Revista Medicação Edição Março/Abril 2016

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Participe do evento esportivo que será realizado na sede de campo em comemoração aos 90 anos da SMCC. A Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas tem a honra de anunciar um importante evento esportivo em 2016, em comemoração aos 90 anos da entidade e no mesmo ano em que acontece o maior evento esportivo de todos os tempos no Brasil, os “Jogos Olímpicos Rio 2016”.

As duas quadras de tênis e o paredão serão reformados pelo renomado profissional da área, Eduardo T. Maschima, da empresa Pro Tennis, a partir de abril.

Serão realizados dois Torneios na sede de Campo, situado no Condomínio Notre Dame, na cidade de Sousas: tênis de campo e futebol society 7.

Portanto, não perca essa oportunidade e se inscreva em um ou nos dois torneios da SMCC!

As inscrições poderão ser feitas na sede social da SMCC até o dia 30/06/2016, com a apresentação de atestado médico.

As quadras receberão reforma em toda a infraestrutura necessária para que aconteça um belo espetáculo.

Venha participar e traga a sua família para torcer e se divertir!

A data de início dos torneios será no dia 06/08/16 e a premiação, juntamente com uma calorosa confraternização entre os participantes, está prevista para o dia 28/08/2016. Para receber nossos atletas inscritos nos Torneios, a SMCC está se empenhando em preparar todos os detalhes para que essa festa do esporte seja emocionante e proporcione além de práticas saudáveis, a integração social e a troca de experiências.

Dr. Clovis A. Machado Presidente da SMCC


Clube de Campo é equipado com DEA para segurança dos associados Através da parceria com o Grupo Campinas e a Porto Seguro Cia de Seguros Gerais, o Clube de Campo da SMCC acaba de ser equipado com um Desfibrilador Externo Automático (DEA) Heartsine Samaritan® PAD 300P de última geração*. O DEA está instalado na recepção principal do casarão (entrada pela varanda da piscina) em ambiente monitorado. Conta ainda com alarme sonoro no caso de abertura do compartimento protetor. Segundo Marco Antônio Luciano, sócio-diretor do Grupo Campinas, a doação deste equipamento tem um fundo social, pois visa proteger seus associados e familiares. * cartucho Pad-Pak™ para adultos apenas

Marco Antônio Luciano, sócio-diretor do Grupo Campinas e Dr. Marcelo Amade Camargo, Diretor do Departamento Científico da SMCC


Hormônio de Crescimento em Foco na SMCC! Ocorreu no dia 10 de março, na sede social da SMCC a palestra: “Discutindo o Crescimento: Novos Conceitos e Perspectivas”, organizada pelo Departamento de endocrinologia da SMCC. A Dra. Valéria Bahdur Chueire, membro do Departamento de Endocrinologia da SMCC e Supervisora da Residência de Endocrinologia da PUCC, esclarece que - “esse tema é de grande interesse geral, já que cada vez mais encontramos pacientes que potencialmente podem usar o hormônio.” O Prof. Dr. Gil Guerra Junior, Professor Titular do Departamento de Pediatria da FCM da UNICAMP e Presidente do Departamento de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, abordou o tema crescimento, com ênfase, no hormônio de crescimento através da exposição de um caso clínico e discussão entre os profissionais. Segundo Dr. Gil Guerra, a principal indicação do hormônio de crescimento é para a deficiência do mesmo. Porém, tanto na Europa, EUA e Brasil existem outras indicações já aprovadas. Uma delas é a Síndrome de Turner que acomete, principalmente, meninas. As outras são: para pacientes com doenças renais crônicas que também possuem um comprometimento na estatura; para crianças que nascem pequenas para a idade gestacional e não recuperam o crescimento até 2 ou 4 anos de idade; para a síndrome Prader Willi, onde o paciente engorda facilmente e o objetivo do uso do hormônio de crescimento é a mudança de massa gorda para massa magra e mais recentemente e mais controverso, a estatura idiopática. Com relação à eficácia do tratamento com o hormônio de crescimento, Dr. Gil Guerra afirma que mais de 90% das vezes que as crianças apresentam baixa estatura não é diagnosticada doenças, mas está relacionado com a estatura dos pais ou ao ritmo de amadurecimento que simplesmente é diferente. Devido a estes fatores, a maioria das crianças com baixa estatura não necessita de tratamento. Dentro do grupo entre 5 a 10% do restante que apresenta baixa estatura, estão as doenças crônicas que se tratadas,

o ritmo de crescimento volta ao normal. Menos de 1% representa a deficiência no hormônio de crescimento e deve ser tratado com o mesmo. Após o tratamento, a recuperação é completa e as crianças alcançam a altura esperada para a altura dos pais.

