Um dia um monte de agentes secretos se encontraram no laboratório. Um dos espiões falou sobre o vilão que se chama Doutor Tentáculos. O Gabriel, que era um dos espiões, falou sobre o poder dele. Ele tem 10 tentáculos, mas se cortar os tentáculos estará salvo, mas se enfrentar sem uma faca não estará salvo. Aí começou a caça ao Doutor Tentáculos, eles pegaram o jatinho, porque era em Londres, e no voo eles falaram sobre o plano. Um vai por trás, outro pela frente e os outros para os lados. 104
Eles lutaram bravamente e conseguiram sair com o Doutor Tentáculos. Cortaram os tentáculos e ele foi para a cadeia.
Maria e os animais 4FC - Isis Capellatto Santana
Era uma vez uma menina chamada Maria. Um dia ela foi jogar na loteria e ela ganhou, então ela comprou uma fazenda. Só que descobriu que tinha gastado todo o dinheiro com a fazenda e não comprou os animais. Ela começou a morar numa fazenda sem animais, só tinha plantas. Passou dois meses e ela estava passeando na rua, andou por uma parte da roça que ela não conhecia e ouviu um barulho. Para sua surpresa era um cavalo sendo maltratado.
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Quando o homem saiu de lá, ela pegou o cavalo e uma vaca que também estavam sendo maltratados e foi correndo para a fazenda dela, junto com o cavalo e a vaca. Ela explicou tudo para os seus pais e eles deixaram os animais ficarem. Falaram para Maria pegar o resto dos animais, ela pegou todos os animais do celeiro e teve uma ideia. A ideia era que ela ia fazer um negócio de resgatar animais sendo maltratados.
No espaço 5FB - Beatriz de Oliveira
Hoje voltei do espaço, ele era grande e lá parecia que eu era uma pequena formiga. Eu não poderia imaginar algo tão lindo. Lá vi Marte, o planeta vermelho e o Sol, que quando se aproximava dele era muito quente, parecia que estava com mais de 40º. Mas quando eu vi a Lua bem perto de mim parecia uma estrela linda, que eu via pela janela do meu quarto. Que legal, agora eu vi a Terra, bem bonita com as cores azul, verde, marrom e branco. Era muita emoção ver onde eu morava de longe. Eu vi Júpiter, parecia colorido. E fomos para direção de Urano e Netuno. Mas não consegui, era muito frio, mas foi legal. Quando voltei fiquei triste porque saí de lá, mas feliz porque encontrei minha família. Até a próxima jornada.
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O roubo do colar da rainha 5FC - Pedro Felipe Baltar
Eu sou Pedro Felipe Baltar, agente secreto da FBI, eu estou a caminho da Inglaterra, fui chamado pela rainha Elizabeth para desvendar o mistério do colar dela que foi roubado. Depois de algumas horas de viagem cheguei ao local do crime, estava tudo jogado no chão parecia que tinha passado um tornado por lá. Depois de algum tempo perguntei para alguns dos guardas: – Posso falar com Vossa Majestade? Ele me respondeu: – Sim, mas vou falar com a conselheira dela e perguntar pois a rainha está muito triste. 106
Depois de algum tempo ele me chamou para entrar. Quando cheguei no quarto dela, ela estava chorando. Pedi para ela se sentar para conversarmos e então perguntei: – Quando ocorreu o crime? Ela me respondeu: – Ontem na hora de dormir. Logo depois perguntei: – O que foi roubado? Ela me respondeu: – O meu colar. Investigue, por favor! Fui procurando até que achei um cartão escrito Tornado. Eu estava certo tinha passado um tornado por ali. Mostrei para a rainha e ela me perguntou: – Pode investigar melhor?
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Eu respondi: – Sim, mas preciso de ajuda, hoje na hora de dormir provavelmente ele vai vir de noite. O meu plano é: vou esconder-me de baixo de sua cama e quando ele vir novamente vou pegá-lo! Ela disse: – Isso é um ótimo plano, quer tomar um chá? Eu respondi: – Sim, é claro. Ela chamou o mordomo. Achei o mordomo suspeito mas não podia julgar pela aparência. Passou o tempo e chegou a noite, então como o previsto o Tornado veio e como o prometido peguei ele e, adivinhe quem era? Isso, o mordomo. Acordei a rainha e mostrei para ela quem era o criminoso. Ela ficou espantada então ela falou: – Devolva o colar! Ele recusou. Então fui ao quarto dele e peguei o colar e mais diamantes e joias. A rainha ficou muito grata e perguntou: – O que posso fazer por você? Eu respondi: – Nada é apenas meu trabalho! Então tudo acabou bem sem nenhum tiro ou luta mas com o raciocínio.
O desaparecimento da Mel 5FC - Pietra Castro Hernandes
Um dia de chuva estava assistindo TV, quando ouvi um barulho da porta se abrindo e fechando levemente, fui me esconder na cozinha,
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tranquei a porta e sentei. Estava começando a ficar entediada, então fiz um bolo. Alguém estava tentando abrir a porta, levei tanto susto que minha cara foi direto no bolo. e falei: – Que droga de ladrão, estragou meu bolo e ainda leva minhas coisas! E ele disse: – Eu não sou ladrão! Eu não sou ladrão! E a porta estava abrindo, quando sai rapidamente para o quarto do meu irmão, mas lá tem TV então fiquei assistindo a um filme. Aí falei: – Nossa, ainda estou com o bolo na cara! E fui direto para o banheiro lavar o rosto. Voltei para o quarto, deitei na cama e acabou a luz. E falei: 108
– Acho que com a chuva, a energia caiu. Fui abrir a janela e ver se os vizinhos também estavam sem energia. Estava um barulho imenso, mas todos meus vizinhos estavam sem energia. A porta se abriu, e ele disse: – O que está fazendo no meu quarto? E eu respondi: – Irmão, irmãozinho, o que você está fazendo aqui? E ele falou: – Vim lhe ver! E dei um enorme abraço nele, e disse: – Achei que você era um ladrão. E ele disse: – Desculpe, queria fazer uma surpresa.
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E eu falei: – Tudo bem, mas de tanto susto bati minha cara no bolo. E ele falou: – Eu vi um bolo meio estranho, mas mesmo assim estava delicioso. E eu falei: – Você comeu, seu chato! Era só pra mim! E nós dois caímos na risada. Depois voltou a energia. Comemos pipoca e assistimos a um filme.
A máquina encantada 6FA - Bianca do Nascimento Barros
Guilherme era um cientista que estava à espera de sua máquina nova. Depois de esperar três horas, a máquina chegou: era de metal e tinha dois buracos, um que era para por o objeto e o outro que era para sair. Quando se colocava um objeto tinha um teclado para escrever no que se queria transformar o objeto. Guilherme colocou um papel velho, escreveu “borracha” e o papel velho se transformou em uma borracha. O menino ficou encantado com a máquina e pensou que ela iria trazer muito dinheiro, pois transformava objetos sem necessidade em coisas úteis. Assim, decidiu chamá-la de “A Máquina Encantada”.
A mina de ouro 6FA - Luana Damasceno Gundin
Há trinta anos, uma menina chamada Paula era muito curiosa e sempre quis aparecer no jornal e ser reconhecida por todos, mas sempre achava que isso seria impossível.
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Numa noite de Lua Nova, Paula andava na rua admirando a linda Lua, até que caiu num buraco e começou a gritar: – AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHH ! Socorro! E caiu na terra seca e perguntou a si mesma: – Onde estou? O que aconteceu ? Quando olhou a seu redor percebeu que estava em uma mina de ouro e ouviu gritos: – Socorro!! Alguém me ajude!! Paula seguiu os gritos e achou uma menina enroscada em uma corda. Paula desenrolou a menina e falou: – A mina não tem saída, mas eu tive a ideia de usar essa corda para subirmos. 110
– Isso é uma boa ideia. Vamos. Depois de meia hora, elas conseguiram subir e viram vários policiais em volta batendo palmas para Paula por conseguir salvar a menina. No fim, Paula saiu no jornal por ter salvado a menina.
O fogo de fênix 7FA - Arthur Marques Pacheco Fernandes
Certo dia, um grupo de pessoas passeava pelo parque quando viram uma luz laranja atravessando o céu. Foram ver o que era, depararam-se com um pássaro gigante feito de fogo caído no chão, tudo a sua volta era fogo. O grupo de amigos era corajoso, mas se negava a encarar a fênix. Até que um deles falou :”Eu irei lá”. Ele foi e, quando chegou perto do fogo, não sentiu nada. A fênix disse: “O fogo não queima pessoas de bom coração e que não têm medo”. O menino, então levantou a fênix, ela lhe agradeceu e saiu voando, mas de repente
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um homem alto com armadura gritou: “Irei destruí-la, fênix“ e o menino gritou: “Não vou deixar “. A fênix deu ao menino uma armadura e uma espada feita de fogo, o homem e o menino travaram uma batalha por dois dias até que o menino cravou a espada no peito do homem e a fênix disse “Lucas, você agora é o protetor do fogo da fênix por demonstrar tamanha coragem e bravura”.
O herói e o cientista 7FA - Gustavo Cortezi Bauso
Certo dia, um garoto pobre chamado Arthur estava andando pelas ruínas do deserto, e viu uma coisa brilhando. Resolveu se aproximar, e quando chegou perto daquela coisa brilhante, desmaiou. Depois de algumas horas, acordou e viu que estava deitado em uma maca, num lugar estranho. Viu que tinha umas partes costuradas e não sabia o que era. Um homem chamado Heitor, vestido de branco, e com um sorriso imenso no rosto, disse-lhe que tinha feito uma operação e tinha colocado uma pedra muito rara em seu coração. Arthur perguntou ao Heitor por que ele lhe tinha feito aquilo. Heitor disse que aquela pedra lhe daria poder, que ele o adotaria como um filho e que juntos trabalhariam para combater o crime. Depois de anos juntos, um vilão, chamado Matheus lutou contra eles. Arthur disse que era o mais forte que já tinha existido. Com um tiro no peito, Heitor foi morto, e Arthur ficou arrasado, e com tanta raiva, acertou de jeito Matheus. Arthur desistiu da vida de herói e passou a ser cientista, como seu pai adotivo era.
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Em meio aos livros, eu amei contos de fadas 7FA - Nathalia Soares Costa
Eu passei minha vida inteira me perguntando se iria dar certo. Se seria possível que a nossa história acontecesse. Não como em contos de fadas, porque eu repugno isso, mas só o fato de acontecer, eu ficaria feliz. Quando nos encontramos pela primeira vez, na Biblioteca Central, eu sabia que íamos nos dar bem. E não havia motivo algum em acontecer algo futuro, se não fosse por meu pai, que repugna um amor com um plebeu, da mesma forma que eu repugno contos de fadas.
