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Dalã Calon
Entrevista com a Escritor
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Dalã Calon
“Eu sou Dalã Calon, nasci no Rio de Janeiro. Despertei para arte muito cedo e a primeira aptidão apresentada foi pelo desenho, aos seis anos de idade, quando a professora do Jardim de infância, observou os traços do desenho bem definidos. Porém, na 6ª série do primeiro grau, (atualmente 7 ano do ensino fundamental II), obtive nota escolar, a qual se tornou a minha primeira obra literária: O Caipora de Guapimirim, que apresentava um texto de vinte linhas, especificado pela professora. Alguns anos depois, o texto foi retrabalhado detalhadamente, com as devidas ilustrações. Aos dezesseis anos, participei de um concurso no jornal diário do Correio Brasiliense, premiado como 1º colocado com o título: “ O folclore sou eu” ressaltando o vulto de Heitor Villa Lobos. Posteriormente, fui convidado para fazer parte da Academia de Artes e Letras ALAIG da Ilha do Governador como um dos membros fundadores, ocupando a cadeira da saudosa Clara Nunes, que se tornou referência para um novo horizonte aos jovens da mesma faixa etária. Fui idealizador da medalha Maracajá e Cavaleiro da Esperança, sorteada nos dois primeiros concursos. E mais tarde, rompendo barreiras pelos meus objetivos artísticos decidi reescrever o estilo cigano de época tanto na literatura quanto nas apresentações de dança profissional, que me levaram a desenvolver o interesse pela raiz da minha etnia e lançar três CDs, onde eu sou cantor intérprete e arranjador, junto com o maestro Oclávio Jr. Fazenda; Não distante: reconhecido pela Laions Clube da Ilha do Governador em uma homenagem de honra ao mérito, como pesquisador divulgador das lendas indígenas dos habitantes do bairro. Desenvolvi ao longo dessa estrada outros dons, sendo um autodidata. Trabalho como cozinheiro conhecedor da culinária cigana, em particular kalon, e outras; escultor, perfumista e artesão.”
Cultura Cigana é destaque na literatura contemporânea
Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Escritor Dalã Calon, é um prazer contarmos com a sua participação na Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia. Vimos em seu perfil que tens laços ciganos. Comente sua relação com a cultura cigana.
Dalã Calon - Sim, sou filho de cigano, porém soube tardiamente desse fato. Mas devido aos chocantes preconceitos e diferenças, não me adequava ao meio social. Quando pequeno, sempre estava sob os olhares críticos. Fui criado por uma família maravilhosa não cigana, a qual me recebeu muito desnutrido, com quase seis meses de vida e cuidado com todo o amor e carinho por minha saudosa mãe Aleir Chagas.
Que tipos de textos escreves sobre está cultura?
Dalã Calon - Procuro exaltá-la da melhor forma possível, a partir da minha própria busca, desfazendo equivocados dogmas pragmáticos, como também, emprego informações adquiridas do meu povo, de grupos e subgrupos, para que se possa compreender o savoir vivre da etnia e as modificações pelas quais veem passando na sua trajetória. Porém, é interessante explanar: não apenas me interessa a divulgação da minha gente, mas a cultura e a riqueza de cada povo que constitui a riqueza do pensamento humano. Às vezes, sou polêmico com o intuito de fazer com que o leitor reflita quanto ao irascível jogo do preconceito, nos afastando um do outro.
O que o inspirou a escrever “O Caipora de Guapimirim”?
Dalã Calon - Uma análise sobre a criança, do quanto ela é reprimida por adultos, independente da etnia. Hoje, sendo de igual teor a observação do âmbito da parapsicologia, com o desvio da natureza do indivíduo, propenso a se tornar um cidadão considerável à sociedade.