Prof. Dr. Gil Guerra Junior

Dra. Sylka Rodovalho e Dra. Valéria Bahdur Chueire


A Cantina da Sede de Campo da SMCC está sob nova direção e foi inaugurada no dia 26 de março de 2016. A Cleide e seu esposo Alexandre, que trabalham no ramo há mais de quatro anos, estão preparando com muito carinho uma variedade de opções deliciosas para você, sua família e amigos aproveitarem ainda mais os finais de semana em nosso Clube. Segundo a Cleide, o objetivo é aumentar o cardápio e oferecer variedades em lanches, salgados, porções e doces daqui para frente, para agradar a todos os paladares. No momento, a cantina oferece porção de fritas pequena a R$ 7,00 porção de mini salgados, salgados assados, bolo de pote (vários sabores) a R$ 4,00 sorvete de palito Sergel, refrigerantes, sucos e cervejas.

Venha passar sua tarde de sábado e domingo, rodeado pela natureza, em boa companhia e saboreando petiscos de dar água na boca!


Prêmio Paes Leme, respeito e reconhecimento. A Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas

a SMCC homenageia e reconhece personalidades,

realizará, no dia 18 de junho, a cerimônia de entrega

empresas, instituições e programas sociais que se

do PRÊMIO PAES LEME 2016, durante jantar

destacaram em Campinas.

comemorativo no Vitória Hotel Campinas sito a Av.

Nesta mesma cerimônia serão revelados os ganhadores

José de Souza Campos (Norte Sul), 425, a partir das

dos Prêmios Mérito Cientifico e Jovem Cientista de

20 horas.

2016.

O PRÊMIO PAES LEME é a principal condecoração da

Os convites estão disponíveis exclusivamente aos

entidade, concedida a colegas que se destacaram ao

associados e seus respectivos convidados. Os mesmos

longo de sua vida profissional por suas contribuições

poderão ser adquiridos na Secretaria da SMCC, em

para o bem-estar social e para o exercício livre e ético

data a ser divulgada posteriormente em nossos canais

da Medicina em Campinas.

de comunicação.

O Prêmio traz consigo o nome do primeiro presidente

Participe desta belíssima homenagem aos profissionais

da SMCC, o médico Francisco Betim Paes Leme, que

e Instituições que fazem a diferença no exercício da

dirigiu a entidade entre 1925 e 1926. Desde 2000,

profissão e cidadania para um futuro melhor de nossa sociedade.


Confira regulamento no site: www.smcc.com.br


Responsabilidade legal do Estado e familiares na prevenção e tratamento da obesidade infantil A obesidade infantil é um tema atual que tem ocasionado diversas discussões no meio social, seja sob o enfoque de responsabilidades, políticas públicas, malefícios e outros efeitos decorrentes deste grande problema. Na verdade, tal assunto possui diversas fundamentações jurídicas no ordenamento brasileiro no sentido de imputar responsabilidade ao Estado na execução de políticas públicas ou ainda, aos próprios pais no cotidiano com seus filhos e, aos profissionais médicos para a devida orientação e acompanhamento de pacientes que sofrem com o excesso de peso. Enfim, a sociedade está obrigada à cooperar para coibir a obesidade infantil e todas as suas consequências. A primeira observação a ser realizada é a de que a responsabilidade é solidária entre todos os sujeitos acima citados, contudo é claro que cada um modo mais especifico e em diferentes proporções. Mas frise-se, todos possuem uma responsabilidade perante o assunto em pauta, sendo que os pais e o Estado de um modo mais abrangente. A Constituição Federal vigente em nosso país preconiza no artigo abaixo: Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Deste modo, verifica-se que as crianças possuem direitos a uma alimentação adequada, prevenindo assim a obesidade infantil. E neste raciocínio, cabem aos profissionais médicos orientar adequadamente os pais sobre todos os aspectos envolvidos por este tema, explicando sobre a prevenção, apontando os fatores de riscos e ainda, dispensando o tratamento adequado para o paciente, sob pena de sua omissão