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Mas quando ele te conheceu e você contou seus planos de engenharia e o modo que você vê o mundo, tenho certeza de que vi os olhos de meu pai brilharem, acho que ele viu em você o filho que lhe daria orgulho, não como meu irmão que causa algumas decepções. Mas de qualquer forma, ele é pai. Sei que por baixo daquela armadura contra plebeus e realeza, ele nos apoia. Eu sabia que ia acontecer, que ia dar certo. Desde o encontro, em meios aos livros, eu sabia que isso ia acontecer. Como nos contos de fadas. Eu amo contos de fadas.
Diante dos olhos 7FB - João Victor Ferreira da Silva
Luiz é um garoto de 4 anos, e como todo garoto dessa idade, acredita em contos e fábulas. Um dia sua mãe o buscou na escola e veio com uma surpresa: um boneco dos Power Rangers. Quando Luiz o viu, surtou de alegria, pulava e pulava. Ao chegar em casa, tirou-o da caixa, pegou-o e saiu correndo para o seu quarto, ficou brincando com
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ele a tarde toda. À noite, quando foi dormir, colocou-o no criado-mudo, ao se deitar ouviu em barulho estranho que estava vindo do móvel, então Luiz olhou para o móvel e viu o boneco se mexer. Logo depois, o boneco lhe disse: – Você nos descobriu, agora venha comigo! Então, Luiz o seguiu e o boneco o levou a um mundo diferente, mas nem tão diferente assim, e, lá, ele viu vários brinquedos agindo como humanos, mas eles também o estranharam, e lá ele pensou: – Será que virei aqui todo dia?
Meu cachorro: ele era especial! 7FB - Natalia Nascimento de Souza
Sempre pedi a meus pais um cachorrinho, de qualquer raça, mas que fosse especial. Eles nunca me deram, pois não acreditavam que eu poderia cuidar dele, mas um dia, quando eu fiz dois anos, tive uma festa incrível, e adivinha só o que eu ganhei? Um cachorro muito fofo da raça pastor alemão. A coisa mais linda! Ele ainda é bebezinho, e chamei-o de Toby. Então vamos lá: eu e Toby passamos nossa vida inteira juntos. Quando fui para o meu primeiro dia de aula, ele estava lá. Quando fui para o primeiro ano, ele estava lá. Quando “virei mocinha”, ele também estava lá. Quando fui crescendo, acabei esquecendo dele e finalmente, quando cheguei no ensino médio, não saía mais da casa das minhas amigas, e quando chegava nem olhava para ele. Pronto, tinha o esquecido completamente. Mas passaram - se muitos anos e me casei, quando estava pondo as coisas no caminhão de mudança, eu o vi lá, quietinho, muito fraquinho, e senti um amor como da primeira vez que o vi, foi ótimo, decidi levá-lo comigo. Um dia, lá em casa, vi-o tão murchinho que
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decidi brincar com ele e fui. Quando cheguei lá, ele estava caído, sem vontade de nada. Comecei a tentar animá-lo, mas não estava dando certo. E quando percebi, ele fechou os olhos, tinha ido embora. Vou sentir muitas saudades dele, até hoje sinto falta dele. Hoje, já tenho filhos, um casal lindo. Mas Toby foi o melhor cão que já tive, o melhor que já conheci em toda a MINHA VIDA! ADEUS, TOBY!
Brasil, meu Brasil brasileiro 7FC Luísa Ferreira Mattos
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Já parou para pensar quantas maravilhas o Brasil tem? Pense comigo: No Rio de janeiro, o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, os Dois Irmãos, o teleférico, praias. Em São Paulo encontramos o MASP, a Catedral da Sé, o Centro Cultural, o Mercado Municipal, o Teatro Municipal, a Avenida Paulista. Na Amazônia temos o Rio Amazonas, o maior rio do MUNDO! A Bahia tem o frevo e Minas Gerais tem os mais deliciosos pães de queijo. Tudo isso é muito lindo e atrai diversos turistas. Eu tenho orgulho de ser brasileira. E você?
Morrer de amor... 7FC - Luiza Martins Cerri
Carlos era um homem humilde e trabalhador que morava em Santos. Sua vida era normal: morava com a mãe, saía para trabalhar bem cedo todos os dias.
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Mas um dia, sua vida MUDOU. Voltando do trabalho, ele ficou hipnotizado com uma moça, que certamente mexeu com ele. Carlos ficou encantado com sua beleza, seu jeito de andar e de jogar o cabelo. Ele imediatamente parou o carro e foi falar com ela. – Oi... É que... ér... hm... – É que...? – perguntou a moça. – Eu sei que não te conheço, mas eu... queria saber seu nome – disse, todo envergonhado. – Giovanna, mas por quê? – Na verdade, eu te achei linda. – Ah, obrigada – disse, meio sem graça. – Eu queria arrumar uma desculpa para vir falar com você... – Então já arrumou! Ele conversou durante horas e horas com Giovanna. Apaixonado, estava querendo ligar para ela. Ligou, conversou e se encontrou com ela inúmeras vezes. Até escutou depois de um certo tempo sua doce e suave voz dizendo: – Eu te amo. – Eu também, desde sempre. Feliz com a declaração, foi para casa com um grande sorriso no rosto. No dia seguinte, foi a um restaurante com sua mãe. Olhou para a porta, viu sua amada. Mas não ficou feliz desta vez. Ela estava com outro homem. – Giovanna, quem é este? – disse Carlos. – Quem é esse cara Gi? – disse Pedro, o outro homem.
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– Sei lá amor. Deve ser um louco – disse Giovanna, partindo o coração de Carlos. Ele foi embora dali, chorando muito, arrasado. Sentia-se humilhado, arrependido, enganado. Mas ele ainda amava a moça. O amor era tanto... que ele se matou!
A carta 8FA - Sthefanie Louise Ribeiro
Certo dia, procurando, no meio de tantos outros documentos, a minha certidão de nascimento, achei uma carta. Uma carta velha e suja de gordura, que eu tinha escrito para mim mesma. Era totalmente sem sentido. Parecia inútil! 116
Fiz ela com uns 10 anos. Queria colocar lá tudo o que eu gostava, pensava e fazia. Tipo um diário. Só que em apenas uma simples folha de papel. Coisas como: “Cor favorita: rosa. Roupa favorita: vestido florido” ... eram escritas lá. Queria colocar lá tudo o que eu pensava, para mais tarde eu refletir sobre as coisas que eu fazia, gostava, pensava, as coisas certas e erradas. Achava isso muito importante, pois sabia que um dia isso iria me ajudar a lembrar de minha divertida infância. Hoje, com 30 anos, acho isso um tanto quanto inútil. Mas me ajudou um pouco a lembrar de meus momentos bons.
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Um dia especial 8FB - Deborah Evelyn Sosa Fecini
O dia três de junho foi muito importante para mim. Completei treze anos, e graças a minha mãe tive um bolinho surpresa. Fico muito agradecida a ela, porque você sabe, independente do bolo ele é sempre bem-vindo. Porém, não é só por esse motivo que estou agradecida a ela, e sim porque ela dedicou-se inteiramente para que esse dia fosse maravilhoso, e conseguiu. Agora vou lhe contar como foi este dia: primeiramente, ao me levantar, meu pai me ligou para me desejar feliz aniversário; depois disso, minha mãe e meu irmão desejaram-me feliz aniversário, em seguida, eu tomei um banho e preparei-me para ir à escola. Ao chegar à escola, minha melhor amiga desejou-me feliz aniversário e tudo de bom, além de me dar um lindo presente. Quando cheguei, em casa, minha mãe e meu irmão cantaram parabéns novamente, mas agora tinha um bolo. Almocei, arrumei-me e logo fui para a aula de balé. Lá, todas as minhas amigas me desejaram e cantaram “Feliz Aniversário”! Claro que ao eu chegar em casa, à noite, pessoas muito especiais ligaram-me, dentre elas: minha avó, minha tia, minha amiga. Foi um dia muito especial que ficará marcado no meu coração.
A prova de tudo 8FB - Renato Carvalho Ferreira
“Estou aqui, em cima deste prédio, lendo alto tudo o que estou escrevendo. Depois daquilo, eu sobrevivi. Meu pai e minha mãe. Torço para que estejam bem, entretanto temo pelo pior. As únicas coisas que tenho comigo aqui no telhado deste prédio é uma caneta, um caderno e meia barra de chocolate.
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Quando eu olho para baixo, vejo cadáveres. Estou isolado, o máximo de andares que posso descer são dois sendo que este prédio tem quatro andares. Na hora, eu não sabia onde meus pais estavam, provavelmente, a uns 500 metros do litoral, e isso me deixa preocupado. E eu, estava em casa, comecei a ouvir barulhos fortes, saí para ver o que estava acontecendo. Centenas de pessoas correndo. A única reação que tive foi correr, olhei para este prédio e entrei, avisei às pessoas, mas elas não acreditaram. Subi às escadas em toda velocidade, depois, só aconteceu. Em um minuto, os gritos pararam. Eu desci para um apartamento do prédio, peguei um rádio de pilha e fiquei escutando, o governador disse que estava mandando vinte helicópteros para socorrer os sobreviventes... Tudo passou, fiquei sem escrever aqui neste caderno por quatro 118
semanas. Estou morando com meu tio em outra cidade, o helicóptero me achou e me levou para um lugar seguro. Amanhã é um dia especial, verei meus pais pela última vez, pois irei ao funeral deles. Infelizmente, eles não sobreviveram ao Tsunami!”
Brincar é legal 8FB - Vitor Hugo de Pietro Gonçalves
B rincar é uma maravilha como se fosse uma criança brincando de amarelinha e brincando de caça B rincar de dia, de tarde e de noite sem parar, só se divertindo como dizem: a n oite é uma criança pois cada um tem um horár io tarde
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B rincar é genial como se fosse uma pessoa legal brincando com qualquer coisa B rincando de qualquer coisa sem, parar sem descansar então nunca pare de se divertir.
Meu herói 8FC - Giovanna Vidas de Oliveira
Um mês antes do dia dos pais, meu padrinho estava tomando remédios para emagrecer, porque os amigos dele falaram que ele estava gordo, mas ele era feliz daquele jeito. Com o passar do tempo, tomando muito remédio, ele ficou doente, quase nunca saía de casa. Quando fui visitá- lo via aquele rosto triste, sem vida, sem vontade de fazer nada, cara pálida, muito magro e frágil. Então tomei coragem e disse: – Padrinho, por que o senhor tomou tanto remédio? Ele olhou para mim e me respondeu: – Minha sobrinha eu tomei remédios porque estava muito gordo disse Carlos, muito fraco. Eu fiquei quieta por alguns minutos e perguntei a ele: – Mas o que adiantou o senhor tomar tanto remédio para emagrecer? Você era feliz, isso era o suficiente para o senhor não ter feito essa besteira. Agora você está aí, não consegue mais sair de casa sem ajuda de alguém, não ri, não é feliz desse jeito, preferia você do jeito que você era. Carlos, admirado com o que disse, fez-me uma pergunta: – Por que você me preferia gordo? Agora, estou magro era assim que todos queriam que eu fosse.