Apresente-nos a obra
Dalã Calon - Não tendo com quem brincar em sua nova residência, Renato, de seis anos de idade, se familiariza com um velho arvoredo da fazenda, faz de um dos seus galhos um boneco, que se tornaria o seu companheiro. Porém, ele não sabia, que a figueira era encantada, possibilitando a revelação de um universo fantástico a partir da imaginação desse menino sonhador.
Apresente-nos a região, o local, onde se desenvolve o enredo de “O Caipora de Guapimirim”
Dalã Calon - Localiza-se em Caneca-fina, um bairro de Guapimirim, município do Rio de Janeiro, ainda hoje, com predominância da natureza em considerável escala, tratando-se de uma localidade da Baixada Fluminense, região metropolitana. Típica à narrativa do livro.
O que mais o encanta nesta obra literária?
Dalã Calon - A disparidade dos personagens diante do folclore brasileiro, a forma individual do pensamento humano, que no total constrói o todo significativo, que vem ser a mensagem principal: quebra dos preconceitos, respeito ao próximo e consideração à nossa própria cultura, riquíssima! Pois essa obra não teria fim se eu me estendesse no assunto, e surgiu apenas com uma redação de 20 linhas, engavetada até o ano de 2009. É o lastro de 3 obras finalizadas e 5 sinopses a serem desenvolvidas com começo meio e fim – explorando o infanto-juvenil. Pois não estou preso apenas a esse estilo.
Onde podemos comprar o seu livro?
Dalã Calon - https://www.amazon. com.br/s?k=kindle - (eBook);
https://loja.uiclap.com/?s=O+Caipora+de+guapimirim&post_type=product (livro físico)
Eu, moro em reservas dos índios de etnia Potiguara, na Paraíba. Além da cultura cigana, vimos que pesquisas sobre a cultura indígena, de forma resumida, apresente-nos um pouco deste seu trabalho, e descobertas, quais índios tens pesquisado?
Dalã Calon - Sendo a nossa primeira raiz a ser respeitada e apresentada com orgulho, sou neto de um Tupinambá de Pernambuco, que eu não conheci. E sobre meus achados tenho livros escritos, ainda, não foram publicados. Minha base são os Tupinambás, Potiguaras e Temiminós, sendo os últimos, primeiros habitantes da Ilha do governador, onde eu moro.
Quais os seus próximos projetos literários?
Dalã Calon - Estarei editando o Livro: O mistério das sandálias de pau – é uma aventura romântica, explorado o complexo tema cigano e projeções atrais de um jovem em busca de afirmações, e realizações como ser humano.
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Dalã Calon. Agradecemos sua participação na Divulga Escritor: Revista Literária da Lusofonia. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Dalã Calon - Enquanto não se filtrar a ganância, intolerância e o preconceito no instinto humano, qualquer evolução será inútil, pois a regência orquestrando a vida ainda será a destruição da raça humana, abrindo um buraco profundo sob os nossos próprios pés.
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Em destaque livros da Editora AGE
O ENIGMA DAS CAVERNAS: HISTÓRIAS DE ILUSÕES” DO AUTOR MV BILL
Em “A Vida me Ensinou a Caminhar”, MV Bill articula memórias sobre a vida na Cidade de Deus, comunidade no Rio de Janeiro onde o músico cresceu. Narra o abandono paterno, o que agregou responsabilidades ao menino cheio de sonhos, passando pela estreia no rap em 1991 com o grupo Geração Futuro. São 27 capítulos onde ele narra histórias que se passam em Aracaju, Florianópolis, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Teresina e Belém. O músico também descreve os bastidores de sua participação no festival Free Jazz, onde se apresentou com arma na cintura, durante as edições do Rio de Janeiro e em São Paulo, em 1999. MV Bill dedica um capítulo sobre os bastidores da primeira Comitiva do hip-hop nacional a ser recebida por um Chefe de Estado do Brasil, o então presidente Lula, no Palácio do Planalto, em Brasília, em 2002. O carioca também homenageia a memória do Chorão, ex-vocalista da banda de rock Charlie Brown Jr, com um capítulo sobre a amizade e a parceria surgida a partir dos bastidores do prêmio VMB, em 1998. “A Vida me Ensinou a Caminhar” tem foto assinada pelo renomado fotógrafo Marcos Hermes e arte da capa por Fred Messias.
