REVISTA MEDICAÇÃO - AGO/OUT-2022

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Edição Maio - Agosto/2022 - Órgão Oficial da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas DESTAQUE FESTA DO DIA DO MÉDICO Maior evento realizado pela SMCC está chegando! Pág. 07 ACONTECE PRÊMIOS CIENTÍFICOS E PAES LEME SMCC Conheça os ganhadores da edição 2022 Pág. 14 CLUBE DE CAMPO Sistema de energia fotovoltaica é instalado em novo telhado e gerará economia para as duas sedes A maior infraestrutura científica do País fica em Campinas! Sirius ESPECIAL

SUMÁRIO EDITORIAL

03 Um convite para você!

OPINIÃO

04 Coluna – Destaque Científico

“Covid longa e sintomas neuropsiquiátricos”, pelo psiquiatra Dr. Lucas F. B Mella

05 Departamento Jurídico / Defesa Profissional

“Liberdade e Autonomia Médica”

MEMÓRIAS SMCC

06 A história da doação do Clube de Campo à SMCC

DESTAQUE

07 Festa do Dia do Médico 2022 promete entrar para a história

08 e 09 Prêmios Científicos e Paes Leme 2022

Cobertura da cerimônia de premiação

ESPECIAL

10 e 11 Conheça o Sirius, a maior infraestrutura científica do País, que fica em Campinas

SMCC ACONTECE

14 Novo Hospital São Luiz é apresentado à classe médica na sede da SMCC

SMCC é escolhida pela Secretaria Estadual da Saúde para sediar anúncio de investimentos na região

15 Ações da SMCC no Maio Amarelo Programa P.A.R.T.Y. e Moto Check-up

CLUBE DE CAMPO

16 Casa de Campo recebe nova cobertura e estrutura de energia fotovoltaica

Confira os Classificados Médicos

ENOTURISMO

18 Masters of Wine

Edição Maio - Agosto/2022

Fundada em 1º de Dezembro de 1925

Filiada à Associação Paulista de Medicina

Órgão de Utilidade Pública:

Lei Municipal 04966/1979

Lei Estadual nº 6/1981

Rua Delfino Cintra, 63 • Centro • 13013-055

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02

Um convite para você!

Vou começar este editorial com um convite muito especial a você: a Festa do Dia do Médico! A noite de 8 de outubro promete ser inesquecível. Estamos trabalhando muito para que, depois de mais de dois anos de pandemia, esta merecida comemoração seja a maior e melhor já realizada pela nossa entidade (e olha que as anteriores foram magníficas).

A Festa deste ano é, na verdade, uma homenagem aos profissionais de saúde, os ‘heróis’ da pandemia, e queremos que todos estejam lá. Vamos brindar, dançar, conversar, nos divertir, celebrar, confraternizar. Merecemos isso! Sua família e seus amigos também são bem-vindos!

Não podia deixar de dizer como é bom entregar a vocês uma revista cheia de ações presenciais. Há quanto tempo esperamos por isso! Nesses últimos meses, promovemos atividades de conscientização do Maio Amarelo, reuniões para lançamento do novo Hospital São Luiz Campinas, sediamos a reunião do Secretário Estadual de Saúde com dezenas de prefeitos e autoridades sobre o mutirão de cirurgias e fizemos a entrega dos Prêmios Mérito Científico, Mérito Acadêmico e Paes Leme, que voltaram a acontecer em uma cerimônia muito especial.

Sobre os prêmios científicos, quero aproveitar para parabenizar novamente nossos cientistas e pesquisadores pelos trabalhos enviados, e principalmente, pelos trabalhos vencedores. Quanta qualidade! Quanta coisa boa sendo produzida em nossa região! E, claro, parabenizar também a todos que receberam o Prêmio Paes Leme, nossa maior honraria. Foi uma lista grande de pessoas e instituições que fizeram a diferença na pandemia. E que bom saber que, durante todo este tempo, estivemos em mãos tão competentes. O resultado? Muitas vidas sendo salvas.

E já que comecei com um convite, quero encerrar este texto com outro: o Dia D de Doação! O sucesso foi tão grande ano passado (71 bolsas de sangue + 6,5 toneladas de alimentos + 844 itens de higiene + 8.500 peças de roupas, calçados e cobertores + 2.800 itens de EPI’s para área da Saúde) que decidimos manter esse evento tão especial em nosso calendário. Este ano será no dia 12 de outubro.

Será possível doar roupas, sapatos, alimentos e sangue. Vamos tentar quebrar os recordes da edição passada e ajudar muitas pessoas e famílias. E, de quebra, reunimos várias gerações de médicos e acadêmicos, afinal, é essa mistura e pensamentos e ideias que faz com que sejamos esta instituição tão forte. Todos os detalhes serão divulgados em breve, mas quero aproveitar para dizer que contamos com você!

EDIÇÃO MAIO - AGOSTO/2022 | REVISTA MEDICAÇÃO | EDITORIAL
03

COVID longa e sintomas neuropsiquiátricos

COVID longa se refere ao aparecimento de diversos sintomas após a fase aguda da infecção pelo coronavírus (COVID-19). Mais da metade dos pacientes apresentaram novos sintomas desde a fase aguda até seis meses do início da doença, sendo 65% mais frequente em comparação com casos de influenza no mesmo período, de acordo com estudo americano anterior à vacinação, que avaliou prontuários de mais de 270 mil sobreviventes da COVID-19. Os sintomas neuropsiquiátricos estiveram entre os mais prevalentes, abrangendo depressão e ansiedade (22,8%), fadiga (12,8%) e sintomas cognitivos (7,9%)1. Embora os dados ainda sejam incipientes, alguns estudos já trazem informações consistentes sobre características clínicas e achados indicativos da fisiopatologia das manifestações neuropsiquiátricas da COVID longa. Essas informações podem contribuir para a prática clínica, incluindo diagnóstico e elaboração de um racional terapêutico para essa nova e desafiadora patologia.