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Eu lhe respondi: – Eu o preferia gordo, porque você era feliz, antes você não ligava para o que as outras pessoas falavam. Bom, verdade, o senhor está magro, mas está feliz? Você consegue fazer alguma coisa sem ajuda de alguém? Não né, uma coisa que o senhor me ensinou é que eu não devia me importar com a opinião dos outros e sim ser feliz de qualquer jeito, mas o senhor não aplicou tudo isso que você me disse a você mesmo, então pense no que você me disse e aplique em você, padrinho. Você era feliz e sua família o apoiava, isso era o que importava. Ele ficou quieto, pois sabia que eu estava certa. Minha mãe tinha feito uma festa em comemoração ao dia dos pais, e o meu padrinho foi. Quando o vi, fiquei contente, pois ele era como um pai para mim. Eu nunca vou esquecer aquele dia, estamos todos sorrindo e feliz, brincando, zoando e pela primeira vez eu o vi feliz. 120
Quando anoiteceu, meu coração estava com aquela sensação ruim de que algo iria acontecer, eu não liguei, então fui dormir. Às 03h30min da manhã o telefone toca, aquela sensação ruim voltou, fiquei apavorada. Minha avó atendeu ao telefone, ela ficou com uma cara triste quando desligou, caiu no chão e começou a chorar. Minha avó não conseguia falar direito, estava muito chocada e apavorada. Quando se acalmou, ela disse que meu padrinho tinha acabado de falecer no hospital e não conseguiram reanimá-lo. Eu, no começo, não acreditava, para mim não era o meu padrinho que tinha falecido naquela madrugada, não queria que além de meu padrinho eu o considerava como um pai e um amigo, quando me toquei que ele tinha falecido comecei a chorar e lembrar de todos os momentos bons que passei com ele, aquele dia foi o que eu mais chorei. O enterro dele foi muito triste, ver a pessoa que você ama sendo enterrada e não poder te dito adeus e um simples eu te amo é horrível. Padrinho onde o senhor estiver quero que saiba que o admiro muito, infelizmente você se foi, mas sei que está nos olhando daí de cima, saiba que eu o amo muito e que você é meu herói.
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Sozinha com a lua 8FC - Letícia Alves Zaia
Amanda era uma menina sozinha, que morava no interior de Santa Catarina com sua tia Amélia. Elas moravam em uma bela casa no campo, longe da cidade, passavam cada momento de seu dia ajudando uma à outra. Certo dia, Amélia ficou muito doente e Amanda passava o dia cuidando dela. Até que em uma noite, Amélia falece por estar em situações críticas e não ter recebido o cuidado necessário. Com a morte de sua tia, Amanda se desesperou e saiu correndo em busca de ajuda, só parou ao perceber que levaria dias para encontrar alguém. Ao voltar para casa, percebeu o que realmente tinha acontecido e enterrou sua tia ao lado de sua árvore preferida, assim como ela tinha pedido. Fez um simples túmulo com lindas flores e ficou fitando-as com os olhos marejados, sem saber o que fazer. Os dias se passaram e a menina continuou com sua rotina. Como estava se sentindo sozinha, começou a conversar com a Lua todas as noites, e essa passou a ser sua única amiga. Alguns meses após a morte de sua tia, Amanda fez um belo jantar em lembrança de sua melhor amiga e, olhando para a Lua, pediu uma noite a mais com sua querida tia. Na mesma noite ela sonhou com Amélia e a partir dali começou a acreditar que a Lua era mágica. Achando que estava ficando louca, parou de acreditar nessa ideia e na mesma noite ouviu sua amiga falando que ela não estava louca e que sentia falta de sua companhia. Amanda se convenceu de que não estava louca e continuou a conversar com sua amiga todas as noites.
O acidente 9FA - Alessandra de Brito Petniunas
Na manhã do dia 25.07.05, eu, minha família e amigos, fomos passar a tarde no kart perto de Mairiporã. Como eu e outras crianças não podíamos participar, ficamos sentadas com as mães.
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Já era tarde e meus pais resolveram ir embora. No meio do caminho para casa, entrou no carro uma abelha, e como eu tenho pavor desse bichinho, gritei : “AAAH, uma abelha“. Assim, meu pai pegou-a pela asa e com um braço que estava no volante, virou, fazendo com que o carro fosse para cima de um caminhão e voltar para o guard rail, e assim continuou ate que o caminhão acelerou, fazendo com que fôssemos para o acostamento . Assustados com o ocorrido, nossos amigos pararam para ajudar e chamar um guincho. Todos ainda estávamos com medo, fomos direto para casa com a ajuda de amigos junto do carro guinchado. Depois do ocorrido, alguns amigos deles ficaram em casa para nos acalmar e ter certeza que estávamos bem, se fosse o caso, levariam-no até o hospital. Como a batida foi feia, queriam averiguar com um médico. Como estava tudo bem, todos se despediram e foram para casa. 122
Escrever 9FB - Julia Ferreira Franco
Eu adoro escrever, é uma coisa tão boa poder expressar seus sentimentos, soltar e deixar rolar a imaginação. Sempre que eu termino um texto fico um pouco nervosa, pois não sei se ele está realmente bom ou do jeito que imaginei. Sou muito insegura e exigente em relação ao que escrevo, por ser muito significativo, importante e uma parte de mim, afinal eu ponho um pouco da minha alma em cada um deles. Muitas vezes preciso que alguém me diga se está bom para que eu possa ficar em paz e, por favor, não me peçam para ler os meus textos em voz alta pois isso me deixa muito nervosa, mesmo não tendo problemas para falar em público. O mais difícil para mim é a ideia, eu tenho a necessidade de ter a ideia certa, de saber que eu consigo trabalhar um ótimo texto com ela e quando isso acontece é maravilhoso, inacreditável, as palavras fluem de mim para o papel do jeito que eu preciso, do jeito que eu quero, porém, mesmo com tudo isso, eu ainda preciso da confirmação de que está bom.
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Hoje, por exemplo, eu tinha que escrever uma redação para a escola, mas eu não gosto de fazer isso, pois a escola me limita, põe barreiras na minha imaginação, a ideia até veio, contudo ela ainda não estava totalmente pronta e eu não tinha tempo para desenvolvê-la, porque o tempo dado a mim é insuficiente para criar uma ótima história, uma que realmente valha a pena. Se tem uma coisa que eu detesto ao escrever é quando eu tenho uma cena na minha cabeça e ao tentar passá-la para o papel não sai do jeito que eu imaginei, do jeito que eu queria. E isso é muito frustrante, pois a ideia é muito boa. Mas, felizmente, nada disso me desanima a` continuar a escrever, a continuar imaginando os meus mundos, os meus romances, porque escrever é uma das coisas mais belas e encantadoras que existe.
Amor de cão 9FC - Amanda Faria Moura Souza
Vivo sozinho. Sou apenas um pobre senhor de 87 anos, que mora em uma pequena casa rodeada de árvores secas. Tenho quatro filhos, mas nenhum mantém contato comigo, eles devem ser muito ocupados. Minha esposa faleceu há dois anos, perdi a pessoa que mais me amava. Também tem o pequeno Seew, meu cachorro, companheiro de todas as horas. Sou preso a uma rotina: acordo, tomo um cafezinho e como alguns biscoitos, assisto TV, dou uma ajeitada na casa, descanso, almoço, durmo, assisto ao jornal, janto e depois me deito. É difícil acordar todos os dias e ficar sozinho, sem nada para fazer. Ainda bem que tenho meu cãozinho. Realmente o cão é o melhor amigo do homem. Hoje, vivo graças ao amor de meu cão.
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SONHAR
Capítulo 4
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Sonho na alvorada 3MA - Luiz Gustavo dos Santos Bueno
J ovem garoto de olhos vazios Abre a janela cheia de esperança D e ver o orvalho sobre o vento que dança E cai sobre o gramado macio. O vento bate em seus olhos As cores do lado de fora começam a saltar S eu corpo tem sensações Q ue nem a mente pode explicar.
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O chão começa a cair Em meio às cores e o abismo S eus sentimentos vêm a se dividir Em amor, inveja e egoísmo. M as como seria possível? O amor viver com a mág oa É como o ditado do ó leo Q ue não se pode juntar com ág ua. Q ue mundo é esse? Onde nada faz sentido Q ue mundo é esse? Onde nada se pode explicar E em um piscar de olhos, o garoto acorda E descobre a incrível arte de sonhar.
Um sonho 9FB - Yan Soares Izzo
Eu e meus amigos estávamos caminhando em direção ao metrô, entramos no último vagão e sentamos, chegamos à estação Santa Cecília,
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descemos e fomos à maior loja de BMX do Brasil. Quando entrei meus olhos brilharam, meu coração acelerou e eu me arrepiei. A loja era muito grande, com muitas peças de todas as marcas. Eu e meus amigos ficamos três horas na loja, vendo os preços, comparando a qualidade. Cada um de nós montou uma BMX no papel, a média era R$ 2.000,00 cada. A minha deu R$ 6.000,00. Meus amigos falaram que era impossível montar esta bicicleta. Eu nunca duvidei do meu sonho. Voltamos para a casa, contei as novidades para minha mãe que escutava atentamente, falei que queria montar uma BMX. Falei o preço, e mesmo sendo uma quantia muito alta ela viu meu olhar de esperança e falou que podíamos montar comprando as peças devagar. Não contei nada para ninguém, os meses foram passando e minha mãe comprava as peças, meu sonho se tornava realidade. Após dois anos esperando, juntamos as peças e finalmente consegui comprar minha BMX inteirinha, sai com ela para andar e meus amigos não acreditaram, eu falei para eles que nada era impossível . Queria falar uma coisa para você, caro leitor, acredite nos seus sonhos, nada é impossível, as pessoas dizem que você não vai conseguir pois é difícil, mas elas esquecem que quando você se dedica a algo,o impossível é só questão de opinião.
Doce amargura 1MA - Gabriela Aguiar Gaspar
E aqui estou eu, perdida novamente. No meio dessa escuridão, sozinha. Não estou acreditando que caí no mesmo erro. Sei que cometer o mesmo erro é burrice, e não me orgulho em dizer que eu o cometi mais vezes do que isso. Tenho conhecimento de onde se encontra a saída, mas me encontro incapaz de fugir.
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Nunca escapo dos seus doces beijos como mel. Seu cheiro é doce como flores na primavera. Existente somente para atrair insetos, parece que o mesmo acontece com você. E eu vivo presa na amargura da doce ilusão de ter você somente comigo.