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https://editoraage.com.br/Categoria/mv-bill--a-vida-me-ensinou-a-caminhar-prevenda-envio-a-partir-de-15-de-abril-1999/p
“HERANÇA: LIÇÕES PARA A ETERNIDADE” DO AUTOR FELIPE DAIELLO
Inserindo-se na melhor tradição dos romances históricos de saga familiar, a epopeia aqui narrada por Daiello é a da construção de nossa herança enquanto depositários de uma linhagem de sangue, cidadãos de um país e, sobretudo, enquanto instâncias dos universais dilemas humanos, exemplares únicos em nossas diferenças e, ainda assim, tão iguais no que tange à essência. A leitura de Herança renova o pacto com a inadiável missão que cada um de nós tem com a escrita da própria história. Rafael Bán Jacobsen - Escritor, físico e filósofo. - Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
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https://editoraage.com.br/literatura-romance/heranca--licoes-para-a-eternidade--1991/p
“ESPÍRITO DE GRATIDÃO” DO AUTOR EDSON PEREIRA NEVES
Segundo o autor de ESPÍRITO DE GRATIDÃO, a gratidão é o mais belo de todos os sentimentos. Traz como testemunha o filósofo Sêneca, segundo o qual “quem acolhe um benefício com gratidão, paga a primeira prestação de sua dívida”. Aconselha Edson Pereira Neves: “Todos devem lembrar o seu passado com gratidão, viver o presente esbanjando alegria, para reunir forças e encarar o futuro sem medo”. Essa é a essência desta obra.
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https://editoraage.com.br/autoajuda/espirito-de-gratidao-1998/p
“SÓ PEGAÇÃO: O UNIVERSO DOS SITES DE RELACIONAMENTO” DA AUTORA LUCIANE KORMAN MUNHÓS
Depois de 23 anos de casamento, duas filhas adultas tornando-se independentes, Luciane Korman Munhós resolveu explorar o universo dos sites de relacionamento e, depois de vencer algumas barreiras e perceber a necessidade de algumas amigas em inserir perfis e lidar com essas ferramentas, decidiu compartilhar suas experiências. Este livro é o resultado de suas vivências, trazendo dicas e informações sobre como usar as oportunidades que os sites de relacionamento oferecem de maneira segura.
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https://editoraage.com.br/relacoes-humanas/so-pegacao--o-universo-dos-sites-de-relacionamento-1995/p
“CLOVIS TRAMONTINA: PAIXÃO, FORÇA E CORAGEM”
Este livro mostra a trajetória de Clovis Tramontina, que em muitos aspectos se confunde com a da empresa que carrega seu sobrenome. Nem Clovis nem a Tramontina seguem as cartilhas tradicionais dos homens e das empresas bem-sucedidos. O livro revela um homem simples, direto, objetivo, impulsivo, intempestivo, impaciente, que tem pressa, mas nos apresenta também um ser frágil, sentimental, humano, numa soma complexa que o faz destacar-se por onde passe, que não tem medo de ousar, errar, expor-se e ir em frente. A jornalista Fátima Torri, que coordenou a edição do livro, alerta: “Não se enganem. Ao final da leitura vocês verão um líder do avesso. Generoso por mostrar-se. Nem sempre perfeito. Demasiadamente humano.”