O risco de sintomas neuropsiquiátricos parece ser maior em pacientes que tiveram quadro grave da COVID-19 na fase aguda, com necessidade de hospitalização ou de terapia intensiva. Além disso, adultos mais velhos apresentariam maior chance de desenvolver sintomas cognitivos e fadiga1. Dados sobre o curso dos sintomas afetivos indicam que os sintomas de ansiedade evoluiriam com melhora após três meses da infecção. Por outro lado, anedonia e apatia parecem persistir por mais tempo2. Em relação à cognição, o desempenho dos pacientes em testes neuropsicológicos sugere que a COVID longa estaria relacionada a lentificação de velocidade de processamento, desatenção e disfunção executiva3,4

A fisiopatologia subjacente às manifestações neuropsiquiátricas na COVID longa ainda é pouco compreendida, mas parece incluir mecanismos inflamatórios, lesão de substância branca, atrofia cortical e alterações vasculares cerebrais. Em pacientes internados por COVID-19, marcadores inflamatórios, aferidos na admissão hospitalar, correlacionaram-se diretamente com a gravidade de sintomas depressivos e inversamente com o desempenho cognitivo e a conectividade cerebral três meses após a admissão4,5. Além do mais, a queda dos marcadores inflamatórios foi preditora da redução da gravidade da depressão4.

Estudos com ressonância magnética evidenciaram que a COVID longa estaria associada a alterações da conectividade de redes córtico-subcorticais da região pré-frontal e do giro cingulado anterior6. Ademais, os

sintomas depressivos na COVID longa estariam correlacionados a alterações da conectividade e a atrofia da ínsula e do giro cingulado anterior5. Em pacientes que evoluíram com sintomas cognitivos mais graves após a infecção pelo coronavírus verificou-se ainda aumento de sinais de microangiopatia em substância branca, o que estaria relacionado ao estado de hipercoagulação na fase aguda da COVID-197

Até o momento, não há ensaios clínicos com intervenções para os sintomas neuropsiquiátricos da COVID longa especificamente. Ainda assim, os resultados de intervenções para síndromes clínicas semelhantes (como síndrome da fadiga crônica, neuroHIV, comprometimento cognitivo leve e transtorno depressivo maior), aliados aos dados de estudos preliminares na COVID longa, podem nortear seu manejo na prática clínica. Desse modo, pode-se recomendar psicoeducação e terapia cognitivo-comportamental para depressão, queixas cognitivas e fadiga, assim como estimulação cognitiva para comprometimento cognitivo. Antidepressivos com ações noradrenérgicas podem ser considerados para casos mais graves de depressão caracterizada por apatia e anedonia, enquanto psicoestimulantes podem ser benéficos para desatenção, lentificação e fadiga.

Referências

1. Taquet M, Dercon Q, Luciano S, Geddes JR, Husain M, Harrison PJ. Incidence, co-occurrence, and evolution of long-COVID features: A 6-month retrospective cohort study of 273,618 survivors of COVID-19. PLoS Med. 2021;18:e1003773.

2. Lamontagne SJ, Winters MF, Pizzagalli DA, Olmstead MC. Post-acute sequelae of COVID-19: Evidence of mood & cognitive impairment. Brain, Behav Immun - Heal. 2021;17:100347.

3. Bungenberg J, Humkamp K, Hohenfeld C, Rust MI, Ermis U, Dreher M, et al. Long COVID-19: Objectifying most self-reported neurological symptoms. Ann Clin Transl Neurol. 2022;9:141–54.

4. Mazza MG, Palladini M, De Lorenzo R, Magnaghi C, Poletti S, Furlan R, et al. Persistent psychopathology and neurocognitive impairment in COVID-19 survivors: Effect of inflammatory biomarkers at three-month follow-up. Brain Behav Immun. 2021;94:138–47.

5. Benedetti F, Palladini M, Paolini M, Melloni E, Vai B, De Lorenzo R, et al. Brain correlates of depression, post-traumatic distress, and inflammatory biomarkers in COVID-19 survivors: A multimodal magnetic resonance imaging study. Brain, Behav Immun - Heal. 2021;18:100387.

6. Lu Y, Li X, Geng D, Mei N, Wu PY, Huang CC, et al. Cerebral Micro-Structural Changes in COVID-19 Patients – An MRI-based 3-month Follow-up Study. EClinicalMedicine. 2020;25:100484.

7. Hellgren L, Birberg Thornberg U, Samuelsson K, Levi R, Divanoglou A, Blystad I. Brain MRI and neuropsychological findings at long-term follow-up after COVID-19 hospitalisation: An observational cohort study. BMJ Open. 2021;11:e055164.

Dr. Lucas F. B. Mella - CRM-SP: 135017

Psiquiatra e Psicogeriatra pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Coordenador do Serviço de Psiquiatria Geriátrica e Neuropsiquiatria da UNICAMP. Membro do Departamento Científico de Psiquiatria da SMCC.

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DESTAQUE CIENTÍFICO
04
Dr. Lucas F. B. Mella

DEPARTAMENTO JURÍDICO / DEFESA PROFISSIONAL

Liberdade e Autonomia Médica

Muitos acontecimentos colocam a autonomia médica em questionamento, além de que os problemas diários acarretam em esquecimento dessa prerrogativa importante do profissional médico. Um exemplo claro é o fato de uma instituição ou o gestor impor número de atendimentos ou tempo delimitado para consultas.

Nesse raciocínio, o questionamento que se faz é: isso é permitido? Devo acatar? A resposta é simples e objetiva: não, se em seu entendimento, tal prática prejudicar seu atendimento ou, de qualquer modo, mitigar seu pleno labor.

A assertiva acima mencionada encontra-se no Código de Ética Médica, Resolução CFM nº 2.217/2018, em seu capitulo I, que trata dos princípios fundamentais, dentre outros:

VII - O médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a quem não deseje, excetuadas as situações de ausência de outro médico, em caso de urgência ou emergência, ou quando sua recusa possa trazer danos à saúde do paciente.