Sonhos de criança 8FB - Nathallya Bonilha de Miranda
T oda criança tem um sonho À s vezes é um sonho possível de ser realizado Outras, parece quase impossível M as para a criança é sempre possível. 128
T em sonhos que são para o futuro C omo ser astronauta e ir para a lua S er o melhor jogador de futebol S er um ator, uma atriz famosa. T ambém tem aqueles que são simples C omo ter uma boneca, ou um carrinho Ou ter aquela roupa da vitrine. D epois que crescemos esses sonhos simples terminam As preocupações da vida só aumentam O tempo para sonhar infelizmente acaba.
O diário de Bruna 1MB - Amanda Torres Camargo
Bruna era uma menina muito sonhadora, que acreditava em si mesma, e que gostaria muito de ser uma escritora aclamada.
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Porém, tinha noção de que seria muito difícil de chegar onde desejava, pois além de ser algo que se deve batalhar, havia sua malvada madrasta que vivia com ela numa pequena casinha de frente ao palácio. Madame Morgana era dona de uma loja de joias, e ganhava o dinheiro apenas para ela, às custas da pobre enteada; fazendo-a vender as joias por toda a região. A menina passava o dia inteiro apenas com pão e geleia, e não estava mais acreditando que chegaria onde esperava. Certo dia, ao final de suas vendas, lhe apareceu uma misteriosa senhora que aparentava estar com muita fome, e se encantou pelas joias que Bruna carregava, mas não tinha dinheiro para pagar. A única joia que ela tinha eram suas relíquias que também vendia pela região, mas vendia sempre muito pouco. A garota ofereceu seu lanche, e a humilde senhora aceitou, mas pediu para que a garota escolhesse qualquer um de seus pertences. Bruna escolheu um caderno que estava todo empoeirado por fora, porém muito conservado por dentro, o qual a velhinha afirmou ser um diário de sua família, alertando a menina para que tivesse muito cuidado com o que fosse escrever, pois aquele pequeno caderno iria mudar a sua vida, de uma forma mágica, talvez. Com isso, assim que Bruna chegou em casa, começou a escrever diversos desejos, tais como : fazer com que sua madrasta a deixasse em paz e saísse da casa de seu falecido pai e conquistar o tão sonhado trabalho como escritora. Durante um tempo que se passou, a menina notou que muitos de seus desejos que foram relatados no papel estavam se realizando aos poucos, mas também notou que nunca mais se ouviu falar da pobre senhora. A partir daí, Bruna começou a estranhar o sumiço da velhinha, e então decidiu ler todo o seu diário, pois afinal se relacionava muito à senhora que lhe havia entregue o caderno.
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Reparou então que em momento algum comentou sobre a senhora que a fez realizar coisas que jamais saberia se conseguiria realizar. Tempos depois, quando finalmente conquistou o sonho de ser escritora, Bruna escreveu um livro com o título “A mulher que me fez crescer”, em homenagem à senhorinha. O livro fez muito sucesso, e ensinou muitas pessoas a acreditarem no que pensam ser impossível, valorizando pessoas boas que ensinam cada vez mais. A senhora que fez a vida de Bruna mudar não estava mais em sua vida, mas para ela estará sempre em seu coração. Por isso é muito importante retribuir e nunca esquecer as pessoas que nos ajudam, pois um dia elas podem fazer falta.
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Maravilha dos sonhos 1MB - Victoria Alexya Viana
Fecho os meus olhos e vejo um mundo colorido tão radiante e brilhante. ”Mundo feito de doces”? Sim, era ele, coberto de balas, chocolates e pirulitos. Estava agoniada, precisava provar. De repente acordo no meio da noite, sinto o cheiro de algo extremamente bom, uma necessidade me toma o corpo. Rapidamente vesti minhas roupas, desci ligeiramente as escadas e vi a luz da cozinha acessa, quando deparei-me com minha mãe, sob a luz da lua, fazendo doces para o Halloween, que eram dois dias após essa data. Cheguei perto e lhe perguntei “Por que faz isso tão tarde ?”. Ela sorriu e obrigoume a abrir minha boca. Quando senti o agridoce escorrendo pela minha garganta, simplesmente não resisti. O que era? Chocolate? Bala? Ou caramelo para os coloridos pirulitos? - Não sabia, mesmo assim fiquei com dúvidas, mas naquela noite a lua dizia com o coração, “chocolates, balas e pirulitos são doces como o amor de sua mãe.”
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Deitei-me novamente. No dia seguinte,levantei-me e vi uma cesta de doces do lado da cabeceira, Mãe! Será que foi ela? O cartão dizia, “Pense sempre em mim com meu amor e carinho, posso ser bem mais doce do que qualquer bala . Assinado: Mãe”.
O passarinho e a fada 2FA - Guilherme Satyro Fernandes
Era uma vez um passarinho. Ele vivia em uma floresta. Um dia uma carruagem misteriosa pegou ele. As bruxas prenderam ele em uma gaiola. No outro dia, uma bruxa jogou um veneno no passarinho. Ele virou uma cobra e a bruxa estava marcando o tempo na ampulheta. Se o tempo acabasse ele não poderia voltar a ser passarinho. Antes do tempo acabar, uma fada com sua varinha mágica, apareceu e fez ele se transformar em um passarinho de novo. E ele ficou muito feliz!
O rei Gustavo 2FA - Gustavo Ferreira da Silva
Era uma vez num reino muito distante onde morava uma rei muito rico, ele tinha uma coroa com muitos diamantes e um exército de guerreiros. Uma bruxa muito má queria matar o rei Gustavo, tentava de tudo mas não conseguia. Um dia ela teve a ideia de criar um dragão de fogo e mandou o dragão atacar o reino do rei Gustavo. O dragão conseguiu pegar o rei Gustavo e a bruxa o trancou numa jaula, mas os guerreiros do rei Gustavo atacaram o dragão, libertaram o rei Gustavo, prenderam a bruxa e o reino do rei Gustavo ficou feliz para sempre.
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O cavalo e a égua 2FC - Nathalia Peralta Bellonce
Era uma vez um cavalo chamado Zeca, ele estava muito feliz porque ele ia fazer uma festa. A égua chamada Lulu foi convidada, ela conquistava qualquer cavalo e todos os cavalos queriam ficar com ela, mas ela só queria ficar com o Zeca. Lulu e Zeca se casaram e tiveram uma filha chamada Malu e viveram felizes para sempre.
O ratinho e os bichinhos 2FC - Thiago Luiz Damasceno Cosenza
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Era uma vez um ratinho que se chamava Zundo, ele morava no esgoto e lá ele encontrou baratas. E quando ele andou mais um pouco ele viu uma coisa bem esquisita. Ele viu um bicho-papão! Saiu correndo e falou: – Ufa. De repente ele sentiu um cheiro de queijo, seguiu o cheiro e acabou invadindo um restaurante, todo mundo saiu correndo e Zundo comeu tudo e quebrou o restaurante inteiro, depois os humanos construíram tudo de novo. Zundo encontrou uma rata, eles se casaram e viveram felizes para sempre.
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A preguiça preguiçosa 2FC - Vicente Borghi Kiihl B. da Conceição
Numa bela árvore, nós vemos uma espécie extinta chamada preguiça um bichinho muuuuuuuuito preguiçoso que vive em mata fechada. No meio da floresta vimos uma preguiça preguiçoooooosa, todo dia toma um banho de cachoeira, o rei dos reis dos bichos o leão João deu uma missão. – Você vai até a cidade comprar um filé mignon para mim. Disse o leão. Então a preguiça seguiu seu caminho. Ao chegar na cidade atravessou a rua na faixa de pedestre, claro. Chegando no mercado, ela comprou e pagou o filé mignon e foi embora para a floresta. Ao chegar lá, foi direto ao rei que, para recompensar a preguiça, deu a ela uma escova de dentes verde, depois disso ela foi embora para casa dormir. Escovou os dentes com sua escova nova e foi dormir. – Boa noite, disse a preguiça. E dormiu num sono preguiçosíssimo.
O castelo e o diamante 2FD - Isabella de Andrade Parazzoli
Um dia eu fui convidada a ser uma princesa, quando eu olhei para a janela tinha uma carruagem me esperando com um cavalo de roupinha rosa.
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Eu fui na carruagem para um castelo rosa, tinha quartos e paredes com diamantes enormes e transparentes. Na frente do castelo tinha outro castelo de príncipes, no fim do dia eu encontrei um diamante rosa. Teve um baile e vieram todos os príncipes, eu fui coroada com uma coroa de diamantes para me tornar uma rainha.
Sentindo forte 2MB - Carla Carolina Silva Wauki
S audades daqueles momentos Em que tudo era perfeito S audades daqueles tempos T ão puros, sem defeitos 134 H avia alegria no sorriso E sinceridade no olhar Era o melhor dos meus amigos A quem eu sempre vou amar A distân cia é diferente N ão pertence a este mundo M as eu tenho sempre em mente O sentimento mais profundo A esperança segue forte E será p ra sempre assim Eu tive muita sorte D e, pelo menos um pouco, te ter pra mim!
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Amigos, amantes ou nada 2MB - Mariana Araujo dos Santos
Quantas vezes você olhou sua vida tão certa ? Foi assim que me senti ontem à noite, toda vez que olhava para o céu era como se visse os olhos dele, lindos, grandes e azuis, olhavam em minha direção, eu podia até ver sua alma, minha cabeça encostada em seu peito, eu ouvira as batidas de seu coração, então ele cochichava em meu ouvido palavras bonitas, e sua voz me envolvia como uma melodia vinda dos céus. Encontrei-me em uma relação complicada, enquanto tocava alguma balada antiga de Elvis Presley ao fundo, sendo uma das músicas mais lindas que eu já ouvira e dizia “Me ame com ternura, me ame de verdade”. Então logo perguntei:
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– Amigos, amantes ou nada ? A lua brilhava no ponto mais alto do céu, parecia estar sorrindo para nós dois. E então ele me respondeu: – Sou o que você quiser, contanto que lhe faça feliz, anjo.
A bicicleta voadora 3FA - Luana Correia Cerqueira Miramontes
Era uma vez uma bicicleta voadora que pertencia a um grande mago mágico. Mas o mago faleceu e a bicicleta foi parar em uma loja de esportes. A bicicleta foi vendida e quem comprou foi um menino chamado Bruno. Na manhã seguinte ele decidiu ir de bicicleta para a escola, mas quando Bruno foi dar a primeira pedalada, a bicicleta começou a voar e ele não conseguiu se segurar por muito tempo e caiu no lago, a sorte é que sabia nadar.
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Quando ele chegou em casa sua mãe perguntou: – Filho o, que aconteceu, por que você está molhado? – Eu caí no lago. Depois de alguns anos Bruno descobriu que a bicicleta era mágica e se tornou um grande mágico.
O cachorro sortudo 3FB - Arthur Henrique de Nobrega Trovo
Era uma vez um cachorro chamado Tobi. Ele adorava brincar, ele se comportava tão bem como ninguém.