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https://editoraage.com.br/biografia/clovis-tramontina--paixao-forca-e-coragem-1987/p
“O JOVEM E A PRAIA: UMA VIAGEM PELA MEDIUNIDADE” DO AUTOR MARCELO ZAGO
Este livro é uma incursão na espiritualidade profunda, por meio da história de um jovem em busca de valores superiores, na descoberta de nosso poder de contato com o Alto e na percepção da mediunidade. A história é baseada na vida de um jovem refém da sociedade moderna e suas imposições, que rompe os laços impositivos numa viagem em que encontra um anjo. Tal mudança o faz transcender nossa realidade e viver experiências espirituais e mediúnicas.
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https://editoraage.com.br/espiritualidade/o-jovem-e-a-praia--uma-viagem-pela-mediunidade-1994/p
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL COM A ESCRITORA NILZE MONTEIRO
Nilze Monteiro (Batista), graduada em Ciência da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, cursos complementados na UFMG e em outras instituições. Proprietária da NM Assessoria Cultural. Curadora e expositora em diversas exposições de artes no Brasil e no exterior. Governadora para Minas Gerais do InBraCI-MG, Membro titular da ALACIB, Mariana - Cadeira 31, da Acad. Le Merite et Dévouemente Français e d’Honner de Divine Académie Français des Artes Lettres et Culture. Membro titular da Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas, Membro Honorário do Instituto Histórico-militares de Lisboa, Correspondente no Estrangeiro da Academia de Letras e Artes de Portugal, da Academia Portuguesa Ex-Libres. Lisboa, da Academia Internacional de Heráldica, Portugal. Sócia do Instituto Histórico e Geográfico do Ciclo do Ouro, Sabará, MG. Membro correspondente da ANLA (Academia Nacional de Letras e Artes), Rio de Janeiro. Participação em diversas antologias nacionais e internacionais. Participação na FLIP 2018 Paraty e Bienal Livro SP 2018 e 2019. Bienal do Livro do RJ 2019, Salão Carioca do Livro 2019(LER Carioca). 5º Salão do Livro de New York 2019, BEA, Manhattan, NYC, lançou seu livro solo “Lembranças em aldravias”. Indicada para receber Ordem do Mérito Cultural Viriato 2020. 2021 Pós-graduada EAD Curso de Estudos Linguísticos e Literatura, pela UniBF. Em 2021, publicou seu segundo livro: Nas sombras da memória. Em 16 e 17 de dezembro de 2021 lançou seus dois livros solos e mais a Antologia I, contos e crônicas, sob sua organização, no Salão do Livro de Paris da Língua Portuguesa 2021. Dia 30 de abril de 2022 foi o lançamento da Antologia I, contos & crônicas, na sede da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, em ]Belo Horizonte, MG. Está inscrita na 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, de 02 a 10 de julho de 2022. nilzemonteiro@gmail.com
NAVEGANDO ...
Fernanda é personagem secundaria nessa história, mesmo assim, a aventura começa por ela. Baixinha, gordinha e quando o Senhor formou a fila da beleza, ficou por último, sobrou pouquinho para ela. Além disso, vitimizar-se era o ponto alto da sua personalidade. Seus contratempos se transformavam em ferramenta para conseguir a compaixão e o protagonismo das situações. O rostinho redondo como uma lua cheia, emendava com a papada que lhe dava um ar infantil, e ela sabia explorar essa compleição fisionômica, acentuando com a fala, sempre com vozinha e trejeitos de menininha. Aff... E eu, Roberta, diante desse álibi que saltava aos olhos, não sabia como me comportar adequadamente, sou muito direta. Fernanda, com os outros e longe de mim, imputava, a mim, todas as suas atitudes controversas. Quando sozinhas, ela me trazia muitas conversas das outras pessoas do grupo, sempre destrutivas. Estranho, ela nunca me transmitiu uma conversa saudável, elogio por ter a escutado. Eu ficava perplexa... Como