VIII - O médico não pode, em nenhuma circunstância ou sob nenhum pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, nem permitir quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho.

XVI - Nenhuma disposição estatutária ou regimental de hospital ou de instituição, pública ou privada, limitará a escolha, pelo médico, dos meios cientificamente reconhecidos a serem praticados para o estabelecimento do diagnóstico e da execução do tratamento, salvo quando em benefício do paciente.

É claro que toda e qualquer situação deve ser analisada com o devido cuidado que se espera e dentro dos critérios de razoabilidade e proporcionalidade do cotidiano, mas a prerrogativa é clara e jamais poderá ser objeto de aniquilação.

A determinação de número mínimo de atendimentos ou tempo máximo de consulta pode prejudicar a prática médica e, como consequência, pode prejudicar o próprio paciente. É oportuno dizer que cada atendimento possui especificidades, de acordo com a história clínica e necessidade do paciente, sendo cada ato subjetivo e, portanto, não matemático.

Desse modo, não há como admitir qualquer condição imposta arbitrariamente nesse contexto, sendo que é incompatível com os ditames éticos, a boa prática médica e os princípios acima delimitados.

Esse foi o entendimento descrito também no Parecer 01/2010 do Conselho Federal Medicina que, categoricamente, afirmou que nenhum órgão ou instituição tem competência para determinar o tempo de avaliação médica ou estabelecer o número de atendimentos para qualquer carga horária ou atividade médica.

Em resumo, toda a reflexão aqui exposta resulta da garantia conferida ao profissional médico de sua liberdade e autonomia profissional, circunstâncias essas que reforçam uma medicina balizada por ética, responsabilidade e respeito.

EDIÇÃO MAIO - AGOSTO/2022 | REVISTA MEDICAÇÃO | 05
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Clube de Campo foi doado à SMCC após a venda de 100 lotes da antiga Fazenda São Vicente

Em 1º de dezembro de 1979, entidade inaugurou sua linda sede, disponível até hoje aos associados

OClube de Campo da SMCC foi estruturado na sede da Fazenda São Vicente, doada por Caio Paes de Barros. A propriedade havia sido adquirida pelo bisavô dele em 1834, quando Campinas era a Vila de São Carlos. A fazenda contribuiu diretamente para a transformação da vila em cidade, em 1840. Nela, funcionava uma serraria que abastecia praticamente toda a região.

Formado em engenharia elétrica, Paes de Barros casou-se com Tufia Cutait em 1970. Ela era irmã do médico Daher Elias Cutait. Paes de Barros construiu a sede em homenagem à esposa. O projeto foi assinado pelo arquiteto Ugo di Pace, o preferido de boa parte da elite paulistana. A decoração foi feita pelo designer Terri de La Estuffa, igualmente renomado. Paes de Barros completou o projeto, com o plantio de duas mil árvores ao entorno da sede, que, durante muito tempo, foi um dos pontos preferidos da sociedade paulistana nos fins de semana.

Em 1979, Caio decidiu vender a fazenda. Ele era amigo do Dr. Edwald Merlin Keppke, então presidente da SMCC. De modo que surgiu a seguinte proposta: os

médicos comprariam 100 lotes da fazenda e, em troca, a Sociedade receberia de presente a sede, com mais de 40 mil metros quadrados.

O próprio Dr. Merlin comprou o primeiro lote e se empenhou muito para a venda dos demais. Além disso, cada um que comprasse teria de arrumar outro comprador, como uma corrente de vendas. A meta foi atingida e a entidade conquistou sua esplêndida sede de campo. A inauguração aconteceu em grande estilo, no dia 1º de dezembro de 1979, um sábado de manhã. O evento coincidiu com a posse da nova diretoria, presidida pelo Dr. Roberto Schmidt Neto.

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We are Back! Festa do Dia do Médico 2022 promete ser a maior e melhor já realizada pela SMCC

Convites para associados e não associados estão à venda pelo no canal de vendas (19) 99530-2429 (Whatsapp) ou on-line no site www.festadodiadomedico.com.br

Depois de dois anos suspensa por conta da pandemia, a Festa do Dia do Médico está de volta em 2022 com a promessa de ser a melhor festa em comemoração à data já realizada pela SMCC. Com uma programação musical diversificada, várias atrações, buffet de primeira linha e open bar, o evento acontece em 8 de outubro, no Royal Palm Hall.

A venda do segundo lote de ingressos vai até 30 de setembro, ainda com valores e condições mais favoráveis. Mas as mesas estão sendo preenchidas rapidamente. O terceiro e último lote será aberto em 01 de outubro até o dia do evento (mediante disponibilidade).

O evento está planejado para agradar a todas as gerações. A partir das 20h começa o coquetel, onde nossos patrocinadores estarão posicionados para recepcionar os convidados com conforto e mimos. E nesse coquetel uma grandiosa surpresa será revelada aos presentes: ali nascerá uma nova SMCC!

A abertura do salão revelará a decoração temática que visa prestar uma homenagem a todos os profissionais de saúde que foram os verdadeiros heróis que batalharam para cuidar das pessoas durante a pandemia.

A primeira atração musical é um baile com a Banda Los Vitrolas, que tocará os melhores flashbacks, em uma verdadeira viagem no tempo. Pausa para um delicioso jantar e depois um show cover do Rei do Pop, Michael Jackson, com o artista reconhecido internacionalmente Ricardo Walker e o grupo “The Walkers”. Na sequência, a pista pega fogo com uma verdadeira balada com o melhor da música eletrônica / techno de todos os tempos sob comando do DJ Marlon, da AgitaSom, que segue madrugada adentro, até finalizar com hits do sertanejo universitário. Na pista, muitas performances manterão a animação, como o Mirrormam (homem espelho), tambores de LED, robô de LED e bazuca CO2.