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Os amigos dele também eram como ele, comportados... Um dia foi adotado por uma família, pois era um cachorro vira-lata (cachorro de rua). A família dele era boa, fizeram muitas coisas juntos. Depois de anos, ele percebeu que de todos os cachorros que conhecia, ele foi o mais sortudo, por ser adotado por uma família boa que cuidou dele todos os dias de sua vida, e assim viveram felizes para todo o sempre.
Pedro e Peludinho 3FB - Enrico Luiz Diez Corrêa
Em uma bela cidade distante existia um menino que se chamava Pedro e tinha um belo coelho com os pelos brancos e bem fofinhos. Ele e seu coelho, que se chamava Peludinho, se aventuraram numa floresta bem perto da cidade deles. Eles se perderam na floresta e uma garotinha encontrou eles e levou de volta para a cidade. A partir desse dia, o menino e o Peludinho ficaram cada vez mais juntos e mais amigos da menina, vivendo felizes para sempre.
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Minha primeira cadela 3FB - Victor Hugo Vendrame Veiga Carvajal Bertoni
Quando fui comprar um cachorro a minha família e eu queríamos uma fêmea da raça pastor-alemão. Quando fomos ao canil, nós vimos vários filhotes e escolhemos a mais nova e levamos para casa. Eu brinquei muito e quando estava brincando ela dormiu. Demos o nome de Zaira. Tenho saudade dela, pois quando mudei para São Paulo não pude trazê-la.
O gato comilão 3FC - Fernanda Sanches Jorge
Um gato estava com muita fome, então ele foi para a geladeira. Mas tinha um rato que queria comer. O gato foi muito esperto e chutou o rato para fora da casa, mas o rato falou assim: – De algum jeito eu vou ter que entrar. Mas ele tentou, mas tentou tanto que acabou entrando. Mas ele levou um susto, o gato já tinha comido tudo, ele falou: – Eu vou pegar o queijo, ah, se vou. Quando ele pegou o queijo o gato perguntou: – Você quer um queijo, eu sempre compro, mas eu não como. O rato pensou: “dá pra mim, assim você não precisa comer”. O gato concordou.
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Amanhã eu faço 3MA - Larissa Chinaglia Domingues
Ela acordou com esperanças nos olhos. Ao olhar-se no espelho foram refletidos seus sonhos, aqueles mais profundos que ela não ousava contar para ninguém. Aquele dia a menina seria a atriz perfeita dela mesma, iria sorrir para todos ampliando sua simpatia. Até o final do dia todos estariam encantados com o brilho de quem realmente ela é. Pela primeira vez ela sentiria o poder dos holofotes sobre ela, aquele menino bonito desviaria seu olhar para os olhos esverdeados dela, e quando acabasse ela teria a certeza de que seu dia valeu a pena. Ela se arruma, um batom vermelho para transmitir confiança, e 138
parte para seu dia. Mas tudo chega ao fim. Ela relembra que ainda é uma menina apagada, esconde seus sonhos em lembranças, e guarda a realização para o dia seguinte.
Maldição ou benção 3MA - Rafael Gagliardi Antoneli
Olá, meu nome é Alberto, tenho 25 anos e sou cego. Mas, antes que você me pergunte como eu consigo escrever, eu te falo, eu não sei como, pois eu não consigo me ver escrevendo, mas eu apenas escrevo, escrevo o que sinto ou que penso. Mas vamos direto ao assunto, estou escrevendo este texto para contar a minha história. Enfim, sou cego há quatro anos, quando sofri um acidente de carro enquanto estava dirigindo bêbado e então bati num poste e perdi minha vista.
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Desde o acidente tenho problemas em me acostumar com a minha nova vida, pois foi uma mudança repentina, num segundo estava dentro de um carro, em outro estou no que acreditava ser um hospital. Tenho problemas para andar, para comer, para tudo. Antes eu costumava ser totalmente independente, agora, não consigo fazer nada sozinho, me lembro até do dia em que pensei que não tinha mais sentido em viver, mas nem isso eu consigo fazer. Mas depois desses dias de sofrimento, aprendi a conviver e aceitar, por isso não tenho mais problemas, não me arrependo mais daquele dia, que eu me condenei, pois agora percebo que isso não é uma maldição muito menos uma benção, isto é normal.
A mágica do nó 4FB - Beatriz Ribeiro Zavataro
Era uma vez um menino chamado Jake, ele fazia mágicas em sua casa, ele adorava fazer a mágica do nó, fazia várias e várias vezes. Naquele dia o seu primo foi visitá-lo, ele havia inventado uma mágica do lápis mole. O Jake não gostava de tentar coisas novas, pois gostava muito da mágica do nó. Um dia ele quis tentar fazer o truque do lápis mole ao público, e não é que deu certo? Todos aplaudiram Jake e o Jake disse: Muito obrigado,mas não vão embora ainda,tenho outro truque para lhe mostrar, é a mágica do nó. Então Jake fez seu truque e todos adoraram, ele fez dois nós, e um dentro do outro. Jake ficou emocionado,e como ele não era rico, recebeu muito dinheiro e agradeceu ao seu primo por ter incentivado ele.
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No dia seguinte, o primo dele foi embora e Jake, emocionado, se despediu do seu primo. E pra sempre viveu fazendo mágicas e ganhando muito dinheiro
A flor mágica 4FC - Isabelle de Melo Flam
Em uma linda tarde, uma menina chamada Juliana estava em casa à espera de sua amiga chamada Clara. A visita chegou e Clara e Juliana foram ao Jardim plantar uma flor. As duas amigas acreditavam muito em magia e plantaram a flor para ver se ela era mágica. 140
No dia seguinte, Clara e Juliana foram ver a flor. Ela estava linda e descobriram que essa flor era mágica, pois abria um portal para um lugar mágico. Chegando lá todas as plantas estavam feias e perguntaram: por que isso? As pessoas de lá responderam que era magia negra e foram tentar deter. Elas foram até um castelo onde estava a magia negra e descobriram que ela era a poluição e a detiveram. A flor era mágica porque fez elas gostarem mais da natureza.
A menina que quer viajar de avião 4FC - Maria Eduarda Pires Vasques Soares
Num dia a Samara estava viajando de avião com a sua família para Caldas Novas. Ela nunca tinha viajado de avião e ficou tão emocionada que chorou de emoção. Depois de alguns dias chegou a grande hora.
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Ela entrou e achou muito grande e bonito. Samara dormiu no avião e foi muito rápido. Chegou ao hotel com parque aquático e amou as suas férias e contou que ia voltar para Caldas Novas.
Jack Messi 4FC - Patrick Luiz Du Vernay Cosenza
Num dia um menino chamado Jack, o fã número 1 do Messi, estava muito cansado e foi dormir. Quando ele foi se preparar para dormir alguém tocou a campainha. Ele se levantou e abriu a porta e quem estava lá? Messi, seu ídolo, e ele disse: – Jack, irei me aposentar e você irá me substituir . Ele treinou tanto que se tornou o melhor jogador de futebol do mundo. Quando ele foi fazer o gol do final da copa do mundo, o goleiro disse: – Jack, acorda, você tem que ir a escola. Ele acordou e percebeu que tudo não passava de um sonho.
O cavalo de fogo 4FC - Sarah de Sá Minsoni
Era uma vez uma princesa que se chamava Sarah. Ela conhecia um cavalo de fogo. Eles eram grandes amigos.
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Um dia eles foram andar no campo muito felizes, mas ouviram um barulho de arma, eram invasores. Aí, voltaram o mais rápido possível para o castelo para avisar o rei. Quando denunciaram a guerra o rei pediu ao cavalo de fogo para levar a princesa para longe até a guerra acabar, e que ele daria o sinal da corneta para voltarem o mais rápido possível. Chegaram e deram pulos de alegria porque eles venceram a guerra e fizeram uma festa para comemorar. Na festa a princesa e o cavalo dançaram juntos.
Filha do Sol e da Lua 5FA - Gabriela Pereira Espin
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O Sol e a Lua tiveram uma filha radiante como o Sol e bonita como a Lua chamada Esmeralda, que significa pedra preciosa. Ela foi enviada para uma floresta com uma casinha em que podia ser criada e educada. A menina foi para a escola onde começou a ler um livro sobre ela. Lá tinha uma profecia que dizia que a filha deles ao completar 15 (quinze) anos iria ser levada por sua mãe (Lua). A menina esperou alguns dias, todos os dias à meia noite ela acordava e esperava por sua mãe, até que sua mãe veio e a levou e a transformou na estrela mais brilhante do céu.
A grande aventura 5FA - Leonardo Côrte Ferreira do Carmo
Um belo dia Leandro estava viajando em um barco com seus amigos e disse:
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– Vamos procurar o tesouro perdido! Um de seus amigos falou: – Então vamos lá! Eles viajaram para uma cachoeira em Las Vegas. Quando chegaram encontraram piratas e caveiras, e todos que eram tocados por eles viravam caveiras do mau. Saíram correndo do barco e pularam na cachoeira apenas com alguns tripulantes. Leandro perguntou: – Cadê o resto dos tripulantes? Seu amigo respondeu: – Viraram caveiras e saíram nadando naquele rio gelado. Quando chegaram em terra firme, dormiram um pouco e construíram outro barco para voltar ao Brasil, para as cachoeiras do Iágara. Lá, o barco encalhou e de repente os piratas caveiras apareceram e começaram a lutar com espadas. Leandro ganhou de todos e achou o tesouro perdido dentro do barco dos piratas.
O segredo do ninja 5FB - Gabriel Satyro Fernandes
Certo dia, num lugar frio e com muita neve, foi construído um laboratório de criação de robôs. O criador era um homem gentil e morava em uma casa subterrânea com uma porta que ninguém sabia onde ficava. Em uma cidadezinha perto desse local, havia um ninja branco, um vermelho e um azul, cada um com seu poder. Eles protegiam a cidade de maldições misteriosas. O ninja branco não lembrava de sua infância. Sentia que havia um segredo sobre ele e que, nem ele nem ninguém, sabia esse segredo.
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Uma hora ou outra, ele ia para aquele lugar cheio de neve. Ele imaginava que seu segredo estava lá. Quando ele foi pela última vez, lutou contra monstros do gelo. Achou um amuleto de pássaro. Tirou a corrente e viu que o pássaro apontava para uma árvore. Havia um corte na árvore. Era a porta do laboratório de criação! O amuleto era um pássaro robô. E o ninja também era um robô! Os outros ninjas falaram que, por isso, ele era especial, e não deixava de ser da família. Lembrou-se de tudo e continuou a lutar contra as maldições.