ser caracterizada como infração ética no Conselho Regional de Medicina correspondente. Os genitores ou os familiares possuem uma responsabilidade mais ampla e mais direta, pois são eles que conduzem diariamente a alimentação de seus filhos. Na verdade, a primeira responsabilidade recai sobre eles, pois além de possuir uma responsabilidade parental sobre todo o cuidado com o seu filho, estão no controle de todas as situações que envolvem sua prole que é dependente. Em suma, historicamente e legalmente, os filhos menores não possuem autonomia para sua vida social e deste modo, a responsabilidade dos pais se faz necessária e em caso de qualquer prejuízo ou dano, estes poderão ser questionados judicialmente. No que concerne à responsabilidade Estatal, além da implementação de políticas públicas anteriormente já comentada, existe o dever do Estado em disponibilizar na rede básica de saúde todos os materiais básicos para a prevenção e efetivo tratamento da obesidade, seja através de uma equipe multidisciplinar para lidar com o problema no seio familiar, seja com vagas para as crianças em aulas de atividades físicas ou ainda com a indicação dos cardápios para a alimentação nas escolas públicas e entre outros. Em síntese, cabe ao Estado apoiar a família no tratamento deste problema e verificando qualquer indício de descumprimento das orientações deverá acionar as autoridades locais para apuração dos fatos. Por derradeiro, em que pesem todos os comentários acima expostos, há de se falar que além de existir uma obrigatoriedade legal quanto à prevenção e tratamento da obesidade infantil, os pais/familiares e o Estado de um modo mais amplo e os médicos no exercício de sua função, também possuem uma obrigatoriedade moral e ética em respeito à dignidade da pessoa humana e à saúde do ser humano, princípios e valores estes protegidos universalmente. Dr. Lucas Selingardi - Departamento Jurídico SMCC


Informações sobre Obesidade Infantil

Atualmente, a Obesidade Infantil é um problema alarmante para a saúde pública. De acordo com o IBGE, uma a cada três crianças no Brasil estão acima do peso, dado este preocupante, pois se sabe que a obesidade pode trazer complicações desde a infância até a vida adulta, aumentando a incidência de doenças como diabetes, hipertensão, dislipidemias, e até mesmo câncer. O combate à Obesidade Infantil deve ser prioridade para buscar a promoção de saúde e qualidade de vida para essas crianças e os maiores influenciadores nesse processo são os pais. Os pais têm papel fundamental para reverter esse quadro, eles são o maior exemplo para crianças e, portanto devem partir deles as mudanças nos hábitos alimentares. Tudo começa na primeira infância, os primeiros alimentos inseridos na papa no bebê, as primeiras frutas e sucos. É nesse momento que o paladar da criança começa a se formar e esse processo continua até os dois anos de idade. Estudos mostram que se a alimentação da criança nesse período for balanceada, as chances dos hábitos saudáveis permanecerem

até a vida adulta é muito maior. Por esse motivo, os alimentos inseridos nesse período não devem conter grandes quantidades de açúcar, sal e gorduras. Para incentivar o consumo de frutas e hortaliças, os pais devem investir na criatividade e não desistir facilmente, pois como o paladar da criança está se formando, devese tentar repetitivamente inserir aqueles alimentos que a princípio a criança não gostou. É comum ela rejeitar algumas hortaliças ou frutas, porém deve consumir a grande maioria delas. O exemplo é sempre a melhor forma de incentivo, se os pais não apresentam hábitos saudáveis, maiores são as chances dos filhos não terem os mesmos. A avaliação do estado nutricional das crianças é uma etapa fundamental para iniciar o tratamento. A avaliação e análise do crescimento e do peso são relacionadas por meio de comparações de valores expressos nas curvas de referência da OMS (Organização Mundial de Saúde), onde os índices antropométricos peso, sexo, idade e altura são combinados e analisados em três índices: peso/idade, peso/altura, altura/idade; com essa análise conseguimos definir o diagnóstico nutricional das crianças. A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) criou as Diretrizes Brasileiras de Obesidade, que aborda de maneira geral sobre o conceito, diagnóstico e tratamento da Obesidade e relata também, a falta de estratégias de tratamento para Obesidade Infantil, quando comparados aos inúmeros materiais disponíveis sobre o tema para os adultos. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo, juntamente com a Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina tem o “Projeto Diretrizes – Obesidade: Diagnóstico e Tratamento da Criança e do Adolescente”, contendo recomendações da prática clínica sobre o assunto. Tamara Menardo Costi Ribeiro, Nutricionista, CRN-3 44221, Graduada em Nutrição pela Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP, Sócia Fundadora do Grupo Viva Bem Educação Nutricional e Alimentar.