Tanto o refinado coquetel quanto o jantar são assinados pelo buffet do Royal Palm Hall. A festa é open bar, com espumante, vinhos, cerveja, whisky 12 anos e dois bares de drinks com performance de bartenders. Não bastasse, haverá uma choppada em área personalizada, para quem não abre mão daquele chopinho tirado na hora.

Antes de ir embora, você ainda passa pela cafeteria com doces finos e petit fours. Não quer se preocupar em ir embora? Sem problema! Negociamos desconto de 10% nas diárias dos hotéis Royal Palm próximos a festa. Basta inserir o promocode “smcc2022” na hora de fazer a reserva pelo site www.royalpalm.com.br. Mas corra que o número de quartos é limitado! E lembre-se: se beber, não dirija!

Saiba como ganhar um encontro com a sua turma de faculdade

Um dos grandes diferenciais da Festa do Dia do Médico 2022 é que, além de celebrar a data, ela também será uma grande oportunidade de reencontrar os colegas de turma.

E a SMCC está lançando uma competição divertida: a turma que tiver o maior número de representantes na Festa vai ganhar um “Encontro de Turma”, incluindo uma locação de espaço no Clube de Campo SMCC com direito ao chopp por nossa conta!

Para participar é muito simples: quem já adquiriu o convite para a Festa do Dia do Médico deve preencher o formulário indicando a turma que está representando.

Cada formulário valerá pontos. Para garantir equilíbrio na competição, atribuiremos pesos proporcionalmente ao tempo de formatura, assim, as turmas mais antigas (os “dinossauros”!) não saem em desvantagem. E os Associados da SMCC acumulam pontos

SERVIÇO:

Festa do Dia do Médico SMCC - 8 de outubro, às 20h Royal Palm Hall - Valores de convite:

2º lote até 30/09

3º lote 1º/10 até no evento (mediante disponibilidade)

Associados

Não Associados

4 x R$ 93,90 ou R$ 369,90 (à vista)

4 x R$ 119,90 ou R$ 469, 90 (à vista)

Canal de Vendas e Informações:

(19) 99530-2429 (WhatsApp)

Vendas on-line: www.festadodiadomedico.com.br

3 x R$ 133,90 ou R$ 394,90 (à vista)

3 x R$ 169,90 ou R$ 494,90 (à vista)

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DESTAQUE SMCC
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07
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Entrega dos Prêmios Científicos e homenagens a profissionais e instituições do Prêmio Paes Leme marcam cerimônia especial

Anoite de 23 de junho ficou marcada pelo retorno da cerimônia de entrega dos Prêmios: Mérito Científico (PMC), Mérito Acadêmico (PMA) e Paes Leme em formato presencial na sede social da entidade. Os

dois primeiros são em reconhecimento à pesquisa desenvolvida em nossa região. Já o Prêmio Paes Leme, maior honraria concedida pela entidade, foi uma homenagem ao brilhante trabalho realizado por profissionais e instituições durante a pandemia.

Prêmios Científicos 2022

A premiação reuniu grandes nomes da saúde e pesquisadores da região. No total, foram distribuídos R$ 10 mil em prêmios. “É uma alegria muito grande poder reunir todos os finalistas novamente para a entrega dos prêmios. Mantivemos a premiação on-line durante a pandemia, mas a emoção de estarmos todos aqui hoje é sem comparação”, disse a presidente da SMCC, Dra. Fátima Bastos, na abertura da cerimônia.

O diretor científico da SMCC, Dr. Antonio Condino Neto, destacou a relevância e a qualidade dos trabalhos. “A cada ano, os trabalhos estão melhores. Estamos real-

mente em uma região privilegiada do ponto de vista de saúde e de produção científica”, afirma. “Eu quero parabenizar a todos que se inscreveram e, em especial, aos vencedores. Foi uma disputa acirrada, com muito trabalho para os julgadores”, comenta.

“Decidimos criar a categoria “Pós-Graduando” do Prêmio Mérito Acadêmico, que é destinada a médicos já formados, que continuam estudando após a faculdade, e a categoria “Graduando”, com os acadêmicos das faculdades”, explica Dr. Condino. Foram premiados os três primeiros colocados de cada categoria.

Confira os trabalhos vencedores dos Prêmios Científicos SMCC 2022

PRÊMIO MÉRITO CIENTÍFICO

Especialidade: INFECTOLOGIA

Trabalho: “Gas6 drives Zika virus-induced neurological complications in humans and congenital syndrome in immunocompetent mice”

Autor Responsável: José Luiz Proença-Modena

Especialidade: ENDOCRINOLOGIA

Trabalho: “Insulin enhances renal glucose excretion: relation to insulin sensitivity and sodium-glucose cotransport”

Autor Responsável: Ricardo Pereira Moreira

Especialidade: CIRURGIA GERAL

Trabalho: “Trauma Leagues -A Novel Option toAttract Medical Students to a Surgical Career”

Autor Responsável: Gustavo Pereira Fraga

PRÊMIO MÉRITO ACADÊMICO

1º LUGAR - CATEGORIA GRADUANDO

CLÍNICA MÉDICA

Trabalho: “Vitamina D e COVID-19: Modulação da Resposta Imunológica”

Autor Responsável: Helena da Cunha Lopes de Lima

1º LUGAR - CATEGORIA PÓS-GRADUANDO

INFECTOLOGIA

Aponte a câmera do seu celular e confira mais detalhes dos trabalhos vencedores do PMC

Trabalho: “Total parasite biomass but not peripheral parasitaemia is associated with ndothelial and haematological perturbations in Plasmodium vivax patients”

Autor Responsável: João Conrado Khouri dos Santos

| REVISTA MEDICAÇÃO | EDIÇÃO MAIO - AGOSTO/2022 DESTAQUE SMCC 08

Prêmio Paes Leme

Maior honraria concedida pela SMCC, neste ano, mais do que uma homenagem, o Prêmio Paes foi um reconhecimento a pessoas e institui ções que salvaram um número incon tável de vidas durante a pandemia da covid-19.