A viagem ao espaço 5FB - Isaque Haltmann Fernandes Barboza
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Certo dia acordei com um pedido da NASA para ir para o espaço. Eu cochichei para mim mesmo: – Nossa, será que ainda estou no meu sonho? Fui até a cozinha e joguei um copo de água na cabeça e quando vi que não era sonho, fui até o quarto e falei: – É verdade!! Caminhei até o quarto de meus pais, acordei eles e contei tudo. Eles falaram que iriam junto comigo ao espaço. Assim fomos até a central da NASA e logo embarcamos na nave e partimos. Já no espaço, dava para ver a Terra, mas não era para isso que estávamos lá, era para ir à Lua. Ligamos o piloto automático e prosseguimos adiante. Colidimos a traseira da nave e acabamos com sérios danos, mas deu tudo certo.
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Enfim chegamos na Lua. Missão cumprida! Voltamos para a Terra e tínhamos bastante coisas para contar.
À procura do final do arco-íris 5FB - Lucca Ken Takii Sumagawa
Num dia chuvoso de verão, Fernando olhou para o céu e viu um arco-íris, ele se lembrou de uma história que no final do arco-íris tinha um pote de ouro, então ele se preparou e começou sua busca. Ele seguiu o arco-íris até uma floresta, onde viu animais selvagens, depois foi até uma montanha. Ele escalou a montanha e de lá tinha uma linda visão do arco-íris. Fernando continuou a passar pelas montanhas e algumas eram bem perigosas. Depois ele se deparou com um gigantesco lago congelado, mas Fernando tinha trazido patins de gelo, ele se divertiu patinando no gelo. Depois ele teve que escalar uma das maiores montanhas que já vira. Quando chegou no topo viu o arco-íris terminando em uma grande cachoeira. Chegando lá ele reparou que havia uma caverna atrás da cachoeira, nessa pequena caverna havia um pote de ouro. Fernando não sabia com o que gastar, então doou para caridade, e ficou conhecido como um grande aventureiro.
Beija-flores 5FC - Giulia Freder Silva
Um dia uma menina chamada Marina estava indo à escola. Ela sempre ia com uma blusa branca e uma saia rosa. A menina sempre ia com o cabelo arrumadinho.
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Marina chegou na escola, quando ela entrou já havia tocado o sinal. A menina desesperadamente correu para a sala de aula, ela falou: – Desculpe meu atraso professora e boa tarde. Ainda bem que não tinha começado a aula. Quando a professora falou: – Boa tarde alunos, Marina já estava lá. A professora disse que a nossa primeira aula era escutar as coisas lá fora. Quando ela foi para fora ela escutou um monte de barulho. Marina disse que só conseguia escutar beija-flores, mas era um monte mesmo.
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A menina tinha encontrado um dos beija-flores, machucados, ela mostrou para todo mundo o passarinho. A sala toda começou a falar: – Ai que dó, tadinho dele. Na verdade não sabíamos se era ele ou ela. As meninas estavam falando que era menina, e os meninos estavam falando que era menino. Nós fizemos uma grande experiência. Deu que o beija-flor era um menininho. Os meninos ficaram enchendo a gente, só por que eles tinham acertado. Mariana então falou: – Não importa que vocês acertaram, o que importa é a gente dar um nome lindo para ele e ajudar a secar esses sanguinhos nas asas dele e das patinhas. Então a menina levou o beija-flor para casa. A menina mostrou para a mãe dela e para o pai o passarinho. A mãe dela ajudou a curar o bichinho. No final o bichinho virou dela. Ele saiu saradinho.
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A menina deu o nome para o beija-flor de Pedro. Ela sempre brincava com ele. Como subir e brincar nas árvores e etc. O beija-flor passou o resto da vida com a menina.
A borboleta e seus amigos 5FC - Yasmin Azevedo Oliveira
Em uma bela manhã de domingo, lá pelas cinco horas uma linda borboleta de asas roxas, brancas e lilás. Acordou e logo foi tomar o café da manhã que sua mãe havia preparado. As asas de sua mãe eram vermelha e preta, e o café da manhã dela era especial: eram minhocas! Depois de ter tomado seu delicioso café da manhã, foi procurar seus amigos: a lagarta que se chamava João, a abelha que era a Maria e o Pedro que era a formiga. Logo já encontrou Pedro, a formiga, mas ele já tinha saído correndo e rapidamente a borboleta, que se chamava Camila, perguntou: – Aonde vai com tanta pressa, Pedro? Ele respondeu: – Minha mãe me chamou para tomar café da manhã, tchau! Ela falou desanimada: – Tchau! Depois já encontrou a abelha, que era a Maria. Começaram a brincar de pega-pega, só que foi por pouco tempo, porque Maria se lembrou que ia começar seu programa favorito. Ela disse tchau e saiu voando. Depois Camila foi procurar João, que era a lagarta. Viu ele se rastejando muito rápido, ela tinha ouvido a mãe dele chamar para ir para a casa, porque tinha chegado a sua tia de viagem.
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Camila se sentiu só, ficou sentada em uma pedra e depois veio Pedro, a formiga e começaram a brincar de esconde-esconde, e logo veio a Maria voando e perguntou: – Posso brincar com vocês? E eles responderam juntos: – Claro! Quando começaram a brincadeira novamente e chegou rastejando seu amigo João, que também foi brincar com eles. No final todos brincaram juntos! MORAL: É muito bom ter amigos!
Voa, voa borboleta 148
5FD - Emanuelle Segal Morales
V oa, voa borboleta Q uero ver você v oar V oa, voa rapidinho V amos ver você v oar. V oa, voa borboleta P elo oceano e pelo mar P elo mundo inteirinho S ó para eu ver você v oar. V oa, voa borboleta Aqui no meu coração Q uero ver você v oando N o fundinho do meu coração.
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Aninha e seu pássaro 6FA - Fernanda Irie Fugita
Era o dia do aniversário de Aninha, ela ganhou um monte de coisas e ficou muito feliz ao receber os presentes. Quando a festa havia acabado, Aninha foi ao jardim e encontrou lá a coisa mais linda que ela já havia visto: um pássaro! Mas não era aquele tipo de passarinho que vai todos os dias comer pão na sua casa, não! O pássaro que Aninha viu era todo colorido, lindo. Uma gracinha. Ela o levou para casa, deu comida e pediu aos pais para ficar com ele, e eles deixaram. Cinco dias depois, Aninha deu um nome ao passarinho, Mia. Ela não sabia se o pássaro era macho ou fêmea, mas como ela queria uma fêmea, deu esse nome. Dias depois, Mia se machucou e Aninha cuidou dela direitinho. Porém, Aninha viu que Mia queria sair e o pai dela lhe disse: – Deixe ela, filha. Ela é um pássaro, precisa de liberdade. – Mas...tá bem, vai... Aninha se despediu de Mia e deixou-a ir. Quando Aninha fez 15 anos, viu um pássaro e o reconheceu. Sim. Era Mia. Aninha matou as saudades e ouviu um sussurro: – Obrigada, Aninha.
O esquilo voador 6FA - Gabriel Leite Teixeira
Um esquilo voador estava subindo no topo de uma árvore para visitar seu primo. Chegou lá, cumprimentou seu primo, percebeu que ele era apenas um esquilo terrestre e lhe perguntou : – Primo, como assim você não pode voar? Disse o esquilo voador que estava indignado.
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– Ué, nasci assim, qual o problema? – Que toda a família nasceu com a pelinha debaixo do braço para poder voar. – Não, isso não me incomoda, além disso sou mais rápido na Terra do que você voando. – Vamos apostar uma corrida, então? – Fechado. Os dois esquilos se prepararam, encontraram-se debaixo da árvore de maçãs . O esquilo voador perdeu tempo subindo numa árvore e o terrestre perdeu tempo pulando pedras. 150
No final, os dois empataram, viram que nenhum era melhor que o outro e foram para casa tomar um chá de nozes.
Voltando para casa 6FC - Gianluca de Andrade Parazzoli
Gian foi deixado em uma ilha deserta com um único objetivo: sobreviver para voltar para casa. Os únicos recursos que ele tinha eram: água, animais, madeira, pedra, areia, plantas e minérios. Gian ficou desesperado, mas depois se acalmou. A primeira coisa que ele fez foi tirar pequenos pedaços das árvores para fazer uma fogueira, antes que o Sol se pusesse. Como ele não conseguiu fazer fogo com a madeira, usou as lentes de seus óculos. Quando foi dormir, fez um montinho de areia dura na praia onde tinha feito a fogueira. Quando acordou, havia um cuspe de macaco no meio da cara. Depois disso, saiu correndo e logo viu um machado. Percebeu que pessoas passaram por lá, então pegou o machado e saiu em busca de alimento. Depois de um tempo andando, viu três maçãs
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jogadas e comeu duas delas. Logo depois, cortou vários pedaços de madeira para tentar fazer um barco, mas não conseguiu. Cinco anos depois, Gian tentou novamente fazer o barco e conseguiu. Então foi embora e navegou por dez dias no mar até chegar no litoral de sua cidade. Depois pegou um táxi e pagou em casa quando chegou, mas para chegar teve que procurar a rua. Quando encontrou, voltou pra casa e ficou lá.
Arco-íris 6FC - Leonardo Barbosa Bortoleto
O arco- íris tem sete cores diferentes E elas são bem realçantes O arco- íris só aparece quando tem sol e chuva Q ue as pessoas olham pela rua. D uas delas são o laranja e o vermelho Que reflete no espelho E também tem o amarelo e o verde Q ue você v ê d eitado na rede. T em também o azul e o anil Que reflete no rio E por ú ltimo tem a violeta Q ue tem na asa da borboleta.
O menino assombrado 7FA - Matheus Tadeu Castelhano Sozia
Em uma noite de lua cheia e chuvosa, nasceu um menino. Ele sempre foi estranho: quando bebê, não dormia, sempre ficava com os olhos arregalados, mas também não chorava. A mãe estranhava, mas, afinal, era bom para ela. Com uns cinco anos, ele conversava sozinho, os
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pais pensavam que conversava com o amigo “imaginário” dele. Um dia quando ele estava falando com seu amigo, a mãe foi no quarto e viu que ele falava sobre sua família. Ela o levou ao psiquiatra . Depois de deixá-lo sozinho com o psiquiatra, ele explicou tudo: quando bebê, ele não dormia, pois de dia passava sempre dormindo, e falava com o amigo imaginário porque era natural em sua idade.
O amor proibido da princesa e do plebeu 7FB - Larissa Souza Salvioni
Era uma vez um princesa japonesa que vivia dentro de um castelo sem poder sair. Nunca viu o mundo lá fora, não conhecia nada e ninguém. Uma vez ela achou uma passagem secreta que levava do castelo à vila.
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Quando chegou à vila, conheceu um simples plebeu que lhe mostrou tudo e todos. E no castelo, sua mãe, a rainha, foi ao quarto da filha, que não estava lá. Então, a rainha procurou no castelo e não a encontrou. Quando a princesa voltou subiu direto para o quarto e sua mãe viu tudo. Então, a rainha descobriu quem era o plebeu, falou que isso era inaceitável e separou os dois. Ela fez um feitiço em que a água se tornava uma muralha, a princesa ficou de um lado e o plebeu do outro. E os passarinhos com pena deles, uma vez por ano, formavam uma ponte, deixando o casal ficar juntos por apenas uma noite.