A SMCC, através de uma parceria com a Fundação Roberto Rocha Brito (FRRB) oferecerá o curso ACLS A SMCC, através de uma parceria com a Fundação Roberto Rocha Brito (FRRB) oferecerá o curso ACLS (Advanced Cardiovascular Life Support – Suporte Avançado de Vida em Cardiologia) em sua sede, no centro de Campinas/SP. A FRRB é um centro de treinamento autorizado pela American Heart Association (AHA). Os treinamentos são feitos por instrutores credenciados pela (AHA) e são utilizados manequins eletrônicos além de todos os equipamentos e acessórios reais necessários às habilidades. Os cursos são essencialmente práticos, por meio de cenários de simulação. Os participantes assistem a um DVD sobre técnicas e praticam logo após cada tópico. Cada curso inclui o livro oficial do curso. Os associados da SMCC terão desconto na inscrição (mediante apresentação de declaração de associado emitido pela entidade). O primeiro curso ocorrerá em 14 e 15 de maio.

O Diretor Científico da SMCC, Dr. Marcelo Amade Camargo, responsável pela viabilização da parceria, destaca que a realização do ACLS na SMCC é um objetivo antigo e propicia uma oportunidade para associados, em especial residentes e acadêmicos, realizarem este importante treinamento por um valor mais acessível, no ambiente acolhedor da Casa do Médico. “Toda a estrutura da sede social será preparada para receber os instrutores da FRRB e os participantes do ACLS com todo o conforto e qualidade”, afirma Dr. Marcelo. As inscrições já estão abertas. A declaração de associado pode ser solicitada na Secretaria da SMCC ou pelo e-mail cientifico@smcc.com.br. Maiores informações podem ser obtidas em: http:// frrb.com.br/curso/suporte-avancado-de-vidacardiovascular Contatos: FRRB: (19) 3734-3196 / (19) 3231-0877 * E-mail: frrb@ hospitalveracruz.com.br SMCC: (19) 3231-2811 * E-mail: cientifico@smcc.com. br


Informações Doenças Renais Crônicas O dia mundial do Rim foi comemorado em 10 de março e a prevenção às doenças renais crônicas é fundamental para combater o avanço de doenças evitáveis. O tema da Campanha esse ano foi “A Prevenção Renal começa na Infância” e teve como objetivo incentivar e facilitar a educação para um estilo de vida saudável. Em entrevista, a Dra. Heloísa Malfatti - médica nefrologista da equipe do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti e da equipe do Centro de Nefrologia Avançada CNA, fornece algumas informações sobre o paciente de doenças renais crônicas. Como o paciente de doença renal crônica pode conviver com a doença e manter a qualidade de vida? Os pacientes conseguem manter boa qualidade de vida. Trabalhar, passear e viajar, inclusive! Isso, por que podem fazer o que chamamos hemodiálise em trânsito, isto é, dialisar em outros centros ou levar o material da diálise peritoneal, desde que haja aderência ao tratamento. Em tratamento conservador, a dieta e uso correto dos medicamentos são muito importantes. A suplementação com hidróxido de ferro e eritropoetina garante a correção da anemia e permitem ao paciente sentir-se bem e manterse ativo. Em diálise peritoneal ou hemodiálise, o controle volêmico e aderência, não faltando às sessões, mantendo peso e dieta, permitem ao paciente vida profissional normal, prática de exercícios e atividade sexual normal. Existem até pacientes em hemodiálise que praticam triatlo!

Qual a prevalência de mortalidade nos pacientes com doença renal crônica? Qual a importância do diagnóstico precoce? Temos uma mortalidade anual bruta em torno de 13%, que tem influência direta da idade, da presença de comorbidades, especialmente diabetes, e não tem relação com sexo ou modalidade de tratamento. Temos entre estes pacientes, taxa de internação por volta de 4,6% ao mês. Temos cerca de 10 % da população adulta com algum déficit de função renal, sendo que 70% dos pacientes descobrem tardiamente. O diagnóstico precoce pode levar ao tratamento de várias doenças, como as glomerulonefrites e o correto controle dos fatores de risco e patologias que mais levam à perda renal em nosso meio, que são a hipertensão arterial sistêmica (33%) e a diabetes (24%), podendo evitar a evolução para doença renal crônica terminal. Qual é a estimativa de transplante renal por ano no Brasil? Estamos realizando uma média de 3000 transplantes renais por ano no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, o que ainda é insuficiente para aliviar a demanda crescente de vagas para terapia substitutiva renal no país, já que a cada ano fazemos mais o diagnóstico da doença renal crônica terminal, mais pacientes entram em programa de terapia renal substitutiva e atualmente, temos por volta de 100.000 pacientes em diálise no Brasil, sendo cerca de 90% atendidos pelo SUS. Fonte: www.cve.saude.sp.gov.br http://portalsaude.saude.gov.br/ http://www.niddk.nih.gov/ http://sbn.org.br/


mendesguimaraes.com.br


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