Pelo significante trabalho desenvolvido neste momento tão crucial para a saúde, a SMCC ofereceu a honraria à 15 instituições hospitalares de Campinas e região, ao DEVISA (Departamento de Vigilância em Saúde) de Campinas e a três profissionais da área de saúde: o infectologista Dr. Ro drigo Nogueira Angerami, o epidemiologista Dr. André Ricardo Ribas de Freitas e a diretora do

“Ter sido indicado para o Prêmio Paes Leme, a maior honraria da SMCC, me é motivo de enorme e sincera alegria e, pelo fato da premiação se dar ainda no contexto pandêmico, certamente deve ser mais um momento, uma oportunidade, para manifestar gratidão.”

DEVISA, Dra. Andréa Von Zuben, doutora em epidemiologia e especialista em saúde pública. Fugindo do protocolo, ao final da cerimônia, uma homenagem especial foi feita ao Dr. Marcelo Amade Camargo, diretor comercial e de marketing da SMCC, pela iniciativa em criar e estruturar o Núcleo Médico Covid-19, formado por membros de todas as instituições hospitalares, acadêmicas e de gestão pública e privada da saúde e por organizar e moderar todos os fóruns da SMCC sobre o assunto, iniciativas reconhecidas por todos os premiados como fundamental para a união e condução das ações entre todos os envolvidos.

“Foi um momento, para mim, de muita intensidade, de muita realização, de muito esforço. Foi muito importante porque a sensação de poder contribuir para diminuir o sofrimento, diminuir o impacto na vida das pessoas é muito gratificante”.

“A pandemia foi um desafio enorme. Tivemos como medida muito forte a transparência e a comunicação de risco com a Sociedade. Eu, particularmente, e alguns colegas meus estivemos várias vezes na SMCC para prestar o serviço, mostrando o que estava acontecendo e como a pandemia estava impactando os serviços públicos e privados”.

Instituições Homenageadas

Hospital Municipal Dr. Mário Gatti – Rede Mario Gatti

Hospital e Maternidade Dr. Celso Pierro da PUC Campinas

Hospital de Clínicas da UNICAMP

Hospital Unimed Campinas

Hospital Vera Cruz / Vera Cruz Casa de Saúde

Irmandade de Misericórdia de Campinas / Hospital Irmãos Penteado

Hospital Maternidade de Campinas

“Os hospitais e Day Hospitals de Campinas e região, assim como de todo o mundo, enfrentaram desafios que jamais imaginaram. E tudo só foi possível porque profissionais e gestores se uniram em um mesmo propósito: combater a pandemia e salvar vidas”.

Hospital Centro Médico de Campinas

Hospital e Maternidade Madre Theodora

Hospital e Maternidade Galileo – Valinhos

Hospital Municipal Dr. Walter Ferrari – Jaguariúna

Hospital e Maternidade Santa Tereza

Real Sociedade de Beneficência Portuguesa Campinas

Hospital Samaritano Campinas

EDIÇÃO MAIO - AGOSTO/2022 | REVISTA MEDICAÇÃO | DESTAQUE SMCC 09
Dr. André Ricardo Ribas Freitas Epidemiologista Dr. Rodrigo Nogueira Angerami Infectologista Dra. Andréa Von Zuben Diretora do DEVISA Dr. José Roberto Franchi Amade Presidente da Associação dos Day Hospitals de Campinas e região

Sirius – maior infraestrutura científica

Acelerador de partículas que produz luz síncrotron é sinônimo de

Amaior e mais complexa infraestrutura científica do Brasil está em Campinas.

O Sirius, um acelerador de partículas de 4ª geração, é todo estruturado para gerar luz síncrotron, um tipo especial de radiação para ajudar pesquisadores a desvendarem um mundo que ainda não foi revelado. E isso não apenas na área médica, mas também nas áreas de energia, meio ambiente e agricultura, entre outras. Antes de começarmos a falar sobre como é o trabalho de pesquisa do Sirius, vamos entender melhor sua estrutura.

O Sirius é operado pelo LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron), que integra o CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais). O prédio principal do Sirius, com 68 mil metros quadrados e quatro pavimentos, é uma grande obra de engenharia e um dos mais estáveis já construídos no país. Os níveis de estabilidade são essenciais para que os aceleradores e as suas estações de pesquisa funcionem corretamente. São feitas medições regulares do piso, que possui 520 metros de extensão, e a diferença de altura dele não varia mais que um grão de areia. Os níveis de vibração do piso precisam ficar na faixa de nanômetros (um bilionésimo de metro). A temperatu-

ra dentro do túnel dos aceleradores deve ser muito bem controlada, com variação máxima de 0,1°C para mais ou para menos.

O Sirius possui três aceleradores. Para a pesquisa, é utilizado um deles, o anel de armazenamento, com 518 metros. No entanto, para chegar a ele, é necessário passar pelos outros dois, ou seja, eles se complementam. O primeiro deles é o Linac, que é um acelerador linear, que gera pulsos de elétrons e, depois, os acelera. Após passar por esse processo, os elétrons são injetados em um booster, onde recebem uma carga. A partir do momento que têm energia e velocidade compatível, eles vão para o anel de armazenamento, onde ficam girando, com velocidade próxima à da luz, por um período de aproximadamente 12 horas. Quando falamos em velocidade próxima à da luz, significa que, em um segundo, os elétrons dão 600 mil voltas no acelerador para produzir a luz síncrotron, que é utilizada pelos cientistas em suas pesquisas.

“De forma bem didática, o que nós temos são elétrons, que estão girando em um anel, com velocidade próxima à da luz, e que em determinados pontos, emitem um leque de radiação muito colimada, no caso do Sirius, e intensa, chamada de luz síncrotron. Essa radiação então é coletada e processada, com espelhos e elementos ópticos, até nós conseguirmos fazer

com que essa radiação chegue às estações experimentais e, então, fazer experimentos realmente avançados”, explica o pesquisador do CNPEM Mateus Cardoso.