A revolta das fadinhas 7FC - Ana Elisabeth Serhal Ribeiro
Como todo ano, as fadas preparam as estações, elas ajudam os animais e muitas outras coisas. Mas certo dia, já estavam cansadas de trabalhar, então escravizaram a humanidade.
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Foi mais ou menos assim: Em um bom dia de trabalho das fadas, um humano chegou e bagunçou tudo. Vendo aquilo, ficaram tristes e bravas, então combinaram: – Amanhã nós iremos invadir o mundo dos humanos. A tropa das fadas do sul vai nos ajudar, vamos preparar coisas para amanhã – disse o chefe das fadinhas. Então foram lá as fadinhas preparar as coisas. No outro dia (o dia da trama), as fadinhas já estavam preparadas para então “atacar”. Cada fadinha entrou em uma casa e então... Você vai achar que elas jogaram “pozinhos” mágicos e os humanos desapareceram, mas não! Elas mataram os adultos e escravizaram as crianças, só as crianças. Mas antes de escravizá-las, levaram-nas para o laboratório secreto das fadas. Lá, abriam a cabeça das crianças e colocavam rabo de porco e um pouco de sua mágica. Dessa forma estranha, as crianças enfeitiçadas obedeciam às fadas. No dia seguinte, as crianças, já hipnotizadas, começaram a fazer as tarefas das fadas. Tempos depois, as fadas perceberam que com os seres humanos fazendo tudo não teria nada para elas fazerem. Então, ao invés de deixarem a magia, elas a tiraram e fugiram.
A flor solitária 7FC - Giovanna Moreira Araujo
Uma flor desprezada N o meio do nada Está c ansada D e se sentir humilhada
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U ma solidão Q ue não tem razão Pr o meu coração Como pode uma flor delicada S er tão desprezada N ão poder ser amada?
Querida amiga 8FA - Barbara Cristhina Neves dos Anjos Rosa
Há muito tempo tento escrever pra você, mas não consigo, falta-me força para tantas coisas que tenho que lhe contar. 154
Desde quando voltou à sua terra natal, a rua ficou tão vazia sem sua presença. Sinto muita sua falta. Semana passada fui internada, estava com falta de ar, fiquei três dias no hospital. Ai, amiga! Você não sabe o quanto sonhei para você voltar. Prometa-me que nunca esquecerá as nossas músicas, passeios, aniversários, momentos alegres e o mais importante, a nossa amizade. Beijos da sua querida amiga (Nunca me esquecerei de você, não importa onde estivermos)
Jardim secreto 8FA - Nathalia Martins Fuentes
Há muitos anos, quando grandes casas invadiam o território da cidade de Finsley, havia um jardim secreto que acolhia os grandes apaixonados.
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Aquele lindo jardim presenciava vários amores proibidos. Na verdade, ele foi construído por um construtor que era, na época, um jovem viajante chamado Alberto, que o fez para se encontrar com sua amada Angeline, sem que o noivo arranjado da moça descobrisse. No fim, os dois fugiram e nunca mais se separaram e era isso que motivava todos que frequentavam o jardim, a oportunidade de serem felizes com a pessoa amada para sempre. Até hoje, 300 anos depois, o jardim ainda é frequentado por apaixonados.
As uvas da cabana de Frell 8FB - Beatriz Saccomani Freitas
Em uma pequena cidade chamada Frell, existia uma vila pequenina muito aconchegante chamada Callum. Nessa vila uma garotinha de dez anos morava na segunda casa, logo após a padaria do senhor padeiro. Todos os finais de semana, a garotinha ia para a padaria encomendar alguns pães e o padeiro contava-lhe lindas histórias. Certo fim de semana, a garotinha chegou à padaria implorando para o senhor padeiro contar uma história para ela; ele contou a história das uvas da cabana de Frell, que dizia que se você achasse essas uvas e entregasse-as ao Rei, você poderia pedir algo que ele atenderia o seu pedido. A menina ficou encantada com a história, então pegou sua mala e seguiu viagem para encontrar as uvas e entregá-las ao Rei. Três meses depois, ela retornou ao seu vilarejo e contou para o padeiro que achou as uvas e entregou-as ao Rei. O padeiro, curioso, perguntou o que ela pediu para o Rei realizar e ela respondeu: – “Mais uvas para todos, pois todos nós temos um desejo material”.
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O pressentimento 1MA
- Danilo Trigo Mendes
Eu sabia que naquele dia eu acordara com um pressentimento muito ruim, fiquei com aquilo na cabeça, tomei café e perguntei aos criados se havia algo diferente no castelo. A resposta foi negativa. Tomava café, gole a gole, olhava em volta reparando em cada detalhe do salão. Depois de comer, fui vasculhar todo o castelo, as bibliotecas, o jardim de verão e o de inverno, o grande lago e vários outros locais do castelo. Fui falar com meus pais, e nada. Almoçamos e jantamos, e nada.
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Mas na hora de irmos dormir avistei pela janela uma luz de cor diferente no céu vindo em minha direção. Cheguei ao beiral da janela, percebi que era fogo. Saí correndo, gritando para todos correrem também de seus aposentos. Todos conseguiram sair, mas infelizmente o belo castelo, que foi passado de geração a geração, não foi possível salvar, e hoje o castelo está em ruínas.
A noite de lua cheia 8FC - Beatriz Sodré Santos
Muitas pessoas temem as noites de lua cheia, não sei se é por causa das lendas ou por experiência própria. Estava toda a minha família reunida na sala de casa, contando histórias de terror, quando de repente ouvimos um barulho estranho, todas as luzes de casa se apagaram, todos ficaram parados esperando a luz voltar. Pois é, aquele dia era sexta-feira, noite de lua cheia. Meu pai se levantou, pegou algumas lanternas e iluminou toda a casa, minha mãe, já entrando em desespero, começou a rezar. Eu estava doida pra saber o que tinha acontecido, então olhei pela janela e vi que
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lá no meio da floresta estava claro, pensei que poderia ser algum reflexo, mas logo descobri que não era, pois o lugar estava todo escuro. Corri para o meu quarto e tive algumas ideias: e se eu fosse de carro com meu pai até a floresta? Não, seria perigoso demais. E se eu chamasse a polícia para ir comigo? Não, isso seria besteira, então resolvi não fazer nada, fui até a sala dei boa noite aos meus pais e fui dormir. No outro dia, bem cedo, meu pai me contou que um dos nossos vizinhos viu a claridade que eu vi, e não aguentou de curiosidade, foi lá, só que até agora não tinha voltado. A polícia já tinha feito a busca, mas só encontrou um dedo todo queimado. Até hoje, ninguém descobriu o que aconteceu com ele.
O rei de Gincobilolalândia 8FC - Gustavo Eufrasio dos Santos Ferreira
Na cidade de Gincobilolalândia, onde tudo é encantado, todos eram felizes, exceto João, que deveria ser o mais feliz da cidade, pois ele tinha “tudo”: dinheiro, brinquedos, uma vida em um belo palácio, mas não tinha o principal, a felicidade. De acordo com o garoto, preferia ter a vida dos mais pobres à sua. A causa do menino João não ser feliz era o fato de que ele seria o próximo rei de Gincobilolalândia e não podia sair do palácio, ou seja, ele não tinha com quem brincar, exercer o direito de ser criança. Um dia, o menino desobedeceu a seus pais e fugiu do palácio. Todos conheciam ele, principalmente ladrões que tentaram sequestrá-lo em um momento que ele foi a um beco, escuro e deserto. Tentaram agarrá-lo, mas João correu e com muita sorte, conseguiu voltar ao palácio. Chegando lá, encontrou os pais que estavam muito preocupados. Levou uma bronca e tanto, porém ficaram aliviados em reencontrá-lo. João aprendeu a lição mais importante de sua vida: nunca desobedecer a seus pais, que são as pessoas mais importantes. João encontrou a tão sonhada felicidade.
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A casa mal-assombrada 8FC - Hayanne Marcelino Fiore
Os três irmãos João, Robson e Maria foram brincar na floresta que ficava próxima sua casa, João observou uma casa, e perguntou: – Olhe pessoal, uma casa vamos até lá? – Mas João, é perigoso, deve ter gente morando lá – disse Maria. – Quem iria morar em uma floresta? Vamos lá. Então foram ver a casa. Já no seu interior, eles repararam que era uma casa mal-assombrada, pois havia fantasma, entrada secreta e barulhos estranhos. Quando eles subiram a escada, ouviram um barulho, no 1º andar, então, resolveram não subir. 158
Eles foram correndo para a sua casa, quando chegaram lá: – Mãe, mamãe – disse Robson com medo. – Que foi menino? Tá doido? – Mãe, você não sabe o que aconteceu. – O que aconteceu? – disse a mãe. –A gente foi brincar na floresta, achamos uma casa mal-assombrada. – E como vocês sabem que é mal-assombrada? – Porque quando estávamos subindo a escada, ouvimos um barulho na parte superior, então saímos correndo. Quando a mãe ficou sabendo que os filhos tinham entrado na casa, eles ficaram de castigo. Depois de dois meses, eles voltaram até a floresta para ver a casa. Quando entraram, Maria resolveu subir para o quarto para saber o que era aquele barulho. Maria subiu na frente, João e Robson atrás.
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Eles viram que o barulho era de animais. E então reformaram o lugar e fizeram a casa de esconderijo. A mãe deles apoiou a atitude e deixou eles brincarem lá.
O mergulho maravilhoso 2FA - Caio Stefanoni Domingos
Em uma manhã ensolarada de verão, um homem embarcou em seu veleiro a caminho de um recife para fazer um mergulho. Já submerso, nadando ao redor dos corais coloridos, ele deu de cara com um tubarão - que susto! - Era só um tubarão lixa, inofensivo. Nadando mais ao fundo, avistou um peixe lanterna assustador. Quando emergia entre cardumes diversos ficou maravilhado com uma enorme baleia azul que passava. O homem retornou para casa com fotografias maravilhosas, e muito feliz com a aventura.
O lobo, a raposa e o urso 8FD - Allana de Andrade Mathias
Certa vez, uma raposa, um lobo e um urso, se conheceram e ficaram muito amigos. Os anos passaram, foram crescendo, ficando mais espertos, e mais fortes. No inverno, muito rigoroso, todos os seus alimentos acabaram, e eles ficavam cada vez mais famintos. Um dia, passeando pela floresta, eles viram um porco selvagem, o lobo e o urso correram imediatamente para a caça, começaram a brigar pelo porco. Após alguns minutos de briga, os dois ficaram gravemente
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machucados; a raposa que assistiu toda a briga, ao ver que seus dois colegas estavam sem forças, pegou o porco e saiu correndo. Então, o lobo disse: – Graças ao nosso egoísmo, perdemos a caça. – Pois é, podíamos ter dividido a caça - disse o urso. E a raposa, na sua caverna estava rindo da cara de seus colegas, já de barriga cheia. MORAL: O egoísmo é punido, enquanto a generosidade sempre recompensada.