ela conseguia escutar tantas conversas desagradáveis! Tanto que, em uma dessas ocasiões, eu lhe perguntei: — Meu Deus, como você consegue escutar tantas “conversas de pé de ouvido” dos outros? E ela representando me respondeu: — Ficando perto, do lado, atrás, na frente. Sempre perto. Socooorroooo... Será que ela é uma artista? Aos poucos, algumas pessoas iam percebendo a real personalidade da figura articuladora que Fernanda era. Algumas vezes, eu gastava meu tempo conjecturando ideias sobre os comportamentos dela, um deles era a defensiva. Foi então que eu lhe perguntei quem ela estava permitindo que a traumatizasse, e ela me respondeu
que eram seus filhos, principalmente uma das suas filhas. Sempre cobrando dela. Hoje não sei se acredito nessa história. Acredito, sim, que Freud se virou na sepultura, porque nem ele conseguiu decifrar... rsrsrsrs. Enquanto isso, a navegação seguia seu curso em mares nunca eu havia navegado... Numa manhã, abri as cortinas da vigia redonda, interessante que este formato redondo é adotado em navios e aviões porque intensifica a resistência estrutural das embarcações e aeronaves. Cortinas abertas, o Sol claro refletido naquele mar de intenso azul encheu meu camarote, meus olhos, minha mente, meu coração, meu espírito.... Eu fiquei inebriada com tamanha beleza! As ondas provocadas pela navegação eram lindas, mansas e silenciosas. Bela pintura de se ver e guardar na memória, mas precisava acordar desse êxtase, apressar-me para cumprir a extensa agenda do nosso roteiro turístico. De volta do maravilhoso torpor, deparei-me com o olhar estupefato estampado no rostinho de lua cheia da Fernanda. Sentia que minha alegria para ela era uma incógnita, uma confusão de sentimentos. Às vezes, parecia que ela vibrava junto comigo e em outro seu olhar era de desaprovação. Mas, esses sentimentos eram só dela, não me diziam respeito. Precisava tomar café rapidamente pois o navio estava na iminência de parar e tínhamos que pegar a pequena embarcação para irmos do navio até o porto de Athinios, principal porto da ilha de Santorini. Fiquei maravilhada com a proximidade dos 73 km² de área da ilha de Santorini, um dos cantos do vulcão que ainda está em atividade. A bela forma como a vemos hoje, originou-se em 1680 A.C, depois de enorme erupção vulcânica. Deslumbrante pôr do Sol colore as casas caiadas de branco e azul, as cores da bandeira grega, incrustadas no topo do paredão de rocha, contrastando com o azul ao Sul do mar Egeu, a 200 km de Atenas. Essa visão panorâmica, do paredão coberto de branco parecendo neve, transportou-me para o Monte Pilatus, em Lucerna, na Suíça. Lugar que, em dias claros, conseguimos admirar cerca de 73 picos alpinos cobertos de neve. Para visitarmos a capital, Fira, e a cidade de Oia, partes mais habitadas de Santorini, localizadas no topo do penhasco da Caldera, em uma altitude em torno de 260 metros, de frente para a lagoa, tínhamos 4 alternativas: debaixo de Sol escaldante e baixíssima umidade, subir a pé os 587 degraus morro acima, subir montado em lombo de burrinho, subir de teleférico ou pegar uma pequena embarcação. Reflexão... Subir de que? A escolha de alternativa, é sempre precedida de muita pesquisa. Por fim, optamos pela embarcação, e enquanto navegávamos, fomos enchendo nossos olhos com as belas cores, como avarentos fomos acumulando toda beleza do trajeto. Em Oia, circulamos em ruas que são verdadeiros labirintos. Em Fira circulamos a pé pelas estreitas ruas e ladeiras cobertas de flores. Passamos por tavernas nas quais os turistas degustavam peixe ao vinho e sorviam o destilado Ouzo, com teor alcoólico chegando a 40%, em mistura de uvas prensadas, ervas e frutos silvestres, bebida nacional da Grécia. Imperdível desbravar cada cantinho dessa maravilhosa ilha, linda e romântica Santorini!