As Linhas de Luz são as estações experimentais, com especificidades diferentes, que recebem a luz síncrotron produzida no acelerador. “A sua especificidade geralmente significa ter alguns conjuntos ópticos que vão fazer com que o feixe fique mais colimado ou mais focalizado ou mais intenso ou menos intenso. E a partir daí, esse feixe interage com a amostra e, depois, geralmente nós temos um detector que vai detectar esse sinal da interação da radiação com a amostra”, comenta o pesquisador.

Atualmente, o Sirius tem sete linhas de luz, algumas em fase mais adiantada e outras iniciando o seu comissionamento. “Além dessas, nós temos várias em processo de inauguração, uma delas é a linha Cedro, que a gente está iniciando o comissionamento, ou seja, as primeiras medidas estão programadas para o final do mês de agosto”, antecipa.

Entre as linhas já em comissionamento, está a Manacá, a primeira aberta à comunidade cientifica brasileira, durante a pandemia, e muito importante para a área da medicina. “Essa estação experimental é voltada à cristalografia de proteínas. Ela é importante porque pode colaborar para

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Pesquisador do CNPEM Mateus Cardoso
Nelson | REVISTA MEDICAÇÃO | EDIÇÃO MAIO - AGOSTO/2022
Fachada Sirius

científica do País está em Campinas

de avanços significativos em diversas áreas, entre elas, a da Saúd e

o desenvolvimento de fármacos, de vacinas, na cura de doenças, porque a gente consegue localizar alvos, como foi no caso do SARS-CoV, e criar estratégias de inibição de uma determinada proteína ou de desenovelamento de mudança conformacional dessa proteína e inativação. E isso aí, obviamente, dentro de um contexto biológico e médico, é um protocolo, que já é bem estabelecido dentro da área médica, que a gente consegue, então, desenvolver, tanto medicamentos, como vacinas, como outros insumos para a indústria farmacêutica em geral”, explica o pesquisador.

O Sirius na área da Saúde

O Sirius já tem estrutura para fazer pesquisas, através da cristalografia de proteínas, que estudem a interação de uma proteína com uma determinada molécula, que pode ser um fármaco ou um princípio ativo, mas esta é apenas uma das três faixas de tamanho que, futuramente, será possível estudar neste grande centro científico. As outras duas são as células e pequenos animais, provavelmente roedores.

“Então nessas três grandes áreas, a gente pode esperar grandes avanços na parte da medicina. Primeiro, através de uma visão muito local, atômica, olhando para a interação de proteínas, que são as máquinas celulares; depois, olhando para o conjunto inteiro da obra da célula, e, mais

adiante, em vez de olhar para a célula, a gente olha para o animal inteiro. Óbvio que eu estou falando de grandes problemas, um deles (proteína) 100% implementado; um deles em andamento, que é o estudo de células; e o estudo de animais é uma coisa que deve começar em seguida. Mas até a gente chegar à maturidade das medidas, tanto de células quanto de pequenos animais, isso, obviamente, pode demorar um tempo porque a gente está falando do estado da arte, que a gente quer levar o Sirius e quer fazer com que os experimentos daqui possam fazer a diferença para a comunidade tanto nacional como internacional”, destaca o pesquisador.

O Sirius já desenvolveu importantes pesquisas na área de saúde. Como inicialmente foram priorizadas propostas que estavam centradas no enfrentamento à pandemia, as pesquisas mais significativas são as que estão tentando trabalhar no meca-

nismo de inativação do SARS-CoV-2. “Por ter priorizado isso, a gente saiu na frente em termos de covid, mas hoje nós já temos vários estudos muito relevantes, tanto na área de câncer como na área de (doença de) Alzheimer que já foram realizados nas nossas linhas”, conta Mateus.

De acordo com ele, o Sirius está se preparando para trabalhar em diversas escalas de tamanhos possíveis para ser uma grande mola propulsora no conhecimento relacionado à saúde. “A gente vai conseguir abranger a proteína, vai conseguir abranger a célula, vai conseguir abranger tecidos até que a gente consiga estudar pequenos animais. A gente está se munindo de ferramentas que, num futuro próximo, permitam, através do Sirius, retribuir à comunidade com conhecimento científico, que possa obviamente levar a melhoria da saúde na nossa sociedade”, reforça.

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Sirius Campus CNPEM Pesquisa e tecnologia de ponta Linha de Luz Cateretê Nelson Kon
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Novo Hospital São Luiz Campinas é apresentado à classe médica em primeira mão na SMCC

Em cinco reuniões, centenas de médicos de toda região puderam conhecer o novo empreendimento

Amais nova unidade do Hospital São Luiz, pertencente a Rede D’Or, deverá ser inaugurada em Campinas no primeiro semestre do ano que vem e a SMCC sediou com exclusividade as primeiras reuniões de apresentação à classe médica que aconteceram entre o fim de abril e início de maio em sua sede social.

Nas cinco reuniões, conduzidas pelo futuro diretor geral da unidade, Dr. Fernando VC De Marco, além de conhecer detalhes da unidade hospitalar em primeira mão, os participantes puderam preencher um pré-cadastro para o corpo clínico do hospital. Cerca de 900 médicos se inscreveram e pouco mais de 450 estiveram presentes às reuniões na SMCC, sendo 73% associados.

Para De Marco, a adesão dos médicos às reuniões foi muito positiva. Segundo ele, este é o início de um grande trabalho que vem pela frente. “Obrigado por toda a receptividade, Campinas e região, foi um prazer e uma honra estar com vocês nesses dias e estejam certos de que estamos apenas no começo e um futuro de muitas oportunidades nos aguarda”, informou em suas redes sociais.

A presidente da SMCC, Dra. Fátima Bastos, reforçou que o ótimo resultado das reuniões mostra o interesse da classe médica na nova unidade hospitalar. “Praticamente todas as pessoas que participaram dos encontros preencheram o cadastro para compor o corpo clínico do novo Hospital São Luiz Campinas”, comenta. “Fica-

mos muito satisfeitos com o resultado, principalmente porque pudemos disponibilizar essas apresentações em primeira mão aos nossos associados”, avalia.

O Hospital iniciará suas atividades com 79 apartamentos, 62 vagas para UTI adulto, 20 vagas para UTI pediátrica/neonatal e 17 leitos para indução/recuperação anestésica. O centro cirúrgico da unidade terá 12 salas funcionando 24 horas por dia. Ele ocupará um andar inteiro do prédio, incluindo centro obstétrico, sala de hemodinâmica, day hospital e será equipado para cirurgias robóticas. A unidade também terá uma estrutura de convivência, além de hotelaria diferenciada, infraestrutura e tecnologia de ponta, com foco em qualidade assistencial.

SMCC é escolhida pelo Secretário Estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, para anúncio de investimentos na região

A SMCC foi sede de uma reunião muito importante com prefeitos e lideranças da área da saúde de toda a Região Metropolitana de Campinas (RMC) para anúncio de investimentos e discussão de ações referentes aos mutirões de cirurgia eletiva, anunciado dia 25 de maio pelo governo estadual.

O evento aconteceu no dia 7 de junho e reuniu mais de 100 pessoas, entre autoridades e líderes, no auditório da entidade, sob comando do Secretário Estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn. A SMCC foi representada pela presidente, Dra. Fátima Bastos, e pelo diretor de finanças e patrimônio, Dr. Walter Maleronka.

Entre os presentes estavam, o prefeito de Campinas - Dario Saadi; a diretora do Departamento Regional de

Saúde de Campinas - Fernanda Penatti A. Vasconcelos; o presidente da RCM - Gustavo Reis; o reitor na Unicamp - Antonio José de Almeida Meirelles, além de representantes do HC Unicamp, prefeitos e secretários de saúde de diversos municípios da região, representantes do SindHosp (Sindicato dos Hospitais), da Unimed Campinas, da Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes da do Estado de São Paulo), de diversos hospitais privados, entre outros.

O mutirão teve verba prevista de R$ 350 milhões para realização de 54 tipos de cirurgias, de sete especialidades. As ações envolvem a rede estadual, a rede SUS e a rede privada. Com isso, espera-se que a espera pelos procedimentos cairia de 2,5 anos para quatro ou cinco meses.

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ACONTECE SMCC
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P.A.R.T.Y. e Moto Check-Up integram ações da SMCC no Maio Amarelo

P.A.R.T.Y. tem 1ª edição após dois anos de pandemia na sede da SMCC, enquanto uma centena de motociclistas recebe treinamento em ocorrências de trânsito

No Maio Amarelo, mês de prevenção aos acidentes de trânsito, a SMCC realizou pela primeira vez em sua sede uma edição do P.A.R.T.Y. (Programa de Prevenção do Trauma Relacionado ao Álcool na Juventude). O evento ocorreu em 3 de maio, em parceria com a Disciplina de Cirurgia do Trauma da Unicamp e marcou o retorno do projeto depois de dois anos suspenso devido à pandemia. O programa conta ainda com a participação da Liga do Trauma da Unicamp, EMDEC (Empresa de Desenvolvimento de Campinas), Polícia Militar Rodoviária e SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Fundado no Canadá, o P.A.R.T.Y. tem como objetivo conscientizar adolescentes sobre os riscos de ingerir bebida alcoólica e dirigir. Desde 2010, o P.A.R.T.Y. é realizado no auditório do HC (Hospital das Clínicas) Unicamp, com escolas públicas. “Esta foi a primeira vez que saímos do HC e a primeira vez que recebemos um colégio particular. Tudo graças ao apoio da SMCC, que passou a ser uma parceira oficial do projeto”, comenta o coordenador do P.A.R.T.Y., Dr. Thiago Calderan.

Os alunos do colégio Raphael Di Santo assistiram a vídeos de conscientização e apresentações para refletir sobre como escolhas erradas no trânsito podem impactar não apenas as suas vidas, mas a de suas famílias e de outras pessoas. Após as apresentações, uma transmissão ao vivo, direto do HC, com a participação de dois pacientes vítimas de ocorrências de trânsito com moto que estavam internados sensibilizaram e mostraram que os casos de trauma são reais e podem acontecer com qualquer um.

As edições do P.A.R.T.Y. Unicamp seguem sendo realizadas em diversas datas com o apoio da SMCC. “Esperamos contar com a participação de outros colégios da nossa cidade ao longo desta parceria” afirma Dr. Marcelo Amade, diretor comercial e marketing da SMCC.

Moto Check-Up de 2022

Em 17 de maio, A SMCC promoveu mais um Moto Check-Up na sede social, e atendeu cerca de 100 motociclistas. Eles também receberam brindes e participaram de sorteios de capacetes e um par de luvas oferecidos pela SMCC.

Agentes da EMDEC (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) faziam a abordagem dos motociclistas enquanto acadêmicos da Liga de Cirurgia do Trauma da Unicamp davam orientações aos motociclistas sobre como agir em uma ocorrência de trânsito (como chamar ajuda, como garantir a própria segurança no local até a chegada do socorro, o que fazer com a vítima, etc). Eles também receberam instruções de como fazer RCP (Reanimação Cardiorrespiratória) e praticaram em manequins disponíveis no local. No final, houve entrega de adesivo refletivo para capacete, antena corta-pipa e lâmpada de lanterna traseira disponibilizados pela Concessionária Colinas.

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Casa de Campo recebe nova cobertura e estrutura de energia fotovoltaica

Energia gerada no local será suficiente para abastecer o Clube de Campo e a Sede Social

No final do semestre, o telhado da Casa de Campo foi totalmente reformado com substituição das telhas cerâmicas por um modelo mais moderno, no estilo sanduíche, que além da proteção de intempéries, é mais resistente e tem maior eficiência acústica e térmica.

Além disso, o clube recebeu uma estrutura para captação e geração de energia solar fotovoltaica, que deve reduzir em 90% os custos com energia elétrica do Clube de Campo e da Sede Social já que a estrutura instalada prevê uma geração maior de energia do que a quantidade mensal utilizada no Clube.

A energia solar fotovoltaica absorve a energia do sol por meio de painéis instalados no imóvel. Essa energia é convertida em energia elétrica “limpa” e disponibilizada para utilização instantaneamente. O compartilhamento do excedente vai para a rede elétrica, gerando um crédito para o imóvel.

“Nós hiperdimensionamos a energia para termos um crédito com a concessionária que fornece a energia elétrica, no caso a CPFL. Este crédito pode ser usado na energia que utilizamos na sede social da SMCC, então, praticamente não teremos mais custo nenhum com energia elétrica nas duas unidades”, explica o vice-presidente da SMCC, Dr. José Roberto Amade.

A instalação foi feita por meio de uma linha de crédito, sem necessidade de um investimento extra, já que o valor das parcelas é equivalente ao gasto mensal de energia elétrica. Portanto, no mês a mês, não haverá nenhum impacto no orçamento. “A grande vantagem é que em cerca de cinco anos, o sistema

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todo estará pago, mas a durabilidade dele é de pelo menos 25 anos. Portanto, assim que acabarmos o pagamento, teremos uma economia mensal bem significativa com energia elétrica”, explica Dr. Amade.

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Masters of Wine

MW são duas letras que 419 pessoas no mundo colocam após o nome, indicando que conquistaram o título máximo do mundo em conhecimento de vinhos. É extensa a jornada para chegar a esse par de letras, a qual só pode iniciar após muita experiência no mundo do vinho, sendo exigido como credencial o Diploma do WSET (DipWSET), último nível da entidade inglesa Wine and Spirits Education Trust (WSET), que já é bem difícil de conquistar, com quatro níveis e alguns anos de dedicação. O exigente exame de admissão para o MW Program faz uma rigorosa triagem daqueles que vão poder trilhar o caminho de candidato a MW.

O programa tem três estágios, sendo dois avaliados com provas e o terceiro exige uma dissertação. O primeiro estágio inicia com um seminário, onde cerca de dez MWs nos ensinam o que e como estudar e como enfrentar as provas práticas, compostas cada uma de 12 vinhos às cegas. Não se trata apenas de reconhecê-los, é necessário ser capaz de degustar e analisar cada vinho a fundo para responder a várias perguntas, em 11 minutos, o que de início parece impossível, exige muito treinamento mesmo. Nas primeiras tentativas, em seminário na Áustria, não respondi nem à metade!

As provas teóricas abrangem o universo completo do vinho, desde a escolha do terreno e o plantio das vinhas, passando pela produção, engarrafamento, transporte, distribuição, comercialização, tendências e dados dos mercados internacionais. Cada questão tem que ser respondida com um ensaio de cerca de mil palavras, em uma hora, citando 5 ou 6 exemplos ilustrativos de vinícolas de pelo menos três continentes. Como especificado no programa, um Master of Wine precisa ter ao mesmo tempo ampla visão do universo do vinho e grande profundidade em cada tema. Por isso, é tão difícil chegar ao final.

O primeiro exame foi aplicado em 1953 pelo Institute of Masters of Wine (IMW). Na época, era um programa para avaliação rigorosa de profissionais do vinho no Reino Unido. De lá para cá, tornou-se o programa de maior prestígio mundial e apenas 498 pessoas conseguiram chegar ao final, conquistando o título de MW, das quais 419 estão atualmente ativas. Profissionais muito demandados, desempenham as mais diversas atividades ligadas ao vinho, como produtores de uvas, elaboradores de vinhos, comerciantes, professores, empresários, consultores, jornalistas, juízes de provas de vinhos, etc., atuando em 30 países. Olivier Humbrecht MW é proprietário da Zind Humbrecht, a mais conceituada vinícola da Alsácia. A Itália ganhou seu primeiro MW em 2021 (Gabriele Gorelli MW) e o Brasil ainda não chegou lá, mas Dirceu Vianna Jr MW é o único ilustre brasileiro MW, radicado no Reino Unido desde 1989, sendo um dos representantes muito conceituados daquele país.

Mas com uma taxa de aprovação tão baixa, por que investir nessa jornada? Cada candidato tem um mentor; o meu levou nove anos para conseguir seu título, de fato um tempo longo e de muito esforço. Mais do que a glória de chegar ao final, o caminho em si é fascinante, de muito aprendizado e cooperação, em grupos de estudo com colegas de diversos países, de distintas vivências. Muitos colegas trabalham nas principais empresas de produção, comércio ou escolas de vinhos ao redor do mundo. A cada tema, aprendemos com pessoas que têm nele seu dia a dia. Provamos e analisamos vinhos continuamente, não seguindo apenas o gosto pessoal, mas com o objetivo de desenvolver o senso de análise sobre vinhos desde muito simples até os muito complexos, pois cada produto tem um propósito de mercado e visa diferentes públicos, o que é preciso compreender e reconhecer quando apresentado numa prova às cegas. Viagens oficiais do IMW a regiões vinícolas e eventos de altíssimo nível são outros atrativos que motivam a permanecer no programa.

Quando: Verifique a próxima edição e inscreva-se.

Público: Porta de entrada para o fascinante mundo do vinho e uma oportunidade de revisão altamente atualizada para quem já tem conhecimento básico.

Programa: São 5 aulas, uma por semana, das 19h00 às 22h00. Os professores têm altas qualificações internacionais.

15 Vinhos: São degustados e comentados passo a passo.

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Acompanhe a programação de eventos:  sbsomm.com.br - F. 3233.8611 - @SBSommeliers

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ENOTURISMO
Visita do IMW a Sauternes-Barsac – com a proprietária do Château Coutet
Imagem: Laerdal

Uma história de quase um século só é possível quando não paramos de inovar.

A SMCC vai mudar!

Descubra esta novidade na Festa do Dia do Médico

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