Nem todo conto de fadas termina 160
com final feliz 8FD - Julia Martins Cerri
Era uma vez um casal muito apaixonado. Marcelo era sorridente, adorava viajar, amava a natureza. Já Gabriela era quieta, tímida e gostava de ficar em casa. Foram as diferenças dos dois que os juntaram em um elo inseparável. Estava estampado no rosto de Marcelo que amava Gabi, pois cada vez que a moça aparecia, no seu rosto, um belo sorriso abria. E quando ele começava a falar, os olhos de Gabriela tornavam-se a brilhar. Certa vez, Gabi voltou do médico com uma notícia muito ruim: a bela menina estava com câncer e poderia morrer a qualquer momento . Marcelo sofreu muito e cuidava de sua amada cada vez mais, com medo de seu amor partir e deixá-lo só. Certa manhã, Marcelo acorda e se depara com a ausência de Gabi e com alguns bilhetinhos, em um deles dizia assim:
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“Acho que meu dia chegou, desculpe por não ter me despedido, mas foi uma surpresa pra mim também, te deixo livre e estarei te esperando. Obrigado por tudo, meu amor. Eternamente sua Gabi“. O homem pôs-se a chorar, e prometeu esperá-la, acreditava que um dia iria reencontrá-la. Pois é, eles tinham tudo para ser um casal perfeito, porém, o destino prega peças em nós, aliás, nem todo conto de fadas termina com... “Viveram felizes para sempre.”
Sonho realizado 8FD - Maiara Freitas Santana
Havia uma menina que tinha um sonho, era um sonho que ela achava que se realizaria, eram tantas imaginações tantas lágrimas, só de pensar. Conhecer o seu ídolo seria o seu maior sonho, todo mundo falava que ela não iria conseguir, falava que ele não sabia que ela existia, falava para desistir. Desistir era algo que não estava nos seus planos. Levava para todo lugar uma frase de seu ídolo na cabeça “pois só quem sonha consegue alcançar”. Uma oportunidade, talvez um sonho realizado, uma saída, uma reportagem. Ele saiu da entrevista, e foi lá fora ver as fãs. E ela estava lá com seu braço erguido e tatuado o nome do seu ídolo, um braço estava lá na frente o outro apontando para sua tatuagem. Os olhos? Derramavam muitas lágrimas. Seu ídolo? Estava com a mão sobre a dela. Para todo mundo que disse que ela não iria conseguir, ela conseguiu. Uma fã de verdade não tem limites. Isso eu levo como lição de vida para mim. Pois só quem sonha consegue alcançar.
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O sapato da rainha 8FD - Vitor Alexander Oliveira Costa Spina de Carvalho
Era uma vez, uma rainha tão vaidosa consigo mesma que só faltava pisar em cima do povo. Certo dia, ela saiu de casa para passear e no caminho encontrou um sapato que queria a qualquer custo, porém não havia outro igual. Então o dono da loja lhe fez uma proposta. Ele queria uma carruagem banhada a ouro. A rainha achou muita graça na proposta feita e resolveu recusá-la. Então, ela decidiu encomendar o tal sapato, tão desejado. Dessa forma, ofereceu uma grande recompensa a quem o fabricasse. Os empregados trabalhavam dia e noite na fabricação deste tão cobiçado sapato. Tinham brilhos e fivelas. 162
A rainha sempre mandava pessoas checarem a fabricação, para se assegurar que tudo estava dentro do padrão desejado. E depois de muito dinheiro investido na fabricação do sapato, a rainha recebeu sua encomenda e marcou um encontro com suas amigas para mostrar-lhes o tão famoso sapato. Depois de muito tempo de “glória” e se exibindo com o sapato para o povo, sua felicidade foi se acabando. Seu sapato foi ficando velho e deixado de lado, tornando-se, simplesmente, mais um par de sapato velho na sapateira imperial.
Olhos de mago 9FA - Joao Luiz Belinelli de Oliveira
É difícil ver o mundo É difícil ver o mundo com esse olhos de mago N ão consigo separar o real do surreal V ejo muitas coisas, mas ao mesmo tempo não vejo nada.
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M eus olhos me pregam peças, E não são peças divertidas N ão sei se estou acordado ou não, T udo parece uma ilusão. F aço coisas de que não me lembro C oisas horríveis, sujas e obscenas T udo por culpa desses olhos de mago. É difícil ver o mundo É difícil ver o mundo com esse olhos de mago Então vivo no mundo da imaginação, onde é seguro.
A senhorinha 9FB - Beatriz Cavalcanti Budnikas Belo
Chamo-me Larrisse, mas todos me chamam de Lari, tenho 14 anos, gosto muito de ler livros de suspense e acabei de mudar de casa para uma nova cidade. Estava arrumando minhas coisas em meu novo quarto, que é maior que o antigo, quando minha mãe me chamou para ajudá-la na cozinha. Minha mãe é uma mulher solteira, tivemos que nos mudar porque ela foi transferida do seu emprego de administradora de uma loja de roupas chiques. Quando terminei, ela pediu-me para que eu fosse conhecer os nossos vizinhos e criar uma boa impressão sobre a nossa família, mas quando eu fui para fora percebi que tinham poucas casas e que entre elas nenhum morador estava presente, com exceção de um casarão mais velho no final da rua, com as luzes acesas. Caminhei tranquilamente até a casa de número 67, e quase toquei a campainha, mas a porta se abriu antes.
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Quem apareceu foi uma senhora com cabelos grisalhos e com aparência rabugenta, que me expulsou da sua casa antes que eu pudesse me apresentar, dizendo que eu era uma intrusa e que chamaria a polícia. Depois disso eu voltei para casa. Não comentei nada para minha mãe e fui para o meu quarto ver se era possível observar o casarão da estranha senhora pela janela. Quando o encontrei, tomei um grande susto, pois a senhora estava em uma das janelas me olhando raivosamente. Fechei a cortina e saí de perto da janela. Muitas garotas da minha idade se assustariam com a situação, mas eu tenho um grande conhecimento em investigações por ler tanto sobre o assunto, então resolvi descobrir o porquê do comportamento daquela mulher. 164
Amanheceu e saí para espiar o casarão. Escondi-me atrás de um carro e fiquei observando a rotina da mulher pelas janelas. Fiquei surpresa com a velocidade com que ela se movia de um lado para o outro da casa, e frustrada porque esperava que aquela esquisita mulher que “conheci” fizesse coisas estranhas e bizarras, mas ela agia como toda senhorinha comum. Então fui até o casarão novamente e dessa vez toquei a campainha, logo a senhora apareceu. O mais surpreendente foi que a mulher foi gentil e atenciosa comigo. Até me ofereceu biscoitos caseiros e disse que se chamava Graça. Correu tudo bem até eu perguntar o porquê dela ter me mal tratado no dia anterior. Depois disso, algo muito estranho aconteceu. A mulher se multiplicara em duas, pois agora eu já via duas pessoas. Resumindo todo o resto da história: Graça tinha uma irmã chamada Dolores, uma senhorinha meio maluca, que como “boas-vindas” queria pregar uma peça nos novos vizinhos.
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Férias na casa da Vovó 3FB - Daniel Contó Tessarotto
Em julho de 2012 estava na casa da minha vó, na chácara que fica em Piracaia. Disse para a minha mãe que eu queria aprender a andar de bicicleta, estava muito difícil, fiquei todo ralado. Depois de muitos tombos, estava quase desistindo até que consegui. Foi muito bom, parecia que estava voando. E até hoje continuo pedalando na avenida e no parque.
Vamos salvar o mundo 9FC - Eduardo de Gouveia Cardoso
Um garoto chamado Pedro, de apenas 8 anos, estava pensando como as pessoas estão estragando o planeta. Um dia, ele estava andando pela rua, quando viu um homem jogando papel no chão. Ele disse para o homem: – Senhor, você deixou cair esse papel! O homem respondeu: – Eu joguei mesmo, só a minha atitude não vai mudar nada. – Todos dizem isso, um dia eu vou salvar o mundo somente com a minha atitude! – disse o garoto. Muitos anos depois, o homem estava bem idoso já, mas mesmo assim resolveu votar em um candidato chamado Pedro, porque se lembrava dele de algum lugar. Meses depois, Pedro venceu a eleição e no seu primeiro discurso como presidente, disse: – Muitas pessoas dizem que não podem fazer nada para mudar o mundo, mas com o meu governo eu vou fazer um país mais sustentável e com isso influenciar outros países a cuidarem do meio ambiente.
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Pedro conseguiu deixar seu país mais sustentável e dentro de alguns anos todos estavam preservando o planeta, e com isso provou para o homem que é possível mudar o mundo.
O beco 9FC - Paula Soler Varella
Tenho uma vaga lembrança sobre um beco, talvez tenha sido um sonho, mas foi um sonho bem real. Nessa lembrança, vejo alguém correndo em algum beco, ele não parecia estar preocupado, não sei bem o motivo, só sei que não fazia sentido eu estar observando essa pessoa. Era algum entardecer de verão, e o sol já estava baixo; o tal beco era escuro, via apenas a iluminação de um raio de luz que vazava entre o espaço de duas casas ou prédios daquela cidade. 166
Não parecia ser qualquer beco, pois sentia que já havia estado ali antes, enfim... Este homem estava correndo e parecia procurar alguma coisa ou alguém, não estava impaciente, porém continuava com pressa. Logo avistei outra pessoa correndo, uma mulher dessa vez. Pensei em diversas possibilidades e a mais provável era que ela estivesse correndo dele, por ele ser algum ladrão ou coisa do tipo. Mas depois percebi que não, pois eles estavam se procurando e quando finalmente se encontraram, deram um longo abraço, olharam-se profundamente e deram um rápido selinho, sorriram um para o outro e saíram daquele lugar de mão dadas. Pessoas desconhecidas em lugares diferenciados, situações que primeiramente pareciam ser de perigo, mas não, nada além de um romance.
O Concurso Paulista de Criação Literária é um projeto da Escola Paulista, criado em 2006 com o objetivo de incentivar entre os alunos o gosto pela arte de escrever. As etapas que antecedem a inscrição no concurso, que em geral ocorre no final do 1º semestre de cada ano, revelam o grande cuidado com que alunos, professores e famílias lidam com os textos produzidos em sala de aula. É neste processo que professor e aluno estabelecem as relações de aprendizagem, no ir e vir dos textos, na correção, na reescrita. Em sua 8ª edição, o projeto se apresenta consolidado, com o reconhecimento da comunidade escolar por sua contribuição para o aprimoramento da língua portuguesa e suas diversas formas de